triathlon em revista - maio
DESCRIPTION
TRIATHLON EM REVISTATRANSCRIPT
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Amigos, mais uma edição da Triathlon em Revis-
ta em suas mãos. Foram dias de trabalho árduo
e de dedicação de toda a equipe. Mesmo com
algumas dificuldades, conseguimos produzir uma
edição de alta qualidade. Levamos até vocês boas
informações sobre o Ironman Brasil, que vai movi-
mentar Floripa entre os dias 25 e 30 de maio.
São dicas de especialistas, como os treinadores
Walter Tuche e Pablo Nunes; e do psicólogo Tiago
Duarte, com especialização em esporte; além de
relatos de atletas que viveram essa experiência.
Fechamos esta edição e já nos preparamos para
a próxima. Aliás, a edição de julho será distribuída
entre os dias 14 e 16, na Rio Sport Show, uma
das principais feiras esportivas da América Latina.
A Triathlon em Revista terá um estande no evento
e aguarda sua visita. Triabraços e boa leitura!
EQUIPE TRIATHLON EM REVISTA
PARTICIPE!14 A 16 DE JULHO DE 2011 - PIER MAUÁ - RJ
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CONSELHO EDITORIAL
Paulo Prudente
Haniere Braga
Marcelo Nissenbaum
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FOTO DE CAPA
Felipe Mozart
CAPA & PROJETO GRÁFICO
CONSULTORIA JURÍDICAMourão, Silva, Muniz & Carvalho Advoga-dos Associados
A TRIATHLON EM REVISTA é uma pu-
blicação da ECO Idéias Esportivas com
ditribuição gratuita.
equipe
NuTRiCAO
MeMORiA
Rei eRAiNHADO MAR
iRONMAN
GeNeTiCA
NeSTA eDiCAO
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Na prova masculina, Frederico Zacharias, mineiro de Juiz de Fora,
conquistou o bicampeonato. Fre - como é apelidado - fez uma
prova de recuperação, já que foi o 4º a sair da água. Já no moun-
tain bike, o atleta demonstrou técnica apurada de pilotagem em
trilhas e com ótimas condições físicas ultrapassou todos os atletas.
Rodrigo Altafine (SP) e Cristian Cruz (RJ) chegaram em 2º e 3º lugar
respectivamente. Já no feminino, Luzia Bello (SP), campeã na 1ª
etapa do circuito, em Ipatinga-MG, liderou a prova de ponta a pon-
ta. Manuela Vilaseca (RJ) ficou em segundo e Andrea Carloni (RJ),
campeã do ano passado, em terceiro.
AMADOReS NA pROvA
Os profissionais deram um show, mas a festa ficou por conta dos
amadores, que invadiram a Fezenda Boa Vida.”São eles que ban-
cam o evento. Graças a eles estamos na 6ª edição consecutiva
sendo o 3º ano filiado ao XTerra Brasil. Ainda tivemos um aspecto
social, já que doamos algumas inscrições para atletas do Projeto
Monike Azevedo. Os atletas de 14 a 16 anos do projeto tiveram
muita garra em competir num evento tão desafiador como esse”,
conta o organizador, Marcos Juliano, da Contenders Eventos Es-
portivos. Cerca de 300 atletas ainda disputaram outras três provas
em Teresópolis: mountain bike cross country 21km MTB Cup, a
prova de corrida 6Km Trail Run e a travessia de natação 1500M
Swim Challenge. Informações, resuiltados e fotos das provas nos
sites www.xterrabrasil.com.br e todas fotos do evento no site
www.bikebros.com.br
XTeRRA CAMp TeRe ADveNTuRe
Nos dias 30 de abril e 1 de maio, Teresópolis, na Serra Verde Imperial, recebeu a segunda etapa do Circuito Na-
cional do XTerra. O XTerra CAMP Terê Adventure reuniu 20 atletas para os 800m de natação, 16km de mountain
bike e 5km de corrida. Este ano, a largada foi especial, com homenagem às vítimas da Região Serrana após a
tragédia do dia 12 de janeiro.
.........................................................................................................................................................................Fotos de Hudson Malta / Divulgação
Organização:
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...................................................................................pOR TiAGO LeiTe
Muitos me fazem a mesma pergunta: eles funcionam mesmo? O
que a maioria das pessoas não entende, ou melhor, não quer en-
tender, é que para responder a essa pergunta temos que analisar
o contexto da utilização do suplemento. Por exemplo: uma refei-
ção líquida no almoço, bem balanceada nutricionalmente, pode
fazer muito bem a uma pessoa que por falta de tempo ou outro
motivo qualquer não consiga realizar refeições sólidas. Por outro
lado, o mesmo suplemento não traria tantos benefícios para quem
tem acesso a um almoço “tradicional”. Entendem o que quero
dizer? Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem
antes ter sido realizada uma análise da dieta, do treinamento etc.
Infelizmente, observamos que a maior parte dos suplementos é
indicada ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre essas
variáveis. O que contribui muito para as polêmicas em torno dos
suplementos é a falta de conhecimento, incluindo aí os profissio-
nais da área e até os nutricionistas. Muitos chegam a confundir
suplementos com esteróides anabolizantes. Outros compram su-
plementos por R$ 100, R$ 200 (mais caro que muitas consultas
com nutricionistas!) sem fazer a menor idéia do que estão com-
prando.
Este é um cenário ideal para a indústria de suplemento vender os
seus produtos para um público sedento por resultados rápidos e,
por vezes, sem critérios para a compra. Para minimizar estes pro-
blemas e facilitar a sua caminhada para a melhora da performan-
ce, procure um nutricionista especializado em nutrição esportiva.
Treinamento sem a correta nutrição não é treinamento, é mero
esforço... E não caia no erro de achar que existe um “nutriente
mágico” entre os suplementos. Algo que faça você alcançar os
seus objetivos em curto prazo sem grande esforço... Isso não é
verdade, não existe “espinafre do Popeye”. Os suplementos facili-
tam muito a vida dos atletas e dos praticantes de atividades físicas
mas não fazem milagres.
Se os seus objetivos foram alcançados, pode acreditar que não
foi exclusivamente por causa dos suplementos. Isso é o efeito si-
nérgico de treinamento, alimentação, suplementação e descanso.
Nenhum suplemento no mundo pode corrigir os seus erros de
treinamento e de alimentação! E outra coisa: dedicação é funda-
mental. E dedicação, meu amigo(a), não se compra em lojas de
suplemento... ou você têm ou você não têm!
Bem vindos ao século XXI e aos suplementos esportivos. Para ob-
terem maior proveito destes produtos é fundamental conhecerem
um pouco mais de metabolismo, nutrição e dos próprios suple-
mentos. Enfim, os suplementos esportivos são uma realidade e
facilitam muito o dia a dia do atleta seja ele profissional ou amador,
mas para que se obtenha os melhores resultados com menor
custo possível é preciso conhecimento.
Amigos, a partir desta edição estaremos juntos abordando assuntos de
grande interesse e também que provocam alguma polêmica, como o dos
suplementos nutricionais. Os suplementos nutricionais estão na moda e se
você ainda não tomou, certamente conhece alguém que já os utilizou pelo
menos uma vez. Eles são vendidos com diversos apelos: ganho de hiper-
trofia muscular, “queima” de gordura corporal, aumento de força e potência
são alguns dos seus supostos efeitos ergogênicos.
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Em esportes de ultrarresistência e longa duração como o Triathlon,
onde o corpo é levado ao extremo, aliar uma alimentação adequa-
da ao correto uso de suplementos nutricionais pode ser a grande
chave para melhorar a performance e o rendimento esportivo e
também auxiliar na manutenção da qualidade de vida do atleta.
A ingestão de carboidratos de baixo índice glicêmico antes e du-
rante provas longas mantém o rendimento elevado, e a utilização
desta estratégia durante os treinos permite ao atleta trabalhar com
maior intensidade durante mais tempo. Após o treino, podem ser
utilizados carboidratos com alto índice glicêmico para favorecer a
reposição do glicogênio muscular.
As proteínas são as unidades construtoras dos músculos e de-
sempenham diversas funções importantíssimas no organismo. Por
isso, um correto aporte protéico é fundamental. Durante atividades
físicas intensas com mais de 2 horas de duração e após os trei-
nos, o ideal é combinar carboidratos + proteínas para acelerar a
recuperação e o reparo muscular.
A suplementação com BCAA´s (Aminoácidos de Cadeia Ramifi-
cada) é uma estratégia para retardar a fadiga central, prolongando
a energia durante o treino ou prova, e para auxiliar a recuperação
muscular pós-exercício.
Os TCM (Triglicerídeos de Cadeia Média) são um recurso pré-trei-
no interessante para aumentar o suporte energético para provas
longas, já que são facilmente absorvidos e metabolizados para
produção de energia.
A Glutamina auxilia a recuperação muscular e manutenção da
massa magra, além de fortalecer o sistema imune e a saúde in-
testinal.
A eSCOLHA peRfeiTA
CARBOiDRATOS
Alimentação: Pães, arroz, massas, batata, frutas, cereais, raízes.
Suplementação: Gel energético, maltodextrina, barras energéti-
cas, bebidas esportivas.
pROTeiNAS
Alimentação: Carnes em geral, ovos, leite e derivados, soja.
Suplementação: Whey Protein, caseína, albumina, proteína isola-
da de soja, colágeno hidrolizado.
BCAAS
Alimentação: Proteínas de alto valor biológico.
Suplementação: Suplementos de BCAA’s isolados.
TCM
Alimentação: Polpa do coco.
Suplementação: TCM Isolados, óleo de coco.
GLuTAMiNA
Alimentação:Carnes em geral, leite e derivados.
Suplementação: L-Glutamina isolada em pó
ONDe eNCONTRAR OS NuTRieNTeS
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pOR CAROLiNA pAZ
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“Tenho orgulho de ter participado do começo da história deste es-
porte em nosso país. Tive a oportunidade de conviver com a nata
das pessoas envolvidas e participar das melhores provas do mun-
do. De tudo o que passei, aprendi que ninguém é bom... você
está bom por um período de sua vida, por conta de situações que
você se permite, encara e suporta. Hoje, tenho muita saudade,
porém tenho também um sentimento de dever cumprido. Realizei
tudo o que planejei mentalmente.
Agradeço a cada um deles. Para mim, a melhor definição de
Ironman é melhorar e crescer como pessoa. Hoje tenho menos
tempo para praticar esse hábito, porém não deixo de colocar em
prática todos os dias o aprendizado de anos.Recomendo a todos
a passarem por esta experiência que vai ser única e eterna em
suas vidas.“
Armando Barcellos
“Engenheiro; economista; professores de educação física; solda-
do do corpo de bombeiros; tenente do exército ou simplesmente
triatleta, e até uma dona de casa com 49 anos e mãe de cinco
filhos. Homens e mulheres que têm em comum um objetivo: com-
pletar um triathlon nas distâncias Iron Man.
Ao todo, 23 atletas. Protagonistas do IV Triathlon Nike/Kibon, uma
competição já tradicional no mês de dezembro e que tem sua
largada na Praia da Enseada, no Hotel Portogalo, em Angra dos
Reis. Para a quarta edição, o favoritismo recaía sobre Armando
Barcellos. Em 89 ele havia mostrado um brilhante desempenho.
Seu principal adversário seria o norte-americano Greg Clarke, de
26 anos, que desembarcou trazendo na bagagem a 34ª coloca-
ção no IronMan do Havaí.”
O texto foi extraído da edição 27 da Revista Bicisport, publicada
em 1990. Vale destacar o número de triatletas na prova: 23. Mui-
tos amadores e alguns atletas brasileiros que marcariam época e
são venerados até hoje: Armando Barcellos, Alexandre Ribeiro,
Sergio Cordeiro e Fernanda Keller. Disputado com as distâncias
do IronMan, o IV Triathlon Nike/Kibon foi acompanhado na íntegra
por Robert Silvest, então vice-presidente da World Triathlon Cor-
poration.
A vitória foi do norte-americano Greg Clarke (9h16m56s);
seguido por Armando Barcellos (9h26m40s); e Alexandre
Ribeiro(9h32m05s). Fernanda Keller foi a primeira mulher, com
11h44m52s.
“Ao contrário do que muitos pensam, um esporte em nível competitivo de alto rendimento não é um esporte individual. Sem a presença de amigos, colegas de trabalho e família, eu não teria conseguido chegar ao patamar desejado. ”
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fALA,ARMANDO
Reprodução de fotos
Revista Bicisport Ed. 27 - Acervo Marcos Juliano
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................................................................................eDuARDO CAMARA
ANALiSTA De SiSTeMAS, 35 ANOS
Foto de Alessandro Dahan
“Depois de uma longa e forçada temporada de 10 anos sem
pedalar, experimentar uma handbike foi como dar o primeiro
beijo: inesquecível. A paixão por bicicletas, então adormecida,
voltou com tudo e a partir dali seguiu-se uma sucessão de pas-
seios, treinos, competições e, principalmente, realizações pes-
soais. A última delas foi poder pedalar junto com 200 ciclistas
no Giro100K de Páscoa. A emoção de pedalar no autódromo
do Rio, principalmente nas voltas que dei junto com o pelote,
foi fantástica!
Quero mais!”
HANDBiKe
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“...depois de raspar os pelos do corpo, nove nadadores competitivos de 19 a 23 anos melhoraram em média 12% na dis-tância coberta por cada braçada, apre-sentaram uma diminuição de 9% no oxi-gênio consumido e de 20% no acúmulo de lactato sanguíneo para uma determinada distância.”
No triatlhon, a natação é a primeira modalidade a ser disputada e
a despeito de ser a que normalmente leva o menor tempo para
ser completada é a que apresenta a maior dependência da téc-
nica. Algumas características desta modalidade são importantes
quando nos propomos a treinar e competir em triathlons. Como
é treinada e disputada no meio líquido, devemos considerar a re-
sistência da água, que é muito
maior que a do ar e dificulta a
propulsão.
Assim, quando pensamos
no treinamento de natação,
não podemos nos preocupar
simplesmente com a estrutu-
ra básica do treino - volume,
intensidade, etc -, mas, prin-
cipalmente, com a técnica do
nado. Os exercícios educati-
vos tem um peso muito maior
do que no ciclismo e na corrida e devem ser valorizados em todos
os treinos. Embora nos eventos de triathlon o estilo crawl seja o
mais adotado - por ser o mais rápido -, é importante treinarmos
todos os estilos - peito, costas, borboleta. Não só para variar um
pouco, quebrando a monotonia do treino, mas principalmente para
utilizarmos a musculatura de forma diferente, diminuindo a possibili-
dade de desenvolvermos lesões
de uso excessivo – a overuse.
Num estudo de Holmer de
1974, com velocidades pré-es-
tabelecidas para os quatro esti-
los, observou-se que a energia
gasta durante os nados borbo-
leta e peito era duas vezes maior
que nos estilos costas e crawl.
Essas diferenças eram atribu-
ídas à resistência maior – drag
- que estes estilos sofriam em
NATACAO...................................................................................CONSiDeRACOeS BASiCAS
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relação ao meio – água. Podemos fazer uma analogia
a um barco singrando o mar: o casco é liso e uniforme
e construído de forma a oferecer a menor resistência
possível em relação à água. Quando nadamos, deve-
mos tentar economizar movimentos, minimizar o exces-
so de esforço na fase fora d’água, relaxar mais e ter
em mente “não brigar com a água”- mas utilizá-la como
apoio para nos deslocarmos adiante.
Em outros estudos, foi observado que um número mui-
to grande de braçadas (para uma determinada distân-
cia) era inversamente proporcional a uma melhor perfor-
mance, já que o gasto energético seria muito maior que
um número menor, mas mais eficiente. Esta questão
de reduzir a resistência encontra respaldo até na práti-
ca muito comum entre nadadores de raspar os pelos
do corpo. Num estudo de Sharp e Costill, observou-
-se que depois de raspar os pelos do corpo, nove
nadadores competitivos de 19 a 23 anos melhoraram
em média 12% na distância coberta por cada braça-
da, apresentaram uma diminuição de 9% no oxigênio
consumido e de 20% no acúmulo de lactato sanguí-
neo para uma determinada distância. Esses achados,
entre outros, evidenciam que a determinante essencial
na performance da natação é a habilidade com que o
nadador consegue propulsão da maneira mais econô-
mica possível.
Assim, concluímos que na natação a melhor eficiência
está intimamente relacionada à função dos aspectos
mecânicos, tanto em relação à propulsão quanto à
redução da resistência oferecida pela água - drag. A
posição do corpo durante o nado - gesto desportivo -
depende diretamente da técnica desenvolvida.
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pOR NORTON De fReiTAS
16 ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................feveReiRO De 1986...
Foto de Eurico Dantas / Agência O Globo
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E as novidades não param por aí. Desde o ano passado contando
com as já tradicionais Sprint (1km no mar), Beach Biathlon (1km
no mar e 2km na areia) e Classic (2 voltas de 1km no mar, com
uma corrida de 100m na areia entre os percursos), a Effect Sport,
empresa organizadora do evento, lança um novo desafio para o
circuito deste ano - a Challenge. Esta prova foi inspirada no per-
curso do Desafio Samoa – um dos eventos mais tradicionais da
maratona aquática brasileira. Os nadadores terão a oportunidade
de relembrar os velhos tempos, nadando 3km, da Praia do Leblon
até a Praia do Arpoador. Além de ser uma prova amadora do Cir-
cuito Light Rei e Rainha do Mar 2011, a Challenge passa a fazer
parte do calendário oficial de maratonas aquáticas. Com a chan-
cela da Associação Brasileira de Masters de Natação (ABMN), a
prova irá integrar o Circuito Brasileiro de Masters de Natação deste
“Minha história começou aos 14 anos na Barra. Num dia de verão
me afoguei e fui resgatado pelos bombeiros. Inchado, fui tirado da
água e de helicóptero levado ao hospital. No caminho sofri três
paradas cardiacas. Fiquei traumatizado, mas como sempre gostei
de nadar decidi vencer o medo. Resolvi treinar para a Travessia
dos Fortes 2010.
Em março, procurei a Assessoria Esportiva OTREINO. Pelo meu
volume de treino em piscina, soube que conseguiria completar a
ano. A Challenge servirá de seletiva para o Pan Americano Master
de Natação, que será realizado no dia 15 de novembro, em Co-
pacabana. Os nadadores que quiserem disputar a Challenge pelo
circuito terão que se associar à ABMN.
“O Desafio Samoa foi a minha primeira maratona aquática. Tenho
lembranças muito boas. Também me recordo do ano em que
ele não aconteceu, me deixando triste. Agora, como produtor de
eventos, quando decidimos que era hora de levar o Rei e Rainha
do Mar para outras praias, não tivemos dúvidas. Chegou a hora
de resgatar o percurso que além de lindo e desafiador, fez parte da
vida de tantos de nós nadadores. Quem participou do Samoa nos
anos 80 vai poder reviver o evento”, disse Pedro Rego Monteiro,
ex-nadador e diretor executivo da Effect Sport.
prova desde que vencesse o medo e passasse a treinar no mar
junto com a equipe.
Treinei e em 1h42min completei os 3500 m da Travessia. Conti-
nuo nadando no mar - aliás, não consigo mais nadar em piscina
- e este ano completei a Travessia dos Fortes em 1h18min. Ainda
sinto medo, mas tenho conseguido dominá-lo evitando o pânico.
Vou nadar o Rei do Mar e sinto que ainda vou vencer o medo por
completo.”
...MAiO De 2011O Circuito Light Rei e Rainha do Mar está de volta e de casa nova! A competição, que durante dois
anos foi realizada na Praia de Copacabana, traz para os seus súditos, em 2011, um percurso mais
desafiador. Em maio, a 1ª etapa do circuito será disputada nas praias do Leblon, Ipanema e Arpoador.
fALA, ANDRe........................................................
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GR e S S
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Há alguns anos nos dedicamos a treinar atletas para provas de longa duração, como o
Ironman (mais de 100 de nossos alunos completaram essa prova) , etapas do Tour de
France e maratonas. Este ano teremos 30 atletas no Ironman Brasil, alguns novatos e
outros experientes. Neste mês que antecede a prova, normalmente, todos estão com
os nervos à flor da pele e inúmeras dúvidas a respeito da prova, isto é extremamente
normal para iniciantes e experientes. Então converse com seu treinador, com outras
pessoas que irão participar da prova e com quem já participou. Pergunte, tire dúvidas,
mas acalme-se. Procure pensar na prova, a planejá-la na sua cabeça. Você irá reparar
que o coração dá uma leve acelerada. Portanto, habitue-se a isso. Elabore o passo
a passo de cada etapa da prova e acostume-se a controlar um pouco a ansiedade.
Tenha certeza de que o que tinha que ser feito já o foi. Faltam poucos dias para a
largada, seu planejamento e dedicação de vários meses finalmente serão coroados
em breve. Nestas horas é comum acharmos que não trei namos o suficiente, mas
sua disciplina já o trou xe ate aqui, e tenha certeza , o mais difícil já passou.
A prova é o dia da festa! Aqueles que já fizeram uma prova deste tamanho
estão mais calejados para mais um desafio e levam uma “bagagem de vivên-
cias” maior. Os que farão pela primeira vez têm dúvidas e angústias.
Lembre-se que numa prova assim, também para os mais experien-
tes, muitos fatos somente acontecem naquela hora e seu estado de es-
pírito, foco e treinamento serão determi- nantes para o sucesso.
“Queridos amigos, é com imenso prazer que vamos reviver no
dia 15 de maio, através do Challenge do Circuito Rei e Rainha do
Mar, a travessia Leblon-Arpoador, que nos anos de 85, 86 e 87
ficou conhecida como Travessia Samoa. Os últimos campeões
da prova foram Christiane Fanzeres - primeira carioca a atraves-
sar o canal da mancha - e David de Castro, representante do
Brasil nos 1.500m livre nas Olimpíadas de Seul, em 1988. É, a
antiga Travessia Samoa era prestigiada por grandes nadadores
da epoca.
Bem antes da natação em águas abertas tornar-se o mais novo
esporte olimpico - estreou em Pequim 2008 - a modalidade já
fazia muito sucesso na cidade do Rio de Janeiro. Vinte anos da
vAMOS NADAR
estreia olímpica, a modalidade já registrava cerca de 2.000 parti-
cipantes na Travessia Samoa. Um verdadeiro sucesso. O Rio tem
uma vocação natural para a prática da modalidade. Temos um lin-
do litoral, condições boas de temperatura e praias com diferentes
disposições e influências de ondulação e vento. Temos a opção
de escolher em que praia nadar!!!
Em 1986, eu tinha apenas 9 anos, era apenas nadador de piscina
e nem sonhava em virar atleta de águas abertas, o que mais tarde
viraria uma grande paixão! Realizar a Travessia Leblon-Arpoador
será uma nova experiência. Sem dúvida ela vai fazer com que
centenas de pessoas revivam este maravilhoso evento.
Nadadores, espero vocês no dia 15 de maio para mais um evento
que irá marcar o cenário esportivo da nossa cidade. Não esque-
çam de se prepararem adequadamente para a a prova! Aliás, em
uma próxima oportunidade conversaremos sobre treinamento e
preparação específica para a natação em águas abertas!
Forte abraco do amigo, Luiz Lima.
POR WALTER TUCHE....................................................
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1. Não fique em pé na feira o dia todo
2. Dê uma nadada e observe onde estão as bóias, principal-
mente na hora da largada
3. Não se afobe na natação. Se não é um nadador experiente,
deixe a primeira leva de atletas sair.
4. Veja a direção da maré
5. Alimente-se e hidrate-se bem
6. Fique agasalhado
7. Separe todo seu material nas bolsas
8. Calibre seus pneus de manhã cedo no dia da prova
9. Leve sua comida do ciclismo de manhã para deixar na bici-
cleta
10. Caso sua velocidade no ciclismo não seja alta, pedale do
lado direito da via. Ultrapasse pela esquerda e avise. Alguns par-
ticipantes são estrangeiros e ficar gritando “direita” ou “esquerda”
não adianta, portanto , emita algum som.
11. Fique atento no ciclismo o tempo todo!
“Depois de planejar toda a rotina de treino dos últimos seis meses
vem a parte mais difícil: acordar cedo (muito cedo!), treinar, trei-
nar e treinar. Em tempos onde as pessoas estão sempre muito
atarefadas e apressadas ainda temos que dividir o pouco tempo
que nos resta com trabalho, família, amigos e um pouquinho de
diversão e descanso. Essa é a rotina dos atletas Dennis e Juliana
Matheson, que são também casados, Gustavo Teixeira e minha,
Pablo Nunes, que como atleta e treinador pessoal deles estou
sempre acompanhando e direcionando os treinos do grupo rumo
ao Ironman Brasil 2011.
Todos estaremos na linha de largada no Ironman Brasil 2011 em
29 de maio e o caminho até aqui foi e está sendo muito árduo.
Mas só quem supera a si mesmo, os seus medos e inseguranças
e cruza aquela linha de chegada sabe o quanto todo esforço,
dedicação e abdicação pode ser recompensada. Sentimo-nos ao
menos por um dia como verdadeiros super-heróis e esse orgulho
se perpetua por todo o ano, contribuindo não só para a satisfação
“A expectativa é a mesma que mais de 90% de todos os inscritos - terminar a prova (vivo e
ainda melhor, perto de 11 horas) e, no meu caso, realizar um sonho que me acompanha
desde 95, quando fiz minha primeira prova de triathlon e via pela TV, as provas no Havaí com
nomes como Mark Allen, Dave Scott e outras lendas.”
Daniel Blois, 38 anos, médico.
“O Ironman é fantástico, mas acredito que todos temos que buscar um equilíbrio entre
treinos, família e trabalho. Se não existir equilíbrio, você desiste do Ironman. Claro que existe
um pouco de sofrimento, mas tem que existir prazer! “Impossível é tudo aquilo que você não
quer alcançar.” “ O sofrimento é passageiro, mas o orgulho é eterno!”
Gustavo Teixeira, 33 anos, Psiquiatra Infantil
pessoal, mas também nos tornando mais preparados a enfrentar
todo e qualquer desafio que a vida nos apresentar, tanto no âmbito
pessoal como no profissional. A Juliana é a debutante do grupo e
seu maior desafio será completar a prova. Preparamo-nos para tal
e estamos confiantes de que o objetivo dela será também alcan-
çado. Ainda mais sabendo que a pequena Sofia, filha do casal
e de pouco mais de um ano de idade, estará esperando por ela
com o papai Dennis na linha de chegada! O Gustavo é uma figura
rara! Psiquiatra que é, está sempre buscando um equilíbrio entre
treinos e descanso. Entre a dieta e os chocolates. Entre a dor do
treinamento e o prazer da atividade física. É também um grande
amigo de todos nós e uma pessoa muito motivada.
Estamos todos ansiosos pela semana da prova. Não há nada
melhor que pisar em Florianópolis e sentir na pele todo o clima que
antecede a prova. Eu como co-responsável pelo sucesso deles,
já me sinto muito feliz e tranqüilo para afirmar que são todos ven-
cedores por terem chegado até aqui. Que comece a maior festa
do triathlon Brasileiro de longa distância!
ANSiOSOSpeLOpeRReNGue
1. Respeite o seu corpo. Provavelmente já chegou a hora de di-
minuir o volume dos treinos, mas ainda haverá treinos mais fortes.
Portanto, descanso é fundamental.
2. Comece a nadar mais com sua roupa de borracha e habitue-
-se a ela. Leve de sua casa a vaselina que vai usar no dia da
prova.
3. Verifique a relação de marchas e cabos da bicicleta. Isso não é
para ser feito na última semana.
4. Reveze mais o tênis que vai usar no dia da prova. Poupe-o
um pouco lembrando-se que entre 600 e 800km ele está no
final da vida.
5. Agende a última revisão da bike e a forma de transportá-la.
6. Simule seu ritmo de prova ao longo dos treinos
7. Se for adquirir algum equipamento novo para a prova, use-o
antes.(capacetes aero, rodas, sapatilhas e vestuário)
8. Faça uma lista do material que vai levar e o que necessita de
comida na prova
9. Não fique gripado, o tempo muda em maio a toda hora e a
imunidade esta lá embaixo. Portanto, agasalhe-se sempre.
10. Leve em sua bagagem roupas de frio para o ciclismo e luvas
com dedo comprido.
pARA SOBReviveR AO peRReNGue
pARA A SeMANA que ANTeCeDe A pROvA
pARA O DiA DA pROvA
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Fotos de acervo pessoal.
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pOR pABLO NuNeS
24 ......................................................................................................................................................................................................................................
CeNARiO
ReAL ...................................................................................
Faltam poucos dias para a classificatória brasileira da competição
que marca o imaginário de todo triatleta. Criado para coroar o
treinamento e a preparação de longo prazos, o Ironman virou sinô-
nimo de coragem e resistência física. Não é à toa que seu símbolo
seja um M representando um corpo bem preparado, porém com
uma cabeça acima desse corpo. Mesmo John Collins, idealizador
da prova em janeiro de 1977, permitiu-se 13 meses de preparo
para competir na primeira edição havaiana, realizada em fevereiro
de 1978. Mas o que ainda pode ser feito faltando tão pouco tem-
po para a etapa brasileira?
A grosso modo podemos separar os participantes em três gru-
pos. Para os profissionais, o resultado em Floripa além de influen-
ciar na classificação para o Havaí, impacta nos valores de patro-
cínios, na visibilidade e no reconhecimento; já para os triatletas
de primeira viagem, a linha de chegada significa o término de um
ciclo de vida e a emoção de ser um “Homem de ferro”. Entre
esses dois, temos os amadores com bagagem de outras provas
que estão buscando virar profissionais ou “apenas” tempos mais
audaciosos. Mas para todos, a linha de chegada pode coroar o
trabalho duro ou adiar o sonho por mais um ano.
Como os profissionais devem (ou deveriam) estar sendo acompa-
nhados por um psicólogo do esporte para implementar em suas
rotinas um programa de treinamentos de habilidades psicológicas,
vou focar nos outros dois grupos. Independentemente de qual
grupo você pertença, estabelecer três cenários distintos pode-
rá lhe auxiliar a controlar os pensamentos negativos que podem
miná-lo durante a prova. Por ser uma prova muito longa, muita
água pode rolar, desde fatores que fogem ao seu controle, como
condições climáticas, passando pelo gel que não desce bem até
o famoso pneu furado.
Portanto seja realista e estabeleça com seu técnico metas otimis-
tas, realistas e pessimistas. Onde, no cenário otimista, tudo acon-
tece no mundo ideal, você dorme bem na noite anterior, toma um
bom café da manhã, chega com tempo, revê sua prova antes
da largada, a água parece com a do clube que você treina, você
pega uma esteira na natação, a transição é perfeita… No cenário
pessimista, você dorme mal devido a ansiedade, está chovendo,
o chip não estava no seu kit, a água está muito fria, além das co-
toveladas na largada, leva um tapa na natação, você se perde na
transição, a sapatilha engancha, sua água acaba no pedal… Pen-
sando nos opostos fica mais fácil estabelecer o cenário realista.
É claro que também não é realista que tudo dê certo ou errado
no mesmo dia! Se fosse assim você nem completaria a prova no
cenário pessimista, pois desmaiaria devido a uma desidratação
a metros da linha de chegada. Seja razoável! Identificar os cená-
rios o auxiliará a aproveitar ao máximo os treinos destas próximas
semanas que antecedem a prova. Onde um treino com fortes
rajadas de vento e um pneu furado lhe oferece a oportunidade de
solucionar na vida real as situações adversas que podem ocorrer
durante a prova.
Por fim, divida cada modalidade em três partes, fazendo uma auto-
-avaliação do seu estado e adequando-se à meta possível de ser
atingida. Lembre-se que em um Ironman, “concluir é uma vitória”,
portanto aproveite cada metro de pista, pois como escreveu John
Collins aos primeiros Ironmans: “Nade 2.4 milhas! Pedale 112 mi-
lhas! Corra 26.2 milhas! Vanglorie-se pelo resto de sua vida!”
pOR TiAGO DuARTe
26 ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Como vimos na matéria “Musculação para voar nas pistas”, da
edição de março da Triatlhon em Revista, protocolos específicos
de musculação podem dar suporte a atividades aeróbias, melho-
rando o desempenho tanto em indivíduos treinados quanto em
destreinados. No entanto, o treinamento não é o único fator que
determina o desempenho. Na preparação para uma prova, com-
petição, ou simplesmente para aqueles que treinam em uma aca-
demia e desejam progredir, outros fatores - como os psicológicos
e nutricionais - também estão envolvidos. Porém, mesmo com o
controle de todas as variáveis que envolvem a preparação, por
que uns parecem fazer menos e outros mais esforço para conse-
guir um certo resultado? Por que uns levam mais e outros menos
tempo para progredir? Por que uns parecem se adaptar melhor
em atividades que requerem força e outros tem mais facilidade em
atividades de resistência? Durante algum tempo estas perguntas
permaneceram sem resposta. Mas com o avanço da ciência do
exercício foi possível esclarecer um pouco mais o entendimento
das variações observadas entre indivíduos. E como a ciência expli-
ca isso? Pelo menos em parte, pela constituição genética.
O conhecimento da constituição genética dos seres humanos,
assim como a identificação de genes relacionados ao desempe-
nho físico, tem dado indícios de que a ciência do esporte pode
levar o conceito de preparação desportiva um passo à frente. Atu-
almente, mais de 160 destes genes já foram identificados, e este
número tende a crescer com o avanço das pesquisas na área do
exercício e do esporte. Cada gene que possuímos é responsável
pela fabricação de uma proteína específica dentro do nosso cor-
po. No entanto, muitos dentre nós fabricamos uma maior ou me-
nor quantidade de determinada proteína, o que pode nos tornar
iSSO fAZ
DifeReNCA?
mais aptos a realizar certo tipo de tarefa. Em outras palavras, por
exemplo, se um indivíduo fabrica mais um tipo de fibra muscular
que é resistente à fadiga, logo, este deve estar mais adaptado a
atividades de longa duração, como uma corrida de 10k. Mas o
tipo de fibra não é a única variável capaz de garantir o sucesso de
alguém. Não podemos esquecer que existem vários outros genes
atuando ao mesmo tempo, e dentre estes podemos destacar o
PPAR-δ e o PGC-1α.
Animais geneticamente modificados em laboratório, que possuíam
a forma ativada do gene PPAR-δ, mostraram uma capacidade
incomum de percorrer longas distâncias. Estes “camundongos
maratonistas” - como foram chamados - correram uma distância
duas vezes maior do que a percorrida por animais normais. Já o
PGC-1α está relacionado com a produção das mitocôndrias, que
são organelas responsáveis pela geração de energia dentro das
células. A maior quantidade de mitocôndrias fornece uma maior
transferência de energia, maximizando o desempenho aeróbio. A
tabela 1 traz mais alguns exemplos destes genes com suas res-
pectivas funções e influências sobre o desempenho físico.
É inegável a importante contribuição que a constituição genética
pode dar para alguns indivíduos. Entretanto, não devemos colocar
tudo na conta da genética. É muito comum ouvirmos pessoas di-
zendo coisas do tipo: “isso não tem jeito, a genética não me favo-
receu”. E, tomando este tipo de argumento como regra, boicotam
a si mesmas, não se esforçando o suficiente nos treinamentos
ou não seguindo orientações nutricionais, dentre outros. Portan-
to, mesmo quando a genética parece não ajudar, lembre-se que
sempre é possível melhorar. Assim, antes de colocar toda a culpa
na genética, treine com disciplina, se esforce para alcançar e faça
sempre o seu melhor.
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pOR MARCeLO LeAL
TABeLA 1
GENE
Eritropoetina (Epo)
Miostatina
Fator de crescimento seme-lhante à insulina (IGF-1)
α actinina
FUNÇÃO
Aumento da produção de células verme-
lhas no sangue
Inibe o crescimento dos músculos
Estimula o crescimento dos músculos
Proteina estrutural dos músculos
EFEITO SOBRE O DESEMPENHO
Melhora o desempenho em atividades de resistêrncia,
por aumentar a capacidade de oxigenação
Pode aumentar a produção de força favorecendo ativi-dades que requerem força e potência
Pode aumentar a produção de força favorecendo ativi-dades que requerem força e potência
Sua falta pode ser desfavorável em eventos de velocida-de (ex. corrida de velocidade)
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...................................................................................Para os triatletas que estão se preparando para o Ironman Brasil
2011, que acontece dia 29 de maio em Florianópolis, a Mynd
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Bag. Desenvolvida para oferecer praticidade e acesso fácil e or-
ganizado aos equipamentos, a mochila contém diversos com-
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extensão confeccionada em tela mesh, ideal para colocar roupas
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pernas, elásticos duplos que seguram a
peça no corpo para que não escorregue
durante a prática esportiva. O forro da
entrepernas, de tecido chamois (material
leve e bielástico), foi aplicado para garan-
tir boa modalidade e proporcionar bem-
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