trasfusao de emergencia transfusao macica
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VIII Simpsio de Transfuso
Sangunea da Fundao
Hemominas e GCIAMT 2015
14 a 17/04/2015
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Transfuso de Urgncia
Transfuso Macia
Dra. Laiz Elena Brasil Marzano
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Transfuso de Urgncia
Risco para a vida do paciente
Transfuso pode ocorrer sem completar testes de
compatibilidade
Seguir recomendaes da legislao
(Portaria 2.712)
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PORTARIA N 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013
Art. 169. Na hiptese de transfuso de urgncia ou emergncia, a liberao de
sangue total ou concentrado de hemcias antes do trmino dos testes pr-
transfusionais poder ser feita, desde que obedecidas s seguintes condies:
I - o quadro clnico do paciente justifique a emergncia, isto , quando o retardo
no incio da transfuso coloque em risco a vida do paciente;
II - existncia de procedimento escrito no servio de hemoterapia, estipulando o
modo como esta liberao ser realizada;
III - termo de responsabilidade assinado pelo mdico responsvel pelo paciente
no qual afirme expressamente o conhecimento do risco e concorde com o
procedimento; e
IV - as provas pr- transfusionais devem ser finalizadas, mesmo que a transfuso
j tenha sido completada.
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1 A indicao de transfuses de emergncia deve ser previamente definida em protocolo
elaborado pelo Comit Transfusional da instituio de assistncia sade em que esta
ocorrer, sem prejuzo do disposto no inciso II do caput.
2 O mdico solicitante deve estar ciente dos riscos das transfuses de urgncia ou
emergncia e ser responsvel pelas consequncias do ato transfusional se esta situao
houver sido criada por seu esquecimento, omisso ou pela indicao da transfuso sem
aprovao prvia nos protocolos definidos pelo Comit Transfusional.
4 Nos casos de transfuso na modalidade de emergncia, em que no houver tempo para
tipagem do sangue do receptor, recomendvel o uso de hemcias O RhD negativo.
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5 Na hiptese de ocorrncia do disposto no 4, caso no haja o tipo de sangue em
estoque suficiente no servio de hemoterapia, poder ser usado O RhD positivo, sobretudo
em pacientes do sexo masculino ou em pacientes de qualquer sexo com mais de 45
(quarenta e cinco) anos de idade.
7 A equipe mdica deve observar que na maioria das emergncias possvel realizar a
tipagem ABO do receptor, possibilitando o uso de sangue isogrupo.
8 Em situaes de emergncias concomitantes, recomendam-se cuidados adicionais na
identificao dos pacientes e preconiza-se a utilizao de hemcias O, reduzindo, assim, o
risco de incompatibilidade ABO por erro de identificao.
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Rotina da AT HPSJoo XXIII
Paciente em risco eminente de morte.
ACIONAMENTO DA SIRENE (ONDA VERMELHA)
Tempo Mximo de atendimento 4 minutos.
Tcnico prepara o primeiro kit contendo 2 CH O NEGATIVO j reclassificados, com a etiqueta preenchida e guardados em local separado na geladeira,
Recortar uma amostra do segmento do macarro e colocar dentro de um tubo de plstico previamente identificado com o nmero completo da bolsa para realizao de prova cruzada
posteriormente
Envio imediato do primeiro kit junto com o protocolo previamente preenchido, No protocolo esto 3 etiquetas: - uma que fica no protocolo,- uma para a papeleta e uma para o tubo de coleta da amostra,
Tcnico entrega o primeiro kit e retorna AT aps o recebimento da amostra,
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Preparo do segundo kit contendo 2 CH O neg e 2 plasmas AB neg que so colocados imediatamente para descongelar,
Realizao dos testes transfusionais (classificao do receptor, PAI e prova cruzada de todas as bolsas ),
Qualquer anormalidade no resultado dos testes deve ser comunicado ao mdico imediatamente;
Envio dos kits a cada 30 min ou de acordo com a necessidade estabelecida pelo mdico, A partir do terceiro kit: 2 CH e 1 Plasma, Assim que possvel o atendimento feito com CH isogrupo com ou sem prova cruzada,
Envio de quantos kits forem necessrios at a interrupo do atendimento pelo mdico
assistente (fim da fase catica).
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Transfuso Macia
Transfuso de mais de 10 unidades de CH em 24 horas
Mais de uma volemia em 24 horas;
Conceito emprico.
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Conceitos Prticos (Deciso na beira do leito)
50% em 3 horas
150 mL/ min em 20 min
1.5 mL/Kg/min em 20 min
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Mortalidade
40 % dos pacientes morrem como consequncia direta das
hemorragias
Leso Vascular (abordagem cirrgica)
Coagulopatia (Sangramento difuso)
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Abordagem atual no trauma grave
Controle e minimizao dos danos
Incio no cenrio do trauma;
Minimizao da reposio de volume com colides e
cristaloides;
Preveno e abordagem precoce da coagulopatia .
Tendncia a uma maior utilizao das transfuses nos primeiros
momentos aps o trauma
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A chegada de um paciente com necessidade de transfuso macia
(3-5% do total de traumatizados) mobiliza muitos recursos e desvia
cuidados que poderiam ser oferecidos a outros pacientes menos
crticos.
E importante a existncia de um protocolo que garanta os cuidados para o paciente grave, acionando os recursos apenas quando
realmente necessrios, mediante critrios pr-definidos.
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A liberalidade do acionamento de protocolos de transfuso macia
incompatvel com a boa gesto do inventrio transfusional e da logstica
de atendimento.
Risco transfusional para prprio paciente (iatrogenia).
Riscos para os demais pacientes (reduo nas possibilidades de
atendimento).
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Existe um Protocolo Ideal?
A simples existncia de um protocolo bem estabelecido capaz de
melhorar os ndices de sobrevida (ainda que no seja possvel se determinar
superioridade entre propostas distintas).
Considerar particularidades de cada servio
Estabelecer indicadores de acompanhamento
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Protocolo deTransfuso Macia
Instrumento de abordagem transfusional
Contemplar os princpios bsicos relacionados ao choque e
coagulopatia
Orientar o uso mais eficiente e seguro dos hemocomponentes
Padronizar as transfuses nas grandes urgncias relacionadas ao
trauma em servio de urgncia
Permitir uma abordagem mais eficiente e comparativa
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Fluxograma
Transfuso Macia
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POLITRAUMA AVALIAO DO CORPO CLNICO
ACIONAR ATENDIMENTO DE EMERGNCIA NA AT + CIDO TRANEXMICO 1G EM 10 MIN,+ 1 g em 8 HORAS. (At 3 h aps o
Trauma.)
INICIAR DESCONGELAMENTO DE 2 PFC (GRUPO AB)
DESCONGELA 1 PFC GRUPO AB/ISOGRUPO
AT ENTREGA PACOTE 3 2CHM ONEG/OPOS OU
ISOGRUPO 1 PFC
DESCONGELA 1PFC GRUPO AB/ISOGRUPO
AT ENTREGA PACOTE 2 2CHM ONEG/OPOS OU
ISOGRUPO E 2 PFC AB
APS 3 PACOTE MANTER PROPORO 2CHM:1PFC AT FINAL DA FASE CATICA: PACIENTE INSTVEL, EXAMES
NO DISPONVEIS OU NO AVALIVEIS, SEM HEMOSTASIA CIRRGICA OU EMBOLIZAO
AGNCIA TRANSFUSIONAL
ATENDIMENTO CONFORME SOLICITAO MDICA
FIM DA FASE CATICA OU HEMOSTASIA MECNICA / SALA DE RECUPERAO / UTI
/ PACIENTE ESTABILIZADO
TRANSFUSO COM SOLICITAO DE TRANSFUSO COMPLETO
ATENDIMENTO EM AT 1 HORA
TEMPO MXIMO DE INTERVALO PARA ENTREGA DOS PACOTES DE 30 MINUTOS
CRIPRECIPITADO SOB DEMANDA:
GATILHO: FIBRINOGNIO 150 mg/dl
Ou parmetros clnicos de Coagulopatia
DOSE: 1U/10Kg
PLAQUETAS SOB DEMANDA
ALVO: > 50.000/ mm3 TRAUMA GERAL
Ou a cada 4 pacotes se no houver exame
DOSE: 1U/7-10 Kg
EXAMES *
*EXAMES: ERITROGRAMA / PLAQUETAS / PTTA / RNI / FIBRINOGNIO / GASOMETRIA / CLCIO
NO
EXAMES *
EXAMES *
EXAMES *
AT ENTREGA PACOTE 1 2CHM ONEG ou OPOS
CONFORME ESTOQUES E POP AT
NO
TRANSFUSO COM SOLICITAO DE TRANSFUSO COMPLETO
ATENDIMENTO EM AT 1 HORA
EVOLUO FAVORVEL
SIM
CRITRIOS PARA TRANSFUSO MACIA (TM) Trauma fechado com sangramento suspeito: Prova Volume
desfavorvel + 2 escores (EX: ABC e PWH) Trauma com sangramento evidente
SIM OU SEM PC
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INICIAR DESCONGELAMENTO DE 2 PFC (GRUPO AB)
DESCONGELA 1 PFC GRUPO AB/ISOGRUPO
AT ENTREGA PACOTE 3 2CHM ONEG/OPOS OU
ISOGRUPO 1 PFC
DESCONGELA 1PFC GRUPO AB/ISOGRUPO
AT ENTREGA PACOTE 2 2CHM ONEG/OPOS OU
ISOGRUPO E 2 PFC AB
AGNCIA TRANSFUSIONAL
TEMPO MXIMO DE INTERVALO PARA ENTREGA DOS PACOTES DE 30
MINUTOS
EXAMES *
EXAMES *
EXAMES *
EXAMES *
AT ENTREGA PACOTE 1 2CHM ONEG ou OPOS
CONFORME ESTOQUES E POP AT
APS 3 PACOTE MANTER PROPORO 2CHM:1PFC AT FINAL DA FASE CATICA: PACIENTE INSTVEL, EXAMES
NO DISPONVEIS OU NO AVALIVEIS, SEM HEMOSTASIA CIRRGICA OU EMBOLIZAO
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Onda Vermelha x Transfuso Macia
Apenas uma minoria dos pacientes acionados como transfuso sem prova cruzada iro preencher critrios de transfuso macia.
Necessidade de comunicao entre a equipe de reanimao e a agncia transfusional.
Pacientes que no preencherem critrios iniciais de transfuso macia durante a Onda Vermelha, a abordagem inicial ser feita com concentrado de hemcias apenas.
A Onda Vermelha caracteriza to somente a fase catica, na qual mandatria uma resposta rpida com ao pr-determinada.
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Protocolo no trilho, trilha.
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Referncias Bibliogrficas
Cotton BA, Au BK, Nunez TC, Gunter OL, Robertson AM, Young PP. Predefined Massive Transfusion Protocols
are Associated With a Reduction in Organ Failure and Postinjury Complications (2009). J Trauma. 2009
Jan;66(1):41-8; discussion 48-9.
Schuster KM, Davis KA, Lui FY, Maerz LL, Kaplan LJ. The status of massive transfusion protocols in United States
trauma centers: massive transfusion or massive confusion? Transfusion. 2010 Jul;50(7):1545-51
Dzik W.H, Blajchman M.A , Fergusson D., Hameed M., et. al. Clinical review: Canadian National Advisory
Committee on Blood and Blood Products Massive Transfusion Consensus Conference 2011: report of the panel.
Question 4. Limitations of massive transfusion protocols: what are the practical limitations of massive transfusion
protocols? Critical Care 2011, 15:242
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Obrigada!
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Redonda 02 SITUAES CRTICAS Moderador: DR FLAVIO CAMPOS (COORD/PAS) 11h00min - 11h20min Transfuso de urgncia/
transfuso macia Palestrante: LAIZ BRASIL MARZANO (GTEC/HBH) 11h20min - 11h40min Transfuso de
hemocomponentes especiais Palestrante: RICARDO OLIVO (URA) 11h40min - 12h00min Catstrofes Palestrante: MARCELO FROES ASSUNO (COORD/HBH) 12h00min 12h25min Perguntas