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TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
AMBIENTAL E URBANÍSTICO Nº 001/2009
(AIP Nº 1455/08-PRODEMAC e PA n° 1.12.000.000649/2009-09-PRAP)
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por meio dos Promotores
de Justiça do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo, HAROLDO JOSÉ
DE ARRUDA FRANCO e IVANA LÚCIA FRANCO CEI, o MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL, por meio do Procurador da República ANTÔNIO CARLOS MARQUES
CARDOSO, o MUNICÍPIO DE MACAPÁ (PMM), neste ato representado pelo Senhor
Prefeito ANTÔNIO ROBERTO RODRIGUES GÓES DA SILVA, o Procurador-Geral do
Município de Macapá VICENTE DA SILVA CRUZ, a SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO
AMBIENTE (SEMAM), representada por seu Secretário ERALDO DA SILVA TRINDADE,
SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITACIONAL
(SEMDUH), representada por seu Secretário ALESSANDRO TAVARES CARDOSO,
SECRETARIA MUNICIPAL DE MANUTENÇÃO URBANÍSTICA (SEMUR), representada
por sua Secretária GLÁUCIA REGINA MADERS, a SECRETARIA DE ESTADO DE
TRANSPORTES (SETRAP), representada por seu Secretário RODOLFO FERNANDES DA
SILVA TORRES, e a COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO ESTADO DO AMAPÁ
(CAESA), por seu Diretor-presidente JOSÉ ROBERTO GALVÃO, doravante denominado
COMPROMITENTE, e as Empresas GREEN BRAZIL EMPREENDIMENTOS LTDA,
Sociedade Limitada com sede na cidade de Macapá, Estado do Amapá, na Avenida Nações
Unidas n° 1.201, Bairro Jesus de Nazaré, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 07.587.576/0001-
46, representada por seu sócio administrador CARLOS EDMAR SCAPIN, brasileiro,
advogado, inscrito no CPF/MF 402.694.420-49 e na Ordem dos Advogados do Brasil -
OAB/AP n° 430, com endereço na Avenida Nações Unidas n° 1.201, Bairro Jesus de
Nazaré; CBL MACAPÁ PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA, com sede na cidade de
Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Desembargador Jorge Fontana n° 408,
Conjunto 1401 (parte), CEP 30320-670, Bairro Belvedere, inscrita no CNPJ/MF sob o n°
09.153.083/0001-23, neste ato representada por seu administrador EDUARDO GRIBEL
HOMEM DE CASTRO, brasileiro, casado, engenheiro, inscrito no CPF/MF sob o n°
085.371.601.30, residente e domiciliado na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
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Gerais, BATUR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA, com sede na cidade de
Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Desembargador Jorge Fontana, n° 408,
sala 1401 (parte), Bairro Belvedere, CEP 30320-670, inscrita no CNPJ/MF sob o n°
41.830.787/0001-04, neste ato representada por seu administrador EDUARDO GRIBEL
HOMEM DE CASTRO, brasileiro, casado, engenheiro, inscrito no CPF/MF sob o n°
085.371.601.30, residente e domiciliado na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais, ARCA’S CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA, com sede na cidade de
Macapá, Estado do Amapá/AP, na Rodovia BR 210, km 3, Bloco A, Bairro Brasil Novo, CEP
n° 68909-130, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 01.236.784/0001-14, neste ato representada
por PAULO PARANAGUÁ LIMA DA SILVA, brasileiro, solteiro, empresário, inscrito no
CPF/MF sob o n° 251.392.742-72, residente e domiciliado na Rua Duque de Caxias n° 1439,
Bairro Alvorada, em Macapá/AP, CEP 68906-720, e também por LUÍS ALBERTO PINTO,
brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF/MF, sob o n° 034.077.132-15, Carteira de
Identidade n° 045.469 SSP/AP, denominadas simplesmente COMPROMISSÁRIOS, firmam
o presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Ambiental e Urbanístico.
Considerando que o ambiente equilibrado é direito de todos, uma vez ser
imprescindível à sadia qualidade de vida das presentes e futuras gerações, como preceitua
o artigo 225 da Constituição Federal;
Considerando que dentre as funções institucionais do Ministério Público se
destaca a legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses de
ajustamento de condutas às exigências legais, previstas nos artigos 127 e 129, inciso III,
ambos da Constituição Federal;
Considerando que ao Ministério Público, nos termos do artigo 129, inciso III, da
Constituição Federal, cabe a essencial função de proteção ao ambiente, com fundamento no
princípio da precaução, voltado ao interesse de assegurar as medidas mitigadoras e
compensatórias em favor da sociedade e do sistema local de monitoramento e controle
ambiental exercido pelos órgãos públicos competentes;
Considerando, não obstante, ser fato incontestável que desde a inauguração do
primeiro shopping center no Brasil, em 1966 (São Paulo), esse setor vem apresentando um
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notável crescimento em termos de área bruta locável, faturamento e empregos gerados,
oferecendo segurança e facilidade de encontrar tudo no mesmo lugar, aliada à idéia de
modernidade e progresso, e que várias pesquisas têm demonstrado que os centros de
compras não prejudicam o comércio de rua, ao contrário, além da valorização imobiliária,
provocam reativação de estabelecimentos de comércio e serviços em seu entorno, procede-
se o compromisso de conduta disposto a seguir:
CLÁUSULA PRIMEIRA — DO OBJETO
Versa o objeto deste instrumento sobre o projeto da futura construção e
instalação de um shopping center na Rodovia Juscelino Kubitschek, Km 2, sob as
coordenadas S 491045.210 e N 9999134.870, à margem esquerda sentido Macapá –
Fazendinha, em frente a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), que se trata de
empreendimento que ocupará uma área e perímetro aproximados de 72.600m2 e 1.220m,
respectivamente, nesta Capital, com previsão de derrubada de centenas de árvores para o
espaço a ser construído, inclusive de estacionamento para 1.200 veículos, em média, de
acordo com a documentação já existente e o levantamento aerofotogramétrico efetuado pela
Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM/PMM), sem a previsão de projeto de
estação de tratamento de água e esgoto, não obstante localizado às proximidades de área
de ressaca (estuário), a 76m, e a 1.337m da margem do Rio Amazonas, de domínio da
União. Reconhece-se, neste ato, que tal empreendimento, caracterizado como edificação de
médio impacto no uso e ocupação do solo urbano para fins comerciais poderá ter reflexos
negativos não somente na biota como também no sistema circulatório de tráfego,
arruamento, qualidade paisagística, entre outros, tornando necessária a definição de
modificações no projeto ou de contrapartidas por sua realização, implementando-se as
medidas mitigadoras e compensatórias apropriadas. Com tais preocupações é que o
Ministério Público, por seus agentes locais (Federal e Estadual), através dos Procedimentos
Administrativos referidos em epígrafe, foi a primeira e única instituição a suscitar a questão e
promover a ampliação do debate.
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CLÁUSULA SEGUNDA — DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: O presente Termo
de Ajustamento de Conduta é celebrado com a fundamentação legal disposta nos artigos 5°
e 6° da Lei n° 7.347/85; Lei Federal n° 6.938/81, em seus arts. 2° VIII e IX 3° III e IV 4° VI e
VII, dispositivos em vigor na data de assinatura deste instrumento;
CLÁUSULA TERCEIRA — DAS AÇÕES PROPOSTAS AOS
COMPROMISSÁRIOS
§1º. MITIGADORAS:
I – EXECUTAR em seu projeto de paisagismo, a fim de reparar a retirada de
cerca de 900 árvores de seringueiras plantada (não nativas):
a) plantação de 138 árvores na área externa do estacionamento, e mais outras
10 árvores internas ao prédio;
b) plantação de 500 mudas de árvores, com respectivas grades de proteção, a
ser definida a espécie conveniente, local e dimensão das grades (largura/altura) pela
Secretaria Municipal do Meio Ambiente;
c) manutenção (conservação) da Área de Preservação Permanente, adotando as
providências necessárias para impedir a supressão de vegetação, a colocação de lixo, de
equipamento etc;
d) confecção de 50 placas educativas, em ferro galvanizado, pintadas com as
cores, textos e dimensões (largura/altura) a serem indicados pela Secretaria Municipal do
Meio Ambiente;
e) doação de 100 lixeiras, tipo papeleira, à Secretaria municipal do Meio
Ambiente, que deverá instalar, prioritariamente, ao longo da orla do Rio Amazonas, em
Macapá;
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f) adoção, pelo prazo de 3 anos, após o início das atividades do shopping, de
uma praça municipal localizada nas adjacências do empreendimento, conforme indicação a
ser feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente;
e) plano de manejo de resíduos sólidos,
II – PROVIDENCIAR
a) Plano de monitoramento e controle da qualidade do ar, com construção e
implementação da proteção coletiva do tipo exaustão forçada, através de dutos, com
conjunto de filtros para liberação do ar descontaminado para o meio ambiente, na forma que
for recomendada no Laudo Técnico, providenciado pelo Shopping;
b) Placas de publicidade em local adequado;
c) O mineral classe II utilizado na construção deverá vir de áreas devidamente
licenciadas;
d) Licenciamento ambiental, com todos os estudos inerentes ao mesmo;
e) Estudo de Impacto de Vizinhança que constará prioritariamente, como
medidas mitigatórias de:
• projeto de sinalização viária horizontal, vertical e semafórica adequadas ao
fluxo de pessoas e veículos que o empreendimento deverá demandar de acordo com as
normas de regência ao assunto.
• energia solar (energia limpa, não poluente) para as áreas de iluminação
externa ao empreendimento (estacionamento), evitando assim o uso de energia poluente e
contribuindo para a preservação do patrimônio ecológico, difundindo e incentivando, por
esta iniciativa pioneira no Estado, a conscientização para a adoção de medidas semelhantes
por outras entidades e pela comunidade em geral;
• inclusão de um Sky light para o aproveitamento da iluminação natural nas
áreas de circulação do shopping, cujo desenho leve em consideração a eficiência térmica e
energética solar disponível na zona equatorial, onde se insere o empreendimento;
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• construção de uma passagem segura aos usuários da passarela existente em
frente ao hospital Sarah Kubistchek e acesso ao Shopping comprometendo-se com sua
integral manutenção;
• arborização e paisagismo externo e interno;
• a avaliação da quantidade de vagas de estacionamento, a largura das vias de
acesso, os gargalos do fluxo do trânsito que confluem para um mesmo local, previstos na
construção da rotatória.
f) a gestão de resíduos oriundos das obras deverá receber atenção especial,
incluindo treinamentos ambientais para os colaboradores. Os resíduos deverão ser
separados conforme NBR 10004/2004 e serão destinados para reciclagem, reutilização e
descontaminação em locais credenciados;
g) plano de manejo de resíduos sólidos;
h) no caso de o Estado do Amapá, não efetivar o planejamento e projeto em
toda a extensão da Rodovia JK, no prazo de seis meses da conclusão das obras do Amapá
Garden Shopping, os COMPROMISSÁRIOS se comprometem a assumir a construção das
rotatórias adequadas ao ordenamento ideal do trânsito no local, proporcionando o
necessário conforto e segurança dos usuários da Rodovia e das Instituições e
empreendimentos em sua margem, na conformidade do planejamento e projeto estatal;
i) a construção de uma estação de tratamento de água (ETA) e de uma estação
de tratamento de esgoto sanitário (ETE) e seus efluentes adotando o empreendimento de
plena suficiência em tais aspectos, atendida a legislação pertinente, evitando-se, desse
modo, novo fator de contaminação ao já sobrecarregado Rio Amazonas, motivo pelo qual
tramitam na Justiça federal do Estado do Amapá as ações civis públicas de números
2007.31.00.002220-8 e 2008.31.00.002083-5, essa última na qual o MPF, MPE e a União,
em litisconsórcio ativo, demandam o Estado do Amapá, os municípios de Macapá e
Santana, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) e a Caixa Econômica Federal
(CEF) em virtude do baixíssimo índice de esgoto tratado nas cidades de Macapá e Santana,
fator acarretador de nefasta contaminação ao Rio Amazonas.
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III – IMPEDIR a colocação de obstáculos que impeçam ou dificultem o
acesso de pedestres, pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
IV– ATENDER prontamente as determinações dos órgãos ambientais,
mantendo o seu licenciamento ambiental até a licença ambiental de operação (LO);
V– ENTREGAR, durante os cinco primeiros anos de atividade do
empreendimento, relatórios semestrais ao MPE e ao MPF, nos quais fiquem demonstrados
os parâmetros e a eficiência da estação de tratamento de efluentes instalada, inclusive
trazendo prova quanto à disposição adequada do lodo, resultante de tal tratamento; e
VI – FAZER CONSTAR, nos relatórios assinados por responsáveis
técnicos, a referência aos demais controles ambientais da empresa e ao inventário dos
resíduos produzidos, com a indicação de sua disposição adequada.
§2º. COMPENSATÓRIAS
I – EFETUAR campanhas de educação ambiental, apoiando a realização
de projetos ambientais propostos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM),
inclusive com a cedência de espaços temporários na área interna do shopping,
possibilitando a realização de exposições de cunho ambiental, palestras sobre o tema etc;
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II – DOAR dois automóveis tipo DOBLO ADVENTURE, com 6 LUGARES,
1.8 FLEX, cor branca, direção hidráulica e ar condicionado e vidro elétrico, devidamente
licenciados e identificados com os emblemas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente
(SEMAM/PMM) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional
(SEMDUH), com a finalidade específica de fiscalização ambiental.
III – ASSUMIR a manutenção das árvores de ipê recentemente plantadas,
pela SEMAM, no canteiro central da Rodovia JK, no perímetro compreendido do Monumento
do Marco Zero até entrada do Conjunto da Embrapa.
IV – ENTES PÚBLICOS – o Município de Macapá e o Estado do Amapá
por suas Secretarias afins procederão à fiscalização permanente, visando à ordem e
segurança dos logradouros, em conformidade com o conjunto de leis urbanísticas e de
posturas do Município de Macapá.
CLÁUSULA QUARTA — PRAZO DE CUMPRIMENTO (VIGÊNCIA):
O prazo para a entrega dos projetos e planos previstos na Cláusula Terceira –
Das Ações Propostas aos Compromissários será de 180 (cento e oitenta) dias. A vigência
do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental e Urbanístico é 2 (dois) anos contados da
assinatura do mesmo, com possibilidades de aditamentos, conforme os interesses
ambientais do momento concreto.
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CLÁUSULA QUINTA — MEDIDAS JUDICIAIS O Ministério Público Estadual e o
Ministério Público Federal se comprometem a não adotar medida judicial de cunho civil ou
criminal, no que diz respeito aos itens acordados, caso o ajustamento de conduta seja
cumprido na forma aqui ajustada.
CLÁUSULA SEXTA — DA INEXECUÇÃO parcial ou integral do compromisso
previsto nas cláusulas primeira à terceira facultará ao Ministério Público Estadual e Federal,
em litisconsórcio ativo ou não, depois de decorrido o prazo pactuado, a imediata execução
judicial do presente título, observado o disposto na Cláusula Décima.
CLÁUSULA SÉTIMA — DA AÇÃO PENAL E MULTA: Em caso de
descumprimento total ou parcial das obrigações assumidas, nos prazos estipulados no
presente termo, importará aos Compromissários uma multa diária de R$ 1.000,00 (um mil
Reais), até o adimplemento total da obrigação, independente da ação de Execução de
Obrigação de Fazer, nos termos ao disposto no §6°, do art. 5° da Lei 7.347/85.
CLÁUSULA OITAVA — DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL: As medidas
mitigadoras e compensatórias contidas no presente termo deverão integrar a Licença de
Operação (LO), expedida pelo órgão ambiental competente, observando o art. 66, Parágrafo
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único, II do Decreto 6.514, de 22 de julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, regulamentando a Lei 9.605/98.
CLÁUSULA NONA — DO VALOR EXECUTIVO DO PRESENTE TERMO: Este
Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental e Urbanístico produzirá efeitos legais a partir
de sua assinatura e terá eficácia de título executivo extrajudicial, na forma dos artigos 5°,
§6° da Lei n° 7.034/85.
CLÁUSULA DÉCIMA – JUÍZO DA EVENTUAL EXECUÇÃO:
Para o fim de execução judicial deste TAC, relativamente ao pactuado na
Cláusula terceira, II, alínea “h” (construção, funcionamento e demais aspectos relativos ao
funcionamento da ETA e ETE a ser implantada), elege-se a Justiça Federal do Estado do
Amapá, em regime de distribuição ordinária da Vara Federal, como previsto no Código de
Processo Civil Brasileiro, considerando para tanto o fato de o Rio Amazonas ser de domínio
da União, ratificando-se, ainda, que a demanda executiva poderá ser proposta por qualquer
dos Órgãos Ministeriais signatários, em litisconsórcio ativo ou não.
Quanto às demais cláusulas, as partes elegem o Foro da cidade de Macapá/AP,
afeto à Justiça do Estado do Amapá, para dirimir quaisquer conflitos referentes ao objeto do
presente compromisso, igualmente podendo os Órgãos Ministeriais atuarem
litisconsorciados ou autonomamente.
As partes, em conjunto, reconhecem e declaram ter pleno conhecimento de que
o presente Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental e Urbanístico
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