teurgia

Download Teurgia

If you can't read please download the document

Upload: bardonista

Post on 27-Jun-2015

651 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

Teurgia, A Arte Sagrada dos Adeptos.Trecho do livro"Theurgy, the Sacred Art of the Adepts" de Demetrius Polychronis (c) 2001 editora Pyrino Kosmos Traduzido por Gergia Nuo Racca O Termo Teurgia derivado da linguagem grega. THEOU ERGON = THEURGIA Literalmente significa O Trabalho de Deus. O que Teurgia? Em um primeiro contato, pode-se dizer que no nada mais do que Orao Uma Orao que encontra algumas condies ntimas e expresso por um ritual simples. Os objetivos so: Aliviar o sofrimento e; Ressuscitar a humanidade no Amor de Deus e na sua Sabedoria. A . Expresso da Espiritualidade Humana. Espiritualidade pode ser definida como a relao do homem com Deus. E, ento, no havendo nenhuma ligao entre intelectualidade, conhecimento ou educao. As expresses da espiritualidade humana podem ser resumidas em: A. Exotrica 1. Religio, devoo exotrica. B.Esotrico 1. Esoterismo religioso ( Monstico) 2. Esoterismo Filosfico (educao, ensinamento) 3. Esoterismo Sacramental (Teurgia) B. Histria Apesar do termo Teurgia ter aparecido apenas durante a Era Romana, esta, j era praticada pela antiga civilizao. Em 10.000 a.C os Orfistas usavam seus cnticos em um sistema filosfico, inicitico, sacramental e religioso chamado de Orfismo. Aristteles dizia que: Orfeus eram os nicos que estabeleciam os ritos sacramentais na Grcia. Do segundo sculo a.C. Originou-se o texto dos Orculos Caldeus, - a qual distanciou-se da Doutrina filosfica e inicitica dando instrues especficas para a execuo da Teurgia. Os Filsofos Neoplatnicos e especialmente Jamblichus promoveram e praticaram a Teurgia como sendo o significado da Natureza transcendental e integrando ao seu prprio interior a Criatividade das Operaes Divinas. Jesus Cristo e seus discpulos executaram uma grande quantidade de milagres. Isto nada mais foi do que Teurgia, mesmo que na poca no fosse conhecida com esse nome. No Imprio Bizantino colocou-se de lado algumas tradies que falavam sobre a presena e atividade Rosacruciana O nico dado concreto que sabemos foi o comentrio do Orculo dos Caldeus feito por Michael Psellus e Georgios Pletho Gemistos.

Durante a idade mdia parece que no houve atividades Tergicas. Mas na Renascena houve um incentivo ao esoterismo ambos tericos e prticos. Khunrath, Reuchkin, Tritheim, Agrippa, Fludd, Dee No sculo XVIII Martinez de Pasqually fundou a Ordem dos Cavaleiros Maons Elus Cohen1 do Universo. Eles praticavam a Teurgia. Alguns dos rituais foram publicados por R. Amadou, outros includos no Sacramentary publicado por R. Ambelain. L.C. de Saint Martin, Secretrio e Discpulo de Pasqually - baseado nos mesmos princpios de Martinez estabeleceu seu prprio sistema Tergico. Ele declarou: Teurgia no apenas um presente de Deus ao Homem, uma responsabilidade a qualquer um, desde que sinta o verdadeiro desejo da realizao em seu corao; pois Deus oferece ao Homem a oportunidade para ascender tal sentimento em seu corao. Os Rosacruzes do Oriente praticavam um sistema muito slido da Teurgia (no kabalistico). Uma enorme parte de seus rituais foram publicados por R. Ambelain no Sacramentary of the Rose+Croix. C. O que Teurgia ( e o que no teurgia) H quatro tipos de rituais que no devem ser confundidos. 1. Sacramentos Religiosos; 2. Rituais Mgicos ; 3. Rituais Tergicos; 4. Rituais Satnicos. Rito Agente Operador Executado por Sacramento Religioso Deus Mgico Homem Teurgia Homem Cooperando com Deus Satanismo Homem Subjugado pelo Demnio H, ainda, um outro tipo, os rituais iniciticos, que so relatados como a Livro no menciona este tipo de rituais. D. Pr-requisitos 1.Bsico a. motivao b. modo de vida c. condies do ambiente (quarto, tempo, etc.) 2. Sacramento De acordo com o autor, no poder praticar a Teurgia se o indivduo recusar a fora presente de Deus, o qual o sacramento da sagrada sacristia. Esta opo no arbitrria, ela aceita o que R. Ambelain declara no captulo stimo (O Elixir da longa vida) do seu livro A Alquimia Espiritual. 3. Qualidades (virtudes) a. Pureza b. Amor c. F d. Remisso (perdo para com Deus) Estas virtudes so os quatro pilares do templo interior. 4. Dinmica Inspirao Divino Humano Divino Demonaco noo de Egrgora. O

Nipsis (que uma prtica para trabalhar o controle prprio, conscincia, qualquer tipo de obsesso, uma espcie de bom senso Estado interior de Orao E. Elementos do Ritual 1. O altar ou uma mesa de execuo, coberta com um manto branco. 2. Velas 3. A Cruz 4. O novo testamento, aberto no incio do primeiro captulo do Evangelho de So 5. Incenso 6. Palavra 7. Gesto F. Ritual interior

liberdade de espiritual)

Joo.

Tecnicamente, o ritual tergico a expresso do lado interior do Homem atravs de palavras e do seu ardente desejo de estar associado a Deus e cooperar com ele, por meio de uma srie de meditaes e pensamentos, palavras, gestos e smbolos. Dessa forma, na Teurgia no h rituais mgicos. O indivduo livre para compor seu prprio ritual, que deve ser baseado nos princpios da legtima espiritualidade. O Ritual Tergico funciona em vrios nveis. 1. Influncia psicolgica 2. Harmonia com Deus 3. Harmonia do mundo interior com o mundo exterior 4. Criao de eixos verticais de Harmonia e comunicao entre os planos. G. Estrutura Geral do Ritual Tergico. Abertura Expresso de arrependimento, contrio Invocao do Anjo Guardio < estado de interior orao> Expresso de gratido Louvor, Glorificao Rezar para o Pai, Filho e Esprito Santo < estado de aceitao> Operao especfica, ( teraputica ou outra) Expresso de gratido Finalizao H. Resultado da Teurgia. A Teurgia influencia em todos os nveis da existncia do homem em seu corpo (material), alma (emocional) e esprito (racional). Todavia, o resultado mais importante a Transcendncia. Por definio transcendental o que transcende ou ultrapassa a natureza humana. Ento, transcender no algo que o homem pode controlar; um presente de Deus, a germinao e o crescimento inexplicvel da Palavra no homem. I Aplicaes 1. Iniciao 2. Aplicao teraputica (cura) 3. Aplicao Talismnica

J. Estgios na Senda Tergica Primeiro estgio: Pr-requisitos: Busca da realizao interior; Objetivos: Evitar erros exotricos morais, ticos. Segundo estgio: Pr-requisitos: Evitar erros exotricos morais, ticos Objetivos: Realizao da purificao interior Os Tergicos procuram uma oportunidade para beneficiar as pessoas. Terceiro estgio Pr-requisitos: Realizao da purificao interior. Nada polui, corrompe o templo interior do tergico. Objetivos: Transformar-se num benfeitor da Humanidade Fonte: The Rosicrucians of the Orient Notas 1 - Cohen, sacerdotes hebreus, filhos de Cohen, descendentes dos sacerdotes hebreus que administravam o templo, descendentes de Aharon - N da T 2 - Neste documento, a palavra Rosacruz no se refere aos Rosacruzes do sculo XVII. Referese a um ramo menos conhecido que so os Irmos do Oriente. Todos os princpios pelo qual ns temos por base o sistema tergico que mostrado em nosso livro, so sem dvidas a verdadeira origem rosacruciana. Os mesmos princpios absolutos (mas de uma forma diferente de aplicao) pode ser encontrada nos Sistemas de Martinez de Pasqually, Saint Martin e o anteriormente mencionado Irmos do Oriente, revelado no Sacramentary publicado por R. Ambelain ( veja tambm The Lyon Lessons to the Elus Cohens in 1774-1776). Os mesmos princpios so tambm encontrados no Heinrich Khunrath Amphitheatre of the Eternal Sapience ( a quem foi dito que deveria ser iniciado pelos Irmos do Oriente) Dessa forma, neste documento o termo Rosacruz tem o significado em sua origem, em princpios e qualidade. No significa necessariamente que este sistema tergico tem sido atualmente implementado em todos os detalhes por qualquer grupo ou ordem Rosacruz. 3 - Os esotricos que so habituados a interpretar tudo por meio de correspondncias Kabalsticas, por pensarem ser provvel a aproximao com a Teurgia simplista. Nos os asseguramos isto no o caso. Breve e inalterado o Martinismo por Martines Pasqually, L.C. de Saint Martin, J.B. Willermoz and d'Hauterive no era ritualmente Kabalistico. ( mas a estrutura em seu todo do sistema tergico de Ellus-Cohens era, de fato, baseado na rvore Sefirtica). At onde sabemos, no existe uma expresso kabalstica singular de tudo que foi escrito acima. ( incluindo os 3 anos do percurso de Saint Martin feito por ele na Ordem do Ellus Cohens em 1774-1776) Exceto a bibliografia acima, que nos referimos para o leitor, h tambm um outro elemento muito importante que justifica esta aproximao: um smbolo Martinista da Origem Rosacruciana: O Pelicano na Rosa Cruz. LEITURA ADICIONAL De Mysteriis Aegyptiorum Obra que fala sobre algumas prticas mgicas do antigo Egito (de Jamblichus) http://www.ndl.go.jp/incunabula/e/collection/incu_12.html .Link p/ o Sacramentary of the Rose+Croix:

Uso Tergico dos SalmosTraduo por Gergia Nuo Racca A Fonte desse material vem do trabalho do Abade Julio, renomado curandeiro, exorcista e contemporneo de Papus, ora traduzido e oferecido por Mouni Sadhu em seu livro chamado Theurgy1. O acesso a este ensaio deve ser respeitado como uma Verdade Sagrada e espera-se que seja tratado com seu devido valor. Como a Teurgia difere da orao comum, necessria uma preparao preliminar. 1. Os tergicos tm o conhecimento de que so meros instrumentos da Divindade. Procuram no impor suas prprias vontades. As operaes tergicas tm como principio um profundo conhecimento que Deus Amor, e deseja o melhor para toda sua Criao, sem excees. 2. Toda operao tergica desenvolvida com uma profunda convico em Deus, o que se faz importante para os Tergicos desenvolverem com perspiccia. Qualquer preocupao ou dvida poder impedir seriamente a livre corrente de energia. De forma alguma a operao tergica dever ser tentada se alguma dvida aparecer e no for eliminada sendo deixada de lado, atravs por exemplo, por um perodo preliminar de orao, contemplao e meditao. 3. Todo tipo de estimulantes ou intoxicantes, como caf, tabaco, vinho, carne e sexo devero ser evitados por no mnimo 8 horas antes da operao. Muitos insistem em seguir uma total dieta vegetariana. 4. Ambos, tergico e o local de trabalhos devero estar num estado purificado, limpo em todos os sentidos. Normalmente, toma-se uma ducha rpida e veste-se com uma manta ou tnica apropriada para a atividade. Isto tudo ajuda a elevar a vibrao interior. 5. O lugar dever estar perfeitamente limpo e purificado por gua e abenoado com incenso. 6. Na Abertura dever o iniciado estar consciente de pedir a ajuda de todos os Anjos, Santos e demais Iniciados desta linhagem ou aqueles que encontra uma profunda conexo. 7. Nenhuma quantia de dinheiro aceita para qualquer operao tergica. impossvel comprar coisas Celestiais com dinheiro terreno. 8. Os tergicos devem estar empregados e livres de dbitos em todos os sentidos quantos forem possveis. Argumentos e discordncias so melhor resolvidas antes de entrar no local das operaes tergicas. 9. Uma vida diria de orao, serenidade e calma devem ser especialmente cultivadas, desde que ajude a carregar a bateria tergica. Discursos desnecessrios, crtica e fofoca devero ser reduzidos ao mximo. 10. Os instrumentos Tergicos como velas, recipientes com leo abenoado e gua sagrada devem ser mantidos em lugar apropriado ou especial, roupas, mantas ou tnicas, toalha do altar, livros sagrados, devero ser usados e manuseados apenas por companheiros aspirantes e iniciados.

Um Tpico Ritual TergicoNunca se deve tentar praticar as operaes tergicas de modo frvolo. Alm do mais, necessrio estar inteiramente convencido de que os atos trazem benefcios no Plano Divino. Aps a purificao do local, inicia-se com as invocaes, O Sinal da Cruz , ascender uma vela e queimar um incenso. Os Salmos so ditos vagarosamente e com conscincia. Aps um breve perodo de meditao e agradecimentos, apaga-se a vela e diz AMEM o que significa selado na confiana. aconselhado beber um copo dgua e aps retornar ao local e guardar tudo o que foi usado, ento, imediatamente voltar aos afazeres dirios.

1 Sadhu, Mouni: Theurgy: The Art of Effective Worship, Aeon Books Link Amazon (01/09/2005)