teoria da comunicação ii
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Área da Ciência da Comunicação
Análise, compreensão e apresentação de textos
Teoria da Comunicação II – Efendy Maldonado
Comunicação Digital – Turma 2009
Ediqueli Bianca da Silva
São Leopoldo, maio de 2010
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Durante as aulas do semestre na disciplina de Teoria da
Comunicação II, eu e os demais colegas da turma 2009 do curso de
Comunicação Digital da Unisinos, lemos sete textos que foram
trabalhados em aula. A seguir, relato meus entendimentos acerca
das conclusões das leituras e discussão realizadas em aula.
Com as informações, como os diferentes perfis de usuários, o
número de pessoas que tem acesso a internet e a qualidade de sua
conexão apresentadas por Suely Fragoso e Alberto Efendy
Maldonado em “Cibercultura – A internet na América Latina”,
aprendi que há diferentes perfis de usuários, que o número de
pessoas que tem acesso a internet e a qualidade de sua conexão é
modificada de acordo com o contexto (fatores econômicos (renda
da população), sociais (índices de escolaridade), geográficos
(localização) e cultural (costumes herdades e cultivados existentes
na sociedade)).
Durante a leitura das obras “A estrutura e a função da
comunicação na sociedade” de Harold Laswell e “História das
Teorias da Comunicação” de Armand e Michele Monttelart aprendi
que a informação, a propaganda e o conhecimento são difundidos
através dos meios de comunicação em massa, como telefone,
televisão, rádio, cinema e a internet, por exemplo. Lasswell
apresenta, ainda, três funções no processo de comunicação. São
elas:
• Vigilância do meio,
• Relações da Sociedade
• Transmissão da herança social.
Com essa leitura, aprendi, também, que uma pessoa pode ter
diferentes reações ao receber uma mesma notícia. Essas reações
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são modificadas conforme as vias de transmissão (telefone,
televisão, boca-a-boca).
No texto (“Além das redes de colaboração: Internet,
diversidade cultural e tecnologias do poder - Convergência digital,
diversidade cultural e esfera pública”) de Sergio Amadeu Silveira
percebi a diferença entre Internet e Rede Social. A Internet surgiu
para facilitar a comunicação entre as pessoas de diferentes
empresas, enquanto isso, as Redes Sociais, em seu surgimento,
digitalizavam materiais para facilitar a comunicação interna nas
empresas. Essa digitalização ajudou, e continua até hoje, e muito,
na aceleração da economia, pois ela reduz custo, como com a
comunicação, por exemplo. Antigamente eram necessários dez
funcionários para realizar uma tarefa, em que hoje são necessários,
apenas, um. Essa ato, infelizmente afeta a economia negativamente
com a geração de um aumento de desempregados.
Com essa digitalização, surgiram dois novos conceitos: Bens
informacionais e Esfera Pública interconectada.
Bens informacionais, refere-se a livre circulação da
informação, permitindo aos usuários, acessarem livremente os
materiais disponibilizados na Web, alguns de forma gratuita, outros
a partir do pagamento de uma taxa ou da compra do mesmo. E,
Esfera Pública interconectada, é o desejo de liberdade para
navegação na Web.
Estudamos as mídias, pois ela, que surgiu para facilitar a vida
(social e cultural) do homem, mesmo que indiretamente, exerce
poderes, benéficos ou não, sob o homem e seu cotidiano.
Percebemos a mídia sob quatro diferentes maneiras:
• Tecnologia Social: Divulga informações sociais
importantes.
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• Força Cultural: Gera conflitos e incertezas, aos atos de
comunicação.
• Constantes Mudanças: Substituição o antigo pelo novo
gradativamente.
• Vivemos em um Mundo Plural: É a aproximação do
distante, que em alguns casos, é antigo. Mas afinal, por que
estudamos a mídia?
Em “A galáxia da internet – Reflexões sobre Internet,
Negócios e Sociedade”, Manuel Castells aprendi que as multimídia
permitem-nos infinitas possibilidades de comunicação (e interação)
entre vídeo, áudio e texto. Mas esses benefícios contrapõem-se a
muitos desafios, tais como: A falsa ideia de liberdade (podemos
acessar qualquer página da Web, mas essas, na maioria das vezes,
são monitoradas por seus “donos”), a Exclusão das redes (alguns
usuários não têm acesso a internet), a Capacidade de estabelecer e
processar a informação e gerar conhecimento/aprendizados
(adquiridos (e aperfeiçoados) ao longo da vida).
E, na obra de Lucien Sfez “Crítica da Comunicação – A
ciência tradicional da Comunicação”, que diz: “Comunicar significa
estabelecer ou ter alguma coisa em comum.” A comunicação pode
ser classificada em dois modos:
• Linha telefônica A: Conjunto de ruídos e cortes na
tentativa de trocar mensagens entre duas pessoas;
• Linha telefônica B: Conjunto de fluídos que partilham
conteúdos entre duas pessoas.
Aprendi que o meio pode modificar a mensagem e o contexto
em que ela está inserida. Por exemplo, um computador é um
computador, mas no momento em que eu escrevo esse texto, ele
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transforma-se no meu principal meio de trabalho, e não em, apenas,
um computador.