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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Disciplina: Desenvolvimento Econômico Nome MARCELLE DIAS RODRIGUES RA 60193 93606 A Globalização, a Crise Econômica Global e o Surgimento dos BRICS Introdução O presente trabalho, irá abordar tema s bastante discutido s , a com o a g lobalizaç ão, crise mundial e a criação de blocos econômicos dentre eles o chamado BRI CS com for mados pelos paí eme rgentes , Brasil, China, Í ndia , Rússia e África do Sul. Outro objetivo do texto é mostrar como a emergência da sociedade global e as transformações que est a, tem provocado nas relações capitalistas de produção, Anhanguera Educacional Ano

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Nome

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Desenvolvimento EconmicoNome MARCELLE DIAS RODRIGUES

RA 6019393606

A Globalizao, a Crise Econmica Global e o Surgimento dos BRICSIntroduo O presente trabalho, ir abordar temas bastante discutidos, como a globalizao, crise mundial e a criao de blocos econmicos dentre eles o chamado BRICS formados pelos emergentes, Brasil, China, ndia, Rssia e frica do Sul. Outro objetivo do texto mostrar como a emergncia da sociedade global e as transformaes que esta, tem provocado nas relaes capitalistas de produo, principalmente no Brasil, tm levado as Cincias Sociais a repensarem seus estudos em torno dessas problemticas. Desde j adiantamos que a crise pode ser usada de maneira eficaz para o desenvolvimento e aumento de capital de muitas empresas, ligadas nas tendncias e necessidades das pessoas no mundo, um grande paradoxo.

Asrelaes internacionaisvmpassando porummomento histricode claras transformaes em suas execues, neste comeo de sculo, vamos fazer uma breve analise, se realmente a formao de blocos econmicos a melhor alternativa na tentativa de sair de uma crise globalizada. Trata-se de um acerto das foras polticas atuantes no interior da ordem mundial contempornea, que tem sido cada vez mais ntido. Desenvolvimento A globalizao o efeito do modelo de produo capitalista, que comeou com a primeira grande revoluo industrial, onde a aquisio de lucro leva a conquista por novos mercados consumidores. Com o advento da globalizao econmica mostrou se com mais intensidade os novos mecanismos ideolgico-polticos e econmicos usados pelo capital para acentuar a produo e, ao mesmo tempo, esmagar a organizao dos trabalhadores. Segundo Oscar Ermida Uriarte, a globalizao pode ser resumida como sendo a expanso e o aprofundamento da economia capitalista e de seus postulados tericos, que se define como fenmeno complexo, multifacetrio e dinmico. Para Arion Sayo Romita, a globalizao um processo irreversvel que permite o deslocamento rpido barato e macio de mercadorias, servios capitais e trabalhadores, podendo-se pensar no surgimento de um nico mercado planetrio de bens e trabalho. Sendo ento, conceituada, como um conjunto de fatores que determinam a mudana dos patres de produo, criando uma nova diviso internacional do trabalho. J que a economia passa a se desenvolver numa escala mundial, tornando obsoleta a clssica noo de fronteira geogrfica O professor Ives Gandra, de forma sucinta, entende que a principal caracterstica da economia globalizada a competitividade internacional, isso porque a globalizao da economia consiste na abertura das economias nacionais ao mercado mundial, pela necessidade da competio das indstrias nacionais com as estrangeiras As significativas mudanas no mercado trazidas pela globalizao, a necessidade de ajustamento a essas mudanas, de melhorar a eficincia, e de alcanar os nveis de satisfao do cliente nos levam a novas prticas e mtodos de cooperao. O processo de terceirizao da produo e da prestao de servios no Brasil, e em quase todos os pases capitalistas, desenvolveu-se como parte do rearranjo produtivo, iniciado na dcada de 70 do sculo XX, a partir da terceira Revoluo Industrial, e que se prolonga at os dias de hoje. So mudanas importantes na organizao da produo e do trabalho e, no caso especfico da terceirizao, na relao entre empresas, a imposio de agilidade e flexibilidade no processo produtivo de bens e servios implica a adoo de inovaes tecnolgicas e organizacionais A transferncia de atividades no centrais chamado de outsourcing, ou terceirizao. O outsourcing pode proporcionar a sada para esse novo panorama de buscas da empresa, aliviando-a da execuo de vrias atividades selecionadas e deixando-a em situao mais tranquila para atingir o nvel de competitividade almejado. Nesse conflito, procurar criar alianas estratgicas com os parceiros/fornecedores mais competentes e confiveis.

O princpio bsico do outsourcing que tudo o que no for considerado atividade central da organizao pode ser executado em operaes externas, permitindo que a organizao concentre esforos nas atividades essenciais e de alta produtividade. A terceirizao se realiza de duas formas no excludentes. Na primeira, a empresa deixa de produzir bens ou servios utilizados em sua produo e passa a compr-los de outra - ou outras empresas - o que provoca a desativao parcial ou total de setores que anteriormente funcionavam no interior da empresa.

Neste sentido Gabriela Alves Delgado, estabelece que concomitantemente ao processo de descentralizao das etapas perifricas de produo criado pelas grandes empresas, surgem as empresas de pequeno e mdio portes, institudas para subsidiar as de grande potencial, mediante a produo de atividades-meio, o que possibilita a complementao do ciclo do processo produtivo. Para Rodrigo de Lacerda Carelli, a expresso terceirizao demonstra a real inteno do empresariado brasileiro no repasse a terceiro, no sentido de outro, da posio de empregador na relao empregatcia (e consequentemente da responsabilidade sobre os encargos e direitos trabalhistas) com seus empregados. Segundo Alice Monteiro de Barros, o fenmeno da terceirizao consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundrias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa sua atividade principal. Maurcio Godinho Delgado define a terceirizao como, fenmeno pelo qual se dissocia a relao econmica de trabalho da relao jus trabalhista que lhe seria correspondente. Por tal fenmeno o trabalhador insere-se no processo produtivo da empresa tomadora sem que aquele possa ser considerado como empregado desta, portanto, no se estendendo a ambos as normas trabalhistas. Estas sero aplicveis apenas entre o trabalhador e a empresa prestadora de servio.

A necessidade de efetuao de todas essas ideias leva busca de novas formas de comando, como a formao de redes organizacionais e de parcerias, de modo a possibilitar que as empresas se concentrem na atividade-fim, tambm denominada core business, repassando a outras empresas a execuo de atividades no centrais.

As empresas esto buscando formas no tradicionais de aperfeioar suas capacitaes, em virtude da forte competio e da crescente demanda por qualidade e inovao nos mercados globais. Visando diminuir custos e aumentar sua flexibilidade, os parceiros de negcios esto reforando seus relacionamentos ao longo da cadeia de suprimentos e, dessa forma, procurando concentrar recursos em suas prprias competncias essenciais. A terceirizao tem a ver com trs dimenses fundamentais para a sobrevivncia das empresas hoje: qualidade, competitividade e produtividade. o mecanismo pelo qual a empresa passa a concentrar-se no que ela sabe fazer melhor, nas suas competncias centrais, destinando as outras tarefas, secundrias e auxiliares, para empresas especializadas. A competitividade um fator crucial para a sobrevivncia e o desenvolvimento das empresas. Agregar valor ao servio um fator estratgico para o sucesso das organizaes, ou seja, produtos e servios com valor agregado ao cliente so capazes de gerar vantagem estratgica e tornar a empresa competitiva no mercado Diante deste contexto, cresce a preocupao das indstrias em agregar valor aos seus produtos atravs da terceirizao da logstica e a contratao de operadores logsticos se consolida como uma soluo para os problemas das organizaes, tais como: reduo de custos, reduo da estrutura organizacional, especializao, flexibilidade, aumento de produtividade e foco na atividade principal.

Estudo de Caso O estudo ir falar sobre a terceirizao e descentralizao de uma parte das atividades logsticas(entregas) da Natura, atravs de um operador logstico, a empresa terceirizada uma sociedade annima de capital fechado com fins lucrativos que oferece ao mercado solues integradas em transportes areo, rodovirio e logstica, com alto padro de qualidade, possua at o ano de 2010 mais doze mil clientes ativos, atendidos pelos mais de dois mil e quatrocentos veculos e mais de oito mil funcionrios em todo o pas. Em 2006 a Natura decidiu descentralizar e terceirizar parte de sua operao logstica, foi preciso fazer um projeto de expanso e criar uma grande rede de distribuio para garantir o contnuo crescimento da empresa a taxas elevadas. Alm de aumentar a operao logstica para garantir o crescimento a Natura buscou se aproximar dos clientes, reduzir o tempo de entrega de cada pedido, reduzir o custo por pedido e melhorar os nveis de servio relacionados satisfao do cliente de maneira geral.

A empresa contratada realiza, ao ano, mais de cinco milhes de entregas em sua rede estratgica, composta por mais de cento e setenta pontos em todo o Brasil (trinta e trs filiais), sua capacidade de distribuio alcana quatro mil localidades, em todos os estados, alm de mais de duzentos pases no mundo atravs do acordo operacional com a FedEx, movimentando mais de quinhentas mil toneladas de cargas por ano. parceiro da Natura h mais de dez anos, realiza a distribuio dos pedidos Natura em vrias regies do pas.

A empresa de logstica disponibiliza desde o atendimento de pedidos, gerenciamento de transporte e coordenao de entregas at o desenvolvimento de planos estratgicos para toda a cadeia de suprimentos, o servio ajuda a otimizar a gesto da cadeia de suprimentos, fazendo com que ela se torne uma vantagem competitiva para seus clientes. A Natura a maior companhia de cosmticos brasileira, desenvolve, fabrica, distribui e comercializa cosmticos, fragrncias e produtos de higiene pessoal, possuindo uma marca que est entre as mais reconhecidas no mercado de cosmticos no pas. As vendas diretas representam o principal canal de distribuio dos produtos Natura, composta por uma rede de mais de um milho de revendedoras autnomas no Brasil, est presente tambm na Argentina, Peru e Chile. A reestruturao contnua da carteira de produtos atravs de investimentos em inovao, assim como na eficincia operacional (que resulta no aumento da escala de produo) so outros pontos que compem sua estratgia na construo da imagem, competitividade e crescimento da marca. A misso da Natura criar e comercializar produtos e servios que promovam o bem estar bem. A Natura engendrou uma eficiente rede de distribuio capaz de suportar a projeo de crescimento e que a deciso de descentralizar e terceirizar as operaes logsticas atravs de operadores logsticos permitiu que a empresa desse foco ao seu core business e principalmente garantiu melhorias no nvel de servio, expanso da operao logstica para suportar o crescimento, reduo de custos e consequente vantagem competitiva para a Natura em relao aos seus concorrentes.

Consideraes Finais primeira vista, a ideia da terceirizao torna-se muito sedutora. Como o foco na reduo dos custos, essa forma horizontalizaro da produo na teoria seria responsvel pela criao de um grande nmero de postos de emprego, j que as empresas prestadoras de servios deveriam ter um grande quadro de empregados para atender a demanda. No entanto pode vir a acontece o efeito contrrio, a uma diminuio do nmero de empregos formais, em virtude da alta rotao de mo de obra nas empresas terceirizantes, criando um sentimento de perda entre os trabalhadores, prejudicando as relaes trabalhistas, por isso devemos ir com cautela, e estudos devero ser feitos.Referncias BibliogrficasMARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual esquemtico de direito e processo do trabalho. 16 ed. So Paulo: Saraiva 2008URIARTE, Oscar Ermida. A flexibilidade. So Paulo: LTr, 2002.

ROMITA, Arion Sayo. A terceirizao e o direito do trabalho. So Paulo: LTr, 1992.

Wermelinger, Ftima Ceclia Arajo Paes. Efeitos Da Globalizao Na Relao De Trabalho, 2009MARTINS, Srgio Pinto. A Terceirizao e o Direito Trabalho. So Paulo: Atlas, 1997. BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. So Paulo: LTr, 2005.

DELGADO, Gabriela Neves. Direito Fundamental ao Trabalho Digno. So Paulo: LTr, 2006.Oliveira Jane Azevedo, TERCEIRIZAO DA LOGSTICA: UM ESTUDO DE CASO NA INDSTRIA DE COSMTICOS, Juiz de Fora MG, 2014 Anhanguera Educacional

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