terapia espiritual-pc-elysio.pdf

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T T E E R R A A P P I I A A E E S S P P I I R R I I T T U U A A L L T T e e r r a a p p i i a a d d e e D D i i g g i i t t o o p p u u n n t t u u r r a a / / T T e e r r a a p p i i a a J J a a p p o o n n e e s s a a / / T T e e r r a a p p i i a a d d a a P P u u r r i i f f i i c c a a ç ç ã ã o o d d o o S S a a n n g g u u e e Í Í N N D D I I C C E E A Au u l l a a 0 0 1 1 Introdução 15 O Criador do Ser Humano 22 A Realidade sobre a Vida 23 Natureza Divina e Natureza Animal 25 A Constituição do Corpo Humano 26 A Trilogia dos Órgãos Internos 26 A Au u l l a a 0 0 2 2 A Causa da Doença 33 Princípio Terapêutico da Doença 36 Interpretação da Causa da Doença 37 A Doença e Ação Purificadora 42 A Gripe 44 A Causa do Aumento da Tuberculose 46 O Sangue - Tóxico e o Pus 47 A Lei do Espírito e da Matéria 48 A Au u l l a a 0 0 3 3 O Verdadeiro Método de Saúde 49 Vida e Morte 50 Tipos de Saúde 52 A Respeito de Microorganismos 54 A Dor e a Febre 56 O Princípio da Nossa Terapia 58 Os Diversos Tipos de Tratamento da Doença 60 Mocha 60 Redenção dos Pecados 60 Acupuntura 61 Injeção 61 Cirurgia 61 Inalação de Oxigênio 62 Crioterapia (Esfriamento com Gelo) 63 O Banho de Sol 63 Compressas 63 Emplastros 63

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  • TTTEEERRRAAAPPPIIIAAA EEESSSPPPIIIRRRIIITTTUUUAAALLL

    TTTeeerrraaapppiiiaaa dddeee DDDiiigggiiitttooopppuuunnntttuuurrraaa /// TTTeeerrraaapppiiiaaa JJJaaapppooonnneeesssaaa /// TTTeeerrraaapppiiiaaa dddaaa PPPuuurrriiifffiiicccaaaooo dddooo SSSaaannnggguuueee

    NNNDDDIIICCCEEE

    AAAuuulllaaa 000111

    Introduo 15 O Criador do Ser Humano 22 A Realidade sobre a Vida 23 Natureza Divina e Natureza Animal 25 A Constituio do Corpo Humano 26 A Trilogia dos rgos Internos 26

    AAAuuulllaaa 000222

    A Causa da Doena 33 Princpio Teraputico da Doena 36 Interpretao da Causa da Doena 37 A Doena e Ao Purificadora 42 A Gripe 44 A Causa do Aumento da Tuberculose 46 O Sangue - Txico e o Pus 47 A Lei do Esprito e da Matria 48

    AAAuuulllaaa 000333

    O Verdadeiro Mtodo de Sade 49 Vida e Morte 50 Tipos de Sade 52 A Respeito de Microorganismos 54 A Dor e a Febre 56 O Princpio da Nossa Terapia 58 Os Diversos Tipos de Tratamento da Doena 60 Mocha 60 Redeno dos Pecados 60 Acupuntura 61 Injeo 61 Cirurgia 61 Inalao de Oxignio 62 Crioterapia (Esfriamento com Gelo) 63 O Banho de Sol 63

    Compressas 63 Emplastros 63

  • AAAuuulllaaa 000444

    Preparao Espiritual do Terapeuta 65 Sobre a Nutrio 67 Ingesto de lcool 73 Cigarro 73 Exerccio Fsico 73 Ar 73 Sono 74 Cansao 74 Doena e Encosto 75 Encosto de Esprito Encarnado 75 Encosto de Esprito Desencarnado 76

    AAAuuulllaaa 000555

    Como Tratar o Paciente 79 Diviso do Corpo Humano 80 Subdiviso Superior da Parte Superior 81 Dor de Cabea 82 Tontura 83 Insnia 83 Doenas Psquicas 83 Derrame Cerebral 91 Contuso Cerebral 93 Encefalite Letrgica, Meningite, Mielite 93

    AAAuuulllaaa 000666

    Subdiviso Mediana da Parte Superior do Corpo 97 Doenas dos Olhos 97 Miopia e Astigmatismo 98 Estrabismo 98 Hipermetropia 98 Tracoma 99 Conjuntivite Folicular 99 Cataratas 101 Cuidado com os Olhos 102 Ps-Parto 106 Intoxicao de Remdios 106 Doenas Espirituais dos Olhos 106 Acromatopsia 108 Doenas Nasais 108 Sinusite 108 Plipo Nasal 109 Rinite Hipertrfica 110 Perda de Olfato 110 Doenas do Ouvido 110 Surdez 110 Encosto de Drages de rvores 110 Zumbido nos Ouvidos 112 Otite Mdia 112 Otorria 113 Nevralgia Facial 113

    AAAuuulllaaa 000777

    Subdiviso Inferior da Parte Superior do Corpo 115 Doenas Periodontais 115 Piorria 116 Doenas da Lngua 116

  • Gagueira 116 Cncer de Lngua 117 Doenas do Pescoo 118 Adenide 118 Amigdalite 119 Amgdalas Hipertrficas 119 Tuberculose da Faringe 121 Rouquido 121 Cncer da Faringe 121 Doena de Basedow Graves 122 Melanoma 122 Acne Facial 123 Erisipela 124 Doena Bucal 124 Estomatite 124 Epilepsia 125 Subdiviso Superior e Subdiviso Mediana da Parte Mediana do Corpo 127 Tuberculose Pulmonar e Bronquite 127 Pleurite e Nevralgia Intercostal 129 Pleurite 129 Pleurite Exsudativa 129 Pleurite Purulenta ( Empiema ) 130 Pleurite Pneumotrax ou Atrito Pleural 132 Pneumonia 134

    AAAuuulllaaa 000888

    Doenas do Corao 137 Pulsao 137 Valvulopatia 140 Angina Pectoris 140 Hipertrofia do Corao 141 Distrbio Neurovegetativo do Corao 141 Doenas do Estmago 142 lcera Gstrica 144 Cncer Gstrico 145 Gastroptose ( Estmago Cado ) 147 Clica Gstrica 148 Doenas do Esfago 148 Cncer do Esfago 148 Estenose Esofgica 149 Doenas do Fgado e da Vescula Biliar 149 Cncer Heptico 149 Clculos Biliares 150

    AAAuuulllaaa 000999

    Doenas Renais 151 Tuberculose Renal 152 Nefroesclerose 152 Nefrite 154 Diabete Melito 154 Doenas Intestinais 155 Apendicite 155 Muco Intestinal 156 Enterite 156 Febre Tifide 157 Cncer Intestinal 157 Sarcoma 157 Tuberculose Intestinal 158 Peritonite 158

  • Clica Intestinal 160 Disenteria 160 Clera 160 Volvo Intestinal ( Toro Intestinal ) 161 Tuberculose Vesical 161 Clculo na Bexiga 162 Sfilis 162 Cancro Mole 163 Blenorragia 163 Prostatite 165 Orquite 165 Hemorridas 166 Fstula Anal 166 Hemorrida 166 Hemorrida Hemorroidria 167 Prolapso Anal 167

    AAAuuulllaaa 111000

    Nevralgia 169 Reumatismo 169 Beribri 170 Dermatose ( Frieira ) 171 Micose dos Plos Pubianos 171 Pediculose do Pbis 172 Eczema 172 tero Retrovertido 172 Cisto Ovariano 173 Cncer do tero 173 Gravidez Tubria (Gravidez nas Trompas) 174 Endometrite 174 Parametrite 175 Doenas da Uretra 175 Prolapso do tero 175 Hipermenorria 176 Amenorria 176 Corrimento 176 Esterilidade 177 Frigidez 177 Doenas Infantis 178 Diarria Infantil 178 Pneumonia Infantil 179 Sarampo 179 Coqueluche ( Tosse Comprida ) 180 Varicela ( Catapora ) 180 Paralisia Infantil 180 Enurese Noturna ( Xixi na Cama ) 182 Difteria 182 Bronquite Infantil 182 Hrnia 183 Outras Doenas 183 Escarlatina 183 Autismo 184 Urticria 184 Cinetose ( Enjo nos Transportes ) 185 Priso de Ventre 185 Paronquia ( Unheira ) e Gangrena 186 Depresso 186 Artrite 187 Tuberculose ssea 187 Hipertenso 187 Arteriosclerose 188

  • Apresentao

    A presente apostila fruto das pesquisas e experincias feitas durante mais de dez anos pelo Mestre Okada, tratando os mais variados tipos de doentes que somam vrios milhares. Com base nessas pesquisas e experincias, ele criou uma Terapia Espiritual indita. uma terapia que provoca admirao e espanto pela exatido na descoberta das causas das doenas e pelo seu inigualvel poder de cura. Sendo assim, no existe felicidade maior para ns, pois podemos aprender, em apenas dez aulas, a cristalizao de um trabalho realizado ao longo de mais de dez anos.

    Os assuntos abordados nesta apostila tm muitos pontos opostos posio da

    medicina contempornea, e por isso difcil defend-los perante o pblico dos dias atuais, visto que as instituies previdencirias de sade so constitudas com base na medicina ocidental. Como terapeutas aplicantes desta Verdade, podemos da margem interpretao de que se trata de prtica ilegal da Medicina. Por isso gostaramos que se conscientizassem de que esta apostila deve servir apenas como uma referncia.

    Na condio de terapeutas, devemos sempre nos posicionar como colaboradores

    do tratamento mdico, tomando o mximo cuidado para no nos tornarmos curandeiros. imprescindvel cautela no sentido de no se transgredir a legislao em vigor.

    Esta apostila foi elaborada com base nas dez aulas dadas pelo Mestre Okada

    durante o ms de julho de 1936. Ela se destina ao uso exclusivo dos terapeutas.

  • AAAuuulllaaa 111

    IIINNNTTTRRROOODDDUUUOOO

    A presente terapia est conceituada como Terapia de Digitopuntura, mas tambm

    poderia ser chamada de Terapia Espiritual, Terapia Japonesa, ou ainda, Terapia da Purificao do Sangue.

    Vou comear explicando por que nasceu essa terapia. Antes, porm, vamos

    analisar as principais da atualidade. Como terapias praticadas at hoje, tivemos primeiramente a Medicina Chinesa;

    em seguida foi introduzida a Medicina Ocidental, como do conhecimento de todos. Tudo que existe no Universo tem por fundamento o Sol, a Lua e a Terra, ou seja,

    todas as coisas recebem as propriedades do fogo, da gua e do solo, no havendo uma nica exceo. Por conseguinte, at as terapias ajustam-se perfeitamente a esses trs sistemas.

    Vejamos: Chinesa = Terapia do Solo Ocidental = Terapia da Lua Japonesa = Terapia do Sol A presente terapia corresponde ao terceiro item acima mencionado: a Terapia

    Japonesa, isto , Terapia do Sol. At hoje, s existiam duas terapias, a da Lua e a do Solo, mas finalmente chegou o momento de se iniciar a Terapia do Sol.

    A Medicina Chinesa a Terapia do Solo e tem por base o estmago. Por isso,

    baseia-se em remdios feitos de ervas, razes e cascas de rvores, que provm do solo, e tenta curar atravs delas, alm de dieta alimentar. O solo o produtor das coisas materiais e o estmago o rgo exclusivo das coisas materiais, de modo que h perfeita correspondncia entre ambos.

    A Medicina Oriental a Terapia da Lua, correspondendo Noite, e tem por base

    o pulmo. grande, portanto, o seu interesse pelas doenas pulmonares, e da a importncia que d ao ar, como todos sabem.

    A Terapia Japonesa, que nasceu agora, a Terapia do Sol e corresponde ao Dia.

    uma terapia com base no corao, que tendia a ser negligenciado pelas terapias existentes at hoje, e tem a energia espiritual como elemento principal.

    Ao conjunto formado pelos trs rgos - estmago, pulmo e corao -

    denominamos Trilogia dos rgos Internos. Separados em termos de mundos, fica: Estmago = Solo = Mundo Material Pulmo = Lua = Mundo Atmosfrico Corao = Sol = Mundo Espiritual

    Os trs Mundos

  • Os trs mundos mencionados acima correspondem aos trs mundos referidos no budismo.

    Separados substancialmente, temos: Estmago = a matria: os fenmenos tm a natureza do solo Pulmo = o esprito da gua: o ar tem a natureza do frio Corao = o esprito do fogo: o esprito tem a natureza do calor Entendemos isso relacionando o Sol, a Lua e o Solo s propriedades psquicas

    do ser humano. = em cima = no meio

    = em baixo

    O Sol fica em cima, depois vem a Lua e, em seguida, a Terra. Eles constituem

    exatamente trs degraus verticais, por isso a lgica que se acrescente a Terapia do Sol Lua do Ocidente e ao Solo da China. Acredito que s assim se formar a terapia perfeita e se concretizar um mundo sem doenas.

    A seguir, aprofundaremos um pouco mais. Insensvel, pesado = Solo Racional, intelectual = Lua Apaixonado, caloroso, ardoroso = Sol A Terapia do Solo (Chinesa) exclusivista e baseia-se principalmente na

    experincia. No valoriza muito a pesquisa e a teoria e segue inabalavelmente a tradio. A Terapia da Luz (Ocidental) absolutamente racional e tem por base as teorias

    cientficas. A pesquisa est extremamente avanada, mas a parte prtica est em segundo plano.

    A Terapia do Sol (Japonesa) sentimental, baseando-se principalmente na fora

    espiritual. Consiste em eliminar as causas e exclusivamente espiritual. Considera-se que o ar constitudo de oxignio, hidrognio e nitrognio, mas na

    realidade seu principal componente o hidrognio. Solo = Matria = Nitrognio Lua = Pneuma = Hidrognio Sol = Esprito = Fogo (oxignio) O sol o componente principal da atividade dos Trs Elementos e representa a

    trilogia. At hoje, entretanto, s se conheciam dois Elementos, o solo e a gua; o elemento fogo, ou seja, o elemento espiritual, no era conhecido.

    Sol

    Lua

    Terra

    Essa trilogia so os trs Elementos (sanso), isto , oxignio

  • Refletindo sobre o assunto do ponto de vista histrico, vemos que at hoje o Japo no era reconhecido pelo mundo. O nome Japo escreve-se com ideogramas que significam origem do Sol, e este estava escondido. O raciocnio o mesmo. Agora, a cultura Japonesa, com seu contedo e forma peculiares, est para surgir no mundo. Chegou finalmente esse momento. Com o passar do tempo, a projeo da cultura Japonesa ir se intensificando. Naturalmente isso ocorrer em todos os campos. Mesmo no caso da terapia, creio que tambm preciso nascer algo maravilhoso com caractersticas Japonesas. Fundamentalmente, deve ser a "Terapia Espiritual", onde o esprito o principal, e a matria secundria, ou melhor, um mtodo ideal de cura da doena pela unio das duas partes.

    Se que existe o que se chama "poder de Deus" , esse poder deve ser uma

    fora harmnica ( uma fora equilibrada ), que faz todas as coisas do universo se movimentarem sem o menor erro, e o nascimento e o crescimento de tudo se processarem regularmente. Entretanto, a sociedade humana ainda carece de harmonia em muitas coisas. A conturbao do mundo e a existncia de doentes em toda parte mostram isso claramente. O distrbio leva fatalmente destruio; se a doena avana, acarreta infelicidade. Isso acontece, creio eu, por que no fundamento de tudo falta a fora de equilbrio , o poder de harmonia. E no existe, no mundo inteiro, um pas que possua tanta fora de equilbrio como o Japo, pois, como se pode ver, ele absorve todas as culturas do Leste e do Oeste sem nenhum equvoco na sua assimilao.

    Solo = Raa Negra Lua = Raa Branca Sol = Raa Amarela Entre a raa do Sol, temos o dourado, o amarelo - azulado e o amarelo, que

    correspondem aos nveis superior, mediano e inferior. O dourado o povo japons, o amarelo - azulado o povo coreano, e o amarelo, o povo chins.

    Em termos de classe, ficaria: Raa Amarela = superior Raa Branca = mediana Raa negra = inferior Em termos de minerais seria: Grande Yang = Sol = cor de ouro Grande Ying = Lua = cor de prata Grande Terra = Solo = cor de bronze e cor de ferro Mas por que o Sol, a Lua e a Terra correspondem a superior, mediano e inferior?

    A melhor explicao fica por conta do eclipse solar. Dessa forma, os trs mundos esto dispostos em trs nveis horizontais e numa

    relao ntima e inseparvel. Ou seja, os trs nveis verticais e horizontais so, na realidade, seis conjunes; em termos filosficos, seis dimenses.

    Mundo Atmosfrico

    Mundo Espiritual

    Mundo dos Fenmenos

  • Exemplifiquemos com o corpo humano. Os ossos, os nervos, a carne, a pele e outros elementos materiais respiram no

    Mundo dos Fenmenos, e o corpo etreo, de natureza hidrognica, cuja forma a mesma que a do corpo material, respira no Mundo Atmosfrico. O corpo espiritual, com forma igual a do corpo etreo, respira no Mundo Espiritual.

    Por conseguinte, pela razo acima, a raiz da doena est no corpo espiritual, e

    por isso sem curar a doena do corpo espiritual, jamais se poder curar a doena do corpo fsico.

    O Mundo Espiritual, at agora, tinha grande quantidade de energia espiritual da Lua (elemento gua) e carecia de energia espiritual do Sol (elemento fogo). Em outras palavras, tinha pouca Luz e calor e correspondia noite. Por esse motivo, as doenas surgiam com abundncia, pois a fonte da doena o acmulo dos variados pecados e impurezas materiais e imateriais. Tais pecados surgem porque o ser humano impregnado pelo Mal, e isso, criando uma espcie de mcula, fica acumulado no seu corpo espiritual. Nem preciso dizer que a escurido da noite propcia manifestao do Mal.

    A doena, portando, uma ao purificadora natural; a dor incmoda que tenta

    limpar as mculas que so a fonte da doena. Quando a quantidade das mculas grande demais e o corpo fsico no suporta a ao purificadora, ou quando, por um tratamento errado, essa ao purificadora prolongada, a pessoa no escapa morte, como resultado do enfraquecimento causado por isso.

    O corpo espiritual do ser humano pertence ao Mundo Espiritual, como j foi dito,

    mas no centro do esprito, est a conscincia, e no centro desta, est a alma. Eles esto dispostos em trs nveis, de forma centrpeta. Por conseguinte, a alma, que se posiciona no centro, tem uma relao muito importante com a sade. Mas, como o ser humano possui o corpo fsico, no pode se considerar apenas o esprito; s se consegue a verdadeira sade e a vida longa com a atuao perfeitamente harmoniosa da trilogia formada pelo esprito do fogo, pelo esprito da gua e pela matria.

  • O CRIADOR DO SER HUMANO

    Falarei aqui, sobre o Criador do ser humano. Quem afinal, criou o ser humano? Em termos religiosos, diz-se que foi o Criador,

    ou Deus. Mas esse conceito algo muito antigo e ultrapassa os limites da imaginao. Portanto, ainda que seja assim, impossvel fazer todas as pessoas, sem nenhuma exceo, acreditarem nisso.

    Existe, porm, uma grande realidade que ningum ser capaz de negar: qualquer

    pessoa "nasceu dos seus pais". O fato de ter sido feita pelos pais, em outras palavras, significa que o seu criador so os pais, ou seja, o ser humano o criador do ser humano. Esse um fato que no d margem a qualquer dvida.

    Se no ser humano h essa fora misteriosa de criar o ser humano, natural que

    ele possua fora para curar a doena, a qual pode ser considerada como um dano do seu corpo fsico. Caso o ser humano fosse um rob feito com a fora mecnica, naturalmente seus danos tambm deveriam ser reparados com a fora mecnica. Somente quando houver essa conscientizao que se compreender que "quem cura de verdade a doena do ser humano, s pode ser o ser humano".

    O ser humano possui uma espcie de "poder misterioso". Esse poder misterioso

    um tipo de luz espiritual. Essa luz, qualquer pessoa possui, mas dependendo da pessoa, existe uma diferena extremamente grande na sua irradiao. E qual o motivo dessa diferena? A diferena determinada pela densidade das mculas existentes na alma da pessoa, e a densidade das mculas depende da quantidade de pecados e impurezas que a pessoa cometeu. Esses pecados e impurezas so resultantes dos "pensamentos e aes pertencentes ao Mal". Para exemplificar, se uma pessoa pensa no bem do seu pas e, desejando a felicidade do gnero humano, pratica aes virtuosas e meritrias, sua sinceridade comunica-se ao correto Deus e sua alma ser sempre clara e alegre, por que as mculas so eliminadas. Essas pessoas altrustas irradiam fortemente a luz espiritual e por isso seu poder de cura superior. Ao contrrio, pessoas que s pensam no seu prprio bem, ao invs de pensar na nao, pessoas que causam sofrimento aos outros inescrupulosamente, que tm amos prprio muito forte, acumulam mculas na alma e por isso no irradiam a luz espiritual.

    A causa da doena, como eu disse inicialmente, so as mculas espirituais e s

    uma pessoa portadora de alma mais limpa que a alma do doente, conseguir atingir o objetivo de cur-lo. Consequentemente por mais que algum com o mesmo nvel de mculas tente cur-lo, o efeito ser nulo. Se a pessoa tiver mais mculas que o doente, ao contrrio, ir lhe transmitir mais mculas, e a doena piora. Isso uma realidade. Assim , o terapeuta precisa se esforar para "Ter atitudes sempre corretas e uma personalidade exemplar na sociedade".

    Vou explicar agora sobre o rdio. O rdio no possui o poder de curar a doena.

    Ele tem o poder de solidificar a doena. A luz espiritual do ser humano tem fora parra dissolver a doena, ou seja, uma ao oposta do rdio.

  • A REALIDADE SOBRE A VIDA Todos sabem que a alma a fonte da vida. Mas o que a vida? "Deus d a

    ordem" ao ser humano e a isso se d o nome de vida (seimei). A letra "sei" (nascer) tem um trao no lado direito da letra "su" (senhor); refere-se,

    portanto, ao Deus Supremo. A forma da letra "sei" representa que Deus, sentado, levanta a mo direita para

    dar a ordem. Recebendo a ordem, o ser humano surge neste mundo e comea a agir: a alma.

    A ordem do Supremo Deus "cumprir integralmente a misso/profisso

    atribudas pelos Cus a cada ser humano". dedicar-se sociedade nacional recebendo as ordens do Imperador, que a manifestao do Supremo Deus. Essa a misso/profisso atribudas a ns pelos Cus, como seres humanos e japoneses. Por conseguinte, a "morte" a retirada da ordem.

    NATUREZA DIVINA E NATUREZA ANIMAL

    Originariamente, o ser humano possui os dois aspectos: natureza divina e

    natureza animal. Quando ele se eleva, torna-se divino; quando se degrada, torna-se animal. As pessoas cultuadas como divindades so pessoas que adquiriram as caractersticas dos deuses, vivendo corretamente.

    As aes boas e ms do ser humano, por exemplo. A vontade de beber e te

    mulheres, a vontade de ganhar dinheiro, so manifestaes da natureza animal. Espritos de animais como raposa, cobra, "tengu", aves diversas, etc., que esto no interior do esprito do homem, tentam dominar sua conscincia. Entretanto, os bons sentimentos atribudos por Deus, ou seja, a alma, so o oposto e atuam sempre no sentido de "encaminhar os sentimentos para o Bem". Quando recebe o nosso tratamento, a pessoa passa a no gostar de bebidas nem de brigas. Isso porque, com a Luz Espiritual, o esprito mau se retrai. A alma, isto , a fora dos bons sentimentos, aumenta, e o esprito mau, ou seja, a natureza animal, passa a ser controlada, e por esse motivo a pessoa se torna uma criatura excelente, digna.

    Mas at a natureza animal necessria na vida cotidiana do ser humano e por

    isso lhe atribuda por Deus. Seja qual for o caso, basta que a natureza divina vena a natureza animal.

    A CONSTITUIO DO CORPO HUMANO

    O corpo humano tambm constitudo pelos trs elementos a que nos referimos:

    fogo, gua e solo. Terra = solo = corresponde aos nervos, ossos, carne, pele, etc. Lua = gua = corresponde ao sangue, soro, etc. Diz-se que a

    quantidade de lquido ocupa 70% do corpo humano. Sol = fogo = corpo espiritual O sangue constitudo pelos glbulos vermelhos e pelos glbulos brancos. Os

    glbulos vermelhos so formados pelo elemento espiritual do Sol, e os glbulos brancos, pelo elemento espiritual da Lua. Nas artrias os glbulos vermelhos fluem rpido, e nas veias os glbulos brancos fluem lentamente. Esse o estado de uma pessoa que tem

  • sade. Quando se adoece, o elemento espiritual da Lua transforma-se em lquido purulento, e o elemento espiritual do Sol transforma-se em sangue txico.

    A TRILOGIA DOS RGOS INTERNOS

    A seguir, vamos analisar a relao entre o estmago, o pulmo e o corao. Todas as terapias existentes at hoje, correspondem Lua e ao Solo, e por isso

    a Medicina pesquisava bastante sobre o estmago e o pulmo, mas no se detinha a fundo no corao.

    Segundo se interpretava, com o movimento respiratrio do pulmo o sangue

    purificado e retorna ao corao. Pela nossa interpretao, entretanto, a purificao do sangue um trabalho conjunto do pulmo e do corao. Isto porque o corao queima as impurezas do sangue atravs do esprito do fogo, e o pulmo lava os resduos que poderiam ser chamados de cinzas. Com isso, o sangue purificado, mas o acmulo das sujeiras finais que surgem pelo trabalho de purificao do fogo e da gua tambm se torna um importante fator da causa das doenas.

    Exemplifiquemos: A sujeira da terra desinfetada com a luz do Sol e lavada e limpa pela chuva. O

    sentido o mesmo. Aqui, faz-se necessrio explicar as caractersticas do fogo e da gua. Em

    princpio, o fogo arde pela ao da gua e a gua se movimenta pela ao do fogo. Ou seja, o fogo arde durante algum tempo por causa da gua; se no houvesse gua, imediatamente haveria uma exploso. A gua, tambm, sem o calor do fogo, seria gelo e de forma alguma poderia se movimentar. medida que vai recebendo o calor do fogo, a gua esquenta e ferve - surge ento a fora do movimento. A gasolina tambm tem gua, assim como o carvo mineral e o carvo vegetal; por conter gua que o carvo queima continuamente e gera a energia trmica. A presso da gua da energia hidreltrica existe porque a gua se movimenta com o calor, e o desenvolvimento e a proliferao das ervas e rvores tambm ocorrem devido bioenergia gerada pelo fogo e pela gua.

    Pelo princpio acima, a relao entre o corao e o pulmo a relao existente

    entre o fogo e a gua. Portanto, se a energia trmica for intensa no corao, a atividade do pulmo, que gua, se intensifica, e se no pulmo houver uma grande quantidade de gua, a atividade do corao, que fogo, torna-se mais forte.

    O corao absorve ininterruptamente, do Mundo Espiritual, o esprito do fogo,

    que o calor do Grande Yang, atravs das batidas cardacas; o pulmo absorve ininterruptamente, do Mundo Atmosfrico, o esprito da gua, que o frio do Grande Ying, atravs da respirao, e o estmago absorve, do Mundo Material, o esprito do solo, atravs dos alimentos. A isso ns damos o nome de "Trilogia dos rgos Internos".

    Pela abundante absoro do esprito do fogo, o sentimento de amor aumenta e,

    com sua intensificao, desaparece a fonte dos conflitos, como o dio, a inveja e a raiva, sobrevindo a paz. At hoje, entretanto, pela influncia da cultura racional importada, absorveu-se uma grande quantidade do esprito frio da Lua, que o oposto do esprito do fogo, e por isso o sentimento de amor tornou-se escasso, o que acreditamos ser a causa das desavenas, guerras, doenas, etc.

  • A Cincia, por sua vez, constituiu-se com as teorias acadmicas e, assim, pende para a razo. Isso tambm se torna uma causa poderosa da escassez de amor e, como resultado, tende-se para o individualismo, e a sociedade humana ficou muito fria. De fato, por esse motivo que a maioria dos portadores de doenas pulmonares tem um amor prprio muito forte. Ultimamente, por influncia da cultura estrangeira e pela carncia do esprito do fogo, isto , do esprito japons, aumentou o nmero de pessoas com fraqueza pulmonar, o que um fato natural. Creio que at hoje no se entendia a ao do corao porque o esprito japons estava adormecido. Pelas experincias que tive com inmeros doentes do pulmo, parece-me que muitos so adoradores do pensamento ocidental, ou seja, da Cincia. A existncia de tantos doentes pulmonares entre os comunistas, que, podemos dizer, so opositores do esprito japons, evidencia isso muito bem.

    Pelos motivos acima, importante absorver intensamente o esprito do fogo.

    Como resultado, o corao fica ativo, o pulmo se torna saudvel, e a atividade do estmago tambm se intensifica. Portanto, como fundamento da sade, o mais importante possuir o esprito japons.

    Em termos mais abrangentes, o Japo o pas que corresponde ao corao do

    mundo. O desenvolvimento e plenitude da cultura japonesa promovero o despertar do Ocidente, que corresponde ao pulmo, e consequentemente, o incremento da felicidade e prosperidade dos pases em desenvolvimento, que correspondem ao estmago.

    Toda luz a fuso do fogo e da gua. At no ar gera-se luz, pela fuso dos

    eltrons negativos e positivos. A lgica a mesma. Mas porque a luz do sol diferente da luz da Lua ?

    De acordo com o exposto, o fogo o elemento principal da luz do Sol, o

    anverso; a gua secundria, o negativo, ou seja, fica no verso. Na luz da Lua o elemento principal a gua, que constitui o anverso; o fogo secundrio, o negativo, ou seja, fica no verso.

    A Lua uma bola fria como uma massa de gelo e brilha com o reflexo da luz do Sol por trs dela. O Sol uma bola de fogo que est sempre ardendo e brilha com a gua da Lua refletindo por trs dele. Por conseguinte, os dois so opostos: um "Yang", e o outro "Ying". Da, surge a diferena entre Dia e Noite.

    O interessante que o fogo arde na vertical e a gua corre na horizontal. Assim, com a unio de opostos que surge a energia da vida.

  • O fogo e a gua, separadamente, no tm nenhuma ao. com a unio do fogo

    e da gua que surge a fora motora. Isso, em suma, a terra - solo do estmago - e por isso, como j foi mencionado, o ideograma terra representado pela letra (solo, terra).

    por isso que o sentido de (concluso) fica (formado) e depois (terra). O mesmo princpio se aplica ao casal. Com a unio e colaborao do marido e da

    mulher, surge a ao, geram-se os filhos, fazem-se empreendimentos, e desenvolve-se infinitamente a sociedade humana.

  • AAAuuulllaaa 222

    AAA CCCAAAUUUSSSAAA DDDAAA DDDOOOEEENNNAAA

    Como j dissemos, o nosso tratamento realmente uma terapia espiritual e, especialmente, poderia ser chamada de medicina do corao, pois o corao o seu fundamento. Como tambm j foi dito, o surgimento da doena tem como causa espiritual as mculas geradas na alma pelos maus pensamentos e ms aes.

    Agora, vamos dar uma definio espiritual causa da doena. O que a doena ? O acmulo de pecados e impurezas gerados pelos maus pensamentos e aes

    do ser humano macula o esprito, e isso suja o sangue. Os resduos resultantes da ao de queima e lavagem do sangue sujo realizada respectivamente pelo corao e pelo pulmo, materializam-se e transformam-se em sangue txico e pus, e o processo de sua eliminao a doena.

    A alma poderia ser chamada de pequeno prottipo do ser humano. Assim,

    quando surgem mculas na alma, na regio correspondente ao trax, elas se transferem para o esprito, atravs da conscincia, e depois se refletem no corpo fsico.

    No desenho, ficaria: As doenas geradas pela prpria pessoa so aquelas em que as mculas se

    exteriorizam. Entretanto, existem doenas cujas causas so externas, decorrentes da ao de terceiros. Por exemplo: quando somo odiados ou invejados por algum, os maus pensamentos dessa pessoa transformam-se numa espcie de mcula, que penetra na nossa alma, maculando-a, e freqentemente se tornam causas de doenas.

    As duas causas apontadas so espirituais, mas tambm existem as causas

    materiais. Quando se toma uma quantidade excessiva de bebida alcolicas, quando se tem relaes com prostitutas, quando se leva uma vida exageradamente desregrada, fica-se doente. Isso do conhecimento de todos.

    As teorias sobre as causas das doenas apresentadas pela Medicina Ocidental e

    pela Medicina Chinesa so quase todas interpretaes meramente materiais. No entanto, como j me cansei de falar, as causas materiais, visveis, so cinqenta por cento; os outros

    ESTMAGO

    PULMO

    CORAO

    ALMA

    Corpo Material

    Esprito

    Conscincia

  • cinqenta por cento, ou seja, as causas espirituais, ocultas, so a verdadeira causa das doenas. desnecessrio dizer que, enquanto no houver conscincia disso, no se estabelecer um mtodo perfeito de tratamento.

    Precisamos explicar, ainda, outra poderosa causa da doena, que so os

    pecados dos ancestrais. Como resultado da purificao incessante dos espritos dos ancestrais no Mundo

    Espiritual, as sujeiras que poderiam ser consideradas como resduos dessa purificao, fluem para ns, seus descendentes, causando doenas. Cada um de ns, individualmente, no passa de um dos elos da corrente que liga ancestrais e descendentes. Por conseguinte, lgico que as aes dos ancestrais vo Ter conseqncia sobre ns, e as nossas aes vo Ter conseqncias sobre nossos descendentes. O tero que os bonzos trazem consigo representa a ligao das almas de todos os ancestrais, e dizem que, ao se entoarem os sutras esfregando-o, os pecados de cada ancestral so purificados e extintos por essa ao meritria.

    As causas da doena, como vimos, so diversas. Como a doena uma ao

    para expulsar as mculas, quando ela se manifesta, h uma ao eliminatria de sangue txico e pus, que so a materializao dessas mculas. O que ocorre idntico aos fenmenos da natureza: pegar um resfriado, tossir e expelir catarro como soprar um vento forte para varrer as impurezas e com uma chuva torrencial lavar a sujeira. O princpio o mesmo. Por conseguinte, precisamos saber que a regra fundamental que todas as coisas estejam incessantemente gerando impurezas e continuamente submetidas ao purificadora.

    Se definirmos com outras palavras, "doena" o sofrimento decorrente da ao

    purificadora constante para preservar a sade ou par se escapar da morte. Ouvindo essa verdade, os homens contemporneos ho de se espantar. At hoje

    eles ainda no perceberam e, quando ouvem falar em doena, caem no grande erro de logo imaginar que no tem cura; prevendo a morte, ficam apavorados. Como esto equivocados!

    PRINCPIO TERAPUTICO DA DOENA

    Pelas razes acima expostas e pelas minhas experincias, de dez pessoas que

    adoecem, oito ou nove melhoram normalmente, se deixarmos que a doena siga o seu curso normal, sem nenhuma interferncia. Isso acontece por que a doena uma ao purificadora. S que, nessa ocasio, se aplicarmos nosso tratamento, incrementamos a ao purificadora, e com isso o sofrimento aliviado; se o caso dura uma semana sem nenhuma interferncia, obtm-se a cura em um ou dois dias. At hoje, por desconhecimento desse princpio, geralmente se confundia a cura da doena com a amenizao do sofrimento e da dor por meio da matria.

    J que a causa da doena so as mculas do esprito, eliminar essas mculas

    constitui o tratamento fundamental. De acordo com esse princpio, o tratamento espiritual elimina a causa e por isso no h "perigo de reincidncia". Em contrapartida, o tratamento material jamais atingir a raiz da doena, por mais que se avance, e por isso ele vagueia somente em questes secundrias, tornando-se cada vez mais detalhista e minucioso.

    Exemplificando com uma rvore, entenderemos ainda mais claramente: As folhas da rvore secam no por que elas prprias estejam doentes, mas

    porque h um defeito na raiz, que no enxergamos e que o fundamental. Assim, por mais

  • que se pesquise, por mais que se dissequem as folhas e lhes dem tratamento materiais, difcil surtir efeito. Obviamente essa pesquisa de carter material tambm se faz necessria, o que se torna evidente pelo avano atual da Medicina. Nem preciso dizer que se trata de um mtodo para pesquisar a parte interna do corpo humano.

    INTERPRETAO DA CAUSA DA DOENA

    Ao falarmos em "verdadeira natureza da doena", englobamos a "causa da doena e todos os fenmenos da doena", mas vamos expor as diversas interpretaes feitas atualmente a esse respeito.

    Para comear, na Medicina Ocidental, temos de um modo geral, a "teoria do

    desgaste celular". Mas por que as clulas se desgastam ? considera-se que a causa reside na falta de hbitos corretos, no ambiente, na hereditariedade, etc. quando as clulas se desgastam, ocorre a invaso da doena. Outras causas levantadas so o ar impuro, a m nutrio, a falta de exerccio, a alimentao desregrada, a insnia, etc. o sangue impuro, ou seja, a sfilis hereditria, tambm apresentado como causa, mas eu acredito que se trate do "pus-lquido"a que me referi.

    Um cientista alemo diz que a "causa de todas as doenas o cido rico" isto ,

    que as toxinas urinrias atingem o corpo todo e por esse motivo ocorrem as doenas. Isso, em parte, correto. Eu no acho que se aplique a todas as doenas, mas, em termos reais, muito grande o nmero de casos em que o cido rico, ou seja, as toxinas urinrias tornam-se a causa da doena. Mas por que isso acontece ? Em torno dos rins, acumula-se o pus, o qual, solidificando-se, pressiona aquele rgo, de modo que ele no consegue tratar toda a urina. Consequentemente, "uma espcie de toxinas excedentes "percorre o corpo atravs dos vasos sangneos e transformam-se em "diversos tipos de doenas". Elas se tornam, tambm, a causa de reumatismo, enrijecimento nos ombros, bronquite, peritonite, dores lombares, etc.

    Entre as teorias da medicina, existe uma tese sobre a causa de alguns tipos de

    doenas, segundo a qual as fezes endurecidas provocam uma auto-intoxicao, mas eu no posso concordar com isso. Pelas minhas experincias, por mais preso que o intestino fique, nunca eu constatei surgirem danos. Tempos atrs, um paciente de cncer gstrico ficou 28 dias sem evacuar, mas no sobreveio nenhuma anormalidade, e o cncer sarou por completo. Hoje ele uma pessoa bastante saudvel e est se dedicando ao seu trabalho.

    Na Medicina Chinesa, no existe uma teoria formada, mas de modo geral parece

    que se apontam os maus hbitos como causa da desarmonia dos rgo internos, e a instabilidade climtica como causa do recebimento de maus fluidos.

    No mbito da Religio, o budismo aponta como causas para as doenas, "a

    quebra dos quatro grandes equilbrios", "a m afinidade dos ancestrais" ou ainda "o castigo de Buda". Na verdade , a maioria dos budistas da atualidade no mostra nenhum interesse pelo assunto, pois considera que "a doena , a infelicidade, e a morte" os budistas dizem que no h o que se possa fazer, e pregam que as pessoas devem super-las, devem se resignar, afirmando que nisso reside a verdadeira percepo. E parece que consideram ser essa a correta viso religiosa.

    No xintosmo, a maioria v a doena como conseqncia dos pecados e

    impurezas. Na P.L., fala-se que a "doena um aviso de Deus". Quando existe alguma

  • coisa errada no comportamento do homem, Deus lhe d um aviso atravs da doena; se ele fizer uma boa reflexo, descobrir o erro e corrigi-lo, ficar curado.

    Na Seicho-no-ie, diz-se que a doena uma "ao do pensamento". O

    pensamento de que se vai adoecer, de que se vai ficar doente, cria um tipo de doena. Por conseguinte, se a pessoa pensar que a doena no existe, essa fora do pensamento cura. Entretanto, sempre ouo as pessoas dizerem que, por mais que pensem que "a doena no existe", no melhoram. Trata-se de um tratamento de auto-iluso momentnea.

    Devemos tomar cuidado com a teoria pregada pela Igreja Tenri-Kyo: "A causa

    da doena o acmulo de bens materiais pelo ser humano. Em princpio, todas as coisas existentes neste mundo pertencem a Deus, mas os seres humanos se apossam delas. Isso um pecado, de modo que, devolvendo tudo a Deus, a pessoa fica curada". No entanto, so muitos os casos em que, mesmo se oferecendo tudo a Deus, a doena no sara. Como se trata de Deus, nem h como reclamar. Ouo muita gente dizer que a coisa acaba em resignao.

    Ora, se acumular bens materiais pecado, isso seria o oposto do capitalismo de

    hoje. Oferecendo-se a Deus todas as riquezas do povo, a reserva de capital ficaria a zero. Ento seria impossvel realizar grandes empreendimentos industriais, o desenvolvimento de Manchria se tornaria impraticvel, a indstria se retrairia e o poderio nacional entraria em decadncia. Acho, portanto, que essa "uma doutrina desmoronadora dos pases".

    Os adeptos da Seita Nitiren e outros dizem que a "doena ''e um problema de

    encosto". Para que "esse encosto "se afaste ou se converta ao budismo, espancam a pessoa com o tero, batem nela com diversos objetos e chutam-na. Entretanto, como o encosto um esprito e no tem relao com o corpo, por mais que este seja maltratado, o esprito no sente, de modo que o corpo que sai prejudicado. H casos em que realmente se trata de encosto, mas h outros em que a doena no tem nada a ver com o encosto e afinidade espiritual. Apesar disso, ele generalizam.

    Costuma-se falar em doenas causadas pelo encosto do esprito de um

    ancestral, porm estranho que um ancestral faa o seu descendente adoecer e sofrer, encostando nele.

    Ouo desabafos amargurados de que os ancestrais deveriam amar e proteger os

    descendentes, e h fundamento nisso. Esse tipo de encosto , no entanto, no uma regra absoluta. s vezes, para alcanar algum objetivo, um dos ancestrais encosta, mas isso muito raro.

    Os cristos no tem muito interesse em relao doena. Dentre eles, alguns

    dizem que ela uma "provao de Deus". Para outros, se uma provao de Deus, deveriam existir mtodos melhores. Na Bblia consta que "Jesus exorcizou o demnio que estava encostado nas pessoas". Da, vemos que j nessa poca se reconhecia o fenmeno do encosto. Entretanto, "exorcizar o esprito e curar" uma medida temporria, porque , mesmo retirando o esprito, se ele continuar como est, pode encostar em outras pessoas, de modo que a doena reaparecer em algum. A verdadeira salvao consiste em transformar o esprito mau em esprito bom.

    Existem teorias bem diferentes, como a chamada "teoria da gordura". Segundo

    ela, "todas as doenas so um acmulo de gordura". Essa teoria de um grande mestre da terapia popular, que ainda hoje a sustenta firmemente, com propagandas atravs de impressos e de outros meios. A "teoria da gordura" parece Ter relao com a nossa teoria da aglomerao de ndulos de pus.

  • Nos limites do que eu conheo, so essas as teorias existentes at hoje sobre as

    causas das doenas. Para ns, entretanto, como j falamos exaustivamente, a doena uma ao purificadora imprescindvel para a preservao da sade. Creio que realmente uma teoria indita. Ns chamamos que "no existe nada melhor que a doena", enquanto outros acham que "no existe nada mais temvel que a doena". por existir a doena que a sade preservada. Por conseguinte, o que apregoamos que "a maioria das doenas saram naturalmente, se as deixarmos evoluir sem fazer qualquer tratamento". uma teoria idntica "teoria do tratamento natural", da qual se fala na sociedade.

    Ao contrair uma doena, as pessoas fazem todos os tratamentos possveis, mas

    isso produz efeitos contrrios, paralisando a purificao e retraindo a doena. E ningum tinha conhecimento disso. Mas por que a doena uma ao purificadora ? o que vou explicar em seguida.

    A DOENA AO PURIFICADORA

    Inicialmente, vejamos quais so os elementos que constituem o corpo humano. O

    corpo do homem no apenas matria, e por isso a vida regida numa relao ntima e inseparvel de dois elementos: esprito e matria (corpo fsico).

    Mostremos com um desenho: Como acabei de dizer, o corpo espiritual e o corpo material so idnticos.

    Quando o corpo espiritual abandona o corpo material, ocorre aquilo a que se d o nome de morte.

    Por que, afinal, ocorre a doena ? primeiramente, surge uma mcula no corpo

    espiritual, e esta, refletindo-se no corpo material, transforma-se em doena, conforme j expus. Ao contrrio, h casos em que ela aparenta refletir-se do corpo material para o corpo espiritual. So doenas causadas por ferimentos e vida desregrada, mas mesmo nesses casos, se remontarmos s bases, o corpo espiritual vem primeiro.

    Quando a pessoa se machuca ou leva um tiro, parece que o corpo material foi

    atingido primeiro, mas na verdade, antes dele, o corpo espiritual j foi atropelado ou alvejado. Ao se apontar um revlver para algum, a bala ainda no foi disparada mas o esprito dela j atingiu o esprito da pessoa. Por isso, mesmo que se aponte fora do alvo, sempre se acerta no corpo fsico.

  • Na histria do Japo, existe um episdio muito famoso, ocorrido com um indivduo chamado Nassu-no-Yoiti. Ao mirar o alvo - um leque - e invocar a divindade Nassu Gonguen segurando a flecha pelo arco com todas as suas foras, ele viu surgir uma criana que correu no espao empunhando uma flecha e acertou o leque. Obviamente, Yoiti viu um esprito. A soltou a flecha e acertou o alvo. Como foi uma grande evidncia espiritual, erigiu-se um novo nicho de Nassu Gonguene, pelo resto da vida, ele adorou fervorosamente essa divindade. O fato consta nos registros de Nassu Gonguen. E no nada estranho. No Mundo Espiritual as coisas acontecem antes.

    Entretanto, pode ocorrer o seguinte: mesmo que uma bala de revlver tente

    atingir o corpo espiritual de algum, se for uma pessoa sem mculas, uma pessoa digna e polida, essa pessoa tem aura espessa, de modo que com essa aura espessa, a bala no ir atingi-la. Essa a Lei Espiritual. Quem atingido por balas ao ir para a guerra, porque tem aura fina; quem tem aura espessa jamais atingido. No Tatsu-no-kuti, o Bonzo Nitiren Shonin teve uma espada apontada para ele, mas a lmina quebrou, porque a aura de Shonin era espessa.

    Mas por que a aura espessa ? porque a alma e o esprito da pessoa esto

    polidos e, quanto mais espessa for a aura, mais forte a intensidade da Luz Espiritual. Para isso, necessrio possuir uma f grandiosa, polir o corpo e o esprito e somar mritos e virtudes. Uma pessoa assim jamais fica doente e, obviamente, cumpre os anos de vida que lhe so atribudos pelos Cus. Entre os bonzos, por exemplo, so muitos os que tm vida longa, por serem pessoas com essas caractersticas. Atualmente, no entanto, parece haver poucas pessoas possuidoras de tais virtudes.

    A GRIPE

    medida que o corpo espiritual vai sendo purificado, as mculas, ou seja, as

    toxinas, concentram-se em alguma parte e tentam ser expelidas do corpo material. O local da concentrao no definido, mas a maior parte das toxinas concentra-se na regio cervical.

    Mas por que as toxinas se concentram na regio cervical ? por que a maioria

    dos rgos importantes do corpo esto acima da regio cervical e tambm porque o sangue-pus tem a propriedade de se concentrar nas partes nervosas mais utilizadas. Por isso, a maioria das toxinas, isto , esses ndulos, concentram-se nas glndulas salivares, nos gnglios linfticos da regio cervical, nas amgdalas, na regio dos ombros, etc.

    O pus-lquido, com o passar do tempo, transforma-se em ndulos. Assim, a

    atividade natural do corpo elimina essas aglomeraes de ndulos pelo meio mais fcil e hbil, conhecido pelo nome de gripo. A gripe realmente a ao purificadora mais simples e prtica concedida pelos Cus.

    E qual o mtodo pelo qual se realiza a purificao ? inicialmente, para facilitar a

    eliminao do pus solidificado, que so ndulos, ativado o mtodo de dissoluo chamado febre. Por conseguinte, a febre tem "a funo de linha de frente mais importante da ao purificadora". A matria dissolvida o catarro e a coriza, que so eliminados pela boca e pelas fossas nasais. Assim, nada melhor que pegar uma gripe e Ter febre. O ser humano possui essa excelente fora de purificao.

    E quando no pela gripe, os ndulos podem concentrar-se nas amgdalas para

    serem eliminados. Por isso, as amgdalas so muitssimos necessrias. Quando o pus-lquido se concentra nessa regio, surge a febre para dissolv-lo. Como as pessoas abaixam a febre com antitrmicos e esfriamento com gelo e outros meios, o pus-lquido fica

  • por dissolver e se solidifica. Essa a causa das amgdalas hipertrofiadas. Dizem que as amgdalas hipertrofiadas precisam ser operadas, mas a verdade que elas foram criadas pelos mtodos antitrmicos. Na antigidade, com certeza no existia essa doena. Creio que ela surgiu depois que apareceram os mtodos antitrmicos.

    A CAUSA DO AUMENTO DA TUBERCULOSE

    Na realidade, mesmo que a gripe parea Ter cedido por um tempo atravs dos

    antitrmicos e outros tratamentos materiais, a aglomerao de ndulos-pus permanece no estado slido de antes, e por isso a atividade purificadora do ser humano, novamente atravs da febre tenta dissolv-los. Aos ndulos-pus anteriores, junta-se mais um pouco de pus depois disso, e a febre aumenta a sua tenacidade. Outra vez se aplicam mtodos antitrmicos, e por esse motivo, medida que o processo vai se repetindo, natural que a febre passe a no ceder facilmente. Quando ocorre esse tipo de sintoma, dizem que a fase inicial da tuberculose. Por causa dos ndulos acima mencionados, o ps-lquido surgido posteriormente encontra dificuldades para se concentrar nas proximidades da regio cervical. O pus-lquido s se concentra onde h possibilidade de ser eliminado, no o fazendo onde isso se tornou impossvel, devido solidificao. Realmente, a natureza bem constituda.

    Atravs desse princpio, o pus-lquido vai gradativamente se concentrando na

    regio do trax. Como o ser humano usa sempre os braos, forosamente a atividade nervosa se concentra nos dois lados da regio do trax, mas especificamente na regio mamria. O pus-lquido solidifica-se, na forma de ndulos, nas costelas dessa regio. Pressionando as costelas de pessoas que apresentam esse problema, inevitavelmente elas sentem dor; alm disso, tm um pouco de febre. Colocando-se o estetoscpio, ouvem-se roncos e, tirando-se uma radiografia, aparecem manchas brancas, razo pela qual se pensa que tuberculose. Mas nesse momento no h nenhuma anormalidade no pulmo.

    No caso da mulher, o pus-lquido acumula-se na regio mamria e transforma-se

    em ndulos, pressionando os ductos mamrios. Por isso, quando tm filhos, essas mulheres no tm boa sada de leite; medida que os ndulos vo se dissolvendo, o leite comea a fluir.

    O SANGUE TXICO E O PUS

    Falemos agora sobre o sangue - txico e o pus, que so como o Ying e o Yang.

    O sangue-txico vira pus, mas o pus no vira sangue-txico. O pus o resultado do sangue-txico que foi purificado, e sempre se concentra em algum lugar. No caso das senhoras, mais fcil concentrar-se no abdome; pela purificao, ele dissolvido e sai na forma de corrimento. Quando h corrimento, a mulher se preocupa, imaginando algum problema no endomtrio (camada interna do tero), mas, na verdade, quanto mais corrimento houver, melhor. As mulheres que no eliminam pus na forma de corrimento podem ficar com peritonite e com as pernas pesadas ou invlidas.

    Tambm so freqentes as hemoptises e hemorridas com sangramento, mas ,

    nesse caso, nunca sangue puro, sempre sangue-txico. O sangue puro no eliminado atravs de doenas. Desconhecendo esse fato, as pessoas se assustam quando vomitam sangue, mas isso muito bom. Nas doenas pulmonares, entre dez doentes que vomitam sangue, dez melhoram. E os tuberculosos que escarram sangue quase no apresentam febre, porque no tm ndulos para serem dissolvidos. A prpria Medicina considera que o doente pulmonar que vomita sangue tem boas perspectivas. Ele melhora mesmo que a doena seja deixada a cargo da natureza e pode trabalhar normalmente, no sendo necessria a menor preocupao.

  • A LEI DO ESPRITO E DA MATRIA

    A submisso da matria ao esprito uma lei que rege todas as coisas. Por conseguinte, curando-se o esprito, cura-se a doena do corpo. Existem pessoas em que esse reflexo no corpo imediato, e outras em que ele demorado; em algumas, por exemplo, o reflexo demora de meio a um dia. Isso depende da maior ou menor quantidade de mculas. freqente algum que estava gritando de dor melhorar diante dos nossos olhos. So pessoas em que o reflexo do esprito para o corpo extremamente rpido.

    Tempos atrs eu tratei de um menino que tinha pus acumulado nos testculos.

    Esse menino fez o nosso tratamento durante longo tempo, mas de repente, quando os testculos j haviam diminudo de tamanho, reduzindo-se quase metade, ele parou de vir. Depois de quase meio ms, seus familiares me procuraram para agradecer, e disseram que no puderam vir mais porque ocorreram imprevistos, mas que graas a Deus o menino estava completamente bom. Isso aconteceu porque a melhora do esprito levou alguns dias para se refletir no corpo. Fatos como esses no so nada raros.

    Devemos saber que h casos em que o reflexo do corpo espiritual para o corpo

    material extremamente rpido, e outros em que ele extremamente demorado.

  • AAAuuulllaaa 333

    OOO VVVEEERRRDDDAAADDDEEEIIIRRROOO MMMTTTOOODDDOOO DDDEEE SSSAAADDDEEE

    Basicamente, o verdadeiro mtodo de sade consiste em no macular o corpo espiritual,. Para no macul-lo, basta no macular a alma, que a sua raiz.

    Suponhamos que uma pessoa faa algo errado. Quando uma pessoa pratica, s

    escondidas, algo que no seria bom outras pessoas descobrirem, a conscincia a recrimina. S com isso a alma j fica maculada. Tambm, quando fazemos mal a algum, a nossa conscincia fica intranqila e com isso ns prprios nos maculamos; alm disso, o pensamento da pessoa que sofreu, vem a ns, transformado em mculas. Existe um exemplo bem ilustrativo.:

    Por diversas geraes, os diretores de uma grande loja de departamentos,

    misteriosamente, ficavam doentes ou morriam cedo. Isso acontecia devido ao dio de um grande nmero de pequenos comerciantes, prejudicados com a prosperidade da loja. Esse dio sempre atingia os diretores.

    O mesmo se aplica runa dos que fazem fortuna da noite para o dia. Ele ocorre

    por causa da inveja de grande nmero de pessoas. Tambm freqente artistas que ficaram famosos ou fizeram sucesso ainda jovens, morrerem prematuramente, mas o motivo esse. Isso, porm, no se aplica a todos os casos. Os artistas famosos que possuem virtudes constituem a exceo.

    Ao contrrio, quando se ajuda algum e a pessoa se sente agradecida, esse

    sentimento de gratido transforma-se em Luz e transmite-se quele que a ajuda. Ento as mculas se desfazem na mesma proporo, e essa pessoa consegue estar sempre saudvel e alegre.

    Pelo que pudemos ver, o verdadeiro mtodo de sade consiste unicamente em

    Ter pensamentos corretos e praticar boas aes. Se as aes de uma pessoa no a envergonham perante os Cus e a Terra, o seu e sua alma estaro sempre leves e alegres. Portanto, a doena, at certo ponto, criada pela prpria pessoa e, por causa dela, a pessoa acaba sofrendo. At os pecados dos ancestrais so apagados conforme suas aes.

    VIDA E MORTE

    O que a morte ? quando o corpo material fica enfraquecido, entre outras

    razes, por causa de doenas ou ento por uma grande perda de sangue (acima de 1/3 da quantidade total = cerca de 1,2 litros ), ele torna-se intil. No conseguindo permanecer no corpo material, o esprito separa-se dele, e a esse acontecimento d-se o nome de morte. A morte por doena pode no ser causada diretamente por ela; alis, quase sempre causada pelo enfraquecimento. Hoje em dia, no entanto, comeou a se tornar extremamente elevado o nmero de casos em que a morte no causada pelo enfraquecimento. E por que isso acontece ? necessrios pesquisar bastante. S que, alm do enfraquecimento, a causa da morte pode ser a danificao do corao ou do crebro.

    Dividindo a grosso modo, existem dois tipos de morte: a morte natural e a morte

    antinatural. Atualmente, a morte natural muito rara. Segundo pesquisas demogrficas do

  • governo, a morte de pessoas acima dos 80 anos, ocorre na percentagem de uma pessoa entre setecentas, o que de fato surpreendente. Entre os animais, a incidncia de morte natural maior; por que s entre os seres humanos to grande o nmero de mortes naturais ? acho que deve existir uma causa muito poderosa para que isso acontea. Embora o progresso da cultura seja to maravilhoso a ponto de no deixar nada sem soluo, realmente triste a resignao da cultura atual diante da sua ineficcia em relao morte antinatural dos serem humanos, por maior que seja a sua incidncia.

    Classificando a morte antinatural, temos a morte por doena e a morte por outras

    causas, mas a incidncia desta bem menos. E por que so to numerosas as mortes por doena ? Analisando a nossa histria nesse aspecto, desde o primeiro Imperador Jinmu (660 - 858 AC) at o dcimo segundo Imperador Keiko (71 - 130 DC), muitos imperadores completaram mais de cem anos de vida. Depois o tempo de vida dos imperadores diminuiu bastante. Qual ser o motivo ? Pressupe-se que seja por causa do desenvolvimento da cultura humana; mas eu entendo que no haveria motivos para a cultura humana influir tanto assim nos imperadores.

    O que devemos observar aqui a introduo da Medicina Chinesa a partir dessa

    poca; isso significa que os japoneses, desde ento, passaram a tomar remdios. Nas palavras de um grande mestre chins da Era Tokugawa (1603-1807), no Japo, consta: "Em princpio no existe o que se chama de remdio. Todo remdio veneno. Como a doena toxina, usa-se o remdio no sentido de combater o veneno com o prprio veneno". So palavras sbias, que expressam uma opinio igual nossa. Atravs disso, pode-se presumir que, com a introduo da Medicina Chinesa, os japoneses aprenderam a tomar o veneno chamado remdio, o qual enfraqueceu o seu corpo e reduziu o seu tempo de vida.

    TIPOS DE SADE

    Quais so os tipos de sade ? Eu experimentei dividi-los em trs. Pertencem ao primeiro tipo as pessoas verdadeiramente sadias. Elas raramente

    ficam doentes e, mesmo que adoeam ocasionalmente, logo ficam curadas, sem nenhum tratamento. Isso acontece porque essas pessoas tm um intenso poder de purificao e, conseqentemente, a eliminao das toxinas, que so a causa da doena, realiza-se enquanto elas ainda no se acumularam em grande quantidade. Entretanto, parece que as pessoas com esse tipo de sade diminuem a cada ano.

    A maioria das pessoas pertence ao segundo tipo. Elas normalmente so

    saudveis, isto , se pegam um resfriado, tm febre, sentem dor de garganta e expelem catarro. Vez por outra, tm dor de cabea, mas logo melhoram. Em casos de intoxicao alimentar, tm diarria, limitando-se a esse tipo de coisa. Tais pessoas situam-se entre as saudveis e as de sade debilitada; dependendo do modo como vivem, podem se tornar saudveis ou debilitadas.

    As pessoas do terceiro tipo so aquelas que costumam ser chamadas de

    doentias. Sempre esto s voltas com remdios e cuidam muito da higiene, mas nunca se tornam saudveis; tampouco seu estado chega a se agravar. O fato que est aumentando esse tipo de pessoas, muito triste constatar esse aumento, recentemente, entre os jovens e as crianas. Tais pessoas de sade debilitada no conseguem assumir as tarefas normais de uma pessoa e muitas tm uma vida intil, de modo que do um certo encargo sociedade e nao.

    Entre os trs tipos acima mencionados, precisamos transformar as pessoas do

    segundo tipo que so as mais numerosas, em pessoas do primeiro tipo, mas infelizmente, a

  • tendncia elas descambarem para o terceiro tipo. E por que ser que isso acontece ? Gostaria de expor nossas pesquisas a esse respeito.

    Quando as pessoas do segundo tipo ficam doentes, recebem tratamentos para

    amenizar o sofrimento, a dor, a febre e outros incmodos. Esse mtodo para amenizar o sofrimento e a dor, na verdade, paralisa a ao purificadora, e por isso, na hora, a pessoa se sente bem, mas no final das contas, a doena prolongada, assim ento se agrava. Assim, se a pessoa voltar a aplicar o mesmo tratamento at que acabam caindo no terceiro tipo, ou seja, o da pessoa de sade debilitada. Chegando a esse estado, ela no consegue se recuperar, ou se mantm na situao em que esto ou tm um triste fim.

    De acordo com esse pensamento, para uma pessoa retornar ao primeiro tipo,

    preciso forosamente que a ao purificadora se realize de forma plena. E isso deve ser feito sem a ajuda de foras materiais, deixando que a cura se processe pela fora natural que a prpria pessoa possui, isto , com o tratamento espiritual. No existe outra alternativa.

    A RESPEITO DE MICROORGANISMOS

    At hoje se dizia que os microorganismos s penetram na pele ou nas mucosas

    danificadas, nunca penetrando numa pele saudvel. Realmente, no entanto, segundo relatrio de experincias de um cientista, afirmou-se que eles penetram em qualquer lugar. Se essas experincias estiverem corretas, a preveno absoluta contra a penetrao dos microorganismos impossvel, tornando-se um fato realmente assustador. Por isso, como j venho pregando h tempos, no h outro meio tranqilizador a no ser adquirir um ripo fsico que no seja contaminado nem mesmo com a invaso dos microorganismos. Pela nossa interpretao, o que acontece quando o microorganismo penetram no corpo ? Suponhamos que o bacilo da desinteria entre no sangue. Ele se propagar com rapidez com grande rapidez. E se proliferar porque h sangue sujo. As impurezas do sangue sujo so o seu alimento e comendo-as que ele prolifera. Por conseguinte, se o alimento no existir, mesmo que o bacilo penetre, ir morrer de inanio. Assim, quem no tiver sangue sujo, no adoece.

    Existem diversos tipos de alimentos dos microorganismos. Alimentos que

    desenvolvem o bacilo do tifo, alimentos que desenvolvem o bacilo da disenteria, e tambm os que desenvolvem o vibrio da clera. Os microorganismos so seres que se alimentam, proliferam e morrem, existindo entre eles os que so fortes e os que so fracos, os que tm vida curta e os que tm vida longa. Seus cadveres sofrem diversas modificaes e so eliminados. No caso da disenteria, sai sangue , no qual se misturam bacilos mortes e vivos. Como eles consomem todo o alimento existente, o sangue torna-se puro e o bacilo da doena se extingue: a cura da doena. Na Medicina, diz-se que isso a criao de anticorpos.

    O corpo do ser humano constitudo de tal modo que, quando ele apresenta

    impurezas, sempre surge uma ao de eliminao dessas impurezas. Portanto, o sangue que sai pelo nariz ou atravs de vmito, no motivo para preocupao, por mais abundante que ele seja. Quanto mais sair, melhor. As pessoas tentam parar o sangue, mas isso o mesmo que interromper as fezes que esto saindo. Assim, os microorganismos existem para a ao purificadora do sangue - podemos at cham-los de faxineiros.

    O ideal que o ser humano tenha uma intensa capacidade vital e no seja

    afetado pelos microorganismos. Para tanto, preciso que ele se torne portador de sangue puro, o qual no necessita de limpeza pelos microorganismos.

  • Fala-se em esterilizao. Tratando-se de algo que est fora do corpo, possvel mat-lo com remdios, mas absolutamente impossvel matar os microorganismos que esto dentro do seu corpo. No caso de ser detectada a invaso dos microorganismos em alguma parte do corpo, nessa hora, eles j alcanaram o corpo inteiro, de modo que ser necessria uma quantidade de remdios que extermine todos eles, e creio que isso impossvel.

    O bacilo da tuberculose, por exemplo, difcil extermin-lo com remdios orais e

    injetveis. Depois que o remdio entra no estmago, passa pelos rgos digestivos e, quando vai atuar nos pulmes, seus componentes j se alteraram por completo.

    No caso de doena dos olhos, tambm d para se imaginar que um mesmo

    remdio bastante eficaz ter seus componentes completamente modificados at atuar nos olhos, depois de passar pelos mais diversos rgos.

    A DOR E A FEBRE

    Suponhamos que aparea uma doena em determinada parte do corpo. Que isso

    seja um sintoma da eliminao de toxinas e que a febre sirva para dissolv-las, creio que j devem Ter entendido muito bem. Mas de onde vem essa febre ? se a febre se originasse no prprio corpo, naturalmente deveria existir nele algum depsito de febre, e ele deveria estar sempre quente como fogo. Esse lugar no existe em absoluto; entretanto, quando se fica doente, a febre surge de algum lugar. realmente misterioso. Mas de onde, afinal, se origina a maravilhosa ao dissolvente dos ndulos chamada febre ? esse fato da maior importncia ainda hoje no compreendido.

    Como consta na explicao sobre os Trs Mundos, o Mundo Espiritual o calor

    do sol, ou seja, seu componente principal o elemento fogo. O elemento fogo a origem da febre, isto , quando se necessita de febre, o corao absorve intensamente o elemento fogo. Pela intensidade da absoro, as batidas cardacas se aceleram. Quando o corao est para absorver o elemento fogo, a pessoa sente calafrios, porque, para obter o calor necessrios cura da doena, paralisa momentaneamente a absoro da quantidade de calor necessria a todo o corpo.

    A seguir, vejamos o que a dor. Segundo nossa interpretao, ela o estmulo

    que os nervos sofrem pela ao eliminadora das toxinas. Por conseguinte, quanto mais intensa a atuao da fora de eliminao, mais forte a dor. Quanto mais dor a pessoa sentir, sinal de que mais rpido est avanando a obra da cura. Assim, justamente quando h febre e dor, que a cura est se processando com mais intensidade. Entretanto, se nessa ocasio for aplicado o mtodo antitrmico, a ao de dissoluo realizada pela febre ser paralisada. Como se paralisa uma ao que deveria curar, a dor aliviada momentaneamente, mas se retarda a cura da doena.

    Pode acontecer que mesmo uma pessoa enfraquecida tenha uma febre

    relativamente alta. Isso ocorre porque a doena forte demais. Pode ser, tambm, que o doente no apresente muita febre porque a doena seja relativamente fraca, ou porque ele pertena ao primeiro tipo de sade, o poder de purificao to forte, que a febre se torna quase desnecessria. Assim, em qualquer doena, desde que isso no seja penoso, no h problema em se exercitar o corpo, pois, quanto mais se deixa o corpo em repouso, mais ele enfraquece e, conseqentemente, a febre diminui. Ultimamente, no Japo, tem-se adotado o repouso absoluto no tratamento dos tuberculosos, mas, nesses casos, se a pessoa fizer exerccios, sua vitalidade aumentar e o poder de purificao se tornar mais intenso, de modo que ela melhora mais rpido. Recentemente, ouvi dizer que at no Ocidente est se

  • fazendo o tratamento com a pessoa trabalhando. Como se trata de uma tese anloga a minha, estou muito contente.

    Em suma, a febre e a dor, no processo de cura da doena, no tem um

    significado negativo.

    O PRINCPIO DA NOSSA TERAPIA

    J nos cansamos de falar que a verdadeira causa da doena est no esprito, e por isso ns curamos a doena desse esprito. Assim fazendo, a doena do corpo, queira ou no queira, fica curada.

    Vou explicar mais claramente: Extraindo-se o apndice, por exemplo, ou ento usando-se gelo, o corpo melhora

    por uns tempos, mas enquanto no se eliminam as mculas do corpo espiritual, impossvel escapar da recada. Se o apndice no foi retirado, a doena tornar-se- mais grave. Se ele j no existir, o pus, sem outra alternativa, ir se acumular nas suas proximidade e se transformar na causa da peritonite ou do cncer.

    A nossa terapia elimina as mculas do corpo espiritual e por isso realmente um

    tratamento radical. Para retirar as mculas do esprito tem de ser atravs do esprito, e esta ao do esprito a Luz irradiada do corpo humano. No existe outro meio alm dessa "Luz".

    Dizemos simplesmente "Luz" mas trata-se de uma "Luz Invisvel", ou seja, uma "Luz Espiritual". Entretanto, isso no significa que ela seja absolutamente invisvel; existem pessoas que s vezes a enxergam. Normalmente uma Luz branca, sendo, s vezes, uma cor azulada. de natureza lampejante e irradia-se principalmente pela ponta dos dedos das mos, pela palma das mos e pela testa do ministrante. Com a irradiao dessa Luz Espiritual, dissolve-se a mcula. realmente um mistrio.

    O sopro destina-se a retirar as mculas dissolvidas pela Luz. exatamente como

    acontece com o Sol e o vento: o Sol dissolve a sujeira da terra com a sua luz, e o vento sopra-a, limpando-a . A frico com a mo para facilitar a dissoluo da mcula. Com a Luz, mexe-se e remexe-se em todos os sentidos, e assim a massa de mculas vai amolecendo.

    extremamente difcil, entretanto, fazer os materialistas se conscientizarem

    desses fenmenos espirituais. Isso, por que , nas bases, a f diferente. E qual a diferena ? Ns cremos em fatos, e os materialistas, em teorias. Em relao doena, para ns, o bastante que haja cura; quanto higiene, para se praticar e ficar saudvel. Isso o suficiente, pois em tudo o real o principal, e a teoria no passa de um compndio dos fatos.

    Talvez falemos assim porque sempre estamos vendo casos de doenas que no

    melhoram com os tratamentos realizados de acordo com as teorias cientficas, e por isso gostaria que entendessem esse ponto.

    OS DIVERSOS TIPOS DE TRATAMENTOS DA DOENA

    MOCHA Todo tratamento se enquadra num destes dois mtodos - lavar com gua ou

    queimar com fogo - pois a doena limpeza do acmulo de sujeiras. A mocha, pelo fato de

  • queimar com o fogo, produz bastante efeito momentaneamente. Entretanto, sento uma queima material, mesmo que haja cura, esta s por um tempo determinado, no uma cura pela raiz. Alm disso, o fogo da mocha o fogo da matria, e por ser muito quente, dolorosa, de modo que no o ideal. O verdadeiro mtodo de tratamento deve ser aquele em que a pessoa vai melhorando sem sofrimento.

    Aproveito a oportunidade para falar sobre o tratamento pela redeno. REDENO DOS PECADOS O tratamento pela redeno existe desde os tempos antigos. Todos sabem que

    Jesus Cristo foi quem redimiu os pecados de toda a humanidade. Quando o fundador da religio P.L. Miki Tokuiti se encontrou com um indivduo chamado Kaneda Tokumitsu, este lhe disse: "vou curar a sua bronquite". At ento, o Sr. Miki tinha uma bronquite muito grave; daquela noite em diante ele ficou curado. A quem ficou com bronquite foi o Sr. Kaneda, tendo sofrido quase um ms. Eis uma perfeita cura da doena atravs da redeno. Tocado pelo fato. O Sr. Miki Tokuiti tomou a deciso de realizar esse tipo de tratamento, o que o levou a fundar a P.L.

    No h dvida de que a cura da doena pela redeno realizada desde os

    tempos bem remotos. Isso tambm deve acontecer muito com vocs. Por exemplo, quando vo tratar de um doente, h casos em que vocs tambm comeam a sentir o que ele sente. Isso um pouco de redeno. Essa redeno tem a atuao da gua, de modo que so pessoas da linhagem da gua, ou seja, pessoas que tm a propriedade da gua e por isso lavam as sujeiras, recebendo os resduos dessa lavagem. Isso a redeno.

    A nossa terapia queima com o fogo espiritual e lava com a gua, isto , faz

    sozinho o trabalho dos dois. Como primeiro queima com o fogo, o que resta so poucas cinzas. Mesmo lavando com gua, a quantidade de cinzas que o ministrante recebe extremamente pequena, e por isso, mesmo aplicando o tratamento num grande nmero de doentes, um trabalho relativamente fcil para ele.

    ACUPUNTURA A acupuntura tambm paralisa momentaneamente a ao purificadora e tem o

    mesmo sentido que o tratamento das toxinas atravs dos medicamentos. Aplicando-se a agulha num ponto mais grosso da veia, o nervo desse local incha. Com isso, a circulao do sangue obstruda e ao purificadora pra. Assim, momentaneamente, a dor aliviada, mas, quando a inchao cede, a situao volta ao que era, e a pessoa sofre novamente.

    INJEO A injeo um tipo de tratamento inverso, que enfraquece a ao purificadora

    injetando a substncia txica no organismo. CIRURGIA A cirurgia remove o local afetado, mas tanto pode Ter resultados bons como

    ruins, no atingindo ainda o nvel de um tratamento seguro. Entretanto, falando em termos religiosos, ferir, mesmo que pouco, o corpo fsico que nos foi concedido por Deus, constitui um pecado. Como o nosso corpo de Deus estando colocado, sob nossa guarda, precisamos dispensar-lhe todos os cuidados.

  • A mocha e a cirurgia nos tornam uma espcie de deficientes para o resto da vida. Por mais bonita que seja a moa, se a sua pele fica com a mancha da mocha, ela est perdida. o mesmo que um jardineiro marcar com incenso a ptala de uma flor que ele fez desabrochar com muito cuidado. Acho que at constitui um grande ultraje para com o Criador. Algumas pessoas que fizeram cirurgia, nem do para ser encaradas de frente. A cirurgia pode at ser inevitvel, mas no h coisa melhor do que podermos curar uma doena sem recorrer a ela. E aqui reside o grandioso e absoluto valor da nossa terapia.

    INALAO DE OXIGNIO A inalao de oxignio tambm de eficcia duvidosa. Recentemente um

    aviador francs anunciou que a maioria dos casos de gripo melhoram andando-se de avio por mais de trinta minutos, numa altitude superior a trs mil metros. Eu acho essa descoberta muito interessante. Pelas teorias cientficas, quanto mais se sobe, mais rarefeito o oxignio. Por isso, ficamos sem saber se melhor que haja bastante oxignio ou pouco. Originariamente o ar constitudo de oxignio, hidrognio, nitrognio, etc. seja como for, certamente esses elementos so compostos de modo adequado respirao do ser humano. como o acar misturado com molho de soja e raspas de peixe seco: tem que ser no ponto certo, para ser comido com prazer; no adianta se for apenas acar ou apenas molho de soja. A inalao de oxignio, creio, corresponderia ao uso de um s tipo de coisa.

    CRIOTERAPIA Esse tratamento parece Ter efeito porque, momentaneamente, abaixa a febre e

    alivia a dor, mas na realidade paralisa completamente a ao purificadora e por isso atrasa a cura da doena.

    No vero do ano passado, a quantidade de pessoas que morreram de encefalite

    letrgica foi muito grande; na minha opinio isso aconteceu em conseqncia do esfriamento com gelo. No caso da apendicite, o pus se solidifica porque se faz esfriamento, e por causa da solidificao que se torna necessria a cirurgia. Sem a crioterapia, o problema melhora muito mais rpido.

    O BANHO DE SOL Recentemente, um cientista ocidental disse que entre os raios solares existem os

    raios ultravioletas, que so benficos para o corpo humano, mas que, em contrapartida, existem raios que exercem uma influncia muito malfica.

    De modo geral, o homem no um ser que deva ficar exposto aos raios solares o

    dia inteiro. Ficar sob o sol trabalhando e suando extremamente benfico, mas ficar longas horas sob o sol sem nada fazer malfico.

    Fala-se que apanhar SERENO um veneno, mas eu acho que muito bom, e

    por isso aconselho os doentes a se exporem ao sereno, pois a "energia espiritual da Lua" tambm necessria.

    O ESPRITO DO SOLO tambm muito benfico. Desde os tempos antigos,

    aconselha-se o contato com o "sopro do solo". A energia espiritual do solo necessria ao corpo humano; por conseguinte, o exerccio feito ao ar livre muito melhor que o exerccio feito dentro de casa, pois se tem contato com a energia espiritual do solo. Nesse sentido, mexer na terra muito bom.

  • Em suma, tudo criado e desenvolvido com a energia espiritual do Sol, da Luz e da Terra. Por isso, se a pessoa toma banho de sol, precisa tomar banho de lua tambm, e Ter contato com o esprito da terra. Ultimamente, existe a chamada "doena de edifcio", no Japo, e creio que ela se deve ao distanciamento em relao ao esprito da terra.

    COMPRESSAS O ser humano tambm respira atravs da pele, de modo que, aplicando

    compressas, obstrumos a respirao. Dessa forma, atrapalhamos o metabolismo e enfraquecemos a ao purificadora.

    EMPLASTRO Momentaneamente, alivia a dor, porque o remdio penetra atravs da pelo, suja

    o sangue e enfraquece a ao purificadora. Enfraquecendo a ao purificadora, a dor melhora momentaneamente mas, a cura retardada.

  • AAAUUULLLAAA 444

    PPPRRREEEPPPAAARRRAAAOOO EEESSSPPPIIIRRRIIITTTUUUAAALLL DDDOOO TTTEEERRRAAAPPPEEEUUUTTTAAA

    Vou falar sobre o preparo espiritual que o terapeuta deve Ter em relao ao tratamento.

    O primeiro fator importante o pensamento na hora em que se vai aplicar o

    tratamento. Inicialmente, preciso que a base do pensamento seja fazer grande bem de salvar o mundo e tornar a humanidade feliz. No seria conveniente procurar ganhar dinheiro atravs dessa atividade ou pensar que a cura de determinada pessoa ser vantajosa para si. Na hora da aplicao do tratamento, importante a posio do terapeuta. Via de regra, ele deve ficar no lugar mais nobre do cmodo, o qual logo percebido pelo senso comum; de um modo geral, no haver erro se definirmos como menos nobre o lugar mais prximo da entrada. J em outras circunstncias, porm, o terapeuta deve procurar ficar no lugar menos nobre, e essa a virtude da humildade. tambm por implicaes como essas que h casos em que a pessoa melhora rpido, casos em que a pessoa custa a melhorar e casos em que ela melhora ou no.

    A seguir, vejamos os questionamentos. O melhor procedimento do terapeuta

    perguntar o mximo. Inicialmente, o paciente duvida e isso no tem importncia. impossvel acreditar desde o incio. Entretanto, a pessoa que ainda duvida mesmo depois de ver os efeitos do tratamento, no boa da cabea. natural a pessoa duvidar enquanto no viu surgir efeito, mas est errado continuar duvidando depois de v-los.

    Os remdios so um problema. Se dissermos ao doente para no tom-los,

    estaremos infringindo a Lei e por isso no devemos faz-los. Mas o fato que quanto mais remdio ele toma, mais demorada a cura. Nesse ponto preciso cuidado especial para no se infringir a Lei.

    O segundo fator a considerar a alimentao, o que tambm um problema. As

    carnes, principalmente a de vaca, e o leite de vaca no devem ser consumidos, porque sujam bastante o sangue. Entretanto, como no possvel forar a pessoa, no h outro jeito seno deixar o caso entregue a sua conscincia. Ultimamente, observa-se uma tendncia muito alentadora entre os mdicos no sentido de recomendar a no ingesto de carnes e incentivar o consumo de vegetais.

    Existe um episdio interessante a esse respeito. Ouvi outro dia, no rdio, que

    Hitler toma muito cuidado com a sade no dia-a-dia, por isso no bebe nem fuma e evita comer carne. Da podemos ver que at na Alemanha, um dos pases em que a Medicina est mais desenvolvida, se reconhecem os prejuzos da alimentao base de carne, o que para mim foi uma surpresa.

    Outra coisa. Costuma-se fazer os doentes comerem "umeboshi"(conserva de

    ameixa), mas isso muito ruim para o estmago. Conserva de ameixa o que mais diminui o apetite. Antigamente, ela era usada como alimento dos soldados em poca de guerra, porque no fazia volume e tirava a fome. Dizem que se usava muito a conserva de ameixa e o cozido de caracol. Ora, errado dar algo usado para tirar a fome a um doente que come papinha de arroz. Dizem que a conserva de ameixa tem ao anti-sptica, e certamente isso pode acontecer enquanto ela ainda no foi comida; quando a conserva de ameixa chega barriga, entretanto, sua composio muda. uma afirmao duvidosa, por conseguinte.

  • SOBRE A NUTRIO

    Quanto nutrio, creio que , atualmente, ainda no se tem muita compreenso

    do assunto. Os alimentos lquidos e slidos entram pela boca e vo para o estmago e depois para o intestino, ou, ento, para o fgado, bao e rins, etc. medida que passam pelos diversos rgos digestivos, seus componentes vo sofrendo uma grande transformao. Qualquer alimento fica com propriedades completamente diferentes das originais.

    S de pensar que, comendo folhas verdes e arroz branco, produzimos sangue

    vermelho e eliminamos fezes amarelas, podemos imaginar esse poder de transformao. Por isso, acreditar que pelo fato de comer alimentos nutritivos a pessoa est ingerindo nutrientes desconhecer o poder de transformao dos rgos digestivos. Mesmo que nos tubos de ensaio eles sejam de fato nutrientes, no corpo humano so totalmente diferentes. Pensar que bebendo sangue ele continua sendo sangue imaginar o ser humano como um simples vasilhame. Segundo essa lgica, como se no existissem os rgos digestivos. Na realidade, o aparelho digestivo um grande mgico.

    Os alimentos so produtos inacabados , ou seja, quanto mais primrios, mais

    forte a sua energia espiritual e, consequentemente, melhores eles so. O sabor dos alimentos mais gostoso quando a energia espiritual mais densa. As verduras e carnes frescas tm melhor sabor porque ainda no perderam sua energia espiritual.

    freqente vermos pessoas que conseguem viver perfeitamente bem comendo

    alimentos que no so considerados nutrientes pela diettica. H algum tempo, encontrei, no Estado de Totigui, um homem de mais de sessenta anos que s comia folhas de pinheiro e era mais saudvel que uma pessoa comum. A cor e o brilho de sua pele tambm eram timos. Como a diettica interpretaria isso ?

    A atividade dos rgos digestivos transformam o alimento que entra pela boca

    nos nutrientes necessrios, e na quantidade necessria. Em termos mais precisos, os nutrientes dos alimentos entram com 50%, e o trabalho de transformao do aparelho digestivo entra com os outros 50%. Mas o aparelho digestivo o principal, porque basta ele estar perfeito para transformar at os alimentos pobres em nutrientes. Por mais nutrientes que ingerirmos, se o aparelho digestivo estiver enfraquecido, a pessoa fica desnutrida, o que do conhecimento de todos. Da se v claramente que os nutrientes so secundrios, e o aparelho digestivo o principal.

    Originariamente o alimento foi feito por Deus para a sobrevivncia do homem.

    Assim, comer os gneros alimentcios colhidos na prpria regio em que se mora adequado como nutrientes naturais. E existem diversos tipos de alimentos porque essa variedade necessria ao corpo humano. Assemelha-se aos componentes de uma nao. Quando se constitui uma nao, h necessidade de polticos, economistas, ricos e pobres, funcionrios pblicos e comerciantes, trabalhadores e artistas. Mesmo entre os trabalhadores, h vrios tipos: marceneiros, pedreiros, chapeleiros, teceles, tamanqueiros, todos eles so necessrios. Tudo existe por necessidade, e tambm por necessidade desaparecem. Da mesma forma, so os componentes do corpo humano e todos os alimentos. A questo no vitaminas A, B, C ou carboidratos. No se sabe quantos elementos nutritivos sero descobertos futuramente: podero ser dezenas ou centenas. Mas no final se chegar simples concluso de que basta a pessoa comer os diversos tipos de alimentos que so do seu gosto. Eu penso assim, entretanto, no deixo de desejar o avano dos mtodos culinrios para estmulo do apetite. Todos os alimentos existem porque so necessrios, e a regra " comer o que se tem vontade na hora". A vontade de comer

  • acontece porque, nesse momento, aquilo necessrio como nutriente do corpo humano. O ditado que diz que "todo bom remdio amargo", um erro. A verdade que, quanto mais saboroso o alimento, mais ele serve de "remdio". Costuma-se aconselhar as pessoas a comerem determinada coisa porque remdio, mas errado com-la suportando o seu sabor ruim.

    Pelas minhas pesquisas, entre os alimentos do mundo inteiro, a comida japonesa

    a melhor. Est em primeiro lugar em nutrientes, portanto consegue-se Ter vida longa. Os esportistas das Olimpadas realizada este ano levaram principalmente comida japonesa. At agora, indo par o local onde se realizavam esses eventos e comendo as comidas da regio, eles enfraqueciam bastante. Neste caso, existe tambm o fator da falta de hbito, mas a comida japonesa realmente boa, a comida mais nutritiva do mundo, pois sua energia espiritual intensa e tem muito poucos fatores que sujam o sangue.

    errado definir o horrio das refeies, ou a quantidade dos alimentos a ingerir,

    porque cada alimento tem um tempo diferente para ser digerido. Ou seja, assim como existem alimentos que so digeridos em trs horas, h aqueles que o so em cinco ou seis. Tambm errado definir a quantidade de comida, pois, quando se sente fome, natural se comer mais, e , quando no se est com muita fome, comer-se pouco. Isso est de acordo com a boa sade. Definir a hora das refeies como definir a hora de urinar. Definir a quantidade de comida como vestir roupa leve o ano inteiro. preciso dosar, usando roupa leve no vero, e no inverso usar roupa mais pesada.

    Em termos ideais, o mais adequado para a manuteno da sade o ser

    humano "comer o quanto quiser, do que quiser, na hora em que desejar". Pelo menos os doentes precisariam fazer isso. Entretanto, as pessoas que, por motivo de trabalho ou por outras razes, no conseguem controlar o horrio de suas refeies, podero fazer controle da quantidade de comida. Costuma-se dizer que a pessoa deve comer apenas 80% da quantidade com que se sentiria satisfeita, mas isso tambm errado, no havendo problema em se comer a quantidade desejada.

    Eu tenho por princpio de que no se deve comer se a comida no est gostosa,

    e por isso sempre como com prazer. Quando tenho vontade, como at ficar de barriga cheia, mas deixo-me ficar de barriga vazia at ficar com bastante fome. Estando-se com bastante fome, o estmago e o intestino ficam vazios e por isso no h nenhuma coisa fermentada que se possa chamar de gerador de gases. Como o alimento entra nessas condies, a fora digestiva magnfica. Dessa forma, comendo-se com prazer, o estmago e o intestino tornam-se saudveis. A quem desconhece esse mtodo excelente eu aconselho a pratic-lo. A causa inicial das doenas estomacais a estagnao de matrias fermentadas.

    H mais de dez anos eu venho praticando o princpio alimentar de duas refeies

    dirias. Os resultados so timos. Esse mtodo, creio, adequado aos moradores das cidades , pois a energia espiritual intensa e, alm disso, a incidncia daquilo que suja o sangue menor. Entre os alimentos, temos os de natureza animal e os de natureza vegetal. De um modo geral a regra comer dos dois, meio a meio.

    Peixes/Aves 50% Verduras/Legumes 50% Os homens, porm, quando esto em atividade, podem comer at 70% de peixes

    e aves e 30% de vegetais. Quem precisa comer carne de animais quadrpedes, no ter problema se o fizer uma vez por semana.

  • Outra coisa: os nutrientes que tornam o nosso sangue e a nossa carne de boa qualidade so as verduras e legumes, e os nutrientes que desenvolvem as ambies e a inteligncia so o peixe e as aves. As pessoas de idade avanada, que j no precisam Ter ambies, melhor ingerirem maior quantidade de verduras e legumes. Quanto s mulheres, elas no necessitam de tanta ambio e inteligncia quanto os homens, e por isso tambm mais aconselhvel ingerirem maior quantidade de verduras e legumes: 70% seria o mais adequado para 30% de peixes e aves. Uma das causas que leva certas esposas a se descuidarem do seu lar, colocando-o em segundo plano, a quantidade excessiva que elas comem de peixes, aves e carne de quadrpedes. Quando a pessoa come mais carne que vegetais, forosamente sua natureza fica spera, rixenta, insatisfeita e destruidora. O tigre e o leo, por exemplo, so assim; animais como a vaca e o cavalo, que so vegetarianos, evidentemente so mais dceis.

    O arroz 70% beneficiado o melhor de todos. melhor que o totalmente

    beneficiado. Em todas as coisas o melhor o meio-termo. O arroz integral primitivo demais, e o arroz branco polido beneficiado demais. De um modo geral, seria melhor consumir o arroz 50% beneficiado, mas como estamos habituados com o arroz branco desde os tempos de nossos ancestrais, o mais adequado o arroz 70% beneficiado, mais prximo do arroz branco.

    Que tipo de alimentos devemos comer mais e que tipo de alimentos devemos

    comer menos ? A regra comer mais os alimentos que no so doces nem salgados. Portanto, alimentos como o arroz e a gua, so, naturalmente, os mais consumidos. Os de sabor muito acentuado, devem ser comidos em pequena quantidade. Costuma-se proibir aos doentes alimentos apimentados e estimulantes, mas isso difere do nosso ponto de vista. Deus fez coisas ardidas porque elas so necessrias. As coisas cheirosas e apimentadas estimulam bastante o apetite, portanto, o certo seria que os doentes tambm as comessem, ainda que em pequena quantidade.

    Tambm errado se dizer que tal alimento medicinal, que tal alimento mais

    nutritivo. Todo e qualquer alimento foi criado por ser necessrio ao homem, por isso um erro agentar comer uma coisa ruim e tambm deixar de comer o que se tem vontade.

    Outra coisa no muito aconselhvel so os compostos nutritivos, as chamadas

    vitaminas. Isso porque, quanto mais tratamos os alimentos, mais pobres de nutrientes eles ficam, pois a energia espiritual se dispersa. A cincia ainda no se desenvolveu a ponto de medir a energia espiritual num tubo de ensaio.

    INGESTO DE LCOOL Embora digam que a bebida o melhor de todos os remdios, melhor no

    beber. Dependendo do caso, uma dose ou outra bom (0,180-0,360 l), mas em grande quantidade, obviamente, mau. Isso um fato, e por esse motivo creio que no h necessidade de explicaes.

    CIGARRO Fumar bom, mas tragar no. Quando se fuma, inspira-se o cheiro do cigarro,

    estimulando o crebro, e por isso a inteligncia aumenta. Quando se vai refletir sobre alguma coisa, produz bons efeitos.

    Na sociedade, so muitas as pessoas inteligentes que fumam; portanto, quem

    quer ficar inteligente pode fumar, mas sem tragar.

  • EXERCCIO FSICO Seja qual for a doena, quanto mais exerccio se fizer, melhor, desde que isso

    no acarrete sofrimento. AR Obviamente melhor respirar ar puro, mas isso no tem tanta influncia quanto

    se diz Ter. mesmo respirando poeira, os prejuzos so mnimos. O mais importante a energia espiritual.

    SONO Ultimamente se tem falado que, no caso da tuberculose, preciso dormir

    bastante. Atravs das pesquisas que fiz, constatei que a insnia exerce de fato influncia no crebro, mas no parece Ter influncia na tuberculose. Entretanto, ela tem uma grande relao com os doentes mentais, o que evidente, porque o incio das doenas mentais a insnia e o incio da cura a possibilidade de dormir.

    O sono, at certo ponto, controlvel pe