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NATAL. ~ "O Tico-Tico" deseja boas festas aos seus leitores

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A CEIA DE NATAL O TICO-TICO

Um mendigo dessessimuladores que se fín-gem cegos para provo-car piedade,mas andamsempre de olho vivo,es-lava em ante-vesperade Xatal de pé a uma es-quina, com o cãosinhoensinado que lhe ser-via de guia..

- -i3S8Bí!

. quando d'el!e se approximaram dous garotos conduzindo um leitão comprado por um fi-dalgo para a ceia do Natal. Vendo o mendigo, osgarotos tiveram uma idéia.

Lembraram-se de tirar ocãosinho docego e substituil-o pelo leitão,para queelle licasse atrapalhado sem poder an-dar por falta dc guia.

i àm in iv~w^k_^*k/•^'^shl ____r*'*í^íl

;»^H%_ ^-^' ______ro|7A V^ "*= - ^-JL-í^ H__k7 .^' > "

Feito isso, afastaram-se um pouco echamaram pelo mendigo para vercomo se arranjava elle com o leitão.Mas o cego, vendo que estavam longe,¦

1 - ¦ ¦¦ "" Sc^ """

Ir '

/' _ri _* «*$»_________________r**^k_ *_F^ -í/^* LfiS^r V _r.

. .abaixou-se de repente, agarrou no leitão e sahipanhado pelo cãosinho, tão ligeiro

.. que os garoti .s.não podendo alcançai ¦•, ficaram pu:lançando cada qual âo outro a responsabilidade pela brincadeira

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O TICO-TICO

E __: 2? ___ DI___ _ST T ___Condições da assignatura : i

interior: 1 anno, llSOOO, 6 mezes GíiUUíJexterior- 1 . 20SO0O, 0 s 1.SO0O

Numero avulso, 200 réis. Numero alrazado, 500 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturasterjninaram em 31 de lezembro, mandarem reformal-as,para que não fiquem desfalcadas suas collecções.

As assignaturas começam em qualquer mez, terminandoem Junho e Dezembro dc cada anno, mas não serão ac-ceitas por menos de seis niezjs.

A empreza d'0 Malho publica todas ns quartas-feiras,O Tico-Tico, jornal illustrado paracreancas.no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

wmmpw^Meus netinhos:

< Tudo tem a sua razão de ser» I E cer-tos philosophos affirmam que os maioresmales, os seres e cousas mais hostis ao ho-

mem, apparcntementc, têm a sua razão de existir na har-monia da natureza.

Ora, a "descoberta

recente de um medicoamericano acaba dcaDOiar essa theoria.

Que pódc haver demais repugnante cabje-cto do que a serpente,sobretudo se tem gui-sos. Qual a utilidaded'esse animal viscoso eferoz cujo veneno.cha-mado crotalina, affc.-ta profundamente <• -"--"".Ta cérebro-espinhal c especialmente a parte da mcdulia, que encerraos centros respiratórios, produzindo cm alguns minutos amorte.

Mas, se a crotalina é tão tóxica quando inoculada pelaserpente, o mesmo não se dá quando sabiamente dotada.

F.'assim ouc o Dr. Thomaz J. Mays, depois de muitas

-3_i___i_*%''¦tó_____^&

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wt BP^^^^bT __£i ' -

experiências,foi levado a considerara crotalina,previamen-te preparada e ministrada com methodo, como um balsa-ino bemfeitor, capaz dc curar uma das moléstias maisterríveis: a tisica.

Sob a acçâo da crotalina, ministrada por absorçãoou injecção.a tosse e a expectoração,características da tisicanão tardariam a desapparecer.

O doente ganha vigor desde o inicio do tratamen-to e soffrca!í;ra ão considere,,..

Esta descoberta sensacional impressionou o mundoscieotifico americano e diz-se que o Dr. Mays irá entrarna posse de 500 000 francos que a Universidade de Yolehavia instituído para quem descobrisse o medicamentopara a tisica.

Bemditas sejam pois as serpentes de guisose sua cro-talina... comtanto que nos sejan: benéficas e não nospiquem no meio de um matic.

Vovô

FELICITAÇÕESErnesto N. de Assis c Silva, collaborador do Tico Tico

vê passara data de seu anniversario natali;io no dia 15do corrente.

—Completou 12 annos de edade, no dia 8 deste mez, omenino Maiio Pinto dc Amaral.

—Completou 7 annos de edade, no dia 12 do correnieo interessante menino Antônio de Carvalho, constanteleitor dV) Tico Tico.

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ílmmw^mm^m- ^m\ "~ mm Jmr ^____r- ____F

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Conti ion: ia a a Tico -Tico, por cinco leitores e admiradoresDestaca-se em cima. ;'i esquerda Oswaldo Noronha de Carva-lho. iilho do capitão d; correi i Pacheco de Carvalho, coro mandante•.Io piq i -té cMinas G:ra.s>. Os outros irez meninos sâo—Valdcmar

Joio c Paulo Menna Barreto, sobrinhos e net >s do general MennaIljrreto. A menina ao centro, Dínah Conéa é pupilli do nosso com-panheiro J. Rci<.

MARAVILHOSO!!!Illm. Sr. Rasul.Tenho grande satisfação cm communicar-lhc que mi-nha senhora soffna horrivelmente com a queda de seus ca-bellos c usando o seu maravilhoso preparado «ArIus»cons_.

guiu brilhantemente parará queda e recuperar os cabeliosperdidos. Ames dc usar o seu especifico tinha lançado mãode iodos os recursos, sem tirar resultado.Fará desta o uso que lhe convier.Rio de Janeiro, 11 — 11 — 1909.,-, , Antônio ParrollaRua do Senado, n. 74.

tlíMJS- VIDRO DE li»G_RR_FA l 5$ooo1-«Ç«° Rasul" cura a caspa, perfume delicioso. VI-dro 4»000. Depositário: Casa Bazln & C, Avenida Cen-trai, 131

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O TICO-TICO

O SR. X E SUA PAGINAA CEREJA RECALCITRANTE

Por perto que pareça dos lábios, a pequei.a frueta estámais longe do que se pensa. Tentem.

Façam um funil dc papel,fig. I . Prendam-n*o por umadas extremidades a um arame lino c na ponta d'cste em

Pi nham cm seguida un pedaço de pau euferro na posição ifidicada pelo poiiiuado d>v desenhoacima.

Podem tirar agora a mão que mantinha a barra dc ferroou pau, que o balde manter-se-ha em equilibrio'.3

_i-Í_.M\-l"'

JsK

A cereja rccalcilranlc

gancho, pendurem por meio de um cordel uma cereja.Na íig. 2 está o apparelho prompto. Asscmclha-sc a

om"barrete phrygio. Ponham este barrete na cabeça comovem na figura o e tentem agora.sem mexer a cabeça paratraz, apanhar a cereja com os lábios sem 0 auxilio dasmãos.

Verão a frucla fugir assim que os lábios a tocam ed'csta arte não se deixa apanhar

Todas essas reacções são muito interessantes.pois maisíarde,quando estudarem a physica, verão a sua explicação.

I <> __II.IIH.IO DIFFICIL

Colloquem um pedaço de pau ou dc ferro sobre umamesa de maneira que não passe d'esta além da metade.

O íive o clock de Bébécom a sua

Fhosphatine Failières

\

^^_ *™W

_. \

Já sei quequeres v ir ácidade paracomptar umaEaia entravée,pois não c ?

Qual I Tunão adivinhas,porq u c não

nuncaaquiMo que émil. Vamos ácidade parac o m p r a r ASAÚDE D..MULlIER.qot

radical-mente todosos males dassenhoras etn_'h w BRO-MIL, a salva-ção dos queso ff rem detosse.

Tomem um balde dc zinco e suspendam-opclaaza a c.\-tiemidade do pau ou do ferro e mantenham a outra extre-midade com a mão apoiada sobre cila.

FINA COMO EU!.,Fiz annos hontem c papai

perguntou-me:Qne queres Alice fcolhe a tua vontade... umvcsiido... um...

Nada d'isso — atalheilogo — quero que assignepara mim 0 Ttco-Tico.

(Desenho e legenda de Ai-mando Diniz).

-g-J )&Ç=k J*

i_S_*i ____?^^^^^

^^n_!*r _-¦—-->

PETIZADA C3-_E_NrT'II_iPede a Mamai para levar-to a SECÇÃO DAS CREANÇAS da Casa Raunier. Ahi cneon-

trarás tudo que conitigo so relacione, desde o »rJorta-bebé>, aos brinquedos, de uma variedadeextraordinária e que te alegrarão certamente.

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I3 O TICO-TICO'**<'__#-<

HK_t^V_'-___Srr^^^ls^-^^_s2%s&_sr_ftl_rgajT____%-__: j^HB__OB?E--if X____g__aí»_W7A-T_ffi-_B_&_J_SSt ^_s__H__H-' ™^íf*iâmkW^mW^^yiWSf^ÊmmwM

¥ mWsf- ',WW|H/ _r-í^__U-V--_ _»^^H¦^^_lr_fi_i/ C '-• v_i_____.7t Mft- tB__H*?..rvJ^^^_BP=~' T_r^=yI- Uff1 '' f^^___S. ^':;*SHV >^_» ^^faíi?¦

SIMÍbÉ.: - -¦ «v , ¦'-:¦ ____±:^^>yA

(R__se£A ARVORE Dl NATAL1Maria Amélia mora-

va num segundo an-dar dc uma d'essascasas de construcçãonova, tão bonita quan-to as outras, que a cir-cumdavam. Os archi-tcctos modernos bus-cam a symetria em

tudo, de maneira que essas casas pareciam-se muito umascom as outras.

Maria pensava encontrar em cada_uma d'ellas umamenina, de sua altura c também folgazã.

—Talvez sejam menos estragadoras que eu—dizia ella,que tinha muito bom coração.

.1 Migalhinha, como a tinham alcunhado, era filha únicade um rico industrial e tratavam-na como uma princezados contos das fadas.

Seu pae trazia-Hie quasi todas as noites um presente.Sua mãe, para satisfazel-a, descobrira um meio para trans-formar uma abóbora em carruagem, como a madrinha daGata Dorralheira.

Migalhinha tinha, pata si só, um quarto de dormir,uma toilette e um pequeno salão, que lhe servia de sala deestudo. Ahi, escrevia ella suas lições, sobre uma pequenamesa de pau se-lim, sentada numapequena e galante

rona de sodaazul e as horas deestudo eram dadaspor um relógioi.uizXV, onde sevia uma pastoraacariciando umaovelha favorita.

Sou tua ove-ihinha, não c, lsa-bel ?—dizia cila úprofessora.Sim, minhaovelhinha rebelde,que nunca está sa-tisfeita.

A menina suspi-rava e nada re-spondia. Não seachava cila s-?mprcfeliz. Era comouma por ce lianafrágil, que cercamde a 1go d ã o ousoda, para que senão parta.

Sua vida delicada não lhe permit-tia levar a mesmaexistência das outras creanças. Nemparte nos folguedos com suas camaradas, tendo que ficarrecolhida cm ca_a dias c dias, sem poder sahir.

—E' preciso arranjar uma amiguinhade sua edade—di-ziaa professora.

Infelizmente nenhuma das creanças da vizinhança ti-nha conseguido captara sympathia de Migalhinha.

Laurae Valcntina não lhe agradavam; uma erainstruída dc mais e a outra muito pouco alegre.

Quanto a 1'clieia, Ülga c Carolina eram já suas amigasintimas.

—Quizcra conhecer todas as meninas,que moram nes-ta casa—dizia ella—Então poderiam descer e brincar com-inigo. No emtanto as fiihas da professora lhe agradavammuito.

Logo que as via atravessar o corredor, corria a seuencontro rara admiral-as. Eram tão boas...

Migalhinha escrevia sobre uma mesa dc pau setim

sempre podia tomar

As filhas do Dr. Ilonorio não tinham tempo para sedesconsolar ; logo que entravam do collegio, Anna pas-sava a roupa, Marina cuidava das costuras, Vera limpavaos talheres e apequena Gertrudes espanavaos trastes.

As duas mais velhas fallavam muitas vezes de Miga-Ihmha, e a respeito dos brinquedos que cila possuia.e queconheciam por indicações da criada dc Maria.Mas as meninas não invejavam todos esses brinquedos

mas sim sua bibliotheca,riquíssima,lastimando que perlen-cesse ella a essa menina sempre anêmica e pálida que sósahianos dias de bom tcmp_>.— Pobrcsinha! E' pena que ella não nos conheça! —diziam entre si. — Faríamos com que risse tanto, que tal-vez melhorasse.

Não era só a família do Dr. Ilonorio e a dc Maria quemoravam naquella casa. No terceiro andar morava umcasal dc velhos, mas tão velhinhos que suas cabeças eramtodas brancas. Pareciam gostar muito de creanças, pois to-das as vezes que passavam junto ás meninas, sorriam-lhes.

Nesse anno as chuvas repetiam-se sem cessar e «Miga--lhinha» teve que passar a maior parte do tempo encerradano quarto, com um livro sobre os joelhos.mas sem afastar o

pensamento dasfi-lhas do Dr.IIonrio.

Se, de voltado collegio, ellasa qu i passassem,brincar ia mostanto...

A professora pro-curava, mas cmvuo.distrahir a alu-m,na, Tambémella não estava lámuito contente,pois, sendo ingle-za, lembrava-se deque por esse tempodeviam estar emsua terra preparan-do a arvore dc Na-tal.

E' tão bonita!— dizia ella umavez á «Migalhi-nha». — Um mezantes eu c mamaipreparávamos osb ri nquedos parapendurar no ar-vore.

Quando' eraspequena?—pergun-tou «Migalhinha».c depois distribuía

Era eu que organisava a fesiaos brinquedos pelas meninas pobres da vi_Ahi eu lambem quero uma arvore de Natal! — erri-tou Mana.-Ha a pouca distancia d'aqui um collegio, eestou certa de que mandaria algumas alumnasSe seus pais permittirem... - respondeu a pro-fessora.Na casa ao lado morava uma senhora.que vendia do-ces. Tal commercio fazia-o como uma distraecão, pois nãoprecisava. Era ia velha, iras todas as vezes que sabia leva-va um vestido novo.

Via-se diariamente d'esses grandes taboleiros com do-ces e todos os empregados diziam que a Sra. Mathilde eraterrivelmente savera...

Depois de muito pedir, a mamai de «Migaü-inha.» con.sentiu em que fizessem uma arvore de Natal. Iria ella mes.

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O TICO-TICOma em pessoa pedir á professora que mandasse algumasalumnas assistir a festinha aue iam dar, promettendo tam-bemírazera arvore.

Cada uma concorreu com alguma cousa para o fabricoda arvore, pois «Mlgalhinhar. dava quasi tudo.

Quando tudo foi ^ „ibinado, Maria subiu acs apose.i-

Todas as meninas trabalhavam nos arranjos ae casa

No primeiro dia de sol, Maria, acompanhada pelaprofessora, fez muitas visitas ás suas amiguinhas. Algumasnão achavam de bom aviso fazer uma arvore de Natal paraas meninas pobres e sim para as ricas.

V

tos do Dr. Honorio c, procurando suas filhas, convi-dou-as tambem. As meninas ficaram mu'lo satisfeitas epartindo o cofre, deram á Migalhinha tudo o que elle con-tinha, para comprar brinquedos para as creanças po-bres.

A senhora do doutor deu, além d'isso, um lindo leitãodc porcelana, muilo bonito, para pendurar na arvore.

Anna, Maria e Rosa sabiam fazer bonecos dc papel deseda, com toda a arte.

— Deixa nos trabalhar esta noite rara a arvore de Na-

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A Sra. Malhilde era terrível

As meninas partiram o cofre c deram tudo que elle continha

tal ? — perguntaram cilas a mamai.Ksta disse immediatamente que sim, e promptifleou-sea ajudai as no que fosse possivel.Todos os moradores da casa deram alguma cousa

para a arvore de Nasal. A Sra. Mathildc lambem nio se nc-gou a dar o que pudesse c convidou as meninas para irema sua casa. pionicucndo um presente.— Tome cincoenla mil réis, Migalhinha, e não esqueçao meu nume. Meu marido manda logo alguns doces.

Ne.-sa mesma noite a mamai de Maria recebia um bi-liiete :•¦Senhora.Ficaríamos muito contentes, se pudéssemos contribuir

para a arvore de Natal. Pedimos o favor de mandar a nossacasa sua filha, afim de offcrecermos o apoio da nossa cx-periencia e búa vontade ia

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Esse bilhete vinha de uma casa em frente, onde mora-vam dous velhinhos, que haviam sido outrora dous corte-zãos lindíssimos.

O edifício estava ricamente mobiliado com todos os per-tences luxuosíssimos e muito bem d.stribuidos.

Migalhinlia foi introduzida no selão porvestido dc accordo com o cstylo do interiorda casa; de sapatos, meias compridas e calçãocurto.

A menina logo ao entrar abraçou os deus

O,=__= TICO-TICO

um criado

No dia íixado foram chegando aos poucos as meninasdo col!cg;o.

Logo que entraram no salão soltaram uma exclamaçã,.de surpresa ante a bellissima arvore de Natal que lá seachava. A um momento dado Pedrinho fez ao sortes e comtal perfeição, que obteve uma saiva de palmas.

Era um casal de velhos que outrora fora lindo

velhinhos e pouco depois era capaz de jurar,que não existiam no mundo duas pessoas maisbondosas e gentis.

Os dous velhos conversavam durante lon-gas horas e por vezes o senhor Arnaldo tomavaum jornal c punha-se a ler junto a D Amélia.que costurava.Esta, depois de muito conversar com Migalhinlia deu-lhealguns saccos com bombons.

Dous dias depois a commissão encarregada da con-strucção da arvore de Natal reunia se cm casa de Migalhi-nha, para deliberar sobre o que deviam fazer para abrilhan-•ar a festa.

Ca Ja uma d'cllas recitaria uma poesia ou um mono-logo. O Pedrinho faria algumas mágicas e um grupo can-i 11 ia o Balance da neve pura; depcis do que seriam des-tribuidos os presentes que se encontravam na arvore, pormeio dc uma sorte.

As meninas separam-sc muito satisfeitas com o rcsultado que iria ter esta reunião tão anciosamente esperada.

Dansaram em torno da arvore

Cinco meninas cantaram o Balance da neve pura muitobem, sendo bisado. Anna c Marina recitaram algumas poe-sias muito interessantes e a pequena Olga recitou a fábulaintitulada A cigarra c a formiga.

__ Por volta da meia noite, como já se fizesse tarde, amãi de Migalhinlia deu ordem para proceder-se ao sorteiodos brinquedos da arvore de Natal.

Nunca se viu tamanha alegria... Uma a uma iam asmeninas recebendo um bilhete com um numero, que cor-respondia a outro egual pendurado na arvore.

Quando todos os brinquedos tinham sido entregues asmeninas pobres do collegio, Migalhinlia deu Signal para adansa, que correu muito animada até altas horas damadru-gada, onde uma lauta ceia poz termo ao festejo.

E desde então Migalhinlia nunca mais teve tempo parase entristecer, pois não lhe faltavam amigas de toda avisi-nhança, graças a uma simples arvore de Natal...

í^^^fS)O menino

EDGAR M. DIOGO DC

ALMEIDA

íiihodo commcixiante,

Sr. Luiz Diogo

de Almeida. Foz —

Portu_\ii

Migalhinlia leve uma vro/usa merenda em casa dos velhos

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Previne á suapetizada que é enorme o sor-

•> timento de Brinquedos% e artigos para festas! (as ceie-

bres meias sta elaus).

PREÇOS BAMT1SSI1I0S

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TODOS A' CASA COLOMBO

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Vantagens que offerece a CASA COLOMBOUma assignatura de seis mezes do jornal «O Tico-Tico», a todo o freguez que comprar

acima da quantia de 100*000. Um* assignatura de uni anno, quando as compras forem acimade 200s000, Uma assignatura de seis mezes do jornal «A Illustração» a todo o freguez oufregueza, que comprar 250SOOO. Uma assignatura de um anno a quem comprar 500S000 Umaassignatura de seis mezes do jornal «O Malho», ao freguez cujas compras forem de lOOsOOO.Unia assignatura de um anno a quem comprar lOOsOOO. Uma assignatura anuual d'«A Leitu-ra para Todos», para aquelles cujas compras forem de lOOsOOO.

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AS HISTORIAS DE VOVÓ—UM PAPA' NOEL SE CONTRABANDO

Foi na noite de Natal, quasi a me» noite.-Toda acasa estava . adormecida, silenciosa, quando appareceujunto á porta do quarto de Vovó um vulto gigantesco.' .

Abriu a porta e entrou no quarto de foro tocando uma cam-painha enorme para acordal-o. Vovó acordou, é claro. . .

.. .e imaginem que espanto, vendo deante de si, alli noquarto, a figura sympathica e popular do bom Papá Noel.

Vovó que já não é creança, não podia esperar por sua visita Eram exeetTenles presentes e Vovó recebeu-os estupefacto,e ainda mais assombrado ficou quando Papa Noel entregou sem saber como agradecer. Eis que de repente ouviu algumasuma caixa de charutos e uma bengala, uma gravata c uns chi- risadas c vc surgir sob as barbas do falso PapáNoel seus que-nellos novos. ridos netinhos.

Eram Lulú e Zezé, que, tendo arranjado aquelles disfarces,tinham vindo surprehender o bom Vovó e trazer-lhe suas festasde modo original.

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PAPA' NOEL FANTAZIA O TICO-TICODE

'-\ ...mas era precisodormir cedo, para que >*-*¦/ , **^ê?-", . Xr' /-_p.j .Voe/ não os esquecesse. Foram

todos trez para o quarto.. ,Toytico, Pedro e Cláudio es- >

cultaram-se debaixo da cama, mesmo junto ' ' ' '. ', i\ \ ¦£a li t% }BfS"i

as meias que tinham pendurado para rc [ ., I ! |ft II 'ceber os brinquedos. l m Pou<-o antes da meia noite ouvi-lj H h\ I

ram rumor na porta. Era Papa Xoel queH |SB 'XJTV

.. e sem demora começou a enchei .. .saltaram do cs..mderijo e agarraram-se e viram então que não era Papa Xoelas meias com bonecos e outras lindas T'ap.i Xoel. Pedro, que sempre foi o mais ira- Kra papai, o bom papai, que viera antes docousas. As creanças não se contiveram vesso. pendurou se em sua capa outro Xoel trazer lambem seus presentes para

os queridos filhinhos.

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ROBINSON CRUSOE CONTINUAÇM

la-mc resignando á idéia de viver alli isolado e ainda me consideravafeliz por ter escapado a morte, ao passo que todos os meus companhei-ros tinham perecido.

Durante seis mezes trabalhei ainda em fortificar minha habitação,en-chendo de terra bem comprimida o espaço entre as duas palliçadase augmentando a gruta até abrir um tunnel.com uma sahida disfarçada,do outro lado da collina.

Depois, passei dias inteiros a construir moveis, mesas e cadeiras eprateleiras para meu uso. Assim arranjei minha habitação, com todo oconforto possivel

Um dia consegui curar uma cabra que havia ferido e ella se acos-tumou a vir ao cercado que rodeava minha casa. Isso me deu a idéia deler um rebanho domesticado.

Consegui fabricar uma espécie de lâmpada com as gorduras dascabras que matava e assim poude ter luz á noite.

Havia exactamente vinte mezes que eu estava na ilha deserta,quandovi nascer o trigo que plantara com os grãos trazidos de bordo. Ajoelhei-

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Notei tambtm que Q mar eslava furiosamente agitadome commovido, deante das preciosas espigas que me garantiam o pão.

No dia seguinte andava eu longe de minha casa, quando fui surpre-hendido por uma tempestade horrenda, acompanhada de ventania tãoforte, que me obrigou a agarrar me ao chão para não ser arrastado, noteilambem nessa oceasião que o mai estava furiosamente agitado. Tudoisso fora repentino. Voltando a minha casa, duas horas depois, é quecomprehendi O phenomeno. A ilha soffrera um tremor de terra. Umagrande parte do lecto da caverna que eu escavara por detraz de minhacasa linha desabado.

fiquei horrorisado, sem coragem de voltar ã caverna, com medo deque toda a collina desabasse em outro terremoto.

Passei dous dias preoecupado com o receio de encontrar novo aloja-mento. porque era evidente que eu não podia continuar a viver alli, en-costado a uma collina, que podia desabar dc um momento para outro.Mas,como até o dia 21 de Abril não houvesse symptomas de novo tremor

de terra, acabei por me tranquillisar. Mas não perdia idéia de consiruir uma nova forliticação em outrologar da ilha. Para isso tive grandes trabalhos eco-mecei por arranjar um apparelho com o qual eu pro-prio,movendo-o com o pé,fazia gyrar a pedra de afiar.

Isso era indispensável porque todos os meus ma-chados estavam muito estragados,por meus trabalhosanteriores.

Só na construcção desse apparelho oecupei-metrez dias.

Nodia 3 de Maio, indo ao riacho junto do qual de-sembarcara pela primeira vez, tive a surpreza devero casco de meu navio surgindo novamente acima d'a-gua. O terremoto fizera esse prodígio e o casco es-tava de novo á vista, enterrado na areia com a proapara cima.

Nesse diapesquei um delphimainda pequeno; con-segui depois, com grandes difficuldades, approximar-me dos restos do navio c arrancar de lá taboas,traves, pedaços de tudo e outras cousas úteis.

No dia 21 de Maio,o mar tornou-se tempestuoso emais uma vez desappareceram os restos do mallo-grado navio.

Durante toda a primeira quinzena de Julho, nadaaconteceu de notável em minha vida. Eu passavaos dias trabalhando, procurando melhorar minhascondições sem grandes esforços.

Mas no dia 15, aconteceu a scena mais alar-

> 9

\& v^^1"^ - u ' jConsegui arranjar um mecanismo, que locara com o pe

a ao mtecer em

Apanhei um delphim ainda pequeno

pidamente muito feio.Deixei-me por isso, licar em casa. Entretanto,ao anoitecer, senti arrepios, fraqueza nas pernas e vários outrossymptomas de moléstia.

Fiquei assim até o dia 20, sempre com dores de cabeça e faltade somno.

No dia _') declarou-se febre vi» lenta, que me fez solTrer muito.Apezar d'isso, como já nada tinha que comer em casa, sahi coma espingarda, consegui matar uma cabra e arrastei-a até a minhalenda com enorme esforço.

4p- •Sm

mante e desanimadora que me poderiuma ilha deserta: Adoeci.

Choveu duranie todo o dia c o ar

Eu sentava-me a olhar para o oceano,com infinitasaudade de minha terra

-e tornara ra-

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O TICO-TICO14*.* _.

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Como Robinson alcançou pela primeira vez a ilha

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JS^ o TTco^TTco !^^=^t^^pA^: S_E~ j

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^^^S^MTmlf^fê^^^^^^

\\\r^^^*-m+>m_. STpRrÜ.»

Temos anhado da mulher

participar aos leitore« e admiradores de 2é Macaco, que este heroe acaba de chegar da Europa, acompa-e seu fi ho. Baratinha no aeroplano de sua invenção, denuminado O Aereo-fiurro. üreve recomeçarão as.

íuas aventuras, paralysadas, por ora, devido ao... estado de s.t.ol

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O TICO-TICO .6

ALMANACH DO TICO-TICO

ALMANACH DO MALHOJPoi* todo o mez corrente

sevíí o posstos s\ venci» oALMANACH DO TICO-TICO e

o ALMANACH DO MALHO.Como de costume o ALMA-

NACH. DO TICO-TICO trará G&paginas a cores, ricamente

impressas e um textomixito variado, com

CONTOSVERSOS

LENDASTRABALHOS

Retratos de creançasetc, ele.

tudo qne ao mundo infantilpôde interessar

O ALMANACH DO MALHO é umprimor; paginas a cores,

toiograpliias e imagens d«'todos os santos, calcnda-

rios, contos, os mais interes-santcs, versos, charadas,

pill_.«krias,pliotog-rapliiaH,.-.. *i-encia ameua, iiiibrmacde»úteis, tal>cllas, horários.

TJma parte dedicada cxclu-sivamenteao movimento

theatral do anno, illnsli .idacom innumeras

pliolojirapliins, etc, etc.O ALMANACH DO MALHO ver-

«ladeira cncyclopedial

Por todo este mez oALMANACH DO MALHOe o ALMANACH DO TICO-TICO

LIVROS PARA CREANÇASACABA DE CHEGAR DE PARIS

UIVI LIVRO MARAVILHOSO! ASSOMBROSO: EXTRAORDINÁRIO

OS MEUS BRINQUEDOSLIVRO PAPA OREAN-AS

Afrirmamos. paranlimos que _ o melhor livro para creanças que se ha publi-cadu em lingut poriupucza, céo ui.ico assim organizado

DIVIDIDO EM QUATRO PARTES, CONTEM:Primeira parte — Populares cantigas de berço, com

que as mais costumam embalar os íilhinhos; A Senhoralavava, S. José estendia; Não choreis, meu menino, nãochoreis, meu amor; Bacia de prata; João Curutú; Acordeide madrugada, etc, etc.

Segunda parle — Interessantes diversões que sefazem com as creanças de tenra edade, de 2 a -1 annos, taescomo sejam : O dedo minguinho; Sermão de São Coelho;A cadeirinha; etc., etc.

Terreiro parle — Todos os jogos .. brinquedos usadospor meninos e meninas, nâo só em casa como no cotlegio,nos pateos, nas chácaras e até na rua, exemplo : 0 Garra-fão; Amarella; Barra; em sumiria, todos, todos, semexclusão de um só, acompanhados dc gravuras e explica-ções ensinando como se brinca; As Cantigas e Dançasgeralmente adoptadas por creanças dc ambos os sexos,como sejam : Sinhá Viuvinha; Meu bello castello; a Prl-mavera e milhares dc outras; c, finalmente, jogos de pren-das e jogos de espirito, que servem para adultos, mas quea infância também aprecia, c nesse caso est.io : o Amigo;Cahl no poço; Lampeão de esquina; acompanhados dctodas as sentenças, modo dc dirigir o jogo, cobrar e pagarprendas, etc, étc.

A (|iiaria e ultima parte — Theatro infantil, com-põe-se de peças próprias para serem representadas pormocinhas e creanças de ambos os sexos: 0 Mysterio dèYayá; A Cruz de Ouro: A Boa Irmãzinha; o Guloso ; A BellaPastorinha; O Mentiroso; 0 Medico Doente; etc, etc.

E' por isso que dizemos e tornamos a dizer: li' umlivro maravilhoso, assombroso, extraordinário, como nãoho em lingua portugueza.Um grosso volume de 4oo paginas, ricamente

Impresso, illustrado com centenas de gravurase encadernado ... 4?oooTheatrinho infantil — Esplendida collecção dc mono-

logos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, ope-retas, etc. (em prosa c verso), próprias para serem repre-sentados por creanças, dispensando se despezas com sce-narios, vestimentas e caracterisação, 1 volume com 5Í4peças .' 5S0O0

Álbum das creanças — Excellente obra encerrandomuitíssimas poesias dos mais celebres e modernos autores,destinadas á infância, próprias para serem recitadas emsalas, nos collegios, em theatros. c'c, ensinando as cre-ancas a declamar e a se desembaraçar -15000

0 castigo de um anjo— Delicioso C moralissimo conto,original do grande escriptor I.eão Tolsloi, commovente esentimental, baseado na máxima chrisiã: Amai-vos uns aosoutros, obra divina, piedasa e cheia de virtude . 25000

Contos da carochinho — Com ül contos 4S000Historias do arco da velha — Com 00 contos 4S000Historias da avósinha — Com 50 contos 5S000Historias da baratinha — Com 70 contos.... 4S0O0Estes quatro últimos livros contím esses contos que

todos nós ouvirr.os em pequeninos, contados por nossasmfiis, velhas avósinhas. tias, madrinhas, amas, etc, etc,contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem ascreanças todas, de todos os paizes. Sâo narrações fantasti-cas onde ha fadas, lobis-homens, gênios mysicriosos, aní-maes fall-iiites, bruxas, feiticeiras e encantamentos, mascm linguagem simples, incutindo sempre a idea do bemc da virtude.

Cada livro fôrma um grosso volume dc 3:20 a 400 pagi-nas, com milhares de vinhetas c gravuras, impresso cmpapel dc boa qualidade, typo novo c Icitras do fantasia,encadernado, c sempre com a mesma capa liihographadan cOies.

Lsic aviso torna-se indispensável, devido ás imitaçõesque se tem feito da nossa CollecçaoMra cre__nçAS. Assim,peça -se sempre a l.ii.liotlic.a Infantil dc l.guoircdoPimentel, tendo-sc o máximo cuidado na capa.

AVISO —A LlV_.A_.lA 'in PuVO remnir para o interiorc>m « mi-iim_brcvi.:.i.ic poafflTCl . Uw. *'* «lír©-*** *!¦• o.:cn>, qun*<|uer livro _le*i_¦rriM.._K---.-_-i-...nJu tflti _Mimco't enviar tua iitipon DC4. ;em a_n_-c.iv) emearw_ ic;.i .i-jü... c-.n •_.valuf ! cm^u*.-*

Quaresma &C.--l.ua S.José,"! e"3,RiodeJaneiro

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\7 O TICO-TICO

SECCÃO PARA MENINASVESTIDO J.VX»OT>íiaX

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^¦4- ^- : ————-—-~~-——'-'•'""• —:—Aqui têm vocês um vestuário muito simples e que está

na moda.Como todos os vestidos simples, este é feito d'um só

pedaço de fazenda, mas exige tim corte perfeiio e exa-ctamente egual ao modelo. Este corte não é difiicil, com-tanto que colloquem o modelo sobre a fazenda, como está.

As quatro linhas do quadrado mostramos fios direitosda fazenda c o modelo deve ser collocado aqui, tendo emvista estes fios, como num desenho em que se observamos quadrados.

Aqui está toda a difficuldade e basta um pouco deattenção para vencei a facilmente.

Decalquem primeiramente e cortem em seguida o mo-delo, sem se preoecuparem com os contornos dados; estãocomprehcndidos no traçado.

Agora tomem uma tira de fazenda, tendo 36 centime-tros de comprimento e 20 de largo.

Dobrem-na no sentido da largura de modo a só ter emmão um rectangulo de IS sobre 86. Dobrem agora no sen-tido da altura e só terão Irt sobre 13.

Colloquem o modelo sobre a fazenda assim dobrada.Cortem em torno do modelo, salvo sobre as duas li-

postal,Lu

nhas onde se acham as dobras;a tesoura não deve ahi passar.

Abram a fazenda e terão ovestido cortado.

Só terão agora que o fecharde ambos os lados, por meiode costuras, sob os braços e dolado.

Fciio isto, comecem entãoa enfeitai o com rendas, baba-dos, bordados, etc.

O vestido prompto, que sevê no desenho, poderá guiar asmeninas na confecção do ves-tuario japonez.

GAIOLA DO TICO-TICOEdilberto Cabral Mendes da

Silva — Se o seu nome não sa-hiu como concurrente, é porquea solução chegou fora do prazo.Não se zangue por tão pouco emande as soluções um poucomais cedo.

José Campos Júnior — Rece-bemos os desenhos.

Lydio Sferdade — Não temoso romance. Obtenha os númerosdo Tico-Tico em que foi publi-cado.

João E. Augusto Ribeiro—Es-pere a vez da publicação de seustrabalhos. Mande o retrato, queserá publicado

Oswaldo Medeiros da SilvaLeal — Mande outras pergun-tas, que, se forem boas, serãopublicadas.

José Ferreira de Azambuja —Todos os desenhos devem serfeitos a tinta bem preta.

Armando Diniz—Pode mandarpara que a examinemos.

João das Flores— A pergunta,de facto, não era das mais per-feitas; porém vocô é bastanteexaggerado. dizendo que ellatinha mais de mil soluções.

Muito bem; nós desejávamosque, obsequiosamente, vocêviolas enviasse. Valeu?

Guiomar Salles — O retratochegou a tempo, Recebemos ocartão, sim O Chiquinho mandaatrradccer-lhe. Para tomar assignatura, o meio mais pratico émandar a importância, em vale

á administração do Tico Tico.a Paulo de Oliveira Flores.—Lemos os versos : não

Durante a ultima semana, recebemos os seguintes tra-balhds:

Contos 15 DF.scninções—Os Dous Irmãos, de BenedictcBueno ; O pór do sol. Arlindo MarisGarcia; InJeliz creança,Zaira Silva Araujo; Noite de Luar, Isaura Mattos, As florese o jardim, Aurélio Barroso de Sá; O rapaz e o gigante, An-tonio Henriques Mattos Santos; Oasno, O philosopho ven-cido. Os rapazes e as rãs (traducções , Roberto Luz; Afior.José Zoppelli; A'margem doPiauhy, Zulmira Soares deJesus e mais um pequeno conto de Elisa Paixão.

Desenhos de: Nestor de Barros Oliveira. Paulino Bo-telho Vieira, Orimar Ferreira dos Santos, Orestes Hasten-reitor, Antônio Esievcs, Pintine Lemos, Renato Pamplona,Paulo Ferreira Guimarães, José T. Silva, Miguel Guiierrez,José Zoppeiii, Zulmira Soares de Jesus, Ernesto Zuccari,Judith Walter, Gothardo llallon, E. E. S., Gonçalo UamarFerreira, Armando Uiniz. Máximo C. de Azevedo Marques,Launndo Corrêa Maineiros e Gonçalo Chaves.

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O TICO-TICO 18

EM

______ GrOTTA

ytríbtUM DELICIOSO PREPARADO

- DE-FÍGADO de bacalhau

SEM

I .in todas as plinrninciiis o drogarias

ÚNICOS AGENTES PARA O BRAZIL

PAUL J. CHRISTOPH CO.RIO IDE JA.TEIRO

— LÊR COIVI ATTENÇÃO-AOS QUE PRECISAM DE DENTADURAS

Muna. r__-'>__ que precisam de dentaduras, dcv.do á exinul-dade dos seus rtcur.oi, _*o. OBtftiM vc/cs, loivuda» a pi\*c_ _rpri-flbtK.n_ts menos hnb-is, que as .Iludem em UmSch u_ -_u-tt_-*-.. puta ___w trmbal_M nlgwn muita pratica e conheci-mentos especiaes.

para evitar ü.es prejuiios e faciliiar a todos oMer dentadura*,dente* a pivot, co. a» d» ouro, bridye-work. MC., o que iade mais penei lo DaftM i_cncro, resolveu o __**_____i _u_slfifl_»u reduziro mais possível a sua aniipa ...bella Je pn_ç_M_. que flcair, d c__emodo au alcance dos menos favor, cidos da fortuna. Na seunovu consultório, à rua do Carmo n. 7* , (.amo da 'io Ouvii.-r)da inu>rmaçoes completas _ ti-dos que as de-eiurcin. Acena e fazfun. cionar perfeitamente qualquer demaJura que nao estejabem na bocca e concerta as que se qucDraicm, por preçosInslgnif.cantes.

Os clientesque não puderem vir ao consultório serãoattendidos em domicilio, sem auyrmento de pre^o

DR. SÁ REGO (-pccialista)mudou-se rua DO CARMO 71 Canto da

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B. ; Jír_________Z2_s____

NÃO BEBAS MAIS,este vicio não é mais que a nossa ruin_t.

E' possível agora curar p. paixão para as bebidas embrlagadoras.

Os escravos da embriaguez podem ser livrados d'esle habito ainda conjwi tu»vontade.

Tem «ido inventada uma cura InníTcnsIva chamada Pô Coia, que é focll de tomar 4*>*.pitipura ami. ¦* os sexos e de lOJa a cd__e c p« _e-se administrar com ahmentua solido* uj liquidessem o o nheom. nu» do imcmpcranie.

TuJat a» pe»»Aas que tenham na família um bebclor nao devem deixar de pe.lirAMOSTRA para a am.*ira «rau» doPóGua. Pode-se «>bier lanihcm .• I'ô ' j.ta, em t..Jas a*

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TICO-TICO19 O ;— —-¦— »

\ÈèMM$émW>WMA^/SP^K^^ãWjÊk RESULTADO DO CONCURSOís$: X yyMm N' 504

lfi__§»^ '-" '^\^___S Se fossemos reproduzir todas assoluções que recebemos — comoera o nor.so int< nto, a principio,— por certo teríamos que occupartodo o Tico-Tico. Ora, tal nâo èpossível fazer I

Demais outras causas ainda nos obrigaram a deixar depublicar muitas e muitas boas soluções; entre essas causasestão a escassez do tempo e o facto de haver soluções —

que por serem desenhadas a lápis, a tintas de cores, etc.absolutamente não dão reproducção.

As soluções que, embora excellentes, não puderam serreproduzidas eram assignadas pelos colaboradores :

Laurindo Corrêa Malheiros. Regina Coutinho, ManadoCarmo Dias Leal, Moacyr Fenelon, Donguinha Dias Leal,João C. Carramanhas, Inah Costa, João Baptista Ribeiro,Homero Dias Leal. Belmira Moreira, l-.leodoro Ferreira dosSantos, Alba Fonseca, Filhote Dias Leal, Gumercindo Sa-raiva, Pedro Moacvr de Duncand e Celestino Du-and.

Tendo, como tínhamos tão grande numero de soluções,não nos foi possível dar os prêmios ás duas melhores, por-que ellss são todas boas, magníficas. Fizemos o sorteio,então; e o resultado que obuvemos foi o seguinte :

1- piemio — 10S '•

GiJda Silvade 12 annos de edade, moradora á rua Industrial n. 33.

2- premio— 10$:Tullio Meirelles 'Cosia

residente á rua S. Christovão n. 352, Capital—11 annos daedade.

Recebemos soluções dos seguintes leitores :Romildo Ribeiro de Queiroga, Brivaldo Ribeiro de

Queiroga, José Gonçalves Silva, Josaphat de Moraes, Aun-no Porciuncula de Moraes, Amaury de Mello e Alvim, Ma-milton Peçanha, Armando Maresca, Miguel Carvalho, l.inoLi.boa d'Aimeida, Miguel de Oliveira, José J. Silva, MariaPi.ula Fleury Curado, Alba Fonseca, Esther GuimarãesBarbosa, João Alfredo Costa Lima, Carmen Costa, ClaroMacedo junior, Graciema Siqueira da Fonseca, Alice Caro-lina de Castro, Maria de Lourdes Maciel, Maria Nogueirade Queiroz, Zilma Bandeira. Gastão Machado de Oliveira,Edison Nobie de Lacerda. Edelvira Moraes, João Guilhem,Zairo da Silva Perdigão, Ephrem V. Lima. Milton Tenorii>Araujo, Américo de Araujo Ferreira. Olira Gonçalves, Vi.cente D. Sabhato, Maria Zt ppelli, Vicente Cardoso, LuizCascude, Astrogildo Motta, Maria de Lourdes G Carvalho,Fernando Carreira da Silva, Alberto Caldas Vianna, U_">Longo, Gabriel Chrislio Ribeiro, Mercedes Pamplona.GildaSilva, Antônio de Salles Ferreira, Wladimiro Bapti->ta l!_vilacqua, Armando Diniz, Miôta Santiago. Victorino LopesSampaio, Isaura Granado da Silva,Jadyr da Silveira Say.m,Gcracid de Carvalho Santos, Maria C. Santos, EmmanuelVincenzi, Maria Izabel Rolim, Anna Lanvoir Este1 es, Ale-xandre de Lamarc, Anniquinha Queiroz, Chrysaiitina Pe-nha, Viceulinho Fernandes Junior.Albertina Jordão,Laly Ka-gundes Corrêa, Waldomiro C. Dias, Tilandisia Sócrates Luii

SOLUCÇÕES DO CONCURSO N. 501 E SEUS AUTORES

(Tullio Mciielles Costa—Capital) (Gil oc Moraes Lemos) (Albertina Jordão—S. Paulo) (Gilda Süval

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O TICO-TICO 20

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Theotonio Toledo de Lara. Maria Benedicta de Castro—S. Paulo Beatriz Symaes—S. Paulo Zoraido Lima—Rio

da Motta Almada, Uaydo Mury Netto, Dulce Ferraz, WandaA. Ferraz, Paschoal Eboli, Zilda Urpia, Francisco AssisFerraz, Wanda das C. Leite. Beatriz Symons, RicardoAzevedo Santos, Alice Vieira Ferreira, Maria MagdalenaWright, Jorge Faria Santos, Eleodoro Ferreira dos Sanlos.Maria Benedicta de Castro, Bernardino Giannini, OdetteMartins dos Santos, Theotonio de Toledo Lara, Adhemar deSiqueira, Inah Costa, Helena Peixoto. Guilmar de MacedoSoares, Paulo Ramos Nogueira. Octacilio de Aquino, Lau-¦ indo Corroa Malheiros, José Ribeiro, Eloy Teixeira Bastos,João Wey, Gil de Morae» Lemos, João Baptista Ribeiro.Moaeyr Camargo, João Conceição Carramanhas, FernandoFernandes Silva, Hermengarda Mamede, Marilia de MelloBarreto, Zoraido Lima, Mario de Oliveira Brandão. Romeudo Amaral, Demetrio Franco, Maria de Lourdes Netto Cal-de;ra, Joaquim P. Blandy, Alida Hartley, Cassiano d'Oli-veira, Arthur Fomm, Eurico Mendes, Jorge Fragesbbcm,Carlos Vasconcellos Almeida, Alice Soares Caneco, Osma-rio Santos, Marii do Carmo Dias Leal, Donguinha DiasLeal, Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal, Ernesto Mar-chú. Martha Duarte de Vasconcellos, Alberto Curti. Belini-ra Moreira, Moaeyr Penedo, Paulo Vieira, Tullio MeirellesCosta, Therezilla Veiga, Felisberto dc Carvalho, RariaOliva de Azevedo Ernestina A. Cosia. Walter Cordeiro

da Rocha, Leonidas Fortuna Garcez, Christovam de Oli-veira Araujo, Luiz Fabricio de Oliveira, Guiomar Maciel,José Maciel Hélio Sá, Narciso Soares da Cunha, MariaLuiza de Oliveira, Cyrene da Cunha, Newton Lacerda, Zu-mala Nunes Teixeira, Maria Delphina Paiva, Zezé CamposJúnior c outros mais.

RESULTADO DO CONCURSO N. 510

Respostas :

]¦— ledo—dedo.2 — Faia—vaia ou quina—ruina, etc.3--CI VIL.4-—Relógio.5—Rocha.Entraram no sorteio todas as soluções, embora entre si

discordassem, quanto á solução da . pergunta.Eis o resultado :1- premio—10Ç000.

Anloniella -Guedesmoradora á Avenida Passos, 101—Capita!.

Lalv Fagundes Corrêa—S. Paulo Luiz da Moita Almada—Campos Alexandre dc Lamare—Capital

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21 O TICO-TICO

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Odette Martins dos Santos—S. Paulo Maria Magdalena Wright Hermengarda Mamede—Rio

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2- premio—ÍOSOOO.

João St e ven sonde 11 annos de edade, morador em Todos os Santos, á ruadas Dores n. 1 A.—Rio de Janeiro.

Recebemos soluções dos seguintes leitores:Maria Clément, Nelson Delduquc, Anna Adelaide

Guerra Peixe, Maria Olilia Bóavista, Vera Soares Bóavista,Álvaro Alves Abranches, João André, Sílvina da Silva,Leonor Winter, Maria da Gloria Paim, Esmeralda de SouzaMello, Martha dos Santos Abreu. Zclindo Xicoletti, MariaCandelária S. Diniz, Laura Vasconcellos Bittencourt, An-nibal B. Reis, Alexandre César da Silva. Lina Lisboa deAlmeida, Olegario Passos, Maria Zoppelli,Ernesto Zuccari,Margarida Antonietta Santos, Francisco da Costa Maia,Manuel Carreira de Carvalho, Iloyde Muniz Netto, Mariade Lourdes Alves, Jorge Jacy de Carvalho, Mario de Oli-veiia Brandão, Murivaldo Mattos, Octavio Mendes Barroso,Eduardo Mauro, MarthaD.de Vasconcellos,João Stcvenscn,

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Interessante trabalho, que nos enviou o menino Gnilmarde Macedo Soares, como solução do concurso n. 504

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Dulce Ferraz Solução de Alice V. Ferreira

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O TICO-TICO 22

L

Eduardo E. Souto, Maria de Lourdes NettoCaldeira, Abigail Oliveira Nunes, Ary Du-arte, Antonietta Guedes, Jandyra RochaPinto, José Zoppelli, Luiz Maehialetti. Ma-ria José Peres de Araujo, Agostinho Lei'eRodrigues, Raphael Corria l.ogullo, MariaJosé Barata, Luiz Fernandes Baraia, 'lhe-reza de Gouvôa, Rosa de Andrade, Lydiados Santos, Stella Portugal, Alice Brandãoda Silva, Bento Padrão, Yolanda SoaresRamos, Maria Barberia, Luiz Mario de SáFreire, Ataulpho Soler, Llvira Dinamarca,José de Magalhães Leite, Nelina CarolinaMattos, Maria Isabel Rolim, Alba Fonseca.Gumercindo Silva Couto, Yara Moreira daSilva, Jacy Moreira da Silva, Jacintho Cor-réa, Sebastião Gouvôa Andrada, Sylvio R.S. Gurhyt, Alba Washington, Aldo Wright,Alberto

"Saraiva Mello, João J. Carvalhaes,

Iracema Rosa, Benedicto Assumpção, \Van-da das O.agas, Fdith Ribeiro Tatayiba,Zailda Araujo, Ibsen de Rossi. Augusto Re-guio da Cunha Rodrigues, Fdelvira Moraes,Dulce R. Aurora Luz, Jayme FilgucirasLima, Maria de Lourdes Ramos e muitasoutras.

CONCURSO N. 521

PARA OS LEITORES üV.STA CAPITAL E DOSESTADOS

Ahi está o quadro n. 1 e como voem,elle temem redor 16 furos; esses furos, li-gados entre si por bem traçá-las linhas, po-derão formar os mais variados e bonitos mo-saicos, dependendo isso somente de gostode quem cs fizer.

Poiso concurso de hoje consiste em re-cortar d'csta pagina o quadro n. I e sobreelle ligando estes ou aquelles pontos,tragarum mosaico, mas que não seja egual anenhum dos sete modelos que apresenta-mos. As soluções que deverão trazer colla-do â margem o vale n. 5.1, serão recebidasaté o dia 14 de Fevereiro. A apuração re-quer a assignatura do próprio concurreiite emais a sua edade e residência. Daremos porsorte dous prêmios de ÍOSOOO.

CONCURSO N. 522PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOS E

CAPITAL

Perguntas

1-—Qual é a arma que, se lhe tirarmosa primeira e ultima lettras, nós tedos te-mos ?

(Pergunta enviada por J.J. Carlos Fis-cher).

2-—Qual é o réptil que é formado deum verbo e um utensílio ?

(De José Zoppelli).3—Qual é o reino que ás avessas corta ?(Pelo menino Ataulpho Soler;.

4-—Sou uma cidade da Itália...Decifrai, ó petizadaApenas com um acentoSou frueta apreciada.

Que ô ?(Pergunta rcmettida por Dias Pereira

Guimarães).5-—No masculino estou na mesa e no

feminino no chapéu.Que é ?(Enviadapor Manuel Carreira de Car-

valho).São apenas cinco perguntas para o concurso de hoje,

que terá para distribuir em sorteio dous prêmios de10Ç000.

Não se esqueçam de que é indispensável o vale n. 5.2collado á margem da solução. A data do encerramento£ o dia 3 dc Janeiro.

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Oiii-Li para o luiuro úe vossos tillios__¦ ._____________________-___________---------------»_------^-----.^W-- _-¦ ¦¦¦¦¦¦-»¦»¦»_¦ '

Dal-lhea Morrhuina (principio actlvo do óleo daflgado de hacalh u d>>

COELHO BARECSA & C. -™?V8_KS? .o*assim os tornarei» fortes e livres de multas

moléstias na Juventude

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SHERLOCH HOLMES CONTRA ARSENIO LUPIN

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1) Naquella occasião Sovina era dispensável alli; por isso. Vier-/ncA aconselhou que se retirasse, e os deixassse sósinhos paramelhores investigações. A descoberta do seu rico cobre dependiasomente d'elle, Sherloch.

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*) Logoque o usurario voltnu as costas. S)>erloch.auxiliado pelo lir. 11 atsoncomeçou a examwiar todo o subterrâneo, a ver se encontrava indícios da fu-ga dos gatunos. Eis que, subitamente, vé no chào o charuto que Lupin, deixa-ra cahir. Apanhou-o. Era de uma marca superior, fabricado em Java, e N/k'/-loch, conhecia a única casa que vendia daquella espécie de charutos.

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õ) E foi d'essa maneira que, como Lupin c Sovina, os policiaesdescobriram o extenso corredor subtenaneo, que conduzia aopoço.

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2) Sovina achou isso razoável; porem, mais razoável aindaapanhar o resto de moedas que jaziam no chão, attendendo ámiséria que parecia quererabrir-lheasportas. Nada,aquelles po-liciaes podiam dar fim aquelles magros cobres, que lhe resta-vam e isso deixal-o-hia liquidado de uma vez«

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41 — Olél—disse o extraordinário dective — o malandro é de muitoh<i.i rpda para fumar cuu>.i tào hóa ! Já temos uma pi .u, \\ ulsou. pro-curemos agora o lugar por onde os gajos escaparam. Exaininaram.comgrande attençào toda a parede. Chegados deante da pequena porta de pedra,que estará bem disfarçada, Sherloch notou queachainma da vela derretiaespaimaceie de um só Lado.

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í' \|I' a 1V_^1mXs^^^^S_S___^^•i) Chegados á superfície oo siilo, viram-sc cercados total-

mente pelo matto. Investigando detidamente o terrreno, acha-ram signaes de violência. Havia galhos de arbustos quebrados,pedaços de panno rasgado nos espinhos ique Sherloch guar-dou logo no bolso) moedas pelo chão, etc. Descoberto o cami-nho tomado pelos ladrões, conlinuaram a avançar.

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