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Transformações Rurais e Urbanas no Paraná
Bleggi, Maria Bernadete Elias
Resumen: A través de una lectura cartográfica, este trabajo visa proporcionar al Profesores y Alanos la posibilidad de vivenciar interdisciplinarmente lo estudio del su Propio Estado.
Resumo: Este estudo visa fazer uma leitura cartográfica do território paranaense para entender as relações que ocorrem entre os homens, relações estas estruturadas em um determinado tempo e espaço.A sociedade contemporânea vem cada dia mais sendo representada pelas indústrias e pelas cidades.Há um grande declínio da ocupação no campo, mesmo sendo a urbanização um antecedente à industrialização, esta vem se intensificando com o crescimento industrial.A orientação visa incentivar os professores a participarem com o desenvolvimento do conhecimento da clientela escolar. O professor dá ênfase na construção e leitura de mapas.O mapa nos auxilia no sentido da localização, da orientação e ainda da informação.O homem dá significado ao espaço por ele ocupado e há uma interdependência entre eles, o que ocasiona uma identidade com este espaço e que é revelada através das mais diversas formas de mapas, conceitos etc, e muitas vezes até comportamental.Este declínio da ocupação no campo e crescimento das cidades, principalmente das grandes cidades é apontado pelo aumento significativo do setor terciário.Os movimentos migratórios paranaense estão evidenciados pela coexistência de indicadores sociais críticos em seu território privando a população por serviços de saúde, saneamento, educação, moradia e condições de extrema pobreza.Os alunos terão a oportunidade de observar a concentração industrial em algumas localidades, e constatarão que as localidades de maior concentração industrial tem também um maior fluxo migratório.A essa distribuição da indústria outros fatores poderão ser relacionados, como a disponibilidade de mão-de-obra, a rede de transporte, e a energia, entre outros.A divisão do trabalho tem levado este contingente populacional para a busca de ocupações em indústrias e a modernização do campo tem aumentado cada vez mais o êxodo rural.
Palavras–Chave: Indústria; Divisão de trabalho; Capitalismo; MovimentosMigratórios.
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TRANSFORMAÇÕES URBANAS E RURAIS NO PARANÁ
Bleggi, Maria Bernadete Elias
Artigo Científico
Introdução
Este artigo é o resultado de um trabalho aplicado no Colégio Paulo
Freire Estudos de Jovens e Adultos do Ensino Médio, o qual consiste de
leitura e interpretação de mapas e o confronto entre os conceitos de
vários conhecimentos preliminares necessários para a efetivação deste
estudo.
Os conceitos trabalhados e as representações das áreas de
ocupação e esvaziamentos apresentados nos mapas em decorrência dos
movimentos populacionais no Estado do Paraná responderam as
transformações que vieram ocorrendo neste Estado. Tal pesquisa visa
demonstrar um grande entendimento e aprendizagem sobre a leitura de
mapas que indica tais ocorridos.
Desenvolvimento
A diferença na transformação da urbanização paranaense deve-se à
intensidade e à velocidade diferentes no Paraná em relação a outros
estados. Por exemplo, temos, na década de 70, dois terços da população
rural e, na década de 90, três quartos da população eram urbanas.
Outro movimento de grande relevância foram os deslocamentos
populacionais de origem rural bem como os dos meio urbanos para
centros urbanos maiores. Há um grande aumento da população urbana,
o que leva à formação de aglomerações urbanas em determinados
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pontos dos maiores centros do Estado. Todo esse processo vai gerando
a construção de pólos em toda extensão geográfica do Paraná.
O progressivo rompimento dos laços jurídicos, políticos e sociais que
ligavam o homem à economia agrícola e à sociedade rural, bem como a
substituição da agricultura, do extrativismo e da pecuária pela industria,
como principal setor da atividade econômica, marcam o início da
sociedade contemporânea, industrial e urbana.
A industrialização em grande parte subsidia tais movimentos, pois,
na leitura de mapas de movimentos migratórios, observa-se que as
comunidades rurais se deslocavam nas mais variadas direções e em
particular para os grandes centros em busca de novas oportunidades de
trabalho e melhores condições econômicas e de vida.
Há uma grande exclusão do segmento populacional rural pela
própria falta de manutenção, acompanhamento e adequação de novas
tecnologias voltadas ao campo o que é preponderante, pois, tais
comunidades não conseguem sobreviver à concorrência de grandes
produtores e suas tecnologias de ponta.
De acordo com as especificidades regionais há um mapeamento dos
problemas sociais que aí ocorreu, há também determinadas regiões com
uma maior ou menor migração populacional em cada uma das áreas
observadas, sendo estas comparadas a um grande mosaico.
Este tipo de leitura cartográfica se mostrou como uma alternativa e
que passou a ser utilizada em sala de aula com o uso de ferramentas
como o computador e de mapas na TV multimídia.
O professor proporciona ao aluno uma leitura do espaço geográfico
paranaense com a apresentação de uma série de mapas, onde o aluno
consegue entender os objetivos do trabalho, do qual participa, bem
como a importância da interdisciplinaridade, e maior relacionamento
entre as disciplinas que o trabalho permite. Esta leitura efetiva-se pela
compreensão de legendas e de todos os símbolos que contemplam este
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entendimento. O professor contextualiza o aluno em relação ao tema a
ser pesquisado.
Foi feita uma introdução, que foi elaborada com recursos de mapas
para tornar os assuntos curiosos e atrativos. Foi apresentados a
proposta de trabalho e os objetivos propondo aos alunos questões,
problemas a serem resolvidos e forneceu meta e foco para que o aluno
direcionasse seus esforços de pesquisa com outras fontes de
informações.
A construção do conhecimento em geografia faz-se principalmente
a partir de idéias, leituras, discussões, vivencias, estudos e orientações
cujo entendimento pode ser facilitado pelo uso adequado e amplo de
materiais que facilitam na construção do conhecimento.
O aluno passa a ter noção de representação espacial. Para tanto o
professor fez atividades para lhe dar essa noção (visão de cima, noção
de escala. O professor explica que quando se faz a representação
gráfica de um espaço, este sempre vai se representar de forma reduzida
ao seu tamanho real).
Cada aluno representa no papel a sala de aula vista de cima, neste
momento há uma explicação por parte do professor sobre os pontos
cardeais e a sua importância na leitura de qualquer representação
gráfica. O aluno passa a entender que sempre deve colocar o norte do
que esta sendo representado na parte superior do papel a partir daí o
aluno percebe o que mudou; o que pode ser visto em cada
representação e o que pode não ser visto, como desenhar os objetos a
partir de pontos de vista diferente, como observar plantas em anúncios
de jornal etc. O aluno percebe que qualquer espaço pode ser
representado, e que isto pode acontecer com a clareza dos detalhes.
A localização do espaço geográfico ex. bairro, cidade, estado, pais
e planisfério fazendo comparação com o globo terrestre, para explicar as
deformações existentes.
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O aluno vive num mundo das imagens, realidades virtuais e
representações norteadas pelas tecnociência, a confecção de mapas e
sua leitura resgata a importância da identificação com os lugares por
eles utilizados e ocupados. A explanação do professor serve como
orientação e encaminhamento de questões com vistas à construção do
conhecimento e a fixação do mesmo.
O aluno fez, com a orientação do professor, um questionário que
deu direcionamento para a coleta de dados e reelaboração de novos
mapas e com o qual fez uma nova leitura dos mapas o que será exposto
em sala e também serviu para a avaliação.
Neste questionamento o aluno tem as respostas observando os
diversos mapas do Paraná no site
www.ipardes.gov.br/mapoteca/mapoteca.php. ou através de slides ou
ainda pela TV multimídia, dos mapas a seguir:
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• Como era a economia do Paraná até os anos 70?
• Quais as primeiras atividades econômicas no Paraná que
alavancaram toda a modificação na economia paranaense?
• Como ou de que maneira o desenvolvimento econômico foi
compartilhado com a urbanização?
• Neste processo de desenvolvimento econômico existiu ou existe
uma interdependência entre o campo e a área urbana?
• Como se dá o crescimento dos Centros urbanos e a com relação à
infra-estrutura?
• O que são pólos de influência econômica? Com o surgimento
destes Pólos surge também uma nova divisão regional?
• O que são áreas de atração e de repulsão dentro do processo de
Industrialização?
• O que são mesorregiões?
• O desenvolvimento urbano desencadeia núcleos residenciais
diferenciados? Por que?
• Quais os setores da economia que predominam nos centros
urbanos e o que eles preconizam?
• Nos grandes e pequenos centros urbanos há exclusão social?
Explique como e por que isto acontece.
• Onde se localizam as maiorias das indústrias do Paraná?
• Que tipos de indústrias ai se localizaram? E quais os motivos que
as conduziram para aí?
• Há alteração na densidade demográfica destas regiões?
• Que tipos de movimentos ocorrem nestas regiões?
• Há vazios demográficos em algumas regiões Paranaenses?
• Como era a economia do Paraná até os anos 70?
• Quais as primeiras atividades econômicas no Paraná que
alavancaram toda a modificação na economia paranaense?
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• Como ou de que maneira o desenvolvimento econômico se
relacionou com a urbanização?
• Nesse processo de desenvolvimento econômico, como se
organizaram as relações entre o campo e a área urbana?
A utilização de mapas como auxiliar didático possibilita mecanismos
de percepção visual e processos mentais que inter-relacionam o
entendimento e a memória (níveis variáveis de abstração). O mapa é um
conjunto de signos e cores que traduz a mensagem de seu autor e que,
por sua vez, sugere, por si mesmo, novos dados e desenvolvimentos.
O aluno e professor percebem os fatos de maneira distinta, o que se
observa e interpreta do mapa é diferente, são, portanto interpretações
variadas, dependendo do conhecimento de cada um.
As diferentes situações de ensino-aprendizagem organizadas pelo
professor integram, portanto, um grande número de aspectos
pertinentes ao objeto geográfico de estudo, de forma que promovem
uma visão contextualizada do mesmo. A organização de tarefas em
grupos valoriza a experiência vivida, permite desenvolver a pluralidade
de percepções sobre o tema e aprofundar a argumentação.
A leitura fez parte constante das atividades em classe e extraclasse.
Mas a formação resulta, sobretudo, do aluno entender-se como sujeito
social, construindo na formação de sua identidade através da promoção
de valores que se concretiza em atitudes de participação e cooperação
social.
Pois, bem, após a leitura dos textos que o professor ofertou aos alunos
em sala, material este para o desenvolvimento do conteúdo que foi
previamente selecionados ou elaborados pelo próprio professor.
O aluno faz o contorno do mapa do Paraná, Estado em estudo e
preenche vários itens como: título do mapa, rosa dos ventos, limites
etc...A divisão das mesorregiões com cores diferentes, com as legendas
e com o nome de cada uma delas foi apresentada na TV multimídia pelo
Professor.
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O professor trabalha os conceitos de urbano, rural, migrações,
pólos, metrópoles, regionalização, etc, enfim, todos os que foram usados
nesta fase do projeto, após o aluno elabora individualmente ou em dupla
os próprios conceitos que foram validados pelo professor.
Fica claro que esta regionalização é para fins estatísticos, para
melhor observar os índices socioeconômicos. Estas divisões remetem as
mesorregiões geográficas do IBGE, estas referencias são de caráter
apenas geográfico.
O estudo do estado do Paraná com enfoque nas transformações
ocorridas no campo e nas cidades, através da leitura de mapas, nos
revela, as grandes mudanças que ocorreram nas sociedades.
Este trabalho tem um enfoque moderno e mais dinâmico no ensino
da Geografia, e dá também a oportunidade do aluno ter uma visão
crítica e totalizante do conhecimento em pauta.
A realidade é abordada de forma diferenciada buscando a
compreensão e os benefícios que o conhecimento e entendimento, bem
como o uso de mapas e sua interpretação podem auxiliar na construção
do aprendizado em sala de aula.
O aluno ao estudar geografia tem a percepção que é participante
do espaço que estuda, onde os fenômenos que ali ocorrem são resultado
da vida e do trabalho dos homens e estão inseridos num processo de
desenvolvimento.
Este é o desafio que temos: fazer da geografia uma disciplina
interessante, que tenha a ver com a vida e não apenas com dados e
informações que pareçam distantes da realidade e na qual se possa
compreender o espaço construído pela sociedade, como resultado da
interligação entre o espaço natural, com todas as suas regras e leis, com
o espaço transformado constantemente pelo homem.
Essa dinamicidade do processo de construção do espaço é
compreendida pelo aluno. O que vai sendo estudado não pode ser
apresentado como pronto e acabado, como se no processo das relações
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da sociedade com a natureza o homem não fosse produzindo o espaço,
substituindo, dominado ou devastando a natureza, de uma foram linear,
sem encontrar obstáculos pela frente, e criando um novo espaço, para
ele, organizado no lugar do espaço natural. É importante deixar claro
que esta produção do espaço nunca está pronta, encerrada, há uma
dinamicidade constante.
Este declínio da ocupação no campo e crescimento das cidades,
principalmente das grandes cidades foi apontado pelo aumento
significativo do setor terciário.
A história registra a urbanização como antecedente a
industrialização, porém, esta está se intensificando com o crescimento
industrial.
O crescimento das cidades surge com muito mais intensidade, as
malhas urbanas, passou a interligar as cidades, e o seu desenvolvimento
acelera muitas vezes a interdependência entre elas, bem como o que
chamamos de conurbação.
A utilização de mapas como ferramenta de aprendizagem e de um
tipo de abordagem dos conteúdos nos revelou o quanto é importante
introduzir seu uso, pois, é mais facilmente assimilado pelos alunos.
O entendimento das mudanças sociais revelou as grandes
transformações que ocorrem nas sociedades.
O período inicial deste projeto foi o de construir os conceitos básicos
da área, e que são básicos para a vida. São os conceitos de grupo-
espaço-tempo que permitem responder: Quem sou eu? Onde vivo?
Como vivo? Com quem? Ao dar conta destas perguntas, estamos
definindo a nossa identidade, reconhecendo a nossa história,
identificando o espaço e o pertencimento ao mundo.
Os movimentos migratórios paranaense estão evidenciados pela
coexistência de indicadores sociais críticos em seu território privando a
população por serviços de saúde, saneamento, educação, moradia e
condições de extrema pobreza.
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O aluno tem a oportunidade de observar a concentração industrial
em algumas localidades, e constatar que as localidades de maior
concentração industrial tem também um maior fluxo migratório.A essa
distribuição da indústria outros fatores foram relacionados, como a
disponibilidade de mão-de-obra, a rede de transporte, e a energia, entre
outros.
A divisão do trabalho tem levado este contingente populacional
para a busca de ocupações em indústrias e a modernização do campo
tem aumentado cada vez mais o êxodo rural.
O conceito de Industria forma, junto com os de Capitalismo e de
Divisão de Trabalho, o conjunto de conceitos-chave que nos permitira
desenvolver as principais idéias selecionadas para o estudo deste tema.
Após esta etapa o aluno iniciou a pesquisa com outros assuntos que
abordaram com destaque quais as cidades do Paraná que mais se
desenvolveram economicamente, que mais atraíram migrações, que se
tornaram Pólos, Metrópoles, e que por isso passaram a ser referências
no Estado. Ao ler sobre o desenvolvimento econômico o aluno percebe a
diferença do IDH, do PIB de uma região para outra, que a concentração
das atividades do setor terciário da economia gera muito mais empregos
e que dentre estas regiões a que mais concentra este setor entre outros
é a Região Metropolitana de Curitiba.
Ao concluir os dois eixos temáticos deste trabalho sobre os
Movimentos Migratórios e a Indústria no Paraná, já de domínio do aluno,
o professor pode dar início a outros temas como as sugestões a seguir:
Vegetação, Relevo, Hidrografia, etc sobre o Paraná.
O aluno construtor do conhecimento forma uma tríade com o
professor e o conteúdo.
O conteúdo trabalhado oportuniza um maior relacionamento entre
as disciplinas de: Português: Literatura e Folclore paranaense.
• Artes: Artista, suas obras de arte e visitas a museus.
• Matemática: Estatísticas do Paraná, índices econômicos e sociais.
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• Historia: Historia do Paraná
• Ciências: Fauna, flora do Paraná e aspectos ecológicos.
• Línguas: A importância da imigração e suas peculiaridades.
• Educação Física: Danças típicas.
• Geografia: Outros aspectos geográficos que não serão abordados
aqui.
Os movimentos migratórios paranaense estão evidenciados pela
coexistência de indicadores sociais críticos em seu território privando a
população por serviços de saúde, saneamento, educação, moradia e
condições de extrema pobreza. A heterogeneidade é uma constante
entre os espaços. Há desigualdade nas condições de vida da população
e de geração de excedentes econômicos, pois há muitos municípios
assentados em substratos naturais pouco aptos ou inaptos ao
aproveitamento econômico, sem apoio de tecnologia e manejo
adequados. Essa configuração heterogênea não é específica do Paraná,
mas decorrente da natureza do modo de produção vigente:
concentrador, seletivo e excludente.
Avaliação: Ao propor a avaliação a uma turma de alunos, despertamos neles
um certo receio, pois todos saberão que serão avaliados de uma
maneira padronizada, ou seja, que desconsiderará a individualidade de
cada aluno. Diante disso, foi evitada avaliação que contemplem apenas
uma das formas de comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita
ou a interpretação de textos. Porém não podemos abandonar totalmente
esta prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na
sociedade na qual ele está inserido.
É necessários que o processo de avaliação esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo,
as categorias espaço-tempo, a relação espaço-natureza e as relações de
poder, contemplando a escala local e global e vice-versa. A avaliação é
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diagnóstica e continuada, e contempla as diferentes práticas
pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos
geográficos; leitura e interpretação de diferentes tipos de mapas;
pesquisas bibliográficas.
Conclusão
A avaliação está inserida dentro do processo de
ensino/aprendizagem e, antes de qualquer coisa, é entendida como mais
uma das formas utilizadas pelo professor para avaliar a sua metodologia
e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante
um determinado período. Os critérios de avaliação da tarefa foram
disponibilizados aos alunos logo no início dos trabalhos. O professor
deve considerar o que foi aprendido, e reunir sugestões para melhorar
ainda mais a aprendizagem, pois o conhecimento é sempre inacabado e
deve estar sempre em fase de reconstrução. O aluno devera estar apto
a definir, classificar, listar, diferenciar, elaborar, argumentar, explicar
etc.
A exposição oral dos trabalhos deve estar presente na avaliação, os
alunos podem fazer painel de debates e até exporem outras
informações que adquiriram durante os estudos, como: paisagens
urbanas e rurais, habitações, vegetação etc.
O aluno redigiu um texto ou relatório com o titulo do Tema
abordado, e distribui aos colegas, depois de comentado pelo professor, o
qual serve também para a avaliação. O texto mostra as novas
condições, qualidade de vida e crescimento do índice populacional.
O aluno que, não tenha conseguido atingir os objetivos propostos,
deve ser orientado para estudar e elaborar um novo relatório, pois, a
avaliação foi feita durante a execução do trabalho.
Nas avaliações tradicionais, que exigem dos alunos apenas a
memorização dos conteúdos abordados, o professor consegue apenas
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classificar os alunos que possuem maior facilidade para decorar nomes
ou descrever determinados assuntos.
Diante disso, evitam-se avaliações que contemplem apenas uma
das formas de comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a
interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente esta
prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na
sociedade capitalista na qual ele está inserido.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta
avaliativa deve estar bem clara para o aluno, ou seja, que saiba como
ele será avaliado em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação
deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções,
assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os
sujeitos do processo – professor e aluno.
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