teoria do crime

22
INFRAÇÃO PENAL: INFRAÇÃO PENAL: CRIME (DELITO) X CONTRAVENÇÃO PENAL CRIME (DELITO) X CONTRAVENÇÃO PENAL Crime: admite tentativa Crime: admite tentativa Contravenção: não é punível – art. 4º da LCP Contravenção: não é punível – art. 4º da LCP Crime: admite a extraterritorialidade – art. 7º do CP Crime: admite a extraterritorialidade – art. 7º do CP Contravenção: não admite extraterritorialidade – art. 2º da Contravenção: não admite extraterritorialidade – art. 2º da LCP LCP Crime: limite de pena é de 30 anos – ART. 73 do CP Crime: limite de pena é de 30 anos – ART. 73 do CP Contravenção: limite é de 5 anos – art. 10 da LCP Contravenção: limite é de 5 anos – art. 10 da LCP A diferença entre crime e contravenção é de grau, não havendo A diferença entre crime e contravenção é de grau, não havendo distinção quanto ao distinção quanto ao significado. O legislador analisa a gravidade do fato para significado. O legislador analisa a gravidade do fato para etiquetar um ou outro. Os fatos mais graves devem ser rotulados etiquetar um ou outro. Os fatos mais graves devem ser rotulados como crimes, os menos graves considerados contravenções. como crimes, os menos graves considerados contravenções. É uma análise de conveniência e oportunidade feita pelo legislador.

Upload: victorvicente

Post on 06-Nov-2015

21 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Trabalho Universitário de Direito

TRANSCRIPT

  • INFRAO PENAL: CRIME (DELITO) X CONTRAVENO PENALCrime: admite tentativaContraveno: no punvel art. 4 da LCPCrime: admite a extraterritorialidade art. 7 do CPContraveno: no admite extraterritorialidade art. 2 da LCPCrime: limite de pena de 30 anos ART. 73 do CPContraveno: limite de 5 anos art. 10 da LCP A diferena entre crime e contraveno de grau, no havendo distino quanto ao significado. O legislador analisa a gravidade do fato para etiquetar um ou outro. Os fatos mais graves devem ser rotulados como crimes, os menos graves considerados contravenes. uma anlise de convenincia e oportunidade feita pelo legislador.

  • CONCEITOS DO CRIME SOB ENFOQUE MATERIAL Crime o comportamento humano causador de leso ou perigo de leso ao bem jurdico tutelado, passvel de sano penal.

    SOB ENFOQUE FORMAL Crime a conduta proibida por lei, com ameaa de sano penal.

    SOB ENFOQUE ANALTICO

    Varia de acordo com a teoria adotada. O que se busca num conceito analtico a identificao dos elementos que constituem o crime. Analisa a infrao penal sob a tica de sua estrutura. Prevalece fato tpico, ilicitude (antijuridicidade) e culpabilidade.

  • FATO TPICO: o fato humano indesejado que orientado pelo princpio da interveno mnima, consistente numa conduta produtora de um resultado e que se ajusta formal e materialmente ao tipo penal. ILICITUDE: aquele que contraria o ordenamento jurdico. No h crime quando um fato praticado ao abrigo de uma causa excludente de antijuridicidade ou ilicitude.

    CULPABILIDADE: a contradio entre a vontade do agente e a vontade da norma.

  • 1. TEORIA CAUSALISTA final do sculo XIX e comeo do sculo XX (at 1906)

    Crime = Fato tpico, ilcito e culpvel

    Conduta a ao humana, voluntria causadora de modificao no mundo exterior. Culpabilidade formado pela imputabilidade. O dolo e culpa so espcies da culpabilidade. A conduta desprovida de elemento subjetivo. Ignora a finalidade do agente na prtica do crime e no explica o crime omissivo.

    O que importa no a essncia da ao humana para fins de responsabilizao penal, mas a possibilidade de atribuir a essa ao um resultado, cujo desvalor se sobrepe ao da ao.

    2. TEORIA NEO-CLSSICA ou NEOKANTISTA primeiro tero do Sculo XX (at 1930)

    Crime = Fato tpico, ilcito e culpvel

    Conduta um comportamento (ao ou omisso) humano voluntrio causador de modificao no mundo exterior. (abrange os crimes omissivos). Culpabilidade: imputabilidade, dolo, culpa (deixam de ser espcies) e exigibilidade de conduta diversa. Dolo: conscincia, vontade e atual conscincia da ilicitude.

  • 3. TEORIA FINALISTA de 1939 a 1960 Crime = Fato tpico, ilcito e culpabilidadeConduta um comportamento voluntrio e psiquicamente dirigido a um fim. (Dolo e Culpa migram da culpabilidade para o fato tpico - conduta, reconhecendo os elementos subjetivos). Culpa: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa e potencial conscincia da ilicitude.

    4. TEORIA FINALISTA DISSIDENTE: bipartida. Crime um fato tpico e ilcito. A culpabilidade no integra o conceito analtico de crime, mero pressuposto de aplicao da pena (juzo de censura).

    TEORIAS FUNCIONALISTAS: o funcionalismo uma corrente que busca desvendar a misso do Direito Penal. Surgiu na Alemanha, em 1970. H dois funcionalistas que divergem quanto misso do Direito Penal: Roxin e Jakobs.

    De acordo com a doutrina tradicional, o Cdigo Penal brasileiro, com a reforma de 1984, adotou a Teoria Finalista.A doutrina moderna adota o funcionalismo de Roxin, corrigindo a culpabilidade (volta a ser substrato do crime, nas palavras de Giuseppe Betiol).

  • 5. TEORIA DO FUNCIONALISMO RACIONAL TELEOLGICO ROXIN

    Crime = Fato tpico, ilcito e reprovvel (imputabilidade, potencial conscincia da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa e necessidade da pena) A funo do Direito Penal seria a de promover a proteo subsidiria de bens jurdicos. A pena deixando de ser necessria, o fato deixa de ser reprovvel e, por consequncia, deixa de ser crime. (Princpio da Insignificncia: para Roxin, aplicvel, pois s relevante a conduta que lesiona um bem jurdico indispensvel.) 6. TEORIA FUNCIONALISTA RADICAL OU SISTMICO JAKOBS

    Crime = Fato tpico, ilcito e culpvel.Conduta um comportamento humano voluntrio causador de um resultado evitvel, violando o sistema, frustrando as expectativas normativas. Quem desrespeita o sistema inimigo dele. (Direito Penal do Inimigo). Princpio da Insignificncia: para Jakobs, no possvel sua aplicao, porque mesmo um furto insignificante viola o sistema.

  • SUJEITOS DA INFRAO PENALATIVO o autor da infrao penal. Pessoa fsica, capaz e com idade igual ou superior a 18 anos.Pessoa jurdica - 3 correntes. H julgados do STJ adotando a 2 corrente e outros adotando a 3 corrente.1 corrente: a pessoa jurdica no pratica crimes, nem pode ser responsabilizada criminalmente. A responsabilidade penal da pessoa jurdica ofende: princpio da responsabilidade subjetiva, princpio da culpabilidade, princpio da responsabilidade pessoal (configurando responsabilidade coletiva) e o princpio da personalidade da pena (pois a pena da passa da pessoa do delinquente).

    2 corrente: a pessoa jurdica pode ser autora de crimes ambientais, por eles responsabilizada penalmente (Lei 9605/98). Trata-se de responsabilidade objetiva (sem dolo e sem culpa) autorizada pela CF/88. A pessoa jurdica deve responder por seus atos. No viola o princpio da personalidade da pena, transmitindo-se, eventualmente, efeitos da condenao.

    3 corrente: apesar de a pessoa jurdica ser um ente autnomo e distinto de seus membros, dotado de vontade prpria, no pratica crimes, mas pode ser responsabilizada penalmente por crimes ambientais (art. 3, Lei 9605/98). Trata-se de responsabilidade penal social. Sistema da dupla imputao: art. 3, pargrafo nico, Lei 9605/98 responsabilidade penal tambm das pessoas fsicas. A pessoa jurdica, apesar de no praticar o crime, pode ser responsabilizada penalmente quando o delito ambiental lhe beneficia, cometido seguindo suas ordens.

  • PASSIVO personagem que sofre as consequncias da infrao penal. o titular do bem jurdico lesado ou ameaado de leso.

    Sujeito passivo formal ou constante o Estado - titular do interesse de punir. No s o ofendido, mas tambm a ordem pblica e a paz social foram violados.Sujeito passivo eventual ou material o titular do bem jurdico diretamente lesado. Pode ser qualquer pessoa, fsica ou jurdica.

    Morto: no sendo titular de direitos, no sujeito passivo de crime. Punem-se, entretanto, os delitos contra o respeito aos mortos, sendo vtimas a famlia ou mesmo a coletividade.Animal irracional: os animais tambm no so vtimas de crime e podem aparecer como objeto material.

    OBJETO DO CRIME - CONCEITO: o bem jurdico que sofre as consequncias da conduta criminosa.DIVIDE-SE EM:

    MATERIAL: a pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta criminosa.

    JURDICO: o bem ou interesse tutelado pela norma. No existe crime sem objeto jurdico.

  • O sistema do Cdigo Penal est estruturado de acordo com uma determinada classificao dos bens jurdicos.

    No caso do Brasil a catalogao dos delitos que ofendem bens jurdicos individuais inicia-se pela tutela da vida.

  • CLASSIFICAO DOS CRIMEScomuns ou gerais: delitos cometidos por qualquer pessoa. prprios ou especiais: exige sujeito ativo especial. Admite-se co-autoria e participao. mo prpria ou de atuao pessoal: deve ser praticado pela prpria pessoa indicada no tipo penal. No admitem co-autoria, mas somente participao.

    instantneo: a consumao se d com uma nica conduta e no produzem um resultado prolongado no tempo. permanente: se consumam com uma nica conduta, embora a situao gerada se prolongue no tempo, por vontade do agente. A h crimes instantneos com efeitos permanentes, pois se caracterizam pela ndole duradoura de suas conseqncias, independentemente da vontade do agente.

  • habitual: aquele que somente se consuma atravs da prtica reiterada e contnua de vrias aes. Pune-se o conjunto de condutas habitualmente desenvolvidas. (ex. curandeirismo, exerccio ilegal de medicina)

    unissubjetivo: pode ser praticado por uma ou vrias pessoas. plurissubjetivo: somente pode ser cometidos por mais de uma pessoa. O tipo penal reclama a pluralidade de agentes.

  • materiais: o tipo penal aloja em seu interior uma conduta e um resultado, sendo a ocorrncia deste ltimo necessria para a consumao.formais ou de consumao antecipada: o tipo penal contm em seu bojo uma conduta e um resultado, mas este ltimo desnecessrio para a consumao (o legislador antecipa sua consumao).mera conduta: o tipo penal se limita a descrever uma conduta, no contm um resultado. S descreve o comportamento do agente.

    simples: o que apresenta tipo penal nico.complexo: os crimes que encerram dois ou mais tipos em uma nica descrio legal. Ex. roubo fuso entre furto e ameaa ou furto e leso corporal

  • FATO TPICO: uma conduta humana indesejada produtora de um resultado e que se ajusta a um tipo penal.

    ELEMENTOS:

    CONDUTA RESULTADONEXO DE CAUSALIDADETIPICIDADE

  • CONDUTA Trata-se da ao ou omisso humana, consciente e voluntria dirigida a uma finalidade e que contraria os fins do direito penal. (DOLO ou CULPA)

    Elementos da Conduta:

    * exteriorizao: s haver conduta se o pensamento se exteriorizar. O Direito Penal no pune o pensamento, por mais imoral, pecaminoso ou criminoso que seja.* conscincia: s entram no campo do direito penal os ato conscientes. Se algum pratica uma conduta sem ter conscincia do que faz, o ato penalmente irrelevante.* voluntariedade: algo que seja produto de sua vontade consciente.* finalidade: constitui elemento inerente a conduta. Toda ao ou omisso determinada por uma finalidade. Os crimes culposos no buscam um resultado, porm ocorreram em razo da violao de um dever de cuidado.

    HIPTESES DE EXCLUSO DA CONDUTA

    1) caso fortuito ou fora maior; 2) coao fsica irresistvel; 3) movimentos reflexos (nos casos de ato reflexos previsveis responde pelo crime doloso ou culposo. Ex: limpar arma na frente de uma criana o agente toma um susto e aperta o gatilho, atingindo a criana responder pela conduta culposa.) e 4) estado de inconscincia: ex. sonmbulo, ataque epiltico.

  • FORMAS DE CONDUTA:

    ao: a conduta positiva que se manifesta por um movimento corpreo. Crime comissivo a norma penal proibitiva: no matars, no furtars.omisso: a conduta negativa, que consiste na indevida absteno de um movimento. Crime omissivo a norma mandamental: em vez de proibir alguma conduta, determina uma ao, punindo aquele que se omite. No crime omissivo o agente deixa de agir de acordo com o que determinado por lei.

    ESPCIES DE CRIMES OMISSIVOS:* crimes omissivos prprios (puros ou simples): o prprio tipo incriminador descreve uma conduta e o agente no cumpre o dever de agir contido na norma incriminadora. Dever geral de proteo.

    Omisso de socorro Art. 135 - Deixar de prestar assistncia, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica.

  • * crimes omissivos imprprios (comissivos por omisso ou omissivos qualificados): o sujeito responde pelo crime porque estava juridicamente obrigado a impedir a ocorrncia do resultado e mesmo podendo faz-lo omitiu-se. Existe o dever especial de proteo.

    Recai apenas sobre os destinatrios do art. 13, 2. (O NO-FAZER TEM O MESMO VALOR QUE O FAZER.

    2 - A omisso penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: * dever legal ou imposio legal - tenha por lei obrigao de cuidado, proteo ou vigilncia me com relao aos filhos, diretor do presdio no tocante aos presos; * dever de garantidor - quando o agente, de qualquer forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (mdico plantonista, salva-vidas;* ingerncia da norma quando o agente criou, com seu comportamento anterior, o risco da ocorrncia do resultado nadador que convida amigo.

    preciso que tenha conhecimento da situao de fato, da condio que o coloca na qualidade de garantidor e de que pode executar a ao. Ocorrendo a omisso de quem tem o dever de agir, sua conduta deve ser apreciada em seu elemento subjetivo, dolo ou culpa.

  • OMISSO PRPRIAOMISSO IMPRPRIAO agente tem dever genrico de agir. Atinge a todos indistintamente (dever de solidariedade).O agente tem o dever especfico de evitar o resultado (no mais o dever genrico de agir). No atinge a todos indistintamente, pois a omisso imprpria tem personagens prprios os chamados garantidores (art. 13, 2, CP).A omisso est descrita no tipo. Existe subsuno direta entre a omisso e o tipo penal.A omisso est descrita em clusula geral. O agente responde por crime comissivo, por no ter evitado o resultado, como se o tivesse praticado (responde pelo resultado, doloso ou culposo). Entre a omisso e o tipo penal no existe subsuno direta precisa-se primeiro passar pelo art. 13, 2, CP para depois ir para o tipo caso de subsuno indireta.No admite tentativa.Admite a tentativa, pois tratado como crime praticado por ao (comissivo).Ex.: agente encontra pessoa agonizando e no a socorre, vindo a vtima a falecer se ele no for garantidor, responder por omisso de socorro; se for garantidor, responder por homicdio, doloso ou culposo.

  • RESULTADO a consequncia provocada pela conduta do agente. Em Direito Penal, o resultado pode ser:

    a)resultado naturalstico ou material: resultado a modificao no mundo exterior provocada pela conduta do agente. (o resultado naturalstico estar presente nos crimes materiais consumados) Ex. morte, diminuio de patrimnio

    b)resultado jurdico ou normativo: resultado a leso ou exposio a perigo de leso ao bem jurdico tutelado pela norma penal. a violao da lei penal, mediante a agresso do valor ou interesse por ela tutelado. No possvel um crime sem resultado jurdico, pois todo delito agride bens jurdicos protegidos pelo Direito Penal.

  • Classificao dos Crimes quanto ao Resultado Naturalstico:

    * material: o tipo penal descreve a conduta e um resultado material, exigindo-o para fins de consumao. Este resultado imprescindvel para consumao. * formal ou de consumao antecipada (dispensa o resultado): o tipo penal descreve a conduta e o resultado material, porm no o exige para fins de consumao. A consumao se d com a simples conduta. * mera conduta ou mera atividade (no tem resultado): o tipo penal no faz nenhuma aluso a resultado naturalstico, limitando-se a descrever a conduta punvel, independentemente de qualquer modificao no mundo exterior.

  • Classificao dos Crimes quanto ao Resultado Jurdico: * de dano ou de leso: quando a consumao exige efetiva leso ao bem tutelado. Prejuzo efetivo e perceptvel pelos seres humanos.

    * de perigo: caso em que a consumao se d apenas com a exposio do bem jurdico a uma situao de risco. Este divide-se em:

    * perigo concreto: o risco deve ser investigado e provado. * perigo abstrato: a prtica do crime gera uma presuno de que o bem jurdico sofreu um risco.

  • 1. A figura do garantidor decorre da natureza jurdica dos crimes:a) Tentados.b) Omissivos prprios.c) Formais.d) Comissivos por omisso.

    2. No figura entre os elementos do fato tpico penal:a) Conduta.b) Relao de causalidade.c) Tipicidade.d) Culpabilidade.

    3. Uma pessoa vai praia com seu filho menor e, desejando refrescar-se nas guas do mar, pede a algum que est ao lado para "dar uma olhada na criana", recebendo desse um rpido assentimento. Enquanto a me d seu mergulho, a criana corre, entra na gua e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigi-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responder pelo crime de: a) homicdio doloso.b) homicdio culposo.c) sua conduta ser atpica, cabendo me qualquer responsabilidade penal. d) homicdio preterdoloso.

  • 4. So componentes do fato tpico:a) a conduta dolosa ou culposa; o resultado (exceto nos crimes de mera conduta); o nexo causal (salvo crimes de mera conduta e formais) e a tipicidade. b) somente a conduta dolosa; o resultado (exceto nos crimes de mera conduta); o nexo causal (salvo crimes de mera conduta e formais) e a tipicidade.c) a conduta dolosa ou culposa; o resultado, inclusive nos crimes de mera conduta; o nexo causal (salvo crimes de mera conduta e formais) e a tipicidade.d) a conduta dolosa ou culposa; o resultado (exceto nos crimes de mera conduta); o nexo causal (salvo crimes de mera conduta e formais) e a atipicidade.

    5. Nos crimes de mera conduta, o legislador s descreve o comportamento do agente, no havendo resultado naturalstico. Tal assertiva :a) Correta, mas somente aplicada aos delitos formais.b) Parcialmente correta.c) Equivocada diante da classificao dos crimes.d) Absolutamente correta.

    6. Um exemplo de crime complexo em sentido estrito o de:a) furto.b) homicdio.c) estelionato. d) roubo.