thomaz, luis filipe. de ceuta a timor cap1

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LUSFIIJPE F.R.TIlOMAZ DE CEUTA A TIMOR 2.' Edio Memria e Sociedade Obra patrocinada peloGrupodeTrabalhodo MinJtrio daEduacao paraasComemoraesdosDescobrimentos Portugueses_ ([)1994.L/lsFilipeF.RThomaz T odo\ os de publicaaodeStaobra em lngua portuglle.\a reservados por: Denomina\ao Social SOClal - DIFEL 81- DifusiinEditorial, S .A. Capi{JIContribuinte n," n_" R(,SOMemria e Sociedade - Avenidada, T!Jpa>,n."40-("; - Mj[aflores - 1495 Ngs - Portugal - Telef.motesta de ponte para a conquista de Marrocos, ou mesmo pard a de Grdnadae como base o corso martlmo:cf.oartigo de Jacques Heers,citosupra,nota 23. "Crnicadejuande Ca5lilla (cf.supra nota 5),Capo367. HVO:'r sobretudo os seus naHistriadePortugal,dir.por Damio Peres. Vo1.!li, Barcelos,19j1. EXPANSOPORTUGUESAEEXPANSOEUROP1J1A25 cerealfero, obrigando aimportar po do Reino, da Madeira, da Anda-luzia,do Marrocosatlnticoeat da Flandres +!. Soprestgiode AntnioSrgio eanecesidadedecontrapor algo ao dogma vesgo de uma certa historiografia at h pouco quase oficiosa de que no havia interesses comerciais na expanso explicam que historiadores de valor tenham perdido o seu tempo aempreen-der nascrnicas apescalinha ao burgus eacaada ao gro de trigo ...Assim sucedeu ao romantismo cavaleiresco de Oliveira Mar-tins uma espcie de romantismo estomacal do povo faminto apedir po - talvezmais racional,mas no mais documentvel... Convenhamoscontudoemquesenopodeirmuitolonge, pois adocumentao para este perodo escassa.Oprincipal argu-mento contra a tese de paternidade burguesa da expedio aCeuta vemdeumaespciedeextrapolaodoquesabemoster-sepas-sado depois 45.Nos reinados de D.Duarte (1433-1438) eD.Afonso V (1438-1481),com efeito,tanto quanto podemos auscultar osentir das vrias camadas dapopulao do Reino,,em geral,anobreza que se mostra entusiasta das conquistas em Marrocos,enquanto aclasse ..VideManuelHO:'nriqueCorte-Real,A FetorUiPortuguesana Andaluzia (1500--1532), I. A.c.,Centro de Esrudos Histrkos anexo FacLetra&de Lisboa,1%7, eRobert Ricard,Budes sur I'histoire des pOrlugais au Mame,ActaUniversitatis Conimbrigensis, Coimbra,1955.Que saibamos adocumentao existente noCorpoCronolgico da Torre do Tombo sobre a feitoriaportuguesa da Siclia,de onde se importa,atambm trigo,O:'stainda por estudar. Ofacto de Ceuta no ser, eomo pensava Antnio Srgio, aeS"pula do trigode Marrocos no impede que a fertilidade de Marrocos em tenha agido como atractivo para aconquista - mas para a conquista territorial eno para ade meros litorneos (vide os textos tran&crit05naoh.cu esupra,nota37). "Quer aideia de prosseguir desde oano seguinte a conquista territorial do reino de Fez apartir de Ceuta (ZUr:l.rd,Cr6nicadoConde D.Pedrode MentisesLivroI,Capo ')),quer ade arr:l.sar simplesmente a praa (idem,c." deCeU/a,Capo9799), quer a dO:' a utilizarantescomobaseparaaconquistadeGranada(v.acartadeD.Joo1 aD. FernandoIde Arago,20.x.1415,inM.n, li,n."108,pp.226e55.)parecempouco compatveiscomaideladequeofundamentodaempresaforaaobtenodeuma escpuJa comercial (O:'mboraCeutatambm ofosse pelo que a suatomadano desu).!ra-daria classe mercantil).MasZurarasublinha (C."deCeu/a,Capo101) quO:' enquanto os fidalgos eoutros bons homO:'nshaviam gr.. nde folganapor ficaremem aquela cidade, sperdndo que polo bem que em elafizessem acrecentariam muito mais em suas honr..outros dopovoo tiinham as lenesmuicontrarasdaquesta;eao longo delodoo sculo xv sobretudo nobreza que vemos entusiasmada com aaventura marroquina. Para ffipes,2 vols., Ac.' dasdt:Lisboa,1915-1920.Uma 00.fac-similada da ed.de 1793 da primeira (inColleco de Livros Inditos da HistriaPorluguesa,VaI.111) foirecentt:-mentc pub.pelaUniversiddade do Porto,Comisso Organizadora doInterna-cional BartolomeuDias - V Centenrio daPassagem do Cabo da Boa Esperana, 1988. 52 Zurara,CronicadeCeuta,CapoVI,(J'ed., Lisboa,1641;nicaed.acessvel FrnnciscoMariaE&tt:vesPereira,CrnicadaTomadadeCeutapor HIRei D.JooI, compostapor Gomes Eanes deZurJra,pub.por ordemda Aca