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THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2013 BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO 1968-2013 – 45 anos

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TheaTro Municipal de São pauloTeMporada 2013

Balé da Cidade de São Paulo

1968-2013 – 45 anos

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CeleBraçõeS

Em continuidade à programação dedicada aos 45 anos do Balé da Cidade

de São Paulo, outra comemoração se faz presente: os 100 anos da criação

musical e coreográfica da Sagração da Primavera.

No dia 29 de maio de 1913, com o público estrondosamente dividido

entre aplausos e vaias, enquanto bailarinos, músicos e maestro tentavam

heroicamente sobrepor-se ao tumulto e prosseguir com o espetáculo, a

Sagração da Primavera estreava no Théâtre dês Champs-Élysées, em Pa-

ris. E ainda hoje a natureza revolucionária dessa obra desnorteia o público,

por seu teor provocativo e “primitivo”.

Foi Serge Diaghilev, o grande empresário dos Ballets Russes, que reu-

niu Igor Stravinsky e Vaslav Nijinsky, com cenografia e figurinos de Nikolay

Roerich, para a criação desse espetáculo irreverente e inovador que cau-

sou grande polêmica na época e marcou o inicio do modernismo.

A versão da Sagração da Primavera que o coreógrafo Luis Arrieta criou

para o Balé da Cidade em 1985 vem, desde então, arrebatando as plateias

por sua grande força dramática. Na versão de 2013, a celebração da morte

e do renascimento ganha uma ambientação atual.

Nessa homenagem que fazemos a esse renomado artista – que, no

Brasil, desenvolveu uma brilhante carreira como bailarino, coreógrafo e

diretor artístico no Balé da Cidade, colaborando com varias gerações de

artistas que atuaram nesta companhia – ele nos brinda novamente com

sua Arte, quando a quarta geração de bailarinos sobe ao palco para in-

terpretar sua Sagração.

Abrindo o programa, teremos a estreia nacional de Uneven de Caye-

tano Soto, coreógrafo espanhol já reconhecido e aplaudido pelo público

paulista com a criação de Canela Fina, em 2008. Com música de David

Lang e solo de violoncelo de Raïff Dantas, os contrastes e a complexidade

de movimentos de seus duetos muito pessoais tornam marcantes a in-

tensidade e a agressividade das desigualdades apresentadas nessa obra.

Bom espetáculo!

Iracity CardosoDiretora Artística do Balé da Cidade de São Paulo

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Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013

Cena da estreia de A Sagração da Primavera, de Vaslav Nijinsky, em 1913.

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Cena da estreia de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 1985

Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013.

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reComeço e reinvenção

A Sagração da Primavera é um rito de passagem. Tanto a partitura con-

cebida por Igor Stravinsky quanto a coreografia criada por Vaslav Ni-

jinsky em 1913 lançaram novos parâmetros para a música e a dança. Do

encontro entre os dois gênios russos, surgiu há 100 anos a obra mítica

e transformadora que subverteu o que se fazia até então. Até hoje, a

Sagração influencia, inspira e impressiona artistas e plateias de todas

as culturas.

Unidas no início, a música e a dança da Sagração foram idealizadas

como espetáculo único pelo empresário russo Serge Diaghilev, que pri-

meiro encomendou a partitura a Stravinsky e depois a coreografia a Nijinsky.

Revolucionárias e rompendo com os padrões clássicos, música e

dança escandalizaram a plateia francesa que, embora acostumada ao

convívio com as artes, não assimilou tanta novidade ao mesmo tempo.

Com sua rítmica intensa e irregular, sua superposição de harmonias e

movimentos contrastantes, a composição de Stravinsky trazia a evoca-

ção de um ritual primitivo, também presente na coreografia de Nijinsky.

Para explorar a complexa estrutura da música de Stravinsky, Nijinsky

chegou a recorrer à eurritmia, método de ensino criado pelo suíço Ja-

ques-Dalcroze, que associava o ritmo ao movimento e que se tornou

uma das principais fontes da dança moderna.

Contrariando códigos, Nijinsky criou um novo repertório de movi-

mentos. Na Sagração, introduziu formas angulares e rejeitou as posições

fundamentais do balé clássico, ao mostrar pernas e pés voltados para

dentro, em direção ao centro do corpo, cuja energia passou a ser direcio-

nada para o solo. Em vez de perseguir as elevações tão valorizadas pela

dança clássica, os bailarinos resgataram a dimensão terrena da dança.

Na época, o crítico Jacques Rivière, um dos intelectuais que re-

conheceu as inovações introduzidas por Nijinsky, escreveu na pres-

tigiada publicação Nouvelle Revue: “Ao fragmentar os movimentos,

conduzindo-os para o simples gesto, Nijinsky trouxe a expressão para

a dança. Todos os ângulos, todas as rupturas de sua coreografia, impe-

dem o sentimento de fuga. O corpo não está mais em função de uma

alma que se evade, que escapa. Ao contrário, ele se junta a ela. A co-

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reografia não tem nenhum apego à dança clássica. Na Sagração, tudo

é recomeço e reinvenção”.

Com o tempo, mesmo reconhecida como obra-chave da moderni-

dade, a coreografia de Nijinsky deixou de ser apresentada e A Sagra-

ção da Primavera prevaleceu como um marco muito mais relacionado

à música. Somente em 1987, o Joffrey Ballet, de Nova York, reconsti-

tuiu o espetáculo, a partir de pesquisas de uma universitária americana.

Por outro lado, a dança proporcionou campo fértil à Sagração.

Fonte inesgotável de inspiração, estimulou inúmeros coreógrafos a

conceberem a sua própria Sagração. Mary Wigman lançou sua versão

em 1957, fiel ao tema original de adoração da terra, iniciação, sacrifício

e fertilidade, vida e morte. Maurice Béjart estreou em 1959 a sua apo-

teótica interpretação da obra, que celebra a vida por meio da união

elementar entre o homem e a mulher. Outra versão referencial é a de

Pina Bausch, de 1975, em que o embate entre vida e morte se dá num

palco recoberto de terra.

Com Luis Arrieta, a Sagração se inseriu na dimensão urbana do

mundo contemporâneo. Ao concebê-la para o Balé da Cidade de São

Paulo em 1985, Arrieta trocou a fúria da versão original por um lirismo

despojado, que expressa o renascimento possível no dia a dia atual.

Tal conotação vai ao encontro da nova fase do Balé da Cidade de

São Paulo, com a chegada em 2013 de Iracity Cardoso à direção artís-

tica da companhia. Depois de participar de momentos fundamentais

da evolução do grupo, como bailarina e assistente de direção, Iracity

volta ao Balé da Cidade com a legitimidade dos que já fazem parte de

sua história. O que não deixa de ser um renascimento.

Com a remontagem da Sagração da Primavera de Arrieta e a pre-

sença de Cayetano Soto, coreógrafo espanhol convidado, que com-

pleta o programa com Uneven, esta temporada celebra o centenário

de uma obra-chave das artes e também os 45 anos do Balé da Cidade

de São Paulo, companhia que apesar da origem acadêmica, não he-

sitou em se reinventar na década de 1970, para assumir a identidade

contemporânea que a distingue até hoje.

Ana Francisca Ponzio

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Balé da Cidade de São PauloorqueStra SinfôniCa muniCiPal de São Paulo

Victor Hugo Toro – Regente

4/7 quinta 20h

5/7 sex 20h

6/7 sábado 20h

7/7 domingo 11h e 18h

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unevenCayetano Soto

Intervalo – 20’

a Sagração da PrimaveraLuis Arrieta

Vivian Navega Dias e Leonardo Hoehne PolatoEnsaio Uneven, de Cayetano Soto, em 2013

Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013

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uneven (2013)

Criado para o Aspen Santa Fe Ballet em 2010.

O espanhol Cayetano Soto é conhecido por suas coreografias extre-

mamente técnicas, complexas, imprevisíveis que vão em direções ines-

peradas. Sua obra, especialmente os duetos, não é apenas frenética,

agitada e tão persistentemente agressiva, mas também extremamente

pessoal.

Em Uneven (Desigual), ele explora o sentimento de estar fora do eixo,

assim como começou a experimentá-lo em sua própria vida. Soto criou

para esta peça um desenho de palco que é em si desigual, com um

dos cantos levantado, para ilustrar esse sentido (ou sentimento) de de-

sequilíbrio físico.

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Coreografia e Desenho de Palco Cayetano Soto

Música David Lang

Violoncelo Raïff Dantas Barreto

Remontagem Mikiko Arai

Assistentes de Coreografia Kênia Genaro e Suzana Mafra

Iluminação Seah Johnson

Figurino Nette Joseph

Elenco Erika Ishimaru

Fabio Pinheiro

Gleidson Vigne

Jefferson Damasceno

Joaquim Tomé

Leonardo Hoehne Polato

Marisa Bucoff

Vivian Navega Dias

ou

Cleber Fantinatti

Joaquim Tomé

Laura Ávila

Renata Bardazzi

Thais França

Victor Hugo Vila Nova

Wagner Varela

Yasser Díaz

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a Sagração da Primavera (2013)

Criação de Luis Arrieta para o Balé da Cidade de São Paulo em 1985 e

remontado em 1993.

Remontagem em comemoração aos 45 anos do Balé da Cidade de

São Paulo e dos 100 anos do balé A Sagração da Primavera, de Vas-

lav Nijinsky.

I Partea aDOraÇÃO Da terra

Introdução

Dança dos Adolescentes

Jogo do Rapto

Ronda da Primavera

Jogo das Tribos Rivais

O Cortejo do Sábio

A Adoração da Terra

Dança da Terra

II ParteO SaCrIFÍCIO

Introdução

Círculos Misteriosos das Adolescentes

Glorificação da Eleita

Evocação dos Antepassados

Atos Rituais dos Antepassados

Dança do Sacrifício: A Vítima Eleita

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Idealização, coreografia

e direção geral Luis Arrieta

Música Igor Stravinsky

Remontagem Lumena Macedo e Suzana Mafra

Assistente de coreografia Kênia Genaro

Criação e realização de

figurinos e adereços Rosa Magalhães

Desenho de Luz Joyce Drummond e Luiz Fernando Vaz

Vídeo-cenário Alex Soares

Elenco

A Eleita Thaís França ou Vivian Navega Dias

Andressa Barbosa, Bruno Gregório,

Camila Ribeiro, Carolina Martinelli,

Cleber Fantinatti ou Leonardo Hoehne

Polato, Erika Ishimaru, Fabiana Fornes,

Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno,

Hamilton Felix ou Milton Coatti, Igor

Vieira ou Victor Hugo Vila Nova,

Jaruam Miguez, Jefferson Damasceno

ou Antônio Adilson Jr., Joaquim Tomé,

Kênia Genaro ou Carolina Franco,

Laura Ávila, Manuel Gomes, Marisa

Bucoff, Paty Nunes, Renata Bardazzi,

Vivian Navega Dias ou Thaís França,

Wagner Varela ou Tutto Gomes, Wody

Santana ou Gleidson Vigne, Yasser

Díaz.

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SinoPSe em trêS PoemaS

Árvore seca

o véu do inverno rouba as cores da cidade

de hoje

(replica imperfeita ainda desse outro jardim

perdido)

e suas árvores como torres

quadradas

mostram folhas mortas desprendendo-se

levadas por um vento cinza e úmido

folhas cegas

sem vida

buscam no céu os últimos alentos

é nesse momento que acordam as forças

eternas da vida

dos próprios detritos da morte

a Primavera irrompe

rompe rasga velhos corpos que a

acorrentam

ao ciclo passado

e surge violenta e vermelha

de um lodo de esterco

uma festa cósmica explode em cada átomo

cheiro de sementes e de sexo

invade o ar com desejos de vida

tudo se rende á Primavera

que desabrocha obscena das forças da terra

e corre molhada e quente por entre as

pernas

(não tem possibilidade de morte sem vida à

espera)

passa a Primavera sangrando

como criança nascendo

planta brotando

sêmen que salta

uma fé infinita sulca labirintos velhos

e respire a nova vida sobre uma noite

imolada

todos

mas todos os anjos da Primavera

avançam em procissão bárbara

e em rodas

dançam brincam queimam

últimos pedaços de folhas secas

nada mais resiste a seu reino

sagração

eleitos apesar do nosso olvido

cada ano

inexoravelmente

retorna o rito com o vento

para arrancar no sacrifício mais doloroso e

feliz toda folha de morte

e conjurar a gritos

as cores,

as flores

e a vida

árvore florida

Luis Arrieta

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A un Olmo Seco

Al olmo viejo, hendido por el rayo

Y en su mitad podrido,

con las lluvias de abril y el sol de mayo,

algunas hojas verdes le han salido.

El olmo centenario en la colina

que lame el Duero! Un musgo amarillento

le mancha la coteza blanquecina

al tronco carcomido y polvoriento.

No será, cual los álamos cantores

que guardan el camino y la ribera,

habitado de pardos ruiseñores.

Ejército de hormigas en hilera

va trepando por él, y en sus entrañas

urden sus telas grises las arañas.

Antes que te derribe, olmo del Duero,

con su hacha el leñador, y el carpintero

te converta en melena de campana,

lanza de carro o yugo de carreta;

antes que rojo en el hogar, mañana,

ardas de alguna mísera caseta,

al borde de un camino;

antes que te descuaje un torbellino

y tronche el soplo de lassierras blancas;

antes que el rio hasta la mar te empuje

por valles y barrancas,

A criatura deve renunciar à vida temporal e à

nostalgia do limbo, do mundo animal. Deve-

-se abrir para a morte, se quiser se abrir à

vida, e então será como os anjos.

Otávio Paz

fragmento de O Labirinto da Solidão

olmo, quiero anotar em mi cartera

la gracia de tu rama verdecida.

Mi corazón espera

también, hacia la luz e hacia la vida,

otro milagro de la primavera.

Antonio Machado

Soria, 1912

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BiografiaS

Igor Stravinsky

Vaslav Nijinsky

Iracity Cardoso

Victor Hugo Toro

Raïff Dantas Barreto

Cayetano Soto

Mikiko Arai

Luis Arrieta

Rosa Magalhães

Luiz Fernando Vaz

Alex Soares

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igor StravinSky

Filho de um cantor da Ópera Imperial e de uma pianista, Igor Stravinsky

(1882-1971) começou a estudar música aos nove anos. Estudou direito

na Universidade de São Petersburgo, mas nunca chegou a exercer a

profissão de jurista.

Estudou música com o compositor Rimsky-Korsakov, que o apre-

sentou ao coreógrafo Serge Diaghilev, para quem compôs os balés O

Pássaro de Fogo e Petrushka, em 1910 e 1911, respectivamente.

Em 1913, a estreia de A Sagração da Primavera não obteve o mesmo

êxito. Com coreografia de Vaslav Nijinsky, a obra apresentava dissonân-

cias de difícil assimilação para o público.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, Stravinsky foi para a Su-

íça, onde compôs História de um Soldado e Ragtime. Com a Revolução

de 1917, ele abandonou a Rússia e se estabeleceu na França, apresen-

tando-se como concertista e regente. No começo da década de 1920,

casou-se com a atriz Vera de Bosset Soudeikini.

Stravinsky passou a compor num particular estilo neoclássico. São

dessa época a ópera-oratório Édipo-Rei, com texto em latim, e o me-

lodrama Perséfone, com texto de André Gide.

Em 1939, Stravinsky foi morar nos Estados Unidos e, nos anos de

1950 adotou as técnicas musicais de Arnold Schoenberg e de Anton

Von Webern. Criou a cantata Threni, em 1958, e no ano seguinte Movi-

mentos para piano e orquestra.

Stravinsky realizou sua última gravação em 1967, já com a saúde

abalada. Morreu em 1971, aos 88 anos.

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vaSlav nijinSky

Figura enigmática, de temperamento introvertido,Vaslav Nijinsky (1890-

1950) tornou-se um símbolo na mitologia da dança, conquistando um

lugar legendário. De origem polonesa, nasceu em Kiev, na Ucrânia, em

28 de fevereiro de 1890, filho de Thomas Nijinsky e Eleonora Bereda,

aluna da Escola Estadual de Ballet de Varsóvia.

Com 10 anos de idade foi aceito na Escola Imperial de Balé de São

Petersburgo, tendo Nicholas Legat como mestre. Foi logo considerado

aluno brilhante em balé, mas preguiçoso em outros estudos. Poucos

meses após sua formatura conheceu Serge Diaghilev, de quem se tor-

nou grande amigo. Foi o primeiro bailarino da companhia que Diaghi-

lev apresentou em maio de 1909 em Paris.

Sua primeira criação coreográfica foi L’Aprés Midi d’un Faune, com

música do prelúdio de Claude Debussy. Em 1913, a estreia de A Sagra-

ção da Primavera, com música de Igor Stravinsky, desencadeou violen-

tas polêmicas e escandalizou a sociedade francesa.

Casou-se com Romola Pulsky, jovem bailarina do corpo de baile, en-

quanto a companhia se apresentava em Buenos Aires. Logo que soube

do casamento, Diaghilev, que se encontrava na Europa, telegrafou-lhe

demitindo-o da companhia e retirando-lhe sua amizade e proteção.

Na primavera de 1914, Nijinsky tentou organizar sua própria com-

panhia em Londres. Durante a guerra foi prisioneiro civil na Hungria,

país de origem de sua esposa, e viu sua saúde piorar.

Voltou a dançar na companhia de Diaghilev quando esta viajou

para os Estados Unidos e organizou seu próprio grupo com elemen-

tos da companhia de Diaghilev, criando um novo e último bailado, Till

Eulenspiegel, que foi apresentado poucas vezes.

Em 1919, aos 29 anos, acometido pela esquizofenia, abandonou os

palcos. Nijinski passou por inúmeras clínicas psiquiátricas até comple-

tar 60 anos. Morreu em uma clínica em Londres, em 8 de abril de 1950.

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Balé da Cidade de São Paulo

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968,

com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta

de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com

obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro

diretor artístico.

Em 1974, sob a direção de Antonio Carlos Cardoso, a companhia

assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A

partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-ame-

ricana, marcando época por inovar na linguagem e mostrar ao público

um elenco afinado.

Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade

de São Paulo.

Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia.

Os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias

coreográficas que resultaram em trabalhos marcantes.

A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve iní-

cio com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996.

Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crí-

tica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros

onde se apresenta.

Desde 2001 a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende

também a programas de formação de plateia e de ações culturais pa-

ralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo,

partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade.

A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão

técnico do elenco e equipe artística, atraem os mais importantes core-

ógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para

seus bailarinos e artistas.

O conjunto das conquistas do Balé da Cidade de São Paulo de-

monstra a importância do grupo na cultura da cidade de São Paulo.

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um reSumo daS realizaçõeS em 45 anoS de hiStória

182 Obras no repertório

166 Criações originais para a companhia

27 Remontagens de obras criadas para outras companhias

16 Remontagens de obras do repertório da companhia

27 Criações originais para a Cia. 2

03 Remontagens da Cia. 2

20 Participações em óperas

07 Obras criadas em workshops e incorporadas ao repertório

78 Obras criadas em Mostras de Coreografias

57 Premiações

15 Países visitados

75 Cidades visitadas na Europa, Ásia, Oriente Médio e América do

Norte

18 Bailarinos convidados

325 Bailarinos integraram o Balé da Cidade de São Paulo.

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iraCity CardoSoDiretora Artística

Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiên-

cia internacional como bailarina em 1964/67, na Alemanha, França e México.

Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo.

Em 1980 foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand The-

atre de Genebra, até que em 1988 se tornou diretora artística adjunta. De-

pois de 1996 passou a trabalhar como diretora artística do Ballet Gulbenkian

em Portugal.

De volta ao Brasil, em 2006/07 foi assessora de dança da Secretaria Mu-

nicipal de Cultura de São Paulo, reativando o Centro de Dança da Galeria

Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e ini-

ciou um projeto de dança vocacional.

De 2008 a 2012 foi diretora artística fundadora da São Paulo Compa-

nhia de Dança e, em 2010, foi jurada no Concurso Internacional de Dança

do Prix de Lausanne, na Suíça.

Em 2013 foi convidada pelo maestro John Neschling a assumir a dire-

ção artística do Balé da Cidade de São Paulo.

viCtor hugo toroRegente

Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e se

graduou pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor

do II Concurso Internacional de Regência Orquestral – Prêmio Osesp –, or-

ganizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, e tem sido con-

vidado a reger as mais importantes orquestras de seu país. Além da Osesp,

onde foi regente assistente e apresentou importantes peças do repertório

internacional além de primeiras audições de repertório brasileiro, tem sido

convidado a reger a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sinfônicas

da Bahia, de Caxias do Sul, de Campinas e de Porto Alegre, Camerata Anti-

qua de Curitiba, sinfônicas do Paraná, do Sodre (Uruguai), da Universidade

Nacional de Cuyo (Argentina), de Rosário (Argentina), além das filarmôni-

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cas de Montevidéu e da Universidade Nacional Autônoma do México.

Além de desenvolver importante trabalho com orquestras jovens

de seu país, Victor Hugo Toro é também compositor e suas obras têm

sido interpretadas por diversos grupos sinfônicos e de câmara. Ele foi

escolhido um dos 100 líderes jovens do Chile pelo jornal El Mercurio

e recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelo

trabalho em pro da música, da sociedade paulistana e da aproximação

cultural entre Chile e Brasil.

Foi regente principal da Orquestra Sinfônica do Sodre, no Uruguai,

e regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, com a qual re-

alizou uma grande turnê de 89 espetáculos por 15 cidades brasileiras.

Em 2012 foi laureado pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e En-

sino com a Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes”, no grau de co-

mendador. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra

Sinfônica Municipal de Campinas.

raïff dantaS BarretoVioloncelo

Raïff Dantas Barreto começou a estudar violoncelo com Nelson Campos,

na Universidade Federal da Paraíba, dando continuidade aos estudos no

Conservatório Arrigo Boito, na Itália, onde foi aluno de Enrico Contini.

Sua trajetória como solista o levou a atuar como solista com diver-

sas orquestras, tendo sido responsável pela estreia brasileira de obras

como o Concerto nº 2 para Violoncelo de Shostakovich, o Concerto nº 2

para Violoncelo de Kabalevsky e a Sinfonia Concertante para Violino e

Violoncelo de Miklos Rosza.

Dantas Barreto é professor requisitado nos maiores festivais de mú-

sica do país, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do

Jordão. Desde 2001 é o primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica do

Theatro Municipal de São Paulo.

Raïff Dantas Barreto toca no violoncelo Príncipe do Brasil, constru-

ído pelo luthier Saulo Dantas-Barreto.

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theatro municipal de são paulo_balé da cidade de são paulo_temporada 2013_pg 24

Cayetano SotoCoreógrafo

Cayetano Soto nasceu na Espanha, em 1975. Iniciou os estudos de

dança no Institutdel Teatreem sua cidade natal, Barcelona, e continuou

no Koninklijk Consevatorium em Haia, Holanda.

Após receber o diploma em Dança Clássica, Cayetano Soto assinou

o primeiro contrato profissional com oIT. Dansa em Barcelona, antes de

ingressar no Ballet Theater de Munique, um ano depois, em 1998, sob a

direção artística de Philip Taylor. Para o Ballet Theater de Munique ele

criou peças de sucesso e uma das suas primeiras coreografias: Fugaz.

Em setembro de 2005, tornou-se coreógrafo freelancer e, desde

então, criou para importantes companhias internacionais, tais como

Stuttgarter Ballet, Royal Ballet of Flanders, Balé da Cidade de São Paulo,

BJM Montreal, Introdans, Introdansvoor de Jeugd, Gauthier Dance

Company, Companhia Nacional de Bailado, Perm Opera and Ballet

Theater, Návodní Divadlo Brno, Aspen Santa Fe Ballet, Tanz Luzern The-

atere Northwest Dance Project em Portland.

Criou para as companhias alemãs: Staatstheater Braunschweig, Au-

gsburg Ballett, Ballettim Revier, Ballett Dortmund e Mecklenburgisches

Staatstheater Schwerin.

A competição coreográfica do Royal Ballet of Flanders “projeto in-

controlável”, de 2006, concedeu a Soto o primeiro prêmio por sua co-

reografia 24 FPS.

Canela Fina, criada para o Balé da Cidade de São Paulo, foi eleita

pelos leitores do jornal Folha de São Paulo, como a melhor produção

de dança do ano de 2008.

Em 2011, sua coreografia Uneven foi indicada ao Golden Mask

Award, na Rússia.

Cayetano Soto vive atualmente em Munique.

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mikiko araiRemontagem

Iniciou a educação clássica em sua terra natal, na Sachiko Ogura Bal-

let Studio, no Japão, e continuou seus treinamentos no Reino Unido,

onde, sob a direção de Margaret Barbieri, recebeu uma bolsa de estu-

dos para participar do curso de graduação no London Studio Centre.

Iniciou a carreira profissional em 1993, na Deutsche Operam Rhein,

na Alemanha, onde permaneceu como solista, com o StateTheater

Dortmund, antes de se mudar para o Introdans na Holanda, contra-

tada de 1998 a 2000. Posteriormente retornou à Alemanha, onde dan-

çou com o Ballettheater Munich no Gärtnerplatz State Theater.

Durante a carreira dançou como solista e em papéis principais,

tanto do repertório clássico como no moderno, incluindo balés de Ma-

rius Petipa, Sir Frederick Ashton, John Cranko e George Balanchine,

bem como obras de Jiri Kylian, Nacho Duato, Hans van Manen, Carolyn

Carlson, Jean-Christophe Maillot, Nils Christe, Ed Wubbe, Jorma Uoti-

nen, Marco Goecke, Christopher Wheeldon e Cayetano Soto.

Atualmente Mikiko trabalha como ensaiadora e Maitre de Ballet

com vários coreógrafos, entre eles Itzik Galilli, Stephan Thoss e Jiri Bu-

beniceck. Como assistente de coreografia trabalha mais intensamente

com o coreógrafo Cayetano Soto, em companhias como a Tchaikovsky

Perm State Ballet (Rússia), Ballet Nacional de Portugal, Les Ballet Jazz

de Montréal (Canadá), Introdans (Holanda), Gauthier Dance (Alema-

nha) e o Tanz Luzerner Theater (Suiça), entre outras. Desde 2011 é tam-

bém certificada em Gyrotonic e Gyrokinesis.

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theatro municipal de são paulo_balé da cidade de são paulo_temporada 2013_pg 26

luiS arrietaCoreógrafo

Argentino de Buenos Aires, Luis Arrieta iniciou os estudos de dança em

1972, em sua cidade natal, com Ilse Wiedmann, maître do Ballet Con-

temporáneo de la Ciudad de Buenos Aires, dirigido por Oscar Araiz.

Em 1974 radicou-se em São Paulo e completou a formação em téc-

nica clássica sob a orientação de mestres como Ismael Guiser, Tatiana

Leskova, Yellê Bittencourt, Desmond Doyle, Hugo Delavalle, Alphonse

Poulenc, Ady Addor, Ricardo Ordóñez, Oleg Briansky e Mirielle Briane.

Estudou técnica moderna com Yoshi Morimoto e Odette Flaks.

Como bailarino dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín

Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciu-

dad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara.

No Brasil integrou os elencos do Ballet Stagium, do Balé da Cidade de

São Paulo e Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Na Alemanha, co-

laborou com o Hessiches Staadtheater de Wiesbaden.

Iniciou a carreira de coreógrafo em 1977, com Camila, obra estre-

ada pelo então Corpo de Baile Municipal, hoje Balé da Cidade de São

Paulo. Desde então assinou mais de uma centena de coreografias, tra-

balhando com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a di-

versas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem

como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos

do Brasil. Assinou também coreografias para documentários de curta

metragem, para videoclipes e para programas especiais de televisão.

Conferencista e professor, ocupou por duas vezes o posto de di-

retor artístico do Balé da Cidade de São Paulo – em 1981 e de 1986 a

1988 – e foi um dos fundadores e diretor artístico, em 1982, do Elo Bal-

let de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte.

Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com prêmios

e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista

dos Críticos de Arte - APCA - (1977, 1979, 1980, 1988, 2012); Prêmio Go-

vernador do Estado de São Paulo (1978 e 1979, 2012); Prêmio Conselho

Estadual de Cultura de Salvador (1985) e a Bolsa Vitae de Artes para

Criação Coreográfica e Pesquisa (1991).

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roSa magalhãeSFigurinista e Cenógrafa

Nascida no Rio de Janeiro,Rosa Magalhães é professora, artista plás-

tica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca.

Formada em pintura pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro

e em cenografia pela Escola de Teatro da Uni-Rio, foi também profes-

sora de cenografia e indumentária na Escola de Belas Artes da UFRJ e

na Faculdade de Arquitetura Benett.

Sua participação no carnaval começou no Salgueiro em 1971, junta-

mente com Maria Augusta, Lícia Lacerda e Joãosinho Trinta.

Desenhou figurinos para a Beija-flor e trabalhou na Portela onde,

em dupla com Lícia Lacerda, criou figurinos e alegorias. Em 1982, Rosa

e Lícia realizaram o famoso enredo campeão daquele ano “Bumbum

Praticumbum Prugurundum”.

Em 1984, a dupla foi responsável pelo carnaval da Imperatriz Leo-

poldinense e, por este trabalho, receberam o Estandarte de Ouro de

personalidade. Em 1987, ainda juntas, Rosa e Lícia assumiram a Está-

cio de Sá com o enredo “Tititi do sapoti”.

O ano de 1988 marcou o primeiro carnaval exclusivo de Rosa Maga-

lhães, ainda na Estácio, com o enredo “O boi da bode”. No ano seguinte,

na mesma escola, a carnavalesca apresentou outro enredo de sucesso:

“Um, dois, feijão com arroz”. De volta ao Salgueiro, dessa vez como car-

navalesca, conquistou o terceiro lugar (1990) e o vice-campeonato (1991).

De 1992 a 2009 assumiu o carnaval da Imperatriz Leopoldinense

onde ajudaria a escola a conquistar cinco de seus oito campeona-

tos, incluindo o primeiro tri-campeonato da Era Sambódromo (1999,

2000 e 2001). Na Imperatriz, Rosa realizou os carnavais campeões

de 1993,1994, 1995, 1996, 2000 e 2008, entre tantos outros, consa-

grando-se como a maior campeã do Sambódromo, com cinco títulos

conquistados, sendo hoje uma das mais importantes artistas brasilei-

ras contemporâneas.

Após 18 anos como carnavalesca da Imperatriz, assumiu o carnaval

da União da Ilha e, em 2011, o carnaval da Vila Isabel. Em 2013, Rosa

conquistou o campeonato do Grupo Especial com a Vila Isabel, que

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theatro municipal de são paulo_balé da cidade de são paulo_temporada 2013_pg 28

apresentou o enredo “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - água no

feijão que chegou mais um...”

Rosa Magalhães criou o elogiado espetáculo da cerimônia de aber-

tura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, pelo qual recebeu, no ano se-

guinte, em Nova York, o Emmy de melhor figurino.

joyCe drummondIluminador

Começou a trabalhar com iluminação no Grupo de Teatro Rio Branco. Traba-

lhou como coordenador do departamento de iluminação do Teatro Alfa em

São Paulo de 1998 a 2002 foi encarregado de desenhar a iluminação de di-

versos espetáculos de dança como O Grande Circo Místico, de Luis Arrieta,

com o Balé do Teatro Guaira de Curitiba; Piccolo e Paradox, de Tíndaro Sil-

vano, com o Balé do Teatro Castro Alves de Salvador; Além da Pele, de Pa-

trick Delcroix, com a Cisne Negro Cia de Dança; Martha Graham ...memórias,

Samba, suor brasileiro, e Teu Corpo é meu Texto, de José Possi Neto e An-

selmo Zolla; e Permeadosde Jomar Mesquita, com a Studio 3 Cia de Dança.

Na mesma função trabalhou em Fishermen of airs, de Carolyn Carl-

son, Laços, de Deborah Colker, e Tão, de Jomar Mesquita, com a Cia

Sociedade Masculina; Logos Diálogos, 6 Suítes de J. S. Bach, do violon-

celista Dimos Goudaroulis, com os coreógrafos Jorge Garcia, Luis Ar-

rieta, Henrique Rodovalho, Tíndaro Silvano, Ismael Ivo e Deborah Colker.

Trabalhou nas montagens de óperas como Cavalleria Rusticana e I

Pagliacci, com direção de Aidan Lang; Carmen, com direção de Carla

Camurati e Hamilton Vaz Pereira; L’ocadel Cairo, com direção de André

Heller; El Niño Judio, com direção de Mauro Wrona; A Dinner Engage-

ment, com direção de João Malatian; e em musicais como O Abre Alas,

de Charles Moeller e Claudio Botelho, além de diversos trabalhos em

teatro, música e exposições.

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luiz fernando vazIluminador

Começou na profissão de iluminador em 1997, no espetáculo No Reino

das Águas Claras, com direção de Naum Alves de Souza.

Trabalhou no Teatro Alfa durante os anos de 1998 a 2000 e, a partir

de então, passou a trabalhar como técnico e iluminador de várias compa-

nhias de teatro, em espetáculos como Visitando o Sr. Green, Pai, Vestir o

Pai, O Avarento, com Paulo Autran; Os Lusíadas, com direção de Marcio

Aurélio; Os Jogadores, com direção de Otávio Martins; Ensina-me a Viver,

com direção de João Falcão; Macbeth, com direção de Aderbal Freire Fi-

lho; e em companhias de dança como Grupo Raça Cia de Dança e Vórtice.

Atualmente, tem se dedicado à assistência e iluminação de espetáculos

de ópera, como As Valquírias, O Crepúsculo dos Deuses e Werther. Traba-

lhou como coordenador e iluminador do XVII Festival Amazonas de Ópera.

alex SoareS Videomaker

Bailarino e coreógrafo, Alex Soares estudou Filmworks na Academia In-

ternacional de Cinema, onde teve uma formação abrangente em todas as

áreas que envolvem uma produção cinematográfica, bem como videocli-

pes e documentários. Os conhecimentos que adquiriu foram fundamen-

tais para gerar uma fusão com a linguagem que conhecia melhor, a dança,

resultando em videodanças, Re-Works e também video-cenários, sem-

pre buscando qualidade estética, dramaturgia e aprofundamento artístico.

Sua video dança Por um momento perdido (2009) recebeu o prêmio

de melhor vídeo no Festival do Minuto de 2010. No mesmo ano criou o

video cenário para o espetáculo Lugar Algum, da InSaio Cia de Arte. Em

2011 foi convidado pela Noord Nederlandse Dans, companhia sediada

em Groningen, Holanda, para criar uma videodança para a companhia.

Em 2012 foi convidado pela Companhia de Dança de Diadema para

criar o videocenário de o Vôo do Cisne, espetáculo inspirado na vida

de Ivonice Satie, com direção de Nielson Soares.

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Balé da Cidade de São Paulo, 2013

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BAlé dA CIdAde de SãO PAulO

diretora ArtísticaIracity Cardoso

Assistentes da direçãoAlexandra ItacarambiRaymundo CostaSilvana MaraniBailarinosAntônio Adilson Jr.Andressa BarbosaBruno GregórioCamila RibeiroCarolina FrancoCarolina MartinelliCleber FantinattiErika IshimaruFabiana FornesFabio PinheiroFernanda BuenoGleidson VigneHamilton FelixIgor VieiraJan AlencarJaruam MiguezJefferson DamascenoJoaquim ToméLaura ÁvilaLeonardo Hoehne PolatoLiliane de GrammontManuel GomesMarisa BucoffMilton CoattiPaty NunesRenata BardazziRoberta BottaThaís FrançaTutto GomesVictor Hugo Vila NovaVivian Navega DiasWagner VarelaWody SantanaYasser DíazPré profissionaisLuana NeryPaula Miessa

Assistentes de coreografia e ensaiadorasKênia GenaroSuzana Mafra Maitre de ballet Liliane BeneventoPianistaWirley FranciniInspetorDeoclides Fraga NetoCoordenadora técnicaRaquel BalekianIluminadorOlavo Cardoso SonoplastaJéferson SantosCoordenadora do figurinoBruna FernandesCamareiraJuliana AndradeSecretariaDora de QueirozexpedienteLenira AlbertoMédico OrtopedistaJoel La BancaFisioterapeutaRegina GreccoPesquisa e organização do acervoRaymundo Costa

OrqueStrA SInFônICA MunICIPAl de SãO PAulO

diretor ArtísticoJohn Neschling

Primeiros-violinosPablo De León (spalla)Martin Tuksa (spalla)Maria Fernanda KrugFabian FigueiredoAdriano MelloFábio BrucoliFábio ChammaFernando TravassosFrancisco Ayres KrugGraziela FortunatoHeitor Fujinami

John SpindlerJosé Fernandes NetoMizael da Silva JúniorPaulo CalligopoulosRafael Bion LoroSílvio BalazGérson Nonato**Segundos-violinosAndréa Campos*Laércio Diniz*Nadilson GamaOtávio NicolaiAlex XimenesAndré LuccasAngelo MonteEdgar Montes LeiteEvelyn CarmoLiliana ChiriacOxana DragosRicardo Bem-HajaSara SzilagyiUgo KageyamaHelena Piccazio**ViolasAlexandre De León*Silvio Catto*Abrahão SaraivaTânia de Araújo CamposAdriana SchincariolAntonio Carlos de MelloEduardo CordeiroEric Schafer LicciardiMarcos FukudaRoberta MarcinkowskiElisa Monteiro**Jessica Wyatt**Pedro Visockas**VioloncelosMauro Brucoli*Raïff Dantas Barreto*Cristina ManescuRicardo FukudaFlávia Scoss NicolaiGilberto MassambaniIraí de Paula SouzaJoel de SouzaMaria Eduarda CanabarroSandro FrancischettiTeresa Catto

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ContrabaixosRubens De Donno*Sérgio de Oliveira*Mauro DomenechIvan DecloedtMiguel DombrowskiRicardo BusattoSanderson Cortez PazSérgio Scoss NicolaiWalter MüllerAndré Teruo**FlautasCássia Carrascoza*Marcelo Barboza*Cristina PolesMônica Ferreira Camargo**Sarah Hornsby**OboésAlexandre Ficarelli*Rodrigo Nagamori*Giane MartinsMarcos MincovRoberto AraújoClarinetesOtinilo Pacheco*Luís Afonso Montanha*Diogo Maia SantosDomingos EliasMarta VidigalFagotesRonaldo Pacheco*Marcos Fokin*Fábio CuryMarcelo ToniOsvanilson CastroSérgio GonçalvesNara Regina Martins**trompasAndré Ficarelli*Luiz Garcia*Angelino BozziniDaniel MisiukDavid MisiukDeusenil SantosRogério MartinezVagner RebouçastrompetesFernando Guimarães*Marcos Motta*

Breno FleuryEduardo MadeiraPaul MitchelAlbert Santos**trompete BaixoRafael Mendes**trombonesRoney Stella*Gilberto Gianelli*Hugo KsenhukLuiz CruzMarim MeiratubaGian Marco de AquinoLuciano Vaz**HarpaAngélica ViannaPianoCecília MoitatímpanosJohn Boudler**Sérgio Coutinho (assistente)PercussãoMarcelo Camargo*Magno BissoliPaschoal RomaReinaldo CalegariSérgio Coutinho

Gerente da OrquestraClarisse De ContiAssistenteYara de MeloInspetorCarlos NunesMontadoresAlexandre GreganyckPaulo BrodaVítor de Oliveira

* Chefe de naipe** Músico convidado

PreFeIturA dO MunICÍPIO de SãO PAulO

PrefeitoFernando HaddadSecretário Municipal de CulturaJuca Ferreira

FundAÇãO tHeAtrO MunICIPAl de SãO PAulO

dIreÇãO GerAldiretorJosé Luiz HerenciaAssessores técnicosMaria Carolina G. de FreitasSecretáriaAna Paula Sgobi Monteiro

dIreÇãO ArtÍStICAdiretorJohn NeschlingAssessoria direção ArtísticaStefania GambaLuís Gustavo PetriSecretáriaEni Tenório dos SantosCoordenação de Programação ArtísticaJoão Malatian

ArquIVO ArtÍStICOCoordenadoraMaria Elisa P. PasqualiniAssistenteCatarina Fernandes OliveiraArquivistasGiancarlo CarretoJosé ConsaniLeandro José SilvaLeandro LigockiCopistaAna Cláudia Oliveira

CentrO de dOCuMentAÇãOChefe de seçãoMauricio Stocco

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equipeLumena A. de Macedo Day

dIreÇãO de PrOduÇãOdiretoraAline SultaniAssessorCharles Bosworthdesenvolvimento de ProjetosPergy Grassi

PrOduÇãO eXeCutIVACoordenadoraCristiane SantosProdutoresRosa CasalliGabriel BaroneAssistentes de produçãoAelson LimaPedro Guida

PAlCOChefe da CenotécnicaAníbal Marques (Pelé)AssistentesElisabeth de PieriIvone DucciChefe de PalcoSidnei Garcia da Fonseca (Sidão)técnicos de PalcoAntonio Carlos da SilvaEdival DiasEdson AstolfiJesus Armando BorgesJoão Batista B. da CruzJoceni Serafim (Tatau)Jorge R. do Espírito SantoJosé Muniz RibeiroLourival Fonseca ConceiçãoLuis Carlos LeãoRodrigo NascimentoWilson José LuisContrarregrasAlessander de OliveiraRodriguesBruno FariasCarlos BessaDiogo ViannaJulio de Oliveira

Marcelo BessaMarcelo Luiz FrosinoPiter SilvaChefe de SomSérgio Luis FerreiraOperadores de SomGuilherme RamosKelly Cristina da SilvaChefe de IluminaçãoCarmine D’AmoreIluminadoresAnselmo PlazaEduardo Vieira de SouzaIgor Augusto de OliveiraLuciano PlazaRafael PlazaValeria Regina LovatoYuri MeloCamareirasAndréa Maria de Lima DiasIsabel Rodrigues MartinsLindinalva Margarida CelestinoMaria Gabriel MartinsNina de MelloRegiane Bierrenbach

CentrAl de PrOduÇãO – CHICO GIACCHIerIFigurinista residenteVeridiana PiovezanCoordenadora de CosturaElisa Gaião PereiraCoordenadora de FigurinoMarcela de Lucca M. DutraAssistenteIvani Rodrigues UmbertoexpedienteJosé Carlos SouzaJosé LourençoMarcela de Lucca M. DutraPaulo Henrique Souza

dIreÇãO de GeStãOdiretoraAna Flávia Cabral Souza LeiteAssessorasLais Gabriele WeberCarolina Paes SimãoSecretária

Oziene Osano dos Santos

nÚCleO JurÍdICOAssessorAndré Luis Castro CarvalhoAssistente JurídicoJoão Paulo Alves Souza

ASSIStÊnCIA AdMInIStrAtIVAChefe de seçãoSonia Gusmão de LimaequipeAlexandro Robson Bertoncini

SeÇãO de PeSSOAlChefe de seçãoCleide Chapadense da MotaequipeJosé Luiz P. NocitoSolange F. Franca ReisTarcísio Bueno CostaParceriasSuzel Maria P. Godinho

COntABIlIdAdeAlberto Cristiane Maria SilvaDiego SilvaJocileide Campos F. AlbanitMarcio Aurélio Oliveira CameirãoThiago Cintra de Souza

lICItAÇõeS e COntrAtOSChefe de seçãoGeorge Augusto dos SantosRodriguesJosé Pires VargasMarina Aparecida B. AugustoVera Lucia Manso

COrPOS eStÁVeISChefe de seçãoPaula Melissa NhanequipeJuçara Aparecida de OliveiraRicardo Luiz dos SantosTânia Apª G. de Oliveira C. deSouza

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theatro municipal de são paulo_balé da cidade de são paulo_temporada 2013_pg 34

InFrAeStruturAChefe de seçãoMarly da Silva dos SantosequipeAntonio Teixera LimaCleide da SilvaEsmeralda Rosa dos PrazeresEva RibeiroIsrael Pereira de SáLuiz Antonio de MattosMaria Apª da Conceição LimaNelsa Alves F. F. da SilvaPedro Bento Nascimento

InFOrMÁtICAChefe de seçãoRicardo Martins da SilvaRenatoestagiáriosEmerson de Oliveira KojimaVictor Hugo A. Lemos

ArquIteturAChefe de seçãoLilian JahaestagiáriosMarina CastilhoVitória R. R. dos Santos

SeÇãO téCnICA de MAnutenÇãOChefe de seçãoEdsangelo Rodrigues da RochaequipeAilton Lauriano FerreiraNarciso Martins LemeRegina Célia de Souza FariaestagiárioVinícius LealCopaOlga BritoTherezinha Pereira da Silva

AÇãO eduCAtIVAChefe de seçãoAureli Alves De AlcântaraequipeCristina Gonçalves NunesMaria Elizabeth P. M. Gaia

estagiáriosAbner Rubens de OliveiraAlana dos Santos SchambaklerAlessandra Noronha da SilvaBeatriz Santana FerreiraDanilo Costa GusmãoHelena ArianoLuana Fida RossiLuciana de Souza BernardoNina Ingrid C. PaschoalSandra Brito da SilvaSelma Eleutério de SouzaStefan Barbosa de Oliveira

CerIMOnIAlEgberto CunhaMaria Rosa Tarantini Sabatelli

ASSeSSOrIA de IMPrenSAeditorEdison Paes de MeloElisabete MachadoAna Clara Gaspar

AGrAdeCIMentOSDanilo Santos de MirandaRosana CunhaJuliano B. Campos Azevedo

FOtOSpp 4-5 — Ensaio de 1985: Gerson Zanini; Ensaio de 2013: João Mussolinp 9 — Ensaio Uneven: Sylvia Masini; Ensaio Sagração da Primavera: João Mussolinpp 16-17— Fotos de Divulgaçãop 30 — Sylvia Masini

PrOGrAMAdesign Kiko Farkas/ Máquina Estúdiodesigners assistentesAndré KavakamaRoman Iar AtamanczukAtendimentoMichele AlvesCoordenação editorialMarcos FecchioImpressãoImprensa Oficial do Estado de São Paulo

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co-realização

apoio cultural

muniCiPal. o PalCo de São Paulo