trabalho sobre o transporte ferroviário maio2011
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Escola Secundária de São João da Talha
O transporte ferroviário
Trabalho realizado por:
Ana Costa Nº1
Nádia Silva Nº11
Patrícia Martins Nº12
Patrícia Lopes Nº13
11ºF
Professor: José Almeida
Ano lectivo: 2010/2011
Data de entrega: 19 de Maio de 2011
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Índice Introdução ……………………………………………………..pág. 3
História e evolução ………………………………………...…pág. 4/5/6
Os benefícios e inconvenientes do transporte ferroviário....pág. 7/8
Suburbano ………………………………………...................pág. 9/10/11
Alfa Pendular ………………………………………………....pág. 12
Intercidades ……………………………………………….......pág. 13
Inter‐Regional …………………………………………………pág. 14
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Regional …………………………………………………...…..pág. 15
O comboio como meio de promover o ambiente ………....pág. 16/17
Resoluções para os actuais problemas do comboio ………pág. 18/19
Conclusão ……………………………………………….........pág. 20
Bibliografia/Netgrafia ……………………………………….pág. 21
Anexos ………………………………………………..............pág. 22
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Introdução Sabia que a primeira viagem de comboio no nosso país foi em 28 de Outubro de 1856?! Exactamente há 155 anos! Foi um dia importante para o caminho‐de‐ferro português apesar de não ser um dia completamente memorável pois foi uma viagem curta e agitada, visto que o comboio não possuía a força necessária para puxar todas as carruagens que iam unidas e sobrecarregadas de pessoas curiosas, e por isso ficaram a meio do caminho, sendo a carruagem do rei a única a chegar ao destino pretendido.
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Inauguração do caminho‐de‐ferro no troço Lisboa‐Carregado
Com este trabalho pretendemos mostrar a evolução do caminho‐de‐ferro no nosso país (examinando os três tipos de comboios a nível nacional ‐ Alfa Pendular, Intercidades e Regional ‐, principalmente na capital analisando assim as ligações entre esta e a periferia). Para tal realizámos um pequeno inquérito com o intuito de interagir com a população para saber a opinião desta acerca do funcionamento do transporte ferroviário, as suas vantagens e desvantagens. Através deste evidenciamos os possíveis problemas do comboio bem como as eventuais soluções.
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História e Evolução O transporte ferroviário foi instituído, de um modo universal,
em meados de 1802, contudo no nosso país só surge em 1844 ligando a Península Ibérica por linha férrea. O troço Lisboa‐Carregado, com 36km, irá ser o início da linha de caminho‐de‐ferro nacional, em 1856, contudo irá demorar mais de meio século a ser finalizado.
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Comboio que transportava a família Real Portuguesa no dia da inauguração
A partir de 1975 a política de transportes promove a mudança das mercadorias do transporte rodoviário para o ferroviário devido à sua capacidade de carga ser maior. É construída a linha férrea que liga a capital à margem sul, usufruindo da ponte 25 de Abril. Através da construção da estação do Oriente é possível a utilização de um troço intermodal (tem como vantagens: permitir uma redução de custos de transporte, diminuir os índices de poluição e o consumo de energia) fazendo parte deste o transporte rodoviário e o metropolitano.
Nos anos 90 o caminho‐de‐ferro consegue obter bons investimentos por parte do Estado realizando obras estruturais de
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grande relevo (por exemplo: a electrificação de algumas linhas férreas). Com a entrada de Portugal na CEE (Comunidade Económica Europeia) a perspectiva ferroviária não se altera pois os apoios comunitários destinavam‐se à realização de auto‐estradas, estradas e vias rápidas. Em 1997 procedeu‐se à separação entre o transporte de passageiros (sendo a CP a empresa encarregue) e o transporte de mercadorias (cabendo à REFER a gestão deste departamento) assim como a gestão de infra‐estruturas ferroviárias. No ano seguinte foi criado o Instituto Nacional do Transporte Ferroviário, INTF, sendo este responsável pela supervisão, desenvolvimento e regulação do ramo ferroviário.
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Alfa Pendular na Estação do Oriente
Com o passar dos anos o sector ferroviário tem‐se esforçado por fazer progressos de modo a tornar este meio de transporte mais atractivo, sendo estes a renovação integral da via‐férrea nos principais itinerários e nas ligações inter‐urbanas ao longo do eixo litoral, criação do serviço “Alfa Pendular”(que iremos falar mais à frente), criação de carruagens suburbanas com dois andares de modo a transportar mais população de cada vez, adaptação da ponte 25 de Abril à passagem do comboio, implementação de novos sistemas de sinalização e controlo automático de velocidade, eliminação das tão perigosas passagens de nível e a modernização
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de estações. A extensão das linhas férreas electrificadas aumentou de forma significativa, demonstrando o empenho em tornar este meio de transporte mais eficiente em áreas de grande procura e de maior densidade populacional.
Apesar de todo o empenho por parte da CP, o transporte ferroviário tem vindo a perder competitividade devido ao dinamismo do transporte rodoviário, além de que o investimento no transporte ferroviário é, apesar de tudo, fraco. Devido à falta de meios técnicos e financeiros tem sido difícil superar os condicionalismos naturais (por vezes o tipo de relevo não é o mais adequado para a construção das linhas férreas) que têm limitado a introdução de material circulante mais moderno e rápido.
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“Porque é que usa o transporte colectivo” ‐É ecológico ‐É mais simples ‐Devido à crise económica opto por este transporte que é mais barato
Fonte: Inquérito em anexo
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Os benefícios e inconvenientes do transporte ferroviário
O comboio, como qualquer outro transporte, acarreta benefícios e inconvenientes. Podemos então dizer que, como pontos positivos, tem maior capacidade de carga ‐ o que acaba por ser benéfico tanto para o ambiente como a nível económico (é assim capaz de transportar mais carga, fazendo menos viagens, e não consome tanta energia), habitualmente consome apenas energia eléctrica, possui uma maior facilidade de circulação e ocupa menos espaço comparando‐o com o transporte rodoviário, não enfrenta problemas de trânsito sendo assim mais rápido, se as linhas férreas forem electrificadas torna‐se mais económico e menos prejudicial para o ambiente, no que diz respeito a curtas distâncias obtém‐se uma distância‐tempo razoável comparada com a do transporte aéreo e existe um menor índice de sinistralidade.
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Comboio Alfa Pendular Porto Campanhã – Faro (capacidade de carga) ʺQual é a razão para escolher este meio de transporte?ʺ ‐ Tem mais paragens ‐ É mais cómodo ‐ É ecológico
Fonte: Inquérito em anexo
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Apesar de tantos benefícios já referidos anteriormente, é um tipo de transporte que enfrenta alguns problemas: tem elevados custos de exploração, manutenção e funcionamento, ainda persistem vias de sentido único que não estão electrificadas o que se torna prejudicial para o ambiente, possui um carácter fixo dos itinerários o que faz com que exista o transbordo de passageiros e de mercadorias, rigidez de horários, a construção das linhas férreas é limitada a nível intercontinental (existência de um oceano que separa os continentes), continental e natural pois o comboio apenas pode passar por cima de um rio se existir uma ponte por exemplo, o caminho‐de‐ferro está dependente da topografia pois está estabelecido que apenas pode parar nos apeadeiros construídos.
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Estação de caminho‐de‐ferro de Sendim desactiva ʺQuais são os problemas que os transportes ferroviários apresentam?ʺ ‐ Greves ‐ Atrasos nos horários ‐ Preço ‐ Falta de informação nos monitores das paragens Fonte: Inquérito em anexo
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O comboio Suburbano Na cidade de Lisboa o transporte ferroviário suburbano tem uma grande importância na transportação da população no dia‐a‐dia: é assim um substituto mais económico, prático ‐ pois descongestiona o tráfego rodoviário e não encontra impedimentos no seu percurso – e amigo do ambiente (se as linhas férreas forem electrificadas), foi criado para funcionar em junção com os outros meios de transporte existentes na plataforma intermodal. Em Portugal a CP (Comboios de Portugal) é a empresa responsável por este meio de transporte e encarrega‐se de fornecer à população uma vasta rede férrea urbana, continental e internacional. Centremo‐nos agora na rede urbana da cidade de Lisboa que é composta por quatro linhas: linha de Sintra, linha de Cascais, linha da Azambuja e linha do Sado – estas que proporcionam à população o rápido acesso a qualquer zona da cidade.
9A linha da Azambuja consegue que a população que se encontra nos arredores da capital tenha rápido acesso a esta.
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Através da linha de Cascais, mais frequentada na época balnear, podemos viajar do Cais do Sodré até Cascais, com ligação à linha da Azambuja.
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Com a linha de Sintra é possível viajar de Alverca até Sintra passando pela Amadora por exemplo.
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A linha do Sado liga a margem Sul à margem Norte num curto espaço de tempo viajando entre o Terreiro do Paço e as praias do Sado A (Setúbal).
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O tráfego de comboios intensifica‐se nas horas de ponta existindo assim um maior número de carruagens a circular. No entanto esta situação vai depender da linha ferroviária em que os passageiros circulem, ou seja, se for uma linha de grande tráfego (como a linha de Sintra que é daquelas que tem mais população e que esta prefere o comboio em vez de outro meio de transporte, como o rodoviário, de forma a evitar as longas filas de trânsito) irá ter sempre um grande fluxo de comboios a circular, de forma a conseguir responder às necessidades da população que precisa de outras opções economicamente mais acessíveis (fica pois mais caro se um indivíduo optar por utilizar o carro particular para os seus movimentos pendulares, sendo assim mais acessível comprar o passe que é uma forma mais prática de percorrer os trajectos), mas se for uma linha de tráfego razoável (como a linha que transporta a população da nossa comunidade: a linha da Azambuja, linha esta onde a quantidade de passageiros transportada é um pouco menor que na de Sintra, pois a população opta pelo transporte rodoviário, por exemplo) irá ter assim uma intensificação do tráfego de comboios apenas nas horas de ponta e em dias semanais.
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O comboio Alfa Pendular O Alfa pendular é o nome do comboio de alta velocidade
pertencente à companhia portuguesa CP. Faz ligações entre as cidades de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro entre outras cidades intermédias. Com a sua tecnologia pendular permite‐lhe atingir uma velocidade máxima de 220 km/h e fazer curvas a velocidades mais elevadas que os comboios convencionais.
Inicialmente o comboio Alfa Pendular ligava apenas a estação de Lisboa – Santa Apolónia à estação de Porto Campanhã, circulando somente na Linha do Norte. Alguns comboios passaram a ligar a estação de Lisboa ‐ Santa Apolónia à estação de Braga, via Ramal de Braga e o troço da Linha do Minho. Por último foi iniciada a ligação da estação Lisboa‐Entrecampos à estação de Faro, via Gare do Oriente e ponte 25 de Abril, circulando na Linha do Sul. 12
Foi desenvolvido para proporcionar o conforto e a segurança oferecendo o ambiente ideal para trabalhar ou descontrair durante as viagens.
Comboio Alfa Pendular em Lisboa
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O comboio Intercidades O Comboio Intercidades está vocacionado para deslocações de
lazer, familiares, de turismo ou de negócios. Para tal dispõe de horários variados que permitem uma melhor organização do tempo. A qualidade do comboio tem vindo a ser o factor da procura deste serviço pois permite deslocações diárias para as principais cidades do País.
O serviço Intercidades foi implementado pela CP de forma a alargar os serviços de passageiros usufruindo de maior qualidade e velocidade, que antes se limitavam às ligações entre Lisboa e o Porto, ao resto do país. Em 1993, ligaram Lisboa à Guarda e nessa altura estava também prevista a ligação entre a capital portuguesa e a Covilhã, entre o Barreiro e Vila Real de Santo António. Em 2006 existiam 34 serviços Intercidades em exploração, tais como a Estação de Santa Apolónia e a estação do Oriente para Faro e Guimarães. Desde o dia 10 de Maio de 2010 os serviços Intercidades na Estação do Oriente passaram a ser efectuados por via rodoviária, devido à suspensão do tráfego ferroviário durante as obras de modernização na Linha do Alentejo.
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Comboio Intercidades da Guarda
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O comboio Inter‐Regional Os novos Inter‐Regionais, além de ligarem rapidamente as
cidades importantes, são agora os comboios mais frequentes pois conseguem ser mais actuais que os do serviço Regional (que passaram a ser mais curtos, sendo verdadeiramente Regionais). Esta mudança permitiu aumentar o número de ligações, melhorando a mobilidade local e ainda reduzir os tempos de viagem.
Actualmente os seguintes eixos são garantidos por comboios Inter‐Regionais:
• Médio Tejo: Santa Apolónia ‐ Entroncamento ‐ Tomar. • Oeste: Lisboa (Entrecampos) ‐ Caldas da Rainha ‐
Coimbra/Figueira da Foz.
14• Minho: Porto (Campanhã) ‐ Valença. • Douro: Porto (São Bento) ‐ Régua ‐ Pocinho. • Fim‐de‐semana: Porto (Campanhã) ‐ Entroncamento ‐ Lisboa
(Santa Apolónia).
Comboio Inter‐Regional de para Pocinho da Régua
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O comboio Regional Este serviço deve garantir a mobilidade regional, a oferta
turística que deve fazer parte do circuito turístico de Portugal.
Ao percorrer Portugal de comboio Regional descobrimos as mais bonitas terras do nosso país através das linhas do Minho, Douro, Vouga, Norte e Ramal de Tomar, da Beira Alta, Beira Baixa, Oeste e Algarve.
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Comboio Regional de Coimbra para Aveiro
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O comboio como meio de promover o ambiente:
A Associação de comboios XXI tem por base a luta pela melhoria das viagens ferroviárias entre o Porto e Braga. Para além dos seus interesses na melhoria dos serviços ferroviários nas diferentes linhas pretende também promover o comboio como um serviço público integrado numa lógica de protecção ambiental; nesse sentido um grupo de colaboradores e voluntários da associação tem estado a preparar um projecto de educação e promoção do comboio como um meio de transporte ecológico, projecto esse que terá duas finalidades: promover junto da sociedade civil a utilização de comboios (ou outros meios de transporte) menos poluentes e mais ecológicos e por outro lado levar este projecto às escolas de forma a consciencializar os jovens para as preocupações com o ambiente.
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Após vários estudos os ambientalistas defendem que para além do comboio ser mais rápido e mais económico do que o automóvel, é também o meio de transporte que provoca menos poluição sonora e do ar.
Percursos “comboio e a natureza”‐ têm como objectivos incentivar a descoberta das áreas naturais de Portugal como espaços privilegiados para o turismo, sensibilizar o público não só para a prática de turismo mas também para a adopção de comportamentos ambientais sustentáveis através do uso do meio de transporte mais amigo do ambiente ‐ o comboio. O destino deste projecto é o parque natural de Sintra‐Cascais.
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ECOviagem – a CP desenvolveu o primeiro simulador ambiental no sector dos transportes em Portugal, este projecto dá conhecer a maior eficiência energética do comboio induzindo comportamentos
ecologicamente mais responsáveis aos seus clientes. Ao utilizar este simulador o utilizador irá verificar que em termos médios um carro emite 41 kg de dióxido de carbono por passageiro ao deslocar‐se entre Lisboa (Oriente) e Porto (Campanhã); já o comboio Alfa Pendular da CP pode transporte 301 passageiros e emite apenas 13 kg por cada um, fazendo a comparação com um avião verifica‐se que fazendo o mesmo percurso o avião emite 4 vezes mais dióxido de carbono de que o comboio.
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Resoluções para os actuais problemas do comboio
Analisando a linha que faz o transporte da população da nossa comunidade, a linha da Azambuja, deparamo‐nos com as duas estações mais utilizadas: a da Bobadela e de Santa Iria. Esta linha é considerada linha de baixo tráfego porque não é tão concorrida como a linha de Sintra por exemplo.
A gestão do transporte ferroviário é algo complexo e que apresenta algumas falhas, entre elas a forma como se dirigem os horários dos comboios ‐ a primeira fase é criar um horário pré‐estabelecido que distribua os locais onde estes irão passar, contudo a situação complica‐se com a ocorrência de imprevistos que afectem o funcionamento da linha: pequenos atrasos dos comboios na partida/chegada, avarias dos mesmos durante o percurso e, consequentemente, problemas nas linhas que as irão condicionar.
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Quando isto acontece, é preciso haver alterações no horário pré‐estabelecido o que irá pôr em causa a segurança de todos os comboios a circular; caso estas informações de alteração não sejam passadas aos condutores irão surgir outro tipo de complicações como a presença de dois comboios de sentidos opostos na mesma
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faixa ou a ultrapassagem dos mesmos; quando numa estação ferroviária apenas existe uma linha para ambos os sentidos de viagem, a mesma situação anteriormente referida também se pode suceder.
Actualmente os comboios foram melhorados: a CP instituiu novas carruagens que apresentam mais comodidade e espaço (para as pessoas com dificuldades motoras por exemplo), devido ao facto de população estar cada vez a crescer mais é necessário que se formem mais nós de ligação, que circulem mais comboios (principalmente nas horas que não são consideradas ‘horas de ponta’) com mais carruagens.
Um outro tipo de problemas que existe nas linhas férreas do nosso país é a degradação das mesmas e a falta de preocupação em alterar tal facto. A linha do Tua é um bom exemplo desta situação: com a construção da barragem do Douro a linha irá ficar sem efeito, apesar de já ser uma linha centenária e por esse motivo precisar de bons melhoramentos, se houvesse um investimento este iria ser bem empregue pois poderia ser uma linha turística que iria receber bons lucros devido às lindas paisagens do Douro.
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Conclusão Através da realização deste trabalho percebemos que
está em execução um vasto plano de reconversão e modernização ferroviária. Das principais intervenções em curso destacam‐se as que dizem respeito à renovação integral da via‐férrea nos principais itinerários, a implantação de novos sistemas de sinalização e de telecomunicações assim como o controlo automático de velocidade, a eliminação progressiva de passagens de nível, a modernização das estações e a construção de novos troços. Paralelamente a estas intervenções está igualmente em curso um programa de aquisição de novo material ferroviário ‐ locomotivas modernas ‐, o que irá permitir reordenar as circulações e os níveis de conforto, reduzindo os actuais tempos de viagem.
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Foi possível através dos inquéritos em anexo observar que a população opta por este meio de transporte devido ao facto de ser mais ecológico, rápido, acessível a nível económico, mais perto da habitação e do trabalho, além de que tem o benefício de possuir mais nós de ligação e possui a vantagem de ser possível cooperar com outros modos de transporte.
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Bibliografia Antunes, João, Geografia11, Plátano Editora, 1997
Lobato, Cláudia, Geografia 11, parte 2, Areal Editores, 2010
Netgrafia http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_ferrovi%C3%A1rio
http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt‐PT&id=1283
21http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=2fdfcef780e5c010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD
http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=0fcf6e29d6b74010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD
http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=69906e29d6b74010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD
http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=3ed06e29d6b74010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD
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