trabalho médico- março/abril/2013

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Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais Impresso Especial 9912286770/2011 DR/MG/MG Sind. dos Médicos Estado MG ...CORREIOS... Ano 7 - nº 45 - março/abril 2013 TRABALHO MÉDICO Sindicato tem chapa única para o triênio 2013/2016 Apenas uma chapa se candidatou à diretoria do Sinmed-MG para o triênio 2013-2016. O nome da chapa “Dr. Djard Lisboa Moreira Filho” é uma justa homenagem ao ex-con-sel- heiro do Sinmed-MG (gestão 2010-2013), fale- cido em 4 de setembro do ano passado, e um exemplo de dedicação à causa médica. Conforme estabelecido no Regimento Elei- toral, a chapa única inscrita será aclamada em Assembleia Geral Ordinária (AGO), dia 9 de maio próximo, na sede provisória do Sinmed- MG (rua Padre Rolim, 11 - São Lucas). Composta por 29 médicos, a chapa repre- senta o universo do trabalho médico, reunindo experiência e inovação. Todos têm em comum um desejo muito grande de melhorar o sistema de saúde e especialmente as condições do tra- balho médico e muita disposição e dedicação, essenciais para quem atua na área sindical. Um sindicato forte só se faz com a parti- cipação da categoria. A assembleia de aclama- ção é um momento importante na luta dos médicos. Participe! Você faz a diferença! PÁGINAS 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 PÁGINA 12 Assembleia de aclamação será dia 9/maio. Participe! LUTAS SINDICAIS PBH e Odilon Behrens: sindicato inicia negociação em reunião com gestores PÁG 9 Contagem: médicos fazem 2ª assembleia do ano, sem retorno dos gestores PÁG 10 Fechamento de serviços de pediatria chama a atenção da mídia e sociedade civil PÁG 11 PESQUISA “Demografia Médica II” aprofunda realidade do trabalho médico Lançado em fevereiro último, o segundo volume da pesquisa do Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de São Paulo oferece dados e análises sobre o perfil do médico em atividade no país, focando na movimentação dos profissionais e no uni- verso dos especialistas. Informações que podem ajudar nas políticas de saúde.

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Page 1: Trabalho Médico- março/abril/2013

Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais

ImpressoEspecial

9912286770/2011 DR/MG/MG

Sind. dos Médicos Estado MG

...CORREIOS...

Ano 7 - nº 45 - março/abril 2013

TRABALHO MÉDICO

Sindicato tem chapa única para o triênio 2013/2016

Apenas uma chapa se candidatou à diretoriado Sinmed-MG para o triênio 2013-2016. Onome da chapa “Dr. Djard Lisboa MoreiraFilho” é uma justa homenagem ao ex-con-sel-heiro do Sinmed-MG (gestão 2010-2013), fale-cido em 4 de setembro do ano passado, e umexemplo de dedicação à causa médica.

Conforme estabelecido no Regimento Elei-toral, a chapa única inscrita será aclamada emAssembleia Geral Ordinária (AGO), dia 9 demaio próximo, na sede provisória do Sinmed-MG (rua Padre Rolim, 11 - São Lucas).

Composta por 29 médicos, a chapa repre-senta o universo do trabalho médico, reunindoexperiência e inovação. Todos têm em comumum desejo muito grande de melhorar o sistemade saúde e especialmente as condições do tra-balho médico e muita disposição e dedicação,essenciais para quem atua na área sindical.

Um sindicato forte só se faz com a parti-cipação da categoria. A assembleia de aclama-ção é um momento importante na luta dosmédicos. Participe! Você faz a diferença!

PÁGINAS 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8

PÁGINA 12

Assembleia de aclamação será dia 9/maio. Participe!

LUTAS SINDICAIS

PBH e Odilon Behrens:sindicato inicia negociaçãoem reunião com gestores

PÁG 9

Contagem: médicos fazem2ª assembleia do ano, semretorno dos gestores

PÁG 10

Fechamento de serviços depediatria chama a atençãoda mídia e sociedade civil

PÁG 11

PESQUISA

“Demografia Médica II”aprofunda realidadedo trabalho médicoLançado em fevereiro último, o segundo

volume da pesquisa do Conselho Federal deMedicina e Conselho Regional de São Paulooferece dados e análises sobre o perfil domédico em atividade no país, focando namovimentação dos profissionais e no uni-verso dos especialistas. Informações quepodem ajudar nas políticas de saúde.

Page 2: Trabalho Médico- março/abril/2013

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 SINMED-MG EM FOCO2

EXPEDIENTE

Publicação do Sinmed-MG

Sindicato dos Médicos de Minas Gerais

Rua Padre Rolim, 11 (endereço temporário) - São Lucas30130 090 - BH - MG Fone: (31) 3241-2811www.sinmedmg.org.br

Conselho Diretor - Diretoria Executiva:

Amélia Maria Fernandes Pessôa, André Christiano dosSantos, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, FernandoLuiz de Mendonça, Jacó Lampert, Maria Madalena dosSantos Souza, Paulo Eustáquio Marra Pinto.

Conselho Diretor - Demais Membros:

Adriano Faustino de Figueiredo, Ana Cristina FonsecaEspínola, Ariete do Perpétuo Socorro Domingues de Araújo,Artur Oliveira Mendes, César Miranda dos Santos, Edson Freixo, Eduardo Almeida Cunha Filgueiras, EduardoVial Faria, Geraldo José Coelho Ribeiro (licenciado), LeonardoBelga Ottoni Porto, Márcio Costa Bichara, MargaridaConstança Sofal Delgado.

Conselho Fiscal: Andréa Chaimowicz, Érika Monteiro P.Mourão, José Alvarenga Caldeira, Josemar de Almeida Moura,Maria Luisa Vianna, Raidan de Carvalho Canuto.Ouvidoria Sindical: Ewaldo A. Fraga de MattosJúnior e Helena Pinheiro Garrido.

Departamento de Comunicação:

Diretor - Fernando Mendonça. Jornalista: RosângelaCosta (MT 11.320/MG)Jornalista Responsável: Regina Perillo (MT 11.697/SP)Textos e Edição: Regina Perillo (MT 11.697/SP)Rosângela Costa (MT 11.320/MG) Projeto Gráfico:

Zoo ComunicaçãoDiagramação e Ilustrações: Genin GuerraFotos: Gláucia RodriguesImpressão: ImprimasetTiragem: 24.500 exemplares

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE RESPONS-ABILIDADE DOS AUTORES

Nome da chapa homenageia Dr. Djard

O nome da chapa inscrita -“Dr. Djard Lisboa Moreira Filho”- é uma justa homenagem ao ex-conselheiro do Sinmed-MG (ges-tão 2010-2013), falecido em 4 desetembro do ano passado. Que-rido por todos, dr. Djard foi umexemplo de pessoa que nuncaesmoreceu na batalha pessoal con-tra o câncer e na luta por melhoriaspara a categoria médica.

Mesmo debilitado, fazia questãode comparecer às assembleias e àsreuniões da MESUS e da Comis-são do PCCV em Contagem, mu-nicípio onde atuava como pedia-tra e médico do PSF.

Colaborador combativo e atuan-te, será sempre lembrado pela suaética, profissionalismo, simplici-dade, amizade, carisma e dedicaçãoao trabalho e aos colegas.

Conforme estabelece o RegimentoEleitoral do Sinmed-MG, um comitêfoi formado para acompanhar todo oprocesso, do momento da inscrição dachapa, dia 25 de março, até a as-sem-bleia aclamatória, dia 9 de maio.

O comitê é formado por três pes-soas indicadas respectivamente peladiretoria atual, pelo conselho fiscaldo sindicato e pela chapa concor-rente (no caso única).

Foram indicados os médicos LuísEdmundo Noronha Teixeira, presi-dente da Federação Nacional dosMédicos (Fencom); Josemar de Al-meida Moura, do conselho fiscal dosindicato, e a médica Maria LuisaVianna, diretora Administrativa daFencom (pela chapa inscrita).

ELEIÇÕES

Comitê eleitoral acompanha o processo

EDITORIAL

Conforme estabelecido no Regimento Eleito-ral, a chapa única inscrita para o triênio 2013-2016 será aclamada em Assembleia GeralOrdinária (AGO) no dia 9 de maio próximo, nasede provisória do Sinmed-MG.

É uma nova e importante etapa que se inicia. O nomeda chapa - “Dr. Djard Lisboa Moreira Filho” - é emble-mático. Dr. Djard foi um dos diretores mais combativos eatuantes do sindicato. Um exemplo para todos.

Vinte e nove médicos compõem a chapa. Alguns delesfazem parte da atual diretoria. Muitos outros chegarampara contribuir para a causa médica. No conjunto, elescompõem um quadro expressivo da realidade atual dosmédicos, exercendo atividades tanto na saúde pública, pri-vada, saúde suplementar e consultórios.

Os mais velhos trazem sua experiência na vivênciada medicina e muitos também na área sindical. Os mais

novos chegam cheios de energia e boas ideias para umanecessária renovação. Todos têm em comum um dese-jo muito grande de melhorar o sistema de saúde comoum todo e muita disposição e dedicação, essenciais paraquem atua na área sindical.

A grande novidade dessas eleições é a instituiçãode novas diretorias. Nas últimas eleições, a chapa eracomposta por um presidente, um secretário geral epelas diretorias Administrativo-Financeira, de Co-municação, Jurídica, de Defesa Profissional e For-mação Profissional/Ações Sindicais.

Com o objetivo de aprimorar a estrutura sindical, onovo Estatuto criou 15 novas diretorias, a saber:Campanhas Salariais, Formação Sindical e Sindicali-zação, Relações com Acadêmicos, Residência Médica,Honorários Médicos, Saúde Pública, Saúde Suple-men-tar, Interior e Regionais, Saúde do Trabalhador,

Relações Institucionais, Pesquisas e Projetos, Socio-cul-tural, Tecnologia de Informação, Previdência Social eAposentados, Assuntos legislativos. Foram mantidas asseis vagas do Conselho Fiscal (efetivos e suplentes) e aOuvidoria (efetivo e suplente)

Essas definições vão permitir um foco maior emlutas específicas, e uma melhor distribuição dasresponsabilidades. Acreditamos que a consolidaçãoda nova estrutura vai trazer ainda mais resultados nadefesa do trabalho médico. Lembramos que o com-promisso não é apenas da nova diretoria. Um sindi-cato forte se faz com a participação de todos.Contamos com sua presença na assembleia acla-matória e na importante trajetória que se inicia coma posse da nova diretoria, dia 1º de julho.

Diretoria Sinmed-MG

Djard Lisboa Moreira Filho

Luís Edmundo, Maria Luisa e Josemar: transparência no processo

Page 3: Trabalho Médico- março/abril/2013

Aumentar e otimizar as receitasdo sindicato, focando os recursos daInstituição para os custos em prol dacategoria médica.

Diminuir despesas administrativas.

Garantir total transparência dasações por meio da prestação de con-tas integral e periódica.

Ampliar os serviços e benefíciosprestados aos sindicalizados.

Buscar a valorização do patri-mônio dos médicos.

Integrar administrativamente sedee regionais.

Intensificar as ferramentas decomunicação, de forma a ampliar orelacionamento com os mé-dicos detoda a base do sindicato, com ênfasenas mídias sociais da web.

Buscar sempre agilidade e trans-parência na comunicação com omédico.

Manter o médico informadosobre os serviços oferecidos pelosindicato e campanhas salariais pormeio de recursos como boletins, site,jornal e mídias eletrônicas como osblogs e twitter.

Manter o tema da saúde napauta dos jornais, telejornais,radiojornais e portais, inserindo oSinmed-MG como importantefonte de informações.

Ampliar a presença do sindicatona mídia, como porta-voz das princi-pais lutas da categoria, bus-candoque a imprensa ouça sempre os doislados da questão.

Prestar assessoria jurídica e deimprensa aos profissionais acusados deerro médico injusta e precipitadamente,com participação ativa na ComissãoEstadual de Defesa do Médico.

Ampliar as Delegacias Sindicaisno interior do Estado e garantir apresença do sindicato, por meio derepresentantes, nos locais de tra-balho do médico.

Realizar ações para aumentar onúmero de sindicalizados e fortalecera entidade perante o patronato.

Coordenar as ações de represen-tação do sindicato junto aos poderesconstituídos e às esferas de governo.

Participar nos diversos fóruns dediscussão sobre a formação na gra-duação, pós-graduação, residênciamédica e educação continuada.

Ampliar a presença do sindicatonos municípios do interior, seja pormeio de coordenação das campanhassalariais, promoção de seminários epalestras de interesse local e as-sistência jurídica aos médicos quetenham seus direitos desrespeitados.

Promover uma maior aproximaçãocom o público universitário, de formaa fortalecer desde cedo a consciênciade classe e a união da categoria nabusca por seus direitos.

Avançar ainda mais na assistênciajurídica oferecida aos médicos, an-tecipar questões e demandas, re-solver problemas já estabelecidos.

Ser referência em assuntos jurí-dicos da esfera médica em níveislocal e nacional.

Ampliar a visibilidade dos ser-viços oferecidos pelo departa-mento Jurídico, para que o maior

número de médicos procurem osindicato com esse fim.

Incrementar a presença do sin-dicato junto às instâncias do PoderLegislativo.

Participar ativamente em todos osfóruns do interesse médico: Con-sel-hos Municipal e Estadual de Saú-de,mesas de negociação do SUSMunicipal e Estadual.

Exigir o cumprimento de toda a leg-islação existente que garanta, fortaleça eaprimore o SUS.

Buscar o fim da precarização dosvínculos empregatícios; e defender oconcurso público.

Participar da luta pela implantaçãodo Plano de Cargos, Carreira e Ven-cimentos (PCCV) em todos os níveispúblicos como forma de garantir aestabilidade e a valorização do ser-vidor médico.

Exigir condições de trabalho ade-quadas e dignas, incluindo a in-fraestrutura necessária para o bomdesempenho das atividades do pro-fissional médico.

Exigir segurança física e mentalnos locais de trabalho.

Defender a carreira de médico no Estado.

Participar ativamente na busca demelhores honorários para os mé-dicos na saúde suplementar

Garantir a assistência ao pro-fis-sional médico em todos os seus

direitos trabalhistas.

Defender a CBHPM como referência.

Atuar na defesa das condições detrabalho em todos os setores dasaúde suplementar.

Exigir, por parte da ANS, fis-cal-ização adequada das operadoras desaúde, com o objetivo de inibir aspráticas antiéticas e aviltantes emrelação ao trabalho médico.

Buscar incansavelmente a união dasentidades médicas como forma de garan-tir os direitos e conquistas da categoria.

Firmar parcerias no sentido de levareducação continuada à categoria.

Fortalecer constantemente as relaçõescom a Federação Nacional dos Mé-dicos (Fenam) e suas regionais.

Ampliar a presença de Minasnas principais lutas nacionais queenvolvam temas relacionados amelhorias para a categoria e para osetor saúde em geral.

Participar de projetos sociais quelevem saúde às comunidades.

Contribuir para o incremento doconhecimento da sociedade sobre asquestões de saúde, fortalecendo o con-trole social e a participação popular.

Aumentar a presença do sin-dicato nas lutas sociais, buscandoestar presente nos diferentes cam-pos que interferem na qualidade devida do médico.

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 ESPECIAL ELEIÇÕES 3

TRIÊNIO 2013-2016

Plano de Ação – Chapa “Dr. Djard Lisboa Moreira Filho”Nosso objetivo: posicionar o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais como referência da categoria na busca e conquista por remuneração justa e boas condições de trabalho, seja no setor público ou da saúde suplementar.

A) GESTÃO INTERNA

B) NO SETOR PÚBLICO

C) NO SETOR SUPLEMENTAR

D) NO RELACIONAMENTO DASDEMAIS ENTIDADES MÉDICAS

E) NO RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

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TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 4 ESPECIAL ELEIÇÕES

Veja o currículo e depoimentos dos médicos dachapa “Dr. Djard” sobre planos para cada diretoria

TRIÊNIO 2013-2016

Graduada em Medicina pela UFMG em1986. Residência médica em Cirurgia Geral(Fhemig) e em Mastologia (Hospital FelícioRocho). Médica da Saúde Suplementar eSaúde Pública. Membro do Conselho Téc-nico do Hospital Felício Rocho. ConselheiraTécnica da Unimed-BH. Conselheira Fis-cal da Fesumed. Delegada da Coopmed.

“O Sindicato dos Médicos de MinasGerais vem numa trajetória de cresci-mento e conquistas. Como secretáriageral na atual gestão, pude vivenciar eparticipar de todas as lutas da cate-goria. Agora, como diretora presidente, aresponsabilidade aumenta ainda mais.Temos pela frente muitos desafios, emtodas as esferas da defesa do trabalhomédico, seja na saúde pública ou nasaúde suplementar. Sei da grande de-dicação que é necessária ao exercícioda presidência de uma entidade doporte do Sinmed-MG, com mais de 15mil filiados e abrangência em quasetodo o Estado. Mas, por outro lado,tenho plena confiança em todos osque compõem a chapa e certeza de queserá uma gestão compartilhada e par-ticipativa. Cada um fazendo o seupapel e dando sua contribuição paraque possamos caminhar cada vez maispara uma assistência de qualidade.Também acredito muito no trabalhoconjunto com as outras entidadesmédicas. Essa união tem se mostradoum grande diferencial em MinasGerais e, em nível nacional, com váriascausas sendo abraçadas conjuntamentepelo Sinmed-MG, AMMG e CRMMG,além da Fencom.”

ARIETE DO PERPÉTUO SOCORROD. DE ARAÚJO – CRM 24.429

Diretora Administrativa-Financeira

Graduado pela UFMG em 2004, ondetambém fez especialização em Saúde daFamília. Especialista em Ativação deProcessos de Mudança no En-sino Superiorem Saúde pela FioCruz/ENSP. Titulado em2007 pela Sociedade Brasileira de Me-dici-na de Família e Comunidade. Ocupou ocargo de presidente da Associação Mineirade Medicina de Família e Comunidade de2011 a 2013. Atualmente trabalha noCentro de Saúde Jardim Montanhês. É tam-bém preceptor do Progra-ma de ResidênciaMédica em Medicina de Família eComunidade do Hospital das Clínicas daUFMG.

“A diretoria Jurídica tem o papelfundamental de subsidiar o médico nasua relação com empregadores. Muitas

Pediatra da UPA Norte/PBH e de con-sultório em Santa Luzia. Especiali-zação em Pediatria, Medicina do Tra-balho, Administração em Serviços deSaúde (UNAERP), Trauma e EmergênciaPediátrica (FCMMG), Autogestão emSaúde (FioCruz/ENSP) e MBA emGestão Empresarial(FGV).”

“O Sinmed-MG precisa cada vezmais estar perto dos médicos e de suasnecessidades. Condições de trabalhodignas e remuneração justa são ob-jetivos que temos que conquistar emtodos os locais de trabalho, seja narede pública ou suplementar. Comosecretário geral espero poder con-tribuir na busca desses objetivos a fimde conseguirmos alcançar uma ade-quada valorização da profissão mé-dica, o que passa necessariamentepor um bom espaço de trabalho eboa remuneração”.

Graduada pela UFMG em 1991. Es-pecializada em Pediatria e Neona-tolo-gia. Pós-graduada em Gestão em SaúdePública pela PUC/Minas. Tra-balhacomo pediatra da UPA Norte.Neonatologista e diretora clínica daMaternidade Odete Valadares.

“É um grande desafio assumir umadiretoria desse porte. A proposta éformar uma diretoria colegiada, ondetodos possam participar. Esperoadministrar bem o sindicato que rep-resenta todos os médicos de MinasGerais e poder expandir suas açõespor todo o Estado. Pretendo tambémbuscar meios para melhorar nossaarrecadação, uma vez que os recursosatuais são insuficientes para atendertoda nossa demanda.”

Formado pela Faculdade de Medicinada UFMG em 2003. Titulado em Medi-cina de Família e Comunidade pelaSociedade Brasileira de Medicina deFamília e Comunidade. Médico de Fa-mília concursado da PBH desde 2004.Diretor de Defesa Profissional da As-sociação Mineira de Medicina de Famí-lia e Comunidade (gestão 2009/2013).Conselheiro Municipal de Saúde emBelo Horizonte. Diretor de FormaçãoProfissional e Ações Sindicais do Sin-med-MG no triênio 2010/2013.

“A diretoria de Comunicação temcomo principal responsabilidade man-ter o médico informado sobre o queacontece dentro e fora do sindicato,principalmente no que tange às no-tícias de interesse da categoria como,por exemplo, o que ocorre em cam-panhas salariais e no departamento Ju-rídico do Sinmed-MG. É nosso obje-tivo termos um departamento cada vezmais ágil e integrado às novas tecno-logias, de forma a fazer com que asinformações circulem e que cheguemao médico no menor tempo possível.”

vezes assoberbado com o grande vol-ume de estudos para prestar um bomatendimento, o médico tem negligen-ciado o próprio cuidado e seus direitosenquanto trabalhador. Neste próximomandato a diretoria pretende ampliaro acesso do médico a informações rel-evantes para seu planejamento previ-denciário e prote-ção nas várias esferasde atuação.”

AMÉLIA MARIA FERNANDESPESSÔA - CRM 19.240Diretora Presidente

FERNANDO LUIZ DE MENDONÇA - CRM 23.465Diretor Secretário Geral

ARTUR OLIVEIRA MENDESCRM 40.470

Diretor Jurídico

ANDRÉ CHRISTIANO DOS SAN-TOS - CRM 38.951

Diretor de Comunicação

Page 5: Trabalho Médico- março/abril/2013

5ESPECIAL ELEIÇÕES TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013

TRIÊNIO 2013-2016

EDUARDO ALMEIDA CUNHAFILGUEIRAS – CRM 14.464

Diretor de Defesa Profissional

Formado pela Faculdade de Me-dici-na de Barbacena em 1983. Resi-dênciamédica de Pediatria na Fhemig nosanos de 1984 e 1985. Diretor doSinmed-MG desde 2007.

“A diretoria de Formação Sindicalterá papel importante na próxima gestão.A seu cargo, em trabalho conjunto comoutras diretorias do sindicato, ficará atarefa de politizar a categoria médica deMinas Gerais, especialmente os estu-dantes e recém-formados. Com isso vi-samos capacitar os colegas, tanto da dire-toria do Sinmed-MG, quanto os trabal-hadores dos setores público e privadopara atuarem de maneira mais eficazcontra a precarização do trabalho e porcondições de trabalho mais dignas. Oparadigma do “Médico Deus” já caiu porterra há muito tempo, apesar do incon-

Graduada pela UFMG em 1976. Espe--cialização em Pediatra e Neonatologia.Atualmente mantém consultório médi-co e atende no Hospital Dia Materni-dade Unimed. Conselheira do Sindica-to dos Médicos de Minas Gerais. Mem-bro do Comitê de Defesa Profissional

Graduado pela Faculdade de Ciên-cias Médicas de Minas Gerais em1993. Residência em Pediatria. Espe-cialização em Epidemiologia e Con-trole de Infecção Hospitalar. MBA emGestão Empresarial pela FGV. DiretorAdministrativo da Fencom entre2006 e 2011. Ouvidor do Sinmed-MGdesde 2010. Professor da FCMMG -Coordenador do Serviço de Pediatria

Formado em 1983 pela Faculdade deMedicina da Universidade Federal SantaMaria do Rio Grande do Sul. Sanitarista.Clínico e Médico do Trabalho. Médico daPBH e Fhemig. Diretor Financeiro daFesumed. Representante na Confedera-ção - CNTU pela Fenam. Fundador e ex-diretor da Credicom. Presidente da SicoobCrediserv/BH.

“A diretoria de Campanhas tem umpapel estratégico ao trabalhar, conjun-tamente com todas as outras diretoriasdo sindicato, na elaboração da pauta eparticipar das negociações e demaisações que visem à melhoria das con-dições de trabalho e salariais da cate-goria. O nosso norte será sempre o pisoestabelecido pela Fenam, para 20 horassemanais, de R$10.412. Nas campanhassalariais, é papel da diretoria propor açõescom o objetivo de obter junto aos mé-dicos informações que direcionem o mo-vimento. Ao mesmo tempo, orientar osprofissionais quanto às políticas de cam-panhas salariais do sindicato, ajudando nadefinição das estratégias. Também éimportante acompanhar as lutas e reivin-dicações nacionais, como a questão dacarreira do Estado e da regulamentaçãoda profissão, de forma que Minas Geraisse engaje e contribua para fortaleçer aslutas das entidades médicas nacionais.”

da Sociedade Mineira de Pediatria.Membro do Conselho Social da Unimed-BH.

“O Sinmed-MG tem por princípioocupar-se com o trabalho médico emseus vários aspectos e lutar para que oprofissional tenha condições de sua real-ização e sustento. Estaremos pre-sentesna Cerem-MG (Comissão de ResidênciaMédica) e na Aremg (As-sociação deApoio à Residência Mé-dica).Atuaremos também no ProcessoSeletivo Unificado, que garante maioragilidade, transparência e oportuni-dade aos formandos. Vamos priorizaruma maior aproximação com o pú-blico universitário, promovendo aconsciência de classe e a união da cat-egoria. Vamos realizar ações paraaumentar o número de sindicalizados,principalmente, junto aos recém-for-mados e residentes, além de buscar par-ceria para educação médica continuadae trabalhar junto à população paradivulgar questões de saúde, princi-pal-mente em relação à medicina pre-ven-tiva, vacinas e profilaxia. O sindicato é oespaço para a discussão da atividade pro-dutiva do médico, sua relação com asorganizações que prestam assistên-ciamédica e sempre o fará de modo que apopulação seja beneficiada.”

Graduado em Medicina pela UFMGem 1994. Especialista em MedicinaInterna. Atuou como Conselheiro Fiscalda Cooperativa dos Médicos do Hospitaldas Clínicas, Conselheiro Administrativoda HCCoop e Conselheiro Administrativoda Fencom. Coordenador de Plantão doHospital Regional Betim.

“A diretoria terá papel crucial naatuação junto aos futuros médicosmineiros, orientando e esclarecendosobre o papel e áreas de abrangênciado sindicato, estimulando o diálogocom os estudantes bem como a reali-zação de fóruns de debates e discus-sões a fim de contribuir para uma for-mação médica mais completa.”

Graduado pela UFMG em 1981. Espe-cialista em Saúde Pública e Homeo-patia. Membro do Conselho Diretor doSinmed-MG. Membro do Conselho So-cial da Unimed-BH. Exercício da clí-nica homeopática em tempo integralem consultório.

“O resultado da ação do médico nãose restringe ao ato médico propriamentedito. As condições e o processo de tra-balho, a estrutura física para o exercícioda função, as políticas assistenciais, ofinanciamento da saúde publica, tudoisso tem uma repercussão imediata naatuação do médico. Dessa maneira, adefesa profissional engloba desde assun-tos referentes ao profissional como a re-muneração e o processo de trabalho –incluindo relação com os gestores enúmero de consultas demandadas; até opercentual do orçamento empenhado naárea da saúde. Tendo sempre como pers-pectiva a melhora na qualidade da assis-tência, beneficiando também ao cliente.”

sciente coletivo (inclusive nosso) aindanão aceitar. Hoje somos pro-letários dasaúde. Será um trabalho que perpassarávárias gestões.”

JACÓ LAMPERTCRM 16.261

Diretor de Campanhas Salariais

PAULO EUSTÁQUIO MARRAPINTO – CRM 16.418

Diretor de Formação Sindical

CÉSAR MIRANDA DOS SANTOSCRM 28.175

Diretor de Relação com Acadêmicos

MARGARIDA CONSTANÇA SOFALDELGADO - CRM 9.217

Diretora de Residência Médica

EWALDO AGGRIPPINO FRAGA DEMATTOS JÚNIOR – CRM 26.794 Diretor de Honorários Médicos

Page 6: Trabalho Médico- março/abril/2013

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 6 ESPECIAL ELEIÇÕES

TRIÊNIO 2013-2016

Graduada em Medicina pela Uni-ver-sidade Federal de Uberlândia em 1995.Título de especialista em Pediatria pelaSBP (1998). Mestrado na área de Saúdeda Criança (2006) - FMRP-USP. MBA naárea de Gestão em Saúde pela FundaçãoGetúlio Vargas (2009). Delega-da doSinmed-MG em Uberlândia desde 2006.Atualmente faz parte do Conselho Fiscalda Unimed - Uberlândia e trabalha comomédica pediatra no Hospital SantaCatarina Ltda, Hospital de clínicas doTriângulo em Uberlândia e HospitalInfantil Sabará, em São Paulo.

Graduado pela Faculdade de Medi-cina da UFRJ em 1972. Formação e títu-lo em Cardiologia. Tem duas apo-senta-dorias e trabalha atualmente pres-tando atendimento ambulatorial. Foidiretor do Sinmed-MG durante a dé-cada de 1980 até 1992. Em 2004, voltoua fazer parte da diretoria. No início de2013 lançou o livro “Resistindo Sem-pre”, obra autobiográfica, de caráterhistórico e político.

“A diretoria de Saúde Pública, comoqualquer outra de um sindicato, res-guardando-se suas especificidades,deve promover, e não apenas defendera categoria médica. Nossa categoriaencontra-se, hoje, agredida de todas asmaneiras, institucionalmente e de ma-neira real, verbal e física, o que vejocomo resultado da precarização do sis-tema de saúde e das péssimas con-dições salariais.”

Graduado pela UFMG em dezembro de1981. Registro de especialidades em Clíni-ca Médica e Medicina do Trabalho.Atuação em Medicina do Trabalho naárea de mineração por 25 anos. Atual-mente faz parte da equipe de Medicina doTrabalho da Unimed-BH e trabalha naárea da construção civil pesada.

“A busca pela melhoria da qua-lidade de vida no trabalho deve serum objetivo constante de toda a clas-se trabalhadora. O Sindicato dosMédicos, assim como outras entida-des representativas da classe, deveestar sempre atento aos problemaspresentes nos ambientes de trabalho(sobrecarga, jornadas prolongadas,

Formada em Medicina pelaFMUFMG em 1990. Especialista emMedicina Interna, Medicina Tradi-cional Chinesa. Pós-graduada em Ad-ministração de Serviços Públicos deSaúde. Ex-diretora Técnica do HRTN,ex-diretora Clínica do HRTN, ex-con-sel-heira do CMS de BH. Atualmente é dire-tora de Defesa Profissional do Sinmed-MG, coordenadora da Comis-sãoEstadual de Defesa do Médico, ho-rizontal da Clínica Médica do HRTN,preceptora de Clínica Médica da UFMGno HRTN e Clínica de Apoio da PBH noCentro de Saúde Padre Maia.

“As relações com as instituições,sejam públicas ou privadas, são de fun-damental importância para as entidadessindicais, pois constituem um impor-tante instrumento para a necessáriaintervenção político-sindical com a so-ciedade, eleva e destaca a presença da en-tidade e possibilita a afirmação das po-sições da categoria que representamos.

Nesta nova gestão, faremos um tra-balho conjunto, agrupando diretoriascom afinidades para otimização dasações, objetivando uma gestão propo-sitiva, buscando conhecer de fato a real-idade do médico e a ampliação da asso-ciação da categoria ao Sinmed-MG, umavez que por falta de conhecimento dotrabalho do Sinmed ou por envol-vimento excessivo com o trabalho, omédico, mesmo tendo demandas impor-tantes, não busca apoio no sindicato.”

“Tornou se repetitivo falar sobre aprecarização do trabalho do médico noBrasil no âmbito da saúde pública,assim como na exploração na área dasaúde suplementar. Os médicos hojeestão se sentindo órfãos e perderam aidentidade. Não somos mais profis-sionais liberais, mas somos o quê? Nostransformaram em empresas. Para nãopagar direitos trabalhistas, fizeram denós trabalhadores temporários, es-tamos a mercê de grupos políticos. Apopulação sofre e está agonizandojunto com o médico. Precisamos res-gatar a Saúde Pública. Chega de tercei-rizações, queremos respeito e valoriza-ção do nosso trabalho. Tra-balhandodesde 2006 como delegada do Sinmed-MG em Uberlândia (hoje com 2 milmédicos inscritos no CRM e namesoregião cerca de 4.600 médi-cos),percebo a importância de termos rep-resentantes do Sindicato dos Médi-cosna nossa região, onde o cenário não édiferente do resto do país.”

Cirurgiã-geral/mastologista . Gra-duada pela UFMG em 1992. Membro docorpo clínico dos Hospitais Socor, Ma-dre Tereza, Vera Cruz/Lifecenter .

“Após anos de atuação no sistemacooperativista, o convite para com-por a direção do sindicato foi umasurpresa e um desafio: promoveruma aproximação da entidade como médico que atua na saúde su-ple-mentar, fortalecendo a agremia-ção,comprometendo-a com o inte-ressede representá-lo, promovendo opor-tunidades melhores e preser-vando anossa dignidade de trabalho, assimcomo o Sinmed-MG já o faz, nomomento, com o médico com vínculoempregatício.”

equipes incompletas, falta de mate-riais essenciais ao bom atendimentodos pacientes e outros), que fre-quentemente se constituem em fatorde adoecimento e risco de acidentesno trabalho, para os médicos e demaisprofissionais da área de saúde.”

do Hospital Universitário São José.Médico do Hospital Vila da Serra,SES-MG e consultório.

“Pretendo contribuir com a diretoriado sindicato na melhoria das condiçõesde trabalho e nos honorários médicos.No ambiente da Saúde Pública traba-lhar pela implantação do Plano deCarreira, Cargos e Vencimentos (PCCV).Em conjunto com a Comissão deHonorários, irei focar na viabilização deuma tabela mais justa na Saúde Su-ple-mentar, além de cobrar da ANS umapostura mais rígida junto às operadorasque aviltam o trabalho do médico.”

ÉLSON VIOLANTE CRM 11.705

Diretor de Saúde Pública

ANDRÉA LÚCIA RESENDE MAR-TINS DONATO – CRM 25.434

Diretora de Saúde Suplementar

SANDRA MÁRCIA DE FARIA –CRM 31.541

Diretora de Interior e Regionais

CRISTOVAM CHIARADIA BAR-BOSA – CRM 14.342

Diretor de Saúde do Trabalhador

MARIA MADALENA DOS SANTOSE SOUZA – CRM 24.163

Diretora de Assuntos Institucionais

Page 7: Trabalho Médico- março/abril/2013

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 ESPECIAL ELEIÇÕES

TRIÊNIO 2013-2016

Graduada em Medicina pela Faculda-de de Ciências Médicas de MG. Residên-cia em Cirurgia Geral pelo Hospital Uni-versitário São José. Residência em Masto-logia no Hospital Felício Rocho. Mastolo-gista e coordenadora da clínica de Masto-logia do Hospital Felício Rocho. Ex-conse-lheira fiscal da Felicoop, conselheira fis-cal do Sindicato dos Médicos (gestão2010/2013).

“É papel do Conselho fiscalizar deforma transparente a prestação decontas e o exercício do sindicato, cola-borando para manter a saúde econô-mica-financeira da instituição.”

Graduado em 2007 pela Faculdade deMedicina da UFMG. Especialista emClínica Médica pela SBCM/AMB desde2011. Médico da Unidade de Emergênciado Hospital Municipal Odilon Behrens.

“Buscarei dar substrato às atividades doSinmed-MG, tanto nas campanhas salari-ais e por melhores condições de trabalho,quanto nas lutas da categoria médica.A experiência que adquiri no MovimentoEstudantil, como coordenador geral doDiretório Acadêmico Alfredo Balena, em2004, e como Coordenador Regional Su-deste 2 (MG) da Direção ExecutivaNacional de Estudantes de Medicina(DENEM) em 2003 e 2006, permite-meagora contribuir na manutenção doespírito crítico também no mundo dotrabalho médico. O sindicato tem o deverde garantir o direito das médicas e dosmédicos como trabalhadores da área daSaúde, assim como primar pela conso-lidação do Sistema Único de Saúde.”

Graduado pela UFMG em 2002. Resi-dência em Pediatria pela Fhemig. Espe-cialização em Endocrinologia Pediá-trica pela UFMG. Coordenador da Clí-nica de Endocrinologia Pediátrica dosHospitais Infantis João Paulo II e SãoCamilo. Iniciou participação no movi-mento médico através do movimentoestudantil, como Presidente do DA-ICB edo DAAB. À época, foi criado o Núcleodo Pensamento Inquieto, para discutirtemas de interesse geral da sociedade,mesmo daqueles não ligados direta-mente à medicina. Atualmente atuacomo conselheiro social da Unimed-BHe diretor administrativo da Coopmed.

“Acredito ser importante que omédico tenha uma opinião política,crítica e qualificada. Em praticamentetodas as lutas por melhorias no setorda Saúde das quais já participei, o con-hecimento das questões legislativas éfundamental para efetuar as trans-for-mações políticas. Espero atuar nessadiretoria mantendo a luta pelo bemcoletivo da classe médica.”

Formada pela UFMG em 1990. Es-pecialização em Pediatria pelo Hospitalda Polícia Militar de Minas Gerais. Atuacomo plantonista-neonatologista do berçá-rio da Maternidade Octaviano Nevesdesde 1993 e em consultório médico.

Graduado pela UFMG em 1985. Resi-dência médica em Radiologia no Hospitaldas Clínicas, concluída em janeiro de1988. Mestrando do Programa de Pato-logia da Faculdade de Medicina daUFMG. Cursando MBA em Gestão deNegócios de Saúde da Fundação Unimed.Trabalha no Hospital das Clínicas daUFMG, onde é coordenador do Setor deRadiologia Mamária e Preceptor da Re-sidência de Radiologia e Diagnóstico porImagem. Conselheiro Social da Radio-logia na Unimed-BH, exercendo atual-mente o segundo mandato consecutivo.

“Pretendo intensificar as ações jáexistentes e disponibilizar mais in-formações sobre alternativas quepossam auxiliar os colegas a acu-mular reservas financeiras para acomplementação da aposentadoriaoficial. Além disso, orientar e darsuporte jurídico para obtenção deaposentadorias regulares e especiais,no âmbito do INSS e da váriasinstâncias públicas, sejam elas fe-deral, estadual ou municipais.”

Formado pela UFMG em 2007. Es-pecialista em Medicina de Família eComunidade também pela UFMG e titula-do pela SBMFC. Médico da Equipe 03 doC.S Maria Goretti - BH/MG. Facilitador doPrograma de Educação Permanente paraMédicos da PBH.

“Enquanto entidade representativado trabalho médico, trilhar o caminho jáapontado por Bárbara Starfield: ‘Acapacidade tecnológica não é mais bar-reira para sistemas de informações efe-tivos (...) Os desafios resultam da ausên-cia de uma estrutura para decidir quaisinformações devem ser incluídas; comoas informações devem ser regis-tradas,com que detalhes e em que for-mato; emecanismos para assegurar a padroniza-ção, de forma que as mesmas infor-mações sejam interpretadas da mesmaforma, não importando sua fonte.’Assim, pretendemos viabilizar o acessoàs informações que sejam rele-vantesdiante das necessidades da cate-goria, nospreparando para acolher o feed-back denossas ações enquanto Sinmed.”

Conselheira Fiscal da Cooperativa deMédicos da Maternidade OctavianoNeves (Ginecoop).

“A diretoria Sociocultural deveráincentivar, propor e participar de açõesque estejam alinhadas com os objetivosde valorização do médico como profis-sional e cidadão. Colaborar para a ampli-ação da presença do sindicato e de seusassociados em atividades culturais e emdemandas sociais ligadas à profissão.Como membro da diretoria, esperoincentivar uma maior participação dosmédicos nos assuntos de interesse dacategoria, tendo o sindicato como umparceiro nas lutas por melhorias nonosso trabalho.”

JOSÉ SÉRGIO CARRIEROJÚNIOR CRM 45.693

Diretor de Pesquisas e Projetos

MARIA MERCEDES ZUCHERATTOCASTRO – CRM 23.292Diretora Sociocultural

SAMUEL DOS REIS GARCIA CRM 45.694

Diretor de Tecnologia da Informação

CLÁUDIO SALIBACRM 18.568

Diretor de Prev. Social e Aposentados

CRISTIANO TÚLIO MACIELALBUQUERQUE – CRM 38.231Diretor de Assuntos Legislativos

ÉRIKA MONTEIRO PINHEIROMOURÃO – CRM 32.793Conselheira Fiscal

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Page 8: Trabalho Médico- março/abril/2013

ESPECIAL ELEIÇÕES TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 8

TRIÊNIO 2013-2016

CRISTIANO GONZAGA DA MATTAMACHADO – CRM 20.979Ouvidor (Titular)

Formado pela Faculdade deMedicina da UFMG em 2004. Mé-dico efetivo da Prefeitura de BeloHorizonte (Saúde da Família) des-de 2004. Especialista em Medicinade Família e Comunidade.

“A ouvidoria deve estreitar oslaços entre os profissionais e osindicato, reforçando o desejo dosfuturos diretores, conselheiros eouvidores de que o Sinmed-MGseja efetivamente percebido pelaclasse como a casa do médicomineiro."

Graduado pela Faculdade de Medi-cina da UFMG em 2002. Especialista emMedicina de Família e Comunidade (MFC)pela Sociedade Brasileira de Medicina deFamília e Comunidade. Atua como Médicode Família em Belo Horizonte e comoPreceptor do Programa de Residência Mé-dica de MFC da Faculdade de Medicinada UFMG. Membro da diretoria das últi-mas três gestões da Associação Mineira deMedicina de Família e Comunidade.

“Entendo que o Conselho Fiscal sejade grande importância para o Sinmed-MG uma vez que, ao exercer suas prer-rogativas de fiscalização, colabora para amanutenção de sua credibilidade entreaqueles que ele representa. Pretendocontribuir para novas conquistas para acategoria, cumprindo as atribuições deconselheiro com seriedade e atuando ati-vamente no movimento pela melhoriadas condições de trabalho e na busca devalorização permanente dos médicos.”

Graduada pela UFMG, em 1976. Es-pecialista em Pediatria na FundaçãoBenjamin Guimarães, em 1978. Atual-mente trabalha como pediatra noHospital Infantil João Paulo II, no Hos-pital Municipal de Contagem e no Hos-pital Unimed (Unidade da Praça Flo-riano Peixoto).

Formado pela UFMG em 1972. Pós-graduado em Ginecologia Obstetríciapela UFMG. Membro cofundador daComissão Estadual de Defesa do Médico.Médico do Trabalho pela Fundacentro.Médico do Hospital Belo Horizonte.

“O papel do Conselho Fiscal é analisar,criteriosamente e rigorosamente, todos osgastos efetuados pelo sindicato. Nessesentido, farei o melhor pelo Sinmed-MG.”

Graduado pela UFMG em 1994. Resi-dência Médica em Otorrinolaringologiapelo Hospital do Ipsemg (1995-1998).Atende em consultório particular, traba-lha para a Prefeitura Municipal de BeloHorizonte e no Ipsemg. É o 2º Secretárioda Sociedade Mineira de Otorrinola-ringologia.

“Vejo o Conselho Fiscal como umapeça fundamental no processo de ava-liação contábil e patrimonial periódica dosindicato. Atuarei com dedicação e deforma imparcial, com o objetivo de darcontinuidade ao processo de fortale-cimento de nosso sindicato, na defesa erepresentatividade da categoria.“

Graduada em Medicina pela UFMGem julho de 1988. Residência médica emPediatria no Hospital das Clínicas daUFMG. Especialista em Neonatologia pelaSociedade Brasileira de Pediatria. MédicaPediatra da PBH e Coordenadora doAmbulatório de Segmento do RN de Riscoda URS Saudade. Atuação em Con-sultório de Pediatria. Membro do Co-mitê de Pediatria e do Conselho Socialda Unimed-BH.

“Fiz parte do Conselho Fiscal nagestão atual e pude acompanhar comdetalhamento e clareza toda a or-gani-zação da contabilidade, o que é essen-cial para o bom desempenho doSinmed-MG, e engrandece ainda maiso trabalho desta equipe.”

Médico Anestesiologista pela UFMG.Especialização em Medicina Tradi-cional Chinesa/Acupuntura pelaEscola Paulista de Medicina. Fun-dador e presidente da Cooperativados Médicos do Hospital Santo Ivo.Diretor financeiro da Fencom. Fun-dador e primeiro presidente daFenam Regional Sudeste. Conse-lheiro fiscal da Unimed-BH. Diretorde Educação Continuada da Fe-nam. Presidente do Sinmed-MG, des-de 2004.

“Vejo a ouvidoria como umimportante canal de comunicaçãocom os médicos sindicalizados ecom a sociedade. Pretendo queseja aberta, utilizando-se as novasferramentas de comunicação emmídias sociais para aproximar oSinmed-MG do médico sindica-lizado. Minha intenção é desem-penhar um papel ativo, divulgandoas ações do sindicato, suas con-quistas e, também, dando aberturaàs críticas e sugestões dos médicose da sociedade.”

“Como membro suplente do Con-selho Fiscal do Sinmed-MG voltareiminha atenção no sentido de otimizar agestão da nova diretoria.”

JOSÉ ALVARENGA CALDEIRA CRM 6.573

Conselheiro Fiscal

RAIDAN DE CARVALHO CANUTOCRM 27.606

Conselheiro Fiscal

ANDREA CHAIMOWICZ CRM 21.311

Conselheira Fiscal (Suplente)

HELENA PINHEIRO GARRIDO CRM 9504

Conselheira Fiscal (Suplente)

ALEX SANDER RIBAS DE SOUZACRM 38.120

Conselheiro Fiscal (Suplente)

BRUNNO DE AMÉRIO NEYCRM 40.482

Ouvidor (Suplente)

Page 9: Trabalho Médico- março/abril/2013

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 9LUTAS SINDICAIS

Uma prova de que a mobilizaçãoe a união da categoria valem a penaé a situação vivida pelos médicose servidores do Hospital OdilonBehrens, da Prefeitura.

No dia 21 de fevereiro, data daprimeira assembleia da PBH, elescompareceram em peso para relatarsérios problemas relacionados àgestão do hospital. Diante da si-tuação, o sindicato convocou umareunião específica com esses pro-fis-sionais. Um cartaz foi distribuído nohospital para divulgar o encontro. Napeça, estavam pontuadas as prin-

Dando início às negociações da cam-panha salarial deste ano, a diretoria doSinmed-MG foi recebida pelo secretá-rio de Saúde da PBH, Marcelo GouvêaTeixeira, dia 20 de março, para discutira pauta de reivindicações da categoria.

Na reunião, o secretário disse con-cordar com a maioria das 21 reivin-dicações, que compõem o pleito. Afir-mou que a Prefeitura vai avaliar todosos itens, mas já adiantou que a questãosalarial é a mais complicada. Os pon-tos que envolvem questões econô-micas, como o aumento salarial e dosvalores do abono, serão encaminha-dos à Secretaria de Planejamento,Orçamento e Informação.

A questão do Protocolo de Man-chester também foi abordada. Se-gundo os médicos, nada mudou comas novas orientações acordadas nas

reuniões entre médicos, sindicato ePrefeitura para discutir a política deatendimento nos centros de saúde.Ficou definido que a comissão vairetomar o trabalho para avaliar a situa-ção atual do Manchester nas unidades.

Em relação ao redimensionamentodas áreas adscritas do PSF, com po-pulação máxima de 2 mil pessoas,Teixeira informou que a Prefeitura vaiaumentar em 10% o número deequipes da saúde da família, na ten-tativa de diminuir o problema.

Na avaliação dos médicos, a postu-ra da Prefeitura continua a mesma. Senada for feito, a tendência é só piorar,afirmaram vários pro-fissionaisdurante as assembleias. Segundo eles,no ano passado vários colegas tro-caram o serviço público por empresasparticulares e ope-radoras de saúde.

Falta de médicos: se nada mudar, situação só vai piorar

PBH

Diálogo avança com mobilização no HOB

Cartaz de divulgação da reunião

Médicos da PBH, na segunda assembleia do ano

cipais queixas dos médicos: fim dagestão participativa, arbitrariedades,demissões injustificadas e fecha-mento de serviços.

Foi o que bastou para que a di-reção do hospital procurasse o sin-dicato para conversar e entregar umdocumento contrapondo as argu-mentações dos médicos.

O movimento teve outros desdo-bramentos, como a circulação de umabaixo-assinado que recebeu 505assinaturas. O texto do documentodizia da “insatisfação com as medidasadotadas pela atual superintendênciado HOB e atitudes de desrespeito àgestão participativa e à interdisci-pli-naridade, como intervenções uni-lat-erais nos processos de trabalho,realocações arbitrárias de serviço edemissões injustificadas. Preocupam-nos as repercussões negativas sobreas relações interpessoais e a mo-tivação dos servidores, e principal-mente sobre a qualidade da assis-tên-cia aos usuários, que entendemos seruma conquista e uma respon-sabili-dade coletivas”.

O abaixo-assinado foi fundamentalpara mostrar que os médicos não eram

os únicos insatisfeitos. As assinaturasvieram de todos os setores.

Desafios a superar

Na reunião de discussão dapauta realizada na PBH, o se-cretário Marcelo Gouvêa Teixeirase disponibilizou a receber todosos atores envolvidos no embate doHOB. A reunião aconteceu no dia29 de março, com a presença dediretores do sindicato, superinten-dência do hospital e um grupo demédicos do Odilon.

O médico Leonardo Carvalho Pai-xão, gerente da unidade de emergência,considerou o encontro muito pro-duti-vo. “Foi ponderado que o hospital sem-pre teve um histórico de gestão partici-pativa pragmática e eficiente, e quemuitas pessoas que estavam ali tinhamvivido isso”.

Segundo ele, com a mobilização hojeo HOB está vivendo um segundomomento. O tom da reunião foi “debola para frente”, e tentar garantir queos erros não se repitam. “Considero umavanço o diálogo; o envolvimento dasentidades, que representam a categoria;

e esse reconhecimento que existemproblemas”, avalia. Ele acredita que,com esse canal aberto, o momento per-mita a reavalição das mudanças.

O clínico Pedro Diniz, da comis-são de médicos do HOB, tambémparticipou do encontro: “Acreditoque, pelo menos a princípio, abriu-seuma possibilidade maior de diálogo,que era também o objetivo do abai-xo-assinado”.

Ele destaca que o movimento estásendo muito importante: “Quando odebate se coloca em um nível ins-titucional é sempre positivo, todomundo sai ganhando. O fato de terhavido a reunião com o secretário deSaúde mostrou a força e a solidezdo movimento”.

Alerta, no entanto, que apesar dasmudanças na postura do diálogoainda há desafios a serem superadosprincipalmente nas questões deprocessos de trabalho, condições detrabalho – sobretudo dos técnicos deenfermagem – e em relação a algunscargos de confiança ou comis-siona-dos: “Precisamos nesses cargos depessoas que exerçam uma real lid-erança”.

Eles lembraram também que, no últi-mo concurso, rea-lizado no final de2012, apenas 30% dos médicostomaram posse. Além dos baixos

salários, a falta de condições de trabal-ho, agravada pelas equipes in-comple-tas, são fatores que estão afas-tando acategoria.

Page 10: Trabalho Médico- março/abril/2013

LUTAS SINDICAIS TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 10

Prefeitura de Contagem ignora pleito da categoria. Terceirização é outra ameaça

Indignação. Esse foi o sentimentodos médicos de Contagem ao saberemque a Prefeitura do município simples-mente ignorou a pauta enviada pelosindicato no dia 28 de fevereiro. O co-municado foi feito na assembleia dodia 2 de abril, a segunda do ano.

Os médicos relataram vários pro-blemas na saúde em Contagem egrande decepção com a postura donovo prefeito. Segundo eles, nada foifeito ainda pelo atual gestor. “A si-tuação está gravíssima”, relatou ummédico do Hospital Municipal deContagem. Além de faltar remédiose equipamentos, os plantões têmfuncionado de forma totalmenteprecária, às vezes só com um or-topedista, quando o ideal seriam seisprofissionais. O problema se estendea outras áreas do hospital.

Para piorar a situação, os médicosinformaram que o município já co-meçou um movimento para tercei-riza-ção dos serviços de saúde. A ideia,segundo eles, é substituir a contrataçãovia RPA (Recibo de Pagamento a Au-tônomo), que hoje é maioria no mu-nicípio, transformando os médicos em

CONTAGEM

Veja resumo da pauta enviada ao prefeito e secretário de Saúde:

Garantia de equipes completas deserviços, com realização de concur-so público para preenchimento dasvagas remanescentes;

Garantia da disponibilidade cons-tante de medicamentos, materiais eequipamentos médicos em todas asunidades de saúde;

Relação adequada do número de

médico/paciente em todas as uni-dades de atendimento;

Recomposição dos vencimentosbásicos de forma que venham a cor-responder ao salário mínimo pro-fissional defendido pela Fenam,qual seja, R$ 10.412 para 20 horassemanais;

Revisão e aprimoramento do Pla-

no de Cargo, Carreiras e Salários domunicípio;

Extinção da Lei Complementarnúmero 96 que trata da questão dodesconto das gratificações mesmo nocaso de faltas justificadas;

Regularização do pagamento dosquinquênios;

Fim da contratação por meio de RPAs.

Assembleia dos médicos, dia 2 de abril

pessoas jurídicas (empresas). O mo-delo já foi adotado em Betim, pormeio do Cismep - Consórcio Inter-municipal de Saúde do Médio Pa-raopeba, e é alvo de uma ação judicialdo sindicato.

O Sinmed-MG considera a terceiri-zação uma forma de precarização dotrabalho e uma afronta aos direitos dacategoria. A orientação é para que nãohaja concordância com esse tipo deproposta. Todo médico deve lutar pelarealização de concurso e por remu-neração digna.

Sindicato é “fonte” para denúncias sobre precariedadeO Sindicato dos Médicos tem sido

referência da imprensa para a publi-cação de matérias sobre as preca-riedades do sistema de saúde. Várias sãoas reportagens que têm como fontediretores do Sindicato ou que surgiram apartir de sugestões do departamento deComunicação.

Foi o que aconteceu com o cadernoespecial “Saúde no CTI” publicado pelojornal “O Tempo”, no dia 3 de março,um domingo. O caderno traz 29 matériassobre a saúde. Uma ampla abordagemonde ficam evidenciados os principaisproblemas como o déficit de leitos, a faltade médicos, a judicialização da saúdee a precariedade da estrutura.

Logo que surgiu a ideia do caderno, arepórter Luciene Câmara procurou o sindi-cato para formatar a pauta, a partir de infor-mações fornecidas pela comunicação.

COMUNICAÇÃO

Saúde em Xeque

Recentemente, nos dias 1º e 2 de abril,outro caderno especial – “Saúde emXeque” foi publicado, no jornal “ Hojeem Dia’. Da mesma forma, o sindicato

foi ouvido e auxiliou os repórteres noencaminhamento das matérias.

O Sinmed-MG destaca que a inicia-tiva é mais um passo em busca do apoioda mídia nas denúncia contra as mazelasda Saúde, com o objetivo de mudar um

cenário que afeta não apenas os médi-cos mas toda a sociedade mineira.

A reportagem do “Hoje em Dia”teve como um dos focos o PSF, tra-zendo declarações do diretor jurídicodo Sindicato, Artur Mendes. A maté-ria denuncia que “pelo menos 46equipes do Programa Saúde da Família(PSF) de Belo Horizonte, ou 8% das583 existentes, não têm médicos. A faltade profissionais é antiga e afeta servi-dores, com sobrecarga de tra-balho, epacientes, com a queda na qualidade doserviço”.

Em declaração ao jornal, o diretordo Sinmed-MG, Artur Mendes, afirmaque seria necessário o dobro de servi-dores para BH atingir o índice reco-mendado pela Sociedade Brasileira deMedicina de Família e Comunidade, de2 mil habitantes por equipe.

Page 11: Trabalho Médico- março/abril/2013

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013 11SAÚDE SUPLEMENTAR

Entidades, sociedade civil e ALMG juntos para salvar Pediatria

As revistas “Veja BH” e “Viver Bra-sil”, todos os jornais locais e as emis-soras de televisão colocaram a pediatriana ordem do dia. Em Minas, há váriosanos as entidades médicas, entre elas oSindicato dos Médicos, têm alertadosobre o agravamento da falta de pe-dia-tras e o fechamento do serviço nos hos-pitais. Com a participação da so-ciedadecivil e o apoio da mídia, o movimentoganha ainda mais força.

Motivadas pelo fechamento doserviço de pediatria no Hospital Vila daSerra, um grupo de mães se uniu emprotesto nas redes sociais. Hoje, na pági-na do grupo - “Padecendo no Pa-raíso” -elas ampliaram a luta para pro-testar con-tra o fim do atendimento pediátrico emdiversos hospitais da cidade. Resultado:conseguiram adiar a decisão do Vila daSerra de não receber crianças no seupronto-socorro.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Alguns númerosda Pediatria

Isabelle Drumond, do blog “Padecendo no Paraíso” (ao microfone), conta saga das mães

Reunião preparatória para a audiência pública

2.583 é o número de pediatrasno Estado (dados do CRMMG)para atender 6,8 milhões de cri-anças e adolescentes.

1.164 estão em Belo Hori-zonte, 1.419 no interior e 35 emoutros estados

630 municípios do Estado(73,85%) não têm pediatra

Entre 2010 e 2011, o númerode candidatos à titulação em pe-diatria caiu 50,6%.

1. Valor da Consulta Pediátricade R$ 120.

2. Pagamento dos honorários eprocedimentos hospitalares, usan-do como referência a ediçãovigente da Classificação BrasileiraHierarquizada de ProcedimentosMédicos (CBHPM).

3. Criação do Procedimento: Aten-dimento Ambulatorial de Puericul-

tura-AAP, para o acompanhamentoda criança e do adolescente.

4. Adoção do Tratamento ClínicoAmbulatorial em Pediatria - TCAP

5. Fim das glosas definidas como“consulta de retorno”.

6. Remuneração de consulta feitapelo pediatra a gestante no últimotrimestre do pré-natal.

Audiência Pública

Outra consequência direta da mo-bilização da sociedade civil foi a con-vocação de uma audiência pública pelasComissões de Direitos Humanos e deDefesa do Consumidor e do Contri-buinte, da Assembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG), dia 3 de abril.

Uma reunião preparatória para a au-diência aconteceu no dia 27 de março,no gabinete do deputado Fred Costa(PEN). Na ocasião, representantes doSinmed-MG e pediatras MargaridaSofal, Ewaldo Aggrippino de MattosJúnior e Andrea Chaimowicz; o pre-sidente da AMMG, Lincoln Lopes; e apresidente da Sociedade Mineira dePediatria, Raquel Pitchon, levantaramos principais problemas e alternativasde solução.

Para todos, a situação passa pela val-orização dos profissionais médicos,tanto no que se refere aos honoráriosquanto às condições de trabalho; poruma mudança de postura dos hospitais eplanos de saúde em relação à im-portân-cia do serviço, essencial para a popu-lação; e principalmente pelo fo-mentode projetos e leis que garantam estímu-los fiscais para a sobrevivência dosserviços de pediatria.

Na audiência, dia 3, que contou commais de 100 pessoas, entre populares,representantes de entidades, hospitais eoperadoras (Unimed-BH) o assunto foiamplamente explorado. Participou, pelosindicato, a pediatra Margarida Sofal, quedeu um importante depoimento sobreas condições muito peculiares que envol-vem o exercício da pediatria. “O pedia-tra acompanha a mãe desde a gravidezaté o filho adolescente. É uma funçãoampliada, onde temos que ser de tudoum pouco. Não existe formação mais

Principais reivindicações dos pediatras

abrangente do que a de um pediatra”.Ao final, os deputados aprovaram o

envio de três requerimentos. Um ao Mi-nistério Público pedindo providênciasem relação às denúncias realizadas nareunião. Os outros dois dirigidos àAgência Nacional de Saúde Suplementar(ANS) para manifestar o desagravo coma ausência de um representante da Agên-cia na audiência e solicitando uma reu-nião dos parlamentares mineiros com opresidente da ANS, André Longo, paradiscutir a questão da baixa remuneraçãodos médicos e dos hospitais.

O tamanho do problema

Nos últimos cinco anos, dezenovecentros médicos da região metro-poli-tana desativaram o pronto-socorropediátrico, total ou parcialmente, ale-gando baixa rentabilidade.

De acordo com a Sociedade Mi-neira de Pediatria (SMP), apenasoito hospitais privados da cidadeainda mantêm consultas de emer-gência para crianças: Associação

Beneficente da Criança, Mater Dei,Padre Anchieta, São Camilo, SãoLucas, Semper, Unimed-BH e, porenquanto, o Vila da Serra.

“A alegação dos hospitais é que cri-ança não dá lucro, ao contrário dosserviços de alta complexidade e das inter-nações”, resume o pediatra PauloEustáquio Pinto, diretor do Sindicatodos Médicos de Minas Gerais. Segundoele, o problema atinge também os con-sultórios. Muitos profissionais estãodeixando de atender pelos convêniosmédicos. “As operadoras precisam arqui-tetar um novo modelo de remuneração”,afirma o diretor.

Na saúde pública, a situação é amesma, com grandes filas de esperapara atendimento como acontece noHospital Infantil João Paulo II, noSanta Efigênia. "Nos últimos anos,perdemos muitos pediatras. O serviçopúblico não atrai o profissional porqueos plantões são muito puxados e osalário, baixo. Há cidades sem pe-dia-tra", ressalta a diretora do Sinmed-MG, Ariete de Araújo.

Page 12: Trabalho Médico- março/abril/2013

Lançado em fevereiro último, oestudo “Demografia Médica no Brasil– Volume II – Cenários e Indicadoresde Distribuição” traz informações pre-ciosas e inéditas que agregam elemen-tos importantes ao debate sobre otema nas esferas pública e privada dasaúde. O trabalho oferece dados e

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2013ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO: Sindicato dos Médicos de Minas Gerais – Sinmed-MG

Rua Padre Rolim, 11/2º andar - São Lucas - CEP: 30130 090 - BH - MG

ESPECIAL12

Número de médicos cresceu 5 vezes mais que a populaçãoPESQUISA

MUDOU-SEENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O Nº INDICADOFALECIDO

DESCONHECIDORECUSADOAUSENTENÃO PROCURADO

OUTROS: INFORMAÇÃO PRESTADA PELOPORTEIRO OU SINDICOREINTEGRADO AO SERVIÇOPOSTAL EM ____ /____ /_______

DATA:RUBRICA:

FECHADO - PODE SER ABERTO PELA ECT

Os médicos registrados no Brasilaté outubro de 2012 somaram 388.015,atingindo a taxa de 2 profissionais por1.000 habitantes. Em meados de 2013,serão 400 mil médicos.

O principal fator de fixação domédico não é o local de graduação,mas os grandes centros onde estão asoportunidades de emprego, de es-pecialização e de qualidade de vida.

Embora cada vez mais numerosos,os médicos se concentram em certosterritórios, em certas estruturas e emcertas especialidades e atividades quenão apresentam, todas elas, as mesmasatratividade e distribuição. Os dese-quilíbrios na repartição geográfica,especializada e funcional indicam ca-rências de médicos. Mas não é possív-

el, com base nos dados con-sultados,afirmar que há excesso de médicos,mesmo nas áreas e contextos de altadensidade de profissionais.

Os brasileiros que moram nasregiões Sul e Sudeste contam emmédia com duas vezes mais médicosque os habitantes do Norte, Nordestee Centro-Oeste – excluindo-se oDistrito Federal. Da mesma forma,aqueles que vivem em qualquer capitalcontam em média com duas vezesmais médicos que os que moram emoutras regiões do mesmo estado. A di-ferença entre os extremos é de quatrovezes, no mínimo.

A movimentação dos médicos,começando do lugar onde nasceram, acidade onde se graduaram até a local

onde hoje moram/atuam, revela umamobilidade territorial que reforça adistribuição heterogênea dos profis-sionais. A migração de médicos, comose sabe, é motivada por fatores diver-sos como oportunidades de emprego,continuidade na formação profissio-nal, salários, condições de trabalho emelhores oportunidades de reconheci-mento, status e crescimento profissional.

Pelas informações apuradas pelaDemografia Médica, ainda que su-bes-timadas (de que 55% dos médicos tra-balham no SUS), pode-se supor que éinsuficiente o contingente de médicospara atender o sistema pú-blico decaráter universal, ao mesmo tempo emque há indícios do aumento da con-centração de médicos a favor do setorprivado da saúde.

Algumas conclusões sobre a Demografia Médica

Volume II do estudo “Demografia Médica no Brasil”lança novos desafios para a gestão da saúde no país

análises sobre o perfil do médico ematividade no país, focando na movi-mentação dos profissionais e no uni-verso dos especialistas.

A publicação é uma iniciativa doConselho Federal de Medicina (CFM)e do Conselho Regional de Medicinado Estado de São Paulo (Cremesp). Ovolume I – “Dados Gerais e Descri-ções de Desigualdade” - foi lançadoem dezembro de 2011.

A segunda edição da pesquisa mos-tra, mais uma vez, que o Brasil é umpaís marcado pela desigualdade no quese refere ao acesso à assistência médica.Conclui que a ausência de políticaspúblicas nas áreas de ensino e trabalho,além de poucos investimentos, contri-buem para que a população médica,apesar de apresentar uma curva cons-tante de crescimento, permaneça maldistribuída pelo território nacional.

Motivos também para a baixa adesão aotrabalho na rede do Sistema Único deSaúde (SUS), especialmente nas áreas dedifícil provimento.

Faltam ou não faltam médicos?

Entre 1970 e 2010, a populaçãocresceu 104,8%, enquanto o númerode médicos aumentou 530%. O paísnunca teve tantos médicos em ativi-dade e a perspectiva atual é de ma-nutenção dessa curva ascendente. Es-tima-se que o Brasil terá 500 milprofissionais em 2020, atingindo taxade 2,41 médicos por mil habitantes.Diante desse quadro, apontado pelapesquisa, o que responder à pergunta:Faltam ou não faltam médicos?

“A noção de que faltam médicos noBrasil parece orientar o diagnóstico dealgumas autoridades públicas respon-

sáveis pelas políticas de saúde. A carên-cia ou ausência de médicos nos serviçospúblicos têm sido apontadas como osprincipais problemas da saúde em diver-sas pesquisas de opinião. Em-pre-gadores têm relatado dificuldade decontratação de médicos em deter-minadas especialidades, em estabele-cimentos do SUS, municípios do in-teri-or e na periferia dos grandes centros. Oproblema mobiliza atores com in-ter-esses legítimos e pontos de vista distin-tos. É fundamental, por isso, alcançarconsensos sobre indicadores que prop-iciem uma base empírica co-mum parao debate”, diz o estudo.

Segundo as entidades promoto-ras da pesquisa, o objetivo do traba-lho “é superar o que entendemos serum falso dilema – faltam ou não fal-tam médicos no Brasil? – agregandodados que podem ajudar a esta-bele-cer um diagnóstico mais preciso econtribuir para uma discussão trans-parente do problema”.

O trabalho conclui que sem umapolítica eficaz de presença do Estadono desenvolvimento das áreas desas-sistidas e sem uma política de valo-rização e de fixação de profissionaiscom ênfase nas carreiras públicas, essequadro de desigualdade pode se acen-tuar. O mercado, e não o Estado,continuará a determinar a distribuiçãodos médicos no Brasil.