transport e passage iros
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RELATÓRIO EXECUTIVO
Caracterização da Oferta e daDemanda do Transporte Fluvial dePassageiros na Região Amazônica
República Federativa do Brasil
Dilma Roussef
Presidenta da República
Secretaria de Portos (SEP)
José Leônidas Cristino
Ministro Chefe
Ministério dos Transportes
César Augusto Rabello Borges
Ministro dos Transportes
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)
Diretoria Colegiada
Pedro Brito (Diretor-Geral Substituto)
Fernando José de Pádua C. Fonseca (Diretor Interino)
Mário Povia (Diretor Interino)
Superintendência de Navegação Interior (SNI)
Adalberto Tokarski (Superintendente)
Superintendência de Administração e Finanças (SAF)
Albeir Taboada Lima (Superintendente)
Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio (SNM)
André Luís Souto de Arruda Coelho (Superintendente)
Superintendência de Fiscalização e Coordenação (SFC)
Bruno de Oliveira Pinheiro (Superintendente)
Superintendência de Portos (SPO)
José Ricardo Ruschel dos Santos (Superintendente)
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivoiv
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), 2013SEPN Quadra 514 - Conjunto E - Edifício ANTAQCEP: 70760-545
Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio,se citados a fonte e o sitio, no qual pode ser encontrado o original emhttp://www.antaq.gov.br
Superintendência de Navegação Interior (SNI)Adalberto Tokarski
Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI)José Renato Ribas Fialho - Gerente Dax Rösler AndradeDarcy Closs JuniorEdmundo Ériton Gomes de MirandaEduardo Pessoa de QueirozIsaac Monteiro do NascimentoJosé Marcio da SilvaMarcos Gomes CoelhoPatricia Povoa Gravina
Produção:Assessoria de Comunicação Social (ASC) - ANTAQ
A627c
Brasil. Presidência da República. Secretaria de Portos. Agência Nacional de Transportes Aquaviários
Caracterização da oferta e da demanda do transporte fluvial de passageiros da região amazônica / Agência Nacional de Transportes Aquaviários. – Brasília: ANTAQ, 2013. 108p. : il.
I. Transporte aquaviário (fluvial) – Brasil. 2. Agências Reguladoras. 3. Navegação Interior (hidrovias). 4. Oferta e demanda CDD 386.30981
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo v
FICHA TÉCNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Prof. Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy – ReitorProf. Dr. Horacio Schneider – Vice-ReitorProfa Dra Maria Emília de Lima Tostes – Diretora do Instituto de TecnologiaProf. Esp. Roberto Serra Pacha – Diretor da Faculdade de Engenharia NavalProf. Dr. Hito Braga de Moraes – Vice-Diretor da Faculdade de Engenharia NavalProf. M.Sc Sinfrônio Brito Moraes – Diretor Executivo da FADESP
Equipe Técnica:Prof. Dr. Hito Braga de Moraes – Coordenador GeralProf. M. Sc. Nélio Moura de Figueiredo – Coordenador AdjuntoProf. Dr. Jose Marcio do Amaral Vasconcellos – Consultor/pesquisadorProf. Esp. Roberto Serra Pacha – Consultor/pesquisadorEconomista: Esp. José Américo do Canto Lopes – Coordenador de campoEngenheira Civil: Esp. Rita de Cassia Monteiro de Moraes – Consultora/pesquisadoraEngenheiro Naval: Emannuel Santthiago Pereira Loureiro – Designer gráficoGracy Rocha – Analista de projetos da FADESPEllen Christian S. Gonçalves – Supervisora da FADESP
Estatísticos:Silvanildo Baia da SilvaArthur Cezar Pampolha Pessoa
Equipe Técnica de apoio e pesquisadores de campo:Marcus Augusto BoaventuraArthur Henrique Rodrigues CarvalhoSergio Luiz Braga SacramentoAna Claudia Miranda Barros FormigosaAna Nery Gomes CoelDanise Lee Melo FernandesMarcia Régia MaiaMaria Nazaré Silva VieiraRafael Ulisses do Canto LopesGilson de Andrade MouraRomulo Leno Miranda BarrosCamila LimaMarcelo de PaulaJoana Luiza TrindadeMarco AntônioJosilene SantosKátia SantosDione Gomes
Raquel BezerraStefhany DelcieloOdicleise MauésIricléia FreireDjalma AbreuPriscila SerrãoDáfne FonsecaVitor FonsecaCristiano de JesusAdria MachadoRemes MatosAna Rita TavaresDeylana MoreiraRosimar MoreiraMaria Luzia Lemos
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivovi
TABELA 01: NÚMERO DE LINHAS POR ESTADO..........................................................................................
TABELA 02: NÚMERO DE LINHAS POR TIPO DE VIAGEM............................................................................
TABELA 03: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES...................................................................................................
TABELA 04: PERCENTUAL DO PADRÃO DE ATENDIMENTO DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ........
TABELA 05: PERCENTUAL DO PADRÃO DE ATENDIMENTO DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAZONAS..
TABELA 06: PERCENTUAL DO PADRÃO DE ATENDIMENTO DOS TERMINAIS DO ESTADO DO PARÁ...........
TABELA 07: PERCENTUAL DO PADRÃO DE ATENDIMENTO DOS TERMINAIS DE BELÉM.............................
TABELA 08: PERCENTUAL DO PADRÃO DE ATENDIMENTO DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA.....................
TABELA 09: NÚMERO DE EMBARCAÇÕES E DE LINHAS DE NAVEGAÇÃO POR ESTADO..............................
TABELA 10: TEMPO DE USO DAS EMBARCAÇÕES POR ESTADO................................................................
TABELA 11: MATERIAL DOS CASCOS DAS EMBARCAÇÕES POR ESTADO.....................................................
TABELA 12: COMPRIMENTO, BOCA E CALADO DAS EMBARCAÇÕES..........................................................
TABELA 13: POTÊNCIA DOS PROPULSORES E VELOCIDADE DAS EMBARCAÇÕES.......................................
ÍNDICE DE TABELAS
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Relatório Executivo vii
GRÁFICO 01: NÚMERO DE TERMINAIS POR ESTADO.................................................................................
GRÁFICO 02: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ................
GRÁFICO 03: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ................
GRÁFICO 04: NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ........................
GRÁFICO 05: PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ...................
GRÁFICO 06: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAZONAS.........
GRÁFICO 07: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAZONAS.........
GRÁFICO 08: NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAIS DO ESTADO DO AMAZONAS.................
GRÁFICO 09: PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO ESTADO DO AMAZONAS............
GRÁFICO 10: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO PARÁ....................
GRÁFICO 11: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO ESTADO DO PARÁ....................
GRÁFICO 12: NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAIS DO ESTADO DO PARÁ...........................
GRÁFICO 13: PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO ESTADO DO PARÁ.......................
GRÁFICO 14: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DA CIDADE DE BELÉM...................
GRÁFICO 15: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DA CIDADE DE BELÉM...................
GRÁFICO 16: NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAIS DA CIDADE DE BELÉM..........................
GRÁFICO 17: PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DA CIDADE DE BELÉM......................
GRÁFICO 18: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA..............................
GRÁFICO 19: PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO MUNICÍPIO DE BELÉM............
GRÁFICO 20: PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA.................................
GRÁFICO 21: MOVIMENTAÇÃO ANUAL DE PASSAGEIROS..........................................................................
GRÁFICO 22: MOVIMENTAÇÃO ANUAL DE CARGAS...................................................................................
GRÁFICO 23: DISTRIBUIÇÃO DOS PASSAGEIROS POR SEXO........................................................................
GRÁFICO 24: PASSAGEIROS POR FAIXA ETÁRIA..........................................................................................
GRÁFICO 25: ESCOLARIDADE DOS PASSAGEIROS.......................................................................................
GRÁFICO 26: RENDA FAMILIAR DOS PASSAGEIROS....................................................................................
GRÁFICO 27: OCUPAÇÃO E ATIVIDADE DOS PASSAGEIROS........................................................................
GRÁFICO 28: TEMPO DE USO DAS EMBARCAÇÕES....................................................................................
GRÁFICO 29: MATERIAL DO CASCO DAS EMBARCAÇÕES...........................................................................
ÍNDICE DE GRÁFICOS
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Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 9
ÍNDICE DE TABELAS.........................................................................................................................
ÍNDICE DE GRÁFICOS.......................................................................................................................
PREFÁCIO...........................................................................................................................
1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................
2. OBJETIVO...........................................................................................................................
3. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL DOS ESTUDOS.......................................................................
4. PERÍODO DAS PESQUISAS..................................................................................................
5. METODOLOGIA..................................................................................................................
6. CARACTERIZAÇÃO DOS TERMINAIS DE PASSAGEIROS........................................................
6.1. TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO AMAPÁ...............................................
6.2. TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO AMAZONAS........................................
6.3. TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO PARÁ...................................................
6.4. TERMINAIS DE PASSAGEIROS DE BELÉM....................................................................
6.5. TERMINAIS DE PASSAGEIROS DA AMAZÔNIA.............................................................
7. MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS....................................................................................
8. MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM EMBARCAÇÕES MISTAS...................................................
9. PERFIL E CARACTERIZAÇÃO DOS PASSAGEIROS..................................................................
9.1. PERFIL DOS PASSAGEIROS..........................................................................................
9.2. SEXO E GRUPO DE IDADE...........................................................................................
9.3. ESCOLARIDADE...........................................................................................................
9.4. RENDA FAMILIAR........................................................................................................
9.5. OCUPAÇÃO E ATIVIDADE PRINCIPAL...........................................................................
10. ANÁLISE DA FROTA............................................................................................................
10.1. IDADE DA FROTA.........................................................................................................
10.2. MATERIAL DO CASCO DAS EMBARCAÇÕES.................................................................
10.3. COMPRIMENTO, BOCA E CALADO DAS EMBARCAÇÕES.............................................
10.4. POTÊNCIA DO MOTOR E VELOCIDADE........................................................................
11. IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE FLUVIAL NA AMAZÔNIA..................................................
12. DIFICULDADES DO TRANSPORTE FLUVIAL DE PASSAGEIROS DA AMAZÔNIA.......................
13. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO................................................................................................
14. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................
SUMÁRIO
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Relatório Executivo10
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 11
PREFÁCIO
A navegação fluvial é o mais importante meio de transporte de pessoas
e mercadorias na região amazônica, conectando as diversas comunidades e
polos de produção, comercialização e consumo estabelecidos junto à sua vasta
e notável malha hidroviária. Ao mesmo tempo, a sua dinâmica econômica, suas
peculiaridades operacionais e as informações quantitativas e qualitativas da
atividade são pouco conhecidas e sistematizadas. A grande heterogeneidade
do perfil dos operadores e usuários, a dispersão de instalações portuárias, a
predominância de práticas informais profundamente marcadas pela cultura local
e suas tradições, dentre outras peculiaridades regionais, contribuem para essa
escassez de informações.
Nesse contexto, o presente estudo de “Caracterização da Oferta e da
Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica” que ora
a ANTAQ disponibiliza à sociedade, vem suprir em boa medida essa lacuna,
trazendo, de forma inédita, informações essenciais para a compreensão desse
setor tão estratégico para o desenvolvimento regional amazônico.
O estudo não se limitou a analisar o transporte de passageiros regulados
pela ANTAQ – qual seja, aquele realizado em linhas interestaduais e longitudinais
de percurso internacional – abrangendo também as linhas intermunicipais,
identificando as embarcações em operação e as instalações portuárias utilizadas,
permitindo uma visão ampla e integrada desse universo tão complexo.
Os dados apresentados foram obtidos em 2011 e 2012, sendo intenção
da ANTAQ realizar atualizações periódicas, estabelecendo uma série histórica
e permitindo a concepção de indicadores para monitoramento e avaliação de
programas e ações, da própria agência e de outros órgãos atuantes no setor.
As informações agora trazidas a público são de grande importância para
o aprimoramento da atuação da ANTAQ no cumprimento de suas atribuições
como órgão de regulação, na produção de análises e estudos mais consistentes
sobre as necessidades de oferta de serviços de transporte fluvial aos usuários,
as potencialidades e possibilidades das empresas de navegação em relação
ao mercado, as condições operacionais das embarcações e dos terminais,
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo12
dentre outros, abrangendo o que há de mais relevante na navegação fluvial de
passageiros da região amazônica.
Para a sociedade como um todo, e principalmente para os demais
órgãos de governo, universidades e entidades públicas e privadas interessadas,
o estudo pode contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas ao
fomento e desenvolvimento da navegação fluvial de passageiros, para subsidiar
a elaboração de novos estudos e no planejamento setorial, essenciais para o
desenvolvimento sustentável da região amazônica.
É com essa perspectiva que a ANTAQ convida o leitor a conhecer o
presente Relatório Executivo bem como para apresentar críticas, comentários e
sugestões que venham a enriquecê-lo e melhorá-lo.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 13
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo1414 ANTAQ/UFSC/LabTrans
Relatório ExecutivoBacia Amazônica
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 15
1. APRESENTAÇÃO
Buscando conhecer a demanda de passageiros e cargas que são
transportados pelos rios da Amazônia através de embarcações mistas (carga e
passageiros), a ANTAQ elaborou estudo sobre o transporte de passageiros e
cargas em embarcações mistas, por meio de termo de cooperação com a
UFPA/FADESP. Espera-se que os resultados das análises do presente estudo
sejam subsídios para melhores práticas regulatórias e ações efetivas da
Agência no que tange à fiscalização dos serviços praticados e indicação aos
órgãos competentes de melhores condições das infraestruturas aquaviárias
observadas.
Trazendo o enfoque para mais perto daquilo que diz respeito às
perspectivas de como o transporte hidroviário de passageiros irá se expandir,
este trabalho desenvolve uma abordagem que procura investigar e orientar
sobre a maioria dos problemas que envolvem o transporte hidroviário de
passageiros na Amazônia indicando os problemas e a necessidade de futuros
desenvolvimentos e pesquisas na área.
Os dados, informações e previsões sobre as demandas do transporte
hidroviário de passageiros e cargas apresentados neste trabalho, envolvem
também o levantamento das quantidades e características das embarcações e
terminais, assim como a análise do perfil socioeconômico dos passageiros.
O presente trabalho busca trazer uma abordagem através de uma visão
sistêmica do transporte que utiliza embarcações regionais. Uma avaliação não
somente das questões relacionadas às características das embarcações e
seus custos, mas incluindo também a avaliação da operação, a adequação das
embarcações para as linhas de transporte e a necessidade de terminais
específicos.
2. OBJETIVO
O principal objetivo deste relatório é identificar a demanda e a oferta de
passageiros e cargas, os portos/terminais, linhas e embarcações, assim como,
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo16
o perfil socioeconômico dos passageiros que circulam na região de estudo,
facilitando o estabelecimento de políticas públicas para o setor de transporte
hidroviário de passageiros da Amazônia.
3. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL DOS ESTUDOS
A área de abrangência dos estudos compreendeu a região Amazônica,
com foco nas principais Unidades da Federação geradores de fluxo fluvial,
quais sejam: Pará, Amapá, Amazonas e Rondônia; tais estados sediam uma
parcela representativa de empresas que atuam no setor.
Um resumo da totalização das quantidades de linhas encontram-se
expressas nas tabelas 01 e 02.
Nº DE LINHAS ESTADUAIS ESTADO LONGITUDINAL TRAVESSIA
Pará 128 3 Amazonas 119 4
Amapá 2 Rondônia 2
TOTAL PARCIAL 249 9
Tabela 01: Número de linhas por estado
Nº TOTAL DE LINHAS Longitudinal Estadual 249
Longitudinal Interestadual 59 Travessia 9
TOTAL GERAL 317
Tabela 02: Número de linhas por tipo de viagem
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 17
Quanto às embarcações, as totalizações quantitativas encontram-se
expressas na tabela abaixo.
Nº DE EMBARCAÇÕES ESTADO QUANTIDADE
Pará 182 Amazonas 290
Amapá 18 Rondônia 11
Interestaduais 101 TOTAL PARCIAL 602
Tabela 03: Número de embarcações
4. PERÍODO DAS PESQUISAS
Três levantamentos foram realizados em diferentes épocas do ano para
captar possíveis sazonalidades na movimentação de passageiros. A
movimentação anual de passageiros foi obtida pela média dos três
levantamentos.
A primeira coleta de dados foi realizada no período de janeiro a março
de 2011, a segunda no período de junho a agosto de 2011 e a terceira e última
no período de setembro a novembro de 2012.
No terceiro levantamento, as entrevistas foram realizadas durante as
viagens, com vultoso tempo na aplicação dos questionários. Essa campanha
demandou tempo considerável, em virtude das grandes distâncias entre as
cidades que compõem as linhas.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo18
5. METODOLOGIA
A demanda por transporte é o desejo de uma entidade (uma pessoa ou
de um grupo de pessoas) de locomover alguma coisa (a si próprio, outras
pessoas ou cargas), de um lugar para outro. Essa demanda pode estar
relacionada a uma dada modalidade de transporte ou a uma determinada rota.
As estatísticas descritivas dos dados coletados em campo foram de
fundamental importância, uma vez que permitiram a convergência de
informações significativas das massas de dados de cada linha e estado. As
técnicas utilizadas em estatística aplicadas às demandas de transporte fluvial
permitem avaliar a probabilidade de ocorrência de uma demanda com
determinada magnitude.
As análises probabilísticas desenvolvidas basearam-se em métodos de
previsão associados à períodos de recorrência, com base em dados coletados
nas pesquisas de campo, onde o tamanho das amostras foi fator determinante
no desenvolvimento das inferências.
A caracterização e a mensuração dos parâmetros e dos dados foram
elaboradas tendo em vista a variabilidade da demanda de transporte, uma vez
que esta oscila sazonalmente ao longo do ano. Por esse motivo, a coleta de
dados de campo foi executada em três períodos, de forma que todas as
inflexões sazonais tivessem sido contempladas.
Os trabalhos de campo estiveram sob a responsabilidade de dois
coordenadores de campo e 15 entrevistadores, devidamente capacitados para
este tipo de pesquisa.
Na elaboração dos relatórios houve a participação de dois Especialistas
em Transporte fluvial, dois estatísticos e 4 digitadores.
Para o controle de qualidade das informações, realizaram-se
procedimentos padronizados, previamente testados, na coleta de dados, a fim
de obter um conteúdo fiel nas respostas. Após o processamento, foi realizada a
filtragem e consistência em todos os questionários.
Utilizou-se um questionário estruturado de acordo com os objetivos da
pesquisa elaborado pela equipe técnica do projeto.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 19
Sempre antes da aplicação do questionário, os entrevistadores
explicavam o motivo da pesquisa e a importância da mesma para os
empresários. A pesquisa teve boa receptividade e os entrevistados
colaboraram para que as informações coletadas obtivessem o máximo de
veracidade.
Para este estudo foi criado um banco de dados para o cruzamento entre
variáveis, foram utilizadas técnicas estatísticas e recursos de informática. Os
dados foram tabulados nos programas SPSS (Statistic Package for Social
Sciences) e Excel.
Notas para leitura dos resultados: 1) As tabelas, por vezes, poderão
fechar em mais (ou menos) 100% devido ao arredondamento dos números no
processamento dos resultados.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo20
A figura 01 mostra as zonas de trafego estudadas nos estados do
Amazonas (AM), Pará (PA), Amapá (AP) e Rondônia (RO), com a delimitação
das áreas de influência de cada zona em função das demandas operacionais
das linhas de navegação que atuam em cada região.
Figura 01: Abrangência do estudo com o recorte territorial utilizado.
Figura 01: Abrangência do Estudo e Recorte Territorial utilizado.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 21
6. CARACTERIZAÇÃO DOS TERMINAIS DE PASSAGEIROS
O terminal é a parte do sistema de transporte onde se realiza a interface
entre dois ou mais modos de transporte ou entre duas diferentes rotas do
mesmo modo, devendo oferecer infraestrutura e arranjos que facilitem a
transferência entre os modos de transporte.
O terminal hidroviário de passageiros se caracteriza como um elemento
de apoio ao sistema de transporte, através da integração do indivíduo com o
veículo, devendo constituir em um elemento de atração do usuário para o
sistema.
As deficiências de projeto e a não integração do sistema hidroviário com
os demais modos de transporte, na maioria dos terminais hidroviários de
passageiros existentes na Amazônia, são responsáveis por grande parte dos
problemas operacionais ocorridos e pela não confiabilidade dos usuários do
sistema hidroviário. É necessário, portanto, que um terminal hidroviário
apresente um layout operacional bem elaborado para atender às necessidades
dos usuários e para minimizar os problemas de operação.
O dimensionamento e as características básicas do terminal de
passageiro hidroviário dependem da linha, do tempo de viagem, da demanda
atual e futura, dos movimentos de pico e fluxos médios, das características
socioeconômicas dos usuários e da localização dentro das cidades.
Para subsidiar a análise de um sistema que utiliza embarcações
regionais, avaliaram-se também as características físicas e operacionais dos
terminais de passageiros.
No presente estudo, considerando-se o sistema de transporte fluvial da
Amazônia, agrupou-se os terminais em duas classificações: quanto à operação
e quanto à localização, conforme segue:
a) Quanto à operação
Partiu-se do pressuposto de que um terminal deva ser projetado a partir
de um fluxo operacional criterioso com atenção especial à localização de
acessos e de saídas compatíveis com a circulação pública de pedestres e de
veículos.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo22
As análises e proposições tiveram como premissas técnicas e
operacionais aspectos relevantes, como:
O usuário do terminal hidroviário, ao chegar, deverá dirigir-se aos
guichês de compra de bilhetes sem dificuldade e sem conflito de
correntes de tráfego. Ao ser desembarcado, deverá ser
encaminhado à saída de forma direta e rápida, dirigindo-se a
qualquer outro meio de transporte sem expor-se a cruzamentos
perigosos;
As áreas de espera devem ter acesso direto ao cais; os sanitários
femininos e masculinos devem ser adjacentes e localizados de
forma a possibilitar fácil acesso, o setor de administração deve
estar localizado de forma a permitir boas condições de
fiscalização das chegadas e partidas das embarcações;
Nos terminais que atendam a mais de uma ligação hidroviária as
estações de passageiros devem ser independentes, uma vez que
cada ligação apresentará, certamente, características de
demanda, oferta, atendimento e espera diferente. Dada a não
disponibilidade de área e/ou recursos financeiros, o terminal
poderá apresentar apenas uma estação de passageiros, porém
com diferentes setores de embarque e desembarque;
Os projetos devem atender as necessidades de usuários
deficientes, quanto ao layout e ao dimensionamento das
infraestruturas necessárias.
Os terminais, sob a ótica operacional, foram analisados tendo como
fundamento a observância dos itens abaixo:
Facilidade de embarque e desembarque de passageiros;
Possibilitar a transferência de um modo ou serviço de transporte
para outro;
Prover estacionamentos ou pátios para estacionamento de
veículos;
Oferecer os serviços necessários ao atendimento do usuário;
Administrar e operar o sistema de transporte no terminal;
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 23
Proporcionar conforto e segurança ao usuário;
Possibilitar uma circulação adequada de passageiros e veículos.
b) Quanto à localização
As análises locacionais dos terminais desenvolvidas tiveram como
pressuposto o fato de que a correta localização de um terminal hidroviário de
passageiros em uma cidade é de vital importância para os usuários e
operadores do sistema de transporte, pois significa facilidade de acesso às
embarcações e possibilidades de sair do sistema para outros meios de
transporte, sem grandes congestionamentos e com certo grau de conforto.
A zona de influência de um terminal hidroviário de passageiros, tanto de
origem como de destino, não é muito extensa, pois o modo hidroviário não
apresenta as características de um transporte porta a porta. Desta forma, tem-
se que os terminais devem estar localizados em áreas que ofereçam diversas
alternativas de complementação de transporte.
c) Quanto à classificação
Os terminais analisados no estudo foram classificados segundo o tipo de
viagem em:
Terminal urbano - Quando os terminais estão localizados numa
mesma cidade ou área metropolitana. Este tipo de terminal
atende aos transportes urbanos, suburbanos e intermunicipais de
pequena distância, quando existe uma dependência
socioeconômica aos núcleos servidos, provocando um movimento
diário de pessoas de um a outro núcleo urbano. Os usuários dos
terminais urbanos, geralmente não transportam bagagens, tem
pequena permanência no terminal e grande parte deles realiza
viagens pendulares de frequência diária.
Terminal interurbano - Quando os pontos extremos da viagem
estão localizados em núcleos urbanos socioeconomicamente
independentes, origens e destinos das linhas de transporte
interurbano. Estes terminais poderão atender as condições de
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo24
serviço de transporte de médias ou longas distâncias entre os
núcleos urbanos. Os usuários destes terminais poderão ter um
tempo de permanência maior e portarem bagagens, o que exige
uma infraestrutura maior nos serviços para o seu atendimento; e
Terminal interestadual - Servem a núcleos situados em
unidades diferentes da federação. Estes terminais poderão, do
ponto de vista dos usuários, assumir as características de
terminais urbanos ou interurbanos. Mas, do ponto de vista dos
operadores, estes terminais assumem características político-
administrativas compatíveis com as condições de organização
dos núcleos servidos. Estes terminais se caracterizam por possuir
uma gama maior de serviços e comércios.
Os terminais também foram classificados quanto aos usos ou tipo de
serviços prestados. Para tal foram avaliados os seguintes setores:
Serviços Públicos – destinado ao exercício de atividades de
apoio, de assistência e de proteção aos usuários do terminal,
exercidas por entidades públicas ou privadas e ao atendimento
dos usuários, nos períodos que antecedem o embarque e
sucedem o desembarque; e
Operações e Comércio – destinado à venda de passagens, a
espera, chegada e saída de embarcações e ao embarque e
desembarque dos passageiros, assim como, ao exercício de
atividades de venda de bens aos usuários do terminal.
Para cada um destes setores foram definidas as instalações e os
equipamentos mínimos necessários para a operação do terminal de
passageiros.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 25
Evidencia-se a seguir os itens mínimos analisados e suficientemente
necessários a um terminal hidroviário de passageiros.
a) Acessos
- Ruas de acesso com capacidade de tráfego adequada
- Área específica para ponto de parada de ônibus
- Área específica para ponto de parada de táxi
- Linhas de ônibus que atendam ao terminal.
b) Área para estacionamento de veículos
- Divisão para carros particulares, táxis e veículos de carga
- Área compatível com a demanda de passageiros no terminal
- Guarita de controle
c) Instalações e serviços
- Posto de atendimento médico
- Posto de polícia
- Serviços de carregadores
- Serviços de abastecimento de água para embarcações
- Serviços de combate a incêndio
- Abastecimento de energia
- Salas de administração e de arrecadação
d) Área de prestação de serviços públicos
- Balcão de informações
- Boxe de venda de passagens
- Bancos/assentos
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo26
- Banheiros públicos: masculino e feminino
- Telefones públicos
- Lixeiras
- Sistema de chamadas e de avisos
- Quadro de horário de chegada e de saída das embarcações
- Comércio (lojas, lanchonetes e banca de revista)
- Policiamento
- Área de circulação com sinalização
- Guarda volumes
e) Área de acumulação restrita (sala de embarque)
- Controle de acesso (catracas)
- Bancos e assentos
- Banheiros: masculino e feminino
- Telefones públicos
- Lixeiras
- Sistema de chamadas e avisos
- Quadro de horário de chegada e saída de embarcações
- Lanchonete
f) Área de atracação
- Berço específico e adequado para embarque e desembarque de
passageiros
- Tipo de berço compatível com as características da embarcação que
irá operar
- Suficiência de berços
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 27
Em função dos itens anteriormente relacionados realizou-se uma
pesquisa qualitativa dos terminais com o objetivo de se obter índices de
ocorrência dos itens atribuídos como mínimos necessários para um terminal de
passageiros.
Conforme mostra o Gráfico 01 foi levantado um total de 106 terminais de
passageiros na Amazônia sendo 64 no Estado do Pará, 30 no estado do
Amazonas, 11 no Estado do Amapá e 01 no Estado de Rondônia.
A pesquisa indica que o Estado do Pará tem maior quantidade de
terminais/portos hidroviários na Região Amazônica.
Gráfico 01: Número de terminais por estado
Para a ánalise dos padrões de atendimento dos terminais, classificou-se
como elevado quando o nível de atendimento encontrava-se acima de 70%;
baixo quando estava abaixo de 50% e médio para a situação intermediária.
1
11
30
64
106
NÚMERO DE TERMINAIS ANALISADOS POR ESTADO
RONDÔNIA AMAPÁ AMAZONAS PARÁ TOTAL
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo28
A seguir serão analisados os gráficos por estado para se ter melhor
visibilidade sobre as condições apresentadas em cada estado.
6.1. Terminais de Passageiros do Estado do Amapá
No Estado do Amapá foram levantados onze terminais, neste universo
verificaram-se percentuais de ocorrência de itens de atendimento muito baixos.
Teoricamente não existem condições desses portos operarem com
passageiros, mas essa é uma realidade de atendimento à população.
O terminal que apresentou melhor atendimento foi o porto do Grego em
Santana (AP) que atende a linha Macapá-Belém, apresentando um índice da
ordem de 43%. Esse índice ainda está muito abaixo do esperado, indicando
que medidas corretivas e adaptativas precisam ser implementadas para dotar a
linha Macapá-Belém de um terminal adequado às funções de embarque e
desembarque de passageiros.
A localidade de Laranjal do Jari, no estado do Amapá, apresentou a
maior carência em equipamentos destinados à operação com passageiros.
6.1.1 Percentual de Atendimento dos Itens Mínimos
Apresenta-se na Tabela 04 a indicação dos percentuais de atendimento
global dos terminais do Estado do Amapá, onde se observa que os terminais
deste Estado necessitam de melhorias, uma vez que apresentam um baixo
padrão de atendimento na maioria dos requisitos mínimos exigidos para um
terminal de passageiros.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 29
Tabela 04: Percentual do padrão de atendimento dos terminais do Estado do Amapá.
ELEVADO MÉDIO BAIXO
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO 27,27%
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS 0,00%
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI 0,00%
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL 0,00%
B1- DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
0,00%
B2- ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE PASSAGEIROS AO TERMINAL
72,73%
B3 - GUARITA DE CONTROLE 9,09%
C1- POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO 0,00%
C2 - POSTO DE POLÍCIA 0,00%
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES 18,18%
C4 - - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
36,36%
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO 0,00%
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA 63,64%
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO 27,27%
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES 18,18%
D10 - POLICIAMENTO 9,09%
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO 0,00%
D12 - GUARDA VOLUMES 0,00%
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS 27,27%
D3 - BANCOS / ASSENTOS 0,00%
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO 9,09%
D5 - TELEFONES PÚBLICOS 45,45%
D6 - LIXEIRAS 18,18%
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS 9,09%
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
9,09%
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES E BANCA DE REVISTA)
45,45%
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS) 0,00%
E2 - BANCOS E ASSENTOS 0,00%
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO 0,00%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS 9,09%
E5 - LIXEIRAS 18,18%
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS 0,00%
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
9,09%
E8 - LANCHONETE 18,18%
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
54,55%
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
72,73%
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS 72,73%
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA 0,00%
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS 0,00%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 9,09%
G) MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
TERMINAIS DO AMAPÁ
REQUISITOSPADRÃO DE ATENDIMENTO
A) ACESSOS
B) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
C) INSTALAÇÃO E SERVIÇOS
D) ÁREA DE ACUMULAÇÃO PÚBLICA
E) ÁREA DE ACUMULAÇÃO RESTRITA (SALA DE EMBARQUE)
F) ÁREA DE ATRACAÇÃO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo30
Observa-se nos Gráficos 02 e 03, os quais apresentam em ordem
decrescente os percentuais de atendimento de cada critério, que o padrão de
atendimento dos terminais do Estado do Amapá é muito baixo.
Constata-se que apenas três critérios, com média de 73%, apresentaram
um padrão de atendimento elevado; dois apresentaram um padrão de
atendimento médio, com percentuais médios da ordem de 60% e os demais
critérios analisados apresentaram, de forma latente, baixo padrão de
atendimento.
É notório ressaltar que os terminais do Amapá precisam de imediatas
intervenções na busca da melhoria de seus padrões de atendimento.
Requisitos operacionais mínimos e necessários a um satisfatório
funcionamento desses terminais precisam ser atendidos.
Itens de atendimento como linhas de ônibus que servem ao terminal,
área específica para ponto de parada de táxi e área específica para ponto de
parada de ônibus apresentaram percentuais muito próximos a 0%.
O atendimento a direitos constitucionais de cidadãos precisam ser
respeitados, pois se observou que postos de polícia e de atendimento médico
inexistem e que a qualidade operacional da mão de obra utilizada na
movimentação de carga no terminal é extremamente baixa.
Quanto às características das áreas de atracação das embarcações
desses terminais, observa-se que estas não são plenamente satisfatórias, mas
ao menos atendem, mesmo que de forma precária, às operações de atracação.
Em síntese, no Amapá os terminais atendem de forma precária, apenas,
às operações de atracação; de embarque e desembarque de passageiros e de
carga e descarga. Todo e qualquer infraestrutura necessária e suficiente a
socialização da operação desses terminais não foram observadas.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 31
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO AMAPÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 02: Padrão de atendimento por item dosterminais do Estado do Amapá
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICASDAS EMBARCAÇÕES
73%
73%
73%
64%
55%
45%
45%
36%
27%
27%
27%
18%
18%
18%
18%
18%
9%
9%
9%
9%
B2 - ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDADE PASSAGEIROS AO TERMINAL
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE EDESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES EBANCA DE REVISTA)
D5 - TELEFONES PÚBLICOS
C4 - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAPARA EMBARCAÇÕES
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADEDE TRÁFEGO
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES
D6 - LIXEIRAS
E5 - LIXEIRAS
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES
E8 - LANCHONETE
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS MASCULINO E FEMININO
B3 - GUARITA DE CONTROLE
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA EDE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo32
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO AMAPÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 03: Padrão de atendimento por item dosterminais do Estado do Amapá
D10 – POLICIAMENTO 9%
9%
9%
9%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS
E7 - QUADRO DE HORÁRIOS DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCARÇÕES
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS DE AVISOS
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA
D3 - BANCOS/ASSENTOS
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DEPARADA DE ÔNIBUS
B1 - DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO
E2 - BANCOS E ASSENTOS
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO
D12 - GUARDA VOLUMES
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS)
C2 - POSTO DE POLÍCIA
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS
C1 - POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 33
6.1.2 Percentual de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 04, o qual apresenta em ordem decrescente o
nível de atendimento global dos critérios analisados para cada terminal, que os
padrões de infraestrutura e de socialização desses terminais é muito baixo.
Apenas o porto do Grego apresenta um desempenho melhor em relação aos
demais.
Apenas dois terminais, porto do Grego e Igarapé das Mulheres,
apresentaram percentuais iguais ou acima de 30 %. Cerca de 75% dos
terminais analisados apresentaram padrões abaixo de 20%, o que mostra que
intervenções imediatas precisam ser feitas nesses terminais em busca do
alcance de um padrão operacional adequado.
Gráfico 04: Nível de atendimento global por terminais do Estado do Amapá
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo34
NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAL - TERMINAIS DO AMAPÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 04: Nível de atendimento global por terminaisdo Estado do Amapá
PROTO DE GREGO
PORTO DO IGARAPÉ DAS MULHERES
PORTO SEAMAR - NAV. S. BENEDITO
PORTO SOUZAMAR
RAMPA SANTA INÊS
CANAL DO JANDIÁ
PORTO GONÇALVES
TERMINAL HIDROVIÁRIO DE LARANJAL DO JARI
IGARAPÉ DA FORTALEZA
PORTO DOS PEIXEIROS
PORTO DO LUIS EDUARDO
30%
25%
43%
18%
18%
18%
18%
13%
5%
5%
5%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 35
6.1.3 Padrão de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 05, o qual apresenta o padrão de atendimento
global dos critérios analisados, que 100% dos terminais do Estado do Amapá
apresentam um padrão de atendimento baixo, o que leva a concluir que todos
os terminais do Estado do Amapá necessitam de melhorias.
Gráfico 05: Padrão de atendimento global dos terminais do Estado do Amapá
0% 0%
100%PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO AMAPÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo36
6.2. Terminais de Passageiros do Estado do Amazonas
No Estado do Amazonas foram levantados trinta pontos de embarque e
desembarque de passageiros. Neste universo verificam-se percentuais de
ocorrência de critérios de atendimento melhores que no Amapá.
Os terminais do Amazonas apresentam grande disparidade entre seus
padrões de atendimento. O terminal Roadway apresenta melhor padrão de
atendimento com 70% de observância dos itens pesquisados. Em contra-partida,
terminais como os de Eirunepé e Porto São Raimundo, apresentam baixos e
incipientes padrões de atendimentos, com valores de aproximadamente 3%.
Nas pesquisas de campo observou-se que uma das principais causas
das diferenças de padrões existentes entre os terminais é o desequilíbrio
socioeconômico existente na grande área territorial do Estado do Amazonas.
Nesse sentido, observou-se que os problemas inerentes às características
operacionais dos terminais aumentam na mesma proporção das distâncias à
capital, Manaus.
6.2.1 Percentual de Atendimento dos Itens Mínimos
Apresenta-se na Tabela 05 a indicação dos percentuais de atendimento
global dos terminais do Estado do Amazonas, onde se observa que os
terminais desse estado necessitam de melhorias, uma vez que apresentam um
baixo padrão de atendimento na maioria dos requisitos mínimos exigidos para
um terminal de passageiros.
A disposição dos padrões de atendimento dos terminais do Amazonas
não está muito distante daquela do Amapá. No entanto, observa-se um maior
percentual de atendimento médio dos critérios da faixa média em relação ao
Amapá.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 37
Tabela 05: Percentual do padrão de atendimento dos terminais do Estado do Amazonas.
ELEVADO MÉDIO BAIXO
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO 53,33%
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS 13,33%
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI 26,67%
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL 16,67%
B1- DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
26,67%
B2- ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE PASSAGEIROS AO TERMINAL
26,67%
B3 - GUARITA DE CONTROLE 16,67%
C1- POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO 3,33%
C2 - POSTO DE POLÍCIA 6,67%
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES 80,00%
C4 - - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
16,67%
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO 16,67%
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA 50,00%
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO 26,67%
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES 13,33%
D10 - POLICIAMENTO 6,67%
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO 3,33%
D12 - GUARDA VOLUMES 10,00%
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS 30,00%
D3 - BANCOS / ASSENTOS 53,33%
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO 53,33%
D5 - TELEFONES PÚBLICOS 50,00%
D6 - LIXEIRAS 53,33%
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS 10,00%
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
3,33%
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES E BANCA DE REVISTA)
53,33%
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS) 10,00%
E2 - BANCOS E ASSENTOS 23,33%
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO 13,33%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS 3,33%
E5 - LIXEIRAS 20,00%
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS 6,67%
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
6,67%
E8 - LANCHONETE 13,33%
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
43,33%
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
40,00%
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS 23,33%
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA 36,67%
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS 10,00%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 63,33%
TERMINAIS DO AMAZONAS
F) ÁREA DE ATRACAÇÃO
G) MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
A) ACESSOS
B) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
C) INSTALAÇÃO E SERVIÇOS
D) ÁREA DE ACUMULAÇÃO PÚBLICA
E) ÁREA DE ACUMULAÇÃO RESTRITA (SALA DE EMBARQUE)
REQUISITOSPADRÃO DE ATENDIMENTO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo38
Observa-se nos Gráficos 06 e 07, os quais apresentam em ordem
decrescente os percentuais de atendimento de cada critério analisado, que o
padrão de atendimento dos terminais do Estado do Amazonas é baixo. No
entanto, é mais uniformemente distribuído, para o padrão baixo, que o do
estado do Amapá.
Esses gráficos evidenciam que apenas o critério de serviços de
carregadores, com valor médio de 80%, apresentou um padrão de atendimento
elevado; oito apresentaram um padrão de atendimento médio, com percentuais
médios da ordem de 55% e os demais critérios analisados apresentaram, de
forma latente, baixo padrão de atendimento, com média de 17%.
Da análise dos percentuais de atendimento, ressalta-se que os terminais
do Amazonas necessitam de intervenções que proporcionem melhorias nos
padrões de atendimento. Requisitos operacionais mínimos e necessários a um
satisfatório funcionamento desses terminais precisam ser atendidos.
É importante evidenciar que itens de atendimento como postos de
atendimento médico, área de circulação com sinalização e telefones públicos
apresentaram percentuais de atendimento muito baixo. Tal constatação revela
um descaso à operacionalização dos terminais, pois o nível de investimentos
necessários à melhoria desses padrões é mínimo, quando comparado aos
benefícios sociais que poderiam ser alcançados.
Outro fato que merece destaque na operacionalização dos terminais do
Amazonas é que requisitos relacionados à área de atracação, em sua
totalidade, apresentaram baixo padrão de atendimento, o que nos leva a crer
que sequer esses itens estão sendo atendidos, mesmo sendo este de
importância primária.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 39
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO AMAZONAS
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 06: Padrão de atendimento por itemdos terminais do Estado do Amazonas
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADEDE TRÁFEGO
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES EBANCA DE REVISTA)
D6 – LIXEIRAS
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS MASCULINO E FEMININO
D3 - BANCOS/ASSENTOS
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA
D5 - TELEFONES PÚBLICOS
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE EDESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM ASCARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS
B2 - ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDADE PASSAGEIROS AO TERMINAL
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO
B1 - DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS
E2 - BANCOS E ASSENTOS
E5 – LIXEIRAS
80%
63%
53%
53%
53%
53%
53%
50%
50%
43%
40%
37%
30%
27%
27%
27%
27%
23%
23%
20%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo40
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO AMAZONAS
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 07: Padrão de atendimento por itemdos terminais do Estado do Amazonas
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL
C4 - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
B3 - GUARITA DE CONTROLE
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES
E8 – LANCHONETE
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS
D12 - GUARDA VOLUMES
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS)
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS
D10 – POLICIAMENTO
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA ESAÍDA DE EMBARCAÇÕES
C2 - POSTO DE POLÍCIA
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DESAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
E4 - TELEFONES PÚBLICOS
C1 - POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO
17%
17%
17%
17%
13%
13%
13%
13%
10%
10%
10%
10%
7%
7%
7%
7%
3%
3%
3%
3%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 41
6.2.2 Percentual de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 08, o qual apresenta em ordem decrescente o
nível de atendimento global dos critérios analisados para cada terminal, que os
padrões de infraestrutura e de socialização desses terminais é muito baixo.
Apenas o porto do Roadway é que apresentou um desempenho um pouco
melhor em relação aos demais.
Apenas quatro terminais, Roadway, Ceasa, Tabatinga e Humaitá é que
apresentaram percentuais iguais ou acima de 50%. Cerca de 80% dos
terminais analisados apresentaram padrões abaixo de 30%, o que mostra que
intervenções imediatas precisam ser feitas nesses terminais em busca do
alcance de um padrão operacional adequado.
Gráfico 08: Nível de atendimento global por terminais do Estado do Amazonas
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo42
NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAL - TERMINAIS DO AMAZONAS
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 08: Nível de atendimento global porterminais do Estado do Amazonas
ROADwAy
CEASA
TERMINAL FLUVIAL DE TABATINGA
PORTO DE HUMAITÁ
ARTHUR VIRGÍLIO IV
ELTUCAM
PORTO DE COARI
CODAJÁS
PORTO INDEPENDÊNCIA
FLUTUANTE NOVA GERAÇÃO
MANAUS MODERNA
PRINCESA ALTO SOLIMÕES
PORTO PANAIR/DEMÉTRIO
PORTO DE NOVO ARIPUANÂ
PORTOBRAS
SÃO RAIMUNDO I
JOSÉ TEIXEIRA ROCHA
PORTO PRINCIPAL DE BORBA
PAULO AVELINO
PORTO DE MANACAPURU
PORTO TABARÉ
PORTO DE TONANTINS
AREIA BRANCA
TERMINAL DE EMBARGUE E DESEMBARQUE DE MANAQUIRI
A. MENDES
ASSOCIAÇÃO DOS CANOEIROS DO CAREIRO
PORTO PROVISÓRIO DADO CARVALHO
PORTO DE ITACOATIARA
PORTO SÃO RAIMUNDO COM APARECIDA
EIRUNEPÉ
70%
60%
55%
50%
43%
43%
38%
30%
30%
30%
28%
28%
25%
25%
25%
23%
23%
20%
20%
18%
18%
15%
13%
13%
10%
8%
8%
8%
3%
3%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 43
6.2.3 Padrão de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 09, o qual apresenta o padrão de atendimento
global dos critérios analisados, que 87% dos terminais do Estado do Amazonas
apresentam um padrão de atendimento baixo, 10% médio e apenas 3%
apresentaram um padrão elevado, o que leva a concluir que a maioria dos
terminais do Estado do Amazonas necessitam ser adequados.
Gráfico 09: Padrão de atendimento global dos terminais do Estado do Amazonas
6.3. Terminais de Passageiros do Estado do Pará
No Estado do Pará foram levantados trinta e cinco terminais de
embarque e desembarque de passageiros. Os dados coletados e as análises
desenvolvidas evidenciam um nível de padrão de atendimento um pouco
melhor em relação aos terminais do Amazonas e do Amapá.
3%
10%
87%
PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO AMAZONAS
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo44
Com relação aos terminais do Pará, observa-se que nenhum apresentou
padrão de atendimento elevado. Apenas 12% dos terminais apresentaram
padrão considerado médio, destacando-se o terminal hidroviário Domingos
Moura Rebelo em Breves e o porto da CDP em Óbidos com 58%, os demais
apresentaram baixo padrão de atendimento com percentuais médios da ordem
de 22%.
Da análise dos percentuais de atendimento global dos terminais
observa-se que os baixos padrões de atendimentos são fragmentados e
regionalizados, não existindo grandes diferenças intervalares entre terminais
contidos em regiões semelhantes. Não se observou padrões iguais a zero ou
próximos, mas constata-se que esses terminais precisam, de forma imediata,
passar por adequações na busca de padrões aceitáveis.
6.3.1 Percentual de Atendimento dos Itens Mínimos
Apresenta-se na Tabela 06 a indicação dos percentuais de atendimento
global dos terminais do Estado do Pará, onde se observa que os terminais
desse estado necessitam de melhorias, uma vez que apresentam baixo padrão
de atendimento na maioria dos requisitos mínimos exigidos para um terminal
de passageiros.
Constata-se na disposição dos padrões de atendimento dos terminais do
Pará que apenas dois requisitos analisados apresentaram padrão elevado, três
médio e os demais apresentaram baixo padrão.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 45
Tabela 06: Percentual do padrão de atendimento dos terminais do Estado do Pará.
ELEVADO MÉDIO BAIXO
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO 77,14%
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS 17,14%
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI 48,57%
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL 28,57%
B1- DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
22,86%
B2- ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE PASSAGEIROS AO TERMINAL
51,43%
B3 - GUARITA DE CONTROLE 14,29%
C1- POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO 0,00%
C2 - POSTO DE POLÍCIA 2,86%
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES 68,57%
C4 - - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
11,43%
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO 5,71%
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA 42,86%
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO 40,00%
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES 20,00%
D10 - POLICIAMENTO 20,00%
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO 14,29%
D12 - GUARDA VOLUMES 5,71%
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS 51,43%
D3 - BANCOS / ASSENTOS 37,14%
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO 40,00%
D5 - TELEFONES PÚBLICOS 31,43%
D6 - LIXEIRAS 37,14%
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS 2,86%
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
5,71%
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES E BANCA DE REVISTA)
40,00%
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS) 2,86%
E2 - BANCOS E ASSENTOS 11,43%
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO 17,14%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS 5,71%
E5 - LIXEIRAS 20,00%
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS 0,00%
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
5,71%
E8 - LANCHONETE 11,43%
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
45,71%
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
48,57%
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS 34,29%
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA 40,00%
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS 20,59%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 80,00%
C) INSTALAÇÃO E SERVIÇOS
D) ÁREA DE ACUMULAÇÃO PÚBLICA
E) ÁREA DE ACUMULAÇÃO RESTRITA (SALA DE EMBARQUE)
F) ÁREA DE ATRACAÇÃO
G) MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
TERMINAIS DO PARÁ
REQUISITOSPADRÃO DE ATENDIMENTO
A) ACESSOS
B) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo46
Observa-se nos Gráficos 10 e 11, os quais apresentam em ordem
decrescente os percentuais de atendimento de cada critério analisado, que o
padrão de atendimento no Estado do Pará é baixo.
Os gráficos evidenciam que apenas o critério de acesso com boa
capacidade de tráfego ao terminal e os serviços de movimentação de carga
apresentaram um padrão de atendimento elevado, com percentuais médios da
ordem de 80%; três apresentaram um padrão de atendimento médio, com
percentuais médios da ordem de 60%. Os critérios de análise restantes
apresentaram baixo padrão de atendimento, com média de 22%.
Da análise dos percentuais de atendimento, ressalta-se que os terminais
do Pará necessitam de intervenções que proporcionem melhorias nos padrões
de atendimento. Requisitos operacionais mínimos e necessários a um
satisfatório funcionamento desses terminais precisam ser implementados.
Itens de atendimento como equipamentos utilizados nas operações de
carga e descarga apresentaram percentuais de atendimento igual a zero.
Observa-se uma elevada taxa de ocupação dos berços dos terminais, pois o
critério de avaliação relativo à suficiência dos berços apresenta um padrão de
atendimento de apenas 3%, o que evidencia que investimentos precisam ser
feitos no Pará, visando um aumento da oferta de berços para atracação.
Na operacionalização dos terminais do Pará, merece destaque o fato de
que os terminais precisam de investimentos em obras de infraestrutura
portuárias que permitam uma maior adequabilidade das estruturas de
atracação aos padrões de embarcações que utilizam os terminais, uma vez que
o padrão de adequabilidade dos terminais do Pará é de apenas 46%.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 47
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO PARÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 10: Padrão de atendimento por itemdos terminais do Estado do Pará
80%
77%
69%
51%
51%
49%
49%
46%
43%
40%
40%
40%
40%
37%
37%
34%
31%
29%
23%
21%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES
B2 - ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DEPASSAGEIROS AO TERMINAL
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM ASCARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARGUE EDESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES EBANCA DE REVISTA)
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO
D6 – LIXEIRAS
D3 - BANCOS/ASSENTOS
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS
D5 - TELEFONES PÚBLICOS
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL
B1 - DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo48
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DO PARÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 11: Padrão de atendimento por itemdos terminais do Estado do Pará
E5 – LIXEIRAS
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES
D10 – POLICIAMENTO
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DEPARADA DE ÔNIBUS
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO
B3 - GUARITA DE CONTROLE
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO
C4 - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
E8 – LANCHONETE
E2 - BANCOS E ASSENTOS
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DESAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
D12 - GUARDA VOLUMES
E4 - TELEFONES PÚBLICOS
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS)
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS DE AVISOS
C2 - POSTO DE POLÍCIA
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS
C1 - POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO
20%
20%
20%
17%
17%
14%
14%
11%
11%
11%
6%
6%
6%
6%
6%
3%
3%
3%
0%
0%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 49
6.3.2 Percentual de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 12, o qual apresenta em ordem decrescente o
nível de atendimento global dos critérios analisados para cada terminal, que os
padrões de infraestrutura e de socialização desses terminais é muito baixo.
Apenas quatro terminais apresentaram percentuais de nível de
atendimento igual ou acima de 50%, todos os demais apresentaram
percentuais abaixo ou iguais a 50%, com valores médios de cerca de 25%.
Gráfico 12: Nível de atendimento global por terminais do Estado do Pará
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo50
NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAL - TERMINAIS DO PARÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 12: Nível de atendimento globalpor terminais do Estado do Pará
58%
58%
53%
50%
48%
48%
40%
35%
35%
33%
30%
30%
30%
28%
25%
25%
25%
25%
25%
23%
23%
18%
18%
18%
18%
18%
15%
15%
15%
15%
15%
13%
10%
10%
10%
TERMINAL HIDROVIÁRIO DOMINGO MOURA REBELO
COMPANHIA DOCAS DO PARÁ
TERMINAL HIDROVIÁRIO DE ORIXIMINÁ
PORTO GABRIELA
DR. CELSO ANGELO DE CASTRO LIMA
SÃO FRANCISCO DE PAULA
TERMINAL HIDROVIÁRIO CORRÊA DE SOUZA
HIDROVIÁRIA - DOROTR STENG
TERMINAL HIDROVIÁRIO DR. ALMIR GABRIEL
PORTO LIMIÃO
PORTO DE JURUTI
PORTO ALIANÇA
ESTAÇÃO HIDROVIÁRIA
ESTAÇÃO HIDROVIÁRIA DE PORTEL
HIDROVIÁRIO TAPAJÓS
SANTO ANTONIO LATINO
ROMEU SANTOS
HIDROVIÁRIO JOÃO DE CASTRO FREITAS
PORTO LEÃO
PORTO DA BALSA
HIDROVIÁRIO DE ALMERIM
MARQUES PINTO
SENADOR JOSÉ PORTÍRIO
PORTO TUCURUÍ
PORTO PONTES DE AÇAI
PORTO DA PARAGÁS
TERMINAL DA PRAÇA TIRADENTES
TRAPICHE MUNICIPAL DE MOCAJUBA
PORTAL REPUBLICANO
TERMINAL HIDROVIÁRIO DE GURUPÁ
PORTO DO BIRA
ITUQUARA
PORTO DO DR
PORTO TEXACO/PORTO CARVALHO
HIDROVIÁRIO DE PRAINHA
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 51
6.3.3 Padrão de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 13, o qual apresenta o padrão de atendimento
global dos critérios analisados, que 89% dos terminais do Estado do Pará
apresentam um padrão de atendimento baixo, 11% médio e nenhum apresenta
padrão elevado, o que leva a concluir que os terminais do Estado do Pará
necessitam de melhorias e adequações.
Gráfico 13: Padrão de atendimento global dos terminais do Estado do Pará
0%
11%
89%PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DO PARÁ
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo52
6.4. Terminais de Passageiros de Belém
Na cidade de Belém foram levantados vinte e nove terminais. Nestes
terminais verificaram-se percentuais de ocorrência de itens de atendimento
medianos, com a ocorrência de padrões de atendimento sensivelmente
superiores aos dos do Amapá, Amazonas e no restante do Pará.
O terminal hidroviário de Belém, o porto Bom Jesus e o terminal
hidroviário da Henvil, foram os que apresentaram nível de atendimento global
elevado. Cerca de 30% dos terminais apresentaram padrão médio e os demais
se caracterizaram com um baixo nível de atendimento.
A sensível elevação dos padrões de atendimento dos terminais de
Belém é pressupostamente induzida pela localização desses às proximidades
de polos urbanos desenvolvidos, onde o nível de exigência dos usuários acaba
por alavancar a alocação de recursos em infraestrutura portuária.
6.4.1 Percentual de Atendimento dos Itens Mínimos
Apresenta-se na Tabela 07 a indicação dos percentuais de atendimento
global dos terminais de Belém. Observa-se, em comparação com os demais
terminais, que os de Belém apresentam melhorias quantitativas e qualitativas
consideráveis.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 53
Tabela 07: Percentual do padrão de atendimento dos terminais de Belém.
ELEVADO MÉDIO BAIXO
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO 72,41%
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS 72,41%
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI 68,97%
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL 68,97%
B1- DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
65,52%
B2- ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE PASSAGEIROS AO TERMINAL
65,52%
B3 - GUARITA DE CONTROLE 62,07%
C1- POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO 58,62%
C2 - POSTO DE POLÍCIA 58,62%
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES 55,17%
C4 - - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
51,72%
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO 51,72%
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA 51,72%
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO 48,28%
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES 48,28%
D10 - POLICIAMENTO 48,28%
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO 48,28%
D12 - GUARDA VOLUMES 48,28%
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS 44,83%
D3 - BANCOS / ASSENTOS 41,38%
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO 37,93%
D5 - TELEFONES PÚBLICOS 37,93%
D6 - LIXEIRAS 37,93%
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS 34,48%
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
34,48%
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES E BANCA DE REVISTA)
34,48%
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS) 34,48%
E2 - BANCOS E ASSENTOS 34,48%
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO 31,03%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS 27,59%
E5 - LIXEIRAS 24,14%
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS 24,14%
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
20,69%
E8 - LANCHONETE 17,24%
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
13,79%
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
10,34%
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS 6,90%
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA 6,90%
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS 3,45%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 0,00%
F) ÁREA DE ATRACAÇÃO
G) MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
REQUISITOSPADRÃO DE ATENDIMENTO
TERMINAIS DE BELÉM
A) ACESSOS
B) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
C) INSTALAÇÃO E SERVIÇOS
D) ÁREA DE ACUMULAÇÃO PÚBLICA
E) ÁREA DE ACUMULAÇÃO RESTRITA (SALA DE EMBARQUE)
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo54
Observa-se nos Gráficos 14 e 15, os quais apresentam em ordem
decrescente os percentuais de atendimento de cada critério analisado, que o
padrão de atendimento dos terminais de Belém é medianamente mais elevado
que os demais.
Afere-se que apenas dois critérios, com média de 72%, apresentaram
um padrão de atendimento elevado; onze apresentaram um padrão de
atendimento médio, com percentuais médios da ordem de 60% e os demais
critérios analisados apresentaram baixo padrão de atendimento, porém mais
elevado que os anteriormente analisados.
Vale ressaltar que os terminais de Belém precisam de intervenções na
busca da melhoria de seus padrões de atendimento. Necessitam de melhorias
em suas estruturas de acostagem de forma a permitir uma minoração das
taxas de ocupação dos berços e uma melhoria nos padrões de infraestrutura
portuária.
Investimentos em obras de adequações precisam ser realizados,
principalmente aqueles voltados à melhoria de requisitos relativos às áreas de
acumulação pública, às salas de embarque, às áreas de atracação e aos
processos de movimentação e armazenagem de carga, pois as pesquisas de
campo evidenciaram padrões de atendimento baixo a esses itens.
Nenhum dos terminais analisados em Belém apresenta postos de
atendimento médico e apenas 3% do universo analisado apresentam postos de
policiamento, fazendo com que a população fique desprovida de qualquer
atendimento médico e extremamente vulnerável à contravenções.
Conclui-se que em Belém os terminais atendem de forma razoável a
população que deles se utilizam, necessitando de ações que visem não
somente melhorias físicas, mas também aquelas voltadas a socialização das
operações portuárias de carga e de passageiros.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 55
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DE BELÉM
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 14: Padrão de atendimento por itemdos terminais da cidade de Belém
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM ASCARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE EDESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOACAPACIDADE DE TRÁFEGO
D6 – LIXEIRAS
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA
B2 - ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DEPASSAGEIROS AO TERMINAL
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES EBANCA DE REVISTA)
C4 - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DEPARADA DE ÔNIBUS
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS
D5 - TELEFONES PÚBLICOS
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI
B3 - GUARITA DE CONTROLE
72%
72%
69%
69%
66%
66%
62%
59%
59%
55%
52%
52%
52%
48%
48%
48%
48%
48%
45%
41%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo56
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DE BELÉM
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 15: Padrão de atendimento por itemdos terminais da cidade de Belém
38%
38%
38%
34%
34%
34%
34%
34%
31%
28%
24%
24%
21%
17%
14%
10%
7%
7%
3%
0%
D3 - BANCOS/ASSENTOS
E5 – LIXEIRAS
G2 - EQUIPAMENOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO
B1 - DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES,TÁXI E VEÍCULOS DE CARGA
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES
E8 – LANCHONETE
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DESAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO
E2 - BANCOS E ASSENTOS
E4 - TELEFONES PÚBLICOS
D12 - GUARDA VOLUMES
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS)
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
D10 – POLICIAMENTO
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS
C2 - POSTO DE POLÍCIA
C1 - POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 57
6.4.2 Percentual de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 16, o qual apresenta em ordem decrescente o
nível de atendimento global dos critérios analisados para cada terminal, que os
padrões de infraestrutura e de socialização desses terminais é baixo.
O terminal hidroviário de Belém, o porto Bom Jesus e o terminal
hidroviário da Henvil, foram os que apresentaram nível de atendimento global
elevado. Cerca de 30% dos terminais apresentaram padrão médio e os demais,
correspondentes a 60%, apresentaram um baixo nível de atendimento.
Gráfico 16: Nível de atendimento global por terminais da cidade de Belém
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo58
NÍVEL DE ATENDIMENTO GLOBAL POR TERMINAL - TERMINAIS DE BELÉM
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 16: Nível de atendimento globalpor terminais da cidade de Belém
75%
73%
70%
65%
58%
58%
55%
53%
53%
53%
50%
50%
43%
43%
40%
40%
35%
33%
33%
30%
30%
28%
25%
23%
23%
8%
8%
8%
8%
TERMINAL HIDROVIÁRIO
PORTO BOM JESUS
TERMINAL HIDROVIÁRIO HENVIL
PORTO MATURU
PORTO GURUPATUBA
PORTO ARAPARI
MARQUES PINTO NAVEGAÇÃO
PORTO JURUMÃ
PORTO CUSTÓDIO
NAVEGAÇÃO SÃO DOMINGOS
PORTO LEÃO DO MARAJÓ
PORTO COMERCIAL
PORTO TAMANDARÉ
PORTO DA FEIRA DO AÇAI
TERMINAL FLUVIAL DE BELÉM - MOSQUEIRO
PORTO BOA VIAGEM
BRILHANTE
PORTO SÃO BENEDITO
PORTO DA FOCA
PALMEIRAÇO
PORTO PERSERVERANÇA
ANAIAS
PORTO RIO ARANAÍ
PORTO IMPERIAL
SANTA EFIGÊNIA
PORTO DOURADO
PORTO AIRES
PORTO VASCONCELOS
PORTO SOUZA SOBRINHO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 59
6.4.3 Padrão de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 17, o qual apresenta o padrão de atendimento
global dos critérios analisados, que 59% dos terminais da cidade de Belém
apresentam um padrão de atendimento baixo, 31% médio e 10% elevado.
Dentre os terminais analisados nos estados do Amapá, Amazonas e
Pará, os de Belém foram os que apresentaram maior percentual de padrão
elevado e também de padrão médio, evidenciando que os menores percentuais
de inobservância dos critérios de atendimento, encontram-se nos terminais de
Belém.
Gráfico 17: Padrão de atendimento global dos terminais da cidade de Belém
10%
31%
59%PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DE BELÉM
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo60
6.5. Terminais de Passageiros da Amazônia
A análise global considerando todos os terminais da Amazônia
levantados indica um incipiente padrão de atendimento, onde se constata que
não foi obtido nenhum percentual de padrão elevado, mas sim, apenas, seis
padrões médios.
Dessa forma, quando se analisa de forma global a qualidade e os
padrões operacionais de todos os terminais da região Amazônica, podem-se
classificar esses com um padrão baixo. Assim, torna-se premente a
necessidade de investimentos desses na busca de padrões de atendimento
aceitáveis.
6.5.1 Percentual de Atendimento dos Itens Mínimos
Apresenta-se na Tabela 08 a indicação dos percentuais de atendimento
global de todos os terminais analisados na região Amazônica. Observa-se que
quando se analisa o nível de atendimento de todos os terminais, não se
encontra nenhum critério com padrão elevado, evidenciando que a análise
conjunta de todos os terminais da Amazônia demonstra a necessidade de
serem realizados investimentos nos terminais em busca de uma melhoria
desses índices.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 61
Tabela 08: Percentual do padrão de atendimento dos terminais da Amazônia
ELEVADO MÉDIO BAIXO
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOA CAPACIDADE DE TRÁFEGO 67,92%
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE ÔNIBUS 65,09%
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI 61,32%
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL 54,72%
B1- DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
52,83%
B2- ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DE PASSAGEIROS AO TERMINAL
51,89%
B3 - GUARITA DE CONTROLE 48,11%
C1- POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO 47,17%
C2 - POSTO DE POLÍCIA 46,23%
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES 43,40%
C4 - - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
42,45%
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO 42,45%
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA 40,57%
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO 38,68%
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES 37,74%
D10 - POLICIAMENTO 36,79%
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO 36,79%
D12 - GUARDA VOLUMES 27,36%
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS 26,42%
D3 - BANCOS / ASSENTOS 25,47%
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO 24,53%
D5 - TELEFONES PÚBLICOS 24,53%
D6 - LIXEIRAS 21,70%
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS 21,70%
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E DE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
20,00%
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETES E BANCA DE REVISTA)
19,81%
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS) 19,81%
E2 - BANCOS E ASSENTOS 16,98%
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO 16,98%
E4 - TELEFONES PÚBLICOS 14,15%
E5 - LIXEIRAS 13,21%
E6 - SISTEMA DE CHAMADAS E AVISOS 12,26%
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES
10,38%
E8 - LANCHONETE 10,38%
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
8,49%
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
8,49%
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS 6,60%
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA 3,77%
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS 3,77%
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 0,94%
D) ÁREA DE ACUMULAÇÃO PÚBLICA
E) ÁREA DE ACUMULAÇÃO RESTRITA (SALA DE EMBARQUE)
F) ÁREA DE ATRACAÇÃO
G) MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
TERMINAIS DA AMAZÔNIA
REQUISITOSPADRÃO DE ATENDIMENTO
A) ACESSOS
B) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
C) INSTALAÇÃO E SERVIÇOS
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo62
Observa-se nos Gráficos 18 e 19, os quais apresentam em ordem
decrescente os percentuais de atendimento de cada critério analisado, que o
padrão de atendimento do conjunto dos terminais da Amazônia é bastante
baixo com média global da ordem de 30%.
Afere-se que da análise conjunta de todos os terminais da Amazônia
nenhum critério apresenta padrão elevado, apenas seis critérios, com média de
cerca de 60%, apresentaram um padrão de atendimento médio e trinta e quatro
apresentaram um padrão de atendimento baixo, com percentuais médios da
ordem de 25%.
Itens de atendimento de grande importância na operacionalização dos
terminais, como o grupo de requisitos relativos à área de atracação
apresentaram percentuais de atendimento abaixo de 10%. Da mesma forma, o
grupo de requisitos relativo à movimentação e armazenagem de carga
apresentaram percentuais abaixo de 3%.
Na ótica dos baixos padrões de atendimento o grupo de requisitos que
apresentou melhor desempenho foi o de instalações e serviços, que
apresentou percentuais médios da ordem de 45%. No padrão médio o grupo de
requisitos referente a acessos apresentou média percentual da ordem de 65%.
Conclui-se a luz de uma análise conjunta dos terminais da Amazônia,
onde se buscou obter um padrão de terminal para a região, que esses
apresentam um padrão de atendimento muito baixo, evidenciando a
necessidade urgente de investimento que proporcionem uma melhoria na
infraestrutura portuária da região.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 63
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 18: Padrão de atendimento por itemdos terminais da Amazônia
C3 - SERVIÇOS DE CARREGADORES
G3 - MÃO-DE-OBRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
A1 - RUAS DE ACESSO COM BOACAPACIDADE DE TRÁFEGO
F2 - BERÇO COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCARÇÕES
C6 - ABASTECIMENTO DE ENERGIA
F1 - BERÇO ADEQUADO PARA EMBARQUE EDESEMBARQUE DE PASSAGEIROS
B2 - ÁREA COMPATÍVEL COM A DEMANDA DEPASSAGEIROS AO TERMINAL
D9 - COMÉRCIO (LOJAS, LANCHONETESE BANCA DE REVISTA)
D6 - LIXEIRAS
F3 - SUFICIÊNCIA DE BERÇOS
D2 - BOXE DE VENDA DE PASSAGENS
D5 - TELEFONES PÚBLICOS
G1 - EXISTE LOCAL PARA ARMAZENAGEM DA CARGA
D4 - BANHEIROS PÚBLICOS: MASCULINO E FEMININO
D3 - BANCOS/ASSENTOS
A3 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DE PARADA DE TÁXI
C7 - SALAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE ARRECADAÇÃO
A4 - LINHAS DE ÔNIBUS QUE SERVEM AO TERMINAL
C4 - SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA EMBARCAÇÕES
E5 - LIXEIRAS
68%
65%
61%
55%
53%
52%
48%
47%
46%
43%
42%
42%
41%
39%
38%
37%
37%
27%
26%
25%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo64
PADRÃO DE ATENDIMENTO POR ITEM DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Gráfico 19: Padrão de atendimento por itemdos terminais do município de Belém
A2 - ÁREA ESPECÍFICA PARA PONTO DEPARADA DE ÔNIBUS
B1 - DIVISÃO PARA CARROS PARTICULARES, TÁXIS E VEÍCULOS DE CARGA
B3 - GUARITA DE CONTROLE
D1 - BALCÃO DE INFORMAÇÕES
G2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS SÃO ADEQUADOS
C5 - SERVIÇOS DE COMBATE A INCÊNDIO
E8 - LANCHONETE
E2 - BANCOS E ASSENTOS
E3 - BANHEIROS: MASCULINO E FEMININO
D11 - ÁREA DE CIRCULAÇÃO COM SINALIZAÇÃO
D8 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA EDE SAÍDA DAS EMBARCAÇÕES
D10 - POLICIAMENTO
D12 - GUARDA VOLUMES
E4 - TELEFONES PÚBLICOS
E1 - CONTROLE DE ACESSO (CATRACAS)
E7 - QUADRO DE HORÁRIO DE CHEGADA ESAÍDA DE EMBARCAÇÕES
D7 - SISTEMA DE CHAMADAS E DE AVISOS
C2 - POSTO DE POLÍCIA
E6 - SISTEMA DE CHAMADA E AVISOS
C1 - POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO
25%
25%
22%
22%
20%
20%
20%
17%
17%
14%
13%
12%
10%
10%
8%
8%
7%
4%
4%
1%
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 65
6.5.2 Padrão de Atendimento Global
Observa-se no Gráfico 20, o qual apresenta o padrão de atendimento
global dos critérios analisados para o conjunto de terminais da Amazônia, que
81% dos terminais apresentam um padrão de atendimento baixo, 15% médio e
apenas 4% elevado.
Gráfico 20: Padrão de atendimento global dos terminais da Amazônia
4%
15%
81%
PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA
ELEVADO MÉDIO BAIXO
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo66
7. MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS
Neste tópico apresenta-se um resumo da movimentação total de
passageiros aferida nas principais linhas regulares de transporte fluvial da
Amazônia. A pesquisa procurou abranger um maior número de linhas regulares
possíveis autorizadas pela ANTAQ e pelos órgãos estaduais de transporte.
Entretanto, sabe-se que existem diversas linhas intermunicipais, de pequena
expressão e de transporte eventual, que não foram identificadas em virtude da
dispersão das linhas e da amplitude territorial da região Amazônica, de
restrições financeiras e do curto prazo para consecução das pesquisas.
É possível que a soma das linhas e dos respectivos passageiros se
aproximem do número real movimentado por ano em linhas regulares. Quando
esse universo engloba as linhas informais e eventuais, supõe-se que os
números da movimentação de passageiros sejam superiores aos já
identificados nas linhas regulares.
Foram realizados três levantamentos em três diferentes períodos do
ano, conforme já descrito. Nas três etapas de coleta de dados buscou-se
captar indícios de sazonalidades na movimentação de passageiros em cada
linha. No Gráfico 21 são apresentadas as demandas totais aferidas, com e sem
a inclusão das travessias de Manaus a Cacau Pereira e de Manaus a Iranduba,
em cada um dos três levantamentos.
Distinção especial é dada às referidas travessias, uma vez que no
terceiro levantamento deixaram de operar devido à inauguração da ponte sobre
o Rio Negro que ocorreu em 24 de outubro de 2011. Ressalta-se que as duas
travessias representavam cerca de 34% da movimentação de passageiros da
Amazônia em linhas regulares.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 67
Gráfico 21: Movimentação Anual de Passageiros.
No Gráfico 21, verifica-se um aumento na demanda de passageiros
na segunda campanha de levantamento. Tal fato era esperado, uma vez que
na época desse levantamento ocorria o período de férias escolares na região
Amazônica, com maior procura pelo transporte fluvial.
A seguir é apresentado um quadro geral com todas as linhas
regulares pesquisadas e suas principais características de operação, onde se
incluiu, além das informações sobre a demanda de passageiros em 2012 e a
projeção para 2022, informações como: distância, taxa de ocupação média,
tarifa média, IPK (índice de passageiros por Km) médio e capacidade média
das embarcações por linha.
Ao final do quadro, são apresentadas as duas linhas de travessia
(Manaus – Cacau Pereira e Manaus – Iranduba) que deixaram de existir com a
construção da ponte sobre o Rio Negro. Essas duas linhas movimentavam
juntas 4.708.308 passageiros por ano, sendo que esta demanda foi deslocada,
com a construção da ponte, para o transporte rodoviário. Com este fato, a
movimentação total de passageiros nas linhas da Amazônia (média dos três
Pesquisa 1 Pesquisa 2 Pesquisa 3 Média
12.789.899
14.392.112 13.625.536 13.602.516
8.73
6.11
0
9.41
3.76
2
8.82
5.02
4
8.99
1.63
2
CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE FLUVIAL DE PASSAGEIROS MOVIMENTAÇÃO ANUAL DE PASSAGEIROS SEGUNDO O MOMENTO DA
PESQUISA
Com travessia Sem travessia*
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo68
levantamentos), que era de 13.602.516 nas linhas regulares, foi reduzida para
8.894.208 passageiros por ano, com a saída das travessias citadas.
Quanto à projeção da demanda de passageiros para 2022, observa-
se que ocorre um aumento de cerca de 12% em relação a 2012, com uma
demanda total projetada de 9.948.715. Quanto ao Índice de Passageiro por
Quilômetro – IPK médio da totalidade das linhas encontra-se um valor médio
da ordem de 0,70, evidenciando que as linhas regulares da Amazônia
transportam, em média, 1,00 passageiro a cada 1,50 Km.
A seguir é apresentado um quadro geral com o número de
passageiros movimentados em todas as linhas regulares pesquisadas nos
estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Amapá.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 69
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
ABAETETUBA - LIMOEIRO DO AJURÚ 92 2.007 24.084 95,1 20,00 51 0,53 28.606
ABAETETUBA – MUANÁ 65 1.978 23.736 44,2 20,00 80 0,54 25.678
ABAETETUBA - VILA MAIUATÁ 36 696 8.352 72,5 5,00 20 0,40 8.352
AFUÁ – BELÉM 338 190 2.280 92,3 100,00 60 0,16 2.602
AFUÁ – BREVES 133 13 156 89,5 32,00 60 0,40 173
AFUÁ – CURRALINHO 168 5 60 88,2 40,00 60 0,32 65
AFUÁ - SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 201 7 84 81,7 55,00 60 0,24 96
AFUÁ – MACAPÁ 83 8.070 96.840 79,6 26,25 125 1,20 117.613
ALENQUER – BREVES 690 11 132 52,1 160,00 295 0,22 140
ALENQUER – CURUÁ 46 2.169 26.028 72,9 13,00 29 0,46 28.637
ALENQUER – GURUPÁ 495 45 540 71,1 142,00 136 0,20 627
ALENQUER – JURUTI 61 123 1.476 53,6 20,00 314 2,76 1.611
ALENQUER – ÓBIDOS 27 341 4.092 54,1 12,00 314 6,29 4.671
ALENQUER – SANTARÉM 93 8.317 99.804 55,1 23,00 314 1,86 118.197
ALENQUER – MANAUS 555 3.493 41.916 52,7 100,00 314 0,30 43.651
ALENQUER – PARINTINS 134 29 348 53,5 30,00 314 1,25 397
ALMEIRIM – ALTAMIRA 860 119 1.428 76,2 165,00 156 0,14 1.541
ALMEIRIM – BELÉM 525 629 7.548 55,3 120,00 260 0,27 8.341
ALMEIRIM – BREVES 318 74 888 76,5 110,00 154 0,37 987
ALMEIRIM – GURUPÁ 184 83 996 78,7 63,00 60 0,26 1.133
ALMEIRIM – ITACOATIARA 756 5 60 47,5 150,00 427 0,27 71
ALMEIRIM – JURUTI 459 10 120 57,3 85,00 275 0,34 137
ALMEIRIM - MONTE ALEGRE 195 158 1.896 58,9 57,00 275 0,83 2.164
ALMEIRIM – ÓBIDOS 425 3 36 59,7 130,00 275 0,39 42
ALMEIRIM - PORTO DE MOZ 75 51 612 74,3 28,00 156 1,55 660
ALMEIRIM – PRAINHA 127 361 4.332 58,7 35,00 275 1,27 5.047
ALMEIRIM – SANTARÉM 305 1.641 19.692 68,5 54,00 460 1,03 22.134
ALMEIRIM - VITÓRIA DO XINGU 819 33 396 62,4 155,00 156 0,12 436
ALMEIRIM – MANAUS 1061 62 744 65,9 145,00 537 0,33 833
ALMEIRIM - LARANJAL DO JARI 135 8 96 64,1 38,00 156 0,74 115
ALMEIRIM – SANTANA 260 822 9.864 63,5 90,00 168 0,41 11.259
ALTAMIRA – GURUPÁ 240 35 420 75,4 85,00 92 0,29 479
ALTAMIRA - PORTO DE MOZ 187 103 1.236 75,1 50,00 92 0,37 1.355
ALTAMIRA – PRAINHA 377 114 1.368 74,5 100,00 92 0,18 1.573
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo70
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
ALTAMIRA – SANTARÉM 555 586 7.032 76,9 115,00 92 0,13 8.298
ALTAMIRA - SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 78 81 972 73,5 25,00 92 0,87 1.061
ALTAMIRA - VITÓRIA DO XINGU 41 76 912 74,3 15,00 92 1,67 977
ALTAMIRA – SANTANA 412 1.744 20.928 94,2 120,00 92 0,21 23.259
ANAJÁS – BELÉM 421 397 4.764 30,0 95,00 65 0,05 5.803
ANAJÁS – BREVES 180 1.398 16.776 83,7 45,00 95 0,44 21.555
ARAPARI – BELÉM 16 124.396 1.492.752 47,3 5,60 447 13,21 1.529.836
AVEIRO – ITAITUBA 115 1.596 19.152 60,8 25,00 113 0,60 21.642
AVEIRO – SANTARÉM 135 870 10.440 65,8 35,00 113 0,55 11.693
BAGRE – BARCARENA 170 9 108 97,5 40,00 100 0,57 124
BAGRE – BELÉM 190 593 7.116 98,0 50,00 100 0,52 7.721
BAGRE – BREVES 40 1.008 12.096 88,0 15,00 25 0,55 13.140
BAGRE – CURRALINHO 20 54 648 89,0 10,00 100 4,45 723
BAIÃO – BELÉM 228 94 1.128 30,0 30,00 95 0,13 1.293
BAIÃO - BREU BRANCO 62 28 336 67,5 15,00 80 0,87 386
BAIÃO – CAMETÁ 112 679 8.148 65,2 25,00 80 0,47 8.791
BAIÃO – MOCAJUBA 74 447 5.364 63,1 17,00 80 0,68 6.029
BAIÃO - TUCURUÍ 80 2.740 32.880 66,3 20,00 80 0,66 36.168
BARCARENA - BELÉM 19 29.621 355.452 50,2 4,35 82 2,17 363.562
BARCARENA - CURRALINHO 150 15 180 65,2 30,00 100 0,43 205
BELÉM - BREVES 205 12.887 154.644 25,6 60,00 350 0,44 176.511
BELÉM - CACHOEIRA DO ARARI 50 4.440 53.280 72,8 20,00 94 1,37 60.814
BELÉM - CAFEZAL 22 4.704 56.448 45,0 4,35 140 2,86 56.448
BELÉM - CAMARA 85 37.171 446.052 50,1 15,04 532 3,14 630.252
BELÉM - CAMETÁ 180 2.381 28.572 50,7 30,00 141 0,40 32.612
BELÉM - CHAVES 382 398 4.776 60,0 102,00 70 0,11 4.776
BELÉM - CURRALINHO 170 4.644 55.728 63,5 35,00 122 0,46 63.608
BELÉM - GURUPÁ 341 602 7.224 35,4 98,00 272 0,28 8.245
BELÉM - JURUTI 980 138 1.656 30,5 160,00 272 0,08 1.890
BELÉM - LIMOEIRO DO AJURÚ 130 4.058 48.696 73,6 25,00 101 0,57 53.731
BELÉM - MELGAÇO 255 609 7.308 45,9 76,00 285 0,51 8.214
BELÉM - MOCAJUBA 109 42 504 29,7 35,00 95 0,26 554
BELÉM - MONTE ALEGRE 720 438 5.256 29,8 125,00 272 0,11 5.999
BELÉM - MONTE DOURADO 602 880 10.560 29,7 145,00 186 0,09 10.560
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 71
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
BELÉM - MUANÁ 98 6.107 73.284 74,7 24,00 139 1,06 102.986
BELÉM - ÓBIDOS 950 62 744 35,4 150,00 537 0,20 849
BELÉM - OEIRAS DO PARÁ 185 3.089 37.068 61,5 50,00 185 0,62 42.309
BELÉM - PONTA DE PEDRAS 62 13.449 161.388 59,4 11,00 221 2,12 180.440
BELÉM - PORTEL 285 6.545 78.540 43,9 73,00 285 0,44 89.646
BELÉM - PORTO DE MOZ 600 665 7.980 67,2 127,00 67 0,08 9.108
BELÉM - PRAINHA 652 214 2.568 32,5 125,00 537 0,27 2.931
BELÉM - SANTA CRUZ DO ARARI 180 281 3.372 70,0 35,00 81 0,32 3.849
BELÉM - SANTARÉM 830 1.204 14.448 24,2 155,00 272 0,08 16.491
BELÉM - SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 135 8.542 102.504 60,9 25,00 146 0,66 110.626
BELÉM - SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 603 185 2.220 49,7 150,00 75 0,06 2.534
BELÉM - VITÓRIA DO XINGU 640 136 1.632 51,8 160,00 75 0,06 1.863
BELÉM - ITACOATIARA 1281 15 180 33,5 190,00 537 0,14 205
BELÉM - MANAUS 1646 790 9.480 31,3 234,00 537 0,10 10.820
BELÉM - PARINTINS 1073 32 384 35,6 160,00 537 0,18 438
BELÉM - LARANJAL DO JARI 696 673 8.076 59,8 170,00 156 0,13 12.618
BELÉM - SANTANA 514 10.928 131.136 64,1 131,00 156 0,19 149.679
BREVES - CURRALINHO 35 1.264 15.168 46,9 12,00 317 4,25 16.927
BREVES - GURUPÁ 136 75 900 25,6 42,00 272 0,51 1.031
BREVES - JURUTI 779 8 96 33,6 110,00 537 0,23 110
BREVES - MELGAÇO 50 1.450 17.400 34,8 15,00 537 3,74 18.773
BREVES - MONTE ALEGRE 515 118 1.416 35,6 155,00 537 0,37 1.616
BREVES - ÓBIDOS 745 5 60 32,5 240,00 537 0,23 68
BREVES - PORTEL 120 3.230 38.760 33,2 35,00 537 1,49 44.241
BREVES - PRAINHA 447 43 516 33,9 70,00 537 0,41 589
BREVES - SANTARÉM 625 409 4.908 32,5 106,00 537 0,28 5.602
BREVES - SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 70 3 36 93,5 35,00 60 0,80 40
BREVES - MANAUS 709 58 696 34,5 230,00 537 0,26 798
BREVES - PARINTINS 868 5 60 35,6 160,00 537 0,22 69
BREVES - SANTANA/MACAPÁ 731 7.245 86.940 67,0 50,00 76 0,07 93.800
BREU BRANCO - CAMETÁ 174 11 132 68,5 28,00 76 0,30 151
BREU BRANCO - MOCAJUBA 136 35 420 64,5 20,00 76 0,36 479
BREU BRANCO - TUCURUÍ 18 34 408 65,4 10,00 76 2,76 466
CACHOEIRA DO ARARI - SANTA CRUZDO ARARI 130 77 924 69,5 18,00 81 0,43 1.055
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo72
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
CAMETÁ - MOCAJUBA 38 7.964 95.568 83,3 8,00 64 1,40 109.081
CAMETÁ - TUCURUÍ 192 597 7.164 50,6 35,00 74 0,20 8.177
CHAVES - MACAPÁ 132 1.034 12.408 89,5 60,00 59 0,40 12.539
CURRALINHO - MELGAÇO 85 414 4.968 91,0 38,00 60 0,64 5.862
CURRALINHO - OEIRAS DO PARÁ 15 213 2.556 91,5 9,00 60 3,66 2.863
CURRALINHO - PORTEL 115 315 3.780 92,5 27,00 60 0,48 4.423
CURRALINHO - SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 35 6 72 94,3 12,00 60 1,62 78
FARO - TERRA SANTA 42 143 1.716 81,2 10,00 120 2,32 1.888
FARO - MANAUS 1015 641 7.692 80,8 100,00 120 0,10 8.780
FARO - NHAMUNDÁ 355 220 2.640 68,2 30,00 67 0,13 3.062
FARO - PARINTINS 116 1.299 15.588 68,7 42,50 67 0,40 17.926
GURUPÁ - MONTE ALEGRE 379 52 624 65,0 65,00 537 0,92 712
GURUPÁ - ÓBIDOS 609 10 120 35,6 185,00 537 0,31 134
GURUPÁ - PORTO DE MOZ 73 193 2.316 71,6 115,00 92 0,90 2.654
GURUPÁ - PRAINHA 311 16 192 35,2 95,00 537 0,61 221
GURUPÁ - SANTARÉM 489 520 6.240 33,9 73,00 537 0,37 6.732
GURUPÁ - SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 160 51 612 74,5 65,00 92 0,43 699
GURUPÁ - VITÓRIA DO XINGU 197 8 96 74,8 70,00 92 0,35 110
GURUPÁ - MANAUS 1245 76 912 34,5 200,00 537 0,15 1.041
GURUPÁ - SANTANA 173 949 11.388 90,6 67,00 90 0,47 12.998
ITAITUBA - SANTARÉM 250 4.546 54.552 69,5 50,00 114 0,32 62.266
JURUTI - JURUTI VELHO 59 1.335 16.020 66,1 20,00 27 0,30 18.162
JURUTI - MONTE ALEGRE 264 62 744 35,6 75,00 537 0,72 849
JURUTI - ÓBIDOS 77 2.162 25.944 68,7 25,00 39 0,35 29.612
JURUTI - ORIXIMINÁ 100 1.581 18.972 67,8 20,00 54 0,37 21.655
JURUTI - PRAINHA 332 16 192 36,7 70,00 537 0,59 219
JURUTI - SANTARÉM 154 6.833 81.996 55,3 42,00 153 0,55 93.590
JURUTI - ITACOATIARA 359 16 192 45,3 48,00 404 0,51 219
JURUTI - MANAUS 572 2.465 29.580 61,6 71,00 242 0,26 33.763
JURUTI - PARINTINS 91 1.913 22.956 68,1 30,00 150 1,12 26.202
MELGAÇO - PORTEL 65 463 5.556 44,6 20,00 282 1,93 6.342
MOCAJUBA - TUCURUÍ 149 915 10.980 46,2 30,00 80 0,25 12.254
MONTE ALEGRE - ÓBIDOS 230 55 660 59,2 65,00 356 0,92 756
MONTE ALEGRE - PRAINHA 68 138 1.656 58,8 22,50 356 3,08 1.903
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 73
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
MONTE ALEGRE - SANTARÉM 110 6.488 77.856 70,1 30,00 106 0,68 83.999
MONTE ALEGRE - MANAUS 866 1.242 14.904 62,7 102,00 300 0,22 17.011
MONTE ALEGRE - PARINTINS 264 31 372 65,4 65,00 398 0,99 425
MONTE ALEGRE - LARANJAL DO JARI 325 10 120 61,4 110,00 93 0,18 137
MONTE ALEGRE - SANTANA 448 342 4.104 54,8 160,00 183 0,22 4.555
ÓBIDOS - ORIXIMINÁ 26 880 10.560 62,5 12,00 425 10,22 11.405
ÓBIDOS - PORTO TROMBETAS 98 128 1.536 63,5 35,00 142 0,92 1.707
ÓBIDOS - PRAINHA 298 15 180 35,8 87,00 498 0,60 205
ÓBIDOS - SANTARÉM 120 12.016 144.192 52,4 26,00 185 0,81 160.918
ÓBIDOS - ITACOATIARA 437 9 108 39,5 55,00 490 0,44 124
ÓBIDOS - MANAUS 650 2.080 24.960 64,9 90,00 375 0,37 28.679
ÓBIDOS - PARINTINS 229 292 3.504 41,7 25,00 490 0,89 3.780
ORIXIMINÁ - PORTO TROMBETAS 72 4.323 51.876 56,4 25,00 90 0,71 59.211
ORIXIMINÁ - SANTARÉM 144 8.487 101.844 64,6 43,00 317 1,42 116.245
ORIXIMINÁ - MANAUS 680 1.467 17.604 61,8 130,00 336 0,31 20.093
ORIXIMINÁ - PARINTINS 208 118 1.416 42,5 30,00 490 1,00 1.616
PORTEL - SANTANA/MACAPÁ 355 3.099 37.188 86,1 70,00 71 0,17 42.894
PORTO DE MOZ - PRAINHA 450 19 228 64,7 60,00 99 0,14 260
PORTO DE MOZ - SANTARÉM 380 232 2.784 63,8 80,00 99 0,17 3.178
PORTO DE MOZ - SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 94 176 2.112 52,9 102,00 75 0,42 2.344
PORTO DE MOZ - VITÓRIA DO XINGU 131 144 1.728 51,7 120,00 75 0,30 1.866
PORTO DE MOZ - SANTANA 265 75 900 93,5 90,00 92 0,32 1.000
PORTO TROMBETAS - SANTARÉM 216 3.082 36.984 62,4 57,00 138 0,40 42.214
PRAINHA - MONTE DOURADO 202 28 336 61,5 63,00 93 0,28 375
PRAINHA - SANTARÉM 178 1.985 23.820 67,2 35,00 79 0,30 27.298
PRAINHA - VITÓRIA DO XINGU 946 75 900 64,8 180,00 99 0,07 1.034
PRAINHA - MANAUS 934 87 1.044 45,8 110,00 537 0,26 1.192
PRAINHA - PARINTINS 421 9 108 42,6 100,00 537 0,54 119
PRAINHA - LARANJAL DO JARI 260 11 132 59,4 85,00 93 0,21 151
PRAINHA - SANTANA 385 292 3.504 58,9 95,00 183 0,28 3.999
SANTARÉM - SANTANA DO TAPARÁ 165 4.088 49.056 25,3 7,00 288 0,44 49.056
SANTARÉM - VITÓRIA DO XINGU 514 496 5.952 65,1 120,00 99 0,13 6.794
SANTARÉM - ITACOATIARA 451 42 504 39,8 95,00 490 0,43 595
SANTARÉM - MANAUS 756 10.823 129.876 44,6 121,50 448 0,26 148.240
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo74
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
SANTARÉM - PARINTINS 243 1.485 17.820 55,2 65,00 99 0,22 20.340
SANTARÉM - LARANJAL DO JARI 409 133 1.596 60,3 120,00 93 0,14 1.883
SANTARÉM - SANTANA 600 4.444 53.328 56,6 97,00 183 0,17 60.869
SENADOR JOSÉ PORFÍRIO - VITÓRIA DO XINGU 37 60 720 93,5 12,00 92 2,32 822
SENADOR JOSÉ PORFÍRIO - SANTANA 354 44 528 92,5 100,00 92 0,24 591
TERRA SANTA - MANAUS 496 701 8.412 82,7 97,00 100 0,17 9.674
TERRA SANTA - NHAMUNDÁ 260 86 1.032 39,8 70,00 490 0,75 1.228
TERRA SANTA - PARINTINS 75 1.701 20.412 68,0 30,00 50 0,45 23.127
VITÓRIA DO XINGU - LARANJAL DO JARI 952 468 5.616 63,8 315,00 92 0,06 6.410
VITÓRIA DO XINGU - SANTANA/MACAPÁ 517 3.567 42.804 84,3 120,00 92 0,15 48.856
ACAJATUBA - MANAUS 85 132 1.584 62,5 20,00 20 0,15 1.584
AMATURA - COARI 830 20 240 75,9 130,00 54 0,05 274
AMATURA - CODAJÁS 966 7 84 75,4 420,00 54 0,04 93
AMATURA - MANAUS 1251 211 2.532 74,7 460,00 54 0,03 2.735
AMATURA - SANTO ANTONIO DE IÇA 56 29 348 75,4 22,00 54 0,73 387
ANAMÃ - ANORI 44 556 6.672 85,4 18,00 80 1,55 7.615
ANAMÃ - BERURI 41 154 1.848 74,6 15,00 88 1,60 2.062
ANAMÃ - MANACAPURU 104 1.066 12.792 74,1 30,00 69 0,49 14.660
ANAMÃ - MANAUS 190 846 10.152 75,6 50,00 80 0,32 11.665
ANORI - MANAUS 234 3.600 43.200 86,6 32,50 80 0,30 49.308
AUTAZ MIRIM - MANAUS 89 618 7.416 73,0 25,00 50 0,41 7.927
AUTAZES - MANAUS 324 4.184 50.208 84,2 113,20 89 0,23 57.661
BAILIQUE - SANTANA/MACAPÁ 157 5.744 68.928 78,1 32,00 79 0,39 77.150
BARCELOS - MANAUS 454 5.171 62.052 80,0 96,00 138 0,24 70.826
BARCELOS - SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA 547 211 2.532 70,5 85,00 118 0,15 2.890
BARREIRINHA - BOA VISTA DE RAMOS 71 369 4.428 72,4 25,00 151 1,54 5.054
BARREIRINHA - ITACOATIARA 341 131 1.572 71,5 30,00 151 0,32 1.794
BARREIRINHA - MANAUS 552 2.551 30.612 69,9 94,00 131 0,17 34.941
BARREIRINHA - PARINTINS 77 2.209 26.508 74,2 37,50 118 1,14 30.256
BENJAMIN CONSTANT - FONTE BOA 695 53 636 61,5 120,00 341 0,30 726
BENJAMIN CONSTANT - JUTAÍ 574 28 336 62,9 85,00 341 0,37 384
BENJAMIN CONSTANT - MANAUS 1575 1.404 16.848 63,4 350,00 341 0,14 19.230
BENJAMIN CONSTANT - SANTO ANTONIO DE IÇA 380 43 516 61,8 65,00 341 0,55 589
BENJAMIN CONSTANT - TABATINGA 3 10.532 126.384 96,6 15,00 19 6,12 142.230
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 75
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
BERURI - MANACAPURU 142 123 1.476 74,2 35,00 88 0,46 1.685
BERURI - MANAUS 231 2.618 31.416 73,9 40,00 88 0,28 34.872
BERURI - TAPAUÁ 538 172 2.064 63,4 100,00 120 0,14 2.208
BOA VISTA DE RAMOS - ITACOATIARA 410 116 1.392 70,2 80,00 151 0,26 1.559
BOA VISTA DE RAMOS - MANAUS 623 730 8.760 68,0 95,00 50 0,05 10.074
BOA VISTA DE RAMOS - PARINTINS 148 714 8.568 78,2 30,00 106 0,56 8.996
BORBA - HUMAITÁ 643 7 84 75,6 80,00 276 0,32 96
BORBA - MANAUS 322 3.602 43.224 70,4 71,50 139 0,30 46.682
BORBA - MANICORÉ 294 218 2.616 71,9 18,00 281 0,69 2.855
BORBA - NOVA OLINDA 86 232 2.784 73,4 27,00 281 2,40 3.178
BORBA - NOVO ARIPUANÃ 147 299 3.588 74,1 25,00 164 0,83 4.019
BORBA - PORTO VELHO 1020 79 948 74,8 120,00 276 0,20 1.100
CAAPIRANGA - MANACAPURU 84 1.822 21.864 88,7 25,00 60 0,63 25.607
CAAPIRANGA - MANAUS 170 521 6.252 61,0 32,50 50 0,18 6.654
CAMPINAS - MANAUS 189 320 3.840 89,0 37,00 45 0,21 3.840
CARAUARI - ITAMARATI 519 26 312 77,9 105,00 100 0,15 356
CARAUARI - JURUÁ 417 73 876 75,2 80,00 115 0,21 1.000
CARAUARI - MANAUS 1411 997 11.964 64,0 260,00 130 0,06 13.656
CAREIRO DA VÁRZEA - MANAUS 32 18.592 223.104 88,3 16,00 67 1,85 264.999
CAREIRO DA VÁRZEA - VILA CAREIRO 20 900 10.800 80,4 15,00 28 1,13 10.800
CAVIANA - MACAPÁ 80 859 10.308 96,7 25,00 60 0,73 11.814
COARI - CODAJÁS 136 709 8.508 71,4 30,00 135 0,71 9.711
COARI - FONTE BOA 459 8 96 75,8 70,00 54 0,09 107
COARI - JUTAÍ 580 3 36 74,9 150,00 54 0,07 39
COARI - MANAUS 421 8.363 100.356 77,6 55,00 139 0,26 112.399
COARI - SANTO ANTONIO DE IÇA 774 9 108 75,8 110,00 54 0,05 124
COARI - TEFÉ 210 683 8.196 68,9 30,00 148 0,49 8.606
CODAJÁS - FONTE BOA 595 10 120 72,9 85,00 54 0,07 137
CODAJÁS - JUTAÍ 716 6 72 74,5 115,00 54 0,06 78
CODAJÁS - MANAUS 285 4.502 54.024 59,0 41,00 111 0,23 58.962
CODAJÁS - TEFÉ 346 545 6.540 69,8 70,00 148 0,30 7.465
CURARIZINHO - MANAUS 22 144 1.728 90,0 15,00 20 0,82 1.728
EURINEPÉ - MANAUS 2417 188 2.256 56,0 350,00 884 0,20 2.256
FONTE BOA - JUTAÍ 121 278 3.336 72,5 75,00 210 1,26 3.808
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo76
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
FONTE BOA - MANAUS 880 1.601 19.212 84,3 160,00 122 0,12 21.929
FONTE BOA - SANTO ANTONIO DE IÇA 315 62 744 60,9 90,00 341 0,66 849
FONTE BOA - TABATINGA 693 41 492 61,9 85,00 341 0,30 562
FONTE BOA - TEFÉ 249 221 2.652 75,4 38,00 54 0,16 3.027
HUMAITÁ - MANAUS 965 308 3.696 75,2 131,00 276 0,22 4.219
HUMAITÁ - MANICORÉ 349 2.322 27.864 83,6 53,60 245 0,59 29.000
HUMAITÁ - NOVA OLINDA 729 7 84 75,4 100,00 276 0,29 93
HUMAITÁ - NOVO ARIPUANÃ 496 5 60 74,9 85,00 276 0,42 65
HUMAITÁ - PORTO VELHO 370 50 600 75,9 65,00 276 0,57 667
ITACOATIARA - MANAUS 211 2.797 33.564 64,4 31,00 70 0,21 38.310
ITACOATIARA - MAUÉS 84 171 2.052 60,1 30,00 299 2,14 2.290
ITACOATIARA - PARINTINS 208 290 3.480 68,5 50,00 172 0,57 3.988
ITAMARATI - MANAUS 1930 445 5.340 78,8 35,00 100 0,04 6.136
JANAUACÁ - MANAUS 16 10.483 125.796 77,5 17,50 59 2,86 137.057
JANAUARI - MANAUS 85 320 3.840 42,0 20,00 95 0,47 3.840
JAPOA - MANAUS 1236 238 2.856 48,0 300,00 62 0,02 2.856
JAPURÁ - MANAUS 919 851 10.212 73,6 120,00 66 0,05 11.656
JAPURÁ - MARAÃ 125 80 960 74,1 30,00 66 0,39 1.096
JAPURÁ - TEFÉ 351 2.052 24.624 76,0 100,00 65 0,14 27.731
JURUÁ - ITAMARATI 932 12 144 78,2 135,00 100 0,08 164
JURUÁ - MANAUS 994 137 1.644 77,9 150,00 100 0,08 1.876
JURUÁ - TEFÉ 426 460 5.520 69,0 100,00 45 0,07 6.390
JUTAÍ - MANAUS 1001 1.230 14.760 87,5 185,00 114 0,10 16.847
JUTAÍ - SANTO ANTONIO DE IÇA 170 74 888 60,5 75,00 341 1,21 1.021
JUTAÍ - TABATINGA 542 37 444 61,5 27,00 341 0,39 471
JUTAÍ - TEFÉ 370 750 9.000 69,5 93,00 55 0,10 10.273
LABREA - MANAUS 7495 605 7.260 48,6 285,00 194 0,01 7.841
LABREA - TAPAUÁ 496 117 1.404 48,1 205,00 194 0,19 1.601
MANACAPURU - MANAUS 86 671 8.052 58,0 20,00 87 0,59 8.938
MANAQUIRI - MANAUS 79 5.020 60.240 75,2 25,00 83 0,79 63.723
MANAUS - MANICORÉ 616 3.523 42.276 73,2 76,50 143 0,17 48.254
MANAUS - MARAÃ 796 175 2.100 74,1 150,00 66 0,06 2.397
MANAUS - MAUÉS 698 5.732 68.784 59,6 78,00 299 0,26 78.510
MANAUS - NHAMUNDÁ 660 3.546 42.552 63,4 88,00 280 0,27 48.569
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 77
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês Ano
MANAUS - NOVA OLINDA 236 4.857 58.284 86,7 40,00 145 0,53 66.525
MANAUS - NOVO AIRÃO 125 1.641 19.692 90,0 30,50 130 0,94 22.948
MANAUS - NOVO ARIPUANÃ 469 2.230 26.760 77,1 75,00 196 0,32 30.544
MANAUS - PARANÁ DA EVA 75 3.037 36.444 73,8 25,00 89 0,88 39.289
MANAUS - PARINTINS 475 6.457 77.484 67,5 85,00 172 0,24 88.440
MANAUS - RIO PRETO DA EVA 119 944 11.328 67,0 40,00 88 0,50 11.328
MANAUS - SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA 1001 4.289 51.468 71,8 220,00 118 0,08 58.746
MANAUS - SANTO ANTONIO DE IÇA 1195 977 11.724 60,5 280,00 341 0,17 13.382
MANAUS - TABATINGA 1573 2.343 28.116 61,4 305,00 341 0,13 32.092
MANAUS - TABOCAL 98 1.664 19.968 80,0 30,00 65 0,53 19.968
MANAUS - TAPAUÁ 769 1.655 19.860 64,8 100,00 120 0,10 22.668
MANAUS - TEFÉ 631 10.955 131.460 59,4 102,00 240 0,23 150.048
MANAUS - TERRA NOVA 44 360 4.320 75,0 13,00 20 0,34 4.320
MANAUS - TONANTIINS 1164 25 300 75,1 221,00 54 0,03 342
MANAUS - UARINI 687 2.248 26.976 83,4 95,00 122 0,15 26.976
MANAUS - URUÇARA 344 1.630 19.560 69,1 60,00 86 0,17 22.383
MANAUS - URUCURITUBA 248 2.712 32.544 71,2 58,00 88 0,25 37.520
MANAUS - VILA DO POLIRA 130 476 5.712 33,0 50,00 90 0,23 5.712
MANAUS - PORTO VELHO 1348 858 10.296 75,6 190,00 276 0,15 11.752
MANICORÉ - NOVA OLINDA 380 168 2.016 73,8 30,00 181 0,35 2.301
MANICORÉ - NOVO ARIPUANÃ 147 205 2.460 71,9 30,00 281 1,37 2.808
MANICORÉ - PORTO VELHO 557 1.041 12.492 75,8 120,00 181 0,25 14.258
MARAÃ - TEFÉ 298 868 10.416 42,6 60,00 155 0,22 12.959
MAUÉS - PARINTINS 168 3.192 38.304 79,5 50,00 82 0,39 43.528
NHAMUNDÁ - PARINTINS 185 788 9.456 66,9 50,00 67 0,24 10.793
NOVA OLINDA - NOVO ARIPUANÃ 239 200 2.400 75,1 5,00 281 0,88 2.784
NOVA OLINDA - PORTO VELHO 1110 82 984 74,8 150,00 276 0,19 1.054
NOVO ARIPUANÃ - PORTO VELHO 1107 12 144 75,9 140,00 276 0,19 157
PARINTINS - URUÇARA 125 1.227 14.724 84,3 37,50 61 0,41 18.443
SANTO ANTONIO DE IÇA - TABATINGA 378 58 696 60,8 35,00 341 0,55 794
TABATINGA - TEFÉ 942 384 4.608 58,7 70,00 38 0,02 5.304
TEFÉ - UARINI 56 1.237 14.844 52,1 30,00 70 0,65 24.636
LARANJAL DO JARI - SANTANA 192 1.563 18.756 80,8 60,00 89 0,37 20.819
BUENA VISTA (BOL) - COSTAMARQUES (RO) 6 28.560 342.720 97,5 2,50 9 1,46 366.710
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo78
Linha / TrechoDistância
(Km)
Movimentação depassageiros(02 sentidos)
Taxa de ocupação média de passageiros
(%)
Tarifa média (R$)
Capacidade média de
passageiros por embarcação
IPK Médio
Projeção 2022
Mês AnoGUAJARÁ-MIRIM (RO) - GUAYARAMERIN
(BOL) 10 37.080 444.960 96,9 5,00 18 1,74 498.355
BREVES - ITACOATIARA 1070 8 96 34,5 195,00 537 0,17 110
MONTE ALEGRE - ITACOATIARA 561 6 72 35,6 120,00 537 0,34 76
PRAINHA - ITACOATIARA 625 5 60 33,9 130,00 537 0,29 68
CODAJÁS - SANTO ANTONIO DE IÇA 910 5 60 74,8 230,00 54 0,04 65
COARI - TONANTINS 743 2 24 74,9 176,00 54 0,05 26
CODAJÁS - TONANTINS 876 4 48 75,6 240,00 54 0,05 55
ICOARACI - COTIJUBA 10 12.712 152.544 55,9 5,00 29 1,62 177.287
MANAUS - CAVIANA 85 18.432 221.184 80,0 25,00 120 1,13 221.184
TOTAL PARCIAL 741.184 8.894.208 9.948.715
MANAUS - CACAU PEREIRA 3 313.399 3.760.788
MANAUS - IRANDUBA 39 78.960 947.520
TOTAL GERAL 1.133.543 13.602.516
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 79
8. MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM EMBARCAÇÕES MISTAS
Apresenta-se neste tópico, um resumo da movimentação total de
cargas aferida nas linhas regulares de transporte fluvial da Amazônia. Assim
como o realizado na pesquisa de passageiros, ressalta-se que a pesquisa da
movimentação de carga procurou abranger um maior número de linhas
regulares possível.
Acredita-se que as linhas e o quantitativo de cargas encontradas
devam ser aproximadamente a totalidade de cargas movimentadas na região
Amazônica em linhas regulares. Quando esse universo engloba as linhas
informais e eventuais, supõe-se que os números da movimentação de cargas
sejam superiores aos já identificados nas linhas regulares. Soma-se a isso
aquelas embarcações de pequeno porte que transportam a produção regional.
Foram feitos três levantamentos em três diferentes épocas do ano.
Nas três etapas da coleta de dados buscou-se captar indícios de sazonalidades
na movimentação de cargas em cada linha. No Gráfico 22 apresentam-se os
quantitativos totais de cargas transportadas em cada pesquisa, a média das
mesmas para 2012 e a projeção para 2022.
Ressalta-se que do total das 133 linhas pesquisadas, três linhas
(MANAUS - FRUNIPE TAPANÃ, MANAUS – PURUPURU e MANAUS - SÃO
SEBASTIÃO) operam apenas com o transporte de carga, com o mesmo tipo de
embarcações objeto desse estudo, e 130 são embarcações mistas que
transportam passageiros e cargas.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo80
Gráfico 22: Movimentação Anual de cargas
No Gráfico 22, verifica-se uma uniformidade no transporte de cargas
entre a primeira e a segunda pesquisa, apresentando a segunda campanha
uma pequena redução da ordem de 2,5% em relação à primeira. A terceira
campanha apresentou um acréscimo de movimentação de cerca de 9,5% em
relação à segunda. A projeção de movimentação de carga para o ano de 2022
apresentou um aumento de aproximadamente 13% em relação à média do ano
de 2012.
A seguir é apresentado um quadro geral com as cargas
movimentadas em todas as linhas regulares pesquisadas nos estados do Pará,
Amazonas, Rondônia e Amapá.
Pesquisa 1 Pesquisa 2 Pesquisa 3 MÉDIA ANUAL PROJEÇÃO 2022
4.511.802 4.401.588
4.811.680 4.575.023
5.159.816
CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE FLUVIAL DE CARGAS MOVIMENTAÇÃO ANUAL DE CARGAS SEGUNDO O MOMENTO DA PESQUISA E
PROJEÇÃO PARA O ANO DE 2022 - EM TONELADAS
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 81
LINHA/TRECHO Distância (KM)Quantidade Anual de
Carga Transportada na Linha em 2012
Projeção de Carga Transportada na Linha para
2022
ABAETETUBA - LIMOEIRO DO AJURU 92 8.096 9.575
ABAETETUBA - MUANÁ 65 16.896 17.544
ALENQUER – CURUÁ 46 11.928 12.498
ALENQUER - MANAUS 555 36.489 38.400
BELÉM – AFUÁ 338 808 872
BELÉM – ALMEIRIM 525 18.336 19.755
BELÉM – ANAJÁS 421 83.840 89.466
BELÉM – BAGRE 190 2.752 2.940
BELÉM – BAIÃO 228 3.104 3.601
BELÉM – BREVES 205 324.156 325.814
BELÉM - CACHOEIRA DO ARARI 50 56.128 56.412
BELÉM - CAMETÁ 180 16.640 17.635
BELÉM - CHAVES 382 1.346 1.346
BELÉM - CURRALINHO 170 7.040 8.150
BELÉM - LARANJAL DO JARI 514 4.488 5.489
BELÉM - LIMOEIRO DO AJURU 130 34.560 35.545
BELÉM - MANAUS 1646 110.544 133.912
BELÉM - MONTE DOURADO 602 14.640 14.640
BELÉM - MUANÁ 98 62.336 89.907
BELÉM - OEIRAS DO PARÁ 185 42.688 44.839
BELÉM - PONTA DE PEDRAS 62 67.104 71.011
BELÉM - PORTEL 285 374.528 393.727
BELÉM - PORTO DE MOZ 600 10.176 11.478
BELÉM - SANTA CRUZ DO ARARI 180 1.952 2.262
BELÉM - SANTARÉM 830 95.808 99.708
BELÉM - S. SEB BOA VISTA 135 87.936 91.874
BELÉM - VITÓRIA DO XINGU 640 58.560 63.971
BREVES - ANAJÁS 180 4.800 5.538
ITAITUBA - AVEIRO 115 3.072 3.195
JURUTI - JURUTI VELHO 59 6.552 7.128
JURUTI - ÓBIDOS 77 4.928 5.719
JURUTI - ORIXIMINÁ 100 55.512 60.244
JURUTI - PARINTINS 91 3.712 4.131
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo82
LINHA/TRECHO Distância (KM)Quantidade Anual de
Carga Transportada na Linha em 2012
Projeção de Carga Transportada na Linha para
2022
MACAPÁ - AFUÁ 83 46.720 55.766
MACAPÁ - CAVIANA 80 7.020 7.868
MACAPÁ - CHAVES 132 8.280 8.672
MANAUS - FARO 1015 3.424 3.680
MANAUS - JURUTI 572 4.032 4.554
MONTE ALEGRE - MANAUS 866 7.264 8.006
ÓBIDOS - MANAUS 650 17.216 17.958
ORIXIMINÁ - MANAUS 680 20.768 22.676
SANTANA - ALTAMIRA 412 12.048 12.483
SANTANA - BELÉM 514 244.508 250.740
SANTANA - LARANJAL DO JARI 192 38.664 39.775
SANTANAMACAPÁ - BAILIQUE 157 65.096 70.302
SANTANAMACAPÁ - BREVES 731 18.912 21.455
SANTANA MACAPÁ - GURUPÁ 173 6.816 7.164
SANTANA MACAPÁ - PORTEL 355 29.760 32.754
SANTANA MACAPÁ - V XINGU 517 25.344 26.556
ORIXIMINÁ - PORTO TROMBETAS 72 48.576 52.022
SANTARÉM - ALENQUER 93 49.648 52.800
SANTARÉM - ALTAMIRA 555 18.464 21.980
SANTARÉM - ITAITUBA 250 58.405 63.071
SANTARÉM - JURUTI 154 108.122 123.119
SANTARÉM - LARANJAL DO JARI 409 3.904 4.891
SANTARÉM - MANAUS 756 170.880 191.399
SANTARÉM - MONTE ALEGRE 110 8.640 9.527
SANTARÉM - ÓBIDOS 120 147.360 151.427
SANTARÉM - ORIXIMINÁ 144 87.168 91.784
SANTARÉM - PARINTINS 243 23.264 24.204
SANTARÉM - PORTO TROMBETAS 216 30.055 31.105
SANTARÉM - PRAINHA 178 21.319 23.387
SANTARÉM - SANTANA 600 104.544 106.902
SANTARÉM - SANTANA TAPARÁ 165 169.344 169.344
SANTARÉM - VITÓRIA DO XINGU 514 37.203 39.874
TUCURUÍ - BAIÃO 80 8.256 9.300
TUCURUÍ - CAMETÁ 192 15.296 17.176
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 83
LINHA/TRECHO Distância (KM)Quantidade Anual de
Carga Transportada na Linha em 2012
Projeção de Carga Transportada na Linha para
2022
TUCURUÍ - MOCAJUBA 149 4.032 5.402
VITÓRIA XINGU - LARANJAL JARI 952 960 960
HUMAITÁ - MANICORÉ 349 24.992 31.352
MANAUS - ACAJATUBA 85 480 480
MANAUS - ANORI 234 22.464 28.862
MANAUS - AUTAZ MIRIM 89 6.400 7.510
MANAUS - AUTAZES 324 145.880 155.145
MANAUS - BARCELOS 454 34.848 35.735
MANAUS - BARREIRINHA 552 38.496 41.801
MANAUS - BERURI 231 19.781 20.658
MANAUS - BOA VISTA DE RAMOS 623 3.168 3.168
MANAUS - BORBA 322 36.304 38.207
MANAUS - CAAPIRANGA 170 5.568 5.814
MANAUS - CAMPINAIS 189 1.152 1.152
MANAUS - CARAUARI 1411 13.568 14.369
MANAUS - CAVIANA 85 6.144 6.144
MANAUS - COARI 421 44.984 49.689
MANAUS - CODAJÁS 285 63.904 75.115
MANAUS - EURINEPÉ 2417 3.696 3.696
MANAUS - FONTE BOA 880 21.120 23.983
MANAUS - FRUNIPE TAPANÃ 546 4.992 4.992
MANAUS - ITACOATIARA 211 10.192 12.349
MANAUS - ITAMARATI 1930 1.856 2.357
MANAUS - JANAUARI 85 2.016 2.016
MANAUS - JAPOÁ 1236 1.536 1.536
MANAUS - JAPURÁ 919 15.245 17.760
MANAUS - JUTAÍ 1001 1.704 2.007
MANAUS - LABREA 7495 11.868 17.817
MANAUS - MANACAPURU 86 4.608 5.130
MANAUS - MANAQUIRI 79 15.984 18.182
MANAUS - MANICORÉ 616 52.134 54.672
MANAUS - MAUÉS 698 31.674 37.120
MANAUS - NHAMUNDÁ 660 18.944 21.037
MANAUS - NOVA OLINDA 236 23.872 27.152
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo84
LINHA/TRECHO Distância (KM)Quantidade Anual de
Carga Transportada na Linha em 2012
Projeção de Carga Transportada na Linha para
2022
MANAUS - NOVO AIRÃO 125 11.840 13.442
MANAUS - NOVO ARIPUANÁ 469 12.736 17.252
MANAUS - PARANÁ DA EVA 75 5.946 6.283
MANAUS - PARINTINS 475 82.630 92.811
MANAUS - PORTO VELHO 1348 53.024 58.094
MANAUS - PURUPURU 177 768 768
MANAUS - RIO PRETO DA EVA 119 6.144 6.144
MANAUS - S. GABREIL 1001 29.082 31.007
MANAUS - SÃO SEBASTIÃO 943 10.944 10.944
MANAUS - TABATINGA 1573 180.085 190.974
MANAUS - TAPAUÁ 98 15.928 18.497
MANAUS - TEFÉ 631 96.999 109.564
MANAUS - TERRA NOVA 44 4.320 4.320
MANAUS - UARINI 687 14.364 14.364
MANAUS - URUÇARA 344 17.075 19.345
MANAUS - URUCURITUBA 248 24.128 25.060
MANAUS - VILA DO POLIRA 130 2.298 2.298
MANICORÉ - PORTO VELHO 557 10.112 10.635
PARINTINS - BARREIRINHA 77 14.774 17.984
PARINTINS - BOA VISTA DE RAMOS 148 5.888 6.400
PARINTINS - FARO 116 8.864 11.671
PARINTINS - MAUÉS 168 89.408 102.994
PARINTINS - NHAMUNDÁ 185 571 571
PARINTINS - URUÇARA 125 14.208 16.801
TABATINGA - TEFÉ 942 2.647 2.722
TEFÉ - JAPURÁ 351 16.401 17.298
TEFÉ - JURUÁ 426 672 846
TEFÉ - JUTAÍ 370 6.208 6.840
TEFÉ - MARAÃ 298 14.336 15.938
TEFÉ - UARINI 56 16.992 18.271
TERRA SANTA - MANAUS 496 7.680 7.680
TERRA SANTA - PARINTINS 75 5.280 6.577
TOTAL GERAL 4.575.023 5.159.816
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 85
9. PERFIL E CARACTERIZAÇÃO DOS PASSAGEIROS
9.1. Perfil dos Passageiros
Para o total de 5.952 entrevistas realizadas em média por campanha,
conclui-se que o transporte fluvial é utilizado, em sua maioria, por usuários com
idade entre 18 a 30 anos, com nível de escolaridade que oscila entre o 1º e 2º
graus, sendo que a maioria (73,20%) são pessoas inseridas no mercado de
trabalho com rendimentos salariais mensais que variam até 3 (três) salários
mínimos (57,5%). Dessa população que ganha até 3 salários mínimos, 36,2%
são autônomos.
Os gráficos a seguir apresentam a caracterização dos passageiros do
transporte fluvial nas seguintes agregações: sexo, grupo de idade, grau de
instrução, renda familiar e ocupação.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo86
9.2. Sexo e grupo de idade
As mulheres compõem 49,1% dos entrevistados e os homens 50,9%;
entre 18 e 30 anos estão 38,2% dos entrevistados, 24,8% têm entre 31 e 40
anos, 17,8% estão na faixa entre 41 e 50, 10,8% têm entre 51 e 60 anos e
8,3% 60 anos ou mais.
Gráfico 23: Distribuição dos passageiros por sexo
Gráfico 24: Passageiros por faixa etária
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 87
9.3. Escolaridade
Segundo o presente estudo, os usuários de transporte fluvial que não
tiveram acesso à educação formal (4,9%) ou que tendo frequentado a escola
não foram além do 1o grau completo somam 38,7%. Do universo pesquisado,
41,2% estudaram até o segundo grau completo ou não, outros 12,8%
chegaram ao 3o grau e 2,1% declararam ser pós-graduados.
Gráfico 25: Escolaridade dos Passageiros
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo88
9.4. Renda Familiar
Em termos de renda familiar, 16,3% dos entrevistados ganham menos
de 1 salário mínimo (SM) por mês, 38,0% entre 1 e 2 SM., 19,5% entre mais de
2 a 3 SM., 12,1% de 3 a 5 SM., e 8,0% ultrapassam 5 salários mínimos
mensais. Do conjunto de entrevistados 6,1% não quiseram informar a renda.
Gráfico 26: Renda Familiar dos Passageiros
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 89
9.5. Ocupação e atividade principal
Do total de pessoas entrevistadas, 73,2% fazem parte da PEA –
Pessoas Economicamente Ativas e 26,4% fora dela - sendo 12,7% donas-de-
casa, 7,5% aposentados e 6,2% exclusivamente estudantes. Dentre o grupo
inserido na PEA, estão no mercado formal 67,8% (servidores públicos – 11,4%
e assalariados – 20,2%), 36,2% estão no mercado informal (autônomos/ conta
própria) e 5,5% atualmente estão desempregados.
Gráfico 27: Ocupação e Atividade dos Passageiros
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo90
10. ANÁLISE DA FROTA
Neste tópico são apresentados os dados sobre a caracterização das
embarcações analisadas na região amazônica, abrangendo os principais polos
de atração de passageiros (Belém, Manaus, Santarém, Santana, Macapá e
Porto Velho) além das travessias Guajará-Mirim (Rondônia) ↔ Guayaramerin
(Bolívia) e Costa Marques (Rondônia) ↔ Buena Vista (Bolívia).
Quanto às embarcações, foram cadastradas 446, onde 173 operam no
Estado do Pará, 198 no Amazonas, 64 no Amapá e 11 em Rondônia, conforme
demonstra a Tabela 09 abaixo.
ÁREA DO ESTUDO LINHAS DE
NAVEGAÇÃO EMBARCAÇÕES
AMAPÁ 11 64
AMAZONAS 64 198
PARÁ 61 173
RONDÔNIA 2 11
TOTAL GERAL 138 446
Tabela 09: Número de embarcações e de linhas de navegação por estado.
10.1. Idade da Frota
Do total de 446 embarcações analisadas, em 102 embarcações os
responsáveis não souberam informar dados sobre o ano de construção das
mesmas. Das 344 embarcações restantes, a média de idade das embarcações
que circulam nas vias navegáveis da Amazônia foi de 11 anos. O percentual de
embarcações com mais de 20 anos de uso chega a 16,6% da frota. Além disso,
21,2% têm entre 11 e 20 anos, outras 29,9% têm entre 05 e 10 anos e 32,3%
tem entre 1 e 4 anos de uso. Considerando as 198 embarcações com atuação
no Amazonas, a média de idade passa para 10 anos. Já no estado do Pará a
média de idade das 173 embarcações é de 11 anos.
O Gráfico 28 mostra os percentuais do tempo de uso das embarcações
em anos.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 91
Gráfico 28: Idade das Embarcações
A Tabela 10 mostra a idade das embarcações em anos.
Percentuais dos tempos de uso das embarcações (%)
TOTAL
Área do estudo
Resposta
Amap
á
Amaz
onas
Pará
Trav
essi
as
Ate 4 anos 32,3 35 30,6 36,5 27,3
De 5 a 10 anos 29,9 27,5 38,1 23,1
De 11 a 20 anos 24,1 27,5 21,9 17,3 72,7
De 21 anos a mais 13,7 10 9,4 23,1
MÉDIA (em anos) 11 10 10 12 12
Tabela 10: Idade das embarcações por estado
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo92
10.2. Material do casco das embarcações
Em relação ao material do casco, a maior parte (63,5%) das
embarcações, que corresponde a 283 do total de 446, é de madeira. O aço
naval se faz presente em 98 (22,0%) embarcações, outras 45 (10,1%) utilizam
o alumínio, sendo que a fibra se faz presente em 20 (4,5%) embarcações.
Ressalta que 75,9% das embarcações com casco de madeira circulam a mais
de 11 anos nas vias navegáveis da Amazónia.
O Gráfico 29 mostra os percentuais do tipo de material do casco das
embarcações.
Gráfico 29: Material do Casco das Embarcações
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 93
A Tabela 11 apresenta o tipo de material do casco das embarcações.
Material do casco das embarcações (%)
Segmentos Material
Aço naval Alumínio Fibra Madeira
TOTAL 22,0 10,0 4,5 63,5
Área do estudo
Amapá 18,8 3,1 78,1
Amazonas 15,7 13,6 9,1 61,6
Pará 32,4 4,4 63,2
Baixo Amazonas 20,0 2,2 2,0 75,6
Travessias 100,0
Tempo de uso da embarcação
Ate 4 anos de idade 34,2 18,0 3,6 44,1
De 5 a 10 19,4 10,7 10,7 59,2
De 11 a 20 10,8 9,6 3,6 75,9
De 21 ou mais 27,7 72,3
Tabela 11: Material dos cascos das embarcações por estado
10.3. Comprimento, boca e calado das embarcações
Em relação ao comprimento das embarcações 29,4%, que corresponde
a 131 do total de 446, tem um comprimento superior a 30 metros. Entre 20 e 29
metros de comprimento estão 49,8% das embarcações e 20,2% têm o
comprimento entre 10 e 19 metros. Em relação à boca (largura) 43,3% das
embarcações tem boca acima de 06 metros. Quanto ao calado, a grande
maioria das embarcações (74,0%) possui calado menor que 2,0 metros.
A Tabela 12 apresenta um resumo das dimensões de comprimento,
boca e calado das embarcações
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo94
Comprimento, boca e calado das embarcações
Características TOTAL
Área do estudo
Amap
á
Amaz
onas
Pará
Trav
essi
as
COMPRIMENTO (m)
10 a 19 20,2 17,2 23,7 10,3 100
20 a 29 49,8 62,5 51 47,1
30 a mais 29,4 20,3 25,3 41,2
Não informou 0,6 1,4
Totalização (%) 100 100 100 100 100
Comprimento médio (m) 26,3 24,5 25,1 29,9
BOCA (m)
Inferior a 6 56,1 75 55,1 48,5 100
Superior a 6 43,3 25 44,9 48,5
Não informou 0,6 3
Totalização (%) 100 100 100 100 100
Boca média (m) 6,01 5,7 5,74 6,7 1,78
CALADO (m)
Inferior a 2 74 76,6 72,2 79,4 100
Superior a 2 25,1 23,4 27,8 16,2
Não informou 0,9 4,4
Totalização (%) 100 100 100 100 100
Calado médio (m) 1,75 1,74 1,74 1,74 0,31
Tabela 12: Comprimento, boca e calado das embarcações
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 95
10.4. Potência do motor e velocidade
Apresenta-se um resumo da potência dos propulsores e velocidade das
embarcações. Em média, essas embarcações geram uma energia útil por
unidade de tempo de 373 HP e imprimem uma velocidade média de 15,1 nós.
A Tabela 13 apresenta um resumo da potência dos propulsores e da
velocidade das embarcações.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo96
Potência dos propulsores (HP) e velocidade das embarcações (nó)
Características Escala TOTAL
Área do estudo
Amap
á
Amaz
onas
Pará
Trav
essi
as
Potência do motor (em HP)
100 a 200 24,9 31,3 25,3 14,7 100
210 a 300 17,5 42,2 10,6 19,1
310 a 400 18,8 15,6 23,2 11,8
410 a mais 37,9 10,9 40,4 50
Não informou 0,9 0 0,5 4,4
Totalização (%) 100 100 100 100 100
Potėncia média (HP) 373 273 388 440 34
Velocidade (nós)
Até 9 nós 14,1 31,3 9,6 11,8
10,0 nós 36,8 45,2 40,4 19,1
11,0 nós 4,5 1,6 2,5 7,4
12,0 nós 14,1 9,4 12,1 22,1
13,0 nós 3,4 0 5,1 4,4
14,0 nós 2,9 3,1 0,5 10,3
15,0 nós 6,1 3,1 6,1 8,8 18,2
16,0 nós 4,5 3,1 3,5 4,4
17,0 nós 1,8 1,6 0,5 4,4
18,0 nós 5,8 0 9,1 2,9
19,0 nós 1,1 0 1,5 2,9
20,0 nós 4,9 1,6 9,1 1,5 9,1
Totalização 100 100 100 100
Velocidade média (em nós) 15,1 10,6 18,2 13,1 22,7
Tabela 13: Potência dos propulsores e velocidade das embarcações
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 97
11. IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE FLUVIAL NA AMAZÔNIA
A Amazônia tem apresentado uma evolução constante em suas
densidades demográficas. A partir da segunda metade da década de 90 as
extensões urbanas, as fronteiras agrícolas e os projetos minerais e industriais
vêm-se ampliando de forma significativa.
O potencial agrícola e mineral da Amazônia vem atraindo diversos
grupos empresariais, que nos últimos anos tem implantado grandes projetos
alterando as características da frota fluvial, dos portos/terminais e do transporte
como um todo.
Alguns dos principais projetos implantados na região são:
Projeto Celulose em Jarí, AP;
Projeto Bauxita em Porto Trombetas, PA;
Projeto Calcário em Itaituba, PA;
Projeto Alumínio Albrás/Alunorte em Barcarena, PA;
Projeto Alumínio em Jurutí, PA;
Projeto de Petróleo em Coarí, AM e Manaus, AM;
Projeto Soja em Porto Velho, RO, Itacoatiara, AM,
Santarém, PA e Miritituba, PA; e
Zona Franca de Manaus, AM.
Com o surgimento de polos de mineração, agrícolas e industriais, houve
um considerável aumento na população da região, aumentando com isso a
demanda pelo transporte fluvial, necessitando-se, portanto, cada vez mais de
um transporte adequado e seguro para cada linha de navegação.
Nos polos e cidades da Amazônia, a utilização de embarcações mistas
para o transporte de passageiros e cargas vem crescendo, uma vez que são as
que melhor se adaptam as condições de cargas e passageiros e a
operacionalidade dos afluentes e sub afluentes do Rio Amazonas. São essas
embarcações que proporcionam a mobilidade dos habitantes da Amazônia e a
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo98
existência dos comércios regionais entre as cidades, transportando, além dos
passageiros, os mais diversos tipos de mercadorias, como: alimentos, bebidas,
vestuário, eletrodomésticos, eletrônicos, produtos regionais, etc.
Com a movimentação intensa de pessoas e o comércio muito
diversificado e com pouco controle, a importância da quantificação da demanda
de passageiros e mercadorias movimentadas é um desafio que torna os
resultados desse trabalho muito importantes para à possibilidade de melhorias
da prestação de serviço do transporte fluvial na Amazônia.
O transporte de passageiros na Região Amazônica tem um cunho social
de elevada importância, tendo em vista que inúmeras comunidades e
localidades não possuem outra opção de transporte para se locomoverem, que
não a fluvial.
Os dados sobre o número de passageiros transportados pelas
embarcações da Amazônia eram muito escassos ou desconhecidos. A
pesquisa sobre a demanda de passageiros nas diversas linhas da Amazônia foi
capaz de identificar boa parte do universo de linhas e do número de
passageiros transportados no ano de 2012.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 99
12. DIFICULDADES DO TRANSPORTE FLUVIAL DE PASSAGEIROS DA AMAZÔNIA
A maior dificuldade para a movimentação de passageiros é um
transporte regular e rápido que atenda a padrões de serviço adequado.
As viagens, em algumas linhas, são estabelecidas conforme o interesse
do armador, pois ele só realiza viagens se houver carga que torne a viagem
rentável.
A maioria das linhas da Amazônia ainda são servidas por embarcações
de tecnologias ultrapassadas e em muitos casos construídas em madeira ou
em aço com idades superiores a dezenas de anos; no entanto, observa-se
regularmente, que após reformas e adequações, as mesmas geralmente obtem
nova idade.
Sem ação do Estado por intermédio de subsídios e subvenções é
impossível qualquer empresário suportar os investimentos em tecnologias mais
modernas entre centros populacionais de baixa aglomeração e baixa renda.
O transporte mais rápido e seguro com linhas regulares dará maior
dinamismo ao comércio regional, permitindo que a prosperidade econômica
venha a acontecer.
As embarcações que realizam o transporte fluvial de passageiros na
Amazônia, de forma recorrente, apresentam problemas de conforto, higiene e
segurança.
Cite-se, por exemplo, que o aumento da altura da superestrutura com o
objetivo de aumentar a capacidade das embarcações causam problemas de
estabilidade.
A baixa qualidade dos serviços, do conforto e segurança são justificadas
pela necessidade de cobrar tarifas de baixo valor, devido a Amazônia ser uma
região ainda subdesenvolvida. Sua população, na grande maioria, apresenta
padrão de renda e nível de vida bastante baixos. Seu comércio é ainda
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo100
incipiente e pouco dinâmico; entretanto, o transporte fluvial através de
embarcações mistas (passageiros e cargas) continua sendo a base de todo o
comércio ao longo da calha principal do Rio Amazonas e seus afluentes.
Como o transporte fluvial é praticamente o único meio de locomoção de
baixo custo na região, as embarcações hoje existentes desempenham um
papel social relevante para as inúmeras localidades ribeirinhas servidas por
elas. Essa realidade amazônica faz com que as embarcações construídas em
madeira sejam largamente empregadas no transporte fluvial da região, pela
simples natureza de sua construção, pelo custo do material relativamente baixo
e pelo modo artesanal como elas são construídas e recuperadas, as
embarcações de madeira conquistaram seu espaço na navegação fluvial da
região Amazônica.
Os terminais ainda são inadequados e não possuem, em sua grande
maioria, os equipamentos necessários para a operação do transporte com
passageiros.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 101
13. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Por força das próprias condições regionais, o subsistema hidroviário é
predominantemente utilizado para o abastecimento e desenvolvimento dos
principais núcleos econômicos, permitindo o acesso às localidades mais
distantes no interior dos estados Amazônicos, situadas às margens dos cursos
d'água.
A rede hidrográfica, principalmente compreendida pela bacia Amazônica,
constitui-se na opção de transporte mais viável, fazendo com que a modalidade
hidroviária seja a de maior aptidão para a região. A navegação na bacia
Amazônica apresenta características muito particulares. Enquanto o rio
Amazonas possui excelentes condições de navegabilidade, a maioria dos
demais rios e canais sofrem alterações pelo assoreamento.
O estudo de caracterização da demanda apoiado pela ANTAQ e
executado pela UFPA/FADESP possibilita o conhecimento de linhas, terminais
e a demanda de passageiros e cargas, contribuindo para o estabelecimento de
políticas públicas que se materializem em melhorias do transporte em
embarcações mistas (passageiros e cargas) da Amazônia.
Com os dados e informações fornecidas por esta pesquisa, será
possível identificar os principais problemas do transporte fluvial de passageiros
e com isso propor planos e políticas mais adequadas ao transporte fluvial da
Amazônia.
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo102
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executivo 103
14. BIBLIOGRAFIA
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AUDESIRK, GERRY, Elementary Statistc & Stat&mml&ssm&rech Pkg, Pearson Custom Pub, 2009;SPIEGEL, MURRAY R.; SCHILLER, JOHN J.; SRINIVASAN, R. ALU, Teoria e Prob. Probabilidade e Estatistica, Bookman, 2004;
BARBOSA, M. H. M. Diretrizes para Projetos de Terminais Hidroviários Urbanos de Passageiros. Dissertação de Mestrado. Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1982;
BATES, J. (2000) History of Demand Modelling. In: Handbook of Transport Modelling, Edited by D. A. Hensher and K. J. Button, Elsevier Science Ltd;
BRUTON, M. J. Introdução ao planejamento dos transportes, Rio de Janeiro, Editora Universidade de São Paulo, 1979;
FREUND, JOHN E., Estatística Aplicada Economicamete, Bookman, 2006;
MORAES, H. B. . Terminais Hidroviários de Passageiros na Amazônia. In: XVIII Congresso Pan-Americano de Engenharia Naval, Transportes Marítimos e Construção Naval e Offshore, 2001, México. IPEN2001, 2002. v. 18;
MORAES, H. B. “Uma proposta de metodologia de análise para implantação de embarcação de alta velocidade no transporte de passageiros: Um caso de aplicação de catamarãs na região”, Rio de Janeiro, 2002;
MORAES, H. B. “Transporte Fluvial na Amazônia”. FINEP, FNDCT, UFPA/FADESP. Belém, setembro de 2002;
MORAES, H. B. , Embarcações de Passageiros na Amazônia. In: XVIII Congresso Pan-Americano de Engenharia Naval, Transportes Marítimos, e Engenharia Portuária, 2001, México. IPEN, 2001. v. 18;
MORAES, H. B., VASCONCELLOS, J. M. "Análise Qualitativa e Quantitativa dos Tipos e Características das Embarcações Atualmente Empregadas nas Principais Linhas de Transporte de Passageiro e Carga", SUDAN/FADESP, Belém, 2001;
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo 107107ANTAQ/UFSC/LabTrans
Bacia AmazônicaRelatório Executi vo
OUVIDORIA0800-644 5001
Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica
Relatório Executi vo64
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