todos contra o aquecimento global

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO DE CIÊNCIAS JÚRIDICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2009/1 Eduardo de Anunciação Corral (302) Graciela Quintana dos Santos (302) Juliana Pinheiro da Silva (304) Pâmela Voss Matos (302) Tassia Bueno Ferreira (303) Aquecimento Global Grupo: Todos Contra o aquecimento Global

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Page 1: Todos Contra O Aquecimento Global

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTASCENTRO DE CIÊNCIAS JÚRIDICAS, ECONÔMICAS E

SOCIAISCURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2009/1

Eduardo de Anunciação Corral (302)Graciela Quintana dos Santos (302)

Juliana Pinheiro da Silva (304)Pâmela Voss Matos (302)

Tassia Bueno Ferreira (303)

Aquecimento Global

Grupo: Todos Contra o aquecimento Global

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O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão — um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

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A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX.

Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.

Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.

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E o homem não está fazendo nada para rever ter esta situação!

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1928 2004

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Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global.

Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecosistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecosistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividadedoecosistema.

Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número deespéciequeestejaflorescendo.

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Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em consequência haverá aumento do nível, em muitos metros.

No momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos. Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global.

O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.

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Mudanças climáticas ocorrem devido a fatores internos e externos. Fatores internos são aqueles associados à complexidade derivada do fato dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.

O principal fator externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do fato de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio.

Cientistas concordam que fatores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milênio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo.

A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo.

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Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36%.

A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.

A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exata de cada fator envolvido. Fatores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.

A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radioativa. Uma força radioativa positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerosóis tem o seu uso como força radioativa negativa.

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1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)

2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.

40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.

2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.

750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.

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2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.

A calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.

O clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.

O aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente está fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado a 100 anos.

De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

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Efeito Estufa

Buraco na Camada de Ozônio

Degelo

Aumento do nível dos mares

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Do total de raios solares que atingem o planeta quase 50% ficam retidos na atmosfera, o restante que alcança a superfície terrestre aquece e irradia calor, esse processo é chamado de efeito estufa.

Apesar do efeito estufa ser figurado como algo ruim, esse processo é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, caso a Terra tivesse a temperatura muito baixa certamente não teríamos tantas variedades de vida.

Contudo, recentemente uma série de estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.

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A camada de ozônio ou ozonosfera é um filtro de proteção formado pelo gás ozônio (oxigênio concentrado) que protege a atmosfera das radiações liberadas pelo sol. Situada na estratosfera, o gás é fortemente oxidante e reativo se chegar à troposfera. Também utiliza sua forte radiação para conseguir impedir a passagem dos raios ultravioletas que se porventura chegassem à atmosfera acabariam com todo ser vivo existente.Em 1977, alguns cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio na Antártida e ainda, posteriormente, registrou-se que a fina camada de ozônio estava afinando ainda mais em diferentes regiões.Existem algumas substâncias químicas que são liberadas no ar e que provocam tais danificações, como os clorofluorcarbonos e oshidrocarbonetos alifáticos halogenados. Tais substâncias ao chegarem à estratosfera reagem com o ozônio resultando em moléculas de oxigênio ede monóxido de cloro. Com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas conseguem penetrar pelo filtro de proteção e chegam até a atmosfera, provocando câncer de pele, cegueira, alergias, afetando todo o sistema imunológico deixando-o mais vulnerável ao ataque de fungos, bactérias e outros.

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Com o aquecimento global, o Ártico tem seus pólos derretidos com grande rapidez. Há quem diga que suas calotas não suportarão o verão. Cientistas constatam que as calotas de gelo estão cada vez mais sensíveis e que derretem num ritmo mais acelerado que o aumento das temperaturas.

A Antártida também sofre com a elevação das temperaturas, pois seu manto de gelo encontra-se em solo rochoso abaixo do nível do mar e suas geleiras de descarga já estão se movendo.

Existem regiões em que as transformações climáticas já transformaram todo o cenário como é o caso da Geleira Chacaltaya, por exemplo, que antigamente era a estação de esqui mais alta do mundo e hoje é apenas uma montanha rochosa. A Groelândia tem suas geleiras de descarga cada vez mais derretidas, conseqüência da temperatura que cada vez está maior, aumentando 3 milímetros no nível dos oceanos por ano. A Ilha Pine, conseguirá acrescentar 1,5 metros de água no nível global dos mares provocando grandes inundações.

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Um aumento médio global dos mares de 9 a 88 centímetros é esperado nos próximos 100 anos, graças aos gases de efeito estufa que já emitimos e provavelmente ainda emitiremos. Isso acontecerá mais ou menos na mesma medida que o derretimento do gelo e a expansão termal dos oceanos (a água se expande quando aquecida).

Até mesmo essa comparativamente modesta projeção de subida do nível da água provocará destruição. Enchentes na costa e danos causados por tempestades, erosões nas margens, contaminação por água salgada nas reservas de água potável, na agricultura, cheias nos mangues, pântanos e ilhas e acréscimo da salinidade nos estuários são conseqüências reais de um aumento mesmo que pequeno do nível das águas. Algumas cidades costeiras e vilas também serão também afetadas. Recursos vitais para populações costeiras ou em ilhas como praias, água potável, áreas de pesca, habitats, barreiras de coral e atóis estão também sob risco.

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Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.

Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.

Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias. Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar,

nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.

Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.

Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. Recuperação do gás metano nos aterros sanitários. Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos. Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio

de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global. Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da

energia solar para aquecimento da água e refrigeração).

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