TEXTO DE

A pergunta que este autor faz é...O curso de direito, assim como os demais cursos universitários, ele se baseia não só no ensino enquanto sala de aula, mas também com outros dois institutos sobre os quis se sustentam a educção superior segundo a Lei de Diretrizes e Bases que é a Pesquisa e Extensão.

A pergunta do texto é: como fazer diferente em relação a tudo que vem sido feito no ensino jurídico, que apenas é baseado no ensino? Qual o espaço da pesquisa e da extensão? Essa questão que ele coloca, parece estar olhando a UFBA. É o ensino superior baseado apenas no ensino. São poucas as oportunidades de pesquisa ou de extensão. A característica do ensino jurídico tem sido não de destacar o professor com experiência de pesquisa e extensão, que seja mais simplificador do que complicador.

É possível se ter um curso de Direito respeitando o que está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação? Como fazer uma Metodologia do Direito sem que isso se resuma simplesmente às Normas da ABNT? A ABNT não é um órgão púbico: é uma empresa privada que representa um padrão privada e vende seu produto. O padrão da maçaneta da porta também é definido pela ABNT. A espessura do vidro para janela também.

Mas qual a pesquisa que ele está falando? É a pesquisa desenvolvida na área científica, diferentemente da pesquisa que eu faço para o meu cliente.

Há a possibilidade da preocupação ser curricularizada. A preocupação desse autor é como fazer uma faculdade que seja também extensão e pesquisa. Uma das primeiras experiências de extensão foi feita pela UNB, que ficou muito famoso, que é o direito achado na rua

A extensão apresenta um produto. Que é visto através de eventos, cursos. O estudante do primeiro semestre da graduação tem algo que o estudante do último semestre já perdeu. O professor queria que os estudantes dessem as respostas pelo senso de justiça, então tem que ser pelo senso de justiça. É claro que tinha um supervisor para quando a resposta era algo absolutamente inadequado.

O estudante que participava desse projeto de extensão tinha ela como um complemento do ensino. A preocupação do autor desse texto segue esse caminho. Já que é um curso de Direito como cumprir a norma sobre o curso de Direito que diz que tem que haver pesquisa científica e não meramente pragmática.

Aqui tratamos da pesquisa científica. Não é a pesquisa pragmática, para um cliente, com objeto determinado, que o advogado faz no seu escritório.

Perguntas que se pode fazer sobre pesquisa:

a) Que estudo aprofundado pode ser feito sobre direito? Que temas vocês sugerem? Democracia justiça; eficácia das leis; eficácia do sistema penitenciário; direitos humanos; acesso à justiça.

b) Que temas não tem nada a ver com direito? Jogos eletrônicos e raciocínio lógico; história do futebol na Bahia; comportamento biológico do homem; formas de prevenção do câncer; psicologia e marketing.

Dos temas das pesquisas que tem a ver com direito, como desenvolveria essas pesquisas? Porque elas tem a ver com o direito? Por duas coisas: norma e realidade. Estes dois significantes tem tudo a ver com o sistema a).

A pesquisa do advogado é uma pesquisa parcial. Se eu to com um cliente pobre e eu vou fazer uma pesquisa para garantir o acesso a justiça, eu só vou buscar temas para defender a gratuidade da justiça para ele. Mas uma pesquisa científica poderia ser: o valor das custas do tribunal da justiça compromete o acesso à justiça pelas pessoas pobres?

A eficácia das leis é a cara disso. Tem norma que pega e norma que não pegou.

A dupla norma x realidade pode ao tempo inteiro ser visitado nos temas jurídicos.