terceirizaÇÃo em manutencao [modo de compatibilidade].pdf
TRANSCRIPT
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS NA MANUTENÇÃO
1
LUIZ HENRIQUE DIAS ALVES
Referências: Manutenção: Função Estratégica; Kardec e Nascif, 2010;
Confiabilidade e Manutenção – ABEPRO. Fogliatto & Ribeiro, 2011. Elsevier
2
PODE SER TAMBÉM MOTIVADA PELA BUSCA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Forma de Forma de gestãogestão emem queque se se procuraprocura dardar focofoco e e atençãoatenção total total nana atividadeatividade principal principal dadaorganizaçãoorganização e e transferirtransferir parapara terceiosterceios
atividadesatividades queque agregamagregam competitividadecompetitividadeempresarialempresarial..
BaseadoBaseado numanuma relaçãorelação de de parceriaparceria. .
3
OBTER E IMPLEMENTAR NOVASTECNOLOGIAS EM FUNÇÃO DAESPECIALIZAÇÃO;
MELHORIA DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS;
REDUÇÃO DE CUSTOS OPERACIONAIS.
FINALIDADES DA TERCEIRIZAÇÃO
TERCEIRIZAÇÃO ENVOLVE:
• Segurança• Aspectos
Legais• Qualidade• Custos 4
RESULTADO FINANCEIRO
VersusATIVIDADE PRINCIPAL
5
MUITAS VEZES NÃO DA CERTO
PRIMEIRIZAÇÃO
PRÁTICA PRÁTICA GERENCIAL GERENCIAL
INADEQUADA DA INADEQUADA DA TERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃO
6
NÃO - PARCERIA
GANHOS DE CURTO PRAZOPLURALIDADE DE FORNECEDORESDESCOMPROMISSO GERENCIALCONTRATADA POR TAREFACONTRATA MÃO DE OBRA
EMPREITEIRIZAÇÃO TERCEIRIZAÇÃOPARCERIA
GANHOS ESTRATÉGICOSFORNECEDOR ÚNICO
AUTONOMIA GERENCIAL DA CONTRATADACONTRATADA COMO PARCEIRACONTRATA SOLUÇÕES
X
7
MODALIDADES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS
ATIVIDADE-FIM: É a atividade de vocação ou a razão de ser do seunegócio. Não deve ser terceirizada, exceto situações especiais.Exemplos: Operação de uma usina nuclear e a manutenção destaoperação bem como a gestão do negócio.
ATIVIDADE-MEIO: São aquelas intimamente ligadas à atividade fim.Exemplos: Manutenção de equipamentos e instalações tais comocaldeiraria, manutenção predial, etc.
ATIVIDADES ACESSÓRIAS: São aquelas necessárias para apoio àsempresas como um todo e não estão intimamente ligadas à atividade-fim.Exemplo: Transporte; Vigilância; Limpeza; Alimentação; Jardinagem
Alan Kardec & Julio Nascif
8
Equipamentos de tecnologia avançada que requeiram pessoal muito especializado e/ou ferramentas e/ou materiais específicos ainda que sejam ATIVIDADE-FIM.
Serviços de natureza não contínua ou de custos definidos (grandes paradas, pinturas de prédios, montagens etc.)
Serviços não relacionados com a atividade fim da Empresa (jardinagem, limpeza, Manutenção de equipamentos de escritório, manutenção predial,veículos )
EXEMPLOS DE O QUE TERCEIRIZAR?
DificuldadesDificuldades parapara a a TerceirizaçãoTerceirização PoucasPoucas empresasempresas capacitadascapacitadas ee vocacionadasvocacionadas parapara aa
atividadeatividade dede manutençãomanutenção;; LegislaçãoLegislação trabalhistatrabalhista restritivarestritiva;; FaltaFalta dede culturacultura dede parceriaparceria;; PoucaPouca mãomão dede obraobra qualificadaqualificada nono mercadomercado;; PossibilidadePossibilidade dede cartelizaçãocartelização dede algunsalguns setoressetores;; NãoNão cumprimentocumprimento dede obrigaçõesobrigações trabalhistastrabalhistas porpor
algumasalgumas contratadascontratadas;; MaiorMaior incidênciaincidência dede acidentesacidentes nana maioriamaioria dasdas
empresasempresas contratadascontratadas;; CulturaCultura gerencialgerencial,, principalmenteprincipalmente dada médiamédia gerênciagerência,,
dede mantermanter aa manutençãomanutenção própriaprópria;; BaixaBaixa competitividadecompetitividade dede grandegrande parteparte dasdas empresasempresas
contratadascontratadas..9
10
VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO
REDUÇÃO DE CUSTOS
TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS SUPLEMENTARES A QUEM OS TEM COMO ATIVIDADE-FIMAUMENTO DA ESPECIALIZAÇÃO
REDUÇÃO DE ESTOQUES, QUANDO SE CONTRATA COM FORNECIMENTO DE MATERIALDIMINUIÇÃO DO DESPERDÍCIO
REDUÇÃO DAS ÁREAS OCUPADAS
DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO
AUMENTO DA DEPENDÊNCIA DETERCEIROS
AUMENTO DO RISCO EMPRESARIAL PELA POSSIBILIDADE DE QUEDA NA QUALIDADEREDUÇÃO DA ESPECIALIZAÇÃO PRÓPRIA
AUMENTO DO RISCO DE ACIDENTESPESSOAIS
AUMENTO DO RISCO DE PASSIVOTRABALHISTA, DEPENDENDO DAQUALIDADE DA CONTRATAÇÃOAUMENTO DE CUSTO QUANDO,SIMPLESMENTE, SE EMPREITEIRIZA .
Alan Kardec & Julio Nascif
11
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA TERCEIRIZARDefinir quais atividades podem ser terceirizadas no todo ou em parte, tendo especial cuidado com as atividades-fim e estratégicas;
Verificar a existência no mercado de empresas prestadoras de serviço ou mesmo a possibilidade de serem desenvolvidas;
Objetivar resultados de médio e longo prazo;
Estabelecer relações de parceria;
Procurar a melhoria contínua de resultados, com ganhos divididos entre as partes;
Estabelecer indicadores de resultados nas áreas de qualidade, custo, disponibilidade, segurança e meio ambiente;
Ter como premissa o crescimento tecnológico do prestador de serviços.
12
Serviço Fechado Empreitada global ou Empreitada global ou prepreççoo definidodefinido porpor serviserviççoo
Assume a Assume a gestgestãoão dada manutenmanutençãoçãoPor Responsabilidade
MediMediçãoção segundosegundo tarefastarefas//itensitens executadosexecutadosPor itens e tarefas
ContrataContrataçãoção de de serviçosserviços parapara pagamentopagamento de de Homem/horaHomem/hora
Por Homem/hora
ObjetivosObjetivos comunscomuns contratantecontratante--contratadacontratadaExemploExemplo: : ContratoContrato porpor disponibilidadedisponibilidade ou ou reduçãoredução de de custocusto
Por Resultados
FORMAS DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS NA MANUTENÇÃO
13
23%
17%
4%
15%
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA EMPRESA TERCEIRIZADA
Pode-se adotar um critério parecido com o OEE, em que você cria uma escala para qualidade, performance e prazo de entrega.
QUALIDADE – A Escala varia de 0 a 1. O valor 1 será dado para serviços de alta qualidade, área organizada e zero acidente.
PERFORMANCE – A Escala varia de 0 a 1. A performance está relacionada com o TMBF. Se o serviço atende ao TMBF acordado, terá valor 1. Se não, terá um valor menor que 1, calculado de forma proporcional ao TMBF.
PRAZO DE ENTREGA – A Escala varia de 0 a 1. Também proporcional. Entregou no prazo, terá valor 1. Não entregou, diminui proporcional.
14
Uma empresa deve concentrar esforços em atingir as metas de:
Eliminar os desperdícios;
Estabilidade em seu processo;
Usar técnicas de gerenciamento visual (5´S, Gestão a vista);
Envolver todos os membros da equipe nestas atividades de melhoria contínua 15
As medidas centrais para a eficácia das máquinas são:
Disponibilidade;
Performance (eficiência de desempenho);
Índice de Qualidade.
16
Todo item, componente, máquina ou Todo item, componente, máquina ou equipamento, é projetado e fabricado para equipamento, é projetado e fabricado para
atender a uma especificação.atender a uma especificação.
DESEMPENHO INERENTE DESEMPENHO INERENTE –– É o desempenho É o desempenho que o equipamento é capaz de fornecer;que o equipamento é capaz de fornecer;
DESEMPENHO REQUERIDO OU DESEJADO DESEMPENHO REQUERIDO OU DESEJADO –– ÉÉ o o desempenho que se quer obter do desempenho que se quer obter do equipamento.equipamento.
A MANUTENÇÃO CONSEGUE APENAS RECUPERAR O DESEMPENHO INERENTE DO EQUIPAMENTO
FUNÇÃO PARA FUNÇÃO PARA DESEMPENHARDESEMPENHAR
17
18
EXEMPLO DE ESTRUTURAÇÃO DOEXEMPLO DE ESTRUTURAÇÃO DOFMEAFMEA
RISCO =RISCO =SEVERIDADE X OCORRÊNCIA X DETECÇÃOSEVERIDADE X OCORRÊNCIA X DETECÇÃO
Confiabilidade e Manutenção - ABEPROFogliatto & Ribeiro, 2011. ElsevierAdaptado
19
Severidade Descrição Escala
Muito alta Quando compromete a segurança e envolve infração governamental
9 a 10
Alta Quando provoca insatisfação do cliente(Ex:Aparelho que não opera, etc)
7 a 8
Moderada Quando provoca alguma insatisfação,devido à queda de desempenho, maufuncionamento, eta.
5 a 6
Baixa Quando provoca uma leve insatisfação, o cliente observa apenas uma levedeterioração
3 a 4
Muito baixa Falha que afeta minimamente o desempenho do sistema
1 a 2
20
OCORRÊNCIA TAXA DE FALHAS Faixa de ocorrência
Escala
Muito alta Falhas quase inevitáveis e de alta frequência
100/100050/1000
109
Alta Falhas ocorrem com frequência 20/100010/1000
87
Moderada Falhas ocasionais 5/10002/10001/1000
654
Baixa Falhas raramente ocorrem 0,5/10000,1/1000
32
Muito baixa Falhas muito improváveis 0,01/1000 1
21
DETECÇÃO Chance da equipe de preditiva (EP) detectar
Escala
Muito Remota A EP não irá detectar ou não existe EP 10
Alta A EP provavelmente não irá detectar(Chance muito baixa)
987
Moderada Há uma baixa probabilidade de detectar
654
Baixa A EP provavelmente irá detectar(Chance muito alta)
32
Muito baixa É quase certo que o EP irá detectar 1
22
ITEM/FUNÇÃO MODO POTENCIAL EFEITO S CAUSA O CONTROLES CONTROLES D RISCO AÇÃODE FALHA DE PREVENÇÃO DE DETECÇÃO RECOMENDADA
Chicote do Circuito interrom- Sistema de Rompimento Teste de fun- Ampliar uso dealternador pido iluminação 8 dos fios 5 Treinamento cinalidade 3 120 tubos corrugados
não opera durante a para proteçãomontagem
Levar energia Curto circuito Pane nos Exposição Teste de fun- Ampliar uso dedo motor de instrumentos 8 dos fios desen- 5 Treinamento cinalidade 4 160 tubos corrugadospartida para do painel capados às par- para proteçãoo alternador e tes metálicascaixa de fusí- Circuito Sistema de Falha no uso da Teste de fun-veis desconectado iluminação 8 trava de seguran- 2 cinalidade 2 32
não opera ça.Oxidação de Desenvolvimento Desenvolver dis-
8 Terminais 4 de fornecedo- 7 224 positivos para pro-res teção dos terminais
RISCO = SEVERIDADE(S) X OCORRÊNCIA(O) X DETECÇÃO(D)
EXEMPLO DE MATRIZ FMEA DE PROJETO PARA UM COMPONENTE DE UM CARRO
Confiabilidade e Manutenção -ABEPROFogliatto & Ribeiro, 2011. Elsevier