termo de referÊncia relatÓrio de avaliaÇÃo … · 2017-06-25 · ambiental e a respectiva...
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TERMO DE REFERÊNCIA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL
R.A.A.
O interessado deverá protocolar o pedido de Licença acompanhado do Relatório de Avaliação
Ambiental e a respectiva documentação necessária conforme o check list disponível no site do IMA
para seu tipo de atividade.
Analisado o processo de Licenciamento, o IMA poderá:
a) Indeferir o pedido de licença, em decorrência de impedimentos legais ou técnicos;
b) Deferir o pedido de licença, determinando a adoção de medidas mitigadoras dos impactos
negativos e estabelecendo as condições para o prosseguimento das demais fases do
licenciamento;
c) Evoluir o estudo ambiental para um EIA e RIMA.
O IMA SE RESERVA NO DIREITO DE EXIGIR COMPLEMENTAÇÃO DE
INFORMAÇÕES A QUALQUER MOMENTO DURANTE A ANÁLISE DO PROCESSO.
SUMÁRIO
1 – DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................................................4
1.1 – Objetivo.......................................................................................................................................................4
Documento sujeito a revisões periódicasRev. 00 (Elaboração Inicial): Setembro/2016
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1.2 – Forma de Apresentação do RAA.................................................................................................................4
1.3 – Elaboração...................................................................................................................................................4
2 – CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO RAA................................................................................................5
2.1 – INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................................5
2.1.1 – Responsabilidade pela Elaboração do RAA.........................................................................................5
2.1.2 – Identificação do Empreendedor...........................................................................................................5
2.1.3 – Identificação e Localização do Empreendimento................................................................................6
2.2 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO....................................................................................6
2.2.1 – Dados Gerais........................................................................................................................................6
2.2.2 – Características da Instalação..............................................................................................................10
2.2.3 – Características da Operação...............................................................................................................11
2.3 – ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS......................................................................12
2.4 – CONFORMIDADE LEGAL.....................................................................................................................12
2.5 – ÁREAS DE INFLUÊNCIA.......................................................................................................................13
2.6 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL...............................................................................................................13
2.6.1 – Meio Físico.........................................................................................................................................13
2.6.2 – Meio Biótico.......................................................................................................................................14
2.6.3 – Meio Socioeconômico........................................................................................................................15
2.7 – AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS....................................................................................15
2.8 – MEDIDAS DE CONTROLE, MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DOS IMPACTOS...........................16
2.9 – PROGRAMAS AMBIENTAIS.................................................................................................................16
2.10 – PROGNÓSTICO AMBIENTAL.............................................................................................................17
2.11 – CONCLUSÕES.......................................................................................................................................17
2.12 – BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................17
2.13 – APÊNDICES E ANEXOS.......................................................................................................................17
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1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 – Objetivo
Este Termo de Referência tem por objetivo determinar o escopo do Relatório de Avaliação Ambiental
– RAA que será utilizado como subsídio para o Licenciamento Ambiental de atividades e/ou
empreendimentos constantes no Anexo II da Resolução CEPRAM nº. 20/2017, em atendimento
a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e Lei Estadual 6.787/2006.
Este Termo de Referência tem validade indeterminada enquanto as diretrizes que subsidiaram a sua
elaboração estiverem atuais. Em caso de alteração nestas diretrizes, o IMA emitirá nova versão
do TR.
1.2 – Forma de Apresentação do RAA
Deverá ser encaminhada ao IMA uma cópia impressa do RAA, em formato A4, podendo ser
impressão frente e verso e uma via em meio digital;
As fotografias deverão ser originais e datadas em todas as cópias e legendas. Informar fonte.
Os mapas, tabelas, quadros e imagens deverão ser legíveis, com escalas compatíveis e
adequadas a uma perfeita visualização do que se pretende apresentar, informando as fontes,
datas e demais detalhes que sejam necessários. Na elaboração da documentação cartográfica,
deverá ser adotada a Instrução Normativa IMA No. 03 de 27 de abril de 2016.
Deverão ser adotadas, rigorosamente, a ordem e a numeração dos conteúdos apresentados no
item 2 - Critérios para Elaboração do Relatório de Avaliação Ambiental, contido neste Termo
de Referência.
O RAA deverá conter um sumário que, além de relacionar os itens do estudo como um todo,
contenha índices específicos para figuras, tabelas, quadros e mapas. O sumário deve trazer a
numeração das páginas correspondentes a cada tema.
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1.3 – Elaboração
O RAA deverá ser realizado por equipe multidisciplinar habilitada e capacitada a qual será
responsável tecnicamente pelas informações apresentadas, com dados do registro do conselho de
classe e com a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do Coordenador e dos técnicos
responsáveis pelo Meios Biótico, Físico e Socioeconômico.
2 – CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO RAA
O Relatório de Avaliação Ambiental deverá ser elaborado conforme critérios descritos nos itens a
seguir. Se por algum motivo, o que foi solicitado Não Se Aplicar ao empreendimento em tela, o item
deverá ser Justificado Tecnicamente.
2.1 – INFORMAÇÕES GERAIS
2.1.1 – Responsabilidade pela Elaboração do RAA
a) Nome Completo (Pessoa Física) ou Razão Social (Pessoa Jurídica);
b) CPF (Pessoa Física) ou CNPJ (Pessoa Jurídica);
c) Inscrição no Cadastro Técnico Federal e Conselho de Classe;
d) Endereço;
e) Contato: telefone e e-mail;
f) Representante legal (nome, RG e CPF) – se for pessoa jurídica;
g) Equipe técnica multidisciplinar responsável pelo estudo ambiental deverá ser composta por,
no mínimo, 5 (cinco) profissionais conforme descrito abaixo:
profissional para meio físico;
profissional para o meio biótico;
profissional para o meio socioeconômico;
profissional para os aspectos legais
profissional com formação específica da tipologia a ser estudada.
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Nota 1: os profissionais mencionados nos meios físico, biótico e socioeconômico deverão ter
formações distintas e/ou conhecimento geral nas áreas citadas.
Nota 2: Na indicação dos profissionais que comporão a equipe técnica, deverá conter: nome
completo, qualificação, área de atuação no RAA, número do conselho de classe e assinatura.
2.1.2 – Identificação do Empreendedor
a) Nome/Razão Social;
b) Endereço;
c) Inscrição Estadual;
d) CNPJ;
e) Telefone e E-mail;
f) Representante Legal;
g) CPF e RG do Representante Legal;
h) Pessoa para contato (nome, CPF, endereço, telefone e e-mail);
2.1.3 – Identificação e Localização do Empreendimento
a) Nome;
b) Endereço;
c) Apresentar a localização geográfica em mapa (georreferenciado SIRGAS 2000).
2.2 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Deverá ser apresentada a caracterização do empreendimento nas fases de implantação e de operação.
2.2.1 – Dados Gerais
a) Objetivos e justificativas do empreendimento;
b) Quadro de áreas do empreendimento preenchido conforme modelos a seguir de acordo com a
tipologia a ser licenciada:
Quadro 1: Quadro de áreas para loteamento e/ou condomínio
Uso Área (ha) % em relação à Gleba
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1. Área Loteada
1.1 Lotes residenciais
1.2 Lotes comerciais
2. Áreas Não Loteadas
2.1 Sistema viário
2.2 Áreas Institucionais
2.3 Áreas verdes
2.3.1 APPs
2.3.2 Fora de APPs
2.4 Áreas de lazer
3. Total da Gleba
Para os casos de loteamento, as áreas não loteadas serão consideradas Áreas Públicas. Assim, devem
ser considerados no preenchimento do Quadro 1:
Áreas Públicas: os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados)
e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização
específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados
pelos órgãos públicos competentes;
Sistema Viário: ruas, calçadas, canteiros e rotatórias, mesmo permeáveis;
Áreas Verdes: fração de uma área a ser parcelada destinada a contribuir para a salubridade e
equilíbrio do ecossistema, através da arborização e manutenção de espaços permeáveis. A
porcentagem da gleba a ser loteada destinada a áreas verdes deve obedecer aos seguintes
critérios:
Corresponder a uma área >10% da área loteável ou computados 12 m2 por habitante,
adotando-se para o cálculo, o critério que resulte em maior extensão de área. No caso
de loteamentos populares será considerado apenas o critério de >10% da área loteável.
Ser contínua numa proporção de 50% do seu total e estar separada dos lotes.
Quadro 2: Quadro de áreas para hotel/prédio
Hotel/Prédio Área (m2)
Área do Terreno
Área Construída
Área de Coberta
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Área de Lazer
Área Verde
Áreas técnicas / Manutenção / Equipamentos / Funcionários
Área para Estacionamento
Área do Sistema Viário
Área Total
c) Apresentar projeto urbanístico do parcelamento do solo, sobre foto aérea, imagem de satélite
ou planta de Auto CAD em escala adequada, contendo a delimitação e dimensões de cada um
dos seguintes polígonos:
Limites da gleba e matrículas de imóvel;
Lotes Residenciais e comerciais;
Áreas Públicas;
Sistema Viário;
Áreas Institucionais;
Áreas Verdes, APPs e Corpos d'água.
d) Para Loteamento/Condomínios, informar:
Número de lotes residenciais;
Número de lotes comerciais.
e) Para Hoteis/Prédios, informar:
Número de pavimentos;
Número de apartamentos;
Número de Leitos;
Número de Unidades Habitacionais.
2.2.2 – Características da Instalação
Representar esquematicamente e descrever as obras necessárias para a implantação do projeto e
unidades de apoio, desde a etapa de planejamento até o término das obras, utilizando recursos visuais
(croquis, plantas, mapas etc.) e os seguintes aspectos:
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a) Implantação de infraestrutura de apoio: descrever as instalações de apoio previstas para as
obras do empreendimento, fornecendo a localização prevista e descrição das instalações como
canteiros, acessos e alojamentos. Apresentar as diretrizes do sistema de infraestrutura básica
(água, esgoto, resíduos domésticos e de construção civil e energia elétrica) das áreas de apoio.
b) Descrição da limpeza e preparação do terreno, remoção da vegetação, terraplenagem,
movimentos de terra;
c) Origem, tipos e estocagem dos materiais de empréstimo, incluindo jazidas e local de bota-fora
se necessário;
d) Descrição das ações adotadas para garantir a menor impermeabilização possível da área.
e) Apresentar quadro resumo das características da implantação do empreendimento utilizando-
se dos indicadores e respectivas unidades listadas no Quadro 3.
Quadro 3: Características da instalação
Indicador Valor Unidade
Estimativa de corte m3
Estimativa de aterro m3
Movimentação de solo m3
Supressão de vegetação nativa ha
Supressão de árvores isoladas nº de indivíduos
Criação de novos acessos km
Tráfego gerado pela obra viagens/dia
Duração da obra meses
Investimento total da obra R$
2.2.3 – Características da Operação
Apresentar a situação atual e as projeções relativas ao futuro empreendimento, e descrever os
processos a serem desenvolvidos na operação e manutenção do empreendimento, incluindo:
a) População fixa e flutuante: descrever e apresentar tabela indicativa quanto ao total da
população esperada para o empreendimento em sua ocupação máxima.
b) Descrição do sistema de abastecimento de água ou apresentar declaração da concessionária
quanto à capacidade de atendimento, se a solução adotada for à utilização da rede pública;
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c) Efluentes: informar sobre o sistema de tratamento de esgoto a ser utilizado no
empreendimento. No caso de utilização de sistema público, indicar traçado para interligação
da rede interna com a rede pública apresentando declaração da concessionária quanto à
capacidade de atendimento; Apresentar o estudo da capacidade de absorção do solo com
determinação da altura do lençol freático se a solução pretendida for infiltração de esgoto.
Optando por outras soluções citar literatura.
d) Consumo de energia: descrever como se dará o fornecimento de energia e informar a
necessidade de implantação de ramais de linhas de distribuição, bem como subestações;
e) Drenagem de águas pluviais: descrever de forma sucinta como se dará o sistema de drenagem
pluvial, indicando o(s) ponto(s) de lançamento e outras informações de relevância ambiental.
f) Apresentar quadro resumo das características do empreendimento, utilizando-se dos
indicadores e respectivas unidades de medida listadas no Quadro4
Quadro 4: Características da operação
Indicador Projeto Unidade
População fixa nº de pessoas
População flutuante nº de pessoas
Consumo de água m3/dia
Geração de efluente m3/dia
Geração de resíduos sólidos kg/mês
Consumo de energia kWh/mês
Vazão da ETE m3/hora
Densidade populacional Hab./m2
2.3 – ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS
Apresentar as alternativas tecnológicas e locacionais para implantação do empreendimento e a análise
que culminou com a escolha da alternativa apresentada no estudo ambiental.
As alternativas locacionais e tecnológicas apresentadas devem ser estudadas expondo os dados
levantados de maneira a justificar técnica, econômica e ambientalmente a alternativa selecionada,
comparando-a com as demais alternativas.
Para a comparação das múltiplas alternativas, levar em conta os impactos ambientais aos meios físico,
biótico e socioeconômico. Além disso, conforme a Resolução CONAMA 01/86 (Artigo 5º, inciso I),
as alternativas propostas devem ser confrontadas com a hipótese da não execução do projeto.
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2.4 – CONFORMIDADE LEGAL
Levantamento da legislação federal, estadual e municipal incidente sobre o projeto em qualquer das
suas fases. A análise jurídica deverá apresentar o enquadramento legal no que diz respeito a uso e
ocupação do solo perante a lei municipal. Anexar ao estudo documento que evidencie sua aceitação
junto ao município em que o empreendimento será instalado.
2.5 – ÁREAS DE INFLUÊNCIA
Apresentar os limites da área geográfica a ser direta e/ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto. Deverá ser apresentada a justificativa da definição
das áreas de influência para cada meio: físico, biótico e socioeconômico, acompanhada de
mapeamento em escala adequada.
2.6 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Neste tópico, deverá ser realizada uma completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas
interações na área de influência do projeto, de modo a caracterizar a situação ambiental da área.
Deverão ser levadas em consideração as peculiaridades e especificidades dos diversos fatores que
compõem o sistema ambiental, de forma a permitir o entendimento da dinâmica e das interações
existentes entre os meios físico, biótico e socioeconômico. O diagnóstico deverá englobar os fatores
susceptíveis de sofrer, direta ou indiretamente, efeitos significativos das ações, nas fases de
implantação e operação do projeto.
2.6.1 – Meio Físico
Apresentar os principais dados do meio físico da área de influência do empreendimento, com
elaboração de textos descritivos, mapas e/ou representações gráficas.
a) Caracterização climatológica contendo a análise dos seguintes parâmetros: pressão
atmosférica, precipitação pluviométrica (valores mensais e anuais, delimitação dos períodos
secos e chuvosos), temperatura do ar, umidade relativa do ar e vento (direção e velocidade),
incluindo comentários, gráficos, resultados, etc., de cada parâmetro considerado;
a) Caracterização geológica, com indicação em mapa;
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b) Caracterização geotécnica com indicação de áreas com risco geotécnico (se houver);
c) Caracterização geomorfológica, incluindo caracterização topográfica (levantamento
planialtimétrico em escala adequada) e características da dinâmica do relevo (presença ou
propensão à erosão e assoreamento, áreas sujeitas às inundações, escorregamentos de encostas
e taludes, etc.);
d) Caracterização geomorfológica, incluindo:
Caracterização topográfica (levantamento planialtimétrico em escala adequada);
Características da dinâmica do relevo (presença ou propensão à erosão e assoreamento,
áreas sujeitas a inundações, escorregamentos de encostas e taludes).
Em projetos localizados nas orlas da Zona Costeira de Alagoas, considerar:
Evolução morfológica da área nos últimos 10 (dez) anos;
e) Caracterização dos tipos de solos e aptidão dos mesmos com indicação em mapa. Deverá ser
descrito se há áreas susceptíveis a processos erosivos;
f) Caracterizar e identificar em mapa os recursos hídricos tais como: rios, riachos, olhos d’água,
nascentes, etc., de caráter permanente ou intermitente. Apresentar a qualidade da água do
corpo hídrico que receberá os esgotos tratados da Estação de Tratamento de Esgoto prevista
conforme parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA nº. 357/2005 – Água Doce –
Classe II (se houver lançamento).
g) Caracterização física da área de praia e do oceano adjacente até a cota batimétrica de 10
metros (Para empreendimentos localizados nas orlas da Zona Costeira de Alagoas).
2.6.2 – Meio Biótico
Neste item, deverão ser apresentados os dados e principais características da fauna e flora regional, de
tal forma que, permita-se uma análise adequada da estrutura e função ecológica dos elementos vivos
predominantes na área de influência do projeto.
a) Vegetação: descrição e caracterização da cobertura vegetal das áreas diretamente afetada, de
influência direta e indireta do projeto; levantamento florístico;
b) Fauna: descrição e caracterização da fauna das áreas diretamente afetada, de influência direta
e indireta do projeto. Lista das espécies identificadas;
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c) Identificação de unidades de conservação e áreas de preservação permanente;
d) Caracterização biótica da área de praia e do oceano adjacente até a cota batimétrica de 10
metros (Para empreendimentos localizados nas orlas da Zona Costeira de Alagoas).
2.6.3 – Meio Socioeconômico
Deverá ser conduzida uma pesquisa socioeconômica a partir de dados primários, quando necessário e
secundário, onde deverão constar os seguintes aspectos: população, atividades econômicas, emprego,
renda, infraestrutura, habitação, tráfego, lazer, uso do solo, esportes, recreação, atividades culturais.
Se o empreendimento for enquadrando como sendo de grande porte, considerar ainda, a percepção
ambiental que a comunidade tem em relação à área onde será instalado o projeto. Outrossim, em se
tratando de empreendimentos locados em áreas com densidade populacional significativa (adensadas)
se faz também necessário a realização da percepção ambiental.
Patrimônio Natural e Cultural: Deverá ser anexado ao RAA, o protocolo de entrega da Ficha de
Caracterização da Atividade (FCA) junto ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Natural
(IPHAN).
2.7 – AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Deverão ser identificadas as ações impactantes, e em seguida descritos, interpretados e valorados, os
impactos ambientais potenciais, nos meios físico, biótico e socioeconômico, relativos às fases de
planejamento, implantação e operação do empreendimento, identificando-se as medidas, equipamentos
e procedimentos a serem implementados para evitar ou reduzir os efeitos adversos do
empreendimento, bem como aquelas que poderão valorizar os seus efeitos benéficos. Descrever as
modificações do meio ambiente a serem produzidas pelo empreendimento, considerando no mínimo:
Alteração paisagística;
Descaracterização de unidades de conservação, se houver;
Intervenções em Áreas de Preservações Permanentes;
Vulnerabilidade das nascentes, se houver;
Alteração da permeabilidade do solo;
Alteração da qualidade do solo e água subsuperficial;
Consequências ambientais do lançamento de efluentes em corpos d’água;Documento sujeito a revisões periódicas
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Incremento da demanda por serviços urbanos;
Incremento no trânsito;
Obstrução do acesso a áreas de uso público;
Alterações demográficas na área de influência;
Conflito de interesses no uso e ocupação do solo;
Contribuições do empreendimento para a geração de emprego e renda da população no
Estado e no Município.
2.8 – MEDIDAS DE CONTROLE, MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DOS IMPACTOS
Neste tópico, que abrange as áreas de implantação e de influência do projeto e o que se refere
separadamente às fases de implantação e operação, deverão ser apresentadas medidas que
venham a minimizar ou eliminar os impactos adversos analisados, as quais sofrerão uma
integração posterior com os programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos
ambientais.
As medidas mais complexas, que envolvam uma metodologia particular de trabalho com a finalidade
de obter-se a mitigação ou compensação de um ou mais impactos significativos, deverão ser
consideradas em “Programa de Mitigação de Impactos”. As medidas mitigadoras serão
classificadas quanto:
À sua natureza: preventiva ou corretiva;
À fase do projeto em que deverão ser adotadas: implantação, operação e para o caso de
desativação;
Ao fator ambiental a que se aplicam: físico, biótico ou socioeconômico;
Ao prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;
2.9 – PROGRAMAS AMBIENTAIS
Neste item deverão ser apresentadas, de forma sucinta, as propostas de programas de
acompanhamento da evolução dos impactos ambientais positivos e negativos, ocasionados pelo
projeto, considerando as fases de implantação e operação. O detalhamento dos programas deverá se
feito quando do requerimento da Licença de Implantação. Assim, deverá ser apresentado o escopo do
seguinte plano:
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a) Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC;
2.10 – PROGNÓSTICO AMBIENTAL
O prognóstico ambiental deverá ser elaborado considerando-se as alternativas de execução e de não
execução do projeto, sendo esta última baseada na identificação e avaliação dos impactos ambientais.
Portanto, o prognóstico deverá apresentar cenários futuros, considerando:
a) Sem projeto: Vantagens e Desvantagens
b) Com o projeto: Vantagens e Desvantagens
2.11 – CONCLUSÕES
Após a consideração de evidências, argumentos ou premissas apresentadas, apresentar uma
proposição final sobre a viabilidade técnica e ambiental do empreendimento.
2.12 – BIBLIOGRAFIA
Deverá constar toda a bibliografia consultada e citada para os estudos, especificada por área
de abrangência do conhecimento. Quadros, Tabelas e Figuras deverão conter a fonte dos dados
apresentados.
2.13 – APÊNDICES E ANEXOS
a) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao Conselho de Classe do Coordenador
do RAA e dos técnicos especialistas responsáveis pelos meios biótico, físico, socioeconômico
e do aspecto legal (Advogado).
b) Registro Técnico Federal da empresa consultora (se couber) e coordenador do RAA;
c) Planta geral e detalhamentos necessários;
d) Cópia deste Termo de Referência;
e) Outros documentos considerados pertinentes.
Ricardo Sérgio de Paula Freitas
Assessoria Executiva de Gestão
(AEG)
Leonardo Lopes de Azeredo Vieira
Gerência de Licenciamento
(GELIC)
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