ti, idades da de... · 2012. 10. 19. · rias. entretanto o salei o da nussa actividade é positivo...
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TI, IDADES DA .A.C.
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SUMI-\RIO I.
2. POR U11A E(J VJ'c-. P:lÃ'::'ICA ASS OCIAT:DTA
-3. ACTIVIDAD2 DJ.'~ D.G. NO CLliiP O DO ENS I NO .2 COOP;~RAÇL~
Cm'l Ti:STRUTUi:LS UNIV22S I'l't illIJ:..S
A l • • ii. • C. FO:;lrljA SUPERIOR r;'s j) 03
a)- Sector ~c sportivo
b)- Sector Cultural
c)- Serviços Sociais e Pre staçêb de Serviços
G)- ::JIP; Secretaria ; Eus e u; CER
e}- Rá d io Estudanti1 9 Turismo Sstudantil
f)- Estruturas de caracter associativo que
fun cionam na l'..A.C.
g)- A. L . A . C. e a s organ::Lzações populare s
~
#NfROOUCAO
Ap~s um ano de actividade julgi'lmos importante e oportuno elaborar e tornar público o ba-
lanço daquilo qU8 f oi o nos so trabalho.
Pretendemos Aponta r aqu i quais es fermas ccncre~ . Rue adoptamos pa r a levar
quilo, que nn nosso programA, def~nimos como importante em cada campo de actividade associativa.
Ainda enquanto lista, r eferimos que a nossa interva nçao no ~"1. A. tinha um obj 8ctivo fun-
dementaI:
T f 1\1\ fi • t .'" . d m~ssas, dota' -lo da-s e~trutu~as necessa' .. - r ans orma r o I, . r' . num mOVlmen o unl tarlO e e G • '" _ -
rias, de f orma a c Dnstituir um poderoso instrumento nas m~Da dos es tudantes para a resoluçao d~
seus problemas especificas e um poderoso orgeo de interve nç ao estudantil na vida politica do p~ (
1S.
Foi esta a qU 2St~o centra l que presidiu a toda a nossa actuaçao pr~tica.
A pOlitica por n6s defcnida no c ampo cultura l, desportivo, pedag~gico , de prestação de - ,
serviços e inf':'J r mativo , a nossa intervonçao propriÇl enquanto D .. G. e as iniciativas que desenvol.
vemos, a actuaçou da D.G . o da AAC nos momentos ma is graves da vida politica do Pais(li de Mar-
ço, 19 da Junho etc.) tiveram sempre como praDcupaçao fundamenta l o raforço da unidade estudan
til, o alar gar a basA da mass as do M. A. 8 o forjar as formas de crganizaçao que permitissem, em
cada momento , 80S (Js tudantcs a r esoluçap dos diversos problemas 8 a efectivação das tarrdas que
se lhBs colocavam.
Estamos certos que o saldo global do nosso trabalho ~ positivo 8 que foram dados impor
tantes passqs no f ortalecimonto do fvl. A. onquanto movimento uni t~rio e do massas dos estudantes
de Coimbrél .
-
'" . o
umo novo pl~orlco o SSOClorlVO
Foi esta D. G. ele ita após um perl odo de degraGGçÉÍo pr ogrsssiva do 1"1. A" em Co imbrél,
que se c a racterizou particula rmf! nto pela in5xis t oncia de estruturas organizativas
lo descrédito e desprost{gi" dos rSrgÉÍ" s de decis20 co l ectiva dos estuda ntes .
.L" • 8s~av8~S 8 rJ%
NCJ nosso progn-:ma . a lei toraI prr: cur~mcs dar respota a essa situação em s:. perigusa I P.Y.
gnando pela existência dD r'1. A. CGma movimento uni t~rio dos estudantes.
Os estudantes da Univors i dadc de Co imbra ao aprovarem esse progra ms de acçao deram um , .
aval ao enraizamentc dl':l SS a nuva pratlCi'l assccint iva .
Ao f a z e rmc, s c ba l a nço da nossa actividélc!e podemos d izer com honesticiix!e que s o nao c~
seguimos totalmente cumprir assa mota , f o i po r falta de a lgumas das c c nd ições objectivas necessi
rias. Entretanto o salei o da nussa a ctividade é pos itivo na medida em que houve om reforço c ons.i
d er~vel do traba lhe a ssGcia tivr a t odos o s n{vo i s . Cria r am-se o u f or a m postos a funcio na r estru-, , ,
t urra s estave is 8 pr8stigi~d~8 3qU8 sompre ~ssumir~m uma pratica dpmocra tica .
Ao falArmos rie d.ê..r.D.S..C;..f2 tizjiçj.o dCL!Ll!sin.D. esté'imCJ s pr2cis ":monta a fo l ar LL:' uma das c ,; ndi
çoes ob j ectivas que por nã u S8 c uncretizar impe diu uma rc:d ical impl t'l nt eçuo de uma nova pr~tic êl .....,,.... ,....... '.
associativa. A ~lteraçao da c omposiçao social d a Universidade , a ligaçao de ensina a pra tlco 8 a ~ .. ~
a lteraçao dos c onteudos 8 e s trutura s de e ns ino saa pontos de uma domocrat~zaçao do e ns inlJ que o
poder pol{tico particula rma nt8 2 partir do VI G~vorno n30 Gsteve empenhado em levar . a c ebo . AI
guns esfor ços fora m .~tretantl ) realizados neste dominio que exporemo s mais ~ fr8nta.
1\ iJctivtd~cl8 ç.uJ..i!::iJ'_o.l, d,~ s o';rtiva 8 de Q.:reshlç~o de seryj._çl1ll'- f o i talvêz cJçs s t;ctores
onde o nosso trab a lho f o i ma i s inte nso. Elimina ndo c sectarismr
çoes e organ ismos , t unn ndo inicia tiva s 1 apoÍémdo outras , criando c ondi ções favQr~vois ao clesenvQl
vimento de tra b8lho das s a c çu8s 1 incentivando a o r ganização estudantil dos ute nto s eles Serviços
Socia is, criando noves servi ços ·='os f;stud ont3S da MiC, a D. G. -·j eu um va lioso c ontributo ao f orts
l ecime nte c!a actividiJd c int i;;rna diJ noss a J\ssocia ção .
tas m-'1ntondc sempru c:' mossn Dstuo2ntil i nformada da SU 3 aotivic!;::,e e 8 dê1s SU us t c m2das dtl pG siçÊÍo
a trAv~s de numerosos c umunic 'xkJs, f c lh as i nfornv,t:i.viJS e outros t8XtOS 1 tendo pa r i] iss, m8smo~; cri.
ado o Departamen t o dn I nf:o rma ç ã:.-:' [J Prc;pagAnda . Contudo a f 2ldJa de ostrutura s intE3 rm8c1i 38 entro a
AA C e a s escolas ve i e d ificultar Rm grp nd8 mG~ id a eSS8 c ontac to .
No sentido do suprir essa s dificuldAdes pr ocurou s empre a D.G. ba sear as sua s t omadAS
de posiçÊÍc na das scc çr;us cultura is c d e s portiva s n .J2--30US sectores, c omo em r c uniCl8s el e ute ntes
dos Serviços S' cia is, ern rnuni;[~s de massas do estudfmtos G nunc::on t acto astroi t e nem sompre c 0.I.
rospondido c c rn as Comiss;:;~; s clê; r:;(~s tãr-' e cutr ns estrutur~J S estudantis.
1\ organiziJ ção 8stu::!a,ltil desenvolvou- s8 e ssenci 21mente em sectcbres esp l:1ci fic [) s dos trQ
b.,lllêlrlorGS Gs tudôntes, bDl s ::; irGs 1 resid e ntes, estud,mtes rotornados 1 etc ••
r . t _-.1 ...... l ' . • '" , ~ aproclms n O oe c omlssues pBG8g0g1C AS e comlSSO~S do curso em numero basta nte e l evado
na s f ôculd"lL!es :, um f o ct'.J l: UiJ3tonte positivo que no futuro, pensamos , dever~ ser c Dnsolidado 8
3
perspectivado no santido de uma melho r estrutura ção e enra izamentos dessas estruturas. Uma das
debilidades que d8v8r~ s a r ultra pa ssada ~ a sua provisoriedade, pelo facto da serem eleitas s~
para a r .-.;soluç;o de umo:!:'Gblema e s pecifico.
A Un-!.:1.s? N2s:i.o n.2b .... 11.Fs Es t uc8nt8..§ Egrtu.Q.l,l.Q.§ll.§. (UNEP) J f o i outro pon t o impossive l de con
cretiza r por falta d8 c c nd i ções obj cctivas ~ A f a lta de 8stabiiidade do M. l\ . au nivel dc;s três
Academias , a inexistência de AA EE em muitas escolas do Ensina Superior , a f alta de unidade en- •
tre aá ,-:-:rí AEE 90b:'::<:l ' e stu qtllestão e de pcnt rs de unidade estudantil a nivel naci ona l foram a lgu
mas das questões, entre outras que impedira m que se avançasse para a c rmstJ7uçãc da Ui' 'EP .
Do r isso a romiss ão Pró- Ur'lEP, estrutura criada relas P,/\ EE para preparar a criação da
UNEP se r emeteu ~ r a soluçÊÍo de questões meramente t~cnicas, informativa s e da ligaç~o do ~~A.
portu gu2s com o fil . A. mundial. mante ndo ainda em funcionamento a sec çan de a I fab8tizaç~o 8 sa-
nidade .
f\peSa r d i sto , ê.1 D. c:: . procurou , s empre qu e julgou convenie nte , ra ,:üL::a r inicia tivas e
t omades de pDs iç~~ c0njunta s c om outras AAE E nomeadamente no recent e c a so do e ncerramento da
R. E., na _jo rnadas de ~ studo sobre Sorviços Socia is, pr omovendo um encontro de Direcções em
8 /5/ 75 pa r ::; an~lise do trabal he da Pr~-U ,' EP , e assinaDidD c omunica dos c on j untos c '-,m d S AAEE do
ensino superior aqua ndo de assalto ao ISCSP, da bomba c olocada na R. E. 8 no 19 de J ulho.
Podemes dize r que fui este o lema da activi da de que desenvolvemos durante a nossa ge-
rancia . , - , . For am pontos uI h ,s dElssa actividade , em que o caracter un~ tar~o (3 d(3 massas do ~1 . A. fi"
cou bem vincado 0) él justeza da linha que seguimos veio ao de cima na grand8 concentraç~o rea
lizada MO S Gereis na s e quôncia rJos acontecimentos de 11 de rJiarço e ros manif8stações uni t~rias ~ ,
de estude ntc s r e31izadas na s v8spera s da ma rcha r eaccioneria sobre Lisboa de 19 de ,J ulho,e na
s e qu Gncia do 25 de c V8mb r G.
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n O .; C O.() li] C f"' CI C CJ O C orrl eis es i'r ut- UI-- (~IÇ r' e . • I d
p"l~ <2 S~".~-'\ ~oi~ AV o S c! Cl s ... _e s ( , c: I o ~) S.UÇI P CI r~ I -n CJ ( , eH-ri ( S 5 o o u r-') I \/ C? rSl r (] r I O
A D.S. E A POLítICA DE ENSINO IiBccnhê:: eu-s ,~ j Q na p3rte int::::éJdutória neo t s rem existido cc ndiçõ8;l c~J [;;ctivas que propj"
~ A t'. d . ~ f t si ciassem um~ efectiva pArtici?BçaO da D. G. no 8mbito da pG11t1ca e enS2nG. ue ac o , a s suces -
vas contradi çÕ8s vividas pelo processo r evc lL,rçionário rJão permitiram que a po litica de ensino, .. ~,
designadamé.lnte no s ecto::, unive :!:'sitariü , a companhasso as tra nsformaçoes r evo lucionarias introd,Y.
zidas
;; Do i.; . enca ra, c ontudo , como positivos alguns dos esforç:cs rt;alizados no sentido de ~
sibiliza r a pe pulaçãa das f a culdades 8 suas estruturas represent8tivas para a necessidade de $
relaçõ8s esco13-colTIL!n id?de acompanharem as transformeçõas democr~ticas em curso na s ociedade
portu gu; :S8" Cnnsti tUE:m 8x :~mplo s do iniciativa s inovadoras a acç~o das brigadas médico-sani tár,i
2S dE' ~- i1culd ·...,d G de f'-1edicina e dóS brigflda s de Depart2mento de t: ngenha ria Civil, primoiros e si.
gnifiCAtiv~ s passos do que pode ria t or sido um pro j ecto mais v asto d ~ ligaç;o do onsino e dos
t . -1. ' •• ' ··t . ' , . I ri '. '., 1 8S uaan ~Gs 2 V102 , a pre lca e a re2L1D2~8 soc10-econom1ca ~0ca • C~nstituGm a inda exemple s de
inici~tivas posi tiv<J S 8 inOV2doré~s , 21~m do mais c.~mo f actores da educa çõo domocrética da j UV8D.
tude 8s tudentil, as jornéldêls de tra be lho volunt~rio orga niza da s pela D. G. er.1 cO l:' peraç~o com Co~
miss08S de ~ar~d ~r8s .
I~ c r g'=miz e.ç;o dos trsb2l hadores-8studante s da Univ8:Fsidade de [!)imbra, factor indispen-
s~vel par a a d ,f8sa O'"lS 8r~us inte r8ss8s e reivincicaçõl~s e pa r 2 a luta pela reconv ersão em mol
des pr~' grp.s s istas 00 aC3SSO ao ens ine s uperior, foi ainda um a lvo pre f e r 8ncia l das atenções da
D. G •• i \ cria ç ,;,-::> dEl Ccmi ssa r.:; Coor dena do r a dos ~·rabalhadores -Estudantos de a nsino superior da r~
c é:1d emi iJ d8 Co i mb r a l ovac!a a c Abn c om fi cc l aboração da D. r.; ., ;; uma preciçsf.l c onquista dos Traba-
lhado r as-Es tudan t 8s e do f . A ••
i. vida di1s nos s ~s 8sc cü n8 t Dm sido em 18rga m8dida dominaC3 p8las restruturações pedagQ
gicas e cu::::ricula r os, a doquando- as min imamente ~s novas cond ições p(s-25 do Abril. Pode muito
justamont8 a firm2 r-sB que na gB nor a lidade d~ s c ases c s ostudaritos consoguiram encontrar os ins-
t '.' ~ rU!TlontC1S ncc ::!SSiJI'J.::: S a r cso luçeo d:JS seus princ ipai s problemf.ls qu ~; tidiAn\J s, design2damente no A , ,.... , '"
ambito ostrite mentc p~d2g0 gic C1: c omissoes pedagcgicas , c omissoes de curso . Seria pois, quanto
mais não f :=:sso po r simple s r a z5es de o peraciDna licade e 8fic~cia , Pc.1 I' dema is ingénuo e irreali.§.
t a c~cr ~omo passivol uma afectiva participa ç eo da D. G. neste g~n8rQ de quostões .
A a us ência de vincules 2stóvois ontre F.lS escola s o a D. G. 1 prnpiciadorss de um maior OIJJ..D
t acto cc m a massa estudantil, ce l oc ou na ordem do di a a necessid ê1de de reforço das relações de
coope r ação entre ê D .. G. e 89 '::mstruturae demócr';tices. represemtetivas elas escolas e dos estudan-
C •• ,- f'V' ,..,
!;as:- uns21hos DJT8ct~VOS e restantes orgaos de gesté30 democratica. O reforço da cooperaçao eu
tre t odas as estruturôs democr~tic as representativas, sendo uma condiç?2 de pri mor di a l impor~
cia pera o desenvclvimen"to do proc8ssn d emc'cr~ticc nas es col as, ~ uma exigência i mperiosa da 2Jl
tual si tuação politica, que . col oc a na o r dem GO di a .3 congr egação de esforços contra () inimigo ço
mum, a direita reaccion~ria" são dc conhecimonto ge r a l os esforços r eeliz8dcs pel a D .. Go no s en-
tido do r eforço da cooperação entre as estruturas indicadas , nem sempre coroadas de êxito com~
to devido às dificuldades que r odearam a ccrrespondência de atitudes por parta de algu ns con se~
lhos directivos. Constituem exempl os a ap r ovação conjunta de uma moção de apoi o aos SUV e ~ tell
tativa de precipitação de urna t omada de posição massiV8 f 8c e à oscaÜlda direitista pós-25 de Na
vembro (abrangend8 variadas estrutur as estudantis 8 universi t~rias ), a qua l falh ~)u Gss ;:3ncia l me.u
te por dificuldades de convocação .
PliRTICI PAÇÃO ~JA 1:.çltn~A8 UNI VERSITÁRIA
A D. G., como se sabe1 par t icipa com estntuto de observador na Comissão Universit~ria, , ~ li" . . . , '. d ' .,.." A orgao consultivo da Reitoria no ambito da po ltlca unlver S1LarlB e cuj as t oma as 0 8 pOSlçao tem
r eflectido uma apreciação pr ogr oss i sta ce situação pOlitica 8 do pape l da Universidade no cont~
to do processo d8mocr~tico e rovolucion~rio .
A D. G. f e z rup8tid~s esforços no santido da transfor mar o seu est atuto do obs orvador
na Comiss ão Univi;;rsi t~ria num estatuto de par tici pação efectiva . Pensa a D. G. que o peso da ma.§.
sa estudantil e a impcrtâ~cia politica e c ul t ural da AAC na cidade de Coimbra constituem ar gu -
mentos de mo nta par a a sua participaç20 of lJctiva nos traba l hos da Comissão Univ8rs it~ria . Tive~
mos entretanto s ,"mpr e a lucidoz suficÍEmte d8 nãõ ccns i der," r esta qU8stão come c tmtr a l nos t r sID
l hos da Comi ssão Universit;'ria , cu jo trabalho podemos c C' ns i der ar altamente pcsitivo.
/ -\ 1--\ j.-\ L t. or'í-rIO == (J [J C:'I'I or Cl C: o r gCJ -I
• dos ruc1onrC?s n { - o (-,...--\ .') ç.-. ó' ; ! r:. , I >-- '- \.....,. '-- ::, U. , e
, -
~Jo pl eon" cJGsp c~rtivc , pr éJCUrOU a Do G. ma nter-se astra i t amente ligada às decisões da r.§.J
niao gor a I da S8CÇ; éJS desport i v25 l a nça ndo a i oS SU El S i deia s àcerc a das iniciativas a l ov3r a ca.
bo e participa ndo na d i s cussão quo, ao l o ngo do a no, se processou s obre a questão da dosporto 61TI
gera l e do d 8sp~rto na AAC em particula r.
É eviGente que , dadas a s c a racte rísticas deste sector, nao comp e te directame nte à D.G.
a concret i zação pr~tisa da s iniciativa s pensadas dado que esse papel s~ pode c aber às secções
des portiva s . Do qu a lque r modo ~ justo s a liEntar a l gumas concre tiza ções que se c r,mseguiram no a-
n8 de a c t i vi dades que ag~ra f i nda :
- Festa ~Esportiv2 orga nizada pela D.G., co ns e lho d jsportívo o S 8~çaG de Atleti smo c om
a co l abor a ç ãu da Dire c çãu Gera l dcs Dospf'l r to s a Que aderira m ou t ras SOCÇÕl')S o em que par ticipa-
r am c ri3nça s do s n~clec~s desportivos de a l gumas l oc a lida dGs pr~ximD s de Coimbra o Julg2mo s que, , ~
para l a da j USt é1Z0 [,u nêlC desta iniciativa , ela f o i de qualquer modo importante po i s permitiu,
pel o me nos ? 2 correc ção de a lgumas i de i e s 8 perspectivas não tot'Jlmonte C ,Jr~as que àc e rca do
problema despor t i vo S8 tinha .
- Ai nda 8m c~[Db~raçae c om a Direcça o Ger a l de Desportos , c om a que l s a pro=urou coo-r ~ ~
per a r o ma is pOSS1V81, CDo pur 2ç ao oss a a que as s e c çoes desportiva s nau S8 opOS3ram, pa r t icipou
a AA C no Juve ndo 75- gra nde c onvivio desportivo que culminou t odo um tra ba l ho que a D. G. D. vi
nha f Aze ndo o n{vcü des c omunidades l ocais. Neste convivia pa rt : ,Jar am a c tiv amente as secções
desport i vas da !\,", C, pondQ 2 0 dispor das centenas d8 c r i a nças que apar e c r3r e m no Est.5dio Univers,i'
t~rio n80 s(; G S8U mat8riél l mas t2mb~m ,
c s s e us t c c nicos 8 atletas ma is experi entes.
' " f " 1 " b' '1 " t\lncla c om () mr)smo in t ui to de uglr ao c nvo v l m8nto , pr ocur ou-se tam em nos u t lmos m.5L
s e s do a no ~stroitQr 8 c~lab or2ção c om a Uniã o dos Sind i c a tos , Inotel e outras estruturas . Al go
S8 consguiu. Sã n 2xc;mp l,~ di sso ns t o r noi os abertos que , e s peramos, irao t e r luga r ao l c ngo de "
1976 .
Outra por s poctiva ela actividade de spo r tiva da f\/:" C ~ a rea l ização de t o r ne i os popular:-
res e outra p r~)V2S do m3smCJ tipo que apar 8c cm c omo excelente f ormF.l de s e s i biliz2ção pa r êl a pr~
tica de sportiva rh os tucnn-c e universit5.rio atrav~s da competição r f)g ul a r com equipas nôo s6 de
estud êl nte s mes t2mb~~m c '::,m equipas de o utrns c s c :ll '3s, de ba i rro , da f;brica s , Dt C.
De s t e-? mGdo SI" pr ocurou a va nç a r nil concrotiza ção dos duos dirr3cções que 8ntendemos prj.
orit~rias da êCt Ui'lÇ2fJ despor t iva da AA C:
Sr!ct::c r Univ8rsi t~ric
Sec t or 8xtra-univors it~río Q de liga ç ão 2 comunidadG.
Pora l~ di s t o , a s secções despr: rtivas da A,''1 C ma ntiveram êl s ua actividade norma l atr a
v~s de hor~rio de t r s inc s qu e pcrmit~am a pr~tica dosportiva quotidi a na a t odús a que l e s que o
7
Participou ainda a D.G. atrav~s de um s eu elemento na activid2d8 do Cons elho Desporti
vo, orgao intermfdio entro as secções dDs~ortivas e a D.G., e l eito em r eunião g8ral ds secçoes
desportivas e que funciona como 8strut~~a coordenadora das qllestces desportivas e dinamizadora ~, ,
do trabalho desportivo na AAC e na comissao de gestao do Ested io Universitario.
Em suma: t emos consci~ncia oe que muito h; ainda a f azer. Julgemos contudo , que a am
pla discussão que, nns t 8 momento , decorre na reunião geral de secções despDrtivas sobre o repell
sar do desporto na AAC podem levar a conclusões extremamente importan tes àcerca da reestrutura~-- ,. . -çao, o~namlzaçau 8 futuro deste s ector da vida 2ssociativé.
CC/LT(/nA L
I LCJ..LJenos .p.r.Qp usemos :
Quando da nossa e l e ição , propusemo-nos orionta r o trabalho cultural em 2 gr andes di -
recçoes que, no ess encial, podemos dizer que foram lavadas à prática :
- a n{~pl~~§_tudantil- o incremento da actividade cultural junto dos pr~prios estu3sA-
tes, suprimindo des t n méxlo as l acunas que neste campo o ensino ministrado na nos sa Universidad,ê.
de ainda apresünta.
- a niVÃ4-1i9~cpu~ções- a ~r~stação de apoio e colabor ação efectiva com CGl8ctivid~
des e orgãos d ~] pode r popul ar, .:ü~m do que, sempre qu e possivel, a integração nas campanhas de
esclarecimento 8 dinamização s ecio-cultura l.
'. ' , Es t avamcs CDnSC13ntes que um trabalho como este , se poderia s er concr8tizado apos um
grande trabalho de organiz:Jçeo que per mitisse f or mas de inh:.:rve nção coor clr:madas 8 conc Grtada s
que pr~~ét~isnassam uma actividade cultura l continua c om a consequente transformação da AAC num
centro irradiador de cultura popular.
:r. - ,,", D~ G..,_ f A~ ESTRUTURAS CtJL TUR/I IS
2- O que fiz ?mos
Ap~s a eliminação de secçocs culturais cuj a actividade j~ nao justificava a sua exis
tência e a junçao de outras cuj os campos do actuação eram s emelhantes, conseguimos um conjunto
d t A'. e es ruturas com uma actividade e dinamica interna propr1as.
É des t as secç;es e dos OOI\A que S8 formou um secreteriado, com a participação da D. G.,
ô Conselho Cultural, es trutura que se propunha dinamizar e coordena r toda a activi dade cultura l
da AAC. A partir de determinedo momento, verificoosme que os ta estrutura j ~ nao satisfazia as
f . d ' . necessidades para que e r e. cr~e.o tornando-so necassar~c avançar para formas de or ganizaçao meia
acabadas.
8
3- O que @$temos_p fazer
Em =euniao de todas as estruturas culturais da AAC (Secç~es e Orqanismos Aut~nomos) e
da D.G. no inicio do aao lectivo com o fim de se repensar a actividade cultural desta Associa
b ' o çao, chegou-s e a uma ase oa trebelhc ~ue bas1camonte consistia no s e guinte :
"o ' Efectuar levantamentos na area ccmpreend1da no r a io de 40 Km. de Coimbra e apos isto,
discutir uma plataforma de trabalho que b~sicament8 obedecia aos s eguintes pontes: , ....,'\ "
Apoi :::' pr 8ferencia l aos orgaos de poder popular, cooperativôs, ate. e c ombate a c'e -
sinformação reaccinn~ria. Os lev2nt amentos permitiriam às estruturas participantes nesta frente,
~ t Od h o t ' o a par 1 a , um con 8C1mEn o m1n1mo do p~blico que iam encontrar, permitindo u~a melhor actuação,
mais intensiva 8 Dersistente, dificultando deste modo a recuperaçÃo por parte dos caciques lo ~
cais oe trabalho l~ realizado.
A actual f a se do nosso trabalho ~ a recolha dos levantamentos e tamb~m a discussão de
pl ataf or mas oe trabalho .
II- j\CTjVI1l,fDES DIRECTP,MENTE DEPENDEi\I1:,E3. DA DG
Para al~m da actividade pr~pria das estruturas culturais da AAC)(Organismcs Aut~nomos
e Secções) desenvolveu a DoG. uma s~ri8 de in±ciativas abrangendo v~rios campos da actividade
cultural.
Dessas iniciativas podemos r eferir que a mpior parto assenta essencialmente na reali~
zaçao de camp ;:mhas 8 pr nj acção d8 film8s e
A-"Campanha d8 Slll i dariedade com os Povos das ex-Col~nias"que se prolongou por três
semanas, f oi realizada em conjunto com o CE AC, ( agora CEAI) J e com a Easa dos Estudantes das
Col~nias (CEC)o Consistiu esta campanha numa s~rie de espect~culos culturais e col~quios, atra
v~s drs quais se pr r;curnu exprimir algo rio que ~ a realidade s~cio-cul tura l e pOlitica das ex -
-Col~ni as ;3crtugues as o Os fundos r ecolhidos nosta campanha destinaram-se aos ~bvimentos de Lih
bertação, particularmente ao MP LA.
p, "Campanh a de ?\poin à Reforma I\gr~ria" J levada a efeito no inicio deste ano lectivo
e que durou ce rca d~ 20 di as , foi realizada conjuntamente por esta D.G. e pela União dos Sind~
ca tos oe Coimbra . Integrado nosta campanha apr esentou-S8 no Gil Vicente o Rancho de Pias, o Co-
, l' o ro dos ~ineirn s de Aljustrel 8 o Cor a l do Cuba ~ rea lizando-se tambem dois CD OqU10S com repre -, ,
sentantes dos 5indicatcs 8 Cooperativas do Sul, tecnicos agricolas e representan tes dos movimen
tos camponeses 00 Ncrte . Os fund os recolhidos nesta campanhA destinaram-se à6 wrganizações camr
pocesas de Sul.
A nossa actividAde cinematcgr~fica, foi, al~m da abDrtura de um §a13 Est~diCl na AAC,
a apresentação gratuita de filmes de intervenção politica, actividade cultural e desportiva, em
colaboração c om o Clube de CinGma de Coimbr1j, pelo menos uma vez por semana. Drsntre estes, pod.§.
mos citar obras como a "Frente Popular Democr~tica e Patri~tica", sobre Dimitrov, a "Linha Ge -
r al" de Eisenttein, 8 a inda o cl~ssico sovi~tico "Tchapaiev". , ~ ,
Fizemos t 3mbom a l gumas comemoraçoes em dat8s significativas, quer atraves de exposi~-
d o - d fOI ,. o o ' 1 ' o çoes, quer a pr OJ 8cçoO 8 . 1 mos, quer atraves de outro t1pO 8 Bspectacu os; e ass1m que no
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dia 8 de Outubro , po r exemplo, se realizou a comemoraçao sobre o 8Q Anivers~r:' t ' da morte de Che
Guevara.
Foram tamb;'m realizadas no Gil Vicente e na p., P, C a l gumas px;-osiçoes cjw~ de a lgum modo fQ
r ôm do interesse dos estudantes. É assim que podemos referir duas exposições sobre a RDA, uma
outra sobre o 302 Anlvs~s~rio da Queda do Fascismo, etc ••
o Teatro Ac adG.mico Gil Vicente conforme constava no programa assBciativo, deveria ser , ~ . -
gerido por um nucleo s a~do do conselho Cultural que integraria dois Organismus, 2 Secçoes e a
D. G •• O trab;::lho desta C-Jmissão não se pode consider a r de f orma a lguma frutuos o , pois a única
CClnclusão aV2nçada f o i a de envereda r pol a transformação do TGV dum cinema numa c asa de cultu-A _" ,..,
ra.Em virtude d2 in0p8r ancia da Comissao coube a D.G. t odo o trabalho de pr ogr amaçao. Contudo,
no fin a l doste a nc , p ar~c8 ter-se dado um bom arranque para o seu funciDnament~.
A dita transfor mação da pr ogramação do Tea tro Gil Vicente obedeceria à col ocação de fi~
mes de qualidade dentro dos apertados limites que o mercadocinematC)gr~fico português nos apre
senta . Pens amr:> s que ap ,-,s a r de não s e poder considerar uma programação da grande qualidade, ela
foi contudo a mulhar pDs s {vel.
Constava ta~nb ~m do pr ogr3ma tra ze r outro tipo de esp8ct~culos: t OD tro, ballet, especti
culos musicais, etc ... Se 8tendermos 80 custo de t a l tipo de rea lizações puo(:;mDs c ' nsiderar que
alguma cois a cons 8guimos o Assim em col abor ação com 8 União dos Sindica t os de Coimbra, apresen
taram-s e do is Esp oct~culGS dG C'o lc.loree Danças da URSS D, por iniciativa da D. G., o grupo
chileno Trabuche~
Constava tamb~m G!!l mai or proenchimunto da sala com um maior nSmero de l3SP8ct~culcs cul.1::
turais ;-,wançam'.Js com pr o j ecçã éJ de film8s f Dra da hora norma l ( 21,30) e em confor midade com o
Quanto ao arranqu e CE] Comissão do Gil Vicente no fina l do ano, ele cc nsistiu numa melhor
- , 't' definiçao destes obj ectivos e de f ormas mais eficazos de os l evar a pra 1ca o
C-SERVICOS 1
r-' ~. ,- ç- f - '-'-A /-- '" O n· ç C'Er-: "VI 1' .... O ("' -r, , __ .... ) I - ,-/.\ l../ t-..::) fi L ...:::; • . -------- . I
. , __ o
1- Assumindo de di a par a di a maÜlr importância , devido ao crescuntc númnr o de estunan+
t es por el os abrangi dDs e pol es es f e r as a que S 8 vao a l a rgando , não pr ocurou a Direcção-Geral ~ ,
resolver pGr si t nons ns pr obl smas , mas sim procurou crier cnndiçoes , atr aves de f ormas de 0r-~ -,
ganiz açao , pCl n Õ o in t ~:rv lmçan ces utcntos c:Js Sorviçus Snciais na r8sGluçeo dGS SEUS pI'oprios
problemas.
O apui o ~ Comissão do Bol sas; a convocaçao do r euniDas de pa is inter8ssados no Infan -
t~rio e Jar dim Infantil um que f oi estimulada a criação de grupos de trabalho especia lizados;
o apoi e à Cemissão C:Jor denador a de Residoncias o o envio 08 circulerss à s r8sid~ncias dos SSL
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viços Sociais sobre a neces s i dace de organizaçao d~s residentes; a convocaçao de plen~rios de
comens ais paEa discutir os problemas das cantinas e formas de organização, plenários esses que
por diversas rezõ8s f alharam; a realização de reuniões de estudantes residentes em quartos paL
ticulares com vista à sua organização dada a especulação no preço de aluguer de quartos, ' bem
como todo o apoio dado à Comissão de Retornados da Universidade de Coimbra, são provas do que
acima afirmámos.
Cabe aqui destac ar o bom espirito de colaboração sempre existente na Reitoria e a a~
ção decidida que esta teve na r eso lução da quase totalidade dos problemas.
2- A prim~ira t a rofa desta D.G. foi a criaçao , no ~mbito da A.A.C., do departamento
dos Serviços Sociais. Com isso, pretendeu-se possibilitar a illtervenção estudantil na definiçâJ
das linhas de orientação dos 5.5. e na sua aplicação concreta. Ê um departamento aberto que v~ r ' -ia a realizar trabalho util e positivo em varias aspectos. Nele trabalharam a Comissao de Bol-
sas, a Comissão Coor denadora de Residontes, grupos especializados de pais (Infantário e Jardim
Infantil) e outros estudantes.
3- J ornadas de Es tudo Sobre Serviços Sociais
Verif icad a a gr a nde quantidade de problemas de toda a natureza que emperravam os 5.5,
verificada e neces sida de de so luções de fundo qU8 r esolves s em os problemas desde a sua origem,
e verificada a f alta d8 i d8 i as existente em todos os sectores sobre o futuro ~os 5.5., arran -
cou a D. G. com o projecto de realização em Julho de ',:_975 das Jornadas de Estudo sobre Serviços
Sociai s . Inici al mente pl an;:;asas com participação nacional e internacional, vieram a realizar -
-se num âmbi t:J ma5,s mDCJes t :] , com a particiJ-:-ação das AhEE que o desej aram , com t~cnicc s ligadas
aos 5. 5. na s v~rias ac ademi as 8 com funcion~rios do MEIC ligados ao assunto. Apesar disso, as ,..., f''' IV ,...,
conclusoes dal s a i das , S80 , no nosso entender, um grande contr ibuto para a resQieçªo de grande
parte dos pr ob l emas que hoj a atrofiam os 5.5 •• Apesar de passados seis meses s obre as Jorna~as,
as suas c CJnclus~es são a inda do gr ondD actualidAde e vcl tamos a chamar a atenção dos estudantES
para elas .
4- C~nselho Aqminis tra tivo dos Serviços Sociais
o fact~ dos 5. 5. rlependerem , at~ ao pormenor, da Reitoria da Universidade, al~m de
, d'f' 1 " .. " R 't· b d ~ , --l' ~ f . I crlar 1 lCU GAGOS a pr oprlB .81 orl a , s o ro t u o pOG 'multos entraves a uma ulrecçao unclona
com capacidade de r ápi damente r es olve r os pr oblemas concre tos que aqui 8 al~m S 8 l evantam.
Ser~ um gr ande passo em frente a criação de um Conselho Adminis trativo, e a contra
t ação de um admir.istrador em tempo pleno e que seja s~ administrador dos S8rviços Sociais. Pa
r a a consti tuiçãc do í:onselho !ldministrativo, apontam-se represent a ntes dos estudantes , dos
trabal haclor cs t 2mbém utentes dos S. S. e a Reitoria .
Embor a a di s cuSS80 c om o Secretariado Sindical dos Traba lhadores da Universidade fo..ê.
se :8m fase e.d i antada , nÉlo s e avançou ma is enquanto não existisse Administrador. Quanto 8 este
~ltimo , correm agor a na Reitoria as an~lises às provas do concurso,para provimento do lugar,já
realizado, pel o que dentro de di as dever~ ser contra t ado .
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5- A~Grtura de novas Cantinas
Por ser o mais importante sector dentre todos os dos Serviço s Sociais, foi para as can-. , ~
tinas que v~ramos grand8 a tcnçao . Sempre tivemos bem prosente o mau serviço prestado pelas can-
tinas. Mas também tivemos sempre consciência que a melhoria das r efeições , a diminuição dos tem
pos de espera , dependem da construcção de uma sólida base técnico-materia l que o permitisse. CQ
mo a Reitoria finha o mesmo ponto de vista, esforços conjuntos permitiram a f eitura de planos
de' abertura de novas cantinas; uns j~ realizados (Fisicas Novas, Antigo CClégio Camões, abe~tu~ - . "
ra do ISEC ~ Medicina à nDi te) e outros em fase: d <3 execução (ampliação da cozinha central).
A execução dêlstc:S planos, permitirá que em Março- Abril, o conj unto do cantinas do s S. S. ,:
da U.C. tenham uma c ap acidads quase dupla da de ano anterior, com possibilidades de servir re;
feições de qualidad8 superior.
6- Na r es olução de diversos prob l 8mos concre t os importan tes t eve a D.G. acçao decisiva.
Cumpre-nos salientar alguns.
Por sua ints rvenção, pola premeira vaz ass i stentes sooiais participaram na análise dos
processos dos cand i datos ao Infantário 8 Jardi m Infantil, dando-se ass im um grande passo em
frente na morçlização deste sector.
A D.G. opôs-se firmemente a que se pusDs se em pr~tica em Coimbra uma i 88ia vinda da S~_
creta ria derstado do Ensino Suporior, no sentido de não conceder beneficies sociais aos estu
dantes estrange iris oriundos de pa{ses com os quais neo h~ acordos nesse s8ntido. C8nsiderou ~ ~ ,
sa ideia como manifestaç80 de um atroz chauvinismo.
Quanto ~ integração do s Ins titutos Superiores nos 5.S. U.C., deu-lho a D.G. todo o apoi
o 8 colaboração .
/,'v r-or / (]
~Jo campo da p1.'lPstação de serviços, e a t e:nde ndo à elevada qu antia que no:::ma lmonte todos
os estudantes têm que di spender em livros, criou a D. G. em colabor ação com a UI~ ITAS, em Novem-
bro, o Posto de Venda de Livros, a funcionar no 2~ piso: onde podem ser comprados ou requesita
dos livros, r evistas , posters, etc., c om 10% de desconto.
-D~ Df"AARTAfVfENTO DE !IvFORMACAQ E PROPA-lZ
G/~ ND A
,;::- EC R~ c- r L' f:::: I A - ,-" L.. r .• \ \
-f'1USEU
- C'E' N Teo E. X P E"R//V! t. N TAL DE H .I\Di O
Para ~s seus contactos com os e studantes e a populaçao em ger a l criou a D.G. o Depar
tamento de Informaçao e Pr opaganda que s e encontrava estruturado em três sectores:
1- Gabinet e de Informação e Ligação à Imprensa (GILI)
Funcionou c omo c antro receptor de noticias de toda a vida acad~mica, não só do âmbito
associativo como tamb~m da vida universit~ria. Ê este gabinete o coordenador e o v3iculador d~
rio dessas noticias aos diversos ~rg~os de informação (nomeadamente para a R~dio Estudantil).
Cumpria ainda a este Gabinete elaborar, seleccionar e redigira noticiário informati
vo diário a t ransmitir par a as tn$talações Acad~micas pelo Centro Experimenta l de Rádio.
2- Sector Gráfico
Este s ector e laborava os materiais de pr opaganda , noticiosos ou nao , dados ao conhec~
menta dos estudantes através de comunicados, c arta zes, jornais de par ede , 8tC., man t e ndo a popg
l ação estudantil acompanhada de informação sobre a actividade associativa.
3- Informação ~
Foi urna CDns t ante preocupaçao da D. G" informar os r~ studantes dos principais aconteci-
mentos nacionais o No s momantos em qu e a situação pOlitica atingiu situações mais graves funcio
nou atrav~s do Dopar t ame.nt o de Informação 8 Propaganda um centro receta r 8 difusor de notIcias
sobre o des enrolar dos acontecimentos, nomoadamente em 11 de Março, 19 de Julho e 25 de Novem~-~ , -
bro, mantendo a Acad emia informada 8 mobilizada pela informaçao oral ou atreves da informaçao
escrita nos diversos jornais de parede.
Para àl~m destes aspectns~ fêz s air este departamento 14 folhas, intituladas "Contra-
(D ) - f' ,.., - #w - es Informaçao" I' onde s e analisou a vida poh. tica nacional e os '.ofgamsçda .ioformeçaa que a
versavam de f orma deturpada, dando aos ~studontes as perspectivas corretas e a verd2de dos acoU
tecimentos.
VI A UHINA
FizemJ s r eapar eC(3r a tradicional revista da AAC, h~ longo tempo suspensa r. a "Via La -
tina".
Em princ{pi Q com periocidade mensal, est e pr azo não ve i o nunca a s er exactamente cum
prido por r azões os or dem exclusivamente t~cnica , nos treês n~meros que che ga r am a ser editados
sob a responsabilidade directa da D.G. da AAC o
As constantes dificuldBdes t~cnicas, agravadas pela diversificação crescente da s so -
licitações que, no campo informativo, se vie ram a impôr na parte final do ano , originar am a in
terrur-ção precocl::l da ptib.lií?<:!ção ·da rf-Nista que , apesar das debilidades do esquema de destribL:l
ção e venda , r egistava j~ uma boa receptividade, inclusivame~te ao n{vel de outras AAEE, nomea
damente de Lisbcab
n
- rn uSE- i}
~Jãc 08SC']rrJU ns t f:l D. Ge O r~usnu A Cêld~mico t e ndo envidado 1:,-1dos os esf'lrços para o con-A , A. '. ~ seguir por de ps . SSlm, f o r am contactadas var18S ontidades, nomeadamente a DirGcçao Gera l dos
n ' • Assuntos Culturais~ a fim de se conseguir a ver ba neces sarla par a a reorganiza~ao do Museu Aca-
d~mic(i), não t e ndo at~ 2gm::':! surgi do qua lquer r espost a por parte desta entidade.
Existem j~ as insta l ações neces sárias, na Rua da Ilha (antiga Ces a Universitária)
f " .. t , mas al t a o fin~nciam8nto indes psns avel, s em o qual e lmpOSS1\!el levar a c abo o proposito de
monta r cGndignem8nte c Muse u a que a Ac ademi a de Coimbra tem direito o
- s e c r E:- t Q (' i o
Para um mol horfuncionamento da Associação nos asractos burocrático- administraitivos
criou a D. Go a Sl3crDt ôria .. Sendo um si3rviço especializado, ela permite, pera al~m de libertar a
Direcç~o daque l as t aref as, as s egura r uma ma i o r funcin. na lidade e inclusivamente um melhor en
quadramento dos Bstudant8s no âmbito da Associação o
Par ô c S8~ condi gno funcionamento tem ao seu dispôr tr8s funcion~rios s e ndo um deles
che f e de Secr8t 2r i e . Os 2ssunt ns que abarc a s ao fundamenta lmente os seguintes:
1- centralizaç80 de t odas as ques t ões r eferentes d OS serviços pr i:> s tõ::do s pela í\.C\C- õflS
8stud2 ntes~
2- r8sponsabilid~de por t odo o ma t 8ri a l de cons umn (manute nção e resp~sta 8 s olicita-
çees) •
3 - ,..,.. '. - e l cbor açao e cuidad~sa cons crvaçao de a rquivos de oocumentaçao var~a .
4- centralização da t nda a cor respondôncia e
5- s upervisão 8 c e ntralizQçeo dos assuntos r eferentes a insta l ações (cha veiro geral,
distribuição de sal as , conservação do edIficio , e tc.).,
6- or ganizaç eo do fic hei r os com dados c ompl e t os s obr 8 a composiçao das direcções das - , , diversas S8CÇ08S 8 ur ganismos au t onomos o seus hc r arios de expedi ente; o mes mo r e f 8r e nte 80S
. f . '. serviços e rospectlv~ s unC1onarl OS.
,; t c. ) .
7- di stribuição e r e noviJção d8 cartõas corn base nos fic heiros.
8-co~trQlG da actividade editorial da AAC (segundo normas a ostabe l s c 8r).
9-- s 9rviç[) dél c.: uctilogr afia d8ntro das limi t aç'::;-r.;s do serviço.
l r - s erviço ca ntral do infor mu ç&es.
11- centrol i z.:cção dEiS r oquisições para o autoc arro 8 o Tea tro (ê i1 Vicente .
12- s upl-Jrvisao no funcionamento da r,,~ C (cumprimento de hor!:':"ios, f a lhas no s erviço ,
14
L ' X ,-. ( : '. (-' i 1"01'" L_/ , ~'.# rt .1
------------- ------------------()
Depois d 8 l::Jílüita uma direcção do r' entro em r euniao de col abrJrélClores, procurou-se, canl
as possibilidades ~xist8ntes, criar as bases t~cnicas par a uma activi~ade regular qualitativa
mente s [l tis fatc~ria . Lutando-se s empre com grande f alta de ve rbas , a lguma coisa S8 faz s obretudo
d 'd ' °t d 'ri' - , b BVl. o ao ($pl.rl. G 8 C,(k l.c:açoo 013 a l guns col a or adnr es.
briram-s ~ 2S inscriçoes pera colaboradD~es a t odos os estud8ntes , 8 organizou-s8 in-
ternamente o c entro.
Actualmente, cerca de tr;s dezenas de estuda ntes t;m uma actividade regular no CER,
depois de um periodo df3 aprendizagem.
Toda a pr ogr amação , s a lvo o as pecto noticioso que depende do GILI, ~ da responsabili
dade da equipe de col abor adores que o r ealiza .
Atrav~s da di s cussão df3ntro do centro , pr ocurOU-S8 que os pr ogramas musicais f ossem,
no seu conjunto , pr ogressistas pel o s e u cout8~do . Assim, a músic a anti-imperialista , anti-col o-- , nialista 8 anti-fascista t eve um espaço predomin8nte na pr ogr amaçao tendo como unica barreira a
pequenez da discot ec a .
Outro aspecto da program2~ao f oi a integração do CER nas c ampanhas nacionais e inter-
nacionais de s olidari edade . Ass im, por exempl o , fiz er am-s8 pr ogr amas especiais de solidariedade
par a com o povo chileno, os povos das ex-col ónias portuguesas, pr ogr amas sobre o 302 Aniversár~
o da vit~ria sobre o f ascismo, etc ••
GrAnd es problemas t~cniccs defronta o CER. Problemas esse s principalmente dependentes
das questões qrç8mEmt,a i s . Por isso, não f oi a inda passiveI emitir par 8 as cantinas. em boas con
dições t~cnicas, qU8 f açam com que c CER seja uma boa companhia à hor a d8 r e f ei.ção.
E·,· PA D í O ESTUDAN TIL
t:STUDAf'JTIL --_ ._. __ ... .... -_.-
A criaçao dum m~cL;o fixo de col aborador es da Rád i o Estudan'cil em Cc imbra , c om base
nos ma is exporientes col aborador es do CE R, f oi uma etapa fundamenta l par a estabelizar a emissão
di ária a partir de Coimbra de noticiári os e pr ogr amas mais ger ais.
A actividade da RE em Coi mbr a , devido à s ituação objectiva naciona l 8 r egi onal, desell
volveu-se em duas direcções principa i s : noticiário sobre a actividade estudantil e das escolas
o col abor ação c om as or ganizações do movimento popular.
Atrav~s do GILI, r esponsáve l pelos noticiários , estabeleceu-se um conjunto de cana is
com as faculda des que permit i am a divulgação r egular de noticia s de t Od3S as oscol as .
Seguindo :: ! l ema "Estudantes sempre 80 l ado do povo", iniciou-s .J é) col abo r ação da Rád~
o Es tUdantil em. Coimbra c om as org2nizaçõos populares (Comissões de Traba l hadores e Mor ador es,
Sindica t os , etc.) n8 divulgação de noticias , f eitura de entrevist8s, r eportagens, etc.
15
Sobretudo dopu is quo o Emiss~r Regiona l do Centro /EN deixou de cumprir a sua missao,
estabelecendo uma f gr Gz c e nsura interna , foi 3 RE muito solicitada pelas org anizações pc pulares
00 s entido de f az e r entrevistas, reportagons , dar noticias , e tc., já que e r a a ~nica emissão de
r ';d ic dentro de EN c crn possibilidades de c f az8r . CJmo ::,csultado desta acção , 2 8 equipos da RE
em Coimbra f or am par a a ru a c obrir manif~staçõ8S popula res, forAm para os bairros perif5ricos
com as ComissGBs dí:.! r;;or ac!c r8s par a d8 r conhecimento do sou traba lho . Pod umos dize r qu e isso deu
frutos, pois não f oi s~ uma vez que a Rá di o Estudantil em Coimbra recebeu manife s t ações de apoi~-~ , ~
o de orga nizaçoes popular e s l oc Aii 8 pel os dados conhecidos a RE e uma Bs taç ao muito popular 8
com grande aud iç~:J em t odc.' o pafs.
ProblemEs t~cnico s s .; l ovantôm ~ RE em C~ imbra , nomoadamonte a ncc8ssid~d e de imitir
pelo telefone par e os est~cir:.;s dD Lisbna , o que pr ovoc a som de má qualic adl:J bem como cortes
frequentes dé'l amissao . ,"i resolução desto prrib l ema é de nBtureza fina ncmira .
,. . , Com o f ;:)cho da Rodi o Es tud2ntil em 25 do Novemb n.!, c om o assa I to das f o r ças reéJCClonQ
rias aos ~rgaos de comunicação s ocial, um gr a nde c :.jlj ec t ivo de lu ta s e coloc ou poranh : os es tu
'. E dantes portugu8s 3S: a def e s a das consquista s alcançadas , a lu ta pol a r oabertura da Rac l D stu -
dantil como voz indepe ndo nte dos estudan t es portugue s es .
Nesse s entido a D. G. participou numê1 r:3uniao C':1m outro,;; 20 AAEE no MEle onde se exigi
u a re abertura do R.E •• Podemos c ons i der rcr que c movimento de prQt es to a lcéJ nço u em Cr:; i mbra gran
de amplitude ccrn a Elprevaçan de inumeras moções e peln e nvio de milhares de pe sta i s de or otasta ' M -· '.. ,.., ao . ~nlsterlO da Comuni c açan Social.
, ' ., , " Aposar do tudn a l uta nao cs~a concluida o ha que a con t inuar a tb a r OAburtura incon-
dicional da R~dio Estudantil .
Tamb~m neste; t~;mp0 a D. G. enviclcu t rdos os esfo r ços par a o incr::.:mGntn eh intercâmb io
entre jove ns de t ~dc ' ! lnun:l0 . - , .
Ass i m, a D~G . foz pa rte da Dirocçao 8stuclanti l do Turismo Estudantil, unlca orgBniz~
çao de turi sm0 da juve ntude estudantil , es t ando aborta uma filial em Coi mb r a .
Com o 25 de Abril l a r gas pers pectivas so abriram par a o interc~mb iu c om j ovens de to
do o mundo intGr8ss~do s nJ pr oc esso r8volucicn~rio portu gu~s4 Assim em 1975 a ume ntou c e rca de
10 ' ..J . . P I" TE .. d · 1 vezes o num8r~ llO J Dve ns quo Vloram a or t ug8 atr eve s do . -., tnndo- SG v3rlf1ca o 19ua
aumento na filia l du Coimbr a . Feram a inria pas sados numerosos passaportes , cart~3s de estudante
de campi sta o de a l bor guista .
Ccm o apoi o da D. G. a fili a l do T. E. cm Coi mb r a participo u em numer osas inica tivas
16
concretas tais c~mo:- excursoes a coopera tivas agr{colas, Aldeia da Juventude , congres so da
Fyito em Istambul (Turquia ) e congresso da I STC no Alvor.
Durante o a no transacto procurou-se alertar todos os jovens para () pr oblema do turis
mo e do interc~mbid juvenil 8 estudantil.
t:-
ESr~U7URAS DE CARACYER ASSOC~Afl~\VO OU~ (FU[i~C !]O~A(~~ ~JA !4oAoCo
Funcionam na AAC, como ~ do conhecimento geral, as seguintes estruturas puramente a~
sociativas: Comissão de Ret or n8dos da Universidade d ~ Coi mbra , Comi ssão de Es tudantes do lQ a
no de Direito , Comissão de Estudantes Cand i dat os ao lQ a no , Comi ssão Coor dJnador a de Traba lha-
dor es-Estudantes do Ens ino Superior da Ac ademi a de Coi mbra .
A D. G. c~nstata com regozijo que a sua cr i ação e funcionamento r esultam num no t~vel
enriqueciment a d C) ~'bvim8nto As sDcia tivo o da vida int lJrfl é] da AAC, 8specia l mente a Comissão C.
de Traba l hadores-Estuduntos e dos estudantes r etornado s das ex-col~nias , t qua Jdr(j)t!:uradBB BI !fré ..
êlGant;adas ass i duamente por estudElntes que v.isam a S;r'8sttlt1Jçãot dos ssus problemê'~, par a par c om
as motivaç~es cult urais, desportivas e artisticas.
A politica da DeG e r e l a tivamente a estas estruturas tem- se traduzido , cemo nao podia
deixar de ser , nc compl e t o apo i o l ogistico e fin ancéiro ~ med i da das poss i bilidades da AAC. t::;:::I
O n ~ í\ f' nl'dA(Í~O !rX~ ~/~ If~J J G /\ ~
Ao l c ngn de t Gda a sua actividade pr ocurou cl D.G. estreita r t odos os l aços passiveiS
com as Comi ss:Jes de P~ora c!(J res 8 de Tra ba lhêldores de Coi mbr a o Esta co l abur ação s e l do u-se pelo
auxilio po r par te da AAC a es t as estruture s no campo t~cnico e cultural, bem como pel a integra
ção da D. G. na Int8r-C:Jfil i ssões de ~"or2dor8s e Trabal hador es de Cni mbr a sem qu:'llqucr vot o contra.
Pesou na apr ov açã'J c:os t e pr eposta a f ecto ie C8 ·~66tudantes · to~emum gr <Jnde peso social
em Coi mbra e de a AhCser c . represen t a nte do sector es tudantil , bem como pel o f ac to de a parti
cipação da AhC n 3 I.C. M.T.C. f acilitar t odo o contac to d8st ~s com o aparelho cultural, desport~
vo e informat ivo da AhC.
NOTA FI NA L:
O não a parecimonto do relat~rio de contas da D. G. neste r e l a tório, deve- se ao f ac-
t o do encerramsnto ele ce ntas lia cont abilidad e da AA C se rea lizar no di a 20 de J a neir'J . rI par~~
tir desta da t a publicé'lr8m~, s o nosso relot~rio de conta s que esperamos SBj a s i non dentro do Pli ,
rioclo elei t c r al.