trabalho de ciencias - vitamina c

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  • Uso Racional da Vitamina C (cido ascrbico)

    Edio: Marco Sant Anna e Alessandra Russo

    Reviso: Tarcsio Palhano e Rogrio Hoefler

    Breve descrio

    As vitaminas so usadas na preveno e tratamento de carncias nutricionais e terapia de

    doenas no relacionadas deficincia 1.

    Nas situaes carenciais, as vitaminas exercem sua atividade fisiolgica, prevenindo ou

    revertendo sndromes clnicas ocasionadas pela deficincia. Hipovitaminoses decorrem mais

    frequentemente de carncias nutricionais, porm, podem derivar de problemas de absoro

    intestinal, transporte plasmtico, armazenamento tecidual, converso forma ativa e

    depurao 1.

    O cido ascrbico (vitamina C) uma vitamina hidrossolvel, essencial para a sntese de

    colgeno e reparao de tecidos. Desempenha papel significativo no metabolismo de tirosina,

    dos carboidratos, do ferro, na converso de cido flico em cido folnico, na sntese de

    lipdeos e protenas, na resistncia s infeces e na respirao celular. Oferece suporte ao

    sistema imunolgico, em virtude da sua propriedade antioxidante, ajudando a neutralizar os

    radicais livres nas clulas 2. A eliminao das vitaminas hidrossolveis ingeridas em

    quantidades fisiolgicas ocorre por biotransformao e por excreo renal na sua forma ativa,

    em propores variveis para cada agente. O excesso proporcionado por doses farmacolgicas

    eliminado pelo rim na forma ativa 1.

    A absoro do cido ascrbico ocorre no jejuno e no leo, que so pores distais do intestino

    delgado, sendo para isto necessria a presena de sdio na luz intestinal. Gugliel Mucci, Soto e

    Lowenstein citados por Soto (1992)3, afirmam que o uso prolongado de salicilatos e

    barbitricos afeta a absoro de cido ascrbico 4.

  • A capacidade que o intestino tem em absorver o cido ascrbico de aproximadamente 1200

    mg/24h. Quando o suprimento em cido ascrbico aumenta muito, a absoro diminui,

    passando de 49,5% para uma dose oral de 1,5 g, a 16,1%, para uma dose de 12 g 5.

    O cido ascrbico distribui-se amplamente em todos os tecidos do organismo. Alguns tecidos,

    como a glndula suprarrenal, a hipfise e a retina so ricos em cido ascrbico (1 a 2 mg/g);

    outros, como o fgado, os pulmes, o pncreas e os leuccitos tm teores mdios (0,1 a 1

    mg/g); os rins, os msculos e os eritrcitos tm pequenos teores de cido ascrbico. As

    reservas corporais totais variam, em humanos,de aproximadamente zero a 3000 mg; um

    estoque de 3000 mg s pode ser mantido com elevados nveis de ingesto, ou seja, maiores

    que 1 g/dia 5.

    Necessidades fisiolgicas dirias

    Segundo as Referncias de Ingesto Diettica [Dietary Reference Intakes (DRIs)], de 2000, a

    Ingesto Diettica Recomendada [Recommended Dietary Allowance (RDA)] de cido ascrbico

    (ver Quadro 1) diz respeito aos valores de referncia para quantidades estimadas de ingesto

    de nutrientes, devendo ser utilizados para planejar e avaliar dietas para populaes saudveis.

    No Brasil, no h dados de base populacional disponvel sobre a variabilidade do consumo por

    indivduo. Portanto, a nica alternativa, at o presente, a utilizao dos dados norte-

    americanos 6.

  • Profilaxia e tratamento de doenas

    No Quadro 2 esto discriminadas as doses e as vias de administrao da vitamina C, utilizadas

    em profilaxia e tratamento de hipovitaminoses.

    FONTE: Fuchs e Wannmacher, 2010.

    (*) Se a frmula contiver 2 a 3 vezes mais protenas que o leite materno, 50 mg/dia.

    (**) A dieta deve ser corrigida para garantir a ingesto de pelo menos 60 ou 120 mL de suco de laranja/dia ou de outra fonte de

    cido ascrbico.

    Principais fontes para consumo

    cido ascrbico, carotenoides, pectina e compostos fenlicos so importantes componentes

    das frutas ctricas 9 e todas as frutas e verduras contm alguma quantidade de cido ascrbico

    10. No Quadro 3 esto listados os alimentos que possuem teores de cido ascrbico acima de

    50 mg/100 g de alimento (parte comestvel) 11.

    Vale ressaltar que os alimentos industrializados podero receber suplementao de vitamina

    C, com isso, a quantidade suplementada poder ser visualizada no rtulo do respectivo

    alimento.

    A Tabela Brasileira de Composio de Alimentos, 4a. edio, produzida pela Universidade

    Estadual de Campinas (Unicamp) pode ser acessada clicando aqui. Nela voc encontrar os

    teores de nutrientes e vitamina C nos alimentos. Esses valores podem variar de acordo com as

    condies de cultura, variedade, estgios de maturao, etc.

  • Mitos e verdades

    As doses administradas de cido ascrbico que excedem a concentrao mxima absorvida

    pelos tecidos so eliminadas pelos rins. Os principais metablitos do cido ascrbico

    excretados na urina, alm do cido ascrbico inalterado, so o cido desidroascrbico, o cido

    oxlico e o cido 2,3-dicetogulnico, cujos teores na urina so variveis e relacionados dose

    de cido ascrbico administrada 11.

    O cido ascrbico tem sido preconizado para acidificao da urina em infeces urinrias,

    preveno e tratamento do resfriado comum, preveno e tratamento do cncer de clon,

    asma, infertilidade masculina por espermaglutinao inespecfica, osteognese imperfeita,

    retirada de opioides, aterosclerose, cicatrizao e esquizofrenia. No entanto, poucas dessas

    indicaes clnicas foram testadas em ensaios clnicos. Por exemplo, um ensaio clnico

    envolvendo 81 pacientes com diabetes tipo 2 concluiu que a suplementao com 1000 mg/dia

    de cido ascrbico pode ser benfica, reduzindo glicemia de jejum e lipdeos nesses pacientes

    e, assim, complicaes cardiovasculares 1.

    Os pacientes que recebem nutrio parenteral por longos perodos ou so submetidos

    hemodilise devem receber suplementao de cido ascrbico 12.

    Vitamina C para profilaxia e tratamento do resfriado: Mito!

    Apesar de o uso no resfriado comum ter sido h muitos anos recomendado por Linus Pauling

    (Ganhador do Prmio Nobel de Qumica e da Paz), reviso sistemtica publicada no BMJ

    Clinical Evidence concluiu que improvvel que a vitamina C reduza a durao ou intensidade

    dos sintomas 1.

    Doses elevadas de cido ascrbico foram utilizadas para prevenir ou diminuir os sinais e

    sintomas do resfriado comum, porm, a maioria dos estudos controlados mostrou que o

    medicamento tem pouco ou nenhum valor no tratamento e preveno desses eventos. Muitos

    clnicos acreditam que os possveis benefcios no esto isentos de riscos relacionados

    toxicidade 12.

    Uma reviso Cochrane, que incluiu 30 ensaios clnicos controlados (n = 11.350 participantes),

    apresentou metanlise para o risco de se contrair um resfriado aps receber cido ascrbico

    como profilaxia. O risco relativo (RR) agrupado foi de 0,96 (intervalos de confiana [IC] de 95%:

    0,92-1,00). Esta reviso mostrou que a ingesto regular de cido ascrbico no tem efeito

    algum sobre a incidncia do resfriado comum na populao estudada. Mostrou apenas

    reduo leve na durao e na gravidade dos sintomas do resfriado comum. A magnitude do

    efeito foi to pequena que sua utilidade clnica incerta. Um subgrupo de seis ensaios clnicos

    com um total de 622 maratonistas, esquiadores e soldados em exerccios em ambiente frio

    mostrou um RR agrupado de 0,5 (IC de 95%: 0,38-0,66). Nesse subgrupo, o cido ascrbico

    reduziu o risco de adquirir resfriado comum pela metade 13.

    Outra reviso Cochrane, que incluiu 30 ensaios clnicos controlados (n = 9.676 episdios

    respiratrios), apresentou metanlise sobre a durao de episdios de resfriado comum

  • durante a profilaxia. Foi observado efeito benfico consistente, porm pequeno, na durao

    dos sintomas do resfriado, representando uma reduo de durao do resfriado de 8% (IC

    95%: 3% a 13%) para os adultos e de 13,6% (IC 95%: 5%-22%) para crianas 13.

    Reviso Cochrane, que incluiu sete ensaios clnicos (incluam = 3.294 episdios respiratrios)

    apresentou metanlise para a durao do episdio de resfriado durante o tratamento com

    cido ascrbico, iniciado aps o surgimento dos sintomas. No foi observada diferena

    significativa quando comparado ao placebo. Quatro ensaios clnicos comparativos (n = 2.753

    episdios respiratrios) contriburam com a metanlise sobre a gravidade do resfriado durante

    o tratamento e no foi observada nenhuma diferena significativa quando comparado o

    tratamento com placebo 13.

    Os testes com doses teraputicas elevadas de cido ascrbico (iniciado aps o aparecimento

    dos sintomas) no mostraram efeito coerente sobre a reduo ou a gravidade dos sintomas.

    Contudo, houve poucos ensaios que avaliaram o uso teraputico de cido ascrbico e a

    qualidade dos estudos foi varivel. Os autores concluram que necessria a realizao de mais

    ensaios clnicos para avaliem a eficcia teraputica dessa vitamina 13.

    As concluses dos estudos acima demonstraram o fracasso da administrao de suplementos

    de cido ascrbico para a reduo da incidncia de resfriados comum na populao geral,

    evidenciando que no se justifica a profilaxia habitual com megadoses de cido ascrbico nos

    indivduos. No entanto, os resultados indicam que o uso de cido ascrbico poderia ser

    justificado em pessoas expostas a perodos curtos de estresse fsico extremo por exerccios

    fsicos intensos, pelo frio ou em ambos os casos 13.

    Vitamina C para prevenir e tratar o escorbuto: Verdade! 12

    O objetivo principal de manter uma ingesto adequada de cido ascrbico evitar o escorbuto

    e fornecer proteo antioxidante 12.

    A deficincia de cido ascrbico causa escorbuto. Estruturas colagenosas so primariamente

    afetadas e ocorre desenvolvimento de leses nos ossos e vasos sanguneos. A administrao

    de cido ascrbico reverte totalmente os sinais e sintomas de deficincia da vitamina 12.

    Vitamina C no tratamento da degenerao macular: Verdade! 12

    Alguns mdicos recomendam doses elevadas de suplementos antioxidantes contendo: cido

    ascrbico, betacaroteno, vitamina E e zinco, para pacientes com alto risco de degenerao

    macular relacionada idade (senil). Essa recomendao est baseada nos resultados de um

    estudo randomizado, controlado por placebo, em adultos entre 55 e 80 anos de idade, com

    degenerao macular senil. Estes receberam uma alta dose de suplemento de vitamina

    antioxidante (cido ascrbico 500 mg, tocoferol (vitamina E) 400 unidades e betacaroteno 15

    mg), 80 mg de zinco (como xido de zinco) diariamente, junto com 2 mg de cobre (como xido

    cprico) por dia, para preveno de uma potencial anemia. Essas doses de suplemento

    vitamnico antioxidante mais zinco ou placebo foram administradas por cerca de 6 anos e 4

    meses 12 .

  • Embora os pacientes de todos os grupos de tratamento continuassem apresentando

    progresso da doena e perdendo a viso ao longo do perodo de estudo, resultados indicam

    que essa suplementao reduziu o risco de desenvolvimento de degenerao macular senil,

    em pacientes de alto risco, isto , naqueles com degenerao macular senil em estgio

    intermedirio ou avanado, em apenas um olho. Alm de reduzir o risco de perda da acuidade

    visual causada por degenerao macular senil, em pacientes de alto risco, a respectiva

    suplementao no atrasou a progresso da doena em fase inicial. No entanto, os pacientes

    desses grupos tiveram menor incidncia de desenvolvimento de degenerao macular senil

    durante o perodo de estudo. Com base nessas evidncias, a suplementao com altas doses

    de vitaminas antioxidantes e zinco seriam eficazes nesses pacientes 12.

    Dessa forma, alguns clnicos sugerem que os adultos com gnglios extensos, pelo menos um

    grande gnglio, atrofia geogrfica no central em um ou ambos os olhos, ou degenerao

    macular senil ou perda da viso devido degenerao macular em um olho, devem

    considerar a possibilidade de fazer suplementao vitamnica e zinco semelhante ao avaliado

    nesse estudo 12.

    Outras verdades sobre a vitamina C

    O cido ascrbico tambm utilizado como acidificante urinrio, embora sua eficcia seja

    questionada. O cido ascrbico pode ser til na correo de tirosinemia em bebs prematuros

    submetidos a regime de dieta hiperproteica. O medicamento pode ser til tambm para tratar

    pacientes com metemoglobinemia idioptica, embora seja menos eficaz do que o azul de

    metileno. Evidncia limitada indica que o cido ascrbico associado deferoxamina promove

    maior excreo de ferro do que a deferoxamina isolada. cido ascrbico tambm usado

    como antioxidante em formulaes de doxiciclina injetvel e de outros medicamentos 12.

    No entanto, o cido ascrbico no apresentou valor teraputico, em ensaios clnicos

    controlados de boa qualidade metodolgica, , quando prescrito para: hematria, hemorragia

    da retina, estados hemorrgicos, crie dentria, piorreia, infeces de gengiva, anemia, acne,

    infertilidade, aterosclerose, depresso mental, lcera pptica, tuberculose, disenteria, doenas

    do colgeno, cncer, osteognese imperfeita, fraturas, lceras de perna, escaras de presso,

    resistncia fsica, febre do feno, prostrao trmica, preveno de trombose vascular,

    toxicidade de levodopa, toxicidade de succinilcolina, toxicidade do arsnio e como agente

    mucoltico 12.

    Vitamina C como antioxidante (efeito nas reaes de oxidao-reduo)12.

    As funes biolgicas do cido ascrbico baseiam-se na sua capacidade de fornecer

    equivalentes redutores para vrias reaes de oxidao-reduo. Atua principalmente como

    um cofator para reaes que requerem uma reduo de metaloenzimas com ferro ou cobre e

    como protetor antioxidante que atua na fase aquosa intracelular e extracelular 12.

    O cido ascrbico doa eltrons para no mnimo oito enzimas humanas, trs das quais

    participam da hidroxilao do colgeno, duas na biossntese da carnitina e trs na sntese de

    hormnios e aminocidos 12.

  • O papel do estresse oxidativo em doenas crnicas ainda no claro. Algumas doenas

    crnicas nas quais o dano e estresse oxidativo podem estar envolvidos so: cncer, doena

    cardiovascular, asma, doena pulmonar obstrutiva crnica, catarata; no entanto, atualmente,

    as evidncias disponveis so insuficientes para estabelecer uma relao causal entre elas 12.

    O cido ascrbico funciona como um antioxidante, in vitro, por eliminao das espcies

    reativas ao oxignio e daquelas reativas ao nitrognio (radicais livres), impedindo-as de atacar

    o colesterol LDL 12.

    A presena de cido ascrbico especialmente importante nos leuccitos, por causa de

    espcies reativas ao oxignio (radicais livres) geradas durante a fagocitose e ativao

    neutroflica. Esses radicais livres esto associados infeco e ao estresse inflamatrio 12.

    Precaues

    O uso de cido ascrbico requer cautela nas seguintes situaes: terapia anticoagulante

    concomitante; dieta restrita de sdio; diabetes; clculos renais recorrentes; pacientes

    submetidos a exames de sangue oculto nas fezes; alguns produtos contendo cido ascrbico

    injetvel contm lcool benzlico, por isso deve ser evitado em neonatos prematuros; doses

    dirias a partir de 500 mg podem interferir nos testes de glicose na urina; altas doses durante a

    gravidez podem causar escorbuto no recm-nascido 2.

    Principais reaes adversas associadas ao cido ascrbico:

    Dermatolgica: reao no local de injeo, dor e inchao (injetvel) 2.

    Em altas doses (megadoses) destacam-se os seguintes efeitos adversos:

    Gastrointestinal: diarreia por irritao da mucosa gastrointestinal 1,2.

    Hematolgica: sobrecarga de ferro, em virtude do aumento da absoro intestinal de ferro 1,2.

    Renal: nefrolitase 1,2, uretrite inespecfica 1, hematria 1.

    Com baixa frequncia podem ocorrer: hemlise, crises de falcizao, alm de relatos de

    nefrotoxicidade em administrao parenteral 1.

    Vitaminas hidrossolveis produzem poucos efeitos adversos, pois o excesso de dose

    depurado pelo rim. Porm, 2.000 mg/dia de cido ascrbico, durante 6 dias, aumentaram o

    risco (Tiselius Risk Index) de clculo de oxalato de clcio em 40% 1.

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