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Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS Ano Letivo 2012/2013 A PREENCHER PELO ESTUDANTE Nome completo _______________________________________________________________________________ BI/CC nº Emitido em ( localidade) Assinatura do Estudante Teste de LÍNGUA PORTUGUESA Ano de Escolaridade Turma ____ Nº_____ 1º/2º/3º CEB/ CEF/ES/ EP Duração do Teste 90 mn Número de Páginas Utilizadas A PREENCHER PELO PROFESSOR CLASSIFICADOR Classificação em percentagem Correspondente ao nível Menção Qualitativa de Assinatura do professor classificador Observações: Data ___/___/____ Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Escreva de forma legível a identificação das actividades e dos itens, bem como as respectivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos. Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar. As cotações dos itens encontram-se no final de cada questão. _____________________________________________________________ I Compreensão do oral Ouve atentamente o conto tradicional “A Princesa Carlota”. De seguida escolhe a alínea que completa corretamente cada uma das afirmações: 1. Os conselheiros do rei queriam que ele se casasse para a) serem governados por uma bela rainha. b) dar herdeiros ao trono. c) deixar de morar sozinho no palácio. d) fazer uma aliança com o reino vizinho. d) ter cuidado com a comida que iria para a mesa. 5. Passados três dias da primeira filha do casal ter nascido, o rei disse à rainha que a) ia mandar matar a criança. b) ela não era digna de ser rainha. Página 1

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Teste de Língua Portuguesa para 8º ano, texto de A Eneida de Virgílio, adap. de João de Barros.

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Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena

TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS Ano Letivo 2012/2013

A PREENCHER PELO ESTUDANTE

Nome completo _______________________________________________________________________________BI/CC nº Emitido em ( localidade) Assinatura do Estudante

Teste de LÍNGUA PORTUGUESA Ano de Escolaridade 8º Turma ____ Nº_____ 1º/2º/3º CEB/ CEF/ES/ EPDuração do Teste 90 mn Número de Páginas Utilizadas

A PREENCHER PELO PROFESSOR CLASSIFICADORClassificação em percentagemCorrespondente ao nível Menção Qualitativa de Assinatura do professor classificadorObservações: Data ___/___/____

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.Escreva de forma legível a identificação das actividades e dos itens, bem como as respectivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.As cotações dos itens encontram-se no final de cada questão.

_____________________________________________________________I

Compreensão do oral

Ouve atentamente o conto tradicional “A Princesa Carlota”. De seguida escolhe a alínea que completa corretamente cada uma das afirmações:

1. Os conselheiros do rei queriam que ele se casasse paraa) serem governados por uma bela rainha.b) dar herdeiros ao trono.c) deixar de morar sozinho no palácio.d) fazer uma aliança com o reino vizinho.

2. O rei decidiu pedir em casamento Carlota, umaa) princesa.b) rainha.c) pastora.d) padeira.

3. O rei impôs uma condição para casar com ela:a) ela nunca o poderia contrariar.b) ela não poderia sair do palácio.c) os filhos teriam de ser educados por aias.d) quando não a quisesse mais ela teria de voltar para casa.

4. O pai da Carlota deu-lhe um conselho, que foia) obedecer sempre ao seu marido, o rei.b) guardar as roupas velhas que tinha.c) criar os filhos com muito rigor.

d) ter cuidado com a comida que iria para a mesa.

5. Passados três dias da primeira filha do casal ter nascido, o rei disse à rainha quea) ia mandar matar a criança.b) ela não era digna de ser rainha.c) ia casar com uma princesa mais nova.d) já não era apaixonado por ela.

6. Quando nasceu o segundo filho, o reia) abandonou Carlota.b) voltou a dizer o mesmo que dissera quando nasceu a menina.c) avisou que ia para a guerra.d) foi substituído no trono por um conselheiro.

7. Alguns anos depois, o rei disse a Carlota quea) se tivesse outro filho o mandava matar.b) tinha de voltar para casa do pai.c) estava muito doente e tinha poucos anos de vida.d) desconfiava que ela tinha um amante.

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8. Passados anos, o reia) casou com uma Princesa de 15 anos.b) tornou-se rezingão e maldisposto.c) chamou Carlota para dirigir as criadas da cozinha.d) não aguentou as saudades de Carlota.

9. Quando foi cumprimentar a nova noiva do rei, Carlota ficou a saber quea) ia ficar no palácio de aia da nova rainha.

b) não ia deixar de ser cozinheira.c) tinha de a tratar com todo o respeito e reverência.d) era a sua filha.

10. O que o rei pretendia eraa) mostrar aos vassalos que ele é que mandava.b) poder variar de esposa.c) saber se Carlota era digna de ser rainha.d) matar saudades da sua primeira mulher.

II- LeituraLê atentamente o texto que segue e, de seguida, responde com frases completas às perguntas

apresentadas:

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5

10

15

20

25

30

35

Dido, impressionada, e atingida já por um sentimento de grande empatia e afeto por Eneias, desejava ser-lhe agradável e hospitaleira. As valorosas qualidades e a ascendência ilustre do príncipe troiano ocupam-lhe constantemente o pensamento e o coração. No dia seguinte, mal a aurora rompe, falou nestes termos a sua irmã e confidente: “─ Ana, minha irmã, quais serão as imagens que apavoram a minha alma incerta e interrompem o meu sono? Quem é esse estrangeiro que acaba de chegar a estes sítios? Que nobreza de porte! Creio que será realmente do sangue dos deuses! Como o destino o tem maltratado! Quantos combates assinalaram o seu valor! Desde que a morte me levou o esposo querido, se eu não tivesse tomado a firme e inalterável resolução de nunca mais me prender nos laços conjugais, só com Eneias, sinto-o, poderia casar outra vez. Sim, confesso-te, minha irmã, desde a morte de Sicheu, meu infeliz esposo, desde o dia em que o seu sangue foi derramado por meu irmão, Eneias é o único príncipe que pôde tornar a minha alma sensível a novo afeto! O primeiro homem a quem uni o meu destino, levou os meus amores para o túmulo: que eles ali fiquem fechados com ele, e que à sua memória eu seja sempre fiel!...” Acabando de pronunciar estas palavras, os olhos inundaram-lhe o rosto com uma torrente de lágrimas. “─ Minha irmã”, respondeu-lhe Ana, “para quê lutar contra uma inclinação que te honra? Não pensaste ainda, irmã, qual o país em que te estabeleceste? Aqui, estás rodeada dos indomáveis Getulos, dos ferozes Númidas, e cercada pelos Sirtas inacessíveis: aí há uma região ardente e deserta, vizinha da nação dos Barceanos, que expande por toda a parte as suas fúrias. Deverei lembrar-te a guerra que o país de Tiro prepara contra ti, e as ameaças de teu irmão? Creio na verdade, que foi devido à proteção dos deuses, e por uma concessão especial de Juno, que o vento impeliu a esquadra de Troianos para estas margens. Ah! Minha irmã, hás de ver esta cidade florescer e o teu império dilatar-se, se casares com esse príncipe! Apoiada pelas armas troianas, como Cartago se tornará poderosa! Oferece sacrifícios aos deuses para os tornar favoráveis; trata bem esses estrangeiros, e convida-os a que se demorem nestes sítios para repararem os navios arruinados, enquanto as tempestades reinam no mar, e que o chuvoso Orion torna o céu intratável!” Ouvindo semelhante discurso, sossegou o coração de Dido. Vão ambas ─ Dido e a irmã─ ao Templo implorar o apoio dos deuses: imolam, conforme o uso, ovelhas escolhidas a Ceres, a Febo e a Baco, e principalmente a Juno, que preside ao himeneu. Os presságios parecem-lhe favoráveis. Não hesita mais em unir o seu destino ao destino de Eneias. Ora o conduz junto às muralhas, fazendo-lhe notar as obras quase terminadas; ou lhe gaba todas as riquezas que trouxe do país de Tiro. Quer abrir-lhe o seu coração, e mostrar-lhe tudo quanto possui. À tarde, convida-o para outro banquete semelhante ao da véspera. Deseja ardentemente que ele lhe faça de novo o relato da ruína de Troia, e escuta com avidez tudo o que Eneias lhe conta. Tão preocupada anda que as torres das muralhas, já começadas, não se elevam mais; a juventude não se exercita já no manejo das armas; os trabalhos cessaram, tanto no porto como nas fortificações; as obras estão todas suspensas, e aquelas máquinas enormes que tocam no céu ficam inativas sobre as muralhas…

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A Eneida de Virgílio contada às crianças e ao povo, adap. de João de Barros, Sá da Costa Editora

1. Que qualidades de Eneias fizeram com que se Dido se apaixonasse por ele?

2. Uma decisão tomada por Dido no passado poderá ser um obstáculo à sua união com Eneias. Refere-a.

3. Que argumentos usa Ana para tentar convencer a sua irmã a ceder ao amor que sente pelo troiano?

4. Ana é da opinião que Juno foi a responsável pela ida dos troianos para Cartago. De acordo com o teu conhecimento da obra, explica como a deusa os mandou para África.

5. O que fez com que, finalmente, Dido se decidisse a abrir o seu coração a Eneias?

6. De acordo com o teu conhecimento geral da obra, responde às questões seguintes:6.1. Faz a caracterização psicológica da personagem principal da obra.6.2. Refere os tipos de narrador presentes em A Eneida e especifica como se concretizam.6.3. Por que motivo se considera A Eneida uma Epopeia?

III- Gramática

1. Refere a função sintática dos constituintes sublinhados nos excertos/ frases:a) “As valorosas qualidades e a ascendência ilustre do príncipe troiano ocupam-lhe

constantemente o pensamento e o coração.” (ll. 2-3)b) “Ana, minha irmã, quais serão as imagens que apavoram a minha alma incerta e interrompem o

meu sono?” (ll. 4-5)c) “Quantos combates assinalaram o seu valor!” (l. 7)d) “(…) aí há uma região ardente e deserta, vizinha da nação dos Barceanos, que expande por

toda a parte as suas fúrias.” (ll. 18-19)

2. Agora, identifica a subclasse dos verbos sublinhados nos excertos que se seguem, escrevendo na folha de teste a resposta correta:

copulativo intransitivotransitivo

diretotransitivo indireto

transitivo direto e indireto

a) “No dia seguinte, mal a aurora rompe” (ll. 3-4)b) “quais serão as imagens que apavoram a minha alma” (ll. 4-5)c) “O primeiro homem a quem uni o meu destino, levou os meus amores para o túmulo” (ll. 12-3)d) “Acabando de pronunciar estas palavras…” (l. 14)e) “para quê lutar contra uma inclinação que te honra?” (l. 16)

3. Das frases que se seguem, retira a oração subordinada adjetiva relativa e classifica-a:a) “Ana, minha irmã, quais serão as imagens que apavoram a minha alma incerta e interrompem o

meu sono?” (ll. 4-5)b) “…Eneias é o único príncipe que pôde tornar a minha alma sensível a novo afeto!” (ll. 10-12)c) “(…) aí há uma região ardente e deserta, vizinha da nação dos Barceanos, que expande por

toda a parte as suas fúrias.” (ll. 18-19)

4. Elabora o campo semântico da palavra “coração” (l. 3).Página 3

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5. Indica a subclasse dos pronomes enumerados:a) “lhe” (l. 2)b) “que” (l. 5)

IV- Produção escrita

1. Escreve um texto narrativo, de 130 a 180 palavras, onde acrescentes uma nova aventura de Eneias e seus companheiros à Eneida.

Atenção: *Antes de redigires o texto, esquematiza, numa folha de rascunho, as ideias que pretendes desenvolver na introdução, no desenvolvimento e na conclusão (planificação); *Tendo em conta a tarefa, redige o texto segundo a tua planificação (textualização); *Segue-se a etapa de revisão, que te permitirá detetar eventuais erros e reformular o texto. Para tal, consulta o conjunto de tópicos que a seguir te apresento:

BOM TRABALHO! A DOCENTE: Lucinda Cunha

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Tópicos de revisão da Expressão Escrita Sim NãoRespeitei o tema proposto?Estruturei o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão?Respeitei as características do tipo de texto solicitado?Selecionei vocabulário adequado e diversificado?Utilizei um nível de linguagem apropriado?Redigi frases corretas e articuladas entre si?Respeitei a ortografia correta das palavras?Respeitei a acentuação correta dos vocábulos?Identifiquei corretamente os parágrafos?A caligrafia é legível e sem rasuras?

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Proposta de correção

I. Teste de compreensão oral (1-b; 2-c; 3-a; 4-b;5-a; 6-b; 7-b; 8-c; 9-d; 10-c)

A PRINCESA CARLOTAHAVIA UM REI que era solteiro, e os conselheiros instavam com ele, que se casasse, para deixar sucessores ao trono. O rei era amigo de caçar, e sempre que saía passava defronte de uma cabana, onde morava um velho pastor e sua formosa filha, chamada Carlota. Um dia disse o rei à pastora: __ Os meus vassalos querem que eu case, e tu és a única mulher de quem gosto; queres casar comigo? __ Isso não pode ser, senhor; porque eu apenas sou uma pobre pastora. __ É o mesmo, caso contigo; mas com uma condição, de nunca me contrariares nos meus desejos, por menos razoáveis que sejam. __ Estou por tudo que Vossa Majestade me ordenar. Realizou-se o casamento. O rei mandou para a cabana do pobre velho fatos de rainha, que ela vestiu, largando os seus trapinhos. Então, disse-lhe o velho pai: __ Guarda esses trapinhos para quando te sejam precisos. A filha guardou os trapos numa caixa, que deixou em poder do pai, e partiu para o palácio. Ao fim de nove meses deu à luz uma menina, tão formosa como sua mãe. Passados três dias entrou o rei no quarto da esposa e disse-lhe: __ Trago-te uma triste notícia: os meus vassalos querem que eu mande matar a nossa filha, porque não se conformam ser um dia governados pela filha de uma pastora. __ Vossa Majestade manda, e cumpre-me obedecer - respondeu a rainha, quase a saltarem-lhe as lágrimas dos olhos. O rei recebeu a menina e entregou-a a um conselheiro. Tempos depois teve a rainha um filho, que o rei mandou igualmente matar sob o mesmo pretexto. Alguns anos depois entrou o rei muito apoquentado no quarto da esposa e disse-lhe: __ Vou dar-te uma notícia, de todas a mais triste, os meus vassalos estão indignados comigo; não querem que estejas no lugar de rainha, e dizem-me que te expulse do palácio. Por isso, querida Carlota, prepara-te, que tens de voltar para a cabana de teu pai.__ Não se apoquente, Real Senhor; estou pronta a obedecer; parto já. __ Tens que despir os fatos de rainha. __ É o que já vou fazer. E a rainha despiu todo o fato ficando em camisa. __ Não dispo a camisa, porque encobre o ventre onde estiveram guardados os nossos filhos. - disse a rainha.O rei nada teve que objetar. Estava o velho pastor à porta da sua choça, quando viu aproximar-se a filha. Recolheu-se logo para dentro, tirou da caixa os antigos trapinhos e levou-os à filha para que os vestisse. Ela vestiu-os sem proferir um queixume. Continuou na antiga vida de pastora. Para ela a sua vida de rainha fora apenas um sonho; lembrava-se muito dos seus filhos e para estes eram todas as suas saudades. Passados anos voltou o rei a casa de Carlota, e disse-lhe que os vassalos instavam com ele, que casasse; e por isso tinha resolvido casar com uma formosa princesa de quinze anos. __ Efetivamente, respondeu a pastora, um rei bom como Vossa Majestade merece ter uma descendência que lhe perpetue o nome. __ Venho pedir-te o favor de voltares ao palácio para dirigires as criadas de cozinha. Bem sabes que a princesa há-de ser acompanhada por fidalgos, e vem igualmente com seu irmão mais novo; quero, portanto, servi-los com lauta mesa. __ Estou pronta, logo que Vossa Majestade ordenar. __ Chegam amanhã; deves ir hoje para o palácio. Carlota foi, vestindo um pobre vestido de chita com que costumava ir à igreja. No dia seguinte chegou a noiva e o irmão, com outros fidalgos, e houve à sua chegada grandes festejos. Carlota estava governando na cozinha e aí a foi o rei encontrar. __ Não vens ver a minha noiva?__ Estou esperando quem me substitua aqui, enquanto vou e volto. Chegou então uma cozinheira, e Carlota foi cumprimentar a noiva. __ É muito linda!- disse Carlota, beijando a mão da noiva. - Deus conserve muitos anos a sua preciosa

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saúde. É digna do rei que vai receber por seu marido. A menina ficou estupefacta. Então o rei ajoelhou-se em frente de Carlota, e disse: __ Olha que são os nossos filhos. Quis experimentar o teu coração: és uma pastora que vale mil rainhas. Houve então mil abraços e beijos de parte a parte. O rei mandara os filhos para casa de uma tia, que os educava como príncipes, que eram, em vez de os mandar matar como tinha firmado à rainha.II

1. Dido ficou muito impressionada com as qualidades do troiano e a sua ascendência, já que Eneias era filho de Anquises, um herói, e da deusa Vénus. Além disso, ele era corajoso e possuía “nobreza de porte”.

2. A decisão que poderia ser um obstáculo à sua união com Eneias foi o facto de Dido ter prometido, aquando da morte do seu marido, Sicheu, de nunca mais casar com ninguém, por forma a ser fiel à sua memória.

3. Ana convence a irmã dizendo-lhe que a união com Eneias seria uma honra, visto o troiano ser um homem com tanto valor. Além disso, o império de Cartago poderia defender-se melhor dos seus inimigos, dilatar-se e a sua riqueza aumentar se se casasse com Eneias.

4. De facto, foi Juno a responsável pela chegada de Eneias a Cartago, uma vez que quando este já se encontrava bastante perto da Itália,foi pedir a Eolo, rei dos ventos, que desencadeasse um terrível furacão. Foi assim que a sua frota foi desviada para África.

5. Dido perdeu os seus receios quando foi ao Templo com a sua irmã fazer um sacrifício aos deuses a implorar a sua ajuda e os presságios lhe foram favoráveis.6.1. Eneias era um homem de grande valor, corajoso e determinado, que não desistia perante as adversidades, mesmo quando eram os deuses a colocarem obstáculos no seu caminho. Era um homem temente aos deuses, pai e filho extremoso, marido apaixonado e fiel, mas que segue o seu Destino, custe o que custar.6.2. Na Eneida existem dois tipos de narrador, um heterodiegético, que ocupa grande parte da obra, não participa na história e faz o seu relato na 3ª pessoa, e um narrador autodiegético, que é Eneias, o protagonista, quando conta as suas aventuras à rainha Dido, nos capítulos II e III.6.3. A Eneida é, de facto, uma epopeia, pois tem como protagonista um herói, que dá o nome à obra, e fala de um assunto grandioso que, no caso, é a fundação da nação romana por um príncipe troiano a quem o Destino entregou essa tarefa tão difícil e penosa.

II1.a) Sujeitob) Vocativoc) Complemento diretod) Modificador apositivo

2. a) intransitivob) copulativoc) transitivo direto e indiretod) transitivo diretoe) transitivo indireto

3. a) “que apavoram a minha alma incerta e interrompem o meu sono”- restritivab) “que pôde tornar a minha alma sensível a novo afeto”- restritivac) “que expande por toda a parte as suas fúrias”- explicativa

4. coração de manteiga; olhos que não veem coração que não sente; couve-coração; ter o coração nas mãos; o coração saltar pela boa; ter o coração ao pé da boca; falar ao coração; coração mole; coração de pedra; etc…

5. a) pronome pessoal de complemento indiretob) pronome relativo

IV- Resposta aberta

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