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O funcionalismo e a Mídia
• Funcionalismo: a mídia tem como função integrar e unir a sociedade.
• Informação: trânsito, economia, politica, tempo. • Integração: Possibilita a existência de valores
comuns. • Entretenimento: diversão após as horas de
trabalho, reduz as tensões sociais. • Mobilização em torno de causas: guerras,
questões morais (a novela mostra cada vez mais relações homoafetivas).
O funcionalismo e a Mídia
• Crítica a perspectiva funcionalista: apenas descreve as funções, não aborda as questões políticas da mídia.
As teorias do conflito e a Mídia
• Teorias do conflito: corrente marxista filosófica.
• Marxismo filosófico, não filiado a partidos políticos comunistas.
• Crítica a esses partidos.
• Escola de Frankfurt: principal conceito “indústria cultural”.
A Escola de Frankfurt
• Crítica ao conhecimento racional.
• Influências ao pensamento da Escola de Frankfurt:
• Marxismo: marxismo filosófico.
• Freud e a psicanálise. Capitalismo entranhado nas mentes e corpos.
• Nietzsche: crítica ao excesso de razão;
• As duas Guerras Mundiais: desencanto da razão.
A Escola de Frankfurt
• Principais autores:
• Adorno e Horkheimer: “Dialética do esclarecimento”.
• Walter Benjamin: “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica.”
• Marcuse: “Eros e civilização”.
A Escola de Frankfurt
• Adorno e Horkheimer: “Dialética do esclarecimento”.
• Crítica a razão por meio do contexto das duas Guerras Mundiais.
• Senso comum: entende a guerra como algo irracional.
• Adorno e Horkheimer: guerra não é irracional, mas sim construída por um excesso de racionalidade.
Crítica a razão
• Por que há na Guerra excesso de racionalidade?
• Técnica da execução;
• Construção de ideologias racionais;
• Fundamenta-se na perspectiva econômica e política.
Crítica a razão
• A razão não levou a humanização, mas sim a uma nova barbárie: a destruição do homem pelo homem.
• Homem desenvolveu a razão para se tornar livre, mas na verdade tonou-se preso a razão.
• A razão é totalitária porque é técnica.
• Temos um mundo mais técnico, tecnologia, mas isso não significa mais saberia, ética, moral. Ex: Guerras.
Crítica a razão
• Nazismo e Fascismo: dominação por meio da tecnologia. = A razão técnica.
• A razão técnica = Dominação sem saída.
• Razão técnica produz vazios existenciais devido a práticas de vida impostas.
Crítica a razão
• Vazios existenciais são preenchidos pela razão técnica.
• Razão técnica => Vazio existencial => Razão técnica.
• Como vazio existencial é preenchido pela razão técnica?
Crítica a razão
• Resposta; consumo.
• E o consumo só se concretiza por meio da mídia.
• Ex: Ford a criação das vilas de operários.
• O interesse das camadas dominantes é passado de forma lúdica por meio da mídia. Assim se mantém a estrutura de classes da sociedade.
Crítica a razão
• Capitalismo e industrialização = produção em larga escala de bens materiais e simbólicos.
• Capitalização de bens simbólicos: “Indústria cultural” .
• Disseminação de ideologias e do consumo da arte torna-se um meio e um instrumento para isso.
• Mídia cria os valores sociais: consumo, trabalho, gênero, arte, lazer, liberdade, felicidade.
Adorno e Horkheimer
• A arte se expande, mas perde seu caráter artístico.
• As pessoas passam a ter mais acesso a arte?
• Não, pois a arte se descaracteriza e torna-se apenas um produto cultural.
• Os meios de comunicação de massa fizeram da arte um produto.
• Um produto a serviço do capital a partir da criação e divulgação de ideologias.
• Pessimistas: deixa de ser original e torna-se um produto menor.
• O entretenimento e o lazer do trabalhador.
Walter Benjamin
• “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”.
• Otimista: a popularização da arte democratizou o acesso a arte.
A arte no capitalismo
• A ressignificação da arte:
• Se popularização;
• Deixa de ser um produto autêntico, sofisticado, exclusivo;
• Passa a ser fabricada em larga escala;
• Deixa de ocupar espaços dedicados exclusivamente a sua contemplação.
Indústria cultural
• Altera a forma de expressar os sentimentos humanos.
• Passa a moldar os sentimentos humanos.
• Massificação da arte: uniformização dos sujeitos.
Indústria cultural
• Consumo + arte = “indústria cultural”
• Orquestras => Rádio
• Teatro => Tv
• Quadros => fotografias
Indústria cultural
• Transformação da cultura erudita e da cultura popular.
• Cultura erudita: perde rigor original.
• Cultura popular: perde a sua espontaneidade.
• Há margens para culturas alternativas?
Indústria cultural
• Morte em massa, mercadorias comuns, imagem.
• O poder da imagem:
• Imagens representam pensamentos de quem?
• São veiculados para que emitir valores.
• Industria cultural produz valores, modos de pensar, de ser, de agir.
• Alienação, ideologias, despolitização.
Culturas
• Cultura erudita: elaborada por um conhecimento especializado, é elitizada. Ex: concerto musical.
• Cultura popular: manifestação de um determinado povo. Ex: Samba.
Culturas
• Cultura de massa:
• Produto da indústria cultural
• Expressões culturais produzidas para atingir a maioria.
• Não possui criticidade.
• Possui o objetivo comercial.
• Busca padronizar e homogeneizar as outras culturas, para serem consumidas pela maioria.
Culturas
• Possui padrões pré-definidos visando a lógica do mercado.
• Ex: filmes, sérias, músicas, revistas, moda, desenhos animados, gastronomia...
• Faz uso dos meios de comunicação de massa: radio, televisão, internet, revistas, jornais.
• A homogeneização gera a alienação.