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Revista sobre Valuation, Fusões e Aquisições, entre outros assuntos relacionados ao mundo dos negóciosTRANSCRIPT
Edição
Especial
CADE
SUA INFLUÊNCIA NAS
NOVAS FUSÕES &
AQUISIÇÕES
BOLETIM ANBIMA Os números do
primeiro semestre de 2012. Pág.19
SMIRNOFF &YPIÓCA
Caso de Sucesso?
Pàg.20
FUSÕES & A QUISIÇÕES
Como são feitas as Fusões
& Aquisições - Pág.15
THE NEW INVESTIMENT
DEZEMBRO 2012 Página 2
Confira nesta edição
Valuation Avaliando
Empresas......................................pág. 4
Cade.....................................pág. 13
F&A.......................................pág. 14
Cases Sucesso e
Insucesso....................................pág. 18
Últimas Novidades dos Negócios no
Brasil e no
Mundo........................................pág. 21
THE NEW INVESTIMENT
DEZEMBRO 2012 Página 3
Caro Leitor,
Quanto vale uma empresa? Como avaliar uma
Empresa? Qual a sua importância?
Procuramos responder estas perguntas, entre
outras tantas, em um artigo: VALUATION
Avaliando Empresas. Tão interessante como
complexo, vamos desmitificando este
apaixonante tema, e trazendo as ferramentas
adequadas para se fazer uma avaliação justa de
valor de uma Empresa.
Em uma economia globalizada, com um volume
cada vez maior de Fusões e Aquisições em
todos os setores, um grande número de
abertura de capital no Brasil, são alguns dos
principais motivos para se avaliar uma Empresa.
Abordamos os processos de F&A, as estratégias
usadas, porque algumas dão
certo e outras não.
Apresentamos casos e números
dos últimos meses. Assim como
o sobe e desce da bolsa.
Quem diria, cerveja valendo mais
que petróleo!
Esperamos que “curtam” e
“compartilhem” nossos artigos.
Boa leitura!
Equipe THE NEW INVESTMENT
THE NEW INVESTIMENT
DEZEMBRO 2012 Página 4
THE NEW INVESTIMENT
DEZEMBRO 2012 Página 5
Quanto vale uma Empresa? Um tema bastante complexo,
mas que com as ferramentas adequadas podemos chegar a
um “valor justo”. É o que propomos neste trabalho, saber
um pouco mais sobre este envolvente termo:
“Valuation”.
O termo Valuation é conceituado como: conjunto
de métodos e procedimentos aplicados ao processo de
avaliação do valor de uma empresa, individualmente ou
em conjunto para determinar o valor que sirva como faixa
de referência para negociações, ou seja, o valor
econômico da empresa. A avaliação de empresas busca
identificar o “Valor Justo” da empresa e envolve não
somente variáveis objetivas como preço de ações e o
próprio patrimônio das empresas, mas também variáveis
subjetivas como credibilidade no mercado, valor da marca
da empresa ou de seus produtos.
Quando avaliar
uma Empresa?
Devido ao
grande número de
fusões e aquisições
(F&A) ocorridas e que
ocorrerão em todos os
setores da economia,
em escala mundial, o
expressivo número de
abertura de capital que
estão ocorrendo no
Brasil, à disseminação
dos programas e das
estratégias de gestão
baseada em valor, que
são caracterizadas pela
busca da maximização
dos lucros e da riqueza
dos acionistas, e a
necessidade de calcular
o preço justo das ações
e das empresas são as
principais razões para
avaliar uma empresa.
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A avaliação de empresas é importantíssima para
fins de F&A e para a gestão baseada em valor, mas,
existem outras situações em que os processos de
valuation são relevantes:
Compra e venda de ações e de participações
minoritárias;
Aquisição de carteiras de clientes e linhas de
negócios;
Abertura e fechamento de capital;
Liquidação judicial;
Processos de privatização, concessões e
parcerias público-privadas;
Formação de parcerias e joint-ventures;
Análise de oportunidade de novos negócios e
da viabilidade de novas empresas.
Avaliação do desempenho econômico e
financeiro de unidades de negócios,
departamentos e produtos, entre outros,
visando a criação de valor e servindo como
feedback para gestores e proprietários;
Gestão de carteiras de investimento e de
fundos de private equity e venture capital.
Vale ressaltar que o
valor de um negócio
é definido pelo
processo de
negociação entre o
comprador e o
vendedor e que o
“valor justo” de uma
empresa estabelecido
pelos processos de
Valuation, representa
o valor potencial de
um negócio em
função da expectativa
de geração de
resultados futuros.
Valuation
Quem vende quer
fazer um bom
negócio e quem
compra quer êxito em
suas estratégias de
crescimento por meio
das F&A ou outros.
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A determinação do
valor das empresas
também pode ser
utilizada para fins
internos, como
instrumento de
gestão, ou seja, para
mensurar a criação de valor e a maximização da
riqueza dos acionistas de um período para outro e,
assim, analisar os resultados das estratégias
corporativas e a eficiência dos executivos na
consecução do objetivo principal das empresas: a
maximização do valor. A avaliação de empresas é
uma ferramenta para aperfeiçoar o processo
decisório, ou, avaliar o impacto das decisões
estratégicas, financeiras e operacionais das
empresas, daí, a importância dos programas de
gestão baseada em valor (GBV).
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Na década de 60 surgiram
diversas abordagens de avaliação
de empresas e muitas metodologias
foram criadas, podendo ser
utilizadas em conjunto ou
separadamente. Os métodos mais
utilizados para avaliar empresas
são:
Contábil / Patrimonial;
Fluxo de caixa descontado -
FCD;
Múltiplos ou Avaliação
relativa e
EVA/MVA.
Iremos ver um breve resumo
sobre esses métodos, sendo que o
FCD é o mais utilizado e saberemos
um pouco mais sobre ele.
O método
contábil/patrimonial é indicado
apenas para casos específicos; por
exemplo, para a liquidação de uma
organização ou em situações em
que os ativos possuem mais valor
do
que o valor presente dos
rendimentos futuros da empresa.
O método do Fluxo de caixa
descontado (FCD) é o mais
utilizado pelas empresas de
consultoria e pelos bancos de
investimentos, sendo amplamente
difundido no mercado financeiro. É
também o mais indicado para a
avaliação de empresas para fins de
F&A.
O método dos Múltiplos
busca identificar como empresas
semelhantes são negociadas e
utilizar os parâmetros de tais
negociações (múltiplo
valor/faturamento, valor/lucro
liquido, valor/Ebidltda) para avaliar a
empresa alvo.
A abordagem do EVA/MVA
foi inspirada no conceito do lucro
Nenhum modelo fornece um valor
preciso e único para uma
empresa, mas, sim uma
estimativa de valor.
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econômico ou residual e
desenvolvida a partir da
metodologia do fluxo de caixa
descontado. Esta abordagem é a
mais indicada para empresas que
adotam programas de gestão
baseada em valor, para mensurar a
criação de valor e desempenho.
Qualquer método que seja
utilizado na avaliação de empresas,
o resultado do valor obtido pode ser
influenciado pelas expectativas do
avaliador, as premissas, os cenários
e o objetivo da avaliação.
A atuação de
consultores sérios
permite chegar a
um preço que justo
para os
envolvidos.
A qualidade da
avaliação vai
depender da
qualidade dos
dados,
informações e
tempo dedicado
em compreender a
empresa avaliada.
Segundo Damodaran (2007) a
capacidade de geração de fluxos de
caixa, a taxa de crescimento esperada
desse fluxo, o time para atingir um
crescimento estável e o custo do capital
são os fatores que determinam o valor da
empresa.
Copeland, Toller e Murrin (2005, p.55)
afirmam que o valor intrínseco se baseia
nos fluxos de caixa futuros ou no poder
de ganhos da empresa.
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Fluxo de caixa descontado (FCD)
é a principal metodologia
empregada para avaliar empresas
e determinar o seu valor. Sua
abordagem é amplamente utilizada por
bancos de investimentos, consultorias e
empresários quando querem calcular o valor
de uma organização, seja para fins internos,
de análise de investimento, seja para fusões e
aquisições, joint-ventures, abertura e
fechamento de capitais, análise de novos
investimentos e determinação do “preço justo”
de uma ação. Por essa abordagem, o valor da
empresa é determinado pelo fluxo de caixa
descontado a uma taxa que reflita o risco
associado ao investimento. O valor pelo FCD
é obtido a partir dos seguintes elementos
relevantes:
Projeção do fluxo de caixa;
Determinação da taxa de desconto;
Estimativa do valor terminal;
Cálculo do valor da empresa.
O
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O método do
FDC está
fundamentado na
idéia de que o valor
de uma empresa está
diretamente
relacionado aos
montantes e às
épocas em que os
fluxos de caixa
operacionais estarão
disponíveis para
distribuição.
Portanto, o valor da empresa é medido pelo
montante de recursos financeiros que será gerado
no futuro pelo negócio, o qual é trazido a seu valor
presente para refletir o tempo e o risco associados
à distribuição.
Na verdade, as empresas são máquinas de
gerar dinheiro. Somente a capacidade de gerar
fluxo de caixa no futuro lhes confere valor.
No cálculo do FCD, as entradas e saídas
são confrontadas em um momento zero, no qual
se deseja conhecer o valor da empresa. Para
tanto, todos os valores do fluxo são trazidos a
valor presente por uma taxa de desconto.
Um investimento será bom se o valor presente do fluxo de entradas
superar o fluxo de saídas. É intuitivo: se entra mais dinheiro do que
sai, certamente o negócio gera recursos deixa para seus
investidores.
NEGÓCIO FECHADO!
De um lado um vendedor satisfeito e com a conta bancária recheada
e do outro, o comprador com muito trabalho pela frente.
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“Soluções em Mobiliário Corporativo”
11 2097.0225
Editora NOVA EDUCANTE
“Uma empresa que apoia os projetos de Educação”
www.novaeducante.com.br
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Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) tem como missão
zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência. Esta entidade exerce três funções:
Preventiva:
nalisar e posteriormente decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e
outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência.
Repressiva:
nvestigar, em todo o território nacional, e posteriormente julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência.
Educacional ou pedagógica
nstruir o público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a livre concorrência; incentivar e estimular estudos e
pesquisas acadêmicas sobre o tema, firmando parcerias com universidades, institutos de pesquisa, associações e órgãos do governo; realizar ou apoiar cursos, palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto; editar publicações, como a Revista de Direito da Concorrência e cartilhas.
O
A
I
I
Fonte: http://www.cade.gov.br
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usões e Aquisições (F&A) são
consideradas ferramentas
poderosas para o crescimento
das empresas.
Fusão é a união de duas ou mais
organizações, formando uma única
companhia.
Aquisição, é a compra de uma
empresa por outra, onde a compradora
assume o controle total e a empresa
adquirida deixa de existir.
As estratégias usadas podem ser classificadas da seguinte maneira:
- Horizontal: empresas com o mesmo foco de atuação;
- Vertical: empresas que atuam em pontos diferentes de um mesmo processo;
- Congênere: empresas que atuam em ramos diferentes, porém se completam;
- Conglomerado: empresas completamente diferentes, que buscam a
diversificação das atividades.
Porque alguns processos de F&A, não são autorizados?
A operação poderá ser rejeitada, quando implicam uma participação muito
elevada da empresa resultante no mercado, inviabilizando a concorrência,
nestes casos, poderão ocorrer algumas restrições, como por exemplo, a venda
de ativos (marcas, etc.).
F
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SUCESSO
1. Afinidade de valores;
2. Perceber como um processo
integrado;
3. Prever como cada um sairá do
processo;
4. Identificar desde o início onde e
como os ganhos serão
alcançados;
5. Preparar a integração a partir de
um diagnóstico do perfil cultural.
FRACASSO:
1. Superavaliação do projeto;
2. Pouco planejamento da transação
e integração da pós-aquisição;
3. Falta de liderança reconhecida,
visível e acessível;
4. Descuido com a administração de
pessoal;
5. Pouca atenção à carteira de
clientes.
Ressaltamos cinco pontos nos sucessos e fracassos das
F&A:
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“Uma notícia dada pela metade,
pode gerar resistências e
comprometer a produtividade por
um longo período de tempo.”
Um dos pontos primordiais, para o
sucesso da Fusão&Aquisição, é
uma equipe de integração. Essa
equipe deverá ser multifuncional,
ela deverá transmitir a cultura, visão
e missão da empresa, envolvendo
todo o pessoal da empresa, durante
todo o processo de mudança.
A construção de uma política de
comunicação facilitará no
entendimento das resistências, que
poderão surgir, procurando
encontrar um equilíbrio, entre as
diferentes culturas, focando em
metas e objetivos estratégicos.
Um dos fatores críticos e
mais importantes, durante a fusão e
aquisição, é o que diz respeito à
gestão de pessoas, por se tratar de
um diferencial, porém apesar do
impacto que pode causar o fator
humano, não é visto
como prioridade.
À gestão de
pessoas, deverá ser
analisada durante o planejamento
de integração, todas as informações
devem ser esclarecidas, de maneira
transparente, expondo todos os
benefícios e desafios do novo
negócio. “Uma notícia dada pela
metade, pode gerar resistências e
comprometer a produtividade por
um longo período de tempo.” Uma
falha durante esse processo pode
ser algo
desastroso.
É
necessária a
realização de um inventário de
pessoas, apontando as questões
relacionadas à mão de obra
disponível das duas empresas,
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identificando os atributos e
habilidades de ambas as equipes,
mas como em todo processo de
mudanças, demissões podem ser
inevitáveis, para isso cada caso
deverá ser analisado
individualmente. Considerar, o lado
humano e o valor cultural, pode ser
um importante diferencial para a
prosperidade da empresa.
FUSÃO
&
AQUISIÇÃO
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O grupo britânico de bebidas Diageo, dono de marcas como Smirnoff e Johnnie Walker, anunciou a compra da cachaça brasileira Ypióca por R$ 900 milhões.
A aquisição faz parte da estratégia da empresa de alcançar em mercados emergentes metade de sua receita até 2015. A previsão é que o negocio seja concluído em um mês.
Segundo o fabricante, o negocio expande a presença do grupo no Brasil e dá mais acesso ao “número crescente de consumidores de classe média que estão puxando a elevação das marcas Premium”.
Na avaliação da compra, a companhia considerou a força da cachaça no país e a posição da Ypióca (terceira na categoria e a primeira no mercado Premium) entre as suas concorrentes. De acordo com a Diageo, a Ypióca registrou vendas líquidas de R$ 177 milhões em 2011.
O grupo também se destaca a estrutura de distribuição da empresa pelo país, em especial no Nordeste.
A idéia é que essa rede seja usada para acelerar o crescimento das outras marcas do grupo no Brasil.
“O Brasil é um país muito atraente, de grande crescimento para Diageo, com demografia favorável e crescimento da renda disponível.
A aquisição da Ypióca nos dá a marca Premium líder na maior categoria de bebidas regionais”, afirma o presidente-executivo do grupo, Paul Walsh.
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Para que o processo de fusão entre empresas ocorra com sucesso é necessário um planejamento estratégico prévio, no quais diversos pontos devem ser considerados relevantes.
Observamos diversos “cases” percebemos que o ponto principal é o choque entre as culturas organizacionais que, quando não administrado, leva o fracasso da fusão.
Apresentamos uma prévia do case Autolatina (Ford x Volkswagen), onde a falta de integração, comunicação, estratégias mal definidas, entres outros aspectos, comprometeram este processo de importante transação:
“As montadoras Ford e Volkswagen enfrentavam em 1986 uma das maiores crises do mercado automobilístico do país”. Decidiram se unir para reduzir custos e serem mais competitivas. A Autolatina surgiu para tirar as duas do sufoco. Embora tenha sobrevivido por nove anos, a Autolatina quase não existiu para seus funcionários. Até ser extinta, no inicio de 1995, seus empregados ainda se identificavam como “da Ford” ou “da Volks” as duas marcas abrigadas sob o guarda-chuva da Autolatina. Este caso ilustra um assunto debatido: concorrentes diretos tendem a estar entre os piores parceiros. A própria direção da Autolatina, inclusive, criou condições para a formação de feudos na nova empresa. O pessoal da Volks dominou áreas de tecnologia e produção. O da Ford assumiu o controle do setor comercial e do financeiro.
Ao contrário do que se possa imaginar, a Autolatina acabou sete anos depois de sua criação com resultados positivos para os dois lados – especialmente em termos de rentabilidade. Inclusive que neste quesito a Ford se deu até melhor do que a então parceira Volkswagen.
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34,7
1,4
2
1
13,4
Dinheiro
Ativos
Assunção de Dívidas
Instrumentos de MK
Ações
Forma de Pagamento das Operações (R$ Bilhões)
No primeiro semestre de 2012, houve uma queda no número de fusões e aquisições de 36,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre o número de anúncios foi de 88 operações, já em 2012 esse número caiu para 69.
Acredita-se que essa queda nas fusões e aquisições, tenha relação com a nova leia do CADE, a lei trouxe benefícios como a maior segurança jurídica e defesa da concorrência, porém gerou um pouco de incerteza em relação aos prazos necessários para aprovação das negociações.
A grande maioria optou pela forma de pagamento em dinheiro, sendo R$ 34,7 (bilhões), o equivalente a 66% do total nas negociações.
Fonte: ANBIMA
0
20
40
60
80
100
F&A nos últimos cinco anos em Números
1º Sem. 2012
1º Sem. 2011
1º Sem. 2010
1º Sem. 2009
1º Sem. 2008
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DEZEMBRO 2012 Página 21
Fonte: http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br
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NEGÓCIOS DO MÊS DE OUTUBRO – BRASIL
Jarden Corporation
compra fabricante
de garrafas Invicta:
A fabricante de
garrafas térmicas
Sobral Invicta, foi
comprada pela
americana Jarden
Corporation.
A CPFL e Equatorial
fazem acordo para
assumir Rede
Energia: A CPFL
Energia e a
Equatorial Energia
assinaram MOU com
o objetivo de assumir
o controle indireto do
endividado Grupo
Rede Energia.
Primav adquire 19%
da EcoRodovias por
R$ 2 bilhões. A
EcoRodovias
Infraestrutura e
Logística informou
que a Impregilo
aceitou a proposta
feita pela Primav,
para aquisição de
19% do capital social
da EcoRodovias.
17/10/2012
Experian compra
fatia de 29,6% da
Serasa por R$ 3,1 bi.
O Itaú Unibanco
vendeu sua
participação
remanescente na
Serasa ao grupo
britânico Experian por
1,7 bilhão de reais.
Pátria e Promon
criam empresa para
investir R$ 600
milhões em
saneamento. O
fundo P2 Brasil, joint
venture entre Pátria
Investimentos e
Grupo Promon
formaram a empresa
Nova Opersan
Soluções Ambientais
para atua na gestão
e tratamento de
resíduos industriais e
comerciais.
Negócios do mês - Exterior
Delphi completa aquisição da divisão de veículos motorizados da FCI. A Delphi adquiriu a MVL do Grupo FCI, fabricante de sistemas de conexões automotivas com foco no fornecimento de aplicações de tecnologia de ponta e de alto valor. A
transação é avaliada em €765 milhões. Fundo dos EUA
eleva oferta e
Telefónica vende
Atento. A Telefónica
aceitou a oferta de
compra da Atento, de
1,039 bilhão de
euros, feita pelo
fundo de investimento
norte-americano Bain
Capital.
SoftBank anuncia
compra de 70% da
Sprint por US$ 20,1
bi. A operadora
japonesa de telefonia
móvel Softbank
anunciou que
comprará 70% da
americana Sprint
Nextel por 20,1
bilhões de dólares.
Disney compra
Lucasfilm e
continuará a saga
de Guerra nas
Estrelas. Walt Disney
comprou por pouco
mais de quatro
bilhões de dólares da
produtora Lucasfilm,
dona de "Guerra nas
Estrelas”, fundada por
George Lucas.
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DEZEMBRO 2012 Página 23
Fonte: http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br
Negócios da semana -
Brasil.
Claro e Bradesco criam joint-
venture e prometem cartão de
débito pré-pago acessível pelo
celular. A Claro e o banco
Bradesco anunciaram a criação da
joint-venture Mobile Payment
Operator (MPO) para centralizar as
operações de pagamentos via
celular das duas companhias. Trata-
se de um cartão de débito pré-pago
virtual co-branded, que permite o
pagamento de contas, consulta de
saldos, entre outros serviços de que
um cliente teria numa conta
poupança ou corrente convencional.
Brasileira Amil compra a
portuguesa HPP. A Amil venceu o
processo de venda e ficará com a
empresa de hospitais do grupo
estatal português CGD, por 85,6
milhões de euros. A HPP Saúde é
Algumas notícias interessantes
Negócios, Fusão e Aquisição...Mês Novembro 2012
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um grupo de referência no setor da
saúde em Portugal, com uma oferta
de serviços global baseada numa
rede de sete unidades hospitalares
e mais de 4.000 profissionais de
saúde.
BR Properties compra centro
logístico por R$ 105 milhões. A
BR Properties firmou acordo com o
Colorado Imóveis e Participações
para aquisição da totalidade de um
centro logístico em Jundaí, interior
de São Paulo, pelo valor de R$ 105
milhões.
Negócios da semana -
Exterior
Reckitt chega a acordo para
comprar Schiff por US$1,4 bi. A
Reckitt Benckiser assinou um
acordo para adquirir o grupo norte-
americano Schiff Nutrition por 1,4
bilhão de dólares, entrando para o
mercado de vitaminas e
suplementos nutricionais de 30
bilhões de dólares após superar a
oferta da alemã Bayer. 22/11/2012
Peixe Urbano fecha na AL e foca
no Brasil. O Peixe Urbano vendeu
suas operações na Argentina, no
Chile e no México. O objetivo do site
de compras coletivas é focar no
mercado brasileiro. O grupo não
descarta fazer novas aquisições no
Brasil. Na Argentina, o ativo foi
comprado pelo jornal La Nación e
no Chile e no México as operações
foram adquiridas por companhias de
internet locais.
Cisco vai adquirir a Meraki A
Cisco adquire a Meraki, um
fornecedor de tecnologia de clouc
computing para a gestão de redes
LAN sem fio, dispositivos de
segurança e dispositivos móveis. O
negócio envolve 1,2 mil milhões de
euros em dinheiro. A aquisição
complementa e expande a
estratégia da Cisco para oferecer
soluções de simplificação da gestão
de redes, capacitar a forças de
trabalho em mobilidade para os
parceiros.
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DEZEMBRO 2012 Página 25
Mercado de livros no brasil cresce e já aparece como 9º no mundo
Setor movimentou R$ 6,2 bilhões no Brasil em 2011 e começa a atrair a atenção de
grupos estrangeiros Preço médio dos livros caiu 6,1% no ano passado; vendas cresceram 9,8% em relação às de 2010 Até então "protegido" pela língua nacional, o mercado editorial brasileiro atingiu tamanho de gente grande e começa a atrair importantes grupos internacionais. Com R$ 6,2 bilhões de faturamento e 469,5 mil exemplares vendidos, o Brasil é o nono maior mercado editorial do mundo, segundo estudo recém-publicado da Associação Internacional dos Editores (IPA, na sigla em inglês). O faturamento das editoras, medido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), foi de R$ 4,8 bilhões em 2011. A compra de 45% da Companhia das Letras pela britânica Penguin no final de 2011 foi o início de um movimento que deve se intensificar, avalia o consultor Carlo Carrenho, do site PublishNews. Diferentemente do que acontece em setores como meios de
comunicação, não há impedimento para a entrada de estrangeiros no mercado editorial. Os espanhóis já estão no país há alguns anos e a portuguesa LeYa comprou a Casa da Palavra no ano passado. O mercado brasileiro, junto com China e Índia, está no foco da Random House Penguin, união de duas das maiores editoras do mundo anunciada na semana passada.
"Não tivemos muitas aquisições de estrangeiros no passado por conta do idioma. Mas, com o tamanho do mercado brasileiro, com a classe C entrando, o Brasil está cada vez mais atraente", diz Carrenho. Dados da CBL
mostram que o livro está mais barato e o brasileiro anda lendo mais. O preço médio do livro caiu 6,1% em 2011, considerando apenas preços praticados no mercado privado. Incluindo compras de governo, o preço médio ficou estável (alta de 0,1%). O governo representa 39,5% do mercado. As vendas subiram 7,2% -o brasileiro comprou 3,34% mais, e o governo,13,7% mais. Já em receita, a alta foi de 7,4%. Ou 0,81%, descontada a inflação. Na opinião de Carrenho, as
O
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editoras estão em situação confortável para conversar, pois estão saudáveis e com perspectiva de crescimento. "Há muito espaço para as editoras se tornarem globais, com uma administração profissional", diz. "As editoras são
empresas familiares e só têm a ganhar ao fazer parte de grandes grupos." Por MARIANA BARBOSA Fonte: Folha de São Paulo 02/12/2012
Pelo segundo dia consecutivo, a
Ambev é considerada a maior
empresa da America Latina por
valor de mercado, superando a
Petrobras (3º), segundo dados da
consultoria Economatica.
Com valor de mercado de US$
120,11 bilhões, a empresa teve
crescimento de US$ 20,13 bilhões
no ano. No dia 1º de janeiro, a
empresa estava avaliada em US$
99,98 bi.
Até esta terça-feira (27), as ações
ordinárias da Ambev (AMBV3) têm
valorização de 41,8%, as
preferenciais (AMBV4) valorizaram
30,4%.
O lucro nos nove meses de 2012 da
Ambev é de US$ 3,34 bilhões. A
receita liquida da empresa nos nove
primeiros meses de 2012 é de US$
10,88 bilhões.
E...
A segunda maior empresa por valor
de mercado da America Latina é a
Ecopetrol, da Colômbia, avaliada
em US$ 119,46 bilhões.
A Petrobras aparece na 3ª
colocação, com valor de mercado
de US$ 118,4 bilhões. A petrolífera
perdeu US$ 37,07 bi no ano, a
maior queda nominal em valor de
mercado entre todas as empresas
de capital aberto da América Latina
e EUA.
Fonte: Economia UOL
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DEZEMBRO 2012 Página 27
1. Paulo Kakinoff Desde o meio do ano, Paulo Sérgio Kakinoff está no comando da GOL, mas foi em novembro que o executivo tomou uma de suas mais importantes decisões como CEO da empresa.
Isso porque a companhia aérea fechou as operações da Webjet e demitiu cerca 850 pessoas. A decisão caiu como uma bomba no mercado, mas Kakinoff afirmou que a empresa não voltaria atrás de sua decisão.
2. Abilio Diniz Abílio Diniz também esteve nos holofotes de negócios em novembro. Isso porque, o empresário foi impedido de participar de uma reunião entre o grupo francês e executivo do Pão de Açúcar.
3. Meg Whitman Em novembro, a HP anunciou uma fraude contábil de cerca de 8,8 bilhões de dólares e por isso reportou prejuízo de 6,8 bilhões de dólares, no seu quarto trimestre fiscal, devido a à aquisição da Autonomy- comprada em agosto de 2011.
Meg Whitman, atual CEO da companhia, não estava no comando quando o negócio foi fechado, mas é ela que precisa segurar o rojão a partir de agora, como se não bastasse os demais desafios operacionais que a empresa vem enfrentando.
4. Eike Batista Eike Batista por diversas vezes foi notícia no mês de novembro, mas o fato de a OGX ter figurado como a empresa de capital aberto brasileira com maior prejuízo no terceiro trimestre foi um dos principais destaques do período.
5. Raphael Klein O neto do fundador da Casas Bahia, Raphael Klein, deixou em novembro o comando da Viavarejo. O empresário estava dois anos na função.
Antes de passar o bastão, Raphael declarou que estava entregando uma companhia com resultados financeiros sólidos.
Após a saída, o empresário foi indicado para fazer parte do conselho de administração da varejista.
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“Conversa de Negócios com futuros ADMs”
O Empreendedor tem uma relação afetiva
com a Empresa, por ser o seu fundador, ou ser
ela, (e é na sua grande maioria), a sua principal
fonte de riqueza e renda, enfim, são laços muito
fortes, muitas vezes, uma vida toda de
dedicação, e devido a todos esses fatores,
financeiros e emocionais, os valores atribuídos a
Empresa, ficam muito acima do que realmente
valem, daí a importância de um profissional,
objetivo e imparcial para se fazer a Avaliação da
Empresa em um determinado momento.
Resolvemos abordar sobre este tema:
“Valuation”, após o nosso querido (mesmo!!)
orientador, o Sr. Pedro Arnault, explicar sobre o
que era Valuation, para que servia... e naquele
dia, ele citou um filme, que aborda o assunto de
uma forma diferente: “Uma linda Mulher”. O
filme, um romance açucarado, tem como
protagonista um profissional que compra
companhias em situações financeiramente
complicadas, e tem uma parte muito
interessante, a sua partner, a linda Julia Roberts
o acompanha em uma reunião de negócios, da
qual, o vendedor tem as características citadas
no início deste texto, enfim, em vez de comprar a
Empresa, ela o convence a manter seu fundador
que tem a companhia como sua “Razão de viver”
e torna-se seu sócio. Neste caso, tivemos um
final feliz.
Recomendo o filme, mas que seja visto com
outros olhos, de negociadores.
E pergunto-lhes:
Quanto valerá a sua futura Empresa?
Rosa Maria / The New Investiment
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