tertúlias conscienciológicas como realidade de ponta no processo da evolução consciencial

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  • 7/27/2019 Tertlias Conscienciolgicas como Realidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

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    Relato Original

    Tertlias Conscienciolgicas como Realidade de

    Ponta no Processo da Evoluo ConsciencialConscientiology Tertulias as a Leading Edge Reality in the Process of Consciential

    Evolution

    Tertulias Concienciolgicas como Realidad de Vanguardia en el Proceso de la

    Evolucin Conciencial

    Kassandra M. Barbosa*

    * Psicloga Forense. Atriz.

    [email protected]

    Palavras-chaveAgente confluencialAssistnciaAutoconscientizaoLucidezRealidade de ponta

    KeywordsAssistance

    ClarityConfluence agentLeading edge realitySelf-awareness

    Palabras-claveAgente confluencialAsistenciaAutoconcientizacinLucidezRealidad de vanguardia

    Resumo:

    Este relato aborda a importncia das Tertlias Conscienciolgicas realizadas no

    Tertuliarium, no processo da evoluo consciencial, baseada na experincia pessoal,

    a partir de vivncias, efeitos e benefcios experimentados. Esta pesquisa tem por ob

    jetivo apresentar como as Tertlias podem possibilitar a aquisio de neopensenes,

    abertismo consciencial e propiciar ao participante novas realidades de ponta, contri

    buindo na reciclagem e reeducao da conscincia atravs da renovao e recupera

    o dos cons. Ao assistir Tertlia diariamente, recebem-se informaes privilegia

    das, atravs de linguagem conscienciolgica nica, que pode muitas vezes se

    transformar em overdose de informaes para o indivduo que no estiver preparadopara a sua anlise e contedo. Contudo, se o tertuliano estiver aberto mudana

    e disposto a abrir mo das suas muletas conscienciais e encarar certas facetas da sua

    holomemria e Paragentica, ele poder desenvolver maior lucidez no processo

    consciencial da evoluo, como a autora apresenta neste relato.

    Abstract:

    This report covers the importance of Conscientiology Tertulias, which are held

    in Tertuliarium, to the process of consciential evolution, based on the effects, advan

    tages and benefits experienced by this author. This research aims to demonstrate

    how Tertulias can provide the participants with acquisition of neothosenes, consci

    ential openness and new leading edge realities, thus contributing to their recycling

    and re-education through the recuperation of cons1. By attending the Tertulias ona daily basis, one receives privileged information through a unique conscientiologi

    cal language, which may turn into an overdose of information for those who might

    not be sufficiently prepared to analyze and understand it. However, if Tertuliens are

    open to change and willing to get rid of their consciencial clutches and face their

    weak traits (3) including certain facets of their holomemory and paragenetics, they

    could develop more clarity and insight in the process of the continuous evolution, as

    presented by the author in this report.

    Artigo recebido em: 08.05.2012.Aprovado para publicao em: 10.06.2013.

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas comoRealidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

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    Resumen:

    Este relato aborda la importancia de las Tertulias Concienciolgicas realizadas

    en el Tertularium, en el proceso de la evolucin conciencial, basada en la experien

    cia personal, a partir de vivencias, efectos y beneficios experimentados. Esta inves

    tigacin tiene por objetivo presentar como las Tertulias pueden posibilitar la adquisicin de neopensenes, abertismo conciencial y propiciar al participante nuevas

    realidades de vanguardia, contribuyendo en el reciclaje y reeducacin de la concien

    cia a travs de la renovacin y recuperacin de los cons. Al asistir a la Tertulia dia

    riamente, se recibe informacin privilegiada, a travs de un lenguaje concienciol

    gico nico, que puede muchas veces transformarse en overdosis de informacin

    para el individuo que no estuviera preparado para su anlisis y contenido. Pero, si el

    tertuliano estuviera abierto a el cambio y dispuesto a renunciar a sus muletas con

    cienciales y encarar ciertas facetas de su holomemoria y paragentica, podr desa

    rrollar mayor lucidez en el proceso conciencial de la evolucin, como la autora pre

    senta en este relato.

    INTRODUO

    Meta. A Tertlia o foco principal deste trabalho. A meta, atravs de relato de vivncias pessoais,

    mostrar que a Tertlia no apenas um simples Curso de Longo Curso da Conscienciologia gratuito e aber

    to ao pblico geral, mas tambm um agente confluencial e referencial dirio de informao primordial que

    facilita o processo da recin e recxis, a partir da insero e aplicao de novas ideias e hbitos.

    Experincia. O presente estudo, inciado em 27.08.2010, resultado da autopesquisa da autora, atravs

    da autoconscientizao alcanada durante as tertlias e da observao de fatos e experincias pessoais relata

    das no dirio consciencial desta pesquisadora. Tem base na metodologia da anlise e observao dos fatos

    confluentes como as sincronias simultneas entre tertlia e experincias pessoais.

    Preparao. da opinio da autora que, sem maturidade e discernimento do pensamento prprio, no

    haver compreenso apropriada da informao repassada. Nesse sentido, o estudo do livro 700 experimentos

    da Conscienciologia (VIEIRA, 1994) mostrou ser muito benfico.

    Benefcios. A partir da compreenso do contedo das tertlias, o prprio tertuliano e / ou teletertuliano

    pode promover a mudana comportamental que ocorre atravs da autopesquisa, desencadeada na essncia da

    prpria conscin, que passa para um estado mais alerta atravs da autoconscientizao. Essa mudana gera no

    vos padres pensnicos mais evoludos e lcidos, em um ciclo de aprendizagem contnuo pela busca do auto

    conhecimento mais refinado, atravs do processo natural da recin, da recuperao de cons e da possibilidade

    de acesso ao Curso Intermissivo.Evoluo. A tertlia conscienciolgica pode promover a genuna vontade de evoluir mais lucidamente.

    Essa evoluo, quando posta em prtica, longe do poro consciencial, auxilia a conscin no descarte do ego,

    do orgulho e vaidade que apenas so enaltecedores da autoimagem e dos mesmos trafares mantidos incoeren

    temente ao longo da serixis, que em si so o oposto da evoluo sadia da conscincia, da vivncia do uni

    versalismo e da assistncia consciencial. A evoluo sadia da conscin um processo gradativo e progressivo

    de transformao e de mudana de um estado neofbico e narcisista para um estado de maturidade conscien

    cial.

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    Cosmotica. O processo de conscientizao, promovido atravs da participao nas tertlias, possibilita

    aos tertulianos o emprego correto da tetica, fazendo com que a sua percepo cosmotica seja amplificada

    e fortalecida, abrindo a mente para prosseguir em novo ciclo de evoluo lcida mais completo e elevado.

    AUTOVIVNCIADAS TERTLIAS

    Autovivncias.Nesta seo se desenvolvem as autovivncias tertulirias da autora, dividida em quatro

    etapas, apresentadas em ordem lgica e relacionando as sincronias entre uma ou mais tertlias e as vivncias

    da autora.

    I. Autoconscientizao: o estgio de conhecimento no qual a conscincia se reconhece consciente do

    comportamento pensnico do grupocarma com o qual convive em relao complacncia religiosa.

    II. Sincronia evolutiva: a sincronia entre as tertlias e o Curso Integrado de Projeciologia (CIP), acele

    rador da evoluo consciencial desta autora.

    III. Agentes confluenciais: os mecanismos pelos quais as informaes coincidiram, neste caso, facili

    tando a percepo, compreenso e alcance do megafoco, na forma do artigo Trabalho da Mulher no Brasil

    (BARBOSA, 2003).

    IV. Reciclagem imposta: a preparao intencional para reciclagens existenciais e intraconscienciais.

    I. AUTOCONSCIENTIZAO

    Verbete / Tertlia: Complacncia Religiosa em 28.08.2010.

    Definio.A complacncia religiosa a disposio habitual ou tendncia especfica de as estruturasdos corpos ideolgicos ou teolgicos das religies serem engendradas e acomodadas lenincia ante prticas anticosmoticas, gerando condescendncias capazes de expressar cum

    plicidades, conivncias e comparsarias esprias (VIEIRA, 2013, p. 2.981).

    Confirmao. Essa tertlia enfatizou o padro pensnico com relao incomplacncia religiosa, j es

    tabelecido pela autora desde criana, que foi sempre contrrio aos argumentos e paradigmas impostos pelo

    ambiente familiar e grupocrmico, referente complacncia religiosa.

    Efeitos. O conflito gerado pela complacncia religiosa, desde a pr-adolescncia, deixou de existir, uma

    vez que a autora estabeleceu o abertismo consciencial e a autoconscientizao atravs da tertlia. O processo

    da tomada de conscincia, prprio da natureza das relaes humanas dentro da sociedade em que se vive,

    e de como atuar para modificar essa relao, gerou reforma ntima e grupal que se transformou num momen

    to evolutivo grupocrmico relacionado autora.

    Assistncia. Houve uma extrema modificao na realidade do grupocarma a partir de um processo deinterveno pacfica de tares e assistncia, contra argumentando toda e qualquer forma de padres pensni

    cos arcaicos, sem jamais impor ideias e princpios.

    II. SINCRONIA EVOLUTIVA

    Interao. Houve uma interao continua entre Tertlias dirias e o Curso Integrado de Projeciologia

    (CIP), em formato intensivo (quatro aulas por dia por um perodo de duas semanas) realizado pela autora,

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    constituindo em uma amplificao de conhecimento terico e prtico, culminando na fuso harmoniosa de

    sincronias evolutivas.

    Curso. O CIP um curso com a carga horria de 50 horas, normalmente realizado em finais de semana.

    Cada aula tem a durao de 2h30, sendo 2h da parte terica e 30min para a parte prtica de mobilizao de

    energias. Nesse caso, o CIP intensivo realizado excepcionalmente no CEAEC, com durao de duas sema

    nas, sendo complementado por tertlias dirias durante esse perodo.

    Sincronia. Entre todas as tertlias durante o perodo do CIP e aulas de CIP, a autora selecionou duas ter

    tlias e duas aulas especficas, separadas em dois grupos, A e B.

    1. Grupo A

    Verbete:O preo da autoparaperceptibilidade o valor intrnseco exigido pelas consequncias doautoconhecimento e da vivncia pessoal das verdades relativas de ponta, inditas, avanadas, teticas, momentosas e renovadoras, no contexto da atual Sociedade Intrafisica (Socin),

    ainda patolgica, fornecidas pela Autoparapercepciologia (VIEIRA, 2013, p. 8.638).

    CIP / Aula: Desenvolvimento do projetor consciente (professora Valdirene Royer, em 18.10.2010).

    2. Grupo B

    Verbete: "A parainterceptao desassediadora a tcnica conscienciolgica de interceptar e neutrali

    zar, de modo direto, as aes assediadoras de consciexes patolgicas (VIEIRA, 2013, p. 8.049).

    CIP / Aula: Assistenciologia atravs da projeo consciente (professor Rmulo Silva, em 20.10.2010)

    Conceitos. Houve uma sincronia entre as duas tertlias e as duas aulas. Nas aulas foram discutidos te

    mas da projeo consciente, da assistncia e os mbitos das dimenses intrafsicas baratrosfricas e paratro

    posfricas e dos seus diversos fenmenos. As tertlias reforaram as mesmas ideias atravs da discussoe explicao do autoconhecimento e vivncia pessoal no contexto da atual sociedade intrafsica e da tcnica

    de interceptar aes assediadoras de consciex patolgicas. Houve uma perfeita sincronia entre teoria e prtica

    atravs do conhecimento e exemplos citados e discutidos nas duas Tertlias.

    Efeitos. Para a autora houve sintonia entre tertlias e CIP, promovendo maior facilidade na compreenso

    e expresso do contedo e domnio da nova linguagem conscienciolgica, apresentadas durante as aulas.

    Essa harmonia facilitou a interao entre amparo extrafisico, tertlias e CIP, propiciando, assim, lucidez con

    sistente no processo integral da projeo e de todos os seus veculos holossomticos, bem como maior matu

    ridade consciencial evolutiva e maior confiana no parapsiquismo (considerao lcida das parapercepes

    envolvidas).

    III. AGENTE CONFLUENCIAL

    Verbete: Agente Confluencial (25.11.2010).

    Definio.O agente confluencial a fora desencadeada pela vontade, capaz de promover a conjunode mltiplos fatores ou realidades, objetivando o mesmo megafoco ou meta, e potencializando a realizao da manifestao avanada da conscincia de volio potente (VIEIRA,2013, p. 361).

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    Mecanismo.No caso da autora, o mecanismo do agente confluencial atuou no todo ou em partes atravs

    da megassincronia, vnculo e conexo promovendo o equilbrio entre os mltiplos fatores sem perder nem al

    terar o megafoco, mesmo no tendo sido claramente entendido no princpio, mas apenas ao final do processo,

    detalhado a seguir.

    RELATODAS MANIFESTAES CONFLUENCIAIS

    Sincronia. Houve sincronia contnua entre o tema das tertlias e os eventos em questo. No dia

    24.11.2010, a autora recebeu como presente de uma amiga rarssima, o livro, Olympe de Gouges et ls Droits

    de La Femme, da autoria de Sophie Mousset, com um texto de Molire Lcole des Femmes, como introdu

    o na pgina principal. A autora nunca havia estudado Olympe, anteriormente, enquanto Molire foi um au

    tor extensivamente estudado pela autora.

    Amparo.No dia seguinte, a autora assistiu tertlia Agente Confluencial e fez algumas anotaes so

    bre Olympe de Gouges com referncia Revoluo Francesa e os direitos da mulher daquela poca. As ano

    taes da tertlia desse dia demonstram que a autora percebeu forte amparo durante a mesma, especialmentequando da megaeuforizao que trouxeram nomes como o de Voltaire, Molire, Jean Jacques Rousseau

    e Olympe de Gouges.

    Palestra.Nesse mesmo dia, depois da tertlia, a autora foi convidada para assistir palestra, na Alliance

    Franaise de Foz do Iguau, com tema Voltaire, na qual foi tambm discutido Molire, com breve refe

    rncia pea Lcole des femmes.

    Parapercepes. No dia 26.11.2010, no Curso de Extenso em Conscienciologia e Projeciologia

    (ECP1), no qual a autora participava como aluna, o tema da Revoluo Francesa e o nome de Olympe de

    Gouges vieram tona, atravs de uma das monitoras, sem qualquer referncia da parte da autora.

    Tema. O tema do verbete Agente Confluencialperdurou influenciando a autora durante os 3 dias doECP1, sem razo aparente.

    Retorno. A autora voltou s aulas de ps-graduao em Sade Mental, no dia 02.12.2010, em Caxias do

    Sul, RS, no qual foi feita chamada de Trabalhos: um trabalho acadmico sobre a evoluo da mulherna

    sociedade de hoje e sua trajetria desde o princpio dos tempos, parcialmente baseado no texto Com Acar

    e sem Afeto: a Trajetria da Vida de Mulheres das Classes Populares de Aracaju, de Mrcia Santana Tavares

    (2010).

    Apresentao. O trabalho acadmico que a autora apresentou, atendendo a essa chamada, foi o artigo

    A Evoluo da Mulher na Sociedade, Passado at o Presente (BARBOSA, 2010) com base no estudo de

    Marie Olympe de Gouges e na sua Declarao dos Direitos da Mulher, embasado nos pensadores e ideias da

    quele tempo.Seleo. Em fevereiro de 2011, atravs de professor da Faculdade Gacha de Caxias do Sul, o mesmo

    artigo foi selecionado, devido excelncia do contedo apresentado, passando a fazer parte de estudo e pes

    quisa durante a Conferncia de Sade Mental do citado ano em Porto Alegre, RS, parte do mdulo de traba

    lhoDireitos do Cidado.

    Resultado. A megassincronia comeou no dia da tertlia com tema agente confluencialcom referncias

    pensnicas sobre Voltaire, Molire, Rousseau e Olympe, desencadeando uma srie de acontecimentos cont

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas comoRealidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

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    nuos, como a palestra, o ECP1 e depois o artigo, que em si constituem manifestaes confluenciais continu

    as. Aps minuciosa observao, pde se observar claramente que o megafoco foi sem dvida a constituio

    do artigo da autora.

    Trinmio. A megassincronia, o vnculo e conexo formam o trinmio perfeito para a compreenso mai

    or do agente confluencial, desencadeando o artigo como o megafoco, que somente foi completamente enten

    dido pela autora depois de ser inserido na conferncia.

    IV. RECICLAGEM IMPOSTA

    Definio. "ARecexologia a especialidade da Conscienciologia que estuda a filosofia, a tcnica e a pr

    tica da recxis, ou reciclagem existencial, dentro da Intrafisicalidade, que tem seu incio pela recin ou reci

    clagem intraconsciencial" (VIEIRA, 2009, p. 43).

    Introduo. No presente caso, a reciclagem foi um processo imposto pelos eventos posteriores ocor

    rncia de furto na casa da autora. Afortunadamente, a autora teve preparao consciencial direta, atravs dastertlias atendidas nas semanas anteriores ao acontecido e do prprio furto dois dias antes de ela retornar de

    viagem.

    A. O ATODO FURTO

    Fato. O arrombamento e o furto qualificado ocorreram no dia 10.07.2011, na residncia da autora, em

    Caxias do Sul, RS, enquanto esta se encontrava em Foz do Iguau. Fato que ela comprovou na sua volta

    a casa no dia 12.07.2011.

    B. A ATUAO

    Conscin-soluo.A autora, nesse caso, tornou-se conscin-soluo, que para Vieira (2013, p. 3.417):

    aquela pessoa liberta de autorreivindicaes egoicas, vivenciando, lucidamente, o sinergismo evolutivo autodisponibilidade assistencialexpertise traforstica, nos esforos diuturnosvoltados identificao, anlise e resoluo de situaes-problema, surgidas nos contextossociais ou parassociais nos quais se insere.

    Tertlia. O desafio perante o problema e a oportunidade de ajudar tinha sido abordado em tertlia na

    qual a autora participou (Tertlia Conscin-Soluo, em 24.06.2011).

    C. A PS-PREPARAO CONSCIENCIAL

    Temas. A autora esteve presente nas tertlias diariamente do dia 11.06.2011 at o dia 11.07.2011, e entre

    as quais destaca os seguintes temas: Procedimento Composto (Procedimentologia), Contragolpe Evoluti

    vo (Evoluciologia), Conscin-Soluo (Interassistenciologia), Predisponncia Reciclagem (Reflexolo

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas como

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    gia), Aditivo da Voliciologia (Voliciologia), Paraconscienciometria (Parapercepciologia), Necessidade

    Evolutiva (Autevoluciologia), Reciclofilia (Reciclologia), Recexibilidade Grupal (Recexologia) e Re

    cin Grupal (Grupocarmologia).

    Preparao. Houve sincronia entre grande parte das tertlias que atuaram como curso de preparao

    e terapia pr-cataclismo, nesse caso, para o furto que ainda no tinha ocorrido e os eventos que advieram

    desse mesmo cataclismo.

    D. ALEIDA CAUSAEEFEITO

    Razo. A autora aqui destaca a afirmao atribuda a Descartes de que no h nada sobre a qual no se

    possa perguntar a causa.A lei da causa e efeito procura explicar os acontecimentos da vida atribuindo um"motivo justo" e uma "finalidade proveitosa" para todos os acontecimentos com que se depara o homem, in

    clusive o sofrimento.

    Finalidade. Na viso da autora, houve vrios elementos pr e ps-furto que tiveram suas causas e efeitos como acontecimentos foradospara reflexo em prol da reciclagem imposta, individual e grupal. Entre os

    quais se destacam estes cinco, apresentados na ordem de ocorrncia:

    1. Perda. Ainda que a perda decorrente do furto na residncia tenha causado grande prejuzo material

    autora, imperativo saber trabalhar com as perdas, por vezes inevitveis durante a vida humana, para no

    perder o foco da situao que, em si, pode trazer o efeito do desespero e medo.

    2. Predisposio Reciclagem. J que o fato fora consumado, no vale a pena tentar analisar ou se la

    mentar sobre o prejuzo ou o ocorrido. Quanto mais rpido uma pessoa desassimilar da melin promovida pela

    perda, mais fcil ela reconhecer o foco da situao: a autora, nesse caso, reconheceu a preparao intencio

    nal, atravs das tertlias, pela qual passou, o foco sendo as reciclagens existenciais e intraconscienciais. Esseautoposicionamento, por sua vez, promoveu um efeito saudvel, como a acalmia e a predisponncia reci

    clagem impostas pelas causas e acontecimentos anteriores e posteriores ao furto: a apatia dos supostos ami

    gos depois do furto; a negligncia da pessoa responsvel por cuidar da residncia e a falta de assistncia

    (Tertlia:Predisponncia Reciclagem, em 25.06.2011).

    3. Procedimento Composto. Durante situaes de grande desafio, necessrio agir e conduzir-se meto

    dicamente de modo complexo, conforme a tcnica de potencializao do apuro (discutida durante as tertli

    as Contragolpe evolutivo, em 19.06.2011, e Procedimento composto, em 15.06.2011). Ainda, com eficcia

    nas investigaes em andamento, para no causar problema ainda maior ao j existente, sabendo quais os

    passos necessrios para a resoluo do problema e tendo atitudes lcidas e cosmoticas para a compreensoe resoluo da situao (Tertlia:ProcedimentoComposto, em 15.06.2011).

    4. Contragolpe Evolutivo. No caso do furto, existiu a necessidade de a autora reagir com Cosmotica

    ante o golpe recebido, a fim de transformar a vicissitude em impulso evolutivo, a despeito dos resultados fu

    nestos. No ps-furto, ocorreu a manuteno da acalmia, a higiene consciencial, a evitao de vingana pesso

    al, a conteno da cadeia dos acidentes de percurso, o momento crtico de demonstrar o discernimento prti

    co j auferido, a reverso do ato anticosmotico a favor da evoluo consciencial, o ato de sair de cabea

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas comoRealidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Descarteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Descartes
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    erguida, o toque de Midas transformando a ocorrncia negativa em saldo favorvel (Tertlia: Contragolpe

    Evolutivo, em 19.06.2011).

    5. Fortalecimento. As experincias, em tais situaes, tanto de pequenos quanto de grandes desafios su

    perados trazem, sem dvida, fortalecimento conscincia.

    Recursos. A autora destaca quatro recursos usados durante o processo da reciclagem imposta:

    1. Aditivo da voliciolina. OAditivo da Voliciolina foi usadoj que ele...

    o recurso capaz de adicionar, acrescentar ou complementar a potencializao da energiaconsciencial, haurida pela conscincia, a partir da energia imanente, o combustvel, motorou agente fundamental de atuao da vontade sobre as foras, fluxos e refluxos do Cosmos(VIEIRA, 2013, p. 278).

    2. Abertismo. Foram procurados aqui, o mximo de neutralidade, impessoalidade, imparcialidade e uni

    versalidade em relao ao acontecimento, para que a autora pudesse enfrentar os fatos na condio de "um

    ego com open mind(mentalidade aberta), como se fosse white paper(folha de papel em branco), ou a tbula

    rasa, que receber as impresses do exterior sem influir sobre elas" (VIEIRA, 2009, p. 56).

    3. Desdramatizao emocional.Nesse caso, a desdramatizao emocionalajudou muito, j que a carga

    exagerada de energia emocional decorrente de antigas posturas afetivas deve ser depurada e filtrada, evitan

    do, assim, a dramatizao da energia emocional acumulada atravs da tcnica da reeducao emocional

    (BALONA, 2009, p. 146 e 147).

    4. Paraconscienciometria.

    A Paraconscienciometria a parapercepo da conscincia intra ou extrafsica capaz deadentrar intimidade do microuniverso de outra conscin ou consciex de imediato, sem contato e nem interlocuo, auscultando a exata realidade intraconsciencial de outrem, ao modode anamnese instantnea do perfil consciencial (VIEIRA, 2013, p. 7.923).

    Cosmoviso. A cosmoviso imediata sobre a realidade da conscincia o resumo rpido e eficiente da

    consciencialidade alheia.

    Parapercepes. Antes e depois de situaes de grande desafio como, no caso, o furto, necessrio

    prestar muita ateno a tudo que nos rodeia incluindo ns mesmos, aos pensenes, energias, percepes e pa

    rapercepes, de modo cuidadoso e detalhado. preciso perguntar e analisar os fatos quanto aos possveis

    motivos que levaram a tal evento e as lies e necessidades que envolveram tais desafios.

    CONSIDERAES FINAIS

    Mudanas. importante observar e anotar quais as mudanas que ocorreram aps cada desafio, j que

    a anlise da lei da causa e efeito procura explicar os acontecimentos da vida atribuindo um "motivo justo"

    e uma "finalidade proveitosa" para todos os acontecimentos com os quais se depara o homem, inclusive o so

    frimento.

    Necessidade. A atual situao de desafio do furto promoveu e desencadeou uma necessidade evolutiva,

    inevitvel e obrigatria que foi a evoluo da conscincia com referncia as amizades ociosas, a higiene

    mental e a reciclagem de trafares.

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas como

    Realidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

  • 7/27/2019 Tertlias Conscienciolgicas como Realidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

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    Ordenao. Ocorreu a ordenao do ambiente residencial, favorecendo a expanso das energias consci

    enciais, a retirada dos bagulhos energticos de base pessoal, predispondo futuras recins, as vivncias na con

    dio de conscin-cobaia e de evoluciente, desencadeadoras de reciclagem circunstanciais, o abandono da

    condio de autovitimizao, a motivao para as renovaes contnuas da vida, as reciclagens urgentes gru

    pocrmicas, a reciclagem mentalsomtica, as mudanas para melhor, atravs da reciclofilia que a satisfao

    ou o empenho da conscincia intra ou extrafisica em realizar ciclos de autossuperaes, a remoo de tra

    ves, autodesassdios e acelerao do autodesempenho proexolgico, a partir de recxis e recins, implanta

    das por vontade prpria, fundamentadas no emprego da racionalidade e na tetica da inteligncia evolutiva.

    Maturao. Houve o processo do tempo de maturao das mudanas, o enfrentamento das distores

    cognitivas do passado tratadas no presente e das imaturidades pessoais, compondo o panorama das imaturi

    dades grupais, a identificao dos traos anacrnicos grupais, a recin grupal, a reciclagem integrada, as liber

    taes das interprises grupocrmicas, o convvio das diferenas atravs da recexibilidade grupal(A recexi

    bilidade grupal a capacidade ou qualidade da ao transformadora de conscincias afins ao empregarem

    a tcnica da reciclagem existencial (recxis), potencializada pela interassistencialidade consciencial, cosmotica, com base na auto e heteropesquisa, em prol da evoluo; VIEIRA, 2013, p. 9.287).

    O TERTULIANO E O TELETERTULIANO DEVEMATUAR COM

    RESPONSABILIDADE PARAA PROMOO DA EVOLUO

    CONSCIENCIAL PESSOALA PARTIR DAS RECINS PASSVEIS DE

    SEREM PROPORCIONADAS PELAS TERTLIASCONSCIENCIOLGICAS.

    REFERNCIAS1. Balona, Mlu;Autocura atravs da Reconciliao: um estudo prtico sobre a afetividade; reviso Alexander Steiner; et

    al; 342 p.; 21 x 14 cm;Associao Internacional EDITARES; Foz do Iguau, PR; 2009; pginas 146 e 147.

    2. Barbosa,Simone Regina; Trabalho da mulher no Brasil;Revista Eletrnica de CinciasContbeis FAEG; Artigo Acadmi

    co; So Paulo, SP; N. 2; Outubro de 2003; disponvel em: ;acesso em:18.03.11.

    3. Dickinson, W. Joe; Seger, Jon; Cause and Effect in Evolution; Revista;Nature; Vol. 399; N. 6.731; 1999; pgina 30.

    4. Mousset, Sophie;Marie Olympe de Gouges et les Droits de La Femme; 134 p.;Le Flin; Paris; Frana;2003.

    5. Tavares, Mrcia Santana; Com Acar e sem Afeto: a Trajetria de Vida de Mulheres das Classes Populares em

    Aracaju/SE; Revista;Servio Social e Sociedade (online);N.101; Aracaju, SE; 2010; pginas 121-145.

    6. Vieira, Waldo;Enciclopdia da Conscienciologia; CD-ROM; 2.498 Verbetes; 11034 p.; 300 Especialidades; 8a Ed. Protti

    po rev. e aum.; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associao Internacional Editares; Foz do Iguau, PR;

    2013; pginas 278, 361, 2.981, 3417, 8049, 8638.

    7. Idem;700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 sees; 100 sub-sees; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia;

    600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto

    Internacional de Projeciologia (IIP);Rio de Janeiro, RJ; 1994.

    8. Idem;Projeciologia: Panorama das Experincias da Conscincia Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et

    al.; 1.254 p.; 18 sees; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1 foto; 43 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 websites; glos. 300 ter

    mos; 1.907 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7cm; enc.; 10 a Ed. rev. e aum.; InstitutoInternacional EDITARES; Foz do Iguau, PR;

    2009; pgina 43 e 56.

    Conscientia, 16(4): 463-471, out./dez., 2012BARBOSA, Kassandra M.. Tertlias Conscienciolgicas comoRealidade de Ponta no Processo da Evoluo Consciencial

    http://www.revista.inf.br/contabeis02/pages/artigos/cc-edic02-anoi-art03.pdf.http://www.revista.inf.br/contabeis02/pages/artigos/cc-edic02-anoi-art03.pdf.http://www.revista.inf.br/contabeis02/pages/artigos/cc-edic02-anoi-art03.pdf.http://www.revista.inf.br/contabeis02/pages/artigos/cc-edic02-anoi-art03.pdf.