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TKCSA:DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DAS CONDIÇÕES
DE SAÚDE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO.
PERÍODO: 2000 A 2011
RELATÓRIO EXECUTIVO
DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO DA SITUAÇÃO DE MORTALIDADE E
MORBIDADE
RIO DE JANEIRO
SETEMBRO/2013
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Catalogação na fonte Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz Biblioteca de Saúde Pública
T649t Toledo, Luciano Medeiros de (Coord.)
TKCSA: diagnóstico epidemiológico das condições de saúde na
área de influência do empreendimento. Período: 2000 – 2011.
Relatório executivo. Diagnóstico evolutivo da situação de mortalidade e
morbidade. / coordenado por Luciano Medeiros de Toledo e Paulo
Chagastelles Sabroza. ─ Rio de Janeiro, RJ : FIOCRUZ/ENSP, 2013.
46 p. : il. ; tab. ; graf. ; mapas
ISBN:
1. Monitoramento Epidemiológico. 2. Diagnóstico da Situação de
Saúde. 3. Vigilância Epidemiológica. 4. Controle de Doenças
Transmissíveis. 5. Indústria Siderúrgica. I. Sabroza, Paulo
Chagastelles (Coord.). II. Título.
CDD – 22.ed. – 614.4098153
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RELATÓRIO EXECUTIVO
DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO DA SITUAÇÃO DE MORTALIDADE E
MORBIDADE
Coordenação geral
Luciano Medeiros de Toledo
Paulo Chagastelles Sabroza
Coordenação técnica
Karen dos Santos Gonçalves
Pesquisadores colaboradores
Ana Cristina Gonçalves Vaz dos Reis
Helen Paredes de Souza
Jefferson Pereira Caldas dos Santos
Jussara Rafael Ângelo
Apoio técnico
Melquisedeck Gabriel da Silva
Ricardo Carvalhal de Moura Júnior
Willdison Carlos dos Passos Gonzaga
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Equipe técnico-científica (em ordem alfabética)
Ana Cristina Gonçalves Vaz dos Reis
Doutora em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=N863110
Helen Paredes de Souza
Doutoranda em Epidemiologia – IMS/UERJ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=H681712
Jefferson Pereira Caldas dos Santos
Mestrando em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=C865603
Jussara Rafael Ângelo
Doutoranda em Ciência do Sistema Terrestre – INPE
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=W317368
Karen dos Santos Gonçalves
Doutoranda em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=W041644
Luciano Medeiros de Toledo
Doutor em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=E80124
Paulo Chagastelles Sabroza
Mestre em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ
Currículo vitae (link CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=E257
SUMÁRIO
I. Apresentação…………………………………………………………........……… 5
II. Elementos metodológicos dos indicadores de mortalidade................................. 5
III. Elementos metodológicos dos indicadores de internação hospitalar................ 7
IV. Elementos metodológicos dos indicadores de incidência de doenças
transmissíveis de notificação compulsória............................................................ 8
V. Estimativas populacionais...................................................................................... 9
VI. Sistemas de informação utilizados....................................................................... 10
VII. Análise comparativa dos indicadores agregados............................................. 11
VIII. INDICADORES DE MORTALIDADE............................................................ 12
IX. INDICADORES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR.................................... 19
X. INDICADORES DE INCIDÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA.................................................................. 26
XI. Variação percentual das taxas entre os períodos de instalação da
TKCSA.................................................................................................................. 29
XII. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 45
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I. Apresentação
Este Relatório Executivo responde a uma solicitação feita pela vice-presidência
de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.
Descreve todo o processo de investigação científica realizado, contemplando seus
objetivos, desenho metodológico, resultados e considerações gerais conclusivas.
O desenho metodológico é composto por diversos procedimentos estruturados
em conformidade aos objetivos a serem alcançados, possibilitando o levantamento de
dados e informações necessárias ao monitoramento epidemiológico da evolução
temporal das causas mais relevantes de adoecimento e morte com impacto sobre a
saúde das unidades territoriais da área de influência do diagnóstico, que compreende a
XIX Região Administrativa, em especial os bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba
e o município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro.
II. Elementos metodológicos dos indicadores de mortalidade
Objetivos específicos
Levantar dados referentes à distribuição das principais causas de morte por área
e subáreas de influência da TKCSA;
Comparar os indicadores de mortalidade do período (número de óbitos e taxa de
mortalidade) e analisar a situação e tendência anual para os grupos e causas
específicas selecionados.
A caracterização da situação da mortalidade das doenças nos bairros de
Paciência, Santa Cruz, Sepetiba e município de Itaguaí, basearam-se no número total de
óbitos por grupos de causas e por causas específicas ocorridas no período de 2000 a
2011. Foram calculados indicadores de mortalidade proporcional, taxas de mortalidade
por grupos de causas e causas específicas por 100 mil habitantes. Foram realizadas
análises anualizadas possibilitando um panorama de 2000 a 2011.
Para as análises dos óbitos foram obtidos dados do SIM – Sistema de
Informação de Mortalidade – diretamente da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do
Rio de Janeiro atualizados em março de 2012.
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Para classificação das causas específicas de morte, usou-se a Classificação
Internacional de Doenças – 10ª revisão (CID10). O estudo envolveu o levantamento de
dados necessários à caracterização da situação epidemiológica da mortalidade nos níveis
de município e de bairros.
A análise foi dividida em duas etapas. Na primeira foram identificados os
principais grupos de causa de mortalidade. Em seguida foram definidas as causas
específicas mais relevantes destes grupos.
Os grupos de causas e causas específicas selecionadas estão abaixo relacionadas:
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório
- Infarto agudo do miocárdio
- Doenças cerebrovasculares
- Doenças hipertensivas
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório
- Pneumonia
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade
- Homicídios
- Lesões intencionais indeterminadas
- Acidentes de transporte
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias
- HIV/AIDS
- Leptospirose
Capítulo II – Neoplasias
- Neoplasias do aparelho respiratório
- Neoplasias do aparelho digestivo
- Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático
Mortalidade infantil
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III. Elementos metodológicos dos indicadores de internação hospitalar
Objetivos específicos
Levantar dados referentes à distribuição das principais causas de internação
hospitalar segundo os principais capítulos da CID 10 (excluído o capítulo de
gravidez, parto e puerpério e o capítulo dos transtornos mentais) por área e
subáreas de influência da TKCSA;
Comparar os indicadores de internação hospitalar do período (número de
internações e índice de internação hospitalar) e analisar a situação e tendência
anual para os grupos e causas específicas selecionados.
Após análise exploratória dos dados do Sistema de Informações Hospitalares
(SIH) do SUS (Sistema Único de Saúde) relativos aos residentes dos bairros de
Paciência, Santa Cruz, Sepetiba e município de Itaguaí, alguns agravos foram
selecionados considerando a magnitude e a sensibilidade de expressar mudanças
socioambientais e a disponibilidade da informação na base de dados.
São apresentadas as internações cobertas pelo SUS entre 2000 e 2011. Também
foram calculados os índices de internações hospitalares para o período analisado por
100.000 habitantes. São contemplados os seguintes conjuntos de agravos e alguns
registros específicos relativos aos capítulos:
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório
- Doenças cerebrovasculares
- Infarto agudo do miocárdio
- Hipertensão arterial
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório
- Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas
crônicas
- Asma, pneumonia, infecção respiratória aguda
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias
- Diarreia e gastroenterites
- Hepatites virais
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- Infecção meningocóccica
Capítulo II – Neoplasias
- Leucemias
- Internação neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra-
hepática
Malformações congênitas
A partir dessas informações, foram destacados os indicadores de internação
hospitalar. Os dados do SIH-SUS foram obtidos na Divisão de Disseminação de
Informação em Saúde do DATASUS/Ministério da Saúde e foram atualizados em
Janeiro de 2013. Foram excluídos do banco de dados as internações relacionadas à
gravidez, parto e puerpério, além dos transtornos mentais.
IV. Elementos metodológicos dos indicadores de incidência para algumas
doenças transmissíveis de notificação compulsória
Objetivos específicos
Levantar dados referentes à distribuição das principais doenças transmissíveis de
notificação compulsória consideradas como indicadoras de vulnerabilidade
socioambiental: tuberculose, hanseníase, aids, dengue, leptospirose e doença
meningogócica por área e subáreas de influência da TKCSA;
Comparar os indicadores de incidência para as doenças descritas acima (número
de casos e taxas) e analisar a situação e tendência anual para os grupos e causas
específicas selecionados.
A caracterização da situação da morbidade por doenças de notificação
compulsória nos bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e município de Itaguaí,
baseou-se no levantamento, na análise do número de casos notificados de dengue,
tuberculose, hanseníase, aids, leptospirose, doença meningocócica no período de 2000 a
2011.
Para a realização destes estudos foram utilizados dados do Sistema de
Informações de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pela Secretaria
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Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro em maio de 2013. Para cada agravo,
foi obtido o número de casos, por ano e por quadrimestre, e as taxas de incidência para
o período. A partir dos dados quadrimestrais foram calculadas séries de tendência linear.
A partir deste conjunto de informações, foi possível ter um painel ampliado da situação
sanitária da área de influência da TKCSA entre 2000 a 2011.
Além dos agravos mencionados, reconhecidos como doenças endêmicas de
maior relevância, também foram considerados outros que, embora pouco frequentes,
têm importante potencial epidêmico e podem ser definidos como marcadores de
vulnerabilidade socioambiental: leptospirose e doença meningocócica.
V. Estimativas populacionais
Os dados populacionais foram atualizados a partir dos resultados disponíveis do
Censo Demográfico do Brasil de 2010, obtidos em agosto de 2011.
Os indicadores das taxas de mortalidade foram gerados utilizando, como
denominadores, as populações estimadas para 2011 a partir dos dados do Censo
Demográfico do IBGE de 2010 e do crescimento populacional geométrico médio anual
estimado para o período 2000 a 2010.
Segundo dados do censo demográfico de 2010, a área de influência da TKCSA
apresentou uma população de 477.625 mil habitantes. A área mais populosa é o bairro
de Santa Cruz, com 217.33 habitantes, correspondendo a 45% da população total,
seguida do bairro de Paciência e do município de Itaguaí, que apresentam número de
habitantes próximos.
Entre o ano de 2000 e 2010, o bairro de Sepetiba e o município de Itaguaí
apresentaram os maiores percentuais de crescimento populacional da área analisada,
4,66% e 2,90% ao ano, respectivamente. Já os bairros de Santa Cruz e Paciência
apresentaram um pequeno aumento, abaixo da media da região e valores muito
semelhantes para o mesmo período.
É observada uma pequena população rural no município de Itaguaí, menos do
que 0,5%, localizada no distrito de Ibituporanga.
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POPULAÇÃO E TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL
ANUAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA TKCSA (2000-2010)
Bairro 2000 2010
Crescimento
populacional anual
(%)
Paciência 83.561 94.626 1,25
Santa Cruz 191.836 217.333 1,26
Sepetiba 35.892 56.575 4,66
Itaguaí 82.003 109.091 2,90
Total 393.292 477.625 1,96
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2012.
VI. Sistemas de informação utilizados
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (www.ibge.gov.br);
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação / Secretaria de
Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
SIM – Sistema de Informação de Mortalidade / Secretaria de Saúde do Estado
do Rio de Janeiro.
SIH – Sistema de Informações Hospitalares - Divisão de Disseminação de
Informação em Saúde do DATASUS / Ministério da Saúde, Rio de Janeiro.
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VII. Análise comparativa dos indicadores agregados da área de influência da
TKCSA para o período de 2000 a 2011
Serão apresentadas as análises comparativas de alguns indicadores selecionados
das unidades territoriais incluídas no diagnóstico epidemiológico das condições de
saúde da área de influência da TKCSA, para o período de 2000 a 2011.
As análises foram realizadas considerando os indicadores anuais consolidados dos
bairros de Paciência, Santa Cruz, Sepetiba e o município de Itaguaí. Nestas análises
foram utilizados dados relativos à mortalidade, morbidade hospitalar e morbidade por
doenças de notificação compulsória.
Os resultados observados para o período analisado foram apresentados
considerando:
A distribuição do número de óbitos, da mortalidade proporcional e taxa de
mortalidade por grandes grupos de causas (capítulos da CID-10) das quatro
unidades territoriais da área de influência da TKCSA entre si (tabela 1);
A identificação de padrões de mortalidade proporcional por grandes grupos de
causas, para cada unidade territorial considerada, de modo a identificar
diferenças entre eles (gráfico 1);
A distribuição do número de internações hospitalares, proporção e índice de
hospitalizações por grandes grupos de causas (capítulos da CID-10) das quatro
unidades territoriais da área de influência da TKCSA entre si (tabela 2)
A identificação de padrões de proporção de hospitalizações por grandes grupos
de causas, para cada unidade territorial considerada, de modo a identificar
diferenças entre eles (gráfico 1);
A distribuição das taxas e do número de óbitos, hospitalizações e registros de
doenças de notificação por algumas causas específicas selecionadas das quatro
unidades territoriais entre si, segundo período de instalação da TKCSA (tabela
3 a 6 e gráfico 1, 2 e 3);
A comparação das taxas específicas de mortalidade, índice de hospitalizações e
taxas de incidência para algumas causas específicas selecionadas das quatro
unidades territoriais da área de influência da TKCSA entre si (gráfico 4 a 7);
A variação percentual das taxas entre os períodos de instalação da TKCSA,
segundo indicadores agregados para os bairros de Paciência, Santa Cruz e
Sepetiba e município de Itaguaí (tabela 8 e 9).
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VIII. INDICADORES DE MORTALIDADE
Entre os anos de 2000 a 2011 foram registrados 37.021 óbitos na área de
influência da TKCSA, correspondendo a uma taxa bruta de mortalidade geral de 703,9
óbitos por 100.000 habitantes.
No mesmo período, registraram-se 6.398 óbitos no bairro de Paciência, 17.383
óbitos no bairro de Santa Cruz, 4.831 no bairro de Sepetiba e 8.409 no município de
Itaguaí, representado taxas de mortalidade geral de, respectivamente, 595.3 óbitos por
100.000 habitantes, 704.4 óbitos por 100.000 habitantes, 862.6 óbitos por 100.000
habitantes e 726.8 óbitos por 100.000 habitantes (tabela 1).
No gráfico 1, encontram-se as distribuições proporcionais da mortalidade por
grandes grupos de causas para as unidades territoriais da área de influência da TKCSA
no período analisado. Verificou-se que as doenças do aparelho circulatório figuraram
como a principal causa de óbito nas quatro áreas territoriais analisadas, com
participação de 29% no total dos óbitos para o bairro de Sepetiba e 26% para os bairros
de Paciência, Santa Cruz e o município de Itaguaí.
Quanto à taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, destacou-se
o bairro de Sepetiba, como aquele de maior valor estimado (250,3 óbitos por 100.000
habitantes), seguido pelo município de Itaguaí (186,9 óbitos por 100.000 habitantes),
bairro de Santa Cruz (185,4 óbitos por 100.000 habitantes) e o bairro de Paciência
(154,5 óbitos por 100.000 habitantes).
As causas externas de morbidade e mortalidade se destacaram como a segunda
principal causa de óbito no município de Itaguaí (17%) e bairros de Santa Cruz e
Paciência, ambos com 14%. Padrão divergente pode ser observado para o bairro de
Sepetiba, onde as causas mal definidas assumiram o segundo lugar com 14% dos óbitos
registrados.
A maior taxa de mortalidade por causas externas observada foi referente ao
município de Itaguaí (125,7 óbitos por 100.000 habitantes), seguida pelo bairro de Santa
Cruz (96,8 óbitos por 100.000 habitantes), Sepetiba (93,4 óbitos por 100.000 habitantes)
e Paciência (84,5 óbitos por 100.000 habitantes).
Nos bairros de Paciência e Sepetiba, as neoplasias ocuparam o terceiro lugar nas
causas de morte com 12%. Já para o bairro de Santa Cruz e o município de Itaguaí, as
causas mal definidas ocuparam a quarta posição com 12 e 13%, respectivamente.
A taxa de mortalidade por neoplasias verificada no bairro de Sepetiba foi de
105,5 óbitos por 100.000 habitantes, sendo a maior entre as unidades territoriais
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estudadas. Para o município de Itaguaí a taxa estimada foi de 85,7 óbitos por 100.000
habitantes. O bairro de Santa Cruz e o bairro de Paciência apresentaram taxas
semelhantes, respectivamente de 85,5 óbitos por 100.000 habitantes e 74,9 óbitos por
100.000 habitantes.
Quanto às mortes por causa mal definidas, destacou-se a taxa observada no
bairro de Sepetiba (118,0/100.000 habitantes) como a mais elevada. O município de
Itaguaí apresentou a segunda maior taxa de mortalidade por este agravo (92 óbitos por
100.000 habitantes), seguido pelo bairro de Santa Cruz (85,7 óbitos por 100.000
habitantes) e bairro de Paciência (74,3 óbitos por 100.000 habitantes).
Nas quatro unidades territoriais analisadas, os óbitos por doença do aparelho
respiratório aparecem como a quinta causa de morte representando aproximadamente
10% do total de óbitos. A taxa de mortalidade estimada para o bairro de Sepetiba foi a
mais elevada (87 óbitos por 100.000 habitantes), seguida pelo município de Itaguaí
(71,1 óbitos por 100.000 habitantes). O bairro de Paciência e o bairro de Santa Cruz
apresentaram taxas de 64,2 óbitos por 100.000 habitantes e 58,2 óbitos por 100.000
habitantes, respectivamente.
Em relação à mortalidade por doenças endócrinas nutricionais e metabólicas,
destacaram-se o bairro de Sepetiba (63,6 óbitos por 100.000 habitantes) e bairro de
Santa Cruz (54,1 óbitos por 100.000 habitantes). O município de Itaguaí apresentou
uma taxa de 44,9 óbitos por 100.000 habitantes e o bairro de Paciência 43,9 óbitos por
100.000 habitantes.
Quando observado os dados de mortalidade por doenças infecciosas e
parasitárias, verificou-se a ocorrência de taxas semelhantes para o bairro de Sepetiba
(43,6 óbitos por 100.000 habitantes) e o bairro de Santa Cruz (37,4 óbitos por 100.000
habitantes). O município de Itaguaí apresentou uma taxa de 31,2 óbitos por 100.000
habitantes, seguido pelo bairro de Paciência com 26,3 óbitos por 100.000 habitantes.
Os óbitos por doenças do aparelho digestivo apareceram nas quatro unidades
territoriais estudadas como a oitava causa de morte. A maior taxa de mortalidade por
este agravo foi observada no bairro de Sepetiba (35 óbitos por 100.000 habitantes). O
bairro de Santa Cruz apresentou a segunda maior taxa (27,4 óbitos por 100.000
habitantes), seguido pelo município de Itaguaí (25,2 óbitos por 100.000 habitantes) e o
bairro de Paciência (20,7 óbitos por 100.000 habitantes).
As tabelas de 4 a 7 apresentam as taxas de mortalidade por causas específicas,
segundo os anos que compõem os períodos de pré-instalação, instalação e pós-
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instalação da TKCSA nas quatro unidades territoriais. Observou-se que as taxas de
mortalidade por causas específicas foram, em sua maioria, elevadas no bairro de
Sepetiba, seguido do município de Itaguaí nos três períodos analisados.
Considerando o período de pré-instalação da TKCSA, que compreende os anos
de 2000 a 2005, destacaram-se as taxas por infarto agudo do miocárdio, com valor
estimado de 57,4 óbitos por 100.000 habitantes e as doenças cerebrovasculares com
84,3 óbitos por 100.000 habitantes, ambas observadas no bairro de Sepetiba. No
município de Itaguaí, os destaques foram para os homicídios, com valor observado de
72,2 óbitos por 100.000 habitantes e a elevada taxa de mortalidade infantil estimada em
19,9 óbitos por 1.000 nascidos vivos. O bairro de Santa Cruz apresentou a maior taxa de
mortalidade por acidente de transporte (17,8/100.000 habitantes). Entretanto, o valor foi
semelhante aos observados nas demais unidades territoriais. O bairro de Paciência não
apresentou destaque para o período de pré-instalação da siderúrgica.
Os anos de 2006 a 2008 correspondem ao período de instalação da TKCSA.
Como destacado anteriormente, observou-se o mesmo padrão no comportamento das
taxas de mortalidade por causas específicas no bairro de Sepetiba e no município de
Itaguaí. A exceção foi o bairro de Santa Cruz que apresentou um ligeiro aumento na
taxa de mortalidade por HIV/AIDS, que passou de 14,6 óbitos por 100.000 habitantes
no período de pré-instalação para 16,4/100.000 habitantes no período de instalação.
Ressalta-se que este valor foi o maior observado entre as quatro unidades territoriais.
Outro destaque foi para o bairro de Paciência que apresentou aumento de 10% na
mortalidade infantil ao considerar a transição do período de pré-instalação (14,5/1.000
nascidos vivos) para o de instalação (15,9/1.000 nascidos vivos).
Para o período de pós-instalação da TKCSA (2009 a 2011) foi possível observar
destaques importantes nas taxas de mortalidade por causas específicas nas quatro
unidades territoriais. No município de Itaguaí, observou-se em relação ao período
anterior, aumento significativo de 89% na taxa de mortalidade por lesões intencionais
indeterminadas e 51% na taxa de mortalidade por pneumonia. O bairro de Santa Cruz
apresentou os maiores valores nas taxas de mortalidade por homicídios (34,2/100.000
habitantes) e acidentes de transporte (7,8/100.000 habitantes). No bairro de Paciência, a
mortalidade infantil permaneceu elevada, aumentando de 15,9 para 17,2 óbitos por
1.000 nascidos vivos. O bairro de Sepetiba apresentou o mesmo comportamento das
taxas, destacado anteriormente.
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Tabela 1. Frequência absoluta e relativa de óbitos e taxa de mortalidade segundo
os principais grupos de causas da CID10 na área de influência da TKCSA no
período de 2000 a 2011
Frequência absoluta dos óbitos
Grupos de causas da CID10 Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí Total
IX. Doenças do aparelho circulatório 1660 4588 1402 2163 9813
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 908 2389 661 1454 5412
II. Neoplasias (tumores) 805 2116 591 1064 4576
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 798 2111 523 992 4424
X. Doenças do aparelho respiratório 626 1585 487 823 3521
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 472 1335 356 520 2683
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 283 922 244 361 1810
XI. Doenças do aparelho digestivo 222 677 196 292 1387
Outros 624 1660 371 740 3395
Subtotal 6398 17383 4831 8409 37021
Grupos de causas da CID10 Frequência relativa dos óbitos
IX. Doenças do aparelho circulatório 25.9 26.4 29.0 25.7 26.5
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 14.2 13.7 13.7 17.3 14.6
II. Neoplasias (tumores) 12.6 12.2 12.2 12.7 12.4
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 12.5 12.1 10.8 11.8 11.9
X. Doenças do aparelho respiratório 9.8 9.1 10.1 9.8 9.5
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 7.4 7.7 7.4 6.2 7.2
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4.4 5.3 5.1 4.3 4.9
XI. Doenças do aparelho digestivo 3.5 3.9 4.1 3.5 3.7
Outros 9.8 9.5 7.7 8.8 9.2
Subtotal 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
Grupos de causas da CID10 Taxa de mortalidade (Por 100.000 hab)*
IX. Doenças do aparelho circulatório 154.5 185.9 250.3 186.9 186.6
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 84.5 96.8 93.4 125.7 102.9
II. Neoplasias (tumores) 74.9 85.5 105.5 85.7 87.0
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 74.3 85.7 118.0 92.0 84.1
X. Doenças do aparelho respiratório 58.2 64.2 87.0 71.1 66.9
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 43.9 54.1 63.6 44.9 51.0
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 26.3 37.4 43.6 31.2 34.4
XI. Doenças do aparelho digestivo 20.7 27.4 35.0 25.2 26.4
Outros 58.1 67.3 66.2 64.0 64.5
Subtotal 595.3 704.4 862.6 726.8 703.9
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013). * Taxa de mortalidade calculada por 100 mil habitantes.
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Gráfico 1. Mortalidade proporcional segundo os principais grupos de causas da
CID10 na área de influência da TKCSA no período de 2000 a 2011.
26%
14%
13%13%
10%
7%
4%3%
10%
Bairro de Paciência
IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
II. Neoplasias (tumores) XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
X. Doenças do aparelho respiratório IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XI. Doenças do aparelho digestivo
Outros
26%
14%
12%12%
9%
8%
5%4%
10%
Bairro de Santa Cruz
IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat II. Neoplasias (tumores)
X. Doenças do aparelho respiratório IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XI. Doenças do aparelho digestivo
Outros
19
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados sujeitos a
revisão (SET/2013)
29%
14%
12%11%
10%
7%
5%4%
8%
Bairro de Sepetiba
IX. Doenças do aparelho circulatório XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
II. Neoplasias (tumores) XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
X. Doenças do aparelho respiratório IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XI. Doenças do aparelho digestivo
Outros
26%
17%
13%12%
10%
6%
4%3%
9%
Município de Itaguaí
IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat II. Neoplasias (tumores)
X. Doenças do aparelho respiratório IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XI. Doenças do aparelho digestivo
Outros
20
Gráfico 2: Causas específicas de mortalidade e respectivas taxas para os bairros de
Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e o município de Itaguaí. Período de 2000 a 2011.
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados sujeitos a
revisão (SET/2013)
0,010,020,030,040,050,060,070,080,0
Infarto agudo domiocárdio
Doençascerebrovasculares
Doenças hipertensivas
PneumoniaHomicídios
Lesões intencionaisindeterminadas
Acidentes de transporte
Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
21
IX. INDICADORES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR
O período analisado de 2000 a 2011 totalizou 69.579 internações hospitalares na
área de influência da TKCSA, correspondendo a um índice de hospitalização de 1.322,9
por 100.000 habitantes.
Em números absolutos, o município de Itaguaí registrou o maior quantitativo de
internações hospitalares (32.568) na área de influência da TKCSA, o que representou
um índice de hospitalização de 2.814,8 por 100.000 habitantes.
Em relação aos bairros, destacou-se o de Santa Cruz com 17.383 internações,
seguido do bairro de Sepetiba (10.244) e Paciência (9.384). Entretanto, ao observar os
índices de hospitalizações, o bairro em destaque foi o de Sepetiba, com 1.829,2
internações por 100.000 habitantes. Os bairros de Santa Cruz e Paciência apresentaram
índices de, respectivamente, 1.122,4 internações por 100.000 habitantes e 873,2
internações por 100.000 habitantes (tabela 2).
As proporções de internações hospitalares segundo os grandes grupos de causas
para cada unidade territorial foram apresentadas no gráfico 3. Verificou-se que as
doenças do aparelho circulatório figuraram como a principal causa de internação
hospitalar nas quatro áreas territoriais analisadas, com participação de 29% no total de
hospitalizações para os bairros de Santa Cruz e Sepetiba, e 18 e 17% para o bairro de
Paciência e o município de Itaguaí, respectivamente.
Quanto ao índice de hospitalização por doenças do aparelho circulatório,
destacou-se o bairro de Sepetiba como aquele de maior valor estimado (534,1
internações por 100.000 habitantes), seguido pelo município de Itaguaí (485,8
internações por 100.000 habitantes), o bairro de Santa Cruz (206,5 internações por
100.000 habitantes) e o bairro de Paciência (156,9 internações por 100.000 habitantes).
As doenças do aparelho respiratório destacaram-se como a segunda principal
causa de internação hospitalar nos bairros de Santa Cruz (25%), Sepetiba (17%) e
município de Itaguaí (16%). Padrão divergente pode ser observado para o bairro de
Paciência, onde as doenças do aparelho digestivo assumiram o segundo lugar com
13,5% das internações hospitalares registradas.
O maior índice de hospitalização por doenças do aparelho respiratório observado
foi referente ao município de Itaguaí (447,6 internações por 100.000 habitantes),
seguido pelo bairro de Sepetiba (303,5 internações por 100.000 habitantes), Santa Cruz
(177,6 internações por 100.000 habitantes) e Paciência (115,1 internações por 100.000
habitantes).
22
As doenças do aparelho digestivo ocuparam o terceiro lugar nas causas de
internação hospitalar nos bairros de Sepetiba, Santa Cruz e o município de Itaguaí, com
8, 19 e 12%, respectivamente. Novamente, o bairro de Paciência se destacou com um
padrão divergente das demais áreas, ao ter o grupo das doenças do aparelho respiratório
como a terceira causa de internação hospitalar (13%).
O índice de hospitalização por doenças do aparelho digestivo verificado no
município de Itaguaí foi de 335,8 internações por 100.000 habitantes, sendo a maior
entre as unidades territoriais estudadas. Para o bairro de Sepetiba, o índice estimado foi
de 147,7 óbitos por 100.000 habitantes. O bairro de Santa Cruz e o bairro de Paciência
apresentaram índices semelhantes, respectivamente de 135,7 internações por 100.000
habitantes e 117,5 internações por 100.000 habitantes.
As causas externas se destacaram como a quarta causa de hospitalização nos
bairros de Paciência (10,5%) e Santa Cruz (17%), o que correspondeu a índices de 91,5
e 118,8 internações hospitalares por 100.000 habitantes. Para o bairro de Sepetiba e o
município de Itaguaí, a quarta causa de internação hospitalar foram, respectivamente, as
doenças infecto-parasitárias (8%) e as neoplasias (9%), com índices de hospitalização
de 142,5 e 251,3 internações hospitalares por 100.000 habitantes.
As doenças do aparelho genitourinário, as doenças endócrinas, nutricionais e
metabólicas e algumas infecções originadas no período perinatal alternaram entre a
quinta e a oitava causa de internação hospitalar, com valores entre 6 a 9%, nas unidades
territoriais analisadas.
As tabelas de 4 a 7 apresentam os índices de hospitalizações por causas
específicas, segundo os anos que compõem os períodos de pré-instalação, instalação e
pós-instalação da TKCSA, nas quatro unidades territoriais. Observou-se que os índices
por causas específicas, assim como nos indicadores de mortalidade, foram em sua
maioria, elevados no bairro de Sepetiba e no município de Itaguaí nos três períodos
analisados.
O período de pré-instalação da TKCSA compreende os anos de 2000 a 2005.
Dentre os indicadores selecionados no bairro de Sepetiba, destacaram-se as taxas por
doenças cerebrovasculares, com valor estimado de 273,3 internações por 100.000
habitantes e o infarto agudo do miocárdio com 56,7 internações por 100.000 habitantes.
Além destes, também se destacaram a asma (112,8/100.000 habitantes), a bronquite,
enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (122,7/100.000) e leucemias
(26/100.000 habitantes). No município de Itaguaí, os destaques foram para os elevados
23
índices de hipertensão arterial (108,9 internações por 100.000 habitantes) e pneumonia
(364,8 internações/100.000 habitantes), este último superior em até 3 vezes ao
observado entre as demais unidades territoriais. O índice de hospitalização por
malformações congênitas no município de Itaguaí, também se destacou com 52,5
internações por 100.000 habitantes. O bairro de Santa Cruz e Paciência não
apresentaram destaques relevantes para o período de pré-instalação do empreendimento.
Para o período de instalação (2006 a 2008), observou-se o mesmo padrão no
comportamento dos índices de hospitalização por causas específicas nas unidades
territoriais analisadas. A exceção foi o índice de hospitalização por diarreia e
gastroenterite que apresentou ligeiro aumento, em relação ao período anterior, passando
de 28,9 internações por 100.000 habitantes no período de pré-instalação para
30,4/100.000 habitantes no período de instalação. Ressalta-se que este valor foi
expressivamente maior ao demais observados entre as quatro unidades territoriais.
Os anos de 2009 a 2011 se referem ao período de pós-instalação da TKCSA.
Neste período foi possível observar redução expressiva na maioria dos indicadores de
internação hospitalar. Entretanto, alguns destaques foram observados. No município de
Itaguaí, os destaques foram para as diarreias e gastroenterites, infecção meningogócica e
leucemias, com aumentos significativos (92, 56 e 71%, respectivamente) nos índices de
hospitalização, ao comparar com o período de instalação do empreendimento. No bairro
de Paciência, também se destacou o índice de hospitalização por infecção
meningogócica (1,1/100.000 habitantes). Em comparação ao período anterior, este
índice foi de 0,4/100.000 habitantes. Para o bairro de Santa Cruz, o destaque foi para a
neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra-hepática com aumento de 43% no
índice de hospitalização.
24
Tabela 2. Frequência absoluta e relativa de internações hospitalares e índice de
hospitalizações segundo os principais grupos de causas da CID10 na área de
influência da TKCSA no período de 2000 a 2011
Frequência absoluta das internações hospitalares
Grupos de causas da CID10 Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí Total
IX. Doenças do aparelho circulatório 1686 5095 2991 5621 15393
XI. Doenças do aparelho digestivo 1263 3348 827 3885 9323
X. Doenças do aparelho respiratório 1237 4384 1700 5179 12500
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 983 2933 749 2308 6973
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 736 2168 578 2755 6237
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 633 2223 798 2335 5989
II. Neoplasias (tumores) 609 1453 422 2908 5392
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 436 1088 266 748 2538
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 418 1396 668 1461 3943
Outros 1801 4699 1245 5368 13113
Subtotal 9384 17383 10244 32568 69579
Grupos de causas da CID10 Frequência relativa das internações hospitalares
IX. Doenças do aparelho circulatório 18.0 29.3 29.2 17.3 22.1
XI. Doenças do aparelho digestivo 13.5 19.3 8.1 11.9 13.4
X. Doenças do aparelho respiratório 13.2 25.2 16.6 15.9 18.0
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 10.5 16.9 7.3 7.1 10.0
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 7.8 12.5 5.6 8.5 9.0
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6.7 12.8 7.8 7.2 8.6
II. Neoplasias (tumores) 6.5 8.4 4.1 8.9 7.7
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 4.6 6.3 2.6 2.3 3.6
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 4.5 8.0 6.5 4.5 5.7
Outros 19.2 27.0 12.2 16.5 18.8
Subtotal 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
Grupos de causas da CID10 Índice de hospitalização (Por 100.000 hab)*
IX. Doenças do aparelho circulatório 156.9 206.5 534.1 485.8 292.7
XI. Doenças do aparelho digestivo 117.5 135.7 147.7 335.8 177.3
X. Doenças do aparelho respiratório 115.1 177.6 303.5 447.6 237.7
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 91.5 118.8 133.7 199.5 132.6
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 68.5 87.8 103.2 238.1 118.6
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 58.9 90.1 142.5 201.8 113.9
II. Neoplasias (tumores) 56.7 58.9 75.4 251.3 102.5
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 40.6 44.1 47.5 64.6 48.3
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 38.9 56.6 119.3 126.3 75.0
Outros 167.6 190.4 222.3 463.9 249.3
Subtotal 873.2 1122.4 1829.2 2814.8 1322.9
Fonte: Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) – DATASUS, MS.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013). * índice de hospitalização calculado por 100 mil habitantes.
25
Gráfico 3. Proporção de internações hospitalares segundo os principais grupos de
causas da CID10 na área de influência da TKCSA no período de 2000 a 2011.
18%
13%
13%
10%8%
7%
7%
5%
19%
Bairro de Paciência
IX. Doenças do aparelho circulatório XI. Doenças do aparelho digestivo
X. Doenças do aparelho respiratório XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
XIV. Doenças do aparelho geniturinário I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
II. Neoplasias (tumores) XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
Outros
18%
16%
12%
11%
8%
8%
5%
5%
17%
Bairro de Santa Cruz
IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório
XI. Doenças do aparelho digestivo XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XIV. Doenças do aparelho geniturinário
II. Neoplasias (tumores) IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
Outros
26
Fonte: Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) – DATASUS, MS. Dados sujeitos a revisão
(SET/2013).
30%
17%
8%8%
8%
7%
6%
4% 12%
Bairro de Sepetiba
IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório
XI. Doenças do aparelho digestivo I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
XIV. Doenças do aparelho geniturinário II. Neoplasias (tumores)
Outros
18%
16%
12%
9%9%
7%
7%
5%17%
Município de Itaguaí
IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório
XI. Doenças do aparelho digestivo II. Neoplasias (tumores)
XIV. Doenças do aparelho geniturinário I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
Outros
27
Gráfico 4: Causas específicas de internação hospitalar e respectivos índices para os
bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e o município de Itaguaí. Período de
2000 a 2011.
Fonte: Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) – DATASUS, MS. Dados sujeitos a revisão
(SET/2013).
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
Doençascerebrovasculares
Infarto agudo domiocárdio
Hipertensão arterial
Asma
Pneumonia
Diarreia egastroenterites
Leucemias
Malformaçõescongênitas
Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
28
X. INDICADORES DE INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
A tabela 3 apresenta, para os anos de 2000 a 2011, os indicadores de incidência
de doenças transmissíveis de notificação compulsória. No período analisado foram
notificados 47.422 casos de dengue na área de influência da TKCSA. Em relação às
taxas de incidência por dengue, se destacaram os bairros de Sepetiba e Santa Cruz, com
taxas semelhantes de 1116,5 casos por 100.000 habitantes e 1077,6 casos por 100.000
habitantes, respectivamente. O bairro de Paciência apresentou uma taxa de 980,7 casos
por 100.000 habitantes e o município de Itaguaí registrou o menor valor estimado com
taxa de 348,7 casos por 100.000 habitantes.
Entre os casos notificados de tuberculose, observou-se 4.821 casos registrados
nas quatros unidades territoriais. A maior taxa observada foi para o bairro de Sepetiba
(110,2/100.000 habitantes), seguido do bairro de Santa Cruz (107,5/100.000 habitantes),
Paciência (78,7/100.000 habitantes) e o município de Itaguaí (61,0/100.000 habitantes).
Em relação aos casos por Leptospirose foram notificados 161 casos para área
de influência da TKCSA. O bairro de Sepetiba apresentou o maior valor estimado de
4,6 casos por 100.000 habitantes, seguido por Santa Cruz (3,6/100.000 habitantes),
município de Itaguaí (2,4/100.000 habitantes) e o bairro de Paciência (1,8/100.000
habitantes).
Quanto à notificação de casos por doença meningocócica, 719 casos foram
registrados nas quatro unidades territoriais para o período de 2000 a 2011. Os bairros de
Sepetiba e Santa Cruz se destacaram com os maiores valores estimados (15,9 e 14,8
casos por 100.000 habitantes, respectivamente). Em seguida o município de Itaguaí com
taxa de 12,8 casos por 100.000 habitantes e o bairro de Paciência (10,8/100.000
habitantes).
Sobre as notificações por AIDS nas quatro unidades territoriais foram
registrados 1.289 casos no período analisado. Novamente o bairro de Sepetiba se
destacou com o maior valor observado (30,5 casos por 100.000 habitantes), seguido
pelo bairro de Santa Cruz (26,5/100.000 habitantes), o município de Itaguaí
(23,0/100.000 habitantes) e o bairro de Paciência (18,5/100.000 habitantes).
Em relação à hanseníase, entre os anos de 2000 a 2011 foram notificados 1.789
casos. Assim como os demais casos notificados, o bairro de Sepetiba e o bairro de Santa
Cruz apresentaram os maiores valores com 43,9 e 39,1 casos por 100.000 habitantes. O
29
município de Itaguaí e o bairro de Paciência apresentaram taxas semelhantes de 26,8 e
24,8 casos por 100.000 habitantes, respectivamente.
As tabelas de 4 a 7 apresentam as notificações de casos e respectivas taxas por
doenças transmissíveis de notificação compulsória, segundo os anos que compõem os
períodos de pré-instalação, instalação e pós-instalação da TKCSA nas quatro unidades
territoriais. No período de pré-instalação (2000 a 2005), todos os agravos analisados
foram elevados no bairro de Sepetiba, com destaque para as taxas observadas para a
dengue (1.732,4 casos por 100.000 habitantes) e a doença meningocócica (22,7 casos
por 100.000 habitantes). Considerando o período de instalação (2006 a 2008), o bairro
de Paciência se destacou com a maior taxa estimada para dengue (732,2/100.000
habitantes) entre as quatro unidades territoriais analisadas. Observou-se redução em
relação ao período anterior para todos os agravos. Para o período de pós-instalação
(2009 a 2011), apenas o bairro de Santa Cruz se destacou com a maior taxa observada
para dengue (476,9 casos por 100.000 habitantes). Os demais agravos também
apresentaram redução em relação ao período anterior.
30
Tabela 3. Número de casos notificados e respectivas taxas para as doenças
transmissíveis de notificação compulsória na área de influência da TKCSA.
Período de 2000 a 2011
Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
Causas de morbidade (notificação de casos) N Taxa N Taxa N Taxa N Taxa
Dengue 10540 980.7 26594 1077.6 6253 1116.5 4035 348.7
Tuberculose 846 78.7 2652 107.5 617 110.2 706 61.0
Leptospirose 19 1.8 88 3.6 26 4.6 28 2.4
Doenças meningocócica 116 10.8 366 14.8 89 15.9 148 12.8
AIDS 199 18.5 653 26.5 171 30.5 266 23.0
Hanseníase 267 24.8 966 39.1 246 43.9 310 26.8
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de
Saúde, RJ. Dados sujeitos a revisão (SET/2013).
Gráfico 3: Algumas doenças de notificação compulsória e respectivas taxas*
estimadas para os bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e o município de
Itaguaí. Período de 2000 a 2011.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de
Saúde, RJ. Dados sujeitos a revisão (SET/2013).
* Para a dengue, o denominador da taxa foi de 10.000 habitantes. Para os demais agravos, utilizou-se
como parâmetro populacional 100.000 habitantes
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0Dengue
Tuberculose
Leptospirose
Doenças meningocócica
AIDS
Hanseníase
Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
31
XI. Variação percentual das taxas entre os períodos de instalação da TKCSA,
segundo indicadores agregados para os bairros de Paciência, Santa Cruz e
Sepetiba e município de Itaguaí.
As tabelas 8 e 9 apresentam uma síntese de todos os indicadores analisados
(mortalidade, internação hospitalar e notificação de casos) mais significativos para cada
unidade territorial, segundo a variação percentual entre os períodos de instalação da
TKCSA. Foram atribuídos pesos para os aumentos observados. Quando o aumento das
taxas foi entre 30 a 50%, atribuiu-se peso 1 (*). Quando o aumento foi igual ou superior
a 50, peso 2 (**).
Considerando a variação percentual do período de instalação em relação ao de
pré-instalação foi possível observar alguns destaques importantes. Entre as causas de
óbitos, verificou-se aumento na maioria dos indicadores analisados. Alguns se
destacaram com incremento entre 30 e 50%. Dentre eles, ressaltam-se as doenças
hipertensivas, com aumento para os três bairros analisados. A exceção foi o município
de Itaguaí. O maior aumento observado por esta causa foi para o bairro de Paciência
com 47%, seguido de Sepetiba (35%) e Santa Cruz (34%). As lesões intencionais
indeterminadas também apresentaram incremento para os três bairros analisados com
percentuais variando entre 43 e 47.
No bairro de Paciência também se destacaram as taxas de mortalidade por
HIV/AIDS com aumento de 47% e por neoplasias com 30%. No município de Itaguaí
foram observados aumentos para as taxas dos acidentes de transporte (37%) e
neoplasias do sistema hematopoiético e linfático (43%). Para o bairro de Santa Cruz, o
desta foi as neoplasias do sistema hematopoiético (34%) e para o bairro de Sepetiba, o
destaque foi a mortalidade infantil com aumento de 43% na transição dos períodos.
Entre as hospitalizações por grupos e causas específicas, as doenças
cerebrovasculares e a neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra-hepáticas se
destacaram com aumento superior a 50% nos índices de hospitalização no município de
Itaguaí e no bairro de Sepetiba. Outros destaques foram para as doenças infecto-
parasitárias e as hepatites virais com aumentos de 40 e 35%, respectivamente, no bairro
de Paciência. A infecção meningogócica se destacou com aumento de 47% no índice de
hospitalização observado no bairro de Santa Cruz.
Ao considerar a transição dos períodos para as doenças transmissíveis de
notificação compulsória, os destaques foram os aumentos nas taxas por leptospirose
32
(78%) e AIDS (51%), no município de Itaguaí. O bairro de Paciência se destacou com
aumento de 30% na taxa de incidência por leptospirose.
A tabela 9 apresenta a variação percentual entre o período de instalação e pós-
instalação da TKCSA.
Entre as causas de óbitos, se destacaram aumentos expressivos nas taxas de
mortalidade por pneumonia (51%) e lesões intencionais indeterminadas (89,5%) no
município de Itaguaí. O bairro de Santa Cruz apresentou incremento de 40% na taxa por
infarto agudo do miocárdio e 31% na taxa por pneumonia. O bairro de Paciência se
destacou com o aumento de 40% nas neoplasias do aparelho respiratório e o bairro de
Sepetiba com 34% na taxa de mortalidade por HIV/AIDS.
Observando as causas de hospitalizações, o município de Itaguaí se destacou
com incrementos importantes nos índices de hospitalização por diarreia e gastroenterites
(92%), infecção meningogócica (56%) e leucemias (71%). No bairro de Paciência, o
destaque foi para o aumento de 65% no índice de hospitalização por infecção
meningogócica. O bairro de Santa Cruz se destacou com aumentos de 48% no infarto
agudo do miocárdio e 43% entre as neoplasias maligna do fígado e das vias biliares
intra-hepática.
Para as doenças de notificação compulsória, o destaque foi o aumento de 51% na
taxa de incidência por doença meningogócica e 47% na taxa por leptospirose no
município de Itaguaí. A doença meningogócica também se destacou com 47% no bairro
de Paciência. No bairro de Santa Cruz, se destacou o aumento de 31% nas taxas por
AIDS.
Ampliando as análises dos indicadores agregados são apresentados alguns
gráficos que se destacaram com tendência linear crescente, a fim de observar o
comportamento das taxas ao longo da série analisada por quadrimestre e anos, para os
bairros de Paciência. Santa Cruz, Sepetiba e município de Itaguaí. (gráficos 4 a 10).
33
Tabelas 4 a 7: Distribuição das taxas de algumas causas específicas de
hospitalizações, óbito e notificação de casos, por 100.000 habitantes, para os
bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e município de Itaguaí, segundo
períodos de instalação. 2000 a 2011.
34
Tabela 4 Bairro de Paciência
Unidade territorial Pré-instalação
(2000 a 2005)
Instalação
(2006 a 2008)
Pós-instalação
(2009 a 2011)
Grupo de causas e causas específicas N Taxa N Taxa N Taxa
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 718 138.8 420 153.6 522 183.9
Infarto agudo do miocárdio 118 22.8 88 32.2 120 42.3
Doenças cerebrovasculares 267 51.6 131 47.9 156 55.0
Doenças hipertensivas 79 15.3 79 28.9 88 31.0
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 254 49.1 159 58.1 213 75.0
Pneumonia 94 18.2 79 28.9 115 40.5
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade 453 87.6 237 86.7 218 76.8
Homicídios 281 54.3 115 42.0 92 32.4
Lesões intencionais indeterminadas 57 11.0 57 20.8 66 23.2
Acidentes de transporte 65 12.6 31 11.3 18 6.3
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 111 21.5 79 28.9 93 32.8
HIV/AIDS 34 6.6 34 12.4 34 12.0
Capítulo II – Neoplasias 310 59.9 235 85.9 260 91.6
Neoplasias do aparelho respiratório 48 9.3 26 9.5 45 15.9
Neoplasias do aparelho digestivo 98 18.9 71 26.0 71 25.0
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 23 4.4 17 6.2 20 7.0
Mortalidade infantil 155 14,50 63 15,99 73 17,17
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 1786 345.2 875 319.9 391 137.7
Doenças cerebrovasculares 552 106.7 200 73.1 71 25.0
Infarto agudo do miocárdio 80 15.5 36 13.2 36 12.7
Hipertensão arterial 195 37.7 130 47.5 32 11.3
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 1305 252.3 906 331.3 214 75.4
Asma 106 20.5 36 13.2 3 1.1
Pneumonia 535 103.4 383 140.0 37 13.0
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas
crônicas 169 32.7 66 24.1 15 5.3
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 665 128.5 579 211.7 227 80.0
Diarreia e gastroenterites 53 10.2 15 5.5 6 2.1
Hepatites virais 16 3.1 13 4.8 5 1.8
Infecção meningocóccica 10 1.9 1 0.4 3 1.1
Capítulo II – Neoplasias 980 189.4 571 208.8 597 210.3
Leucemias 60 11.6 38 13.9 45 15.9
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra- hepática 10 1.9 6 2.2 1 0.4
Malformações congênitas 153 29.6 74 27.1 105 37.0
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue 5115 988.8 3788 732.2 1637 316.4
Tuberculose 381 73.6 240 46.4 225 43.5
Leptospirose 7 1.4 10 1.9 2 0.4
Doenças meningocócica 67 13.0 17 3.3 32 6.2
AIDS 102 19.7 49 9.5 48 9.3
Hanseníase 145 28.0 58 11.2 64 12.4
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH)
– DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados
sujeitos a revisão (SET/2013).
35
Tabela 5 Bairro de Santa Cruz
Unidade territorial
Pré-instalação
(2000 a 2005)
Instalação
(2006 a 2008)
Pós-instalação
(2009 a 2011)
Grupo de causas e causas específicas N Taxa N Taxa N Taxa
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 1177 187.4 1177 187.4 1359 208.4
Infarto agudo do miocárdio 223 35.5 223 35.5 384 58.9
Doenças cerebrovasculares 375 59.7 375 59.7 398 61.0
Doenças hipertensivas 225 35.8 225 35.8 205 31.4
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 401 63.8 401 63.8 477 73.2
Pneumonia 158 25.2 158 25.2 238 36.5
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade 582 92.7 582 92.7 578 88.6
Homicídios 275 43.8 275 43.8 223 34.2
Lesões intencionais indeterminadas 148 23.6 148 23.6 209 32.1
Acidentes de transporte 77 12.3 77 12.3 51 7.8
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 226 36.0 226 36.0 250 38.3
HIV/AIDS 103 16.4 103 16.4 89 13.6
Capítulo II – Neoplasias 533 84.9 533 84.9 610 93.6
Neoplasias do aparelho respiratório 90 14.3 90 14.3 94 14.4
Neoplasias do aparelho digestivo 154 24.5 154 24.5 188 28.8
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 47 7.5 47 7.5 30 4.6
Mortalidade infantil 158 15,41 158 15,41 170 16,10
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 1186 188.8 1186 188.8 1066 163.5
Doenças cerebrovasculares 297 47.3 297 47.3 298 45.7
Infarto agudo do miocárdio 43 6.8 43 6.8 86 13.2
Hipertensão arterial 181 28.8 181 28.8 93 14.3
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 1150 183.1 1150 183.1 931 142.8
Asma 36 5.7 36 5.7 21 3.2
Pneumonia 501 79.8 501 79.8 223 34.2
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares
obstrutivas crônicas 57 9.1 57 9.1 37 5.7
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 873 139.0 873 139.0 707 108.4
Diarreia e gastroenterites 26 4.1 26 4.1 28 4.3
Hepatites virais 19 3.0 19 3.0 7 1.1
Infecção meningocóccica 7 1.1 7 1.1 6 0.9
Capítulo II – Neoplasias 1026 163.4 1026 163.4 1098 168.4
Leucemias 66 10.5 66 10.5 85 13.0
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares
intra- hepática 6 1.0 6 1.0 11 1.7
Malformações congênitas 162 25.8 162 25.8 223 34.2
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue 4412 371.5 4412 371.5 5664 476.9
Tuberculose 626 52.7 626 52.7 625 52.6
Leptospirose 31 2.6 31 2.6 14 1.2
Doenças meningocócica 73 6.1 73 6.1 91 7.7
AIDS 108 9.1 108 9.1 157 13.2
Hanseníase 319 26.9 319 26.9 148 12.5
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) –
DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados sujeitos a
revisão (SET/2013).
36
Tabela 6 Bairro de Sepetiba
Unidade territorial
Pré-instalação
(2000 a 2005)
Instalação
(2006 a 2008)
Pós-instalação
(2009 a 2011)
Grupo de causas e causas específicas N Taxa N Taxa N Taxa
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 618 255.3 395 266.6 389 229.0
Infarto agudo do miocárdio 139 57.4 88 59.4 113 66.5
Doenças cerebrovasculares 204 84.3 118 79.6 113 66.5
Doenças hipertensivas 70 28.9 66 44.5 61 35.9
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 209 86.4 123 83.0 155 91.3
Pneumonia 67 27.7 53 35.8 67 39.4
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade 251 103.7 158 106.6 114 67.1
Homicídios 130 53.7 72 48.6 35 20.6
Lesões intencionais indeterminadas 41 16.9 44 29.7 41 24.1
Acidentes de transporte 36 14.9 17 11.5 11 6.5
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 115 47.5 61 41.2 68 40.0
HIV/AIDS 42 17.4 19 12.8 33 19.4
Capítulo II – Neoplasias 259 107.0 164 110.7 168 98.9
Neoplasias do aparelho respiratório 46 19.0 35 23.6 25 14.7
Neoplasias do aparelho digestivo 58 24.0 42 28.3 43 25.3
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 14 5.8 8 5.4 7 4.1
Mortalidade infantil 77 8,41 43 14,59 28 11,11
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 2245 927.6 1338 903.0 757 445.7
Doenças cerebrovasculares 634 262.0 405 273.3 295 173.7
Infarto agudo do miocárdio 111 45.9 84 56.7 26 15.3
Hipertensão arterial 203 83.9 167 112.7 54 31.8
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 1273 526.0 690 465.7 209 123.1
Asma 273 112.8 97 65.5 5 2.9
Pneumonia 311 128.5 139 93.8 40 23.6
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas
crônicas 297 122.7 137 92.5 33 19.4
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 639 264.0 378 255.1 209 123.1
Diarreia e gastroenterites 70 28.9 45 30.4 25 14.7
Hepatites virais 10 4.1 4 2.7 6 3.5
Infecção meningocóccica 5 2.1 1 0.7 1 0.6
Capítulo II – Neoplasias 608 251.2 335 226.1 311 183.1
Leucemias 63 26.0 21 14.2 29 17.1
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra- hepática 1 0.4 2 1.3 2 1.2
Malformações congênitas 84 34.7 45 30.4 39 23.0
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue 4193 1732.4 918 379.3 1142 471.8
Tuberculose 312 128.9 164 67.8 141 58.3
Leptospirose 13 5.4 11 4.5 2 0.8
Doenças meningocócica 55 22.7 20 8.3 14 5.8
AIDS 111 45.9 31 12.8 29 12.0
Hanseníase 126 52.1 77 31.8 43 17.8
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) –
DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados sujeitos a
revisão (SET/2013).
37
Tabela 7 Município de Itaguaí
Unidade territorial
Pré-instalação
(2000 a 2005)
Instalação
(2006 a 2008)
Pós-instalação
(2009 a 2011)
Grupo de causas e causas específicas N Taxa N Taxa N Taxa
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 985 186.2 541 180.0 637 194.5
Infarto agudo do miocárdio 241 45.6 143 47.6 182 55.6
Doenças cerebrovasculares 340 64.3 196 65.2 178 54.4
Doenças hipertensivas 165 31.2 74 24.6 95 29.0
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 361 68.2 184 61.2 278 84.9
Pneumonia 126 23.8 71 23.6 157 47.9
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade 560 105.9 307 102.2 316 96.5
Homicídios 382 72.2 190 63.2 48 14.7
Lesões intencionais indeterminadas 43 8.1 22 7.3 228 69.6
Acidentes de transporte 62 11.7 56 18.6 21 6.4
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 155 29.3 95 31.6 111 33.9
HIV/AIDS 45 8.5 36 12.0 32 9.8
Capítulo II – Neoplasias 436 82.4 270 89.9 286 87.3
Neoplasias do aparelho respiratório 65 12.3 47 15.6 40 12.2
Neoplasias do aparelho digestivo 141 26.7 80 26.6 92 28.1
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 19 3.6 19 6.3 21 6.4
Mortalidade infantil 209 19,88 70 13,55 78 14,53
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 3098 585.6 1953 649.9 1156 353.0
Doenças cerebrovasculares 541 102.3 823 273.9 343 104.7
Infarto agudo do miocárdio 158 29.9 121 40.3 135 41.2
Hipertensão arterial 576 108.9 163 54.2 92 28.1
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 3391 641.0 1232 410.0 952 290.7
Asma 589 111.3 47 15.6 11 3.4
Pneumonia 1930 364.8 719 239.3 615 187.8
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas
crônicas 501 94.7 329 109.5 205 62.6
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 1469 277.7 589 196.0 414 126.4
Diarreia e gastroenterites 153 28.9 1 0.3 14 4.3
Hepatites virais 37 7.0 23 7.7 10 3.1
Infecção meningocóccica 9 1.7 2 0.7 5 1.5
Capítulo II – Neoplasias 1854 350.4 595 198.0 624 190.5
Leucemias 77 14.6 10 3.3 38 11.6
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra- hepática 0 0.0 1 0.3 0 0.0
Malformações congênitas 278 52.5 129 42.9 126 38.5
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue 2443 461.8 928 175.4 664 125.5
Tuberculose 292 55.2 234 44.2 180 34.0
Leptospirose 2 0.4 9 1.7 17 3.2
Doenças meningocócica 54 10.2 31 5.9 63 11.9
AIDS 59 11.2 120 22.7 87 16.4
Hanseníase 141 26.7 101 19.1 68 12.9
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar
(SIH) – DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013).
38
Tabela 8 e 9. Variação percentual das taxas entre os períodos de instalação da
TKCSA, segundo indicadores agregados para os bairros de Paciência, Santa Cruz
e Sepetiba e município de Itaguaí. Período de 2000 a 2011.
39
Tabela 8 Variação % (P2/P1=Instalação/Pré-instalação)
Unidade territorial Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
Grupo de causas e causas específicas
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 9.6 7.8 4.2 -3.4
Infarto agudo do miocárdio 29.1 17.0 3.3 4.3
Doenças cerebrovasculares -7.8 -10.0 -5.8 1.5
Doenças hipertensivas 47.1* 34.0* 35.1* -26.7
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 15.5 6.8 -4.0 -11.4
Pneumonia 37.1 19.7 22.6 -0.8
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade -1.1 -11.7 2.7 -3.6
Homicídios -29.2 -30.2 -10.5 -14.2
Lesões intencionais indeterminadas 47.1* 47.5* 43.0* -11.0
Acidentes de transporte -10.9 -45.6 -29.6 37.1*
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 25.7 -4.4 -15.4 7.3
HIV/AIDS 47.1* 11.2 -35.3 29.0
Capítulo II – Neoplasias 30.3* 4.0 3.3 8.3
Neoplasias do aparelho respiratório 2.4 14.8 19.5 21.4
Neoplasias do aparelho digestivo 27.0 6.6 15.5 -0.1
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 28.5 34.0* -7.1 43.2*
Mortalidade infantil 10.0 -0.5 43.0* -47.0
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório -7.9 -43.9 -2.7 9.9
Doenças cerebrovasculares -45.9 -70.6 4.2 62.7**
Infarto agudo do miocárdio -17.5 -50.0 19.1 25.8
Hipertensão arterial 20.7 -7.8 25.6 -100.7
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 23.8 -46.4 -12.9 -56.3
Asma -55.7 -234.9 -72.3 -611.8
Pneumonia 26.1 -66.2 -37.0 -52.5
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas -35.4 -223.8 -32.7 13.5
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 39.3* 2.2 -3.5 -41.7
Diarreia e gastroenterites -86.8 -109.5 4.8 -8590.5
Hepatites virais 34.9* 2.6 -53.0 8.6
Infecção meningocóccica -428.7 47.1* -206.1 -155.6
Capítulo II – Neoplasias 9.3 -3.6 -11.1 -77.0
Leucemias 16.5 14.3 -83.7 -337.4
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra- hepática 11.9 20.7 69.4** 100.0**
Malformações congênitas -9.3 -3.1 -14.3 -22.4
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue -35.0 -274.4 -356.8 -163.3
Tuberculose -58.8 -123.8 -90.2 -24.8
Leptospirose 30.0* -38.7 -18.2 77.8**
Doenças meningocócica -294.1 -176.7 -175.0 -74.2
AIDS -108.2 -259.3 -258.1 50.8**
Hanseníase -150.0 -56.4 -63.6 -39.6
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar (SIH) –
DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Dados sujeitos a
revisão (SET/2013).
Nota: *Aumento de 30 a 50%; **Aumento superior a 50%
40
Tabela 9 Variação % (P3/P2=Pós-instalação/Instalação)
Unidade territorial Paciência Santa Cruz Sepetiba Itaguaí
Grupo de causas e causas específicas
Causas de óbito
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório 16.5 10.1 -16.4 7.4
Infarto agudo do miocárdio 23.9 39.7* 10.7 14.4
Doenças cerebrovasculares 12.8 2.2 -19.7 -20.0
Doenças hipertensivas 6.8 -13.9 -24.0 15.1
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório 22.5 12.7 9.0 27.9
Pneumonia 28.7 31.1* 9.3 50.7**
Capítulo XX – Causas externas de mortalidade -12.8 -4.5 -58.9 -5.9
Homicídios -29.8 -28.0 -135.8 -331.4
Lesões intencionais indeterminadas 10.4 26.5 -23.0 89.5**
Acidentes de transporte -78.8 -56.7 -77.2 -190.6
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias 11.8 6.2 -2.8 6.7
HIV/AIDS -3.8 -20.1 34.0* -22.6
Capítulo II – Neoplasias 6.2 9.3 -11.9 -2.9
Neoplasias do aparelho respiratório 40.0* 0.6 -60.5 -28.1
Neoplasias do aparelho digestivo -3.8 15.0 -12.0 5.2
Neoplasias do sistema hematopoiético e linfático 11.8 -62.6 -31.0 1.4
Mortalidade infantil 6.9 4.0 -31.0 7.0
Causas de hospitalização
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório -132.3 -15.5 -102.6 -84.1
Doenças cerebrovasculares -192.4 -3.5 -57.4 -161.5
Infarto agudo do miocárdio -3.8 48.1* -270.3 2.3
Hipertensão arterial -321.7 -102.0 -254.5 -93.1
Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório -339.5 -28.2 -278.4 -41.0
Asma -1145.6 -78.0 -2123.8 -365.7
Pneumonia -974.5 -133.2 -298.3 -27.4
Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas -356.7 -59.9 -375.9 -74.9
Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias -164.8 -28.2 -107.3 -55.0
Diarreia e gastroenterites -159.5 3.6 -106.3 92.2**
Hepatites virais -169.9 -181.8 23.6 -150.7
Infecção meningocóccica 65.4** -21.1 -14.6 56.4**
Capítulo II – Neoplasias 0.7 3.0 -23.5 -3.9
Leucemias 12.3 19.4 17.0 71.3**
Neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra- hepática -522.8 43.4* -14.6 0.0
Malformações congênitas 26.8 24.6 -32.3 -11.6
Causas de morbidade (notificação de casos)
Dengue -131.4 22.1 19.6 -39.8
Tuberculose -6.7 -0.2 -16.3 -30.0
Leptospirose -400.0 -121.4 -450.0 47.1*
Doenças meningocócica 46.9* 19.8 -42.9 50.8**
AIDS -2.1 31.2* -6.9 -37.9
Hanseníase 9.4 -115.5 -79.1 -48.5
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Secretaria Estadual de Saúde, RJ. Sistema de Informação de Internação Hospitalar
(SIH) – DATASUS, MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) – Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013).
Nota: *Aumento de 30 a 50%; **Aumento superior a 50%
41
Gráfico 4. Evolução da taxa de mortalidade por pneumonia por ano e por
quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA, Bairro de
Paciência, Santa Cruz, Sepetiba e Município de Itaguaí, RJ. Período de 2000 a
2011
y = 0,9325x + 9,1217R² = 0,4923
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Jan
-Ab
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Paciência - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
y = 0,7033x + 12,445R² = 0,4388
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Jan
-Ab
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Mai
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Jan
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Set-
De
z
Mai
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Jan
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r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Santa Cruz - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
42
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
Gráfico 5. Evolução da taxa de mortalidade por lesão intencional indeterminada
por ano e por quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA,
bairro de Santa Cruz e Município de Itaguaí, RJ. Período de 2000 a 2011
y = 0,8755x + 13,495R² = 0,4587
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Jan
-Ab
r
Set-
De
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Mai
-Ago
Jan
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De
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Mai
-Ago
Jan
-Ab
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De
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Mai
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Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Município de Itaguaí- RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
y = 0,9302x + 2,8156R² = 0,3811
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Jan
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Mai
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Jan
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Mai
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Mai
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Jan
-Ab
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Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Santa Cruz - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
43
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
Gráfico 6. Evolução da taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio por
ano e por quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA,
Bairro de Santa Cruz, Rio de Janeiro, RJ. Período de 2000 a 2011
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
y = 1,929x - 12,389R² = 0,4213
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Jan
-Ab
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Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
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Mai
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De
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Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Município de Itaguaí- RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
y = 1,0141x + 19,551R² = 0,5427
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Jan
-Ab
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Set-
De
z
Mai
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Jan
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Mai
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Jan
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Mai
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Jan
-Ab
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Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Santa Cruz - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
44
Gráfico 7. Evolução da taxa de mortalidade por hipertensão arterial por ano e por
quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA, Bairros de
Paciência e Santa Cruz, Rio de Janeiro, RJ. Período de 2000 a 2011
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
y = 0,7669x + 8,359R² = 0,4617
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,045,050,0
Jan
-Ab
r
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De
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Mai
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Paciência - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
y = 0,4189x + 20,871R² = 0,2683
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,045,050,0
Jan
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Mai
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De
z
Mai
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Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Santa Cruz - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
45
Gráfico 8. Evolução da taxa de mortalidade por doenças infecto parasitárias por
ano e por quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA,
Bairro de Paciência, Rio de Janeiro, RJ. Período de 2000 a 2011
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
Gráfico 9. Evolução da taxa de mortalidade por neoplasias por ano e por
quadrimestres na área de abrangência do empreendimento TKCSA, Bairro de
Paciência, Rio de Janeiro, RJ. Período de 2000 a 2011
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
y = 0,4903x + 17,038R² = 0,3249
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Jan
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Mai
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Jan
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Mai
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Jan
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z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Paciência - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
y = 1,3417x + 49,476R² = 0,3337
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
Jan
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De
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De
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Mai
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Jan
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Mai
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De
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Mai
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Jan
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r
Set-
De
z
Mai
-Ago
Jan
-Ab
r
Set-
De
z
Mai
-Ago
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Taxa
de
mo
rtal
idad
e (
Po
r 1
00
.00
0 h
ab)
Paciência - XIX RA - RJ
Taxa de mortalidade Linear (Taxa de mortalidade)
46
Gráfico 10 – Evolução da taxa de mortalidade infantil por ano e por quadrimestres
na área de abrangência do empreendimento TKCSA, Bairro de Sepetiba, Rio de
Janeiro, RJ. Período de 2000 a 2011
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Secretaria Estadual de Saúde, RJ.
Dados sujeitos a revisão (SET/2013)
y = 0,2046x + 6,825R² = 0,1818
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
Jan
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Jan
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Mai
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Dez
Jan
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Dez
Jan
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Mai
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Set-
Dez
Jan
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Mai
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Dez
Jan
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Mai
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Set-
Dez
Jan
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Dez
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Po
r 1
.00
0 n
asci
do
viv
os
Sepetiba, XIX RA - RJ
47
XII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este relatório executivo apresenta resultados relevantes sobre o diagnóstico
evolutivo da situação de mortalidade e morbidade da área de influência da TKCSA, que
compreende a XIX região administrativa do município do Rio de Janeiro, em especial
os bairros de Paciência, Santa Cruz e Sepetiba e o município de Itaguaí, referentes aos
anos de 2000 a 2011.
Em relação à mortalidade proporcional, pode-se constatar que todas as quatro
unidades territoriais apresentaram padrões semelhantes, com altos percentuais para as
doenças do aparelho circulatório, causas externas, neoplasias e doenças do aparelho
respiratório. Destacaram-se as elevadas proporções por causas mal definidas, em
especial o bairro de Sepetiba, onde ocupou o segundo lugar entre as causas de morte. A
mortalidade infantil apresentou níveis elevados, em todas as unidades territoriais,
enquanto a mortalidade proporcional por doenças infecciosas foi relativamente baixa.
As taxas de mortalidade específicas apresentaram importantes diferenças entre
as unidades territoriais. Observou-se que o bairro de Sepetiba se destacou pela
magnitude de suas taxas, na maioria das causas analisadas, sobretudo para o infarto
agudo do miocárdio e doenças cerebrovasculares. No município de Itaguaí, a
pneumonia, os homicídios e as lesões intencionais indeterminadas se destacaram tanto
pela magnitude, quanto pela tendência. Ao considerar a variação percentual entre os
períodos de pré e pós-instalação do empreendimento, o aumento das taxas de
mortalidade por pneumonia e lesões foram ainda mais expressivos. O bairro de Santa
Cruz apresentou taxas semelhantes ao município de Itaguaí e o bairro de Paciência
valores inferiores às demais unidades territoriais.
Em relação às hospitalizações, observou-se entre os anos de 2000 a 2011,
tendência com padrão decrescente, para todas as causas, nos bairros de Paciência, Santa
Cruz e Sepetiba, principalmente a partir do ano de 2008. Possivelmente este padrão
reflete a qualidade da informação do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS),
indicando perdas no registro de CEP e bairros, as quais contribuíram para a redução
significativa dos registros de internações hospitalares nas três unidades territoriais.
Entretanto, apesar desta limitação importante, ressaltam-se os elevados índices no
município de Itaguaí, para a maioria das causas. Assim como na mortalidade, a
magnitude dos índices de hospitalização por pneumonia também foram expressivos.
Para as demais unidades territoriais, as doenças hipertensivas e cerebrovasculares se
48
destacaram com índices elevados. Outro importante destaque foram os altos índices de
hospitalização por infecção meningogócica, diarreia e gastroenterites no bairro de
Sepetiba e município de Itaguaí.
Quanto às doenças transmissíveis de notificação compulsória, podem-se ressaltar
as elevadas taxas para todos os agravos no bairro de Sepetiba, em especial para dengue,
tuberculose e hanseníase. Os bairros de Santa Cruz e Paciência apresentaram taxas
próximas às encontradas em Sepetiba. Em relação à magnitude o município de Itaguaí
apresentou taxas bem inferiores ao comparado com as demais unidades territoriais.
Entretanto, ao observar a variação percentual entre os períodos de pré e pós-instalação
do empreendimento, se destacaram aumentos importantes para a leptospirose, doença
meningogócica e AIDS.
Considerando a área de influência do empreendimento como um todo, se
destacaram como problemas de saúde, os eventos ligados às doenças do aparelho
circulatório, do aparelho respiratório, causas externas e a mortalidade infantil. Ainda
foram importantes problemas de saúde as doenças endêmicas como dengue, tuberculose
e hanseníase.