thaa1 aula 06: habitação na idade média
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História da arquitetura, dos
interiores e do mobiliário I
Arquitetura e interiores até o século XVII
Aula 6Idade Média na Europa
Império Romano
Cronologia
Idade Média
Baixo Império Romano
330
Morte de
Constantino
1321Divina Comédia
de Dante
800
Carlos Magno496
Conversão dos Francos
ao Cristianismo
1066
Conquista da Inglaterra
pelos Normandos
711-718
Conquista da península Ibérica
pelos Mouros
476
Queda do Império
do Ocidente
1291
Primeira
Cruzada
Reinos “bárbaros” (germânicos)
Península Ibérica muçulmana
Os Vikings
c. 500-900
Invasões Vikings
1040-1099
El Cid1128
Criação de
Portugal
1140-1250
Catedral de Notre-Dame
Paris
985
Descoberta da América
por Leif Eriksson
987
Hugo I rei da França
O legado de Roma
Arquitetura Urbanismo
O legado de Roma
Batistério de Florençaséculo XII
Tempietto, Roma1502
Banco em Washington2002
Clássico: aquilo que é excelente, superior, refinado; que tem classe, tem estilo
Transformações da arquitetura clássica na Alta Idade Média
Sistemas construtivos
transformados em
ornamentos
Baseadas na
verossimilhança estrutural
(parece estrutural mesmo
quando não é)
A ordem mais usada no
Império Romano, na Idade
Média e no Renascimento
é a Coríntia Panteão (detalhe), Roma
Apolodoro de Damasco ca. 130 d.C.
Classicismo medieval
Métodos construtivos
romanos (concreto e
revestimentos) são
abandonados no século
IV!d.C.
Composição e ordens
clássicas permanecem e se
transformam gradualmente
Santa Sabina, Roma, 422-432
Classicismo medieval
Momento 1 (clássico): A
coluna grega e romana
clássica sustenta uma
arquitrave (viga)
O arco é uma abertura na
parede cheia: ele se
sustenta em pilares
Arco de Sétimo Severo, Roma, 203 d.C.
Classicismo medieval
Momento 2 (tardo-
romano): A coluna sustenta
uma arquitrave que
sustenta o arco
O arco sustenta uma
parede acima dele, mas não
é mais sustentado por
paredes
Mausoléu (túmulo) de Santa Constança
Roma, 330 d.C.
Classicismo medieval
Momento 3 (paleocristão):
A arquitrave é reduzida a
uma imposta (peça de
transição entre um arco e
seu apoio, geralmente
quando o arco é mais largo
que o apoio)
São Vital, Ravenna (Itália), 522-547 d.C.
Classicismo medieval
Momento 4: A imposta
desaparece, e o capitel da
coluna sustenta o arco
Não ocorre de maneira
sistemática. Em muitos
exemplos medievais a
imposta permanece.
Santa Maria in Domnica, Roma, séc. IX
Classicismo medieval
Momento 5: O arco torna-
se uma simples continuação
da coluna, com ou sem
capitel entre ambos
Comum apenas na
arquitetura gótica
Catedral de Remígio, França, séc. XIII
Império de Carlos Magno (800-814) com capital em Aquisgrã (Aachen, noroeste da Alemanha)
Resgate de elementos da arquitetura romana clássica e da arquitetura bizantina, como capitéis, mosaicos e pedras nobres
Edifício frontal da igreja muito desenvolvido, com uma ou mais torres
Introdução da torre sobre o cruzeiro (cruzamento da nave com o transepto)
Renascimento carolíngio
Capela Palatina (palaciana)Aquisgrã, 792-805
Capela Palatina, abside
São VitalRavenna, século VI
Península ibérica cristã
Palácio realSanta Maria de Naranco
(Oviedo)meados do século IX
Monaquismo
Monachos: “solitário”; primeiros monges cristãos eram eremitas
Regra monástica: Bento de Núrsia, século VI; monaquismo coletivo
Abadia: mosteiro hierarquizado sob a direção de um abade
Principal abadia do século XI: Cluny (leste da França)
Claustro
CatedralLe Puy
século XII
Claustro cistercenseSénanque
final do s. XII
San Paolo fuori le muraRoma1200
Cluny
Abadia de Cluny
(estágio III)e vila
Dois capitéis coríntios
Dois capitéis figurativos:
alegorias da caridade, fé e
esperança
Geometria e proporções
Igreja da abadia de Eberbach1170-1186
Geometria e proporções
Desenho com a "2Na Idade Média, predominam
as proporções geométricas e não as aritméticas
Decoração da igreja
As igrejas românicas, tais como os templos da Antigüidade, eram quase sempre pintadas por dentro, mas ao contrário dos templos, o exterior não era pintado
S. Julián de los PradosSantullano (Oviedo)
830
Notre-Dame-la-GrandePoitiers, séculos XII-XIII
Decoração da igreja
Molduras, diversas igrejas da ordem clunisina (século XII)Compostas por várias formas geométricas simples (curvas
complexas são raras na Idade Média)
Saint-Germain-des-Prés, Paris, ca. 1140
Catedral de Sens, iniciada ca. 1130
Catedral de Laoniniciada ca. 1160
Catedral de Noyonca. 1170
CatedralSoissonsca. 1180
Catedral Notre-Dame de Paris1163-1250
obra original na metade inferior, reforma do s. XIII acimaO “gótico radiante” é assim chamado pelas capelas que irradiam em torno da capela-mor a partir do século XII
Gótico radiante
Catedral de Paris
Catedral Notre-Dame (Nossa Senhora) de Paris, 1160–1225
Catedral de Chartres, 1194-1220
Catedral de Chartres
Catedral de Chartres
Catedral Notre-Dame de Remígio, século XIII
Catedral de Remígio
Catedral de Remígio
Catedral de Remígio: nave
Catedral de Remígio: rosácea
Catedral de Remígio: capitéis coríntios
Catedral de Remígio: capitéis coríntios
Catedral de Remígio: capitéis coríntios
Catedral de RemígioProposta de reconstrução
de Viollet-le-Duc,século XIX
Este projeto mostra a aparência provável da catedral de Remígio, caso ela tivesse sido completada;
a torre sobre o cruzeiro é discutível
Os projetos das igrejas góticas eram tão ambiciosos que na
maioria dos casos não chegaram a ser executados por inteiro
Catedral Santo EstêvãoMetz
séculos XIII a XX
Catedral de MetzNave, séc. XIII e XIV
Catedralde Metzséc. XIV
Catedral de Metz: capitéis coríntios
Catedral de Metz: vitrais por Marc Chagall, pós-guerra
Catedral de Metz, séculos XIV e XX
CoroCatedral de Bourges
Meados do século XIII
Comparação de alturasdas catedrais
1 Noyon2 Laon3 Paris
4 Chartres5 Remígio6 Amiens
Decoração, especialmente nos caixilhos das janelas, justificam o
nome “bordado de pedra” a diversos edifícios góticos do
século XIII
Sainte-ChapelleParis
1241-1248
“Bordado de pedra”
Casa em Cluny