trabajar con carta psicroemtrica

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  8 2. PSICROMETRIA 2.1. Introdução É o estudo das misturas ar-vapor. Em condicionamento de ar, considera-se o ar uma mistura de ar seco e vapor d’água, cuja quantidade pode variar de acordo com o processo, e que será denominada de ar úmido. 2.2. Carta psicrométrica São cartas que relacionam as diversas propriedades do ar úmido.  A linhas de saturação corresponde ao lugar geométrico dos pontos em que ocorre condensação da água no ar.  A interação entre as moléculas do ar e de água é considerada desprezível para fins de cálculo psicrométrico. Quando o ar se encontra sobre a linha de saturação, é chamado ar saturado. Nesse caso, qualquer redução da temperatura causará condensação da água nele contida. Na figura 2.1, se o ar se encontra inicialmente no ponto A, é necessário que sua temperatura se reduza até B para o início da condensação. Nesse caso, T B  é chamado  ponto de or valho. Figura 2.1. A linha de saturação.

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Se detallan paso a paso las consideración de la Psicrometria

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    2. PSICROMETRIA 2.1. Introduo

    o estudo das misturas ar-vapor.

    Em condicionamento de ar, considera-se o ar uma mistura de ar seco e vapor dgua, cuja quantidade pode variar de acordo com o processo, e que ser denominada de ar mido.

    2.2. Carta psicromtrica

    So cartas que relacionam as diversas propriedades do ar mido.

    A linhas de saturao corresponde ao lugar geomtrico dos pontos em que ocorre condensao da gua no ar.

    A interao entre as molculas do ar e de gua considerada desprezvel para

    fins de clculo psicromtrico.

    Quando o ar se encontra sobre a linha de saturao, chamado ar saturado. Nesse caso, qualquer reduo da temperatura causar condensao da gua nele contida.

    Na figura 2.1, se o ar se encontra inicialmente no ponto A, necessrio que sua

    temperatura se reduza at B para o incio da condensao. Nesse caso, TB chamado ponto de orvalho.

    Figura 2.1. A linha de saturao.

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    Figura 2.2. A carta psicromtrica.

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    2.3. Umidade relativa a razo entre a frao molar do vapor de gua no ar mido e a frao molar do vapor de gua no ar saturado mesma temperatura. Para gases perfeitos:

    Figura 2.3. Linha de umidade relativa.

    2.4. Umidade absoluta a massa de gua contida em 1 kg de ar seco. Para gases ideais:

    Para ar mido:

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    Figura 2.4. Umidade absoluta como ordenada.

    2.5. Entalpia a soma das entalpias do ar seco mais vapor de gua. A entalpia do ar seco calculada a partir de um estado de referncia (0o C) em que tem valor zero. O calor especfico presso constante do ar seco aproximando para 1 kJ/kg.oC.

    A entalpia do vapor foi considerada na condio de saturao, embora provavelmente o vapor estaja superaquecido devido baixa presso. A figura 2.5 mostra que essa aproximao no acarreta grandes erros.

    Figura 2.5. Diagrama de Mollier variao da entalpia do vapor dgua ao longo de

    uma isoterma.

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    Figura 2.6. Linha isoentlpica.

    2.6. Volume especfico O volume especfico da mistura definido em funo do volume especfico do ar seco, uma vez que ar e vapor ocupam o mesmo volume simultaneamente. Para gs perfeito, temos:

    Figura 2.7. Linha de volume especfico constante.

    2.7. Transferncia simultnea de calor e massa Lei da linha reta: quando o ar transfere calor e massa (vapor dgua), o faz atravs de uma linha reta que tende para a temperatura da superfcie mida sobre a linha de saturao:

    Figura 2.8. Ar escoando sobre uma superfcie mida com transferncia de calor e massa.

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    Figura 2.9. Lei da linha reta.

    Tal comportamento se deve ao fato do nmero de Lewis da gua ser aproximadamente igual a 1. 2.8. Calor sensvel x Calor Latente Quando ocorre transferncia simultnea de calor e massa de ou para o ar mido, o calor trocado pode ser dividido em duas parcelas: Calor sensvel: associado variao de temperatura. Calor latente: associado mudana de fase, ou seja, variao do teor de umidade do ar mido. Para um processo de troca de calor sofrido por uma determinada massa de ar mido, a quantidade de calor trocada ser dada pela variao de entalpia do ar:

    12 hhq = Aplicando a equao para o clculo da entalpia do ar mido, obtm-se

    ( ) ( )1gp2gp

    WhT.cWhT.cq ++= Reagrupando os termos, tem-se:

    ( ) ( )1g12g212p

    hWhWTTcq ++= que pode ser reescrita como:

    LS qqq += onde:

    ( )12pS TTcq = (parcela de calor sensvel)

    ( )1g12g2L

    hWhWq += (parcela de calor latente) Podemos definir o Fator de Calor Sensvel (FCS) como: FCS = qS / q

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    O FCS corresponde inclinao da linha que representa a troca de calor na carta psicromtrica. 2.9. Saturao adiabtica e temperatura de bulbo mido termodinmica O processo mostrado a seguir realizado num saturador adiabtico:

    - As paredes do saturador so isoladas termicamente. - A gua dispersa na maior rea possvel. - A gua do reservatrio reposta e mantida temperatura constante,

    igual do reservatrio. - Dentro destas condies, a gua entra em equilbrio termodinmico com

    o ar. Uma vez atingido o regime permanente, a temperatura da gua chamada temperatura de bulbo mido termodinmica ou temperatura de saturao adiabtica. O balano trmico proporciona:

    Figura 2.10. Saturao adiabtica.

    Figura 2.11. Saturao adiabtica na carta psicromtrica.

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    2.10. Termmetro de bulbo mido Obtm uma medida muito prxima da temperatura de saturao adiabtica, que pode ser usada para a caracterizao de uma mistura ar-gua, uma vez que de fcil obteno.

    Figura 2.12. Processo de medio da temperatura de bulbo mido.

    2.11. Processos psicromtricos 1. Resfriamento e aquecimento sensveis (com variao de temperatura):

    Figura 2.13. Aquecimento ou resfriamento sensvel.

    2. Umidificao:

    Figura 2.14. Processos de umidificao.