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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ESCOVAÇÃO COM DENTIFRÍCIOS CLAREADORES NA ALTERAÇÃO DE COR E RUGOSIDADE DE DENTES MANCHADOS TÍTULO: CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA: SUBÁREA: ODONTOLOGIA SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUIÇÃO: AUTOR(ES): CRISTIANA MARIA BERTOZZO AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): FERNANDA DE C. PANZERI PIRES DE SOUZA, FLÁVIA MAGNANI BEVILACQUA ORIENTADOR(ES):

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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ESCOVAÇÃO COM DENTIFRÍCIOS CLAREADORES NA ALTERAÇÃO DECOR E RUGOSIDADE DE DENTES MANCHADOSTÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: ODONTOLOGIASUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PAULISTAINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): CRISTIANA MARIA BERTOZZOAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): FERNANDA DE C. PANZERI PIRES DE SOUZA, FLÁVIA MAGNANI BEVILACQUAORIENTADOR(ES):

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RESUMO

Atualmente, a busca por um sorriso estético vem aumentando em todas as áreas da odontologia, sendo que uma das opções é a realização do clareamento

dental realizado em casa, sob supervisão, ou no consultório odontológico. Para

complementar esse procedimento, existem no mercado os dentifrícios clareadores.

O objetivo deste estudo foi avaliar a alteração de cor e rugosidade superficial do

esmalte de dentes manchados, após escovação simulada, com dentifrícios com e

sem efeito clareador. Foram utilizados 30 espécimes (dentes humanos) submetidos

à manchamento em soluções de café. Os mesmos foram divididos em 3 grupos:

Grupo 1 – controle, escovação com saliva artificial; Grupo 2 – escovação com RDA

68 Colgate total 12 Clean Mint e Grupo 3 – escovação com RDA 180 Colgate Total

12 Professional Whitening (Colgate - Palmolive Company). Para a simulação da

escovação foi utilizada escova Tek macia (J&J) e máquina de escovação. Para a avaliação da cor, foi utilizado o espectrofotômetro EasyShade e para avaliar a

rugosidade superficial do esmalte, o rugosímetro Surfcorder SE 1700. Os resultados

foram submetidos à análise de variância de dois fatores, complementada por

comparações múltiplas de média pelo teste de Bonferroni (significância de 5%).

Pode-se concluir que: 1) A escovação do esmalte manchado resultou em

clareamento do mesmo, independente do material utilizado; 2) Os dentifrícios aumentam a rugosidade do esmalte; 3) A rugosidade do esmalte foi maior quando se utilizou dentifrício clareador.

INTRODUÇÃO

A estética é um dos assuntos mais comentados atualmente e vem sendo

requisitada em diferentes áreas da saúde, e com grande ênfase, na Odontologia.

O sorriso tem sido considerado o cartão de visitas do indivíduo. Durante as

últimas décadas, a procura pela Odontologia Estética Conservativa tem crescido de maneira acelerada. O declínio das doenças dentais em adultos e crianças nos

países industrializados contribuiu para o atual interesse público por dentes mais

bonitos. A população antes preocupada com condições que a limitava física e

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funcionalmente agora se preocupa com a estética, considerada previamente menos

significante (Alkhatib et al., 2004).

São várias as opções de tratamentos estéticos na Odontologia, como restaurações diretas e indiretas em resina composta, facetas, próteses sem metal,

restaurações cosméticas, entre outras. O tratamento estético mais conservador é o

clareamento, que oxida os cromóforos da estrutura dental, tornando os dentes mais

claros. Os dentes polpados escurecidos podem ser tratados com a técnica caseira

supervisionada (técnica da moldeira), técnica de consultório, ou ainda a associação

das duas (Bevilacqua e Saraceni, 2008). Além dos clareadores utilizados em

consultório, ou também na técnica da moldeira, existem no mercado, dentifrícios que

apresentam agente clareador na sua formulação, muitas vezes indicados para a

manutenção da cor em pacientes que já realizaram o clareamento.

Neste contexto, o consumidor tem hoje à sua disposição uma grande oferta

de dentifrícios cujas principais funções terapêuticas são: reduzir a incidência de cárie, remover placa, prevenir a formação de cálculo e reduzir sensibilidade dental e,

promover o branqueamento (Meyers, 2000). A adição de novos componentes não

indica que os mesmos sejam eficazes. Para que isso ocorra, esses dentifrícios

devem possuir características físico-químicas que permitam sua ação terapêutica

sem produzir danos aos tecidos bucais (Brasil, 2007).

Além disso, a velocidade com que tais produtos são lançados no mercado parece superar as pesquisas elaboradas para testá-los. Sendo assim, é de

fundamental importância que estudos sejam realizados para verificar a efetividade

dos dentifrícios clareadores e seus efeitos nos tecidos dentais. OBJETIVO

O objetivo desse estudo foi avaliar a alteração de cor e rugosidade superficial do esmalte de dentes manchados, in vitro, após escovação simulada com

dentifrícios clareadores.

MATERIAL E MÉTODO

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O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Plataforma Brasil,

Ministério da Saúde, sob nº 02782512.4.0000.5512.

Foram selecionados 30 dentes anteriores humanos, livres de cáries, restaurações, fraturas e fissuras, oriundos do Banco de Dentes da Faculdade de

Odontologia de Ribeirão Preto - SP.

Os dentes foram submetidos à manchamento realizado pela imersão, com

seus forames vedados por resina composta, durante 8 horas/dia em soluções de café, preconizado por TRAVASSOS et. al em 2010. Para tanto, utilizamos a solução

de café marca Nescafé Tradição (Nestlé Brasil Ltda, Araras, SP, Brasil), preparadas

a partir da mistura de 50 ml de água quente para um envelope de café solúvel

(1,5g), e 16 horas/dia em saliva artificial a 37ºC, por um período de 30 dias. A

solução de imersão foi trocada diariamente. Após esse período, foram realizadas

novas leituras de cor e rugosidade de superfície para verificação das alterações

ocorridas (Leitura 2). Os corpos-de-prova foram divididos aleatoriamente em 3 grupos

experimentais (n=10) de acordo com o tipo de dentifrício utilizado na escovação

mecânica:

GRUPO 1 – BASELINE (CONTROLE): escovação com saliva artificial, sem

dentifrício.

GRUPO 2 – CLEAN MINT: escovação com Dentifrício RDA 68, Colgate total 12 Clean Mint (Colgate - Palmolive Company, São Paulo, SP, Brasil).

GRUPO 3 – PROFESSIONAL WHITENING: escovação com Dentifrício RDA

180, Colgate Total 12 Professional Whitening (Colgate-Palmolive Company, São

Paulo, SP, Brasil).

As alterações de cor e de rugosidade foram analisadas após diferentes

tempos de escovação (Leitura 3). Para cada corpo-de-prova, em cada período de

escovação, foi utilizada uma escova macia (Tek, Johnson & Johnson Ind. Com.

Ltda., São José dos Campos, SP, Brasil). As escovas tiveram seus cabos cortados

para serem encaixados nas sapatas da máquina de escovação e foram fixadas a

partir de parafusos colocados nas laterais e na parte superior, cujo peso, com a

escova acoplada, é de 200 gramas. O curso percorrido pela escova correspondeu a

3,8 centímetros.

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O número de ciclos correspondente a 1 ano de escovação por um indivíduo

saudável é 14.600, que corresponde a 41 minutos de funcionamento da máquina de escovação (WIEGAND et al., 2006). As análises de cor e rugosidade foram

realizadas após diferentes ciclos de escovação, correspondente a 1 mês (1200

ciclos), 3 meses (3650 ciclos), 6 meses (7300 ciclos), 1 ano (14.600 ciclos) e 15 dias

após suspensão do uso dos dentifrícios.

Para realizar as leituras de cor das amostras foi utilizado o Espectrofotômetro

EasyShade (VITA Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha) que é um aparelho portátil

que tem uma ponteira digital capaz de ler numericamente a cor, segundo a escala

CIE Lab. Essa ponteira possui 19 fibras ópticas individuais que iluminam o material

restaurador e têm 2 sensores espectrofotométricos.

O padrão de observação utilizado para análise da cor dos espécimes segue o

sistema CIE L*a*b*, recomendado pela CIE (Comission Internationale de

I’Éclairage). Este consiste em dois eixos, a* e b*, que possuem ângulos retos e representam a dimensão da tonalidade ou cor. O terceiro eixo é o brilho L*. Este é

perpendicular ao plano a* b*. Com este sistema as cores podem ser especificadas

com as coordenadas L*, a*, b*.

Para a verificação da rugosidade de superfície dos corpo-de-prova (leituras 1,

2 e 3) foi utilizado o Rugosímetro Surfcorder SE 1700 (Kosakalab, Tokio, Japão).

Os resultados das medições (antes e após os testes) foram utilizados para cálculo da estabilidade de cor (ΔE) e rugosidade de superfície das amostras, que

foram avaliados e comparados estatisticamente para análise de significância.

O ΔE será calculado a partir da seguinte fórmula:

ΔE*= √(ΔL*)2 + (Δa*)2 + (Δb*)2

onde:

ΔE* = alteração de cor ΔL* = diferença na luminosidade (L*)

Δa* = diferença no eixo a*

Δb* = diferença no eixo b*

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A alteração da rugosidade de superfície foi calculada pela diferença entre

antes e após o tratamento a qual cada espécime será submetido.

A avaliação da influência da escovação com dentifrícios clareadores na alteração de cor, assim como na alteração de rugosidade, foi realizada por análises

de variância de dois fatores: material clareador e tempo de escovação, este um fator

de medidas repetidas. Essa análise foi complementada por comparações múltiplas

de médias pelo teste de Bonferroni. Adotou-se o nível de significância de 5% para a

tomada de decisão. RESULTADOS

Variação de rugosidade

Na Tabela 2 são dadas as médias e desvios padrão de variações de rugosidade, determinada em diversas ocasiões (tempo em dias), em relação às

medidas iniciais, obtidas antes do manchamento, de acordo com o material utilizado

na escovação: controle (saliva), dentifrício Clean Mint e pasta dental Professional

Whitening. A análise de variância apontou efeito significativo tanto dos fatores

principais: materiais (p<0,001) e tempo (p<0,001), como da interação entre eles

(p<0,001). Para a comparação múltipla de médias desta interação foi aplicado o teste de Bonferroni, com o resultado resumido na Tabela 2.

Entre os dentifrícios, as médias de rugosidade com o Clean Mint foram

equivalentes às do controle até aos 90 dias, tornando-se maior do que ele a partir do

período seguinte. Com a utilização do dentifrício Professional Whitening, a

equivalência das médias com o controle foi somente até 30 dias e com o outro

dentifrício, até 90 dias. Depois, até o final, as médias de rugosidade referentes a

este ficaram maiores do que as outras.

Por outro lado, quando se avalia as médias de rugosidade ao longo do tempo,

os três materiais apresentaram alguma diminuição inicial de rugosidade, após o

manchamento. Em seguida, todas as médias de rugosidade, independentemente do

material, aumentaram continuadamente, com os dentifrícios provocando maior

rugosidade, mas somente a rugosidade da Professional Whitening significativamente

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maior do que a do controle. Após 15 dias do final da experimentação não houve

alteração média significativa de rugosidade.

Na Figura 1 estão representadas as médias amostrais de rugosidade, juntamente com os erros padrão. Esses erros fornecem estimativas da precisão

sobre as médias.

Tabela 2 – Média (desvios padrão) de variação de rugosidade em relação ao pré-manchamento, de acordo com o material clareador e o tempo de escovação. Tempo Material

(dias) Controle Clean Mint P. Whitening

0(1) -1,05 (0,82) aA -0,39 (0,20) Aa -0,13 (0,31) aA

30 -0,17 (0,47) bA 0,69 (0,42) Ba 0,89 (0,62) bA

90 0,18 (0,85) bA 1,36 (0,48) bAB 1,62 (0,49) cB

180 0,53 (1,13) bA 2,19 (0,69) Cb 2,58 (0,42) dB

360 1,11 (1,22) cA 2,86 (0,70) Cb 4,27 (0,58) eC

Final(2) 1,20 (1,09) cA 2,81 (0,73) cB 4,20 (0,58) eC

Médias acompanhadas de letras iguais, maiúsculas na horizontal ou minúsculas na vertical, não são significativamente diferentes pelo teste de Bonferroni (p>0,05)(1) Pós-manchamento (2) 15 dias após o fim da experimentação.

Figura 1 - Média (coluna) e erro padrão (barra vertical) de variação de rugosidade em relação ao pré-manchamento, de acordo com o

Variação de cor

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Na Tabela 3 são mostradas as cores simuladas para os 21 grupos

experimentais em estudo, determinados pela combinação dos materiais clareadores e os tempos de escovação, utilizando-se as médias de L*, a* e b*. Nota-se,

visualmente, pouca distinção entre as médias de cores obtidas com as pastas

clareadoras e o controle durante todo o período de experimentação.

Tabela 3 – Cores no sistema L*a*b* baseadas nas médias das componentes em cada material clareador Tempo Controle Clean Mint Professional

Whitening Pré-manchamento Pós-manchamento 30 dias 90 dias 180 dias 360 dias Final(1)

(1) 15 dias após o fim da experimentação

Então, para a avaliação quantitativa foram utilizados os valores de variação

de cor E, cujas médias e desvios padrão são mostrados na Tabela 4. A análise de

variância não apontou efeito significativo dos materiais (p= 0,866), mas somente

diferença significativa entre tempos de escovação (p<0,001). Como não houve efeito

de interação entre material e tempo, as médias de tempos podem ser estudadas

independentemente dos materiais clareadores, sendo as comparações múltiplas de

médias de E pelo teste de Bonferroni válidas para todos os materiais, conforme

indicado na Tabela 4.

Observa-se que as médias de E são significativamente menores

imediatamente após o manchamento, sugerindo escurecimento das amostras. Após

1 mês de escovação, independentemente do material, ocorreu clareamento, com as

médias de E aumentando. Esses valores de clareamento se mantiveram

constantes em todo o período de experimentação. No final, após 15 dias da

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interrupção de escovação, as amostras mostraram diminuição das médias de E

para valores equivalentes aos obtidos com o manchamento.

Na Tabela 5 são mostradas as médias e desvios padrão das variações

individuais das componentes de cor: L*, a* e b*, calculadas sempre em relação

ao valor inicial (pré-manchamento) de cor. Como não houve evidência de diferença entre materiais, essas estatísticas foram calculadas agrupando-se os resultados dos

materiais em cada tempo.

Esses resultados podem ser acompanhados visualmente na Tabela 2 de

cores, enquanto a variação quantitativa definida por E pode ser acompanhada pelo

gráfico de médias da Figura 2. Nele estão traçadas barras representando os erros

padrão das médias, os quais estimam precisão alcançada.

Tabela 4 – Média (desvio padrão) de variação de cor E de acordo com o material clareador e o tempo de escovação Tempo Material

(dias) Controle

Clean Mint

P. Whitening 0(1) 14,8 (6,8) 14,8 (8,4) 16,2 (7,5) a

30 17,3 (7,0) 18,7 (6,8) 19,3 (4,3) b

90 16,6 (7,4) 20,3 (6,7) 18,3 (3,7) b

180 18,7 (7,0) 20,7 (7,6) 19,2 (4,1) b

360 18,2 (7,4) 19,4 (6,8) 19,5 (4,0) b

Final(2) 12,8 (7,4) 13,8 (7,2) 14,0 (5,6) a

Notas: (i) Não houve diferença significativa entre médias de grupos em qualquer tempo pela anova (p>0,05). (ii) Tempos com letras iguais não deram médias significativamente diferentes pelo teste de Bonferroni (p>0,05)(1) Pós-manchamento (2) 15 dias após o fim da experimentação

Tabela 5 – Média (desvio padrão) de variação das componentes de cor do sistema L*a*b* obtidas da união dos resultados nos três grupos experimentais

Tempo Componente de cor (dias) L*

a*

b*

0(1) -11,3 (8,9) 3,2 (3,1) 4,2 (7,1) 30 -6,1 (10,0) 5,0 (3,4) 12,8 (6,7) 90 -4,9 (9,8) 5,2 (3,5) 13,6 (6,5) 180 -5,4 (10,3) 5,5 (3,5) 14,4 (6,9) 360 -4,9 (10,3) 5,3 (3,4) 14,0 (6,6)

Final(2) -8,2 (9,2) 2,6 (2,8) 4,7 (6,6) (1) Pós-manchamento (2) 15 dias após o fim da experimentação

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Figura 2 - Média (coluna) e erro padrão (barra vertical) de variação de cor E em relação ao pré-manchamento, de acordo com o material clareador e o tempo de escovação.

CONCLUSÃO

Com os resultados obtidos, pode-se concluir que: - A escovação do esmalte manchado resultou em clareamento do mesmo,

independente do material utilizado.

- Os dentifrícios aumentam a rugosidade do esmalte.

- A rugosidade do esmalte foi maior quando se utilizou dentifrício clareador.

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