trabalhar - cabeceiras de basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e...

28
NO ESTRANGEIRO TRABALHAR H á S e r v i ç o s P ú b l i c o s q u e o p o d e m a j u d a r . INFORME-SE dos seus direitos antes de partir.

Upload: others

Post on 25-May-2020

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

Há Serviços Público s que o podemajudar.

INFORME-SEdos seus direitos antes de partir.

Page 2: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

AutoresDirecção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades PortuguesasInspecção-Geral do TrabalhoInstituto do Emprego e Formação Profissional

Design, Produção Gráfica e Impressão5W – Comunicação e Marketing Estratégico, Lda.www.5wnet.com

EditorInspecção-Geral do Trabalho

Tiragem50.000 exemplares

1.ª EdiçãoLisboa, Setembro 2006

Depósito Legal????

ISBN989-95039-2-4978-989-95039-2-2

Page 3: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

ÍNDICE

1. TRABALHAR NO ESTRANGEIRO

1.1 Por destacamento1.2 Por agência privada de colocação1.3 Por contratação directa de uma empresa

localizada no estrangeiro1.4 Por conta própria

2. DESTACAMENTO

2.1 Formas de destacamento2.2 Direitos do trabalhador destacado2.3 Direitos do trabalhador destacado em casos especiais

2.3.1 Cedência ocasional de trabalhadores2.3.2 Trabalho temporário

3. AGÊNCIA PRIVADA DE COLOCAÇÃO

4. CONTRATAÇÃO DIRECTA POR UMA EMPRESALOCALIZADA NO ESTRANGEIRO

5. TRABALHAR POR CONTA PRÓPRIA

6. IMPOSTOS

7. SEGURANÇA SOCIAL

CONTACTOS ÚTEIS

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

56

67

89

101111

13

13

14

14

15

17

Page 4: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo
Page 5: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

O cidadão português pode ir trabalhar para o estrangeiro por diversasformas:

– Por destacamento de uma empresa portuguesa que vai prestarserviço no estrangeiro;

– Através de uma agência privada de colocação devidamenteautorizada;

– Contratado directamente por uma empresa estrangeira ousediada no estrangeiro;

– Por conta própria.

É importante que o tipo de relação estabelecida seja claro, porquepermite determinar quais as condições de trabalho a que o trabalhadortem direito.

1.1 Por destacamento

Há destacamento nas situações em que a entidade empregadora,no âmbito de uma prestação de serviços, desloca um trabalhadorpara um estabelecimento seu ou para outro destinatário da suaactividade no estrangeiro. Neste caso, a relação de trabalhomantém-se com a empresa que destaca o trabalhador.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

05

1. T

RABA

LHAR

NO

ESTR

ANGE

IRO

1.TRABALHAR NO ESTRANGEIRO

Exemplo:o Luís, trabalhador da empresa portuguesa A é deslocado por esta,para efectuar trabalhos de construção civil, agrícolas, ou paradesenvolvimento de software informático num país da UniãoEuropeia, mantendo o vínculo contratual à empresa A.

Page 6: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

1.2 Por agência privada de colocação

As agências privadas de colocação promovem a colocação decandidatos a emprego em empresas, servindo de intermediáriasentre a procura e oferta de emprego. Neste caso, não se verificaa existência de um contrato de trabalho entre a agência e ocandidato a emprego.

Exemplo:a agência privada J, estabelecida em Portugal, seleccionou oJoão, pedreiro, para celebrar um contrato de trabalho com aempresa de construção civil K, localizada na Holanda e associadada empresa portuguesa L.

Apenas podem actuar como agências privadas de colocação entidadesdevidamente licenciadas ou autorizadas para o efeito pelo IEFP –Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Em caso de dúvida, deve por isso contactar o Instituto do Empregoe Formação Profissional.

1.3 Por contratação directa de uma empresalocalizada no estrangeiro

O trabalhador pode, ainda, trabalhar no estrangeiro quando forcontratado directamente por uma empresa localizada ou sediada emqualquer país, sem recurso a intermediários.

Exemplo:o Manuel candidatou-se a um lugar de soldador na empresa H,na Holanda, que o contratou.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

06

1. T

RABA

LHAR

NO

ESTR

ANGE

IRO

Page 7: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

1.4 Por conta própria

Qualquer pessoa pode, ainda, ir para o estrangeiro desenvolver a suaactividade profissional, de forma independente e de um modoautónomo, a qualquer entidade que usufrua do resultado do seutrabalho. Nestas circunstâncias não há um vínculo de naturezalaboral.

Exemplo:a Isabel vai para o Reino Unido iniciar um negócio de comérciode flores.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

07

1. T

RABA

LHAR

NO

ESTR

ANGE

IRO

Page 8: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

b) Destacamento de um trabalhador para outro estabelecimentoda mesma empresa ou empresa do mesmo grupo situadanoutro Estado

Nesta situação, tem que existir uma relação de trabalho entre aempresa que destaca e o trabalhador, durante o período dedestacamento.

c) Destacamento em regime de cedência ocasional

O destacamento em regime de cedência ocasional ocorre quandouma empresa coloca temporariamente o seu trabalhador à

O destacamento abrange todas as situações em que um trabalhadorvai trabalhar por conta de um dado empregador e por um período detempo limitado para o território de outro Estado diferente do Estadoonde habitualmente exerce a sua actividade.

2.1 Formas de destacamento

O destacamento de trabalhadores abrange as seguintes formas:

a) Destacamento no âmbito de um contrato celebrado entre aempresa empregadora que destaca e o destinatário daprestação de serviços

Neste caso, é necessário que, durante o período de destacamento,exista uma relação de trabalho entre a empresa que destaca eo trabalhador.

Exemplo:o Joaquim, trabalhador da empresa portuguesa A, é destacado poresta para a execução de uma obra em França, ao abrigo de um contratoentre a empresa A e a empresa B, estabelecida em território francês.

Exemplo:a Rita, trabalhadora da empresa portuguesa H, é por estadestacada temporariamente para o exercício de funções naempresa I, belga, pertencente ao mesmo grupo empresarial.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

08

2. D

ESTA

CAM

ENTO

DESTACAMENTO2.

Page 9: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

disposição de uma outra empresa, estabelecida no território deoutro Estado, mantendo o respectivo contrato de trabalho.

d) Destacamento em regime trabalho temporário

O destacamento em regime de trabalho temporário acontecequando uma empresa de trabalho temporário contrata umtrabalhador que coloca à disposição de uma outra empresaestabelecida no território de outro Estado.

2.2 Direitos do trabalhador destacado

O trabalhador português destacado no estrangeiro tem direitoàs mesmas condições de trabalho dos nacionais do país dedestino, se estas forem mais favoráveis (nomeadamente no quediz respeito ao salário, ao horário de trabalho, a horassuplementares, a férias, à segurança, higiene e saúde do trabalho,à protecção da maternidade e paternidade e à igualdade detratamento entre homens e mulheres).

Se no Estado de destino, os direitos dos trabalhadores foremmenos favoráveis que os direitos vigentes em Portugal, otrabalhador tem direito às condições de trabalho existentes emPortugal, nomeadamente:

– aos limites máximos dos períodos de trabalho e períodosmínimos de intervalos de descanso diário e semanal (40horas por semana e 8 horas por dia);

Exemplo:a Gabriela, trabalhadora da empresa portuguesa F, é por estacedida temporariamente à empresa G, alemã, para a execução deum projecto resultante da colaboração entre ambas as empresas.

Exemplo:o Jorge é contratado pela empresa de trabalho temporário C,para temporariamente exercer uma actividade laboral na empresaD, localizada no Reino Unido.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

09

2. D

ESTA

CAM

ENTO

Page 10: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

– à duração mínima das férias anuais remuneradas (22 dias);– a retribuições mínimas (previstas no instrumento de

regulamentação colectiva aplicável);– à segurança, higiene e saúde do trabalho;– à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes;– à protecção de trabalho de menores;– à não discriminação, incluindo igualdade de tratamento entre

homens e mulheres.

Assim, deverá informar-se sobre o que dispõe a legislação doEstado para onde vai ser destacado, designadamente no querespeita às matérias referidas no parágrafo anterior.

O trabalhador deverá ainda obter informação sobre qual oinstrumento de regulamentação colectiva aplicável, o local detrabalho, a categoria e funções que vai desempenhar.

Se o trabalhador com contrato de trabalho regulado pela leiportuguesa exercer a sua actividade no território de outro Estado,por período superior a um mês, o empregador deve prestar porescrito e até à data da sua partida, as seguintes informaçõescomplementares:

– duração previsível do período de trabalho a prestar noestrangeiro;

– valor e moeda em que é efectuada a retribuição, bem comorespectivo lugar de pagamento;

– condições de eventual repatriamento (regresso);– acesso a cuidados de saúde.

Havendo alteração de qualquer destes elementos, durante operíodo de destacamento, o empregador deve comunicar essefacto ao trabalhador, por escrito, nos 30 dias a seguir à data emque a alteração produz efeitos.

Nas situações em que o trabalhador já se encontra vinculado àempresa, deverá obter um acordo escrito que, para além dainformação obrigatória complementar, identifique a actividadea executar e as respectivas datas de início e termo.

2.3 Direitos do trabalhador destacado em casos especiais

Para além dos direitos anteriormente referidos, as situações decedência ocasional e de trabalho temporário apresentam algumasparticularidades que importa ter em atenção.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

10

2. D

ESTA

CAM

ENTO

Page 11: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

2.3.1 Cedência ocasional de trabalhadores

O contrato de cedência ocasional de trabalhadores está sujeitoà forma escrita, mas este contrato é celebrado entre oempregador que o cede e o empregador que o recebe.

Desse contrato deve constar:– a identificação do trabalhador cedido temporariamente;– a actividade a executar;– a data de início da cedência;– a duração da cedência;– a declaração de concordância do trabalhador.

Assim, o trabalhador, antes de assinar a declaração deconcordância referida anteriormente, deve ser informado sobreo regime de trabalho aplicável à entidade empregadora noestrangeiro, através do seu empregador em Portugal.

2.3.2 Trabalho temporário

O contrato de trabalho temporário é celebrado entre otrabalhador e a empresa de trabalho temporário, está sujeitoà forma escrita, deve ser efectuado em duplicado e uma dasvias do contrato é entregue ao trabalhador.

Desse contrato, deve constar:– o nome e residência do trabalhador, a denominação e sede

do empregador, bem como a assinatura de ambas as partes;– o número e data do alvará de autorização para o exercício

de actividade da empresa de trabalho temporário;– a indicação dos motivos que justificam a celebração do

contrato;– a categoria do trabalhador e a caracterização das suas

funções;– o local e período normal de trabalho (horário de trabalho);– a retribuição (devendo referir, para além do salário base,

o subsídio de alimentação e outros a que haja lugar, comopor exemplo o subsídio de férias, o subsídio de Natal, bemcomo horas extraordinárias e descontos para a segurançasocial e para o fisco);

– a data de início e fim do contrato, bem como a data da suacelebração.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

11

2. D

ESTA

CAM

ENTO

Page 12: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

À empresa de trabalho temporário compete:– informar o trabalhador, antes da assinatura do contrato

de trabalho temporário, sobre o regime de trabalho aplicávelà entidade utilizadora no estrangeiro;

– celebrar o contrato de trabalho com o trabalhador com asindicações obrigatórias atrás referidas;

– pagar a retribuição ao trabalhador;– efectuar os descontos para a Segurança Social;– assegurar as prestações médicas, medicamentosas e

hospitalares, aos trabalhadores, sempre que estes nãobeneficiem das mesmas prestações no país de acolhimento,através de seguro que garanta o pagamento dessas despesas(seguro contra acidentes de trabalho);

– assegurar serviços de orientação e formação profissional,não podendo a empresa de trabalho temporário exigir aotrabalhador qualquer pagamento pelos mesmos;

– assegurar o regresso dos trabalhadores findo o trabalhoobjecto do contrato, verificando-se a cessação do contratode trabalho ou, ainda, no caso de falta de pagamento pontualda retribuição.

De salientar ainda que:– o trabalhador pode ser cedido ocasionalmente a mais de

um utilizador;– não se pode proibir a celebração de um contrato entre o

trabalhador temporário e o utilizador (empresa no estrangeiro);– a celebrar-se tal contrato, não se pode impor o pagamento

de uma indemnização ou compensação.

Se a empresa de trabalho temporário não assegurar o regressonestas situações, a Inspecção-Geral do Trabalho, a pedido dostrabalhadores, solicitará ao Instituto do Emprego e FormaçãoProfissional que proceda ao pagamento das despesas com o regresso.

À empresa utilizadora compete:– estabelecer o modo como o trabalho é prestado;– elaborar o horário de trabalho;– marcar as férias;– assegurar as condições de segurança, higiene e saúde.

Apenas podem actuar como empresas de trabalho temporárioas entidades detentoras de alvará de autorização para o exercícioda actividade emitido para o efeito pelo IEFP – Instituto do Empregoe Formação Profissional. Em caso de dúvida, deve por issocontactar o Instituto do Emprego e Formação Profissional.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

12

2. D

ESTA

CAM

ENTO

Page 13: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

Os trabalhadores portugueses colocados a trabalhar no estrangeiroatravés de uma agência privada de colocação têm direito às mesmascondições de trabalho que os nacionais do país de acolhimento.

Se a empresa com a qual o trabalhador celebrou o contrato de trabalho,não cumprir com as suas obrigações, a agência privada de colocaçãonacional é co-responsável por estas obrigações, bem como pelopagamento das despesas resultantes do repatriamento do trabalhador.

Os trabalhadores portugueses contratados directamente por umaempresa localizada no estrangeiro têm direito às mesmas condiçõesde trabalho que os nacionais do país de acolhimento.

AGÊNCIA PRIVADA DE COLOCAÇÃO3.

CONTRATAÇÃO DIRECTA POR UMA EMPRESALOCALIZADA NO ESTRANGEIRO4.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

13

3. A

GÊNC

IA P

RIVA

DA D

E CO

LOCA

ÇÃO

4. C

ONTR

ATAÇ

ÃO D

IREC

TA P

OR U

MA

EMPR

ESA

LOCA

LIZA

DA N

O ES

TRAN

GEIR

O

Page 14: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

14

5. T

RABA

LHAR

POR

CON

TA P

RÓPR

IA6.

IMPO

STOS

Caso a pessoa trabalhe por conta própria, será responsável pelassuas próprias condições de trabalho e deverá informar-se sobre oque dispõe a lei local em matéria fiscal e de segurança social.

TRABALHAR POR CONTA PRÓPRIA5.

Nos termos da lei portuguesa, deverá ter-se em conta os critérios daresidência fiscal.

Assim, a regra é a de que é considerado residente em Portugal quempermanece em território nacional mais de 183 dias (seguidos ouinterpolados) e quem, tendo permanecido menos tempo, aí disponha,em 31 de Dezembro desse ano, de habitação que faça supor que setrata da sua residência habitual.

Caso passe a ser considerado não residente, deverá nomearrepresentante fiscal, particular ou empresa, em Portugal.

Para mais informação, nomeadamente sobre a existência e aplicaçãode Convenções de Dupla Tributação, consulte a sua repartição deFinanças antes de partir.

IMPOSTOS6.

Page 15: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

O trabalhador que vai trabalhar para um país da União Europeia, doEspaço Económico Europeu ou para a Suíça, em situação dedestacamento, deve ser portador de:

– Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD);– Formulário E101, que certifica que o trabalhador se encontra

sujeito à lei portuguesa em matéria de Segurança Social.

Ambos os documentos são obtidos junto dos Centros Distritais deSegurança Social.

Se o trabalhador for trabalhar para outro país, o Centro Distrital deSegurança Social emite formulários da mesma natureza, desde queexista um Acordo sobre Segurança Social entre Portugal e esse país.

Para mais informações, pode consultar-se o portal da SegurançaSocial: www.seg-social.pt.

Sobre a possibilidade de lhe serem atribuídos, pelas entidadescompetentes do país de destino, alguns apoios em situação de doença,maternidade, acidentes, doenças profissionais, invalidez, alojamento,etc., pode ainda informar-se:

– no portal EURES – Portal Europeu da Mobilidade dosTrabalhadores (www.eures.europa.eu), secção Viver & Trabalhar> Condições de Vida e Trabalho (tratando-se de um país doespaço Económico Europeu ou da Suíça);

– na Embaixada ou Consulado do país de destino em Portugal;– junto do Consulado de Portugal na área onde vier a residir.

SEGURANÇA SOCIAL7.

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

15

7. S

EGUR

ANÇA

SOC

IAL

Page 16: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo
Page 17: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

CONTACTOS ÚTEIS

Page 18: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

CONTACTOS ÚTEIS

A presente publicação não dispensa a necessidade de se obterinformação mais detalhada. Por isso, antes de ir para o estrangeiro,pode obtê-la em Portugal.

Se, durante a estadia, surgirem problemas ou dúvidas, poderá procurarajuda junto das missões consulares portuguesas e das autoridadesdo país de destino. Estas autoridades podem, também, desencadearacções de fiscalização relativamente às situações que lhes foremapresentadas.

Contactos em Portugal

– Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e ComunidadesPortuguesasAv. Visconde Valmor, 19 – 1049-061 LISBOATel: 217 929 700 | Fax: 217 929 779www.secomunidades.pt

• Direcção de Serviços Regional da DGACCP do PortoRua do Rosário, 135 – 4050-523 PORTOTel: 223 395 450/69 | Fax:223 395 454

– Inspecção-Geral do TrabalhoServiços CentraisPraça de Alvalade, 1 – 1749-073 LISBOATel: 217 924 500 | Fax: 217 924 597www.igt.gov.pt

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

18

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Page 19: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

19

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

212 766 231234 424 469212 170 510284 323 131253 613 365273 331 621262 840 470272 340 530239 828 021275 319 110266 749 620289 880 200233 407 600271 211 141253 421 760254 609 400244 812 805217 808 700255 729 600245 300 030282 420 660226 085 300256 201 760243 330 500265 534 901249 310 380261 339 350258 809 100263 276 153252 322 041259 322 083232 424 121

AlmadaAveiroBarreiroBejaBragaBragançaCaldas da RainhaCastelo BrancoCoimbraCovilhãÉvoraFaroFigueira da FozGuardaGuimarãesLamegoLeiriaLisboaPenafielPortalegre PortimãoPortoS. J. da MadeiraSantarémSetúbalTomarTorres VedrasViana do CasteloV. Franca de XiraV. N. de FamalicãoVila RealViseu

212 753 178234 420 219212 170 528284 323 433253 613 368273 304 869262 840 473272 322 999239 828 025275 335 128266 749 627289 828 253233 407 608271 210 451253 421 779254 613 392244 832 725217 808 710255 215 297245 300 047282 420 665226 085 387256 831 086243 333 547265 534 373249 310 389261 312 746258 809 109263 276 345252 313 288259 321 795232 437 215

Delegações Regionais da IGT

Área Telefone Fax

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@igt.gov.pt

E-mail

Page 20: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

– Instituto do Emprego e Formação ProfissionalRua de Xabregas, 56 – 2.º – 1949-003 LISBOATel: 218 614 100 | Fax: 218 614 604 – www.iefp.pt

• Delegação Regional do NorteRua Eng.º Ezequiel Campos, 488 – 4149-004 PORTOTel: 226 159 200 | Fax:226 171 513

• Delegação Regional do CentroAv. Fernão de Magalhães, 660 – 3000-174 COIMBRATel: 239 860 800 | Fax:239 860 801

• Delegação Regional de Lisboa e Vale do TejoRua das Picoas, 14 – 1069-003 LISBOATel: 213 307 400 | Fax:213 158 268

• Delegação Regional do AlentejoRua do Menino Jesus, 47-51 – 7000-601 ÉVORATel: 266 760 500 | Fax:266 760 523

• Delegação Regional do AlgarveRua Dr. Cândido Guerreiro, 45 – 1.º – Edifício Nascente8000-318 FAROTel: 289 890 100 | Fax:289 890 101

• Rede EuresTratando-se de um país do Espaço Económico Europeu ou daSuíça, consultar:– no portal EURES – Portal Europeu da Mobilidade dos Trabalhadores

(www.eures.europa.eu) > secção Viver & Trabalhar;– a rede de Conselheiros EURES – e-mail: [email protected] ou

Luísa MartinsRua de Xabregas, 52 - 2.º – 1949-003 LISBOATel: 218 614 145 | Fax: 218 614 604E-mail: [email protected]

João MedroaRua de Xabregas, 52 - 2.º –1949-003 LISBOATel: 218 614 134 | Fax: 218 614 604E-mail: [email protected]

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

20

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Page 21: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

Paula FreitasRua Eng.º Ezequiel Campos, 480-488 – 4149-004 PORTOTel: 226 159 271 | Fax: 226 159 285E-mail: [email protected]

Sónia TrancosoEdifício da Ex-Alfândega, Av. de Espanha – 4930 VALENÇATel: 251 826 105 | Fax: 251 826 106E-mail: [email protected]

Manuel Tomás GonçalvesRua Bispo Idácio, 50 – 5400-303 CHAVESTel: 276 326 770 | Fax: 276 340 338E-mail: [email protected]

Ana Luísa PimentelAv. da República, 1786 R/c – 4430-174 VILA NOVA DE GAIATel: 223 741 223 | Fax: 223 758 234E-mail: [email protected]

Dora SilvaAv. Fernão de Magalhães, 660 – 3000-174 COIMBRATel: 239 860 895 | Fax: 239 860 845E-mail: [email protected]

Margarida RodriguesRua das Picoas, 14 – 1069-003 LISBOATel: 213 307 400 | Fax: 213 307 608E-mail: [email protected]

Pedro SantosAv. Valbom, 17 – 1.º – 2750-508 CASCAISTel: 214 812 039 | Fax: 214 812 012E-mail: [email protected]

Maria José ComendaR. do Menino Jesus, 47 – 7000 ÉVORATel: 266 760 500 | Fax: 266 760 584E-mail: [email protected]

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

21

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Page 22: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

22

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Natália TorégãoR. Cândido Guerreiro, 45 – 1.º, Ed. Nascente – 8000 FAROTel: 289 890 165 | Fax: 289 890 102E-mail: [email protected]

Bárbara CruzR. Catarina Eufémia, 53A – 8900 V. R. SANTO ANTÓNIOTel: 281 511 752 | Fax: 281 511 133E-mail: [email protected]

Inês HenriquesInstituto Regional de Emprego da MadeiraRua do Hospital Velho, 26 – 9060-129 FUNCHALTel: 291 213 268 | Fax: 291 220 029E-mail: [email protected]

André CraveiroDirecção Regional do Trabalho e Qualificação ProfissionalRua Dr. José Bruno Tavares Carreiro, s/n – 9500-119 PONTA DELGADATel: 296 308 000 | Fax: 296 308 193E-mail: [email protected]

– Instituto da Segurança Social, I.P.Rua Rosa Araújo, 43 –1250-194 LISBOATel: 213 102 000 | Fax: 213 102 090www.seg-social.pt

• DAISSRua da Junqueira, 112 – Apartado 3072 – 1300-344 LISBOATel. 213 652 300 | Fax 213 652 498E-mail: [email protected]

Page 23: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

23

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Contactos no Estrangeiro

– Consulado de Portugal na área de residência – endereços econtactos disponíveis na página das Comunidades Portuguesas:www.secomunidades.pt, ou através do telefone +351 217 929 700.

– Para apoio e aconselhamento na procura de emprego e informaçãosobre condições de vida e trabalho nos países do Espaço EconómicoEuropeu e Suíça, rede de Conselheiros EURES – endereços econtactos disponíveis em: www.eures.europa.eu

– No âmbito do Destacamento na União Europeia, os Serviços deLigação da inspecção de trabalho dos países de destino:

Áustria: Bundesministerium für Wirtschaft und ArbeitStubenring 1– 1010 WienTel.: +431 711 006 364 | Fax. +431 715 8257www.bmwa.gv.at

Bélgica: SPF Emploi, Travail et Concertation Sociale1, Rue Ernest Blerot – 1070 BruxellesTel.: +322 233 4822 | Fax: +322 233 4821www.meta.fgov.be

Chipre: Department of LabourTel.: +357 22 000 801 | Fax: +357 22 400 809

República Checa: Ministry of labour and Social AffairNa Porícním právu 1 – 128 00 PrahaTel.: +420 221 921 111

Dinamarca: ArbejdsmarkedsstyrelsenHolmens Kanal 20 – 1060 Copenhagen KTel.: +45 35 288 100 | Fax: +45 35 362 411www.ams.dk

Estónia: Tööinspektsioon/Labour InspectorateGonsiori 29 – 15022 TallinnTel.:+372 626 9420 | Fax: +372 626 9404www.ti.ee

Page 24: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

24

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Finlândia: Division of Occupational Safety and HealthP.O. Box 536 – 33101 TampereTel.: +358 916 073 188 | Fax: +358 916 074 581www.stm.fi

França: Direction de Relations du Travail39-43, Quai André Citroen – 75739 Paris Cedex 15Tel.: +331 44 383 451 | Fax: +331 44 383 471www.travail.gouv.fr

Alemanha: Finanzkontrolle Schwarzarbeitbei der Oberfinanzdirektion KölnNeusser Straße 159 – 50733 KölnTel.: +49 22 137 993-0 | Fax: +49 22 137 993-701www.zoll.de

Grécia: Directorate General for Employment40 Pireos Str. – 10182 AthensTel.: +302 105 295 402 | Fax: +302 105 295 186www.ypakp.gr

Hungria: National Labour InspectorateP.O. Box 639 – 1399 BudapestTel.: +36 13 469 510 | Fax: +36 13 649 422www.afsz.hu

Islândia: Ministry of Social AffairsHafnarhúsiny v/ Tryggvagötu – 150 ReykjavikTel.: +35 45 458 100 | Fax: +35 45 524 804www.stjr.is

Irlanda: Department of Enterprise, Trade & EmploymentDavitt House, 65A Adelaid Rd. – Dublin 4Tel.: +353 16 312 12 | Fax: +353 316 313 267ww.entemp.ie

Page 25: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

25

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Itália: Direzione Generale per l’Impiego, l’Orientamentoe la FormazioneVia Fornovo 8 – RomaTel.: +390 636 754 058 | Fax: +390 636 755 022www.welfare.gov.it

Letónia: State Labour InspectorateKr. Valdemara Street 38 – 1010, Rigawww.vdi.lv

Liechtenstein: Amt für Volkswirtschaft Abteilung Technikund StatistikGerberweg 5 – 9490 Vaduz

Lituânia: State Labour Inspectorate

Luxemburgo: Inspection du Travail et des Mines3, rue des Primeurs – 2361 StrassenTel.: +352 478 6288 | Fax: +352 291 194 6288www.itm.public.lu

Malta: Department of Industrial and Employment Relations121, Melita Street – VallettaTel.: +356 21 222 068 | Fax: +356 21 243 177www.education.gov.mt

Holanda: Labour InspectorateP. O. Box 11563 – 2502 AN Den HaagTel.: +317 03 044 509 | Fax: +317 03 044 593www.arbeidsinspectie.nl

Noruega: Directorate of Labour InspectionStatens Hus, 7468 – TrondheimTel.: +479 225 4638www.arbeidstilsynet.no

Page 26: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR

26

CONT

ACTO

S ÚT

EIS

Polónia: National Labour Inspectorate38/42 Krucza St. – 00-926 Warsaw 63www.pip.gov.pl

República Eslovaca: National Labour InspectorateMasarykova 10, P.O. Box C3 – 041 33 KosiceTel.: +421 557 979 911 | Fax: +421 557 979 904www.nip.sk

Eslovénia: Ministry of Labour, Family and Social AffairsKotnikove 5 – 1000 LjubljanaTel.: +386 1 369 7604 | Fax: +386 1 369 7669www.gov.si

Espanha: Dirección General de la Inspección de Trabajoy Seguridad SocialAgustín de Bethencourt, 4 – 28071 MadridTel.: +34 913 631 163 | Fax: +34 913 930 678www.mtas.es

Suécia: Arbetsmiljöverket17184 SolnaTel.: +468 730 9171www.posting.se

Reino Unido: Employment Relations Directorate Partnership BranchBAY 3121 – 1 Victoria Street – London – SW1H 0ETTel.: +442 072 156 661 | Fax: +442 072 150 227www.dti.gov.uk

Comissão Europeia – Employment and Social Affairs DGDirectorate D-Adaptability, Social Dialogue and Social RightsUnit D/2 Labour Law and Work Organisation

Rue Joseph II, 37 – 1000 Bruxelas – BélgicaTel.: +322 298 7334 | Fax: +322 299 0890E-mail: [email protected]/comm/employment_social/labour_law/postingofworkers_en.htm

Page 27: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo
Page 28: TRABALHAR - Cabeceiras de Basto · – à protecção das mulheres grávidas, puérperas e lactantes; – à protecção de trabalho de menores; – à não discriminação, incluindo

NO ESTRANGEIROTRABALHAR