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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Charles Spencer Chaplin Jr., mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um
ator, diretor, produtor, danarino, roteirista e msico britnico. Chaplin foi um
dos atores mais famosos do perodo conhecido como Era de Ouro do
cinema dos Estados Unidos. Alm de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu,
produziu e eventualmente comps a trilha sonora de seus prprios filmes,
tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do
cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o
comediante francs Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua
carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas
primeiras atuaes quando ainda era criana nos teatros do Reino Unido
durante a Era Vitoriana quase at sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida
pblica e privada abrangia adulao e controvrsia. Em 2008, em uma
resenha, Martin Sieff escreve: "Chaplin no foi apenas grande, ele foi
gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra
trazendo o dom da comdia, risos e alvio enquanto ele prprio estava se
dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os prximos 25
anos, atravs da Grande Depresso e da ascenso de Hitler, ele permaneceu
no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. duvidoso que algum outro
indivduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alvio para tantos seres
humanos quando eles mais precisavam." Por sua inigualvel contribuio ao
desenvolvimento da stima arte, Chaplin o mais homenageado cineasta de
todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britnico
e francs, pela Universidade de Oxford e pela Academia de Artes e Cincias
Cinematogrficas dos Estados Unidos. Chaplin foi uma das personalidades
mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu,
produziu e financiou seus prprios filmes
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Revista da Folha de S.Paulo. Adaptado)
O processo longo e pode envolver entrevista, dinmica de grupo, cursos,
estgio supervisionado, prova de conhecimentos gerais e formatura no final. Em
muitos casos, quem falta eliminado. A maratona, quem diria, no para
conseguir um emprego ou uma bolsa de estudos: para fazer trabalho
voluntrio. Se antes bastava querer para doar seu tempo em prol de crianas
pobres, pessoas doentes, deficientes ou das florestas do planeta, hoje no
bem assim. As ONGs esto profissionalizando o recrutamento de voluntrios,
promovendo selees e cursos de capacitao que podem durar quase um
ano. Os motivos para a mudana so muitos. A necessidade de preparar o
voluntrio para lidar com a metodologia da ONG, com o pblico atendido e com
o ambiente de atuao um deles. Outras razes so a tentativa de torn-lo
mais comprometido um voluntrio descompromissado e despreparado mais
atrapalha do que ajuda, dizem alguns e a inevitabilidade de ter que
selecionar diante de uma procura maior do que a demanda. Para Slvia
Naccache, coordenadora do CVSP (Centro de Voluntariado de So Paulo),
trata-se de uma tendncia, principalmente nas ONGs de So Paulo. As
pessoas vinham cheias de boa vontade, mas queriam fazer do jeito delas, a
qualquer hora. Cerca de um quinto dos 500 inscritos ficam at o final. Na
primeira palestra, o nmero j diminui pela metade. As pessoas tm o desejo
genuno de ajudar, mas, quando se exige dedicao, muitas desistem, afirma
Valdir Cimino, presidente da associao. Nos treinamentos, h respostas a
questes como: E se uma criana no hospital pedir gua? Voc deve dar? Pois
um voluntrio que fez isso atrapalhou o jejum para um exame. Se ela quiser
saber sobre a doena? No, o papel dos mdicos. Enfim, no basta um
exrcito de pessoas com boa vontade que no saibam lidar com situaes to
delicadas.
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Adaptado de: BURGOS, Pedro. O fim do fim da privacidade. Revista Super Interessante - Edio 280, junho de 2010. Disponvel em http://super.abril.com.br/tecnologia/fimfim-privacidade-580993.shtm.
Uma em cada 4 pessoas que usam a internet no mundo tem uma conta no
Facebook. Esse meio bilho de pessoas publicam 14 milhes de fotos
diariamente. Os 100 milhes de usurios do Twitter postam 2 bilhes de
mensagens por ms. D um google no nome de algum e os tweets dele vo
estar l. Pesquisadores cunham termos bonitos como a "era da
hipertransparncia". E a maior rede social do planeta deu um passo grande
rumo a tal hipertransparncia: em maio, o Facebook mudou as regras sobre a
privacidade em suas pginas. "Estamos construindo uma internet cujo padro
ser socivel", decretou Mark Zuckerberg, criador e presidente do site, ao
anunciar as mudanas. Utopia sociolgica parte, interessa para ele que
usurios de seu servio possam ser encontrados com mais facilidade. E, quanto
mais gente l, mais Zuckerberg pode faturar com publicidade. As mudanas, de
cara, parecem bem sutis. Antes, no dava para ver a foto de perfil ou a idade
de uma pessoa pesquisada, por exemplo. Agora, a no ser que o usurio mude
as configuraes no brao, um resumo de sua ficha ficar exposto na internet.
No pouca coisa. E para piorar a internet no "esquece" nada. Qualquer
vacilo do passado pode causar um problema no presente. Em suma, nunca
existiram tantas possibilidades de exposio pblica. Um estudo da
Universidade da Califrnia mostra mudanas no comportamento: os
entrevistados disseram tomar mais cuidado com o que postam online hoje do
que h 5 anos. A mudana de comportamento se nota na manifestao contra
a mudana na configurao de privacidade do Facebook; enquanto que em
2006, quando o Orkut passou a identificar quem visitava o seu perfil. No
faltaram reaes: "Qual a graa se no d mais para espionar a vida dos
outros escondido?", perguntavam os usurios. difcil imaginar algo assim
hoje. Aprendemos a nos comportar na rede como nos comportamos em pblico.
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Extrado de Stephen Jay Gould. O Dod na corrida de comit, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. So Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8
Nas ilhas Mascarenhas Maurcio, Reunio e Rodriguez -, localizadas a leste
de Madagscar, no oceano ndico, muitas espcies de pssaros
desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas
aquela que o prottipo e a tatarav de todas as extines tambm ocorreu
nessa localidade, com a morte de todas as espcies de uma famlia singular de
pombos que no voavam -o solitrio da ilha Rodriguez, visto pela ltima vez na
dcada de 1790; o solitrio da ilha Reunio, desaparecido por volta de 1746; e
o clebre dod da ilha Maurcio, encontrado pela ltima vez no incio da dcada
de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dods
pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo
quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabea avantajada,
sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram
pequenas e, ao que tudo indica, inteis (pelo menos no que diz respeito a
qualquer forma de voo). Os dods punham apenas um ovo de cada vez, em
ninhos construdos no cho. Que presa poderia revelar-se mais fcil do que um
pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente no foi a
captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dod, pois sua
extino ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbao humana. Os
primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas
Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo
indica, as duas espcies se regalaram com os ovos do dod, alcanados com
facilidade nos ninhos desprotegidos no cho e muitos naturalistas atribuem
um nmero maior de mortes chegada desses animais do que ao humana
direta. De todo modo, passados os primeiros anos da dcada de 1680, ningum
jamais voltou a ver um dod vivo na ilha Maurcio. Em 1693, o explorador
francs Leguat, que passou vrios meses no local, empenhou-se na procura
dos dods e no encontrou nenhum.
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Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo
Os portugueses tentaram iniciar a colonizao em 1535, mas os ndios
potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupao portuguesa s se
efetivou no final do sculo, com a fundao do Forte dos Reis Magos e da Vila
de Natal. O clima pouco favorvel ao cultivo da cana levou a atividade
econmica para a pecuria. O Estado tornou-se centro de criao de gado para
abastecer os Estados vizinhos e comeou a ganhar importncia a extrao do
sal hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extrado no
pas. O petrleo outra fonte de recursos: o maior produtor nacional de
petrleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilmetros de praias garantem
um lugar especial para o turismo na economia estadual. O litoral oriental
compe o Polo Costa das Dunas com belas praias, falsias, dunas e o maior
cajueiro do mundo , do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no
oeste do Estado, caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do
outro, o mar, com dunas, falsias e quilmetros de praias praticamente
desertas. A regio grande produtora de sal, petrleo e frutas; abriga stios
arqueolgicos e at um vulco extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossor
a segunda cidade mais importante. Alm da rica histria, conhecida por
suas guas termais, pelo artesanato reunido no mercado So Joo e pelas
salinas. Caic, Currais Novos e Aari compem o chamado Polo do Serid,
dominado pela caatinga e com stios arqueolgicos importantes, serras
majestosas e cavernas misteriosas. O turismo de aventura encontra seu
espao no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas
e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Em Santa Cruz, a subida ao Monte
Carmelo desvenda toda a beleza do serto potiguar em breve, o local vai
abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso.
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Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo
Quando algumas pessoas que s acompanham meu trabalho como jornalista
cultural sabem que admiro, pratico e comento futebol, isso sem falar de quando
declaro o time para o qual toro, soltam frases como Isso no importante,
Que perda de tempo ou Todo mundo tem seu lado irracional. So frases
engraadamente preconceituosas. Sugerem que os livros e as artes so
sempre importantes, nunca desperdiam nosso tempo e agem como veculos
da nossa razo. E est claro que no assim... E sugerem, por outro lado, que
do futebol nada se aprende. Bem, muitos intelectuais aprenderam dele, como
de outros esportes, e eu digo sempre que o futebol me ensinou mais sobre o
Brasil do que muitos livros de histria. Tambm me ensinou sobre a natureza
humana. Concordo que o futebol no importante; mais ainda, que as
pessoas lhe do muita importncia. Mas o futebol tem importncia por mexer
com outras dimenses da nossa natureza, como o instinto de competio fsica
e a inclinao para o ritual simblico. Como ao ler as lendas da mitologia ou os
romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela faanha, uma
curiosidade sobre o limite. Sobre o lado irracional, uma das coisas que o futebol
mostra que racionalidade e irracionalidade no so duas instncias lado a
lado, mas que se mesclam e muitas vezes com resultados positivos. O que Pel
fazia em campo podia partir de uma memria corporal vinda desde as
brincadeiras de infncia e quantos prazeres da vida no tm a mesma relao
com o jogo? e, no entanto, era produto de um trabalho mental, consciente,
forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque no o que pensa mais
rpido e, assim, aplica o que faz com a bola dentro da narrativa da partida.
Como nas artes, na poltica ou na paquera, o grande segredo mora no timing.
preciso ensaiar para no fazer em campo apenas as jogadas ensaiadas.
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Adaptado: Folha de So Paulo (12/03/2011).
Lojas e supermercados da Inglaterra sero proibidos de expor cigarros e outros
produtos derivados do tabaco em prateleiras e vitrines a partir do ano que vem.
A medida tem como objetivo reduzir o tabagismo entre adolescentes e jovens.
O banimento comea a valer em abril de 2012 para lojas de grande porte e
supermercados. A restrio ser estendida a todos os estabelecimentos
comerciais em 2015. De acordo com a lei, as lojas podero mostrar apenas
algumas informaes especficas sobre os produtos, como preos. Uma
consulta pblica dever ser realizada para decidir sobre a possvel adoo de
embalagens sem rtulos, texto ou ilustraes para os cigarros. A nova
legislao, que foi elaborada pelo governo trabalhista, que deixou o poder em
maio de 2010, ser adotada depois de vrios anos de debates. Pases como
Canad, Irlanda, Islndia e Finlndia j adotaram restries semelhantes.
Estima-se que um em cada cinco ingleses seja fumante. Esta proporo tem se
mantido estvel nos ltimos anos, depois de uma queda drstica no nmero de
fumantes nas dcadas anteriores. O ministro da Sade britnico, Andrew
Lansley, diz que as restries fazem parte de uma nova estratgia para tentar
impor um ritmo de queda no nmero de fumantes nos prximos anos. As novas
medidas foram saudadas por entidades ligadas sade. Para o grupo
antitabagista Ash, h fortes evidncias de que tirar os cigarros das prateleiras
evitam a formao de novos fumantes - alm de proteger ex-dependentes.
"Toda manh, quando um ex-fumante vai a uma loja comprar um jornal, as
empresas de tabaco esto esperando por ele, colocando a sua marca em frente
a ele", disse Martin Dockrell, porta-voz do grupo. J os fabricantes de cigarros
afirmam que a medida meramente simblica. Para eles, a legislao somente
vai causar estorvos aos lojistas, sem trazer muitos efeitos prticos.
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Adaptado: Ftima Nancy Andrighi; Processo Eletrnico: o que os olhos no vem o corao no sente.
Adentrar no gabinete para trabalhar e ser tomada pela viso de prateleiras
lotadas de processos, com tarjas e capas das mais variadas cores, que
lembram um arco-ris, permite que nesse simples perpassar de olhos sejam
identificados os tipos de dor subjacente a cada lide, acionando o sentimento de
solidariedade. Outra sensao a de entrar no gabinete clean, de mesas
limpas, brancas, apenas com duas telas de computador, sem a presena fsica
de pilhas de processos, o que pode criar a falsa ideia de que est tudo em
ordem, tudo arrumado, tudo julgado dentro do tempo razovel
constitucionalmente estabelecido. Saem de cena toneladas de papel e entra
uma tela de computador. A presena quase imperceptvel dos processos
virtuais, ocultos nos escaninhos eletrnicos do sistema informatizado do
tribunal, no palpveis e invisveis aos olhos humanos, constitui uma realidade
consolidada e que estranhamente tocada pela evanescncia do imaterial,
como se de seres etreos se tratasse e no de vidas reais, inseridas em
conflitos, submersas em autos digitalizados. Ao contrrio, o que se pretende
ativar intensa vigilncia, para que no se retroceda na imprescindvel jornada
de humanizao do Judicirio. o fim do papel, mas no da cruel espera. No
ponto de partida h a virtualizao dos processos, que, por fora da mquina,
so rapidamente enviados para os tribunais superiores. Contudo, no ponto de
chegada nada mudou e so os mesmos seres humanos os incumbido de fazer
a anlise de cada lide. Esse fato inatacvel leva a crer que a celeridade
parcialmente falsa, na medida em que o ministro continua sendo o nico
incumbido de julgar os processos que aportam em seu gabinete. Aplaude-se,
com efeito, a adoo necessria e imperiosa de um instrumento moderno, como
a do processo eletrnico virtual. Julgar na velocidade do computador um
alvo que est alm da capacidade humana.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Adaptado: Cludio de Moura e Castro. O Sputnik Chins e a educao. Veja (24/02/2011)
Nas ltimas dcadas, a China poupando 40% do PIB, cresce a taxas
espantosas. Nos Estados Unidos, polticas financeiras levianas tornam o pas
dependente dos chineses. Ainda pior, no teste Pisa os americanos amargam as
posies entre 15 a 31, enquanto a campe absoluta a cidade de Xangai.
Ainda, um livro que uma professora americana conta como educou suas filhas
ao estilo chins vira best-seller. Proibindo as filhas de participar de teatro, de
atividades extracurriculares, de ver TV ou jogar no computador, de tirar
qualquer nota que no fosse A, de obter qualquer colocao que no fosse o
primeiro lugar e de tocar qualquer coisa que no fosse piano ou violino (e por
duas ou trs horas de prtica diria). Filhos estressados? Enquanto 70% das
mes ocidentais temem as presses sobre os filhos, 0% das chinesas se
preocupa com isso. Se os filhos no se saem bem, vergonha para os pais.
Para evitarem a desonra, gastam dez vezes mais tempo ajudando os filhos nos
deveres - em comparao com as mes ocidentais. Para os orientais, nada
divertido ou agradvel, at que seja totalmente dominado. Portanto, no se
pergunta criana se quer estudar, praticar ou se gosta do que est fazendo.
crena deles, gosto se adquire na prtica obsessiva e do sucesso que vem
dela. Se malandrava ou tirava notas ruins, Chua era chamada pela me de
lixo. A vergonha foi um santo remdio e no deixou cicatrizes na
personalidade. Se a nota foi menos que A, s pode ser por vadiagem, pois
certo que o filho pode obter os resultados esperados. Da as exploses de fria
paternal, sem as preocupaes em traumatizar as crianas. Portanto, ter
peninha da pobre criana que no tem vontade de estudar trocar o conforto
emocional de hoje pelo futuro do filho. A educao nem sempre leve e
divertida. Fica assim, depois que se toma o gostinho de lidar com assuntos
entendido. Antes, suor.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Adaptado: Belarmino Braga, Pensando os blogs.
H no muito tempo, falava-se em imprensa escrita, falada e televisada quando
se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicao jornalstica. Os
jornais e as revistas, o rdio e a televiso constituam o pleno espao pblico
das informaes. Tinham em comum o que se pode chamar de autoria
institucional: dizia-se, por exemplo, que tal notcia deu no Dirio Popular, ou
foi ouvida na rdio Cacique, ou passou no telejornal da TV Excelsior.
Funcionava como prova de veracidade do fato. Hoje a autoria institucional
enfrenta sria concorrncia dos autores annimos, ou semi-annimos, que se
valem dos recursos da internet, entre eles os incontveis blogs. Considerados
uma espcie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam interveno
imediata do pblico e exploram em seu espao virtual as mais distintas formas
de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, msicas, vdeos, ilustraes,
reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos
blogs est nessa imediata conexo que podem realizar entre o que seria
essencialmente privado e o que seria essencialmente pblico. At mesmo
alguns velhos jornalistas mantm com regularidade esses espaos abertos da
internet. A diferena que, em seus blogs, eles se permitem depoimentos
subjetivos e apreciaes pessoais que no teriam lugar numa Folha de S.
Paulo ou num O Globo, por exemplo. Qualquer cidado pode resolver sair da
casca e dizer ao mundo o que pensa. Artistas plsticos trocam figurinhas em
seus blogs diante de um largo pblico de espectadores, escritores adiantam um
captulo do prximo romance, um msico resolve divulgar sua nova cano.
s abrir um espao na internet. No importa a extenso das descobertas
tecnolgicas, sempre ser imprescindvel a atuao do nosso esprito crtico
diante de cada fato novo que se imponha nossa ateno.
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Adaptado: Proibio de expulso de estrangeiro com filhos no Brasil tem repercusso geral reconhecida. Notcias STF (17/03/2011). Acesso: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=174211
Voto do ministro Marco Aurlio, que admitiu repercusso geral em recurso
sobre a proibio de expulso de estrangeiro com filhos no Brasil, foi seguido
por unanimidade em votao no sistema Plenrio Virtual do Supremo Tribunal
Federal. O tema ser analisado no Recurso Extraordinrio (RE) 608898. A
Unio, autora do RE, questiona deciso do Superior Tribunal de Justia que,
ao analisar um recurso, proibiu a expulso de estrangeiro que tenha concebido
prole brasileira posteriormente ao fato motivador do ato expulsrio. De acordo
com aquela corte, a concepo de filho brasileiro aps o fato que originou a
expulso impede a medida tendo em vista os princpios da proteo do
interesse da criana e da garantia do direito identidade, convivncia familiar
e assistncia pelos pais, presentes na Constituio Federal e no Estatuto da
Criana e do Adolescente. Assim, a Unio alega violao aos artigos 227 e 229,
da CF. Assevera que, na coexistncia da proteo dos direitos da famlia e da
criana com a proteo da soberania e do territrio nacional, a Lei 6.815/80
previu a impossibilidade de expulso de estrangeiro somente quando a prole
brasileira seja anterior ao fato motivador da expulso. Sob o ngulo da
repercusso geral, a autora sustenta a relevncia dos pontos de vista
econmico, poltico, social e jurdico do tema. A Unio salienta que o caso
refere-se a conflito de interesse do Estado brasileiro quanto proteo de
direitos e garantias fundamentais aparentemente conflitantes, com reflexos
interna e internacionalmente. Cumpre ao Supremo definir a espcie presentes
os valores envolvidos, a saber: a soberania nacional, com manuteno de
estrangeiro no pas, e a proteo famlia, ante a existncia de filho brasileiro,
disse o relator, ministro Marco Aurlio. Ele foi seguido por unanimidade dos
votos.
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Adaptado: "Prima" da dengue pode se espalhar no pas. Folha de So Paulo (17/03/2011). Acesso: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/889402-prima-da-dengue-pode-se-espalhar-no-pais.shtml
Pesquisadores do Rio e de Belm alertam para o risco de que a febre
chikungunya, causada pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, se
espalhe pelo pas. Os mdicos diagnosticaram um caso dessa febre a
partir de testes sorolgicos para a deteco de anticorpos do vrus da
doena. O paciente um surfista carioca de 41 anos, contaminado em
uma viagem Indonsia, em agosto de 2010. O trabalho ser
apresentado durante o Congresso Brasileiro de Medicina Tropical, que
acontece entre os dias 23 e 26 de maro, em Natal (RN). O vrus da
doena transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti.
Como os sintomas so muito parecidos com os da dengue, a chikungunya
pode chegar ao Brasil e no ser detectadas. A Organizao Mundial de
Sade registra casos da febre na frica e na sia. Apesar de o problema
ainda no existir no pas -h trs casos diagnosticados, todos de pessoas
contaminadas no exterior, pesquisadores esto alertas. Como a
infestao de mosquito no pas alta, o temor que o vetor espalhe o
vrus. "Trinta por cento dos casos da chikungunya so assintomticos, o
que pode contribuir para a dificuldade de bloqueio dos casos vindos de
outros pases, introduzindo a doena no Brasil", explica a infectologista
Isabella Albuquerque, do Hospital So Vicente de Paulo (RJ), uma das
responsveis pelo diagnstico do surfista. A chikungunya tem quase os
mesmos sintomas da dengue. Uma das caractersticas que a diferencia
da dengue a dor forte nas articulaes - algumas vezes, chega a ser
confundida com artrite. Ela no apresenta verso hemorrgica e seu
ndice de letalidade baixo. Mas as dores nas articulaes, nos casos
mais graves, podem perdurar por at cinco anos. Como na dengue, ainda
no h medicamentos para combater a chikungunya. So usados anti-
inflamatrios, analgsicos e antitrmicos para controlar sintomas.
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(Extrado de Stephen Jay Gould. O Dod na corrida de comit, A montanha de moluscos de Leonardo da
Vinci. So Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)
Nas ilhas Mascarenhas Maurcio, Reunio e Rodriguez , localizadas a
leste de Madagscar, no oceano ndico, muitas espcies de pssaros
desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana.
Mas aquela que o prottipo e a tatarav de todas as extines tambm
ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espcies de uma
famlia singular de pombos que no voavam o solitrio da ilha
Rodriguez, visto pela ltima vez na dcada de 1790; o solitrio da ilha
Reunio, desaparecido por volta de 1746; e o clebre dod da ilha
Maurcio, encontrado pela ltima vez no incio da dcada de 1680 e quase
certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dods pesavam mais de
vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e
de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabea avantajada, sem
penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram
pequenas e, ao que tudo indica, inteis (pelo menos no que diz respeito a
qualquer forma de voo). Os dods punham apenas um ovo de cada vez,
em ninhos construdos no cho. Que presa poderia revelar-se mais fcil
do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim,
provavelmente no foi a captura para o consumo pelo homem o que selou
o destino do dod, pois sua extino ocorreu sobretudo pelos efeitos
indiretos da perturbao humana. Os primeiros navegadores trouxeram
porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram
de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espcies se
regalaram com os ovos do dod, alcanados com facilidade nos ninhos
desprotegidos no cho e muitos naturalistas atribuem um nmero maior
de mortes chegada desses animais do que ao humana direta. De
todo modo, passados os primeiros anos da dcada de 1680, ningum
jamais voltou a ver um dod vivo na ilha Maurcio.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Instituto Ethos. A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral. Disponvel em:
. Com adaptaes.)
Alm dos aspectos legais, as empresas que decidirem participar do processo
eleitoral devem buscar procedimentos ticos na tomada de decises
relacionadas ao financiamento de candidatos e partidos polticos.
Tradicionalmente, os controladores das empresas so os responsveis pela
deciso de como os recursos devem ser distribudos entre candidatos e
partidos. Os scios e colaboradores dificilmente so consultados, e muitas
vezes o apoio reflete mais as posies pessoais dos controladores do que os
valores e princpios das empresas. A consulta aos scios e colaboradores sobre
candidatos e partidos que a empresa deve apoiar no implica,
necessariamente, transformar a deciso desse apoio em algo coletivo. O
simples fato de consult-los ajuda a criar um ambiente socialmente responsvel
nas empresas. certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos
controladores dos valores e princpios das empresas e, mais ainda, a
transformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de
decises sobre aspectos to sensveis como o apoio a determinado partido ou
candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.
Tambm certo, por outro lado, que, ao aumentarem a transparncia do
processo de tomada de decises, as empresas adquirem o respeito das
pessoas e comunidades que so impactadas por suas atividades e so
gratificadas com o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a
preferncia dos consumidores, em consonncia com o conceito de
responsabilidade social, o qual, sempre bom lembrar, est se tornando cada
vez mais fator de sucesso empresarial e abrindo novas perspectivas para a
construo de um mundo economicamente mais prspero e socialmente mais
justo. importante desmistificar a ideia de que poltica uma sujeira s e sem
utilidade.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Adaptado: Folha de So Paulo - Brasil o nico entre os emergentes sem universidades 'top'. Acesso:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/886508-brasil-e-o-unico-entre-os-emergentes-sem-universidades-
top.shtml .
O Brasil avana na economia, mas tem um longo caminho a percorrer na
educao. O pas o nico dos BRICs a no ter nenhuma instituio de
ensino superior entre as cem mais bem avaliadas por acadmicos no
mundo todo. o que mostra o novo ranking divulgado nesta quinta-feira
pela THE (Times Higher Education), principal referncia no campo das
avaliaes de universidades no mundo, que baseada em Londres. A
Rssia aparece com a Universidade Lomonosov, de Moscou, na 33
posio. A China tem cinco universidades no ranking (duas em Hong
Kong e uma em Taiwan). A melhor a Tsinghua, de Pequim, no 35 lugar.
O Instituto Indiano de Cincia est na 91 colocao. Foram ouvidos
13.388 acadmicos de 131 pases para chegar lista das universidades
com melhor reputao. So estudiosos com, em mdia, mais de 16 anos
de trabalho em instituies de ensino superior e 50 trabalhos cientficos
publicados. Na liderana, mais uma vez, aparece a americana Harvard,
que tambm lidera o ranking geral da THE divulgado em setembro de
2010. A diferena entre os rankings que o geral leva em conta 13
critrios: relao estudante/professor, quantidades de alunos e
professores estrangeiros, nmero de trabalhos cientficos publicados,
nfase em pesquisa etc. O ndice de reputao, divulgado pela primeira
vez pela THE, considera apenas a imagem que as instituies tm entre
os acadmicos. Foi pedido que apontassem, entre mais de 6.000, at dez
universidades como as melhores do mundo em seus campos especficos.
Os Estados Unidos so o grande destaque, com sete universidades entre
as dez primeiras e 45 entre as cem. Em seguida vem o Reino Unido, com
duas entre as dez primeiras (Oxford e Cambridge) e 12 no total. A
surpresa a Universidade de Tquio, que aparece na oitava posio. No
ranking geral, ela est no 26 lugar. Itlia, Espanha e Portugal no figuram
no ranking.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Greice Rodrigues, Isto, 31.12.2008. Adaptado)
Se existe uma certeza quanto ao futuro, a de que ele ser mais velho.
Aos poucos, o mundo ao nosso redor ter mais idosos, resultado de uma
taxa de fecundidade que continuar caindo e de uma expectativa de vida
que continuar subindo. Em 2050, o planeta contabilizar dois bilhes de
indivduos com mais de 65 anos. S no Brasil eles sero mais de 55
milhes. Por seu impacto, esse um fenmeno que mudar a histria do
ser humano para sempre. Nossas moradias sero diferentes, planejadas
para abrigar com segurana e conforto a populao. A medicina se
empenhar para criar terapias que proporcionem boa sade. As indstrias
do turismo, do lazer e do conhecimento tambm criaro produtos para
que a vida aos 70, 80, 100 anos permanea divertida. A transformao
rumo a esse mundo j comeou. Muitas moradias comeam a ser
construdas levando em considerao o fato de que dentro delas haver
algum com mais de 65 anos. Banheiros com barras de apoio, rampas no
lugar de escadas e portas com maanetas fceis de manusear so alguns
dos detalhes presentes nas edificaes mais modernas. Elas so a
primeira mostra da chamada arquitetura da velhice, rea emergente
dedicada a pensar moradia para idosos. A busca de autonomia o ponto
mais importante dessa nova realidade, pois preciso garantir liberdade de
ao, de movimentos e de escolha para essa populao. Afinal, quando
se fala de idosos preciso tirar da mente aquela imagem arcaica do
velhinho, pois nos prximos anos, a velhice perder de vez este estigma.
Esse anseio dos mais velhos pelo que a vida ainda pode apresentar de
novo tem alimentado as reas de intercmbio cultural, caracterizado por
cursos de lnguas oferecidos em outros pases, e de turismo. H ainda
consenso de que merecem ateno especial os cuidadores, as pessoas
que tomaro conta daqueles mais debilitados pela idade.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Mary Del Priore, O Estado de S.Paulo, 03.01.2010. Adaptado)
No comeo de cada ano, impossvel escapar da tentao de fazer
previses. Afinal, desde a pr-histria, o homem no deixa de querer
conhecer o futuro e de domin-lo. Das tcnicas de adivinhao inventadas
pelos povos da Antiguidade aos mtodos cientficos elaborados por
tcnicos, os meios de predio variam: astrologia, leitura da borra de caf
ou cartas, at por internet. Pouco importa. Cada poca tem necessidade
de sonhar com um amanh: melhor ou pior. Orculos, profecias,
predies, utopias, todas as antecipaes que os homens construram, no
decorrer da histria, no se realizaram. Mas elas so reflexos de suas
esperanas e crenas. Um poeta disse que, para ser profeta, bastava ser
pessimista. J na metade do sculo 19, havia quem escrevesse sobre um
mundo futuro mecanizado, sem ideias espirituais, vivendo-se ao ritmo das
crises econmicas e ameaas de guerra. Marcados pela Primeira Guerra
Mundial, muitos pensadores fizeram coro ao pessimismo. Boa parte desse
pessimismo se enraizava na tomada de conscincia de uma distncia
crescente entre progresso tcnico e progresso moral. Para solucionar
essa pendncia, em 1971, o Clube de Roma reuniu uma elite de
pensadores. Concluso? O grupo anteviu que o crescimento demogrfico
e econmico provocaria uma catstrofe e uma crise ecolgica sem
precedentes, em meados do sculo 21. E ns ainda acreditamos em
previses? Acho que, se os brasileiros mudaram, foi no sentido de no
acreditarem mais nelas. Deixamos para trs a atitude infantil de insistir em
sonhos que acabam em decepes. Ou de crer em falsas promessas. A
resposta, talvez, esteja em fugir das previses de futuro e jogar no
presente. Viv-lo com delicadeza e investir nos pequenos prazeres.
Frmula excelente para enfrentarmos o apocalipse, como querem muitos.
Ou o paraso, como esperam outros.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Renato Janine Ribeiro, Mais!, Folha de S.Paulo, 07.03.2010. Adaptado)
Provei a cerveja Devassa num dia no aeroporto. Mas, quando vi na TV
sua propaganda com uma norte-americana rica que deve a fama a um
vdeo porn que circulou na internet, achei de mau gosto e perdi a
simpatia pela bebida. Ponto. Agora, quando o Conar retirou a propaganda
do ar, vale a pena discutir um pouco o assunto. O Conar (Conselho
Nacional de Autorregulamentao Publicitria) um rgo privado, que
nada tem a ver com o governo. Numa pesquisa de 2000, analisei alguns
de seus julgamentos e notei uma certa contradio. Quando o Conselho
de Enfermagem reclamou de quatro propagandas mostrando enfermeiras
como mulheres fceis, o Conar concordou e as publicidades sumiram. J
quando psiclogos reclamaram duas vezes porque sua profisso era
ridicularizada, o Conar disse que as propagandas eram, s, engraadas.
Em suma, onde para uns h humor, para outros h preconceito; mas a
linha de corte depende, muito, do grau de mobilizao dos que se sentem
ofendidos. A questo do humor ou do preconceito ponto em que a
publicidade converge com uma preferncia dos jornalistas que tratam de
entretenimento e variedades: segundo eles, o politicamente correto se
distinguiria pela falta de humor. Politicamente correto um termo
pejorativo, usado para criticar a preocupao, nascida nos EUA, de
movimentos sociais com expresses que depreciam grupos
historicamente perseguidos. Por exemplo, os verbos denegrir e judiar vm
do preconceito contra negros e judeus embora ningum pense nisso
hoje, quando os usa. difcil, mas necessrio, separar o que justo, para
combater preconceitos de largas razes histricas. Denegrir, judiar, humor
negro no me parecem exprimir, hoje, preconceito. Tampouco vejo
problema em piadas de loira, de portugus, de papagaio e do Juquinha.
Nas relaes macrossociais, justia no se d, no se recebe
passivamente, mas se constri.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Lucas Fraso, O Estado de S.Paulo. 25 set. 2009. Adaptado)
O artista suo George Steinmann deixou seu pas em 1992 e aportou no
Centro de Artes de Tallinn, capital da Estnia, para apresentar quadros
que produziu com minerais extrados da gua. Acabou propondo a
revitalizao do espao, quela poca bastante deteriorado. Queria
transform-lo em um smbolo de cultura de sustentabilidade. Terminou a
reforma trs anos depois, usando materiais no nocivos ao ambiente.
Vemos uma nova imagem do mundo, na qual a arte procura o seu lugar,
disse, na reinaugurao do local. Aes como a de Steinmann, que
aproximam arte e sustentabilidade, multiplicam-se medida que aumenta
o debate sobre as mudanas climticas. Com filmes, fotografias,
desenhos e outras formas de expresso artstica, as discusses acerca
da sustentabilidade tm cada vez mais aparecido com destaque nas
agendas culturais. O conceito de desenvolvimento sustentvel se tornou
popular aps a Eco-92, no Rio. Mas o debate cultural nessa rea foi
negligenciado, diz Sacha Kogan, coordenadora do Cultura 21, grupo de
entidades que defendem um processo de mudana cultural no mundo
com base em ideias sustentveis. De acordo com o pesquisador cultural
Hans Dieleman, as primeiras obras ambientais surgiram nos anos 1960,
mas hoje mais fcil artistas tratarem desse tema. O mtodo artstico
pode ajudar a despertar emoes que a cincia no consegue, diz ele.
Por meio do humor, a ONG Doutores da Alegria leva o conceito
sustentvel para hospitais h 18 anos. Nosso pressuposto que a arte
gera transformaes, melhorando as relaes humanas, diz Lus Vieira
da Rocha, diretor executivo do grupo. H seis anos a ONG mantm um
programa de formao de palhaos com jovens de famlias de baixa
renda. E criou, em 2007, uma rede virtual para agregar grupos
semelhantes. uma maneira de expandir o resultado social de nossa
atividade, diz Rocha.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(O cu est ficando menos azul - Circe Bonatelli- Superinteressante. out. 2009. Adaptado)
Voc j teve a impresso de que o cu est menos azul? No
impresso. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medies
atmosfricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente est
acontecendo: nas regies mais crticas, o cu est 20% menos azul do
que na dcada de 1970. O efeito provocado pelo excesso de aerossis
na atmosfera uma camada de sujeira flutuante que junta molculas de
poeira, fuligem e dixido de enxofre produzido por carros, indstrias e
queimadas. Ou seja: alm de provocar efeito estufa, a poluio j est
modificando a luz que chega Terra. A luz do Sol branca. Mas, quando
entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partculas que esto
suspensas no ar (molculas de oxignio, nitrognio e gua) e se
decompe em vrias cores. por isso que, quando voc olha para cima,
v um Sol amarelo e um cu azul. O amarelo e o azul so subprodutos da
luz branca - eles foram separados e espalhados pelas molculas da
atmosfera. S que os aerossis alteram essa diviso. Eles so muito
pequenos, e conseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro
poluente, explica o fsico atmosfrico Kaicun Wang, da Universidade de
Maryland. Os aerossis seguram os raios de luz azul l em cima,
impedindo que eles desam e cheguem com plena fora aos seus olhos.
E a o cu adquire um aspecto leitoso, menos azul. A regio mais afetada
o sul da sia, seguida por frica, Oceania e Amrica do Sul. A grande
exceo a Europa onde desde a dcada de 1990 o cu est ficando
mais azul (possivelmente porque os nveis de alguns poluentes tenham
diminudo). Mas alguns cientistas especulam que os aerossis possam ter
tambm um efeito positivo. Como eles reduzem a quantidade de luz que
chega superfcie terrestre, ajudariam a diminuir a temperatura global em
at 1 grau. Um cu menos azul por uma Terra menos quente.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Grandes Reportagens, O Estado de S.Paulo, dezembro de 2007. Adaptado)
Do futuro da Amaznia depende o futuro de todos ns. Est claro nos
resultados das pesquisas cientficas que a floresta fundamental para a
regulao do clima da Amaznia e do restante da Amrica do Sul, com
fortes relaes com o clima global.Entretanto nem tudo est perdido e
existem razes para manter acesa a chama da esperana. A histria da
humanidade no linear, felizmente. A queda do muro de Berlim, que
marcou histria no final do sculo passado, no era previsvel dois anos
antes. Modelos cientficos de previso de mudanas climticas globais
so ferramentas teis para lidar, de forma cientfica, com anlise dos
cenrios para o nosso futuro comum. O que varia entre os modelos so
os pressupostos tericos e a magnitude das variveis. O que importa
que todos apontam para o fim das florestas amaznicas, uns um pouco
mais cedo, outros um pouco mais tarde. Como podemos, pois, alimentar a
chama da esperana? A cincia nos diz que, se mudarmos radicalmente o
padro de desenvolvimento em todo o mundo, o processo de mudanas
climticas se estabilizar num patamar razovel para a sobrevivncia
humana. Para isso, precisamos de uma nova conscincia ambientalista,
de carter global. Os modelos cientficos no incorporam mudanas
abruptas que acontecem no comportamento humano, como ocorreu em
Berlim. Podemos tambm alimentar a chama da esperana focando nos
casos positivos que acontecem na Amaznia. O caso do Estado do
Amazonas exemplar. H cerca de cinco anos, o governo do Estado
distribua motosseras gratuitamente. Ainda que hoje nos parea chocante,
o que estava por trs disso era uma viso de mundo muito comum em
toda a histria do Brasil. As florestas nativas sempre foram vistas como
um estorvo para o desenvolvimento. Na mata Atlntica, conseguimos
acabar com tudo, ou quase tudo, que tnhamos: sobraram algo como 7%
escondidos em fundo de vale e encostas ngremes.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Adaptado: Notcias STF, acesso: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=100169&tmp.area_anterior=44&tmp.argumento_pesquisa=moeda%20falsa
O princpio da insignificncia ou bagatela s deve ser aplicado, em casos
de falsificao de moeda, quando a reproduo da cdula for to
grosseira que possa ser percebida a olho nu, de forma que seja incapaz
de iludir o homem mdio. Essa a interpretao dos ministros da Quinta
Turma do Superior Tribunal de Justia. A tese foi discutida no julgamento
de dois habeas corpus em que os autores falsificaram cdulas de R$ 50.
Um falsificou quatro notas e o outro, apenas uma. Nos dois casos, os rus
foram condenados a trs anos de recluso, sendo que a pena foi
substituda por duas restritivas de direito mais multa pelo crime de moeda
falsa. A Defensoria Pblica pediu a absolvio dos rus com base no
princpio da insignificncia. O Ministrio Pblico Federal emitiu parecer
para que os pedidos fossem negados. O relator, ministro Napoleo Maia
Filho, destacou que cabe ao intrprete da lei penal a delimitao da
abrangncia dos tipos penais para excluir os fatos causadores de nfima
leso, o que ocorre com a aplicao do princpio da insignificncia. Para
isso, necessria a presena de certos elementos, como mnima
ofensividade da conduta do agente, total ausncia de periculosidade
social da ao, nfimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressiva leso jurdica ocasionada. O ministro considerou que a
falsificao de quatro cdulas de R$ 50 representa valor que no pode ser
classificado como de pequena monta. Alm disso, nos crimes de
falsificao de moeda, o fato determinante para a aplicao da bagatela
no o valor irrisrio. A norma no busca resguardar apenas o aspecto
patrimonial, mas tambm, e principalmente, a moral administrativa, que se
v bastante abalada com a circulao de moeda falsa, afirmou no voto.
Segundo o ministro Napoleo Maia Filho, a insignificncia s estar
configurada quando a falsificao for grosseira.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Gilberto Dupas. O Estado de S. Paulo, A2, 17 de janeiro de 2009, com adaptaes)
O sculo XX escolheu a democracia como forma predominante de
governo e, para legitim-la, as eleies pelo voto da maioria. O momento
eleitoral passou a mobilizar as energias da poltica e trazer ao debate as
questes pblicas relevantes. No entanto, demagogias de campanha e
mandatos mal cumpridos foram aos poucos empanando a festa de
cidadania do sufrgio universal. Pierre Rosanvallon prope como um dos
critrios para avaliar o grau de legitimidade de uma instituio a sua
capacidade de encarnar valores e princpios que sejam percebidos pela
sociedade como tais. Assim como a confiana entre pessoas, legitimidade
uma entidade invisvel. Mas ela contribui para a formao da prpria
essncia da democracia, levando adeso dos cidados. Afinal, a
democracia repousa sobre a fico de transformar a maioria em
unanimidade, gerando uma legitimidade sempre imperfeita. O
consentimento de todos seria a nica garantia indiscutvel do respeito a
cada um. Mas a unanimidade dos votos irrealizvel. Por isso a regra
majoritria foi introduzida como uma prtica necessria. Na democracia
os conflitos so inevitveis, porque governar cada vez mais administrar
os desejos das vrias minorias em busca de consensos que formem
maiorias sempre provisrias.H, assim, uma contradio inevitvel entre a
legitimidade dos conflitos e a necessidade de buscar consensos. Fazer
poltica na democracia implica escolher um campo, tomar partido. Quanto
mais marcadas por divises sociais e por incertezas, mais as sociedades
produzem conflitos e necessitam de lideranas que busquem consensos.
Como o papel do Poder Executivo agir com prontido, no lhe
possvel gerir a democracia sem praticar arbitragens e fazer escolhas.
Mas tambm no h democracia sem o Poder Judicirio, encarregado
de nos lembrar e impor um sistema legal que deve expressar o interesse
geral momentneo, e ser realizadas com certa eficincia e autonomia.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado de Fabola Musarra, Memria: segredos para explorar todo o seu poder. In. Planeta: conhea o mundo, descubra voc. Ed. Trs. Edio 447, Ano 37, Dez/2009, p.41-42)
E se uma droga derivada do alcauz fosse capaz de salvar as nossas
recordaes? Segundo um estudo da Universidade de Edimburgo
(Esccia), a carbenoxolona melhora as capacidades mentais dos idosos,
incluindo a memria, que vai se deteriorando com o passar dos anos.
Essa substncia na realidade, um agente derivado da raiz do alcauz
poder ser til para combater o mal de Alzheimer e talvez tambm para
melhorar nossa performance nos exames. As memrias so um fato
qumico, confirma Nancy Ip, diretora de Instituto de Pesquisa em Hong
Kong: Recentemente, ns identificamos a protena que contribui para
a sobrevivncia e para o desenvolvimento das clulas nervosas e que
poderia oferecer recursos para criar medicamentos contra doenas que
afetam a memria. Enquanto se espera que os estudos possam conduzir
a resultados mais concretos, o que podemos fazer para melhorar a nossa
capacidade mental? A memria a capacidade de adquirir, armazenar e
recuperar informaes disponveis. Ela no monoltica, mas constituda
de diversas atividades e funes. Uma importante distino a ser feita
entre a memria de curto e a de longo prazo. A primeira, que
encarregada de reter as informaes por pouco tempo, localiza-se no lobo
parietal inferior e no lobo frontal do crebro, enquanto a memria de longo
prazo ligada ao hipocampo e s reas vizinhas. De acordo com Alan
Baddelay, da universidade inglesa de York, a memria de curto prazo tem
espao limitado, podendo reter de cinco a nove unidades de informao:
palavras, datas, nmeros. J a memria de longo prazo ilimitada. O
problema arquivar a informao na memria de longo prazo, para
recordar quando necessrio. Como? Quanto mais a pessoa souber, mais
fcil ser recordar, diz Baddelay. Em suma, a memria no um
recipiente que totalmente preenchido: ao contrrio, ela sempre
possibilita o ingresso de novas informaes.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: A corruo muito pior do que se imagina. Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo).
Um teste realizado com 244.836 crianas da primeira srie do ensino
fundamental d uma valiosa pista sobre os meios de produzir melhores
alunos. A imensa maioria dos que passaram pela pr-escola teve
melhores notas em lngua portuguesa. Dos que obtiveram timo, a nota
mxima, como conceito somente 10,2% no tinham passado pela
chamada educao infantil. Esse apenas um detalhe observado num
exame (Saresp) em que se avaliaram 4,5 milhes de alunos paulistas -
grande parte dos quais da rede estadual- do ensino fundamental e mdio.
Diagnstico: os cidados que tiveram a oportunidade de serem
estimulados desde o bero demonstraram mais chance de progresso
intelectual e profissional. Prognstico: se o poder pblico investir em
educao infantil, os futuros trabalhadores sero mais qualificados, e os
cidados, mais educados. Apesar da extenso do teste realizado pela
Cesgranrio, com inmeras lies sobre avanos e deficincias - indita
no Brasil uma avaliao de 4,5 milhes de alunos desse nvel de ensino-,
houve baixa repercusso. Primeira explicao: ainda no nos
convencemos, de fato, da importncia do capital humano para o
desenvolvimento de uma nao. Segunda: o pas ainda no sabe que a
gesto sofrvel, alm de retardar a qualificao dos cidados, o maior
ralo de dinheiro pblico que existe no pas. Terceira: a onda de suspeitas
de corrupo, em ritmo de espetculo, concentra quase toda a ateno.
Na semana passada, num debate na Folha, o ministro Patrus Ananias, o
secretrio do Desenvolvimento Social do municpio de So Paulo,
Floriano Pesaro, Lena Lavinas, da UFRJ, e Marcelo Nery, da FGV-RJ,
demonstraram uma srie de divergncias. Concordaram, entretanto, em
que as centenas de bilhes de reais drenados em programas de
educao, sade e assistncia social poderiam ser mais bem usadas se
tivssemos mais indicadores e melhor gerncia.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: Cortesia do dia-a-dia. Cludia Matarazzo).
Qualidade de vida fundamental, mas quase ningum pra para pensar
que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos
pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferena no nosso
cotidiano e - claro - tambm na vida. Ser corts no trabalho, em casa ou
em qualquer outro lugar far com que voc receba de volta, pelo menos,
um sorriso. E isso, tambm pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.
Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga no apenas um
ato elegante em desuso. uma forma de cortesia que demonstra o seu
respeito e carinho pela pessoa. No trabalho sempre que for buscar um
caf ou gua, no custa perguntar se algum quer e trazer com prazer -
pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais prximos.
Mesmo que voc no fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou
mesmo em casa. E, claro, faa-o sem reclamar ou cara feia. Ainda sobre
reclamar - h pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente
incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a
outro, ou tirar o lixo de casa. Estes so exemplos prosaicos, no entanto,
como so inevitveis, melhor que encaremos com um certo humor, sem
fazer pesar a quem est perto o "sacrifcio" que estamos fazendo. Ser
corts tambm est ligado a no ser folgado. Por isso, no carro de algum
ou mesmo em casa, no mude o canal da TV ou a estao de rdio sem
consultar o dono do carro ou as pessoas que esto junto. E lembre-se:
por favor e obrigado so palavras essenciais. Em supermercados no
faltam ocasies para ser gentil. Procure incorporar a cortesia em sua vida.
No elevador, em filas, e principalmente em lugares difceis ou situaes
de crise. Essa a diferena entre o sujeito insignificante, igual a todos e
aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: Escutatria. Rubem Alves).
Sempre vejo anunciados cursos de oratria. Nunca vi anunciado curso de
escutatria. Todo mundo quer aprender a falar, ningum quer aprender a
ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatria, mas acho que
ningum vai se matricular. Escutar complicado e sutil. Parafraseio o
Alberto Caeiro: "No bastante ter ouvidos para ouvir o que dito;
preciso tambm que haja silncio dentro da alma". Da a dificuldade: a
gente no agenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor,
sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se
aquilo que ele diz no fosse digno de descansada considerao e
precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que
muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir a manifestao mais
constante e sutil de nossa arrogncia e vaidade: no fundo, somos os mais
bonitos. Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados
Unidos estimulado pela revoluo de 64. Contou-me de sua experincia
com os ndios: reunidos os participantes, ningum fala. H um longo,
longo silncio. Todos em silncio, espera do pensamento essencial. A,
de repente, algum fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo
silncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro
falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.
preciso tempo para entender o que o outro falou estou chamando o outro
de tolo. O longo silncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente
tudo aquilo que voc falou. No basta o silncio de fora. preciso
silncio dentro. Ausncia de pensamentos. A msica acontece no silncio.
A alma uma catedral submersa. Para mim, Deus isto: a beleza que se
ouve no silncio. Da a importncia de saber ouvir os outros: a beleza
mora l tambm. Comunho quando a beleza do outro e a beleza da
gente se juntam num contraponto.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
Para lavar o banheiro, vire uma lata de COCA-COLA no vaso, deixe que a
bebida repouse por 1 hora e depois d descarga. O cido eliminar as
Manchas na porcelana; para eliminar manchas de oxidao de decalques
nos automveis, esfregue o decalque com um pedao de alumnio
(Bombril) molhado na COCA-COLA; para limpar a corroso nos terminais
de baterias do automvel vire uma Lata de COCA-COLA sobre os
terminais para desfazer a corroso; para afrouxar um parafuso oxidado -
aplique ao parafuso um tecido que ficou molhado em COCA-COLA por
vrios minutos; pra assar um presunto defumado - esvazie uma lata de
COCA-COLA na forma, envolva o presunto em papel alumnio e asse-o,
trinta minutos antes que esteja pronto, retire o alumnio para que as gotas
de COCA-COLA dourem com o presunto; para tirar a graxa das roupas,
esvazie uma lata de COCA-COLA na roupa gordurosa, adicione
detergente e programe um tempo mdio, ajudar a remover as manchas
de gordura; COCA-COLA tambm ajuda a limpar pra-brisas. isso que
bebemos! Para sua informao, o PH de bebidas gasosas, por exemplo,
3,4. Esta acidez to forte que dissolve dentes e ossos. Nosso corpo
detm o crescimento dos ossos na idade de 30 anos e depois disso,
aproximadamente 8% a 18% dos ossos se dissolvem a cada ano atravs
da urina, dependendo da acidez dos alimentos ingeridos. Os refrigerantes
no tem nenhum valor nutritivo (vitaminas e minerais). Tem um contedo
alto de acar, acidez e mais aditivos como conservantes e corantes. Se
voc fizer uma experincia, colocando um dente quebrado em uma
garrafa de Coca, por exemplo, em 10 dias o dente se dissolver. Imagine
o que faz um refrigerante no intestino! Os que gostam, podem continuar,
porm, com mais conhecimento sobre seus efeitos. Mas, que tal trocar o
refrigerante por gua com gs misturado com um suco, com uma fruta?
Fica delicioso e nutritivo. Experimente!
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: ANNA VERONICA MAUTNER, Quero Silncio - Folha Equilbrio 2006).
Silncio. Silncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas prova
de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de
construo, de serra eltrica, de motores de carro, de buzinas - o preo
da modernidade, mas no sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o
barulho humano de crianas e jovens. Quero falar dos sons das gentes.
H anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com
ausncia de silncio e falta de espao. Amplo espao silencioso virou
artigo de luxo. Contudo, tenho que confessar que somos ns, adultos, que
liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano
transformou o nosso mundo. Assentimos que rudos ensurdecedores
feitos por crianas, jovens e jovens adultos dominem. Existem certos
recintos que no conseguimos evitar, e, assim, ningum consegue um
encontro consigo mesmo, que sem silncio impossvel. Nada contra a
alegria e tudo contra o som pelo som, s para fazer companhia e evitar
esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem
refgio. Solido e silncio viraram palavro? Como que as crianas, as
mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se
em silncio na missa, no culto, em enterros e em velrios? Ns, os
adultos, por temer o silncio, que instigamos ou deixamos o barulho
vingar em volta de ns. Vivemos um momento e em um universo em que
a averso ao silncio no se manifesta s com msica de fundo, com
escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao
luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar. O que aconteceria
se, de repente, o silncio casse sobre ns? Respondo: discursos
interiores, voz da "conscincia", emergiriam. Talvez sejamos todos
culpados por maus pensamentos e/ou intenes, o que nos leva a viver
em permanente esquiva de ns mesmos.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: Cludio de Moura Castro, O sucesso tem frmula - Veja: http://veja.abril.com.br/240210/sucesso-formula-p-022.shtml).
Durante sculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa forma, muito
mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios. E, para t-los,
precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a tecnologia do ferro, os
navios passaram a ter couraa metlica. Impossvel manter a
superioridade sem caldeireiros e mecnicos competentes. Uma potncia
mundial no se viabiliza sem a potncia dos seus operrios. A Revoluo
Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela criao do mais
respeitado sistema de formao tcnica e vocacional do mundo. Da
enchermos a boca para falar da "engenharia alem". Mas, no fim das
contas, todos os pases industrializados montaram sistemas slidos e
amplos de formao profissional. Para construir locomotivas, avies,
naves espaciais. Assim como temos a Olimpada para comparar os
atletas de diferentes pases, existe a Olimpada do Conhecimento (World
Skills International). iniciativa das naes altamente industrializadas,
compete-se nos ofcios centenrios, como tornearia e marcenaria, mas
tambm em desenho de websites ou robtica. Em 1982, um pas novato
nesses misteres se atreveu a participar dessa Olimpada: o Brasil, por
meio do Senai. E l viu o seu lugar, pois no ganhou uma s medalha.
Mas em 1985 conseguiu chegar ao 13 lugar. Em 2001 saltou para o
sexto. Alis, o nico pas do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai
ano. Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro, competindo
com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupaes. No pouca
porcaria para quem, faz meio sculo, importava banha de porco, pentes,
palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, no tinha centros de
formao profissional. preciso muito esforo para passar na frente de
Alemanha e Sua. O segredo: qualidade valorizada, seleo dos
melhores, prtica obsessiva e persistncia. Quem aplicar essa receita ter
os mesmos resultados.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal de So Gonalo, 20/11/2010.)
Conscincia uma qualidade psquica, um atributo do esprito. Grosso
modo, poderamos dizer que a conscincia a capacidade que cada um
tem de perceber a relao entre si prprio e o ambiente em que vive. Ser
consciente, portanto, no propriamente perceber-se no mundo e, sim,
'ser no mundo'. O Dia Nacional da Conscincia Negra foi sugerido pelo
Movimento Negro em contraposio ao 13 de maio e foi institudo pelo
Projeto-Lei de nmero 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003, que tambm
incluiu no currculo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira. O 20 de novembro foi
indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.
Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande lder do
Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a fora do
esprito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois
Zumbi e Palmares so os verdadeiros smbolos da luta dos negros pela
sua liberdade. Sabemos que os negros contriburam muito para a nossa
histria em todos os aspectos: polticos, sociais, econmicos, religiosos,
literrios, musicais, gastronmicos e tantos outros. , portanto, no s
necessria como imperiosa a valorizao da cultura afro-brasileira em
nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa histria no seja mirado
atravs de lentes desfocadas. certo que a memria deste heri nacional
envolve todos ns no sentido de se continuar lutando pela edificao de
uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de
oportunidades. E igualdade, com certeza, s conseguiremos, em sua
plenitude, atravs da Educao, vertente nica em que se podem buscar
novos horizontes de socializao de bens e de cidadania. Sei que no
estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o bvio, exatamente
por ser bvio, fica merc de se situar num plano secundrio.
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Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intrpretes do Brasil, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptaes).
J existe, felizmente, em nosso pas, uma conscincia nacional em
formao, certo , que vai introduzindo o elemento da dignidade
humana em nossa legislao e para a qual a escravido, apesar de
hereditria, uma verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte.
Essa conscincia, que est temperando a nossa alma e, por fim, h de
humaniz-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o
arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de
sofrimento dos herdeiros de escravos. No tenho, portanto, medo de no
encontrar o acolhimento por parte de um nmero bastante considervel
de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como se
fora prpria, e ainda mais, como parte de uma dor maior a do Brasil,
ultrajado e humilhado; os que tm a altivez de pensar e a coragem de
aceitar as conseqncias desse pensamento que a ptria, como a
me, quando no existe para os filhos mais infelizes, no existe para os
mais dignos; aqueles para quem a escravido, degradao sistemtica da
natureza humana por interesses mercenrios e egostas, se no
infamante para o homem educado e feliz que a inflige, no pode s-lo
para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem
as influncias sobre o nosso pas daquela instituio no passado e, no
presente, o seu custo ruinoso, e prevem os efeitos da sua continuao
indefinida. Possa ser bem aceita por eles esta lembrana de um
correligionrio ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda mais a
ptria do que no prprio pas. Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que
recompensado, se as sementes de liberdade, direito e justia derem uma
boa colheita no solo ainda virgem da nova gerao e vejamos a
independncia completada pela abolio, e o Brasil elevado dignidade
de pas livre, como o foi em 1822 de nao soberana, perante a
Amrica e o mundo. (Londres, 8 de 31 abril de 1883)
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(Adaptado: O sistema de cotas para negros em universidades por Alex Alves Tavares)
Algumas universidades brasileiras esto se aventurando em um novo
programa: o de cotas para negros. Trata-se de uma iniciativa de garantir
alguma porcentagem de vagas dessas universidades para estudantes
negros, com o objetivo de pagar uma dvida histrica com esta minoria
tnica. A deciso de se adotar o sistema de cotas para negros em
universidades no Brasil muito sria, e a questo se torna ainda mais
grave quando paramos para analisar como ele est sendo realizado em
nosso pas. Em primeiro lugar, h falta de organizao e de critrios
claros de diferenciao das raas. Da surge mais um problema do nobre
projeto: o estabelecimento de diferenas entre raas. Trata-se da mais
escancarada discriminao de que tenho ouvido falar nos ltimos tempos,
pois o programa acaba, mesmo no sendo este um fim, mas uma
conseqncia, colocando o negro como inferior em sua capacidade.
evidente que sabemos que isto no verdade. Com o programa de
reserva de cotas para negros demos um grande passo e isto no pode ser
negado. A sociedade brasileira finalmente assumiu a inegvel existncia
da excluso racial em nosso pas. Temos uma dvida histrica com a
comunidade negra, afinal foram sculos de escravido, fato que acabou
colocando os negros numa posio muito aqum. Da percebe-se que o
preconceito realmente existe. E que temos que enfrentar o problema. O
sistema de cotas, tanto pela sua proposta inicial quanto pela forma como
tem sido realizado no pas, no apresenta resultados satisfatrios no que
diz respeito quitao de uma dvida histrica pela oportunidade de
ingresso ao ensino superior pelo negro que no tenha condies de
financiar estudos bsico e mdio de qualidade. Os programas devem
estar voltados para o ingresso dos mais pobres ao ensino de qualidade e
de um verdadeiro compromisso com a melhoria da qualidade do ensino
pblico.
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http://portal.saude.gov.br (texto adaptado)
Estados e municpios devem, a partir desta quarta-feira, notificar os casos
graves e as mortes suspeitas por dengue em at 24 horas ao Ministrio
da Sade. o que estabelece a portaria publicada no Dirio Oficial da
Unio, oficializando deciso anunciada pelo Ministro da Sade na semana
passada. Os casos de dengue seguem o fluxo rotineiro de notificao
semanal, porm bito, casos graves, casos produzidos pelo sorotipo
DENV 4 necessitam de melhor acompanhamento, o que justifica a sua
incluso entre as doenas de notificao imediata. Essa medida
possibilitar a identificao precoce de introduo de novo sorotipo e de
alteraes no comportamento epidemiolgico da dengue, com a adoo
imediata das medidas necessrias por parte do Ministrio da Sade e das
Secretarias Estaduais e Municipais de Sade. Com a incluso na portaria,
ser possvel identificar, de maneira precoce, alteraes na letalidade da
dengue, o que permitir uma melhor investigao epidemiolgica e a
adoo de mudanas na rede assistencial para evitar novas mortes.
Todas as unidades de sade da rede pblica ou privada devem informar
casos graves e mortes suspeitas por dengue s Secretarias Estaduais e
Municipais de Sade, que repassam os dados ao Ministrio da Sade. A
notificao imediata pode ser feita por telefone, e-mail ou diretamente ao
site da Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio, de acordo com
instrumentos e fluxos j amplamente utilizados no Sistema nico de
Sade. A regra vale, ainda, para casos ocorridos em fins de semana e
feriados. A mudana na portaria permitir um conhecimento melhor e
mais rpido de como est se comportando a dengue, propiciando uma
ao de preveno e de controle mais oportuna, explica o Secretrio de
Vigilncia em Sade do Ministrio, Jarbas Barbosa. Esperamos que isso
seja realmente feito, a situao da dengue em algumas regies do pas
alarmante.
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http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/904447-cantar-melhora-capacidade-pulmonar-fortalece-musculos-e-relaxa.shtml (texto adaptado)
Cantar divertido, quem no sabe. E bem mais que isso: mexe com
vrias partes do corpo, faz bem sade. Para comear, quem canta
melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunolgico, fortalece a
barriga e alivia o estresse. Cantoria ajuda a reorganizar crebro, diz
estudo. Jane Tapxure, 62, canta em karaok na Liberdade, em So Paulo
O professor Graham Welch, especialista em Educao Musical da
Universidade de Londres e pesquisador, diz que o canto ativa o corpo e a
mente. Cantar uma atividade fsica, psicolgica, social e musical.
Diferentes sistemas modulares no crebro so usados para lidar com as
caractersticas musicais do canto, como o tom, o ritmo e as letras, e
integr-las. "H um entrelaamento dos sistemas nervoso, endcrino e
imunolgico", diz ele. H tambm um envolvimento emocional com o som
humano, desenvolvido na fase fetal, e um dilogo da pessoa com seu
corpo, seu sistema respiratrio e os espaos que oferecer para essa voz
soar. Mesmo quem canta sozinho, acompanhando um CD ou iPod, sente
esses benefcios. O sentido de se envolver em uma atividade
compartilhada permanece. "Cansei de chegar triste ao karaok e sair de
l muito bem", diz Jane Tapxure, 62 anos, dona de um pet shop. Com o
fim do casamento de 30 anos, ela passou dois anos deprimida, chorando
no sof. At que uma amiga a chamou para cantar. Jane, que f de
msica italiana e Frank Sinatra, conta que voltou a sair de casa e a se
arrumar. No karaok, ela formou um grupo de amigos de idades variadas,
que se encontra toda semana, comemora aniversrios e faz festas
temticas, como Halloween e at do pijama. " uma farra. L voc no
julgado por ningum." Mesmo quem no quer ou no est em condies
de soltar o gog pode se beneficiar da cantoria alheia. Estudos apontam
que escutar msicas prazerosas est relacionado liberao de
serotonina, que o neuropeptdio da alegria, do prazer.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/protestos-nas-redes-sociais-fazem-arezzo-tirar-colecao-com-pele-de-animais-de-circulacao (texto adaptado)
"A Arezzo entende e respeita as opinies e manifestaes contrrias ao
uso de peles exticas na confeco de produtos de vesturio e
acessrios. E, por respeito aos consumidores contrrios ao uso desses
materiais, estamos recolhendo em todas as nossas lojas do Brasil as
peas com pele extica em sua composio, mantendo somente as peas
com peles sintticas." Foi com esse texto, publicado em seu site, que a
grife de bolsas e sapatos Arezzo anunciou o fim da Pelemania, coleo
baseada em peles de animais. Ecologicamente incorreta, a coleo se
tornou alvo de crticas ferrenhas nas redes sociais, especialmente no
Twitter, onde chegou a emplacar dois tpicos entre os mais comentados
pelos usurios de microblogs. No comunicado oficial, a grife procura tirar
o corpo fora da polmica, alegando que suas peas seguem todas as
formalidades legais e que no entende como sua responsabilidade o
debate de uma causa to ampla e controversa. No site da marca, j no
possvel encontrar nenhuma referncia coleo, apenas a produtos de
pele sinttica. As hashtags #arezzo e #pelemania estiveram entre as mais
comentadas durante todo o dia. A grande maioria dos comentrios era de
tipo negativo e questionava a postura ecologicamente incorreta da
empresa. Casacos de pele em pleno sculo XXI, no auge da
sustentabilidade. Muito estratgico, ironizou um usurio. Mesmo aps a
Arezzo ter anunciado que retiraria das lojas os produtos, os internautas
continuam questionando a postura da empresa. A #arezzo tirou a
#pelemania de circulao, mas os animais continuam mortos, afirmou um
deles. Outro chegou a questionar a estratgia de divulgao da marca:
S eu que acho que a campanha #pelemania da @arezzo_ foi de
propsito? Baita sacada de marketing, disse. Pelo menos a marca ficou
um pouco mais conhecida.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(adaptado) Almanaque Abril 2009, p. 60
Para disciplinar a aplicao do dinheiro pblico e regulamentar os limites
de endividamento, foi promulgada em 2000 a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). A aprovao da LRF , nos ltimos anos, a maior
modificao na gesto das finanas pblicas no Brasil. Ela um manual
de regras sobre como administrar as contas pblicas, inspirado no Cdigo
de Boas Prticas para a Transparncia Fiscal, do Fundo Monetrio
Internacional (FMI). Suas principais inovaes so: fixar limites para as
despesas com pessoal; estabelecer regras que obrigam os poderes a
indicar de onde viro as receitas para fazer frente s despesas que suas
iniciativas implicam; definir regras para a criao e a administrao de
dvidas pblicas. Alm disso, estabelece normas e prazos para a
divulgao das contas pblicas aos cidados, facilitando, assim, a
fiscalizao dos poderes pelo povo. Quem desobedecer LRF se arrisca
a perder o mandato, os direitos polticos, a pagar pesadas multas e at a
ser preso. Ela viabiliza a fiscalizao pela oposio e pela sociedade,
que passaram a ter acesso aos nmeros e s contas pblicas. A lei
autoriza, ainda, qualquer cidado a entrar com uma ao judicial pedindo
seu cumprimento. Outro objetivo da lei que ela se torne um obstculo
corrupo, por meio do controle pblico do oramento. Mas muitos
municpios alegam dificuldade para se adaptar legislao, em especial
por causa da alta soma que tem de ser comprometida com o pagamento
de dvidas passadas. Os prefeitos queixam-se de que suas despesas
aumentaram muito desde que assumiram os gastos com o ensino
fundamental e o atendimento bsico de sade, como determina a
Constituio de 1988. Agora o que resta a aplicao do dinheiro pblico
ser melhor aproveitado, para reas de sade e educao e no apenas
para a mo dos nossos polticos.
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Araqum Alcntara, fotgrafo. O Estado de S. Paulo, Especial H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptaes)
Entre uma prosa e outra, Samuca, morador das cercanias do Parque
Nacional Grande Serto Veredas, no norte de Minas Gerais, me
presenteia com um achado da sabedoria cabocla: "Pois , no sei pra
onde a Terra est andando, mas certamente pra bom lugar no . S sei
que donde s se tira e no se pe, um dia tudo o mais tem que se
acabar." Samuel dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre
entre cerrades, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou sujos
e campos cerrados, ecossistemas que constituem a magnfica savana
brasileira. "Ainda bem que existe o Parque", exclama o vaqueiro, "porque
hoje tudo em volta de mim plantao de soja e pastagem pra gado."
Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste viver a surpresa permanente.Da
Chapada dos Veadeiros, Serra da Canastra at o Jalapo, sem falar no
Cerrado. Entretanto, os agrotxicos despejados por avio so levados
pelo vento e contaminam nascentes e rios que atravessam essa unidade
de conservao. Outra tristeza provocada pela ganncia humana so as
voorocas das nascentes do Rio Araguaia, quase cem, com quilmetros
de extenso e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhes
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.
Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espcies de plantas
locais so utilizadas pela medicina popular), o Cerrado do Samuca est
minguando e tende a desaparecer. O que percebo, como testemunha
ocular, que entra governo e sai governo e o processo de desertificao
do pas continua em crescimento assombroso. Como disse Euclides da
Cunha, somos especialistas em fazer desertos. S haver esperana para
os vastos espaos das Gerais, esse serto do tamanho do mundo,
celebrado pela genialidade de Joo Guimares Rosa, se abandonarmos
nosso conformismo e nossa proverbial omisso.
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(Adaptado: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178093)
Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-
feira (27) que a vaga decorrente do licenciamento de titulares de mandato
parlamentar deve ser ocupada pelos suplentes das coligaes, e no dos
partidos. A partir de agora, o entendimento poder ser aplicado pelos
ministros individualmente, sem necessidade de os processos sobre a
matria serem levados ao Plenrio. Durante mais de cinco horas, os
ministros analisaram Mandados de Segurana (MS 30260 e 30272) em
que suplentes de deputados federais dos estados do Rio de Janeiro e de
Minas Gerais reivindicavam a precedncia na ocupao de vagas
deixadas por titulares de seus partidos, que assumiram cargos de
secretarias de Estado. A ministra Crmen Lcia Antunes Rocha, relatora
dos processos, foi a primeira a afirmar que se o quociente eleitoral para o
preenchimento de vagas definido em funo da coligao, a mesma
regra deve ser seguida para a sucesso dos suplentes. Isso porque estes
formam a nica lista de votao que em ordem decrescente representa a
vontade do eleitorado, disse. Alm da ministra Crmen Lcia, votaram
dessa forma os outros 9 ministros. Somente o ministro Marco Aurlio
manteve a posio externada em dezembro do ano passado, no
julgamento de liminar no MS 29988, e reafirmou que eventuais vagas
abertas pelo licenciamento de parlamentares titulares devem ser
destinadas ao partido. Dever ser empossado no cargo eletivo, como
suplente, o candidato mais votado na lista da coligao e no do partido
que pertence o parlamentar afastado, afirmou o ministro Luiz Fux, que se
pronunciou logo aps a relatora dos processos. O ministro Marco Aurlio
abriu a divergncia. Segundo ele, o eleitor no vota em coligao. A
Constituio, disse, versa realmente sobre coligao, mas com gradao
maior versa sobre a instituio que o partido poltico.
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(Adaptado: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/910883-cientistas-dos-eua-transformam-gordura-ruim-em-gordura-boa.shtml)
Cientistas norte-americanos dizem ter encontrado uma maneira de
transformar gordura corporal em um tipo de gordura que queima calorias e
diminui o peso. A informao foi publicada nesta tera-feira no site da "BBC
News". A equipe de Johns Hopkins realizou o experimento em ratos, mas
acredita que o mesmo poderia ser feito em seres humanos, o que acende a
esperana de uma nova ferramenta para combater a obesidade. A
modificao da expresso de uma protena ligada ao apetite no s reduziu
o consumo de calorias e o peso dos animais, como tambm transformou a
composio de gordura corporal dos ratos. A gordura "m" branca
transformou-se em gordura "boa" marrom, segundo relatrio publicado na
revista "Cell Metabolism". A gordura marrom abundante em bebs, que a
usam como fonte de energia para gerar calor corporal, gastando calorias ao
mesmo tempo. Mas medida que as pessoas envelhecem, grande parte da
gordura marrom desaparece e substituda pela gordura branca, "ruim", que
se manifesta como um pneu sobressalente em torno da cintura.
Especialistas acreditam que estimular o organismo a produzir mais gordura
marrom em vez de gordura branca pode ser uma maneira til para controlar
o peso e prevenir a obesidade, alm de outros problemas relacionados
sade, como diabetes tipo 2. Quando silenciaram a protena no crebro dos
roedores, descobriram a diminuio do seu apetite e ingesto alimentar.Nos
ratos com a NPY silenciada, um pouco da gordura ruim branca tinha sido
substituda pela gordura boa marrom. Os pesquisadores esto esperanosos
com a possibilidade do experimento ser realizado em pessoas, injetando
clulas-tronco de gordura marrom sob a pele para queimar a gordura branca
e estimular a perda de peso. De acordo com Bi, "se o corpo humano
conseguisse transformar gordura ruim em boa, que queima calorias em vez
de armazen-las, poderamos acrescentar uma ferramenta sria para
enfrentar a epidemia de obesidade. "Somente mais pesquisas nos diro se
isso possvel."
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Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....
(Adaptado: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/o-peso-do-ar-sobre-nossas-cabecas/)
Se voc j mergulhou de cilindro no oceano alguma vez, ou mesmo se j
mergulhou mais do que 1 ou 2 metros numa piscina, deve ter
aprendido/percebido que seu ouvido comea a doer medida que voc
desce. Quanto mais fundo, maior a dor. Mas j parou para pensar porque
isso acontece? algo bastante curioso. Voc pode no perceber, e eu
tambm no percebo, pois estamos acostumados a isso, mas o ar da
atmosfera sobre as nossas cabeas pesa. E esse peso do ar sobre a
superfcie do planeta que produz o efeito que conhecemos como presso
atmosfrica. Quando voc est no alto de uma montanha, a presso
atmosfrica menor, porque h menos ar sobre a sua cabea. Quando voc
est no nvel do mar, a presso maior, pois h mais ar sobre a sua cabea.
Dez metros de gua marinha pesam o mesmo que uma atmosfera de ar. E o
peso do ar continua a surtir efeito mesmo quando voc est submerso
afinal, o ar faz presso sobre a gua, que repassa essa presso para voc.
Sendo assim, a 10 metros de profundidade a presso sobre a garrafa de 2
atmosferas (1 atmosfera de ar, mais 1 atmosfera de gua). A 20 metros de
profundidade, so 3 atmosferas, e assim por diante. Nosso corpo s