tópica ii - culturalismo jurídico - miguel reale em especial
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Tópica II - Culturalismo Jurídico - Miguel Reale em especialTRANSCRIPT
Dialética
Direito Natural
Miguel Reale
Perfil Biográfico
Formação
Integralismo
Obras
Filosofia geral
Atualidades de um mundo antigo (1936)
A doutrina de Kant no Brasil (1949)
Filosofia em São Paulo (1962)
Horizontes do Direito e daHistória (1956)
Introdução e Notas aos Cadernos deFilosofia de Diogo Antonio Feijó(1967)
Experiência e Cultura (1977)
Estudos de Filosofia e Ciência doDireito (1978)
O Homem e seus Horizontes (1980)
A Filosofia na Obra de Machado de Assis (1982)
Verdade e Conjetura (1983)
Introdução à Filosofia (1988)
O Belo e Outros Valores (1989)
Estudos de Filosofia Brasileira (1994)
Paradigmas da Cultura contemporânea (1996)
Filosofia do Direito e Teoria Geral do Direito
Fundamentos do Direito (1938)
Filosofia do Direito (1953)
Teoria Tridimensional do Direito (1968)
O Direito como experiência (1968)
Lições preliminares de Direito (1973)
Estudos de Filosofia e Ciência doDireito (1978)
Direito Natural/Direito Positivo (1984)
Nova fase do Direito moderno (1990)
Fontes e modelos do Direito (1994)
Ciência Política e Teoria do Estado
O Estado Moderno (1933)
Formação da Política Burguesa (1935)
O capitalismo internacional (1935)
ABC do Integralismo(1935);
O Estado Moderno (1935);
Perspectivas Integralistas (1935);
Atualidades Brasileiras (1936).
Teoria do Direito e do Estado (1940)
Parlamentarismo brasileiro (1962)
Pluralismo e Liberdade (1963)
Expressão e Cultura; Imperativos daRevolução de Março (1965)
Da Revolução à Democracia (1969)
Política de ontem e de hoje (1978)
Liberdade e Democracia (1987)
O Estado Democrático de Direitoe o conflito das ideologias(1998)
Direito Positivo
Nos Quadrantes do Direito Positivo (1960)
Revogação e Anulamento do AtoAdministrativo (1968)
Direito Administrativo (1969)
Cem Anos de Ciência do Direito no Brasil (1993)
Questões de Direito (1981)
Teoria e Prática do Direito (1984)
Por uma Constituição Brasileira (1985)
O Projeto de Código Civil (1986)
Aplicações da Constituição de 1988 (1990)
Temas de Direito Positivo (1992)
Questões de Direito Público (1997)
Questões de Direito Privado (1997)
Literárias (prosa e poesia)
Poemas do Amor e do Tempo (1965)
Poemas da Noite (1980)
Figuras da Inteligência Brasileira (1984)
Tempo Brasileiro (1997)
Sonetos da Verdade (1984)
Vida Oculta (1990)
Face Oculta de Euclides da Cunha (1993)
Das Letras à Filosofia (1998)
Cultura
Momentos da Cultura
Sec. XIX História
Séc. XX Valor
Conceito de Cultura
CíceroCultura agri
Cultura animi
Kant
Condições transcendentais
Com Kant e além de Kant
Compreender como o Natural setorna Cultural
Hegel Espírito Objetivo
Sentido Corrente
"Conjunto de conhecimentos que noshabilita a fruir de um número cadavez maior de valores materiais eespirituais."
Sentido Específico
"Tudo aquilo que a humanidade vemconstruindo através da história, noplano da religião, das ciências, dasartes, das técnicas etc., bem comodo que ela realizou e continuourealizando no campo da vida comum(Lebenswelt )"
Quando surge a cultura?
"Quando o ser humano vale de suaspropriedades individuais e introduzalgo de novo na natureza, passandodo grito animalesco - que é sempreo mesmo - para a fala, que nasce,se transforma e se desenvolve."
O Homem na cultura
"O ser do homem é o seu dever,uma vez que ele, a um só tempo, ée vale como pessoa, que é ovalor-fonte de todos os valores, epor, conseguinte, a raiz primordialda cultura"
O Mundo da Cultura
"O mundo do cultura ;e, em suma, omundo que "é", que se tornourealidade, em função do ser dohomem, e "deve ser" em razão desua valia primordial, realizando-seao longo do processo histórico, nãoobstante seus "corsi e ricorsi"(Vico)ou suas surgências e ressurgências(Gilberto Freire)."
Fórmula realeana"O Direito é uma integraçãonormativa de fatos segundovalores" Josef Kunz
Teoria Tridimensional do Direito
Elementos
Estudos Tridimensionalidade Funcional do Saber Jurídico
Nomogênese Jurídica
Dialéticas
Dialética Clássica
Tese
Antítese
Síntese
Dialética Hegeliana
Universal
Particular
Singular
Dialética da Complementariedade
Dialética de implicação polaridadePoder-se-ia dizer que na dialética de complementaridadehá uma correlação permanente e progressiva entre doisou mais fatores, os quais não se podem compreenderseparados um do outro, sendo ao mesmo tempo cada umdeles irredutível ao outro, de tal modo que os elementosda relação só logram plenitude de significado na unidadeconcreta da relação que constituem, enquanto secorrelacionam e daquela unidade participam.
Tridimensionalidade
FatoFatos Sociais
História
Valor
Introdução
Onde há normas, há valores, embora a recíproca não seja verdadeira.Universalidade dos Valores
Relatividade dos Valores
Direito e Valor
a) teoria objetivista - Kelsen;
A norma é uma medida de valor,uma vez que objetiva os valoresda realidade.
Segundo Silvio de Macedo, duasvertentes no pensamentokelseniano:
a) a investigação proposta pela Teoria Geral do Direitoisolando o direito, considerado em si mesmo;b) a investigação do contorno do direito, que procuraos seus fundamentos, ou seja, a Axiologia Jurídica (que é o núcleo da Filosofia do Direito). Osfundamentos encontram-se na obra Que é a Justiça ,na qual Kelsen quebra o circulo fechado da TeoriaPura do Direito.
b) teoria subjetivistas - Protágoras;
“O homem é a medida de todas ascoisas; daquelas que são,enquanto são; e daquelas que nãosão, enquanto não são.”
c) teoria histórica - Reale.
“Pensar o homem como um seressencialmente histórico éafirmá-lo como fonte de todos osvalores.”
Historicismo Axiológico
A teoria dos Valores
Sócrates: relativismo e subjetivismo dos Sofistas.
Platão: Teoria das idéias
Aristóteles: Teoria das Formas
Escolástica: postulado omnes ens est bonum .
Modernidade
Lotze: conceitos de valor e valer naconsciência filosófica
Nietzsche: com a própria introdução dotermo valor ao vocabulário filosófico.
Entretanto, Hessen tributa a Brentano amaior importância na Teoria dos Valoresmoderna.
Johannes Hessen
Espírito Epocal
Antiguidade Ontológico
Medievo Teológico
Modernidade Gnoseológico
Contemporaneidade Axiológico
Historicismo
Vico
Savigny
Hegel
Axiologia
Friedrich Nietzsche
Franz Brentano
Max Scheller
Nicolai Hartmann
Característicasdo Valor
Historicidade
Polaridade
Bom e Mau
Belo e Feio
Justo e Injusto
Realizabilidade
Referibilidade
Entidades Vetoriais que apontamsempre num sentido, numa direçãoreconhecida como fim.
Preferibilidade Enseja um graduação hierárquica
Inexauribilidade
Transcendentalidade
Valores Jurídicos
a) valores jurídicos fundamentais : justiça, segurança jurídica e bem comum;b) valores jurídicos consecutivos : liberdade, igualdade e paz social;c) valores jurídicos instrumentais : todas as garantias constitucionais.
GarciaMaynez
Norma
Direito como Experiência
Experiência
"Assim é que digo que a experiência do cientista ou doartista, ou seja, sucessivos atos de tomada de contatocom o real, leva-os a adquirir mais confiança em seusprocessos metodológicos e transfiguradores, e, aomesmo tempo, me refiro à experiência como o sistemade resultados que emerge das observações feitas."Paradigmas da Cultura Contemporânea, pág. 40.
Experimentar xExperienciar
Mundo das Coisas
Experimentar
Causalidade
Mundo dos HomensExperienciar
Causa Motivacional
A Priori Cultural
A priori formalKantFormas e categorias a priori
A priori materialHusserlLebenswelt
A priori culturalReale
Invariantes Axiológicas
Invariantes biológicasJaques Monod
Conceito
"Às quais sem impõem ao consenso universal,isto é, à estima e à aceitação de toda gente, dohomem comum e do homem de ciência, até oponto de se parecerem inatas, mas, no quetange ao mundo da cultura, sãotranscendentais, na acepçãokantiana-husserliana que dou a esta palavra."
Pessoa como valor-fonte
BoecioSubstancia individua rationalis natura.
Uma substância individual denatureza racional
NeotomismoDoutrina do Bem Comum
Comunidade de pessoas naharmonia de valores de convivência.
Pessoa humana como fonte de todos os valores
JosefKunz
Kant
"O homem; é sim bastante profano,mas a humanidade na sua pessoa otorna sagrado."
"Em toda a criação, tudo o queesteja à disposição de nossa vontadee seja objeto de nosso poder, podeser empregado simplesmente comomeio; somente o homem, e com eletoda criatura racional, é fim em simesmo."KpV
Personalismo Jurídico
Único ente que, de maneiraoriginária, É enquanto Deve Ser
"O homem não é 'ser histórico' emrezão da história viviva, mas o émais pela carência de história futura.É preciso em verdade, atentar aosignificado pleno de minha afirmaçãode o homem é o único ente que é edeve ser, no qual 'ser' e 'dever ser'coincidem, cujo ser é o seu deverser." Reale. TTD, pág. 183
Valor da pessoa a condiçãotranscendental de toda a experiênciaético-jurídica
"Se o ser do homem é seu dever ser, é sinal deque sente em sua finitude algo que o transcende,que o seu valer e o ser atualizar-se como pessoaimplica o reconhecmneto de um valor absoluto,que é a razão de ser de sua experiênciaestimativa; valor absoluto que ele não podeconhecer senão como procura, tentâmenmrenovadas atualizações no plano da história, massem a qual a história não seria senão umadramaturgia de alternativas e de irremediáveisperplexidades." Reale. TTD, pág. 183
Teses decorrentes doTridimensionalismo de
Miguel Reale
a) Tridimensionalidade como requisitoessencial ao direito
b) Concreção histórica do processojurídico, numa dialética dacomplementariedade
c) Tridimensionalidade Funcional do Saber Jurídico
d) Normativismo JurídicoConcreto ou Integrante
e) Institucionalização ou jurisfação dopoder na nomogênese jurídica
f) Teoria dos modelos jurídicos e dapluralidade gradativa dos ordenamentosjurídicos
g) Elasticidade normativa e semântica jurídica
h) A sentença como integraçãonormativa e não mera lógicasilogística
i) Correlação funcional (integral) entrefundamento, eficácia e vigência de umanorma jurídica
j) InvariantesAxiológicas
Pessoa como valor-fonte
Historicismo-Axiológico
k) Reformulação doconceito de experiênciajurídica
Valor
Função ôntica
Função gnoseológica
Função deontológica
l) Personalismo Jurídico
Único ente que, de maneiraoriginária, É enquanto Deve Ser
Valor da pessoa a condiçãotranscendental de toda a experiênciaético-jurídica
m) Jurisprudênciahistórico-cultural ouaxiológica
n) Reflexãotranscedental do típicocrítico-histórico
Correspondência entreIntencionalidade da consciência
Intencionalidades objetivadas
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