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ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
1
MEMORIAL DESCRITIVO
OBJETO DA CONTRATAÇÃO
Contratação de Empresa especializada para fornecer o Estudo de Análises de Riscos
(EAR) englobando os demais aspectos que compõem o Estudo do Impacto Ambiental
(EIA), do Sistema de Distribuição de Gás Natural da POTIGÁS – EM OPERAÇÃO,
assim como o Programa de Gerenciamento dos Riscos (PGR).
ELABORADOR: Érica Pelicano - Gerente de QSMS
VERIFICADOR: José Augusto Rezende – Gerente Técnico
Mariana Vannucci – Assessora Jurídica
APROVADOR: José Ricardo Bezerra – Diretor Técnico e Comercial
JUSTIFICATIVA DE CONTRATAÇÃO
A Companhia Potiguar de Gás (POTIGÁS), sociedade de economia mista, cujos sócios
são o Governo do Estado do RN e a PETROBRÁS, é distribuidora exclusiva de gás
natural canalizado no Estado do RN.
A observância de um bom desempenho em Segurança, Meio ambiente e Saúde estão
presentes em sua Missão, Valores e Política de QSMS e traduzida em seu Sistema de
Gestão de QSMS.
Missão da Potigás
Oferecer soluções energéticas de forma rentável e segura, com responsabilidade
socioambiental, satisfazendo clientes, acionistas e colaboradores e promovendo o
desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte.
Valores
Ética
Transparência
Compromisso com resultados
Satisfação dos clientes
Responsabilidade socioambiental
Segurança operacional
Valorização dos colaboradores
Honestidade
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
2
Política de QSMS
A POTIGÁS compromete-se, através do seu Sistema de Gestão da Qualidade, Segurança,
Meio ambiente e Saúde (SGQSMS), que integra as normas ISO 9001 (Qualidade), 14001
(Meio Ambiente) e OHSAS 18001 (Saúde e Segurança), a realizar a distribuição de gás
natural canalizado no Estado do Rio Grande do Norte, de forma a superar a expectativa
do cliente, com a preocupação de produzir o menor impacto ao meio ambiente e a
sociedade, respeitando sempre a vida, a integridade física e a saúde de todos os seus
colaboradores e parceiros, atendendo a legislação pertinente e buscando a melhoria
contínua de seus processos.
Sistema de Gestão de QSMS
Com base em sua Política de QSMS, a POTIGÁS adotou estrategicamente o seu Sistema
de Gestão baseado nos fundamentos normativos da ISO 9001 e 14001 e OSHAS 18001,
composto por 15 Diretrizes Corporativas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e
Saúde que vem sendo implementado na Companhia.
Diretrizes do SGQSMS
Diretriz 1 - Liderança e Responsabilidade
A POTIGÁS, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia empresarial,
reafirma o compromisso de todos seus empregados e contratados com a busca de
excelência nessas áreas.
Diretriz 2 - Conformidade Legal
As atividades da POTIGÁS devem estar em conformidade com a legislação vigente nas
áreas de segurança, meio ambiente e saúde.
.
Diretriz 3 – Avaliação e Gestão de Riscos
Riscos inerentes às atividades da POTIGÁS devem ser identificados, analisados,
avaliados e tratados de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a
minimização de seus efeitos.
Diretriz 4 - Novos Empreendimentos
Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e incorporar,
em todo o seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio ambiente e saúde.
Diretriz 5 - Operação e Manutenção
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
3
As operações da POTIGÁS devem ser executadas de acordo com procedimentos
estabelecidos e utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e em
condições de assegurar o atendimento às exigências de segurança, meio ambiente e saúde.
Diretriz 6 - Gestão de Mudanças
Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando à eliminação e/ou
minimização de riscos decorrentes de sua implantação.
Diretriz 7 - Aquisição de Bens e Serviços
O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores e
parceiros deve ser compatível com o da POTIGÁS.
Diretriz 8 - Capacitação, Educação e Conscientização
Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas de modo
a reforçar o comprometimento da força de trabalho com o desempenho em segurança,
meio ambiente e saúde.
Diretriz 9 - Gestão da Informação
Informações e conhecimentos relacionados à segurança, meio ambiente e saúde devem
ser precisos, atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e utilização.
Diretriz 10 - Comunicação
As informações relativas à segurança, meio ambiente e saúde devem ser comunicadas
com clareza, objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos desejados.
Diretriz 11 – Gestão de Contingência e de resposta a Emergência
As situações de contingência e de resposta a emergência devem estar previstas e ser
enfrentadas com rapidez e eficácia visando a máxima redução de seus efeitos.
Diretriz 12 - Relacionamento com a Comunidade
A POTIGÁS deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como mantê-las
informadas sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de suas atividades.
Diretriz 13 - Gestão de Anomalias
Os acidentes, incidentes e desvios, decorrentes das atividades da POTIGÁS devem ser
analisados, investigados e documentados de modo a evitar sua repetição e/ou assegurar a
minimização de seus efeitos.
Diretriz 14 - Gestão de Produtos
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
4
A POTIGÁS deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus
produtos desde sua origem até a destinação final, bem como empenhar-se na constante
redução dos impactos que eventualmente possam causar.
Diretriz 15 - Processo de Melhoria Contínua
A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde devem ser
promovidas em todos os níveis da POTIGÁS, de modo a assegurar seu avanço nessas
áreas.
Diante do exposto, a POTIGÁS:
Considerando a necessidade de atender ao requisito 9 da Diretriz 3 “Análise e Gestão de
Riscos” que dispõe sobre a “realização periódica do processo de avaliações de risco
periódicas ou à medida que se identifiquem mudanças nos processos e/ou sistemas”, de
forma a assegurar que a identificação, qualificação e avaliação dos perigos e riscos
associados com as atividades, produtos e operações da Companhia ocorram de forma
contínua e permanente;
Considerando que o Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN), em operação, na
área urbana e rural, está passando bem próximo a comunidade, em função do
adensamento populacional e da ocupação do solo, ocorridos nos últimos anos desde o
lançamento das redes de gasodutos na Grande Natal, Goianinha e Mossoró;
Vem estabelecer, através deste Memorial Descritivo, os requisitos mínimos de
contratação dos serviços para a promoção da sustentabilidade e melhoria contínua das
atividades de Distribuição de Gás Natural no Estado do RN.
As descrições deste documento visam atender a Resolução CONAMA 237/1997
(regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional
de Meio Ambiente); a Resolução CONAMA 398/2008 (regulamenta o conteúdo mínimo
de Plano de Emergência Individual); a Lei Federal nº 10.932/2004 (dispõe sobre a área
não edificável); e a Norma Técnica CETESB P4.261/2011 (Risco de Acidente de Origem
Tecnológica - método para decisão e termos de referência), bem como as recomendações
do IDEMA, Órgão Ambiental Estadual e licenciador; e demais legislações aplicáveis.
O Estudo de Análises de Riscos/Impacto (EAR/EIA) e seu respectivo Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) são instrumentos balizadores para apoiar a Licença
de Operação, bem como a revisão do Plano de Resposta a Emergência do SDGN da
POTIGÁS.
1. OBJETIVO
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
5
Este Memorial Descritivo tem por objetivo definir o escopo, determinar a abrangência e
descrever todas as informações necessárias para a contratação dos serviços de elaboração
de Estudo de Análises de Riscos e Impactos Ambientais (EAR/EIA) e proposição do
respectivo Programa de Gerenciamento de Riscos relativo ao Sistema de Distribuição de
Gás Natural, em operação, de forma integrada nos locais definidos no subitem 2.2, a ser
elaborado em conformidade com a Norma Técnica CETESB P4.261/2011 (Risco de
Acidente de Origem Tecnológica - método para decisão e termos de referência),
atendendo os itens elencados na Parte III - Termo de Referência para elaboração de EAR
para Dutos, na Parte IV - Termo de referência para a elaboração de Programa de
Gerenciamento de Risco e, caso aplicável na Parte II - Termo de referência para a
elaboração de Estudo de Análise de Risco para empreendimentos pontuais.
Esta prestação de serviços deve ser realizada por empresa especializada na elaboração de
estudos ambientais com ênfase em análises de riscos industriais, formada por Equipe
Técnica com profissionais dotados de conhecimentos específicos acerca da matéria em
estudo, com experiência nestas áreas e legalmente habilitados no órgão profissional de
classe.
Nota 1: Ao final o estudo apresentado (EAR/EIA), e respectivo PGR, deve conter além
da assinatura do coordenador geral, a assinatura dos demais profissionais. Todos os
profissionais envolvidos no estudo devem apresentar, anexados aos mesmos, as
respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica, devidamente assinadas, incluindo o
número do Conselho de Classe, CPF e Cadastro Técnico Federal do IBAMA.
Nota 2: Em caso de ausência do Conselho de Classe o profissional deve apresentar
declaração de responsabilidade assinada, com reconhecimento de firma.
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
2.1 Aplicação
Este Memorial Descritivo se aplica ao Estudo de Análises de Riscos e Impactos
Ambientais (EAR/EIA), relativo ao Sistema de Distribuição de Gás Natural da
POTIGÁS, em operação, de forma integrada nos locais definidos no subitem 2.2 abaixo.
2.2 Abrangência
Os serviços a serem executados pelo CONTRATADO devem abranger de forma
integrada os seguintes locais por onde permeia o Sistema de Distribuição de Gás Natural
canalizado, em operação, incluindo a rede de distribuição, estações de recebimento,
estações de redução de pressão, estações e conjuntos de regulagem de pressão e medição
nos clientes e caixas de válvulas:
SDGN da Grande Natal (compreende as cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, São
Gonçalo, Ceará Mirim e Ielmo Marinho)
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
6
SDGN do município de Goianinha
SDGN da cidade de Mossoró
Conforme as imagens de localização do SDGN integrado, apresentadas no Anexo 2:
Estão incluídos no objeto da contratação dos serviços, com base neste Memorial
Descritivo:
1) O Estudo de Análises de Riscos e Impactos Ambientais para o SDGN integrado
em operação e localizado segundo item 2.
2) Proposição do Programa de Gerenciamento de Riscos
3) Apresentação dos mesmos e de suas conclusões ao grupo técnico e diretores da
POTIGÁS, sob a forma de Palestra Técnica, na base da Potigás em Natal/RN,
conforme descrito no item 6.9.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
Além da Norma CETESB P4.261/2011, os estudos devem ser elaborados tendo como
base o disposto nos documentos normativos (na sua última revisão), nas normas técnicas
neles referenciadas, demais normas brasileiras, resoluções e leis, levando em
consideração os demais itens descritos neste Memorial Descritivo.
Para tanto, além dos documentos referenciados e complementares abaixo, o
CONTRATADO deve verificar a existência de outras referências legais, regulamentares
e normativas no âmbito federal, estadual e municipal, aplicáveis ao serviço a ser
executado.
Na aplicação deste Memorial Descritivo, que é referência para o desenvolvimento dos
serviços relativo ao escopo contratual, recomenda-se consultar:
Leis, Decretos, Códigos e Resoluções:
Constituição Federativa do Brasil de1988.
Constituição do Estado do Rio Grande do Norte de 1989: Capítulo VI – Do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos.
Lei n° 6.938 de 31/08/1981 - Política Nacional de Meio Ambiente.
Lei nº 7.804 de 18/07/1989 que Altera a 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, a 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a 6.803, de
02/06/1980, e dá outras providências.
Lei nº 9.605 de 12/02/1998 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
7
Lei nº 12.305, de 2/08/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Lei nº 10.932 de 03/08/2004 que dispõe sobre parcelamento do solo urbano e da
reserva não edificavel referente a duto vias.
PORTARIA INTERMINISTERIAL MMA/MJ/MinC/MS Nº 60, de 24/03/2015 -
Estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a atuação dos órgãos
e entidades da administração pública federal em processos de licenciamento
ambiental de competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 06, de 24/03/2014 "Regulamenta o
Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de
Recursos Ambientais - RAPP".
Resoluções CONAMA:
o Resolução CONAMA Nº 001/1986 - "Dispõe sobre critérios básicos e
diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental." - Data da
legislação: 23/01/1986 - Publicação DOU, de 17/02/1986, págs. 2548-
2549 - Alterada pelas Resoluções nº 11, de 1986, nº 05, de 1987, e nº
237, de 1997.
o Resolução CONAMA Nº 237/1997 - "Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio
Ambiente" - Data da legislação: 22/12/1997 - Publicação DOU nº 247, de
22/12/1997, págs. 30.841-30.843
o Resolução CONAMA Nº 279/2001 - "Estabelece procedimentos para o
licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos elétricos com
pequeno potencial de impacto ambiental" - Data da legislação: 27/06/2001
- Publicação DOU nº 125, de 29/06/2001, págs. 165-166
o Resolução CONAMA Nº 302/2002 - "Dispõe sobre os parâmetros,
definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios
artificiais e o regime de uso do entorno" - Data da legislação: 20/03/2002
- Publicação DOU nº 090, de 13/05/2002, págs. 67-68
o Resolução CONAMA Nº 303/2002 - "Dispõe sobre parâmetros,
definições e limites de Áreas de Preservação Permanente". - Data da
legislação: 20/03/2002 - Publicação DOU nº 090, de 13/05/2002, pág. 068
- Revoga a Resolução nº 04, de 1985. Alterada pela Resolução nº 341,
de 2003.
o Resolução CONAMA Nº 307/2002 - "Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil". - Data da
legislação: 05/07/2002 - Publicação DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-
96 - Alterada pelas Resoluções 348, de 2004, nº 431, de 2011, e nº
448/2012.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
8
o Resolução CONAMA Nº 369/2006 - "Dispõe sobre os casos
excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto
ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em
Área de Preservação Permanente-APP" - Data da legislação: 28/03/2006 -
Publicação DOU nº 061, de 29/03/2006, págs. 150-151
o Resolução CONAMA Nº 398/2008 - "Dispõe sobre o conteúdo mínimo
do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo
em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados,
instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e
suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e
instalações similares, e orienta a sua elaboração." - Data da legislação:
11/06/2008 - Publicação DOU nº 111, de 12/06/2008, págs. 101-104
o Resolução CONAMA Nº 448/2012 - "Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º,
10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional
do Meio Ambiente-CONAMA." - Data da legislação: 18/01/2012 -
Publicação DOU, de 19/01/2012, pág. 76.
LEI COMPLEMENTAR Nº 272, DE 3 DE MARÇO DE 2004 - Regulamenta os
artigos 150 e 154 da Constituição Estadual, revoga as Leis Complementares
Estaduais n.º 140, de 26 de janeiro de 1996, e n.º 148, de 26 de dezembro de 1996,
dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual do Meio Ambiente, as infrações e
sanções administrativas ambientais, as unidades estaduais de conservação da
natureza, institui medidas compensatórias ambientais, e dá outras providências.
Alterada pelas Leis 291/2005; 336/2006; e 380/2008.
DECRETO Nº 16.171, de 05/07/2002 Aprova o Manual de Licenciamento
Ambiental do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio
Grande do Norte - IDEMA.
DECRETO Nº 9.098, de 18/10/1984 - Dispõe sobre as infrações e penalidades
previstas na legislação de controle, e preservação do meio ambiente, e dá outras
providências.
LEI Nº 4.664, de 31/07/1995: Dispõe sobre o uso do solo, limites e prescrições
urbanísticas da Zona de Proteção Ambiental - ZPA, do campo dunar existente nos
bairros de Pitimbu, Candelária e Cidade Nova, no Município do Natal.
LEI Nº 4.100, de 19/06/1992 Dispõe sobre o Código do Meio Ambiente do
Município de Natal - RN.
LEI COMPLEMENTAR Nº 051, DE 08 DE SETEMBRO DE 2009 Institui o
Código de Meio Ambiente do Município de São Gonçalo do Amarante, a Política
e o Sistema Municipal de Meio Ambiente e dá outras providências.
LEI COMPLEMENTAR Nº 26, de 08 de dezembro de 2008 Institui o Código de
meio ambiente, fixa a política municipal do meio ambiente e cria o Sistema
municipal do meio ambiente do Município de Mossoró.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
9
Normas Internacionais:
ANSI B-31.8 – Gas transmission and distribution piping system.
DOT – Minimum safety standards for liquids and gas line.
Normas de Sistema de Gestão da série ISO 14000, ISO 9000 e OHSAS 18001.
Bibliografias Internacionais:
LEES, F. P. Loss Prevention in the Process Industries. Hazard Identification,
Assessment and Control. Second edition. Butterworth-Heinemann, 1996.
Normas Nacionais:
Normas Regulamentadoras (NRs) aprovadas pela Portaria 3214/78 do Ministério
do Trabalho e Emprego.
Norma CETESB/P4.261. Manual de orientação para a elaboração de estudos de
análise de riscos. São Paulo, 2003.
Norma ABNT NBR 12712: 1993 - Projetos de Sistemas de Transmissão e
Distribuição de Gás Combustível.
Norma ABNT NBR 14725-2/2009 – produtos químicos – informações sobre
segurança, saúde e meio ambiente [partes 1, 2, 3 e 4].
Norma ABNT NBR 18801 – sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho
– requisitos.
Resolução ANP no 16 de 17/06/2008 - dispõe sobre a especificação do Gás
Natural, nacional e importado, a ser comercializado em todo o território nacional.
Normas Petrobras:
N 2782- Técnicas Aplicáveis à Análises de Riscos Industriais.
N 2784- Confiabilidade e Análise de Riscos.
N 2644- Plano de Resposta a Emergências.
Padrões do Sistema de Gestão de QSMS da POTIGÁS:
MA 001.12 - Manual do Sistema de Gestão de QSMS
PG 003.12 - Gestão de Riscos
PG 005.12 – Gestão de Interferências e Relacionamento com a Comunidade
PO-018.12 - Plano de Resposta a Emergência nas Instalações Externas
Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico:
FISPQ _Gás Natural.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
10
FISPQ_Odorantes, Neutralizantes e Mascarantes.
Nota 3: Onde for requerido o uso de normas internacionais, em itens não cobertos pelas
normas citadas anteriormente ou exigidas por entidades internacionais, estas devem ser
consideradas.
Nota 4: O CONTRATADO deve utilizar, em comum acordo com a POTIGÁS, todas as
normas necessárias para o atendimento dos estudos, em suas últimas revisões, não se
limitando necessariamente às mencionadas acima.
Nota 5: Podem ser utilizados padrões do Sistema de Gestão de QSMS a serem
disponibilizados pela POTIGÁS durante a execução dos serviços.
4. TERMOS E DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste Memorial Descritivo, são adotados os termos e definições seguintes,
além dos relacionados na legislação, normas e especificações pertinentes:
ANÁLISES DE RISCOS – estudo qualitativo e quantitativo de riscos numa instalação
industrial, sobre as pessoas e o meio ambiente baseado em técnicas de identificação de
perigos, estimativa de frequências e consequências, análise de vulnerabilidade e na
estimativa do risco.
AVALIAÇÃO DE RISCOS – processo pelo qual os resultados da análise de riscos são
utilizados para a tomada de decisão, através de critérios comparativos de riscos, para
definição da estratégia de gerenciamento de riscos e aprovação do licenciamento
ambiental de um empreendimento.
ANÁLISE DE VULNERABILIDADE – estudo realizado por intermédio de modelos
matemáticos para a previsão dos impactos danosos às pessoas, instalações e meio
ambiente, baseado em limites de tolerância estabelecidos através do parâmetro Probit
para os efeitos de sobrepressão advinda de explosões, radiações térmicas decorrentes de
incêndios e efeitos tóxicos advindos da exposição a uma alta concentração de substâncias
químicas por um curto período de tempo.
COMPONENTES - são os equipamentos ligados ao duto compreendendo, mas não se
limitando, aos acessórios, instrumentos, estações, lançadores e recebedores de pig,
válvulas, derivações tubulares, juntas, flanges, conexões padronizadas, caixas de válvulas
e “bitubos” para aquisição de dados remotamente.
CURVA DE ISO-RISCO - Curva referente ao risco individual determinada pela
intersecção de pontos com os mesmos valores de risco de uma mesma instalação
industrial. Também conhecida como “contorno de risco”.
GERENCIAMENTO DE RISCOS – é a formulação e implantação de medidas e
procedimentos, técnicos e administrativos, que tem por finalidade prevenir, controlar ou
reduzir o risco existente numa instalação para manter operando dentro dos requisitos de
segurança considerados toleráveis.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
11
GÁS NATURAL - mistura de hidrocarbonetos leves que, nas condições normais de
temperatura e pressão, encontra-se em estado gasoso. Sua composição predominante é de
Metano, Etano, Propano, e outros componentes de maior peso molecular.
MERCAPTANA - são compostos orgânicos de fórmula geral RSH, aonde R é um radical
orgânico; S é um átomo de Enxofre e H é um átomo de Hidrogênio, comumente usado
para dar odor característico ao Gás Natural.
POLÍTICA DE SMS – declaração da POTIGÁS, expondo suas intenções e princípios em
relação ao desempenho de QSMS que provê uma estrutura para ação e definição de
objetivos e metas de QSMS, conforme formalmente expresso pela Diretoria Executiva,
em conformidade com os padrões normativos auditados da ISO 9001 (qualidade),
14001(meio ambiente) e OHSAS 18001(segurança e saúde ocupacional) e com os
requisitos do Modelo do Sistema de Gestão de QSMS (15 Diretrizes do SGQSMS).
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) – documento que descreve
recomendações e medidas resultantes do estudo de análise e avaliação de risco relativo às
atividades, operações e equipamentos de uma instalação, a partir de critérios
estabelecidos com base nos cenários acidentais de maior relevância visando prover uma
sistemática voltada para o estabelecimento de requisitos contendo orientações gerais de
gestão, com vistas à prevenção de acidentes no Sistema de Distribuição de Gás Natural
canalizado.
PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA DA POTIGÁS - documento formal e
padronizado, que contém as informações relativas à instalação e, sua área de influência
define as responsabilidades e as ações a serem seguidos para controle de uma emergência
e mitigação de seus efeitos, incluindo organização, procedimentos operacionais de
resposta e recursos.
PONTO NOTÁVEL - elemento ao longo do traçado que pode interferir na integridade do
duto tais como erosão, movimentação do solo, invasões e interferências elétricas, ou ser
impactado pelos efeitos físicos decorrentes de eventual incidente com o Gás Natural,
estando localizado na faixa de dutos ou nas suas proximidades, tal como aglomerado
populacional.
RAMAL EXTERNO – trecho de tubulação construído e mantido pela POTIGÁS, o qual
interliga a Rede de Distribuição de gás a uma caixa de válvula de ramal próxima à unidade
consumidora.
RAMAL INTERNO – trecho de tubulação, construído e mantido por Consumidor, que
interliga as unidades consumidoras ao Conjunto de Regulagem e Medição (CRM) da
POTIGÁS.
QSMS – Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
REDE DE DISTRIBUIÇÃO (RD) - conjunto de tubulações, reguladores de pressão e
outros componentes que recebem o Gás de ERPs e o conduz até o Ramal Externo (RE) e
Ramal de Serviço (RS) de diferentes tipos de Consumidor.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS (SD) – conjunto de elementos necessários à
distribuição de gás natural de forma segura aos clientes da Companhia, o qual interliga as
Estações de Transferência de Custódia e os Pontos de Entrega.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
12
SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SGSMS)
- parte do sistema global composto por um conjunto de elementos interagindo com a força
de trabalho, utilizada para desenvolver a política, gerenciar os riscos e aspectos
ambientais, promover a melhoria do desempenho global e aumentar a postura preventiva
com relação às questões de SMS da POTIGÁS.
5. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES
5.1 Responsabilidades da Gerência de QSMS da POTIGÁS
a) Assessorar tecnicamente as demais áreas da POTIGÁS, em assuntos relacionados, ao
Processo de Gestão de Riscos de SMS das atividades e instalações da Companhia;
b) Solicitar as licenças ambientais no órgão ambiental competente e obter anuência e/ou
autorização das outras instâncias no âmbito Federal, Estadual ou Municipal, quando
couber, para que a mesma alcance seus efeitos legais;
c) Manter sistemática para disponibilização, consulta do EAR e de seu respectivo PGR;
d) Promover avaliações nas demais Áreas da POTIGÁS quanto à implementação do PGR;
e) Promover a revisão periódica dos Estudos de Análises de Riscos do SDGN.
5.2 Responsabilidades das demais Áreas da POTIGÁS
a) Disponibilizar dados técnicos e operacionais para contextualização do Processo de
Gestão de Riscos associados à SMS;
b) Zelar pela garantia do cumprimento e implementação das medidas de controle
estabelecidas no EAR e respectivo PGR, bem como nos dispositivos legais aplicáveis e
seu desdobramento em todas as instalações sob sua responsabilidade;
c) Estabelecer modificações no projeto mediante os resultados do EAR, quando
necessário;
d) Aplicar medidas para redução dos efeitos físicos ou das frequências e reavaliação do
risco, quando este se encontrar na região a ser reduzido;
e) Colaborar para a manutenção e revisão dos Estudos de Análises de Riscos do SDGN.
6. CONTEÚDO
6.1. Escopo geral dos serviços
O escopo geral dos serviços deve contemplar a elaboração do Estudo de Análises de
Riscos/Impacto Ambiental do SDGN em operação e de forma integrada (ver localização
conforme subitem 2.2 e Anexo 2), com a respectiva proposição do Programa de
Gerenciamento de Riscos, de acordo com as orientações da Norma Técnica CETESB
P4.261/2011 (Risco de Acidente de Origem Tecnológica – Método para decisão e termos
de referência).
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
13
O EAR/EIA deve considerar os impactos do SDGN em operação, em cada uma das áreas:
imagem, segurança, meio ambiente, saúde, econômico e social, no que for aplicável a
cada um. Devem ser identificados os diferentes pontos notáveis existentes ao longo de
todos os traçados dos dutos, que sejam vulneráveis ao SDGN em estudo.
Os demais componentes que constituem o SDGN como as estações de gás (ERPs,
ERPMs, CRMs, Unidades de Odoração, Caixas de Válvulas) devem ser incluídas no
EAR, considerando para o cálculo das frequências o item 7.5 da Parte II da Norma
Técnica CETESB P4.261/2011.
Devem ser utilizados mapas atualizados (geo referenciados em coordenadas UTM),
considerando as ocupações humanas nas áreas de influência do SDGN em operação, com
escala compatível e adequada, apresentando todos os pontos notáveis e verificando as
interferências em assentamentos humanos, em especial urbanos, e suas implicações no
Programa de Gerenciamento de Riscos.
A finalização dos serviços ocorrerá após aprovação do estudo pela POTIGÁS e com a
apresentação dos documentos finais EAR/EIA e seu respectivo PGR devendo, haver
exposição destes, através de uma palestra técnica de apresentação aos setores da
POTIGÁS.
6.2 Enfoque Metodológico
É fundamental considerar que a execução dos serviços, ora pretendido, deve estar
ajustado às especificidades das atividades de distribuição de Gás Natural canalizado ou
que tenham semelhança com áreas afins.
Neste sentido, experiência e conhecimento na elaboração de estudos de análises de riscos
industriais aplicado, em especial, nas áreas de distribuição de gás canalizado e/ou a
indústria de petróleo e derivados e/ou nas áreas associadas a outras atividades
industriais (podem ser indústrias química e petroquímica, usinas termelétricas, sistemas
de distribuição de energia elétrica), torna-se requisito prévio para desenvolvimento dos
trabalhos.
O EAR deve ser elaborado por meio de uma análise integrada, baseado na Norma
Técnica CETESB P4.261/2011 vigente, a partir de levantamentos de campo realizados
na área de influência direta e indireta do SDGN em estudo, de dados técnicos e
operacionais, de acordo com as informações de dados dos setores de QSMS, Construção
e Montagem e Operação e Manutenção da POTIGÁS.
O EAR/EIA e seu respectivo PGR devem ser apresentados de forma sintética e objetiva,
em linguagem corrente e acessível ao público em geral e aos tomadores de decisão
devendo ser ilustrado por mapas em escala adequada, cartas, quadros, gráficos e demais
técnicas de comunicação visual.
Todos os dados e informações utilizadas para a realização de cálculos e estimativas devem
ser claramente especificados e referenciados; todas as referências bibliográficas utilizadas
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
14
devem ser mencionadas no texto e relacionadas, segundo as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
6.3 Descrição Técnica do Sistema de Distribuição de Gás Natural em estudo
A este respeito ver o Anexo 1 e Anexo 2.
6.4 Local e Prazo de realização dos serviços
Os serviços serão realizados, na área do empreendimento (ver Anexo 2), no escritório da
POTIGÁS de Natal e Mossoró e, em local de trabalho do CONTRATADO.
6.4.1 Disponibilização
Quando das informações, avaliações de dados e requisitos técnico-legais, reuniões e
visitas, os serviços serão desenvolvidos durante o horário normal de expediente adotado
pela POTIGÁS: de Segunda-Feira à Sexta-Feira das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às
18h00, localizada na Av. Brancas Dunas, 485, Edifício Antares, Candelária, Natal/RN.
6.4.2 Prazo de execução dos serviços
O CONTRATADO deve concluir os serviços no prazo de 90 (noventa) dias corridos,
contados a partir da Autorização de Serviço.
Havendo interesse este prazo pode ser renovado conforme artigo 57 da Lei de Licitações
8.666/1993.
6.5 Disposições específicas dos serviços
Em atendimento a Diretriz 3 “Avaliação e Gestão de Riscos” do SGSMS-POTIGÁS e a
legislação pertinente, deve ser elaborado o Estudo de Análises de Riscos (EAR/EIA) de
acordo com a Norma Técnica CETESB P4.261/2011 (Risco de Acidente de Origem
Tecnológica – Método para decisão e termos de referência), última versão em vigor
disponível em www.cetesb.sp.gov.br, contemplando os riscos de significância relativo
ao SDGN, avaliar seus efeitos sobre a segurança de processo, meio ambiente e a saúde
pública nas áreas adjacentes. A este respeito ver Anexo 3.
6.6 São responsabilidades do CONTRATADO
O CONTRATADO durante a execução dos serviços e vigência contratual deve manter
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, respeitar e atender
a legislação Federal, do Estado do Rio Grande do Norte e dos Municípios aplicáveis à
elaboração do estudo, às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego, as Especificações de SMS (ver Anexo 5); deve ainda, observar
obrigatoriamente a Política e as 15 Diretrizes de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
15
e Saúde da POTIGÁS mencionadas acima, além de verificar outras conformidades legais
de SMS concorrentes e aplicáveis, devendo pautar sua atuação de acordo com a última
atualização em vigor, quando da execução dos serviços.
Responsabilizar-se, durante a vigência do Contrato, pela manutenção de todas as
obrigações trabalhistas e sociais assumidas com pessoal para a contratação do objeto dos
serviços deste Memorial Descritivo, tais como: salário, horas extras, encargos sociais,
trabalhistas, seguros, demais taxas e despesas pertinentes à manutenção dos serviços,
além dos seguintes itens abaixo:
6.6.1 Realizar o levantamento e análise dos componentes ambientais existentes na área
de influência do empreendimento em estudo de acordo com a estrutura proposta pela
Norma Técnica CETESB P4.261/2011 (Risco de Acidente de Origem Tecnológica –
Método para decisão e termos de referência), instrumento orientador, o qual o
CONTRATADO deve tomar como base para a realização dos estudos sem, contudo,
excluir a sua capacidade de inovação;
6.6.2 Apresentar e manter durante todo o período de execução dos serviços um
coordenador geral como responsável técnico pelo estudo à frente de sua administração e
indicar local para envio de correspondências protocolizadas entre as partes;
6.6.3 Apresentar, junto com sua proposta comercial, o Plano de Ação contemplando as
atividades e tarefas necessárias ao cumprimento do objeto deste Memorial Descritivo,
incluindo o cronograma com a determinação dos prazos para cada atividade relacionada
no item 6.8 “Planejamento dos serviços contratados”;
6.6.4 Apresentar a equipe técnica (ver item 6.10), devidamente habilitada compatível com
as características do objeto deste Memorial Descritivo, responsável pela elaboração do
EAR indicando a área profissional, o número de registro no respectivo Conselho de
Classe, e o registro do Cadastro Técnico Federal emitido pelo IBAMA (CONAMA
001/1988, IN IBAMA no 10/2013);
a) Apresentar formalização expressa da disponibilidade dos membros da equipe técnica
(ver item 6.10) para o prazo de execução dos serviços;
b) Apresentar declaração individual, emitida e assinada por cada um dos técnicos
relacionados, autorizando a empresa a incluí-lo na sua equipe técnica (ver item 6.10);
6.6.5 Relacionar a equipe técnica (ver item 6.10) responsável pelo estudo indicando no
EAR, o nome, a especialidade de cada profissional e assinatura no original, dos
integrantes. Em todas as páginas do EAR e respectivo PGR deve constar rubrica do
coordenador geral da equipe;
6.6.6 Apresentar Curriculum Vitae dos membros da equipe técnica (ver item 6.10)
responsável pelo estudo, para análise e aprovação da POTIGÁS;
6.6.7 Admitir a responsabilidade técnica e gerencial dos serviços contratado apresentando
as respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) pelo estudo;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
16
6.6.8 Assegurar que o pessoal (coordenador geral e sua equipe) apresentado na habilitação
(ver item 6.10) participem efetivamente da execução dos serviços contratados, devendo
inclusive estar disponíveis para contatos com a POTIGÁS todas as vezes que forem
requisitados, para a participação de reuniões, viagens, esclarecimentos e outras
necessidades eventualmente existentes;
6.6.9 Substituir de imediato qualquer profissional que a POTIGÁS, por razões
justificadas, considere inadequado para permanecer no desenvolvimento dos serviços, por
outro profissional de experiência equivalente ou superior;
6.6.10 Arcar com todas as despesas (passagens aéreas, hotel e refeições) de seu pessoal
para realização de visitas às instalações da POTIGÁS, execução dos levantamentos de
campo e reuniões necessárias ao desenvolvimento dos serviços;
6.6.11 Apresentar os resultados durante a execução dos serviços, sempre que necessário,
à medida que os produtos forem se concretizando e na etapa final dos trabalhos;
6.6.12 Cumprir rigorosamente as limitações, exigências e obrigações contidas neste
Memorial Descritivo e as solicitações emitidas pelos órgãos públicos e demais entidades
com poder regulamentador sobre a execução dos serviços;
6.6.13 Articular-se com a Gerência de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde e
com as Gerências de Operação e Manutenção da POTIGÁS para o desenvolvimento dos
serviços, reuniões e visitas técnicas visando à análise e validação de dados técnicos e
operacionais, dentre outros;
6.6.14 Apresentar o estudo EAR e seu respectivo PGR, previamente aprovado pela
POTIGÁS para posterior entrega ao IDEMA;
6.6.15 Prever os custos pertinentes à remuneração e despesas decorrentes da participação
de cada integrante, serviços e fornecimento de materiais e equipamentos, que devem estar
devidamente computados nos preços ofertados na Planilha de Preços Unitários (PPU –
ver Anexo 5);
a) Manter rigoroso controle sobre as medições efetuadas, especialmente quanto aos
valores acumulados já medidos de cada item da PPU (ver Anexo 5), visando
antecipar necessidade de celebração de remanejamento de valores ou aditamentos
contratuais;
6.6.17 Prever eventuais riscos causados por intempéries durante a execução dos serviços
respondendo pelos ônus para a conclusão do serviço;
6.6.18 Responsabilizar-se pelas anomalias (incidentes, acidentes, doenças profissionais
e/ou ocupacionais e fatalidade) que possam ocorrer aos seus empregados durante a
execução dos serviços;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
17
a) Responder solidariamente com suas subcontratadas pelas anomalias (incidentes,
acidentes, doenças profissionais e/ou ocupacionais e fatalidade) que possam ocorrer com
os empregados destas;
b) Responsabilizar-se por todas as obrigações morais e legais decorrentes de acidentes no
trabalho de seus empregados ou subcontratados;
c) Dar conhecimento aos empregados e/ou subcontratados das sanções legais que lhes
poderão ser aplicadas pelo descumprimento das normas de SMS;
6.6.19 Mobilizar todos os veículos, equipamentos, materiais, ferramentas, componentes
necessários à completa e perfeita execução dos serviços aqui descritos;
6.6.20 Submeter à apreciação da POTIGÁS, quaisquer divergências encontradas entre os
requisitos deste Memorial Descritivo, nas normas aplicáveis e recomendações, que
determinará o critério a ser adotado;
6.6.21 Participar previamente à execução das atividades e obtenção de autorização da
POTIGÁS para o início dos serviços, de reunião entre as partes para integração,
esclarecimentos de eventuais dúvidas e entrega dos documentos;
a) Apresentar na reunião inicial (subitem item 6.8.1) o Plano de Ação, detalhado, em
conformidade com o item 6.8 “Planejamento dos serviços contratados” e seus (subitens
6.8.2 e 6.8.3), currículo e disponibilização formal da equipe técnica (item 6.10),
apresentando estes documentos para avaliação e acompanhamento da POTIGÁS;
b) O regime de prestação dos serviços obedecerá ao cronograma do subitem 6.8.3, que
havendo necessidade poderá ser ajustado mediante acordo entre a POTIGÁS e o
CONTRATADO;
6.6.22 Comunicar, de imediato, ao Gestor do Contrato da POTIGÁS, quanto a eventuais
circunstâncias que possam afetar adversamente a qualidade dos serviços ou o cronograma
de execução;
a) Durante a execução dos serviços, o CONTRATADO deve com base em sua
experiência, suprir falhas e omissões que possam prejudicar ou impedir a perfeita
execução dos mesmos.
b) Qualquer serviço não mencionado no Contrato, porém indispensável à perfeita
execução dos serviços, deve ser previamente ajustado entre as partes contratantes;
c) Quaisquer erros, omissões, incorreções ou discrepâncias eventualmente encontradas
pelo CONTRATADO, nos procedimentos e especificações no decorrer da execução dos
serviços, devem ser comunicados por escrito à POTIGÁS, a fim de serem corrigidos,
sendo que em hipótese alguma o CONTRATADO poderá se omitir das suas
responsabilidades técnicas e civis do serviço contratado, a despeito destes motivos;
d) Os serviços necessários à correção de falhas ou deficiências nos trabalhos prestados e
decorrentes de ação ou omissão do CONTRATADO serão prestados sem ônus para a
POTIGÁS.
6.6.23 Responsabilizar-se por quaisquer multas ou penalidades decorrentes da execução
dos serviços, que venham a ser aplicadas por sua responsabilidade direta ou indireta e
pelo recolhimento de todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias de seus
empregados que atuarão na execução dos serviços;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
18
6.6.24 Manter a confidencialidade de todas as informações, dos dados e informações
referentes aos projetos e serviços realizados, sob as penas da Lei, inclusive os que lhe
forem transmitidos pela POTIGÁS.
Nota 6: Em relação aos requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, que devem ser
atendidos pelo CONTRATADO, a POTIGÁS não assumirá os custos com os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a serem utilizados pelos consultores do
CONTRATADO, bem como com as demais obrigações previstas nas exigências de
Segurança e Saúde no Trabalho e de Meio Ambiente.
6.7 São responsabilidades da POTIGÁS
6.7.1 Decidir qualquer questão, dúvida, omissão ou conflito surgido na execução dos
serviços, ou antes, de seu início, inclusive quanto aos seus aspectos técnicos e nos casos
omissos, fornecer os detalhes e informações necessárias;
6.7.2 Fornecer as informações e esclarecimentos referentes ao SDGN necessária à
execução dos serviços descritos neste Memorial Descritivo e seus anexos;
6.7.3 Disponibilizar os dados técnicos e operacionais, inclusive sistema de segurança,
mecanismos de controles existe no SDGN e demais informações para à plena realização
dos estudos;
6.7.4 Agendar a apresentação dos resultados do EAR, disponibilizando local e recursos
áudio visual;
6.7.5 Sustar a execução ou recusar qualquer trabalho realizado em desacordo com as
especificações, ficando a expensas de, o CONTRATADO refazer os serviços;
6.7.6 Acompanhar, analisar e conferir medições efetuadas pelo CONTRATADO sob os
aspectos quantitativos e financeiros;
6.7.7 Exigir, a qualquer tempo, o pleno e pontual cumprimento de todas as obrigações
contratuais sob pena de impor ao CONTRATADO as penalidades previstas
contratualmente;
6.7.8 Reservar-se o direito de, a qualquer tempo e mediante comunicação escrita ao
CONTRATADO, introduzir alterações nas especificações, obrigando-se o
CONTRATADO a respeitar esse direito.
Além de emitir a Autorização de Serviço (AS), efetuar a avaliação técnica da
documentação, esclarecimentos de eventuais dúvidas, inspeção dos serviços objeto deste
Memorial Descritivo, bem como a análise de medição dos serviços e liberação dos
pagamentos.
6.8 Planejamento dos Serviços Contratados
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
19
Além da mobilização de recursos materiais e pessoais, a execução dos serviços deve ser
planejada para atender a Norma Técnica CETESB P4.261/2011 (Risco de Acidente de
Origem Tecnológica – Método para decisão e termos de referência), atenda aos requisitos
deste padrão e para que ocorra em 03 etapas sistemáticas, conforme descrito a seguir:
Etapa 1 – Mobilização e Serviços preliminares de campo para EAR
a) Levantamento de dados técnicos e operacionais
b) Estudo de campo para caracterização do empreendimento e do seu entorno
Etapa 2 – Composição do EAR e respectivo PGR a) Análise qualitativa e simulação de dados para análise quantitativa e elaboração de
desenhos esquemáticos, plantas e mapas, mosaicos
b) Elaboração e entrega da versão parcial do relatório EAR e PGR
c) Entrega e aprovação da versão final do relatório EAR e PGR
Etapa 3 – Apresentação do EAR e respectivo PGR
a) Entrega final dos produtos impressos e digitais do EAR e PGR
b) Reunião técnica de apresentação do EAR e PGR.
6.8.1 Contato prévio
Um dia antes da data marcada para o efetivo início dos serviços, deve ser agendada uma
reunião preliminar, na POTIGÁS, com registro em Ata, para:
a) apresentação da POTIGÁS;
b) apresentação do SDGN e atividades da POTIGÁS;
c) plano de ação detalhado com a estruturação das etapas 1, 2 e 3 acima relacionadas;
d) padronização do EAR e respectivo PGR;
e) esclarecimento de dúvidas ainda existentes;
f) análise/elaboração do cronograma de execução.
Eventuais alterações nos procedimentos firmados neste item devem ser efetuado em
comum acordo, entre a POTIGÁS e o CONTRATADO, visando o seu aperfeiçoamento
ao longo dos trabalhos.
6.8.2 Desenvolvimento dos serviços contratados
A POTIGÁS disponibilizará as informações que se façam necessário para a composição
dos serviços e conhecimento prévio do CONTRATADO, antes do primeiro passo do
cronograma de execução. Os serviços devem ser estruturados de forma a prever os
seguintes passos, conforme cronograma de execução proposto (subitem 6.8.3):
Item Descrição Responsabilidades
A Apresentação da situação atual do objeto
em estudo POTIGÁS
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
20
B Apresentação do Plano de Ação e
estruturação das etapas sistemáticas de
acordo com o item 6.9
CONTRATADO
C Mobilização e Serviços preliminares de
campo
(Etapa 1)
CONTRATADO
POTIGÁS
D Composição do EAR e respectivo PGR
(Etapa 2)
Análise e Aprovação
CONTRATADO
POTIGÁS
E Entrega final e Apresentação EAR e
respectivo PGR (Etapa 3) CONTRATADO
POTIGÁS
6.8.3 Cronograma de execução dos serviços contratados
Para a consecução dos ser viços, o seguinte cronograma de execução deve ser seguido:
a) o cronograma só poderá ser alterado de comum acordo entre o CONTRATADO e a
POTIGÁS;
b) a fase “Desenvolvimento dos serviços contratados” (subitem 6.8.2) deve ser realizada
no prazo de 90 dias corridos e, devidamente relacionada com as etapas sistemáticas (item
6.8 “Planejamento dos serviços contratados”).
Duração (90 dias corridos)
CP1
Reunião
Preliminar
1a
Quinzen
a
2a
Quinzen
a
3a
Quinzen
a
4a
Quinzen
a
5a
Quinzen
a
6a
Quinzen
a
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Conhecime
nto do
objeto em
estudo
A
/
B
Mobilizaçã
o e Serviços
preliminare
s de campo
(Etapa 1)
C C C C C C
Composiçã
o do EAR e
respectivo
PGR
(Etapa 2)
D D D D D D D D D D D D D D
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
21
Apresentaç
ão
EAR/PGR
(Etapa 3)
E E
Legenda: CP – Contato prévio a ser realizado em 01 (um) dia antes da data marcada para o efetivo
início dos serviços
A/B apresentação da situação atual do objeto de estudo e apresentação do Plano de Ação
detalhado e estruturação das etapas sistemáticas
C mobilização e serviços preliminares de campo
D composição do EAR e respectivo PGR
E apresentação do EAR/PGR
6.9 Forma de Apresentação dos Resultados e Medição dos Serviços
6.9.1 Forma de apresentação dos resultados
O CONTRATADO deve encaminhar ANTECIPADAMENTE, à medida que forem
sendo elaborados, o relatório do EAR e seu respectivo PGR na versão parcial, em meio
digital e na extensão WORD para análise da POTIGÁS. Em caso de comentários e
alterações, o CONTRATADO deve revisar até que os documentos sejam aprovados pela
POTIGÁS.
Deve ainda, disponibilizar para a POTIGÁS, em meio digital, a Memória de Cálculo das
simulações dos Estudos de Análises de Riscos (EAR) e elaborar os desenhos e mapas
necessários para composição dos estudos, utilizando sistema informatizado adequado.
Após aprovação a emissão da documentação definitiva deve ser encaminhada nas
seguintes configurações:
a) O EAR e respectivo PGR devem ser apresentados em relatório único, elaborado em
editor de texto microprocessado em Microsoft WORD for Windows versão 2003 ou
superior (editável e devidamente identificada com a versão e data da atualização) em
folhas de tamanho A4 (210 x 297 mm). Este deve estar contido em uma “pasta” e possuir
o “Índice Geral”.
Se o relatório for muito extenso, ele pode ser dividido em Volumes, sendo que cada
Volume deve começar em um novo Capítulo ou uma nova Seção. Uma Seção nunca deve
ser dividida em Volumes diferentes.
Os vários Volumes devem ser identificados por uma sequência de algarismos romanos
precedidos da palavra “Volume”, tanto na capa, quanto na lombada e nas folhas de rosto
(Ex.: Volume I; Volume II;...).
b) O relatório deve ser encadernado em pasta tipo fichário para folha A4 (210 x 297 mm),
com 3 ou 4 argolas, forradas em PVC branco e com bolso frontal e lateral em PVC cristal.
A pasta padrão sugerida tem as seguintes medidas aproximadas: Largura da capa: 27,0
cm, Altura: 31,5 cm e Largura da lombada: 7,5 cm.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
22
c) A capa do relatório, nos processos de impressão em Offset Digital ou Convencional,
deve ser impressa em papel couché brilho 120g e, em impressões a laser, em papel filicoat
120g (preferencialmente) ou couché 120g, de cor branca. Deve-se utilizar apenas a frente
da folha com acabamento em corte reto. Suas medidas acompanham as do bolso frontal
da pasta padrão.
d) A capa e lombada compreendem os itens que antecedem a parte principal do relatório,
responsáveis pela apresentação do conteúdo. São partes da proteção externa do trabalho
e de grande importância para o arquivamento do relatório. Devem reunir as principais
informações sobre os mesmos, organizadas da seguinte maneira:
CAPA LOMBADA
Logomarca POTIGÁS X X
Sigla SDGN X X
Nome do relatório X X
Número de registro
POTIGÁS - X
Revisão X X
Tipo de relatório (RAS,
RDAI, RHA, EAR, RDPA,
etc.)
X X
e) As fotografias devem ser originais em todas as cópias e legendas obtidas através de
sistemas digitais e impressas de forma clara e legível.
f) Todos os mapas apresentados devem ser georreferenciados, com coordenadas
geográficas ou geográficas/UTM juntas, a cores e em escala compatível com o nível de
detalhamento dos elementos mapeados e adequados para a área.
g) A base cartográfica deve obedecer aos padrões estabelecidos pelos órgãos de produção
cartográfica nacional. Os dados gráficos digitais devem ser nítidos e apresentar escala
compatível para sua análise.
h) Tabelas e quadros devem ser legíveis, informando as origens, datas e demais detalhes
que sejam necessários.
i) O EAR e respectivo PGR deve ser apresentado em pasta de 03 (três) vias impressas,
acompanhados de 02 cópias em CD-Rom. Incluindo-se, todos os documentos também na
extensão word e em pdf., com os resultados da e memória de cálculo da simulação do
EAR.
j) Desenhos: original e editados na forma digital (AutoCad® for Windows® e/ou
CorelDraw).
k) Memórias de cálculo, listas e outros: na forma digital (Word Office 2003 ou superior
editável).
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
23
l) As gravações devem ser feitas em CD-Rom, sem a utilização do comando “back-up” e
seus arquivos não devem ser compactados.
m) Nos documentos ao lado da identificação devem constar as assinaturas de cada
profissional responsável, bem como do coordenador geral/responsável técnico da equipe
técnica.
O CONTRATADO deve realizar uma apresentação dos resultados dos estudos para o
público interno da POTIGÁS (Diretores, Assessores, Gerentes e demais interessados).
A apresentação, contendo uma síntese do EAR e respectivo PGR devem ser editadas pelo
MS Power Point e terá a duração máxima de 120 (cento e vinte) minutos. Duas cópias
dessa apresentação, em CD-Rom, deve ser disponibilizada para a POTIGÁS.
6.9.2. Medição dos Serviços
Para validação e medição dos serviços, mediante apresentação do EAR e respectivo PGR
será considerado o seguinte planejamento de pagamentos que ocorrerá em parcelas após
avaliação e aprovação pela POTIGÁS:
25% (vinte e cinco por cento) do valor do contrato na conclusão da Etapa 1 – serviços
preliminares de campo para caracterização do empreendimento e do seu entorno com
apresentação do relatório de utilidades, na forma impressa, desta etapa após análise e
aprovação;
70% (setenta por cento) do valor do contrato na conclusão da Etapa 2 – Composição do
EAR e respectivo PGR com apresentação do relatório parcial e dos 04 (quatro) finais do
EAR, na forma impressa, após análise e aprovação;
5% (cinco por cento) do valor do contrato na conclusão da Etapa 3 - Reunião técnica de
apresentação e disponibilização das 02 (duas) cópias em CD-Rom para POTIGÁS.
6.10 Qualificação Técnica do CONTRATADO
Considerando o disposto no item 6.6 “Responsabilidades do Contratado” o
CONTRATADO deve comprovar experiência e conhecimento na elaboração dos Estudos
de Análises de Riscos industriais (EAR) através de:
a) Atestado(s) ou Declaração(es), fornecidos por pessoa do direito público ou privado
em especial as áreas de distribuição de gás canalizado e/ou a indústria de petróleo e
derivados ou nas áreas associadas a outras atividades industriais (podem ser
indústrias química e petroquímica usinas termelétricas, sistemas de distribuição de
energia elétrica), comprovando a qualidade dos serviços prestados, bem como o
cargo/função daquele que assinou os atestados onde os serviços foram realizados;
b) Registro de cada profissional indicado na equipe técnica, no respectivo Conselho de
Classe;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
24
b.1) Em caso de ausência de Conselho de Classe o profissional deve apresentar
declaração de responsabilidade assinada, com reconhecimento de firma;
c) Certidão de Registro de cada profissional indicado na equipe técnica no Cadastro
Técnico Federal (Resolução CONAMA no 001/1988, IN IBAMA no 10/2013);
d) Apresentação de Certidão de registro da empresa contratada no Cadastro Técnico
Federal (CONAMA 001/1988, IN IBAMA no 06/2013);
e) Apresentação de Certidão de Registro da empresa contratada no Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia – CREA da região da sede da empresa;
f) Apresentação de Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) de cada profissional
indicado na Equipe Técnica, bem como do coordenador geral do estudo e, suas
respectivas Certidões de Acervo Técnico (CAT).
A equipe técnica deve contemplar, no mínimo, os seguintes perfis profissionais:
a) Responsável técnico (Engenheiro) pela coordenação geral dos estudos e gerenciamento
dos serviços, com experiência em gerenciamento de projetos similares ao objeto da
contratação;
b) Com conhecimento e experiência na elaboração de Estudos de Análises de Riscos
(EAR) industriais;
c) Dimensionada pelo CONTRATADO e ao seu critério, mas com anuência da
POTIGÁS, a equipe técnica deve ser formada por profissionais habilitados nas áreas
relacionadas ao objeto em estudo, tais como:
Análises de Riscos industriais, Engenharia (Segurança, Ambiental, Química, Civil,
Mecânica, etc.).
A comprovação das qualificações e conhecimentos requeridos se dará mediante a
apresentação dos currículos com seus respectivos certificados e atestados.
A indicação dos profissionais componentes da equipe técnica deve vir acompanhada de:
a) Declaração formal de disponibilidade, firmada por cada um dos técnicos relacionados,
para o prazo de execução dos serviços, conforme item 6.4 “Prazo para realização dos
serviços”.
Será admitida a substituição do profissional por outro de igual ou superior qualificação e
experiência, devidamente comprovada e aprovada pela POTIGAS.
6.11 Acompanhamentos dos Serviços
A análise e aprovação do Plano de Ação detalhado contemplando as atividades, bem
como a fiscalização, o acompanhamento e validação dos serviços que serão
desenvolvidos, conforme previsto neste Memorial Descritivo deve ser feito pela Gerência
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
25
de Segurança, Meio Ambiente e Saúde com o suporte, quando necessário, da Gerência de
Operação e Manutenção da POTIGÁS.
O suporte técnico interno e externo, bem como para visitas às instalações do Sistema de
Distribuição de Gás combustível deve ser fornecido por pessoal da POTIGÁS
credenciado para tal.
6.12 Proposta Comercial
Os preços ofertados devem abranger todos os custos necessários ao cumprimento do
objeto desta contratação, inclusive os referentes a máquinas, equipamentos, impostos,
taxas, despesas com viagens e deslocamento de pessoal, estada, diárias, mão de obra,
encargos sociais e trabalhistas, previdenciários e fiscais, bem como quaisquer outras
despesas direta ou indiretamente relacionadas com a execução dos serviços.
Por ocasião do pagamento, e de acordo com os termos do inciso II, do art. 7º, da Lei nº
10.128/2013, será retido 1,6% (um vírgula seis por cento) das empresas de médio porte
ou superior e 1% (um por cento) das empresas de pequeno porte, em favor do Fundo
Estadual de Apoio ao Empreendedorismo – Fundo Empreender PB, do Governo do
Estado da Rio Grande do Norte, incidente sobre o valor constante da nota fiscal, fatura
ou recibo emitido pelo licitante CONTRATADO.
6.13 Critérios de Avaliação das Propostas Técnicas
6.13.1 Critérios de Pontuação
6.13.1.1 Valoração dos Fatores Avaliativos
A valoração e avaliação das propostas técnicas e de preços serão obtidas pelas seguintes
fórmulas:
a) Pontuação Técnica (PT): QA+CT
2
b) Índice Técnico (IT): Pontuação Técnica da Proposta em Exame__
Maior Pontuação Técnica entre as Propostas
c) Índice de Preço (IP): Preço Global da Proposta em Exame
Menor Preço Global entre as Propostas
d) Avaliação (A) = (Índice Técnico * 0,6) + (Índice de Preço *0,4)_
(0,6+0,4)
6.13.1.2 Pontuação Técnica
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
26
A Pontuação Técnica das propostas deve alcançar um mínimo de 20 (vinte) pontos, sob
pena de desclassificação, calculados pela seguinte fórmula descrita:
Pontuação Técnica (PT): PT = QA+CT
2
6.13.1.3 Qualificação Acadêmica (QA)
A pontuação do fator Qualificação Acadêmica (QA) será obtida pelo somatório dos
pontos auferidos pelo profissional ou profissionais, dividido, quando for o caso pelo
número de membros da equipe. Será atribuída ao profissional, ou a cada membro da
equipe, a pontuação prevista na tabela a seguir, de acordo com os títulos de qualificação
acadêmica que possua.
A comprovação da qualificação acadêmica deve ser efetuada mediante a apresentação de
certificados ou diplomas do(s) profissional(is) indicado(s) para prestar o serviço, em
original ou cópia autenticada.
Qualificação Acadêmica Pontos
Graduação 04
Especialização 06
Mestrado 10
Doutorado 14
6.13.1.4 Capacitação Técnica (CT)
A pontuação do fator Capacitação técnica (CT) será obtida pela resultante das pontuações
obtidas com a Experiência Profissional (EP) mais a Experiência Técnica do Licitante
(EL), conforme a seguir:
Capacitação Técnica (CT): CT = EP + EL
6.13.1.5 Experiência Profissional (EP)
Documentação Pontos
Atestado(s) ou declaração(es) de capacidade técnica, em nome do
profissional, expedido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito
público ou privado, comprovando a realização de Estudo de
Análises de Riscos (EAR) nas áreas associadas a distribuição de
gás canalizado e/ou a indústria de petróleo e derivados, em
órgãos ou entidades da Administração Pública ou Privada (para
cada atestado apresentado).
20
Atestado(s) ou declaração(es) de capacidade técnica, em nome do
profissional, expedido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito
10
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
27
público ou privado, comprovando a realização de Estudo de
Análises de Riscos (EAR) nas áreas associadas a outras
atividades industriais, em órgãos ou entidades da Administração
Pública ou Privada (para cada atestado apresentado).
Certificado(s) de participação em Curso de Análise, Avaliação e
Gerenciamento de Riscos (para cada certificado apresentado).
08
Certificado(s) de Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Naturais ou de Instrumento de Defesa
Ambiental no Cadastro Técnico Federal do IBAMA (para cada
certificado apresentado).
05
A pontuação final desse fator será obtida pelo somatório dos pontos auferidos pelo
profissional ou profissionais, dividido, quando for o caso pelo número de membros da
equipe.
6.13.1.6 Experiência Técnica do Licitante (EL)
A experiência técnica da empresa será comprovada mediante atestados emitidos por
pessoas jurídicas de direito público ou privado de que a empresa tenha realizado serviços
profissionais de elaboração Estudo de Análises de Riscos industriais (EAR) nas áreas
associadas a outras atividades industriais (podem ser indústrias química e petroquímica
usinas termelétricas, sistemas de distribuição de energia elétrica), em especial a
distribuição de gás canalizado e/ou a indústria de petróleo e derivados.
Será avaliada a experiência do Licitante, com as seguintes pontuações:
Documentação Pontos
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 01 (uma)
Distribuidora de Gás canalizado.
20
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 02 (duas)
ou mais Distribuidora de Gás canalizado.
40
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 01 (uma)
indústria de petróleo e derivados.
15
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 02 (duas)
ou mais indústrias de petróleo e derivados.
30
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 01 (uma)
outra atividade industrial.
10
Realizou Estudo de Análises de Riscos (EAR) em 02 (duas)
ou mais outra atividade industrial.
20
6.13.1.7 Avaliação (A)
Será considerada como empresa vencedora aquela que obtiver a maior Avaliação (A),
obtida pela seguinte fórmula:
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
28
Avaliação (A) = (Índice Técnico * 0,6) + (Índice de Preço *0,4)
(0,6+0,4)
7. REGISTROS
Identificação
do Registro
Responsável
pelo
Arquivamento
Forma
de
Arquivo
Local de
Armazenamento
Tempo
de
retenção
Disposição
Formalizados
durante
execução dos
serviços
GQSMS Impressa
e digital
Gestão
Empresarial de
Documentos
20 anos Descarte
por
picotamento
8. ANEXOS
Anexo 1 – Descrição técnica do SDGN.
Anexo 2 – Localização do SDGN.
Anexo 3 – Modelo de Conteúdo mínimo para estruturação do Estudo de Análises de
Riscos (EAR).
Anexo 4 – Especificações de SMS para Prestação de Serviços de Consultoria Técnica.
Anexo 5 - Planilha de Preços Unitários (PPU).
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
29
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
30
ANEXO 1 - Descrição Técnica do Sistema de Distribuição de Gás Natural em Estudo
A entrega do Gás Natural para a POTIGÁS ocorre através do Gasoduto “Nordestão” e do
gaosoduto “Gasfor”, ambos de 12 polegadas, sendo o primeiro com origem em
Guamaré/RN e término no município do Cabo/PE e o segundo com origem em Guamaré
e término em Pecém. Os referidos gasodutos possuem Pontos de Entrega (PE), onde o
gás é entregue à Potigás. Ambos gasodutos são de propriedade da TAG e operados pela
TRANSPETRO/PETROBRAS.
Localizado no quilômetro 188 do Gasoduto “Nordestão”, na zona rural do município de
Goianinha, está situado o PE de Goianinha; no km140 do mesmo gasoduto, encontra-se
o PE de Macaíba, principal PE da Transpetro no Estado do RN; na cidade de Ielmo
Marinho, na altura do Km 120 do gasoduto Nordestão encontra-se o PE de Ielmo
Marinho. Por último temos no Km118 do Gasoduto Gasfor o PE de Mossoró, na cidade
de mesmo nome da Região Oeste do Estado do RN.
6.3.1 Informações básicas do SDGN de Natal e Região Metropolitana
Na Região Metropolitana de Natal, o Sistema de Distribuição de Gás Natural canalizado
percorre e atende os municípios de Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e
Parnamirim. Inicia-se, na zona rural de Macaíba, nas proximidades da Escola Agrícola de
Jundiaí e após ser entregue no referido PE, o gás natural é transferido pelas linhas troncos
para as Estações de Redução de Pressão de “Velhinho” e de “Igapó”. A primeira fica
localizada na região denominada Pé do Galo, distrito rural localizado na Zona Rural de
Macaíba. A segunda fica localizada no bairro de mesmo nome, Igapó, na cidade de São
Gonçalo do Amarante, Zona Norte da região metropolitana da Grande Natal. Das ERPs
o gás é conduzido pela rede de distribuição, sendo de responsabilidade da POTIGÁS a
distribuição, comercialização, operação e manutenção até entrega aos consumidores
finais.
A Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) da Grande Natal possui uma rede de
gasoduto em Aço Carbono API-5L/Gr.B, SCH 40, revestido externamente com
Polietileno Extrudado Tripla Camada, Diâmetro Nominal variando de 02 a 06 polegadas
e, em PEAD-Polietileno de Alta Densidade, com Diâmetro Externo variando de 32 a 110
mm, em plena operação de média e baixa pressão, divididos, na região metropolitana de
Natal.
6.3.1.1 Características Técnicas
Além da rede de gasoduto de distribuição o sistema é composto por:
de pressão do gás natural entregue pela Transpetro de 40 kgf/cm2 para a pressão de
operação dos gasodutos de aço, normalmente de 15 kgf/cm2. São as Estações de Igapó e
Velhinho descritas anteriormente;
atendem ao segmento residencial e comercial, responsáveis por reduzir e controlar a
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
31
pressão de operação da rede de aço (15 kgf/cm2) para a pressão ao nível permitido para
a distribuição em redes de PEAD (usualmente 3 kgf/cm2). As ERPs estão denominadas
em conformidade com o bairro que atendem e são as seguintes: Alagamar, Ponta Negra,
Capim Macio, Cidade Jardim, Neópolis, Nova Parnamirim, Candelária, Emaús, Zona
Norte, Lagoa Nova 01, Lagoa Nova 02, Tirol, Ribeira, Nazaré, Monte Belo, Bib e Cidade
da Esperança.
oitenta e outo) caixas de válvulas de concreto e alvenaria, com arranjos
mecânicos e válvulas de bloqueio que permitem o bloqueio e operação da rede de
distribuição da Grande Natal. As mesmas encontram-se distribuídas conforme abaixo:
Natal – 115
Macaíba – 25
São Gonçalo – 27
Parnamirim – 21
que são instalados nas dependências dos clientes dos segmentos GNV, GNC e Industrial,
que fazem a redução da pressão de operação do gasoduto de aço para a pressão de trabalho
do cliente, geralmente mais baixa por questões de segurança operacional para o cliente
conforme requisitos normativos da ANP e ABNT, entre 2,0 e 6,5 kgf/cm2.
(CRM) que são instalados
nas dependências dos clientes dos segmentos residencial e comercial que fazem a redução
da pressão de operação do gasoduto de PEAD para a pressão de trabalho do cliente,
geralmente mais baixa por questões de segurança operacional para o cliente conforme
requisitos normativos da ANP e ABNT, entre 1,0 e 1,5 kgf/cm2.
6.3.1.1.1 Pressões de Operação (Média e Baixa)
As Estações de Redução de Pressão (ERP) da POTIGÁS estão conectadas ao Pontos de
Entrega (PE) da PETROBRAS e têm como objetivo reduzir a pressão de entrega para a
faixa de médias pressões.
As estações ERP da POTIGÁS estão reguladas para suprir a Rede de Distribuição com
as faixas de pressão (variação de ±10%), conforme apresentado nos quadros abaixo:
Ponto de Transferência de
Custódia (PTC)
Pressão montante
(kgf/cm²)
Pressão jusante
(kgf/cm²)
Velhinho 38 15
Igapó 38 15
As faixas de pressão reguladas nas ERPs de Transição PEAD/Aço são usualmente de 3
kgf/cm2, sendo que há ERPs que operam com pressão de saída de 5 kgf/cm2. As ERPMs
para os clientes do segmento industrial, GNC e GNV dependem de cada um dos contratos
de fornecimento, mas usualmente reduzem a pressão da rede de 15 kgf/cm2 para de 2 a 6
kgf/cm2. As CRMs do segmento residencial e comercial recebem em sua entrada uma
pressão de até 5 bar e a reduzem para uma pressão de entrega aos clientes de 1,0 a 1,5
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
32
kgf/cm². Devido à confidencialidade das informações, estas serão disponibilizadas por
ocasião da execução dos serviços.
6.3.2 Informações básicas do RDGN de Goianinha
Na cidade de Goiainha, a Rede de Distribuição de Gás Natural canalizado inicia-se, na
zona rural desta cidade, partindo de uma ERP instalada na localidade e transportada por
cerca de 9.600 metros em dutos de aço de 3” para o atendimento a três clientes existentes
.
A Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) da Grande Natal possui uma rede de
gasoduto em Aço Carbono API-5L/Gr.B, SCH 40, revestido externamente com
Polietileno Extrudado Tripla Camada, Diâmetro Nominal de 0, localizados basicamente
ao longo da BR 101 (Rod. Gov. Mario Covas).
6.3.2.1 Características Técnicas
Além do “Ramal Tronco” e dos ramais Externos/Serviços o sistema é composto por:
Transpetro, responsável pela quebra da pressão dos 40 kgf/cm2 entregue pela Petrobras,
para 15 kgf/cm2.
ladas nas
dependências dos clientes do segmento GNV, que fazem a redução da pressão de
operação do gasoduto de aço para a pressão de trabalho do cliente, geralmente mais baixa
por questões de segurança operacional para o cliente conforme requisitos normativos da
ANP e ABNT, entre 4,0 e 6,5 kgf/cm2.
6.3.2.1.1 Pressões de Operação (Alta e Baixa)
A Estaçãos de Redução de Pressão (ERP) da POTIGÁS está conectada ao Ponto de
Entrega (PE) da PETROBRAS e têm como objetivo reduzir a pressão de entrega para a
faixa de médias pressões.
A ERP da POTIGÁS estão reguladas para suprir a Rede de Distribuição com as faixas de
pressão (variação de ±10%), conforme apresentado nos quadros abaixo:
Ponto de Transferência de
Custódia (PTC)
Pressão montante
(kgf/cm²)
Pressão jusante
(kgf/cm²)
Goianinha 38 15
6.3.3 Informações Básicas do SDGN de Mossoró
Em Mossoró, o Sistema de Distribuição de Gás Natural canalizado percorre apenas este
município. Inicia-se, na do Distrito Industrial de Mossoró, às margens da BR-304, nas
proximidades do Distrito Industrial santa Julia, o gás natural é transferido pela linha
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
33
tronco para a Estação de Redução de Pressão de Mossoró, instalado de maneira contígua
ao Ponto de Entrega. Da ERP o gás é conduzido pela rede de distribuição, sendo de
responsabilidade da POTIGÁS a distribuição, comercialização, operação e manutenção
até entrega aos consumidores finais.
A Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) de Mossoró possui uma rede de gasoduto
em Aço Carbono API-5L/Gr.B, SCH 40, revestido externamente com Polietileno
Extrudado Tripla Camada, Diâmetro Nominal variando de 02 a 06 polegadas e, em
PEAD-Polietileno de Alta Densidade, com Diâmetro Externo variando de 32 a 110 mm,
em plena operação de média e baixa pressão, divididos, na região metropolitan.
6.3.3.1 Características Técnicas
Além da rede de gasoduto de distribuição o sistema é composto por:
de pressão do gás natural entregue pela Transpetro de 40 kgf/cm2 para a pressão de
operação dos gasodutos de aço, normalmente de 15 kgf/cm2. Sendo que uma atende a
toda a cidade de Mossoró e uma segunda para o atendimento exclusivo ao Distrito
Industrial de Santa Julia.
ao segmento residencial e comercial, responsáveis por reduzir e controlar a pressão de
operação da rede de aço (15 kgf/cm2) para a pressão ao nível permitido para a distribuição
em redes de PEAD (usualmente 3 kgf/cm2). As ERPs estão denominadas em
conformidade com o bairro que atendem e são as seguintes: Centro (Posto Olinda II) e a
de Santo Antônio, nas proximidades do Hotel Garbos. Há ainda uma terceira de um
projeto piloto que atende basicamente ao Supermercado Queiroz.
ranjos mecânicos
e válvulas de bloqueio que permitem o bloqueio e operação da rede de distribuição de
Mossoró.
nas dependências dos clientes, para atendimento aos segmentos GNV, GNC e Industrial.
dependências dos clientes do segmento comercial que fazem a redução da pressão de
operação do gasoduto para a pressão de trabalho do cliente, geralmente mais baixa por
questões de segurança operacional para o cliente conforme requisitos normativos da ANP
e ABNT.
6.3.3.1.1 Pressões de Operação (Média e Baixa)
As Estações de Redução de Pressão (ERP) da POTIGÁS estão conectadas ao Ponto de
Entrega (PE) da PETROBRAS e têm como objetivo reduzir a pressão de entrega para a
faixa de médias pressões.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
34
As estações ERP da POTIGÁS estão reguladas para suprir a Rede de Distribuição com
as faixas de pressão (variação de ±10%), conforme apresentado nos quadros abaixo:
Ponto de Transferência de
Custódia (PTC)
Pressão montante
(kgf/cm²)
Pressão jusante
(kgf/cm²)
Mossoró 38 15
Santa Julia 38 15
Hiper Queiroz 15 2
As faixas de pressão reguladas nas ERPs de Transição PEAD/Aço são usualmente de 3
kgf/cm2, sendo que há ERPs que operam com pressão de saída de 5 kgf/cm2. As ERPMs
para os clientes do segmento industrial, GNC e GNV dependem de cada um dos contratos
de fornecimento, mas usualmente reduzem a pressão da rede de 15 kgf/cm2 para de 2 a 6
kgf/cm2. As CRMs do segmento residencial e comercial recebem em sua entrada uma
pressão de até 5 bar e a reduzem para uma pressão de entrega aos clientes de 1,0 a 1,5
kgf/cm². Devido à confidencialidade das informações, estas serão disponibilizadas por
ocasião da execução dos serviços.
6.3.4 Sistema de Odoração do Gás Natural
O processo de odorização constitui um procedimento que visa garantir a entrega do gás
natural para consumo em níveis olfativos seguros. O gás natural, conforme recebido pela
Potigás a partir da Petrobras, é inodoro. Para que o mesmo tenha uma operação e consumo
seguros, deve ser adicionado ao mesmo um produto que garanta o odor de fácil percepção
e que seja reconhecido como “cheiro de gás”. O gás natural deve ser odorado de forma a
garantir sua identificação dentro do limite de detecção e alerta definido pela
A Potigás opera atualmente com três sistemas de odorização, sendo um para cada malha
que possui. Todos os equipamentos são de fabricação da argentina Mirbla. Cada estação
é montada em base única com armário e constituída de unidade dosadora, com duas
bombas dosadoras, controle de vazão do odorante, tanque de armazenamento de odorante,
sistema de pressurização por gás da própria rede, para propulsão do vaso que contém o
odorante e injeção da substância na rede. Há ainda em cada sistema uma bacia de
contenção em caso de possível vazamento de odorante. As capacidades de
armazenamento de cada um dos equipamentos sãos as seguintes:
Macaíba – 1000 litros
Goianinha – 80 litros
Mossoró – 300litros
Estes sistemas de odoração do Gás Natural foram concebidos para operar 24 horas por
dia, 365 dias do ano com a finalidade de manter uma taxa de odorização de 10 a 25 mg/m³,
de acordo com as condições operacionais de cada ponto de injeção do odorante e em
atendimentos as normas ABNT NBR 12712/15616/15614, além da Resolução ANP no
16 de 17/06/2008 e das recomendações da Agencia Reguladora do Estado da Paraíba -
ARPB.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
35
6.3.5 Sistema de Proteção Catódica
Os sistemas de proteção catódica são a maneira mais eficiente de proteger da corrosão
estruturas enterradas ou imersas, sendo amplamente utilizados em dutos para transporte
de gás. Por meio de retificadores de corrente, é aplicada uma corrente elétrica nos
gasodutos enterrados, garantindo assim a sua blindagem ao processo de corrosão e por
consequência a sua integridade. O Sistema de proteção catódica da Potigás passou por
um importante de melhoria a partir do ano de 2011. Atualmente a malha da companhia é
protegida por 4 conjuntos retificadores-leito de anodos. Dois instalados na malha na
Grande Natal, um instalado na malha de Mossoró e um último instalado para a proteção
da rede de Mossoró.
Nota: Ver Localização no Anexo 2.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
36
ANEXO 2 – Localização do Sistema de Distribuição de Gás Natural
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: GRANDE NATAL - COMPLETO
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
37
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA NORTE
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
38
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA LESTE
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
39
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA OESTE
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
40
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA SUL I
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
41
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA SUL I
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
42
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA SUL II
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
43
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: ZONA SUL III
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
44
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MACAÍBA
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
45
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: PARNAMIRIM
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
46
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: SÃO GONÇALO DO AMARANTE
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
47
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: GOIANINHA
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
48
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: DIX-SEPT-ROSADO
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
49
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ COMPLETO
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
50
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ 01
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
51
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ 02
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
52
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ 03
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
53
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ 04
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
54
PLANTA DAS INSTALAÇÕES – REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
SETOR: MOSSORÓ 05
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
55
Anexo 3 – Modelo de Conteúdo mínimo para estruturação do Estudo de Análises de
Riscos (EAR).
De acordo com a Norma Técnica CETESB P4.261/2011, a contextualização do estudo de riscos
deve abordar análise, avaliação e o gerenciamento dos riscos na fase de operação do SDGN (ver
localização conforme subitem 2.2 e Anexos 2 e 3) devendo conter, no mínimo:
A introdução deve conter as etapas realizadas no estudo com os objetivos gerais de avaliar os
riscos do empreendimento, informações do sistema, incluindo um breve relato da metodologia de
análises de riscos aplicada.
Na Caracterização do Empreendimento e do seu Entorno, incluir os seguintes dados, porém
não limitado a:
to com traçado geral em mapa de localização;
quantidades, formas de movimentação, armazenamento e manipulação, contemplando suas
características físico-químicas e toxicológicas;
As características do duto devem ser descritas de forma sumária, abordando informações
construtivas (material da tubulação, diâmetro e revestimentos); parâmetros e condições
operacionais (pressão, vazão e temperatura); de segurança (válvulas de controle, remotas, de
segurança, de alívio e intertravamentos); de monitoração e procedimentos de emergência, entre
outros aspectos julgados relevantes. Devem ser apresentados os fluxogramas de engenharia e os
layouts das áreas de válvulas.
O traçado do SDGN deve ser representado em documentos de localização, tais como: carta
planialtimétrica, mosaicos referenciados, ilustrações fotográficas e esquemas descritivos,
incluindo a identificação dos principais pontos notáveis georreferenciados.
Considera-se necessário registrar os pontos notáveis: ferrovias, linhas de
transmissão/distribuição de energia elétrica, linhas de utilidades existentes, de telecomunicações,
postos de combustíveis, terminais de transporte coletivo, áreas de preservação e de patrimônio
público e arqueológico, edificações de uso público intenso e local de concentração da população
tais como: igrejas, escolas, áreas de depósitos de combustíveis e de concentração de cargas
perigosas, dentre outros.
Devem ser identificados os pontos notáveis dentro do alcance da maior repercussão
acidental do duto em estudo. Apresentar a distribuição populacional e vias de acesso ao longo
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
56
da faixa do empreendimento, incluindo rodovias e ferrovias. Nos aglomerados urbanos deve ser
apresentada a menor distância ao eixo do duto, devendo todos os núcleos habitacionais e demais
pontos notáveis, ser apresentados numa “Matriz de Ocupação Humana”, contendo as seguintes
informações: nome da localidade ou do ponto notável; posição referenciada ao
empreendimento (km do duto); número de construções do lado esquerdo e do lado direito;
menor distância entre as construções ou ponto notável e o duto. As regiões habitadas devem
estar claramente identificadas, como por exemplo: nome do bairro (região residencial, industrial
ou comercial), escolas, igrejas, casas de saúde, hospitais, presídios e postos de combustíveis, entre
outros.
Os pontos notáveis identificados e considerados relevantes sob os aspectos de risco devem ser
considerados em todas as etapas do estudo de análise de riscos. Considerar sob este aspecto, a
combinação de risco dos empreendimentos adjacentes ao ramal projetado.
Sobre as Propriedades físico-químicas e toxicológicas agudas dos produtos devem ser
apresentadas as principais propriedades físico-químicas, tanto para o Gás Natural quanto para a
Mercaptana, contemplando, no mínimo, as seguintes informações:
e, aparência, odor, pressão de
vapor, viscosidade, densidade relativa, solubilidade;
decomposição e os respectivos produtos gerados;
de inflamabilidade, energia de ignição, ponto autoignição,
ponto de fulgor;
cutânea e oral; atuação na forma de gás ou vapor IDLH (NIOSH), ERPG (AIHA) ou na
inexistência de dados agudos específicos relacionar concentrações crônicas usuais LC50, LCLO;
TLV (ACGIH), entre outras disponíveis.
No estudo de riscos a identificação dos perigos consiste na aplicação de técnicas estruturadas
para a identificação das possíveis sequências de acidentes, para a definição dos cenários acidentais
a serem estudados de forma detalhada na fase da consolidação das hipóteses acidentais.
Exemplificação das técnicas aplicadas para identificação de perigos, dentre outras, desde que
adequadas à instalação em estudo:
- HazOp)
A elaboração da Análise Histórica de Acidentes (AHA), no contexto do estudo de análise de
riscos, terá por principal finalidade subsidiar a definição das frequências de acidentes em dutos,
bem como a tipologia de cenários acidentais prováveis. Devem ser reportadas as causas de falhas
consideradas possíveis em dutos similares ao duto em análise, além de contemplar as seguintes
informações:
pressão e/ou de medição (válvulas de segurança, de alivio, de bloqueio automático);
m vazamentos;
odorados e/ou não odorados;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
57
Assim, com base nos dados da análise histórica de acidentes, devem ser definidas as frequências
de ocorrência dos vazamentos a serem estudados no estudo de análise de riscos. Como fontes de
consulta sugere-se que, sem prejuízo de outras referências, sejam pesquisados dados nas
seguintes:
UKOPA (United Kingdom Onshore Pipeline Operator’s Association, UK);
EGIG (European Gas pipeline Incident Data Group, NL);
DOT / OPS (Office of Pipeline Safety, USA);
CONCAWE (Conservation Of Clean Air, Water and the Environment, BE);
PARLOC (Pipelines and Risers, Loss of Containment, UK);
CADAC (Cadastro de Acidentes Ambientais) mantido pelo CETESB;
PPLI (Pipeline Product Loss Incidentes);
MHIDAS (Major Hazard Incident Data Service);
OTO (Offshore Technology Report).
Outras literaturas não mencionadas poderão ser utilizadas desde que sejam de fontes
internacionalmente reconhecidas. Os dados da análise histórica devem ser consolidados com ao
menos três fontes de dados internacionalmente reconhecidos e específicos para o tipo de aplicação
considerada.
A etapa de Identificação de Ricos, que tem por objetivo definir as hipóteses acidentais, ao longo
do traçado do SDGN em estudo, deve ser realizada pela aplicação da técnica Análise Preliminar
de Riscos - APR (utilizando o padrão do SGSMS-POTIGÁS) ou pela técnica análise de perigos
e operabilidade (Hazard and Operability Analysis).
A técnica utilizada deve identificar os perigos, suas causas e efeitos, classificando-os segundo o
nível de severidade, de acordo com o potencial de causar efeitos físicos às pessoas, ao meio
ambiente e ao patrimônio, público e privado, expostos.
No caso das pessoas, os efeitos devem ser avaliados qualitativamente, considerando sempre a
população externa às instalações, inclusive os que estejam a serviço do empreendedor do SDGN”.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
58
Como referência do escopo da planilha da análise preliminar de perigos e da categorização da
severidade dos efeitos, poderá ser utilizada a Norma Técnica CETESB P 4.261, e de acordo com
o padrão SGQSMS-POTIGÁS (PO -011.12 – Análise Preliminar de Risco).
O erro humano deve ser considerado durante a análise, contemplando tanto as operações
envolvendo sistemas de transferência, de monitoração e de supervisão, quanto às operações que
utilizem dispositivos de segurança.
Deve ser inferida influência dos outros dutos existentes na faixa de domínio/vias públicas ou
proximidades, que possam desencadear efeitos no duto em estudo (escalonamento), sendo
considerado como causas iniciadoras na análise.
Os principais resultados obtidos com a metodologia adotada são:
consequências.
Da Estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade
As frequências de ocorrências das hipóteses acidentais identificadas na etapa anterior devem
ser estimadas com base nas taxas de falhas de dutos, considerando os registros históricos
pesquisados em bancos de dados e referências representativas para o caso em estudo, conforme
apresentado na Análise Histórica de Acidentes.
Como alternativa à utilização de dados históricos, a taxa de falha do duto poderá ser calculada
por meio de modelos de confiabilidade estrutural que contemplem os modos de falhas cabíveis
ao duto em estudo.
De acordo com a complexidade do duto e outras instalações similares e diretamente relacionadas
com o duto em análise, a estimativa das frequências de ocorrência das hipóteses acidentais poderá
ser realizada utilizando-se outras técnicas pertinentes, caso necessário, como, por exemplo, a
AAF – Análise por Árvores de Falhas.
Da mesma forma que no item anterior, quando pertinente, poderá ser considerada a aplicação de
técnicas de confiabilidade humana, para avaliação das probabilidades de ocorrência de erros
humanos que possam contribuir, de forma significativa, nas frequências de ocorrência dos eventos
iniciadores dos possíveis cenários acidentais.
A estimativa das frequências de ocorrência das tipologias acidentais (flashfire, dispersão de
nuvem, jato de fogo, bola de fogo e deflagração) deve ser realizada por meio da aplicação da
técnica AAE – Análise por Árvores de Eventos, nas quais devem ser considerados os diferentes
tipos de liberações e direções dos jatos de saída dos vazamentos.
Instalações aéreas e enterradas devem ter análises específicas.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
59
Na Análise das Consequências devem ser analisadas as principais consequências decorrentes do
desdobramento das hipóteses acidentais consideradas na etapa anterior, de modo a que se tenha
uma visão global da magnitude dos efeitos adversos decorrentes de eventos indesejados.
A Análise de Vulnerabilidade deve determinar os raios potenciais de afetação (ao meio ambiente
e ao homem) e a avaliação da vulnerabilidade, contemplando pessoas, instalações e meio
ambiente, através da aplicação de modelos matemáticos de simulação dos eventos prováveis dos
riscos identificados.
Na Avaliação Comparativa de Riscos devem ser calculados os riscos individual e social para
cada cenário acidental levantado e o risco total do empreendimento. Os resultados devem ser
avaliados e representados em mapas de riscos (risco individual) e em construção da curva F-N
(risco social).
Para o Gerenciamento de Riscos deve ser elaborado para futura implementação um Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR) a fim de sistematizar a prevenção de acidentes. O PGR visa
à mitigação e/ou minimização dos riscos encontrados pelo EAR.
Deve conter as informações referentes à sua implantação, identificação dos responsáveis,
cronograma de implantação, programa de treinamento de pessoal/capacitação técnica, programa
de manutenção (preventivo e corretivo), procedimento e periodicidade para testes, treinamento,
simulação, revisão e atualização do Programa, auditorias periódicas, etc.;
Descrever no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) as informações de segurança de
processo e documentação, manutenção e garantia da integridade, procedimentos operacionais,
capacitação de recursos humanos, gerenciamento de modificações, revisão da análise de riscos,
investigação de acidentes e auditorias.
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) deve, dentre outras características, conter
informações dos impactos inerentes ao SDGN em operação, fornecer dados e informações
necessárias para adoção das medidas de controle e gerenciamento dos riscos a serem
implementadas pela POTIGÁS, devendo ser composto, basicamente, pelas seguintes etapas:
de Risco ou da identificação de perigos;
cia (PRE);
O cálculo das consequências físicas dos cenários acidentais decorrentes dos perigos
identificados e classificados como críticos ou catastróficos deve ser desenvolvido no estudo da
análise de riscos com vista a subsidiar o cálculo dos riscos impostos pelo duto, bem como para a
posterior elaboração do Plano de Resposta a Emergência pela POTIGÁS, considerando as
seguintes premissas:
dos tempos de detecção, reação e bloqueio para controle dos cenários acidentais;
conhecidos internacionalmente.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
60
A predição da magnitude da dispersão, dos incêndios e das deflagrações, deve considerar as
condições meteorológicas médias prováveis, tanto do período diurno, como noturno, conforme
distribuição probabilística de velocidade e direção dos ventos, para as regiões em estudo. Na
ausência, devidamente comprovada, de dados representativos das regiões em análise, deverão,
alternativamente, ser utilizados os valores de referência constantes da Norma Técnica CETESB
P4.261/2011, última versão em vigor disponível em www.cetesb.sp.gov.br.
Para a determinação dos tempos de duração dos cenários acidentais, bem como das respectivas
consequências, deverão ser considerados os sistemas de controle existentes, bem como os
recursos emergenciais previstos e/ou existentes, os quais subsidiarão a definição dos tempos
médios de detecção, reação, acionamento e controle das emergências.
A vulnerabilidade das pessoas e das estruturas expostas deve ser estudada, considerando as
seguintes premissas para:
terceiros.
Para subsidiar a futura elaboração ou revisão do Plano de Resposta a Emergência pela POTIGÁS,
as hipóteses acidentais consideradas catastróficas devem ser representadas em mapas
georreferenciados, contendo os alcances das consequências físicas de radiação, sobrepressão e
dispersão.
Os níveis básicos dos efeitos físicos a serem considerados são:
Radiação Térmica: conforme Figura 14 – Representação das regiões de probabilidade de
fatalidade associadas aos valores de referência para o efeito de radiação térmica (Norma CETESB
P4.261/2011);
são: conforme Figura 13 - Representação das regiões de probabilidade de fatalidade
associadas aos valores de referência para o efeito de sobrepressão (Norma CETESB
P4.261/2011).
A representação dos alcances das consequências físicas em áreas com a presença de aglomerados
humanos, selecionadas para a análise quantitativa de riscos, deve ser elaborado em mosaico
controlado ou ortofoto, na escala 1:10.000.
A “Matriz de Ocupação Humana” deve constar também desse item do trabalho, sendo inseridas
as distâncias correspondentes aos diferentes níveis de efeitos físicos dos incêndios ou explosões,
referendadas aos pontos notáveis correspondentes e ao mapeamento de vulnerabilidade.
Da Estimativa e avaliação dos riscos Devem ser calculados os níveis de risco individual (RI) e de risco social (RS) do empreendimento
objeto de avaliação. Caso o duto compartilhe a faixa com outros dutos e/ou proximidade com
instalações de gás natural, deverá ser estimado e avaliado o Risco Individual Cumulativo da faixa
existente, incluindo o duto em análise.
Do Risco Individual
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
61
O risco individual pode ser definido como o risco para uma pessoa, presente 24 h/dia, na
vizinhança de um determinado empreendimento. Refere-se ao risco para uma pessoa decorrente
de um ou mais cenários acidentais, no intervalo de um ano.
O risco individual deve ser representado na forma contornos de isorrisco e de perfil de risco
(Figuras: 16, 17, 18, 19 da Norma Técnica CETESB P4.261), ao longo do traçado da faixa para
as áreas com presença de aglomerados humanos significativos e selecionados para a análise
quantitativa de riscos.
O cálculo do risco individual, em duto, deve ser realizado por meio da utilização de programas
de computador específicos para este tipo de empreendimento e internacionalmente reconhecidos.
Caso seja utilizado programa que não tenha nível de reconhecimento por ser de propriedade dos
responsáveis pelo estudo de análise de riscos ou desenvolvido especificamente para o estudo em
questão, deverá ser apresentada a metodologia de cálculo utilizada.
A avaliação do risco individual calculado para o duto em estudo deve ser realizada com base nos
critérios de tolerabilidade do subitem 8.6.1.2 “Avaliação” da Norma Técnica CETESB P4.261,
última versão em vigor, disponível em www.cetesb.sp.gov.br.
Risco tolerável: → RI < 1 x 10-6 ano-1;
Risco a ser reduzido: →1 x 10-6 ano-1 ≤ RI ≤ 1 x 10-5 ano-1;
Risco intolerável: → RI > 1 x 10-5 ano-1.
Fonte: CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011
Do Risco Social
O risco social refere-se ao risco para um determinado número ou agrupamento de pessoas
expostas aos efeitos físicos decorrentes de um ou mais cenários acidentais. É possível que vários
trechos com aglomerado populacional sejam cruzados ou tangenciados pelo traçado do duto em
análise. O risco social deve ser estimado para todos esses trechos.
Segundo a Norma Técnica CETESB P4.261 o risco social é expresso na forma de uma curva
F-N. A construção desta curva pressupõe o conhecimento dos pares ordenados f (frequência) e N
(número de vítimas) para cada cenário acidental em cada ponto de liberação em uma extensão
total de duto de 500m.
A apresentação dos resultados deve considerar o subitem 8.6.2.3 “Avaliação” e a figura 21 da
Norma Técnica CETESB P4.261, última versão em vigor.
Do risco da faixa de duto
Este risco cumulativo tem por objetivo mensurar o risco de uma faixa de dutos nova ou existente;
portanto, nas regiões com a presença de aglomerados urbanos significativos deve ser atendido o
critério de uso do solo definido pela Lei 10.932 de 04/08/2004, que alterou o artigo 4o da Lei
6.766, de 19/11/79, que dispõe sobre o parcelamento de solo urbano.
Para definição da faixa não edificável, no contexto de uso e ocupação do solo, no entorno da faixa
de dutos, o risco individual cumulativo da faixa é o indicador do risco associado à fatalidade de
uma pessoa situada na circunvizinhança do empreendimento e exposta aos diferentes efeitos
físicos, passíveis de ocorrer em situações acidentais. Sendo assim, o critério de tolerabilidade do
risco individual cumulativo da faixa será utilizado como referência para a definição da política
do uso do solo, visando o atendimento ao disposto na Lei 6.766:1979, alterada pela Lei
10.932:2004, considerando os níveis de tolerabilidade anteriormente mencionados e preconizados
na Norma Técnica CETESB P4.261, de última versão em vigor.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
62
Desta forma, em áreas de aglomerados urbanos significativos, a largura da faixa não edificável
será definida pelo limite superior de risco individual, ou seja, 1x10-5/ano, considerado como
máximo tolerável pela Norma Técnica da CETESB P4.261. Por outro lado, fora dos limites da
faixa não edificável os valores de risco individual deverão ser inferiores a 1x10-5/ano,
possibilitando assim o atendimento aos critérios e parâmetros que garantam a segurança da
população e a proteção do meio ambiente, conforme preconizado na Lei 6.766:1979, alterada pela
Lei 10.932:2004 (Figura 1).
No caso em que, em algum trecho da faixa, na região ALARP (níveis de risco individual entre
10-6/ano e 10-5/ano), haja a presença de aglomerados urbanos, tal situação deverá ser analisada
de forma específica, de maneira que o principio ALARP seja considerado, ou seja: o risco deverá
ser reduzido tanto quanto razoavelmente praticável, sem, contudo ser considerado intolerável.
Assim, deverão ser estudadas propostas de medidas mitigadoras que efetivamente possibilitem o
aumento do grau de segurança e de prevenção de acidentes, possibilitando assim a redução dos
níveis de risco. Ressalta-se que em casos extremos, onde não seja demonstrada a efetividade das
medidas mitigadoras propostas poderá ser definida a extensão da largura da faixa não edificável
até o nível de 10-5/ano.
Figura 1 – Critério de risco individual para faixa não edificável
(Obs: onde se lê 1x10-5 leia-se 1x10-6 e onde se lê 1x10-4 leia-se 1x10-5 e onde se lê risco inaceitável leia-se risco
intolerável)
O risco da faixa de dutos estimado para as regiões de aglomerados urbanos significativos
poderá representar a condição mais conservativa ou de maior risco de faixa. O risco cumulativo
da faixa de dutos deve conter descrição e análise quantitativa de riscos dos demais dutos da faixa,
além da integração dos dados para obtenção da curva de risco individual cumulativo.
Das medidas mitigadoras dos riscos
Redução do risco pela Norma Técnica CETESB P4.261: No transcorrer do EAR, deve-se
perguntar se é possível aplicar medidas que reduzam os efeitos físicos ou as frequências dos
cenários acidentais, ou ainda eliminem alguns desses cenários.
Na hipótese dos níveis de risco individual, calculados para o duto em estudo, ou, para a faixa, no
caso da inserção de novos dutos em faixas existentes, ou ainda em situações relacionadas com a
renovação de licenças ambientais, em faixas existentes onde estejam instalados dois ou mais
dutos, os riscos calculados serem considerados excessivos (intoleráveis), quando comparados
com os critérios de tolerabilidade estabelecidos no presente termo de referência devem ser
propostas medidas para a mitigação e a consequente redução dos riscos. Nesta situação os riscos
devem ser recalculados, considerando as medidas propostas, de forma a comprovar o pleno
enquadramento dos riscos dentro dos limites considerados toleráveis.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
63
Independentemente do enquadramento dos níveis de risco do duto em estudo, devem ser propostas
medidas e procedimentos operacionais e de segurança, de forma a possibilitar a plena operação
do duto dentro das melhores práticas e técnicas disponíveis, de forma a possibilitar a plena e
segura gestão operacional do empreendimento.
Das Conclusões
Neste item devem ser apresentadas as conclusões dos estudos elaborados, resumindo as situações
analisadas. Os riscos avaliados e devem ser comparados com os critérios de tolerabilidade
estabelecidos no presente termo de referência, sendo comentadas as eventuais medidas e
recomendações estabelecidas para o gerenciamento dos riscos impostos pelo empreendimento,
considerando as diferentes formas para a sua implantação. Um programa de gerenciamento de
riscos deve ser proposto, contemplando as conclusões obtidas.
Da Bibliografia consultada
Todas as referências, fórmulas, equações, dados e metodologias de cálculo utilizadas nas
diferentes etapas do estudo ambiental simplificado e do estudo de análise de risco, além de estar
plenamente especificadas e detalhadas, devem ser referenciados, com as respectivas bibliografias
utilizadas, devendo ser apresentadas em português.
Da Equipe técnica
A equipe técnica habilitada, responsável pela elaboração do estudo de análises de riscos, deve
constar do relatório, com os nomes e assinaturas dos profissionais, números de registro nos
respectivos Conselhos de Classes Profissionais e todos devem estar registrados no Cadastro
Técnico Federal do IBAMA. Cópias autenticadas das respectivas ARTs devem ser anexadas ao
estudo apresentado.
Nota: este conteúdo poderá ser alterado, a critério do CONTRATADO, desde que mantido sua
estrutura mínima, respeitado a legislação discricionária do objeto em estudo e requisitos da
POTIGÁS, exigências do IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
e dos demais órgãos regulamentadores pertinentes.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
64
ANEXO IV – DIRETRIZES DE SMS (Q.12)
ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
3. NOMENCLATURA
4. DEFINIÇÕES
5. RESPONSABILIDADES
6. REQUISITOS GERAIS E ESPECÍFICOS
7. DOCUMENTOS ANEXOS
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
65
1. OBJETIVO 1.1. Estabelecer os requisitos mínimos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde no Trabalho, a
serem cumpridos pelo CONTRATADO durante a vigência do Contrato, visando evitar a
ocorrência de acidentes do trabalho, danos ao meio ambiente e à saúde.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
2.1. Além das diretrizes contidas neste Anexo, o CONTRATADO deve atender aos requisitos
dos seguintes documentos:
2.1.1. Leis, Decretos, Portarias, Normas Técnicas, Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego, Instruções Normativas e Resoluções no âmbito federal, estadual e
municipal, referentes ao objetivo desta diretriz, Normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT); Resoluções do CONAMA; e, Resoluções do CNEN, entre outros.
3. NOMENCLATURA
3.1. NOMENCLATURA GERAL
3.1.1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
3.1.2. APR – Análise Preliminar de Riscos. 3.1.3. AS – Autorização de Serviços. 3.1.4. ASO – Atestado de Saúde Ocupacional. 3.1.5. CAF – Acidente Com Afastamento. 3.1.6. CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho. 3.1.7. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 3.1.8. CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear. 3.1.9. CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente.
3.1.10. DSMS – Diálogo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
3.1.11. EPC – Equipamento de Proteção Coletiva. 3.1.12. EPI – Equipamento de Proteção Individual. 3.1.13. HHER – Homem Hora de Exposição ao Risco. 3.1.14. ISO – “International Organization for Standardization”. 3.1.15. MND – Método Não Destrutivo. 3.1.16. MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
66
3.1.17. NR – Norma Regulamentadora do MTE.
3.1.18. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. 3.1.19. PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 3.1.20. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 3.1.21. PET – Permissão de Entrada e de Trabalho. 3.1.22. PGA – Plano de Gestão Ambiental. 3.1.23. PRE – Plano de Resposta à Emergência. 3.1.24. PT – Permissão de Trabalho. 3.1.25. SAF – Acidente Sem Afastamento. 3.1.26. SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. 3.1.27. SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 3.1.28. SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. 3.1.29. TRPS – Termo de Recebimento Provisório de Serviços.
3.2. NOMENCLATURA PRÓPRIA PARA POTIGÁS
3.2.1. PPRAT – Programa Percepção de Riscos no Ambiente de Trabalho 3.2.2. RISMS – Relatório de Inspeção de SMS. 3.2.3. RITA – Relatório de Identificação e Tratamento de Anomalias de SMS.
4. DEFINIÇÕES
4.1. ACIDENTE: evento imprevisto e indesejável, instantâneo ou não, que resultou em dano à
pessoa (inclui a doença do trabalho e a doença profissional), ao patrimônio (próprio ou de
terceiros) ou impacto ao meio ambiente.
4.2. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR): Ferramenta utilizada para identificar os perigos, analisar os riscos e estabelecer medidas de controle de uma área, sistema, procedimento, projeto ou atividade tendo como foco os eventos perigosos suas causas e conseqüências.
4.3. ÁREA CLASSIFICADA: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
67
4.4. AMBIENTE OU ATMOSFERA EXPLOSIVA: local com a presença de substâncias
inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, que em contato com o ar e uma fonte
de ignição causa explosão.
4.5. AUDITORIA: exame que permite detectar se as atividades e resultados estão em
conformidade com os padrões de conformidade estabelecidos neste documento.
4.6. COLABORADOR: toda a pessoa que fizer parte da força de trabalho do CONTRATADO
e/ou mantiver com este, vínculo empregatício.
4.7. CONDICIONANTES: exigências legais que devem ser atendidas para efetivação de
permissões, autorizações, licenças e anuências para a execução do objeto contratado.
4.8. EMERGÊNCIA: situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.
4.9. ESCAVAÇÕES: ação realizada de forma mecânica ou manual para remoção de material
(solo, asfalto, etc...) com aplicação de procedimentos pré-estabelecidos de segurança para
proteção do trabalhador, meio ambiente e instalações em geral.
4.10. ESCORAMENTO: atividade obrigatória que quando adequada e tecnicamente aplicada
em uma escavação evita seu fechamento acidental preservando assim a proteção dos trabalhadores
e a prevenção dos acidentes.
4.11. ESPAÇO CONFINADO: qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio –
NR - 33.
4.12. INCIDENTE: evento que deu origem a um acidente ou que tinha o potencial de levar a um
acidente.
Nota: Um incidente em que não ocorra doença, lesão, dano ou outra perda também é chamado de
“quase-acidente”. O termo “incidente” inclui “quase-acidente”, (OHSAS 18001).
4.13. INSPEÇÃO: Atividade realizada pela potigás POTIGÁS junto ao CONTRATADO com
vistas a verificar o atendimento a este documento, regulamentos e normas.
4.14. LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, (CONAMA 237:1997).
4.15. LICENCIAMENTO AMBIENTAL: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso, (CONAMA 237:1997).
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
68
4.16. MEDIDAS MITIGADORAS: medidas que visam reduzir o efeito degradante de algum
impacto ambiental negativo. (Explicação: a medida mitigadora, reduz um efeito; a medida
compensatória compensa um efeito com outro tipo de ação.)
4.17. MEIO AMBIENTE: circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações, (ISO 14001:2004).
4.18. PERIGO: fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão ou doença, ou uma combinação destas, (OHSAS 18001:2007).
4.19. PERMISSÃO DE TRABALHO: é uma autorização, dada por escrito, ao colaborador
treinado e credenciado para execução de trabalhos, que informa os riscos das atividades e as suas
formas de prevenção, a fim de preservar a integridade física das pessoas, os equipamentos, o meio
ambiente e os processos.
4.20. PERMISSÃO DE ENTRADA E DE TRABALHO: documento escrito contendo o
conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além
de medidas de emergência e resgate em espaços confinados, (NR-33).
4.21. PLANO DE GESTÃO DE SMS: documento que circunscreve um conjunto de atividades
de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Este documento deve ser assinado pela alta direção do
CONTRATADO expressando seu compromisso, intenções e princípios em relação ao seu
desempenho com os aspectos de SMS.
4.22. RISCO: combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou
exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou
exposição(ões), (OHSAS 18001:2007).
4.23. SINALIZAÇÃO: atividade obrigatória destinada a orientar, alertar, avisar e advertir para
qualquer tipo de serviço.
4.24. VIGIA (OBSERVADOR DE SEGURANÇA): colaborador do CONTRATADO,
designado, treinado e credenciado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável
pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores, (NR-33).
5. RESPONSABILIDADES
5.1. DO CONTRATADO:
5.1.1. Cumprir com todas as exigências estabelecidas neste documento sendo que o descumprimento destas Diretrizes ou a reincidência constituirá falta grave em relação aos aspectos legais de SMS, o que poderá implicar em rescisão contratual.
5.1.1.1. Apresentar para POTIGÁS cópia dos documentos relacionados no ANEXO Q12.1, nos
prazos de entrega estipulados.
5.1.2. Ressarcir à POTIGÁS todas as despesas oriundas do pessoal e equipamentos, quando do
atendimento as emergências em suas obras e/ou serviços em gasodutos e/ou instalações.
5.1.3. Elaborar antes do início dos serviços, a APR conforme Planilha – ANEXO Q12.2, que
atenda ao tempo do seu Contrato, sob coordenação do engenheiro responsável pelos serviços e,
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
69
necessariamente, envolver na elaboração os respectivos encarregados pelo trabalho, o técnico de
segurança, e outros profissionais que se façam necessários.
5.1.4. Cumprir o PPRA – NR - 9, PCMAT - NR - 18 (quando aplicável) , PCMSO - NR - 7 e demais requisitos legais aplicáveis.
5.1.5. Estabelecer no PRE as classificações para os diversos tipos de acidentes, considerando a sua gravidade e os procedimentos que devem ser aplicados.
5.1.6. Realizar DSMS em cada frente de trabalho, divulgando os riscos identificados nas APR’s, e ações/medidas de controle, no dia da execução da atividade. Os registros dos DSMS devem ser arquivados e disponibilizados quando das inspeções e auditorias da POTIGÁS, enviando evidência objetiva mensal para o gestor do Contrato ou fiscal.
5.1.7. Aplicar treinamento inerente à atividade de cada colaborador e enviar evidência objetiva para a fiscalização do contrato.
5.1.8. Elaborar e divulgar cronograma de reunião de SMS com a participação de pelo menos um membro de cada área ou equipe. A programação das reuniões deve ser enviada à fiscalização do contrato, para aprovação e participação.
5.1.9. Enviar para à fiscalização do contrato no final da obra, relatório conclusivo do PPRA, PCMAT, PCMSO e resumo das atividades e ocorrências ambientais.
5.1.10. Manter recursos necessários à prestação de socorro nos locais de serviço.
5.1.11. Prever e prover equipamento de comunicação para cada frente de trabalho, com
capacidade para alcançar o canteiro principal, para fins de comunicação de emergência.
5.1.12. Atender as condicionantes da licença ambiental e medidas mitigadoras explicitadas nos
estudos / planos ambientais, e enviar relatório conclusivo com evidências de realização.
5.1.13. Analisar e revisar os Procedimentos Construtivos, incorporando o atendimento às condicionantes ambientais aplicáveis. 5.1.14. Comunicar à POTIGÁS, as não-conformidades ambientais ocorridas, no âmbito da obra, e a relação das medidas corretivas tomadas. 5.1.15. Antes de iniciar suas atividades na obra ou serviço, informar com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, que os equipamentos e veículos alocados no Contrato, a serviço da POTIGÁS, estarão disponíveis para inspeção, a exemplo de máquinas de terraplanagem, equipamento de MND, compressores, geradores, conjunto de oxi-acetileno, máquinas de solda, guindastes, veículos leves e pesados, entre outros, conforme Modelo de Ficha de Inspeção de Veículos e Equipamentos – Anexo Q12.5.
5.1.15.1. Não iniciar qualquer atividade vinculada à obra antes que sejam vistoriados e liberados os equipamentos e veículos alocados no Contrato. 5.1.15.2. Nos casos de substituição e/ou nova alocação, solicitar com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas a referida inspeção. 5.1.16. Emitir e encaminhar para POTIGÁS o relatório final de Investigação de Acidente/Incidente no prazo de até 30 (trinta) dias da ocorrência conforme Relatório –
Anexo Q12.4
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
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5.1.17. Encaminhar para POTIGÁS, até o primeiro dia útil do mês subseqüente, cópia das Estatísticas de Acidentes, CAT (se houver), DSMS, Número de Colaboradores, HHER, Número de Veículos leves e pesados (km percorridos) e Inspeção de Equipamentos, Máquinas e Veículos utilizados na obras. 5.1.18. Apresentar a licença ambiental e/ou certificação da autoridade competente de sua atividade, quando aplicável. 5.1.19. Prevenir e evitar o derramamento no solo, no subsolo, em cursos d’água ou em qualquer rede de esgoto, de qualquer substância que possa causar algum tipo de degradação ambiental. 5.1.20. Em caso de derramamentos acidentais, construir no local diques de contenção ou instalar algum dispositivo adequado para a coleta ou absorção do material derramado, aplicando posteriormente as ações corretivas que se fizerem necessárias. 5.1.21. Evitar qualquer tipo de agressão ao meio ambiente por parte dos seus trabalhadores, conscientizando-os, através de palestras sobre Educação Ambiental. 5.1.22. Segregar os resíduos gerados no local de trabalho, dispondo-os em cestos de coleta, adequadamente sinalizados e distribuídos, de acordo com a Resolução CONAMA n° 275/01. 5.1.23. Destinar corretamente os resíduos acumulados conforme disposto no item anterior. 5.1.24. Garantir que toda manipulação de substâncias tóxicas será efetuada por pessoas devidamente treinadas, garantindo a segurança e a adequação do seu acondicionamento.
5.1.25. Dar entrada no documento de Comunicação Prévia na SRTE, em cada Município onde
atuará, antes do início das atividades no referido Município, atendendo ao item 18.2 da NR-18.
5.2. DA POTIGÁS: 5.2.1. Efetuar inspeções rotineiras e auditorias nas obras/serviços, em execução pelo CONTRATADO, e devidos canteiros, para verificar o fiel cumprimento desta Diretriz. 5.2.2. Exigir do CONTRATADO a apresentação de toda documentação obrigatória. 5.2.3. Realizar o treinamento básico de SMS e credenciamento para emissão e/ou requisição de PT, de acordo com as necessidades do serviço contratado. 5.2.4. Acompanhar o cumprimento dos treinamentos de segurança inerentes às atividades do CONTRATADO. 5.2.5. Após o treinamento básico de SMS, encaminhar as comprovações para o CONTRATADO através de protocolo. 5.2.6. Realizar em até 48h, após a disponibilização, a inspeção dos equipamentos e veículos do CONTRATADO, alocados no Contrato, a serviço da POTIGÁS, antes de iniciarem suas atividades na obra ou serviço, a exemplo de máquinas de terraplanagem,
ANEXO I
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equipamento de MND, compressores, geradores, conjunto de oxi-acetileno, máquinas de solda, guindastes, veículos leves e pesados, entre outros. 5.2.7. Participar do processo de investigação de acidente/incidente e da elaboração do plano de ação para todos os acidentes e incidentes. 5.2.8. Analisar os planos e programas apresentados pelo CONTRATADO, relacionados à SMS.
6. REQUISITOS GERAIS E ESPECÍFICOS
6.1. REQUISITOS GERAIS
6.1.1. Cada gerente, supervisor ou executante do CONTRATADO é o responsável pela segurança na área de trabalho de sua competência e todos devem assumir uma atitude de prevenir e antecipar as medidas de proteção ao homem, ao Meio Ambiente e às instalações existentes.
6.1.2. Para efeito de cumprimento das questões de Identificação, Sinalização e Isolamento de Obras e Serviços, seguir às diretrizes: ANEXO Q12.6 – Sinalização de Obras, Veículos, Uniformes e Crachás devendo ser providenciados antes do início da obra.
6.1.3. Todo colaborador do CONTRATADO deve portar crachá de identificação à altura do tórax. 6.1.4. Para Contratos de Construção e Montagem e/ou Operação e Manutenção com prazos superiores há 30 dias e/ou com efetivo igual ou superior a 20 colaboradores, o CONTRATADO deve manter no mínimo 01(um), profissional de segurança do trabalho. A partir deste quantitativo, deve ter 01 profissional de segurança do trabalho para cada grupo de 100 colaboradores.
6.1.4.1. Os requisitos do(s) Profissional(is) de SMS para atendimento a este item, são:
Profissional com experiência mínima de 2 (dois) anos em atividades correlatas, com curso de
formação técnica em segurança do trabalho com registro no MTE.
Nota – A critério exclusivo da POTIGÁS profissionais com tempo de experiência diferente da
descrita acima, podem ser aceitos, com comprovada experiência na atividade.
6.1.4.2. O efetivo dos subcontratados deve ser somado ao do CONTRATADO principal, para efeito de dimensionamento do SESMT. 6.1.5. Caso o CONTRATADO, subcontrate outros serviços, estes subcontratados devem cumprir todas as exigências desta diretriz, estando enquadradas nas exigências do CONTRATADO principal. 6.1.6. Sempre que houver mais de uma frente de trabalho e só tiver um profissional de segurança, o CONTRATADO deve garantir um veiculo a sua disposição, para que este possa se locomover de forma eficaz entre as frentes de trabalho. 6.1.7. Qualquer interferência com os serviços, dutos ou linhas de outras concessionárias, devem ser informados a POTIGÁS que coordenará as ações para
ANEXO I
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execução dos trabalhos, com o acompanhamento de um preposto das concessionárias envolvidas.
6.1.8. Os trabalhos de limpeza e terraplenagem devem ser projetados e executados de forma a não alterar o equilíbrio ecológico e minimizar a destruição da formação topográfica da região.
6.1.9. As escavações devem ser executadas conforme NR-18.
6.2. REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.2.1. Gerenciamento de Riscos:
6.2.1.1. Sempre que houver modificações ou alterações na atividade, tais como: execução por
novo método construtivo, condições climáticas adversas, mudança na utilização de equipamentos/
máquinas, ou outras não previstas na APR inicial, a mesma deve ser revisada.
6.2.1.2. A elaboração de APR e emissão de PT, devem atender aos procedimentos específicos da
POTIGÁS.
6.2.2. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA:
6.2.2.1. O CONTRATADO deve constituir a CIPA nos termos da NR-5 e NR-18, item 18.33.4
e uma cópia do processo deve ser enviada a POTIGÁS.
6.2.2.2. Os prazos legais para constituição da CIPA serão considerados a partir da primeira AS.
6.2.2.3. Caso o CONTRATADO não esteja contemplado no Quadro I da NR-5, deve designar
formalmente um colaborador para tratar das questões relativas à CIPA devidamente treinado
conforme programa definido pela referida Norma.
6.2.2.4. O CONTRATADO deve convocar pelo menos um representante de cada um de seus
subcontratados, quando estas não forem obrigadas a constituir CIPA própria.
6.2.3. Equipamentos de Proteção Individual – EPI:
6.2.3.1. São considerados EPIs básicos de uso obrigatório em qualquer frente de trabalho da
POTIGÁS: Capacete de Segurança, Botas de Segurança, Protetor Auricular, Óculos de
Segurança e Protetor Solar(*).
NOTA: (*) A Legislação ainda não contempla a exposição solar como risco laboral, porém a
prevenção ao cançer de pele recomenda a sua utilização.
6.2.3.2. O CONTRATADO é responsável pelo fornecimento gratuito aos seus colaboradores, de
todo e qualquer tipo de EPI necessários à execução da atividade, devendo manter um estoque
mínimo de 20% por função, para a continuidade de execução dos serviços.
6.2.3.2.1 Os EPIs fornecidos devem ter certificado de aprovação expedido pelo MTE, e devem
estar em conformidade com as especificações da NR-6. A POTIGÁS fará inspeções periódicas
para verificação da validade, estado de conservação e qualidade dos EPIs de acordo com a Norma.
ANEXO I
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6.2.3.3. O CONTRATADO deve, com base no PPRA, especificar em documento os EPIs
necessários a cada tipo de serviço, caso não seja possível adotar medidas de eliminação ou
controle dos riscos. O fornecimento e controle de EPI`s devem estar de acordo com a NR–6 e
todos os colaboradores, serão treinados para o uso adequado dos mesmos.
6.2.3.4. É facultado o fornecimento pelo CONTRATADO/subcontratado, de vestimentas de
trabalho conforme especificado no ANEXO Q12.6, para todos os seus colaboradores, com
características e quantidades compatíveis com os serviços a serem executados, sendo no mínimo,
dois jogos completos por colaborador.
6.2.3.4.1. Para serviços executados no período noturno, deve ser previsto uso de faixas refletivas
na vestimenta conforme especificado no ANEXO Q12.6.
6.2.3.5. Para serviços em eletricidade usar EPI e ferramentas específicas (NR-10).
6.2.3.6. Todo EPI e vestimenta do colaborador quando danificado ou extraviado, deve ser
substituído de imediato pelo CONTRATADO.
6.2.3.7. O CONTRATADO deve manter um controle do fornecimento dos seus EPIs, registrando
a entrega destes em documento específico, assinado pelo colaborador (termo de
responsabilidade). Observada a falta ou o uso inadequado de EPIs, cabe ao CONTRATADO
corrigir tal não-conformidade, imediatamente, ou retirar o colaborador da exposição aos agentes
agressivos, até que seja suprida a falta ou adotada a prática de uso adequado.
Nota: Todo colaborador do CONTRATADO tem obrigação de comunicar ao seu superior
hierárquico qualquer Ato e ou Condição insegura, e autonomia para não permitir o acesso de
pessoas não autorizadas e sem portar os EPI’s de uso obrigatório para adentrar nas frentes de
trabalho da POTIGÁS.
6.2.3.8. Todos os colaboradores envolvidos na execução de serviços de solda (soldadores,
ajudantes, auxiliares, encanadores, inspetores, etc.) devem utilizar óculos de proteção contra raios
provenientes da execução da solda e proteção respiratória contra partículas e fumos metálicos.
Nota: É proibida a permanência de pessoas não habilitadas no local de execução dos serviços de
solda.
6.2.3.9. Os EPIs que possam ser reutilizados, desde que respeitado o prazo de vida útil e a exceção
de calçados de segurança, carneira de capacete e protetor auricular de inserção, devem ser
adequadamente higienizados.
6.2.3.10. O CONTRATADO deve identificar e sinalizar, em conformidade com a legislação, os
locais e áreas de risco onde serão executados os serviços contratados, indicando a obrigatoriedade
e porte de uso, bem como o tipo adequado de EPI a ser utilizado.
6.2.4. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
6.2.4.1. Os EPC’s devem ser especificados e ter a adequação de seu uso definidos no PPRA e
PCMAT (quando aplicável), em função das etapas de execução das obras ou caso não haja a
necessidade de elaboração do mesmo, a especificação ficará a cargo do SESMT (ou profissional
de SMS) do CONTRATADO.
6.2.4.2. Em todos os locais que ofereçam risco, tais como: trabalho com escavações, em altura,
em ambientes confinados, ambientes contaminados ou locais perigosos, o CONTRATADO deve
utilizar, obrigatoriamente, barreiras de isolamento conforme ANEXO Q12.6.
ANEXO I
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6.2.4.3. O uso de fita zebrada para isolamento de área só deve ser utilizado em situações
emergenciais (ex: isolamento de área com rompimento de tubulação).
6.2.5. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT; e, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
6.2.5.1. O CONTRATADO deve apresentar à fiscalização, assim que atingir o efetivo de 20
colaboradores, seu PCMAT conforme NR-18, que deve ser elaborado e executado por
profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, devendo constar anexado ao
mesmo a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (Resolução 437 de 27/11/99
do CONFEA).
6.2.5.2. Quando a empresa não estiver obrigada a elaborar PCMAT (por ter menos de 20
trabalhadores), deve apresentar, antes do início das atividades, o PPRA para análise e aprovação
da fiscalização, que nesse caso é obrigatório, conforme previsto no ANEXO Q12.1.
6.2.5.3. Não será aceita a alegação da inexistência do PPRA, em razão da empresa ser obrigada
a elaborar PCMAT ou possível ausência de risco ocupacional.
6.2.6. Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO
6.2.6.1. O CONTRATADO deve apresentar à POTIGÁS antes do início das atividades, seu
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO/NR-7), bem como em
consonância com o PPRA/NR-9, contendo o nome, assinatura e cópia do certificado de
habilitação do médico coordenador do PCMSO.
6.2.6.2. No PCMSO devem constar ainda:
a) A indicação da(s) entidade(s) de saúde que deve(m) dar atendimento e assistência para o
encaminhamento hospitalar em caso de emergência ou para ocorrências de acidentes durante a
execução dos serviços, bem como o meio de transporte a ser utilizado;
b) O planejamento das ações de saúde para prevenções de situações endêmicas típicas do local
onde devem ser realizados os serviços, tais como: dengue, cólera, malária, leishmaniose, febre
amarela, acidentes com animais peçonhentos, dentre outros, em conformidade com as instruções
emanadas do Órgão de Saúde Pública da região ou da POTIGÁS; e,
c) Telefone de contato do médico coordenador.
6.2.6.3. O CONTRATADO deve manter arquivado e atualizado nos canteiros de obras ou em
seus escritórios os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) dos seus colaboradores e/ou dos seus
subcontratados, conforme sua lotação. A liberação do trabalhador para exercer suas atividades,
deve ser vinculada à emissão do ASO atestando sua aptidão.
6.2.7. Operação e Manutenção de Máquinas e Equipamentos
6.2.7.1. O CONTRATADO deve implantar uma sistemática de manutenção preventiva que
assegure a integridade mecânica de máquinas, veículos e equipamentos em operação, manutenção
ou modificação, para que sejam submetidos à inspeção e teste antes do uso.
6.2.7.2. O CONTRATADO deve assegurar que a operação de máquinas e equipamentos que
exponham o operador ou terceiros a risco, só pode ser feita por profissional qualificado, e
habilitado CNH (mínimo categoria “C”), sendo identificado por crachá, conforme NR-11.
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
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6.2.7.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis,
projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada,
mantendo as suas características originais.
6.2.8. Serviços em Altura
6.2.8.1. Para qualquer atividade a ser executada em altura superior a 2 metros do solo, na qual
haja risco de queda do trabalhador, deve ser fornecido cinto de segurança tipo pára-quedista, com
talabarte duplo e sistema de cabos individuais, independentes da estrutura, dotados de trava-
quedas e quando aplicável, prover “Linha de Vida”.
6.2.8.2. Não será permitido o uso de cordas de sisal para qualquer tipo de serviço em altura.
6.2.8.3. Não será permitida a utilização de andaimes de madeira e/ou de encaixe.
6.2.8.4. É proibido o uso de andaimes apoiados sobre cavaletes.
6.2.9. Trabalhos em Ambiente Confinado
6.2.9.1. O CONTRATADO deve executar os trabalhos em espaços confinados, mediante a obtenção da Permissão de Entrada e Trabalho (PET), conforme os requisitos da Norma Regulamentadora NR-33.
6.2.9.2. O(s) colaborador(es) só podem entrar em um espaço confinado quando:
a) For fornecido a sua autorização na PET; b) O serviço a ser executado for acompanhado por um vigia.
6.2.10. Serviços de Escavação
6.2.10.1. Antes de realizar qualquer escavação, deve-se certificar que não haverá danos às
instalações enterradas, seja linhas de produtos, eletrodutos (cabos elétricos subterrâneos, fibra
óptica), instalações de terceiros, ou outros.
6.2.10.2. A estabilidade dos taludes das escavações com profundidade superior a 1,25m deve ser
mantida por meio de escoramento com estruturas dimensionadas para este fim, que garanta a
estabilidade das valas.
NOTA: As estruturas mencionadas, devem ser metálicas e/ou compostas de pranchões de
madeira, com espessura mínima de 4cm.
6.2.11. Controle de acesso à área de obras.
6.2.11.1. Somente será permitido o acesso aos trabalhadores nas frentes de trabalho após terem
passado pelo Treinamento Básico de SMS, e estarem devidamente identificados através do
crachá.
6.2.12. Canteiro de obras, instalações provisórias e frentes de trabalho.
6.2.12.1. No canteiro de obras as instalações sanitárias e elétricas, refeitórios, vestiários, alojamentos, almoxarifado, etc... devem atender aos requisitos e padrões da NR–18 e NR-24.
ANEXO I
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6.2.12.2. Caso as refeições não sejam realizadas em refeitórios nos canteiros ou restaurantes, o CONTRATADO deve disponibilizar instalações provisórias nas frentes de trabalho, que garantam o mínimo de conforto, higiene e proteção contra intempéries.
6.2.12.3. Disponibilizar sanitários químicos, distribuídos conforme o número do efetivo lotado
nas frentes de trabalho, munidos de papel higiênico, manter higienização e controle, de acordo
com o estabelecido na NR – 18 e NR - 24. A higienização e conservação dos banheiros ficarão a
cargo do CONTRATADO.
6.2.12.4. Disponibilizar água fresca e potável, em condições higiênicas em todas as frentes de
trabalho, considerando no mínimo 2 litros de água por colaborador dia.
6.2.12.4.1. Quando não for possível obter água potável corrente nos locais de serviço, o
CONTRATADO deve manter recipientes portáteis, hermeticamente fechados e identificados
assim como fornecer copos descartáveis ou individuais, atendendo ao previsto na NR – 18.
6.2.12.5. É proibido manter resíduos acumulados nos Canteiros de Obras ou nas frentes de
trabalho, sendo proibida a sua queima. Todo resíduo deve ser destinado conforme legislação
ambiental vigente.
6.2.12.6. O CONTRATADO deve submeter à aprovação da fiscalização e da autoridade
competente municipal, estadual ou federal, o local de bota-fora dos resíduos provenientes das
obras.
6.2.12.7. As Instalações Elétricas provisórias devem estar de acordo com as NR – 18 e NR-10.
6.2.12.8. O CONTRATADO deve apresentar à fiscalização os procedimentos que serão adotados
quanto à identificação e controle dos riscos envolvidos nas instalações elétricas, identificando
padrões de equipamentos e instalações que pretenda utilizar.
6.2.13. Comunicação de Acidentes.
6.2.13.1. Sem prejuízo da comunicação obrigatória prevista na legislação pertinente, o
CONTRATADO deve comunicar imediatamente à fiscalização de obras e a área de SMS, todo
incidente e acidente com ou sem afastamento, material, ambiental e/ou de trânsito após a sua
ocorrência e, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas ou no primeiro dia útil subseqüente,
encaminhar para os mesmos, comunicação de maneira detalhada (conforme Anexo Q12.3).
6.2.13.2. Em caso de ocorrência com vítima, parar imediatamente a frente de trabalho,
providenciar o imediato isolamento da área, informar à fiscalização do Contrato, tomar as
providências necessárias, emitir CAT dentro do prazo legal e encaminhar cópia ao Gestor do
Contrato.
6.2.13.3. No caso de ocorrência de acidente fatal, o CONTRATADO deve:
6.2.13.3.1. Parar imediatamente a frente de trabalho, providenciar o imediato isolamento da área
e comunicar o acidente de forma imediata à fiscalização e aos organismos competentes nos níveis
Municipal, Estadual e Federal, conforme legislação vigente;
6.2.13.3.2. Providenciar para que, com a máxima urgência, os familiares sejam notificados do
ocorrido, fornecendo o devido apoio social;
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
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6.2.13.3.3. Instituir, formalmente, uma comissão de investigação, em até 24 horas após o acidente
e iniciar a investigação, com a participação obrigatória da área envolvida, do SMS e CIPA da
POTIGÁS e do CONTRATADO;
6.2.13.3.4. Preencher o relatório de investigação (Anexo Q12.4); e,
6.2.13.3.5. Garantir à comissão, autoridade e autonomia suficientes para conduzir as
investigações sem quaisquer restrições.
6.2.13.3.5.1. Concluídos os trabalhos da comissão, caberá ainda ao CONTRATADO, a
divulgação dos resultados do relatório e encaminhar cópia do relatório final a POTIGÁS.
6.2.13.4. A investigação da ocorrência deve ser realizada nos prazos e pelo comitê de acordo com a tabela abaixo:
TABELA DE PRAZOS PARA AVALIAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E INCIDENTES
Tipo de
Ocorrência
Prazos Máximos
para Investigação da
Ocorrência
Comitê de Avaliação e Análise
Acidente Fatal
24 h
Coordenação: Gestor do Contrato
Participantes: DIREX, Áreas envolvidas e SMS, CIPA’s
e Testemunha.
Acidente CAF
48 h
Coordenação: Gestor do Contrato
Participantes: Áreas envolvidas e SMS, CIPA’s,
Testemunha e Acidentado (se possível).
Acidente SAF
72 h
Coordenação: Gestor do Contrato
Participantes: Áreas envolvidas e SMS, CIPA’s,
Testemunha e Acidentado.
Acidente com
Perda Material,
Ambiental e/ou de
Trânsito
96 h
Coordenação: Gestor do Contrato
Participantes: Áreas envolvidas e SMS, CIPA’s,
Testemunha e Colaborador envolvido (quando houver).
Incidente
96 h
Coordenação: Gestor do Contrato
Participante: Áreas envolvidas e SMS, CIPA’s,
Testemunha e Colaborador envolvido (quando houver).
6.2.14. Paralisação dos serviços por motivo de falta de segurança.
6.2.14.1. A fiscalização e/ou SMS pode paralisar qualquer serviço no qual se evidencie
descumprimento das normas da POTIGÁS e/ou legislação pertinente.
6.2.14.2. Qualquer colaborador pode paralisar qualquer serviço no qual se evidencie risco
iminente a segurança, saúde das pessoas, integridade das instalações e/ou ao meio ambiente.
6.2.14.3. A paralisação dos serviços motivada por falta de condições de segurança e
conseqüentemente a não observância das normas, instruções e regulamentos aqui citados, não
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
EAR/EIA e PGR
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eximirão o CONTRATADO das obrigações e penalidades previstas nas cláusulas do Contrato
referentes a prazos e multas.
6.2.15. Permissão de Trabalho - PT.
6.2.15.1. As atividades críticas desenvolvidas por CONTRATADO só poderá iniciar o após a
obtenção da Permissão de Trabalho conforme procedimento específico da POTIGÁS.
6.2.15.2. O CONTRATADO deve relacionar o pessoal que estará autorizado a Requisitar as PTs
no momento do envio da solicitação de Treinamento Básico de SMS. Estes colaboradores
receberão treinamento específico, promovido pela POTIGÁS, sobre o procedimento de PT.
6.2.16. Proteção contra incêndio.
6.2.16.1. O CONTRATADO deve possuir extintores fixos em seu(s) canteiro(s) de obras e
adicionais para serem deslocados para as frentes de trabalho, estabelecidos pela NR - 23 do
Ministério do Trabalho.
6.2.16.2. Todos os extintores devem estar dentro do prazo de validade de sua inspeção e carga e
com locais devidamente pintados, identificados e sinalizados. O CONTRATADO deve possuir
extintores em número suficiente para substituir aqueles que tenham sido enviados para inspeção
e recarga.
6.2.17. Saúde e higiene.
6.2.17.1. O CONTRATADO deve atender os requisitos abaixo, podendo outros ser requeridos
ao longo da obra ou serviço:
a. Garantir abastecimento de água potável suficiente para higiene e limpeza;
b. Orientar seus trabalhadores sobre os aspectos de higiene durante as refeições;
c. Nos Canteiro(s) de Obras e frentes de trabalho todos devem adotar medidas de prevenção e
combate a vetores transmissores de doenças, conforme recomendações das autoridades de saúde
locais.
6.2.17.2. O CONTRATADO fica obrigado a fornecer uma listagem das clínicas conveniadas
para atendimento emergencial aos acidentados e o meio de transporte a ser utilizado.
6.2.17.3. O CONTRATADO deve possuir nas frentes de trabalho kit completo de primeiros
socorros e pessoal treinado para atendimento em emergências.
6.2.17.4. O CONTRATADO deve disponibilizar veículo leve para a segurança da obra visando
viabilizar o deslocamento entre as frentes de trabalho e funcionar também como veículo para
casos de emergência.
6.2.18. Meio ambiente.
6.2.18.1. O CONTRATADO deve atender os requisitos do Anexo Q12.7, de forma a minimizar
e controlar os impactos ambientais relacionados a obra ou serviço realizado.
7. DOCUMENTOS ANEXOS
ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO
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7.1. Anexo Q12.1: Tabela de Documentos a serem Apresentados.
7.2. Anexo Q12.2: Planilha de Análise Preliminar de Risco – APR
7.3. Anexo Q12.3: Formulário de Comunicação de Acidente e/ou Incidente.
7.4. Anexo Q12.4: Relatório de Investigação de Acidente e/ou Incidente.
7.5. Anexo Q12.5: Ficha de Inspeção de Veículos e Equipamentos.
7.6. Anexo Q12.6: Sinalização de Obras, Veículos, Uniformes e Crachás.
7.6 Anexo Q12.7: Meio Ambiente.