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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.800ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos quinze dias do mês de abril de 2015, às 10h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.800ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson
Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o
Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais
Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore e a Procuradora Claudia Adri
de Vasconcelos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção
de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente,
aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.798ª, a qual foi aprovada,
assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças
em Plenário: Senhoras Patrícia Sales, da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação
do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A.; Senhor Heitor Jayme de Melo, Companhia
Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP; Pamela Tenca Santana, Nestlé Brasil
Ltda.; Juliana Narciso Rodrigues. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu
conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como
das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 23 de março a 10 de abril de
2015: 08.04 – Reunião Administrativa: Presidência e Conselheiros. O Presidente encaminhou os
seguintes Ofícios: 23/03: Ao Desembargador José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, agradecendo o convite para a Solenidade de Posse do
Excelentíssimo Desembargador Carlos Otávio Bandeira Lins, a realizar-se no próximo dia 27 de
março. 24/03: 1 - Ao Conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, Presidente do Tribunal de
Contas dos Municípios do Estado da Bahia, agradecendo o convite para a Sessão Especial de
Posse da nova Mesa Diretora daquela Corte de Contas, a realizar-se no próximo dia 30 de março.
2 - À Sra. Rita Agra, Coordenadora de Eventos Internacionais, agradecendo o convite para
participar da Jornada Internacional de Estudos: “A corrupção que domina o mundo” e “A
psicopatia na política e no poder”, a serem realizadas em junho do corrente ano. 25.03: Ao
Servidor Amandio Martins, em nome do Colegiado, bem como de todos os Servidores desta
Casa, expressando condolências pelo falecimento de seu irmão, Senhor Jorge Martins. 06.04: 1 -
Ao Conselheiro Thiers Montebello, Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de
Janeiro. 2 - À Sra. Cláudia Barrientos, Assistente da Diretoria do Conselho Regional de
Fonoaudiologia – 2ª Região/SP. 08.04: À Vereadora Edir Sales, Primeira Vice-Presidente da
Câmara Municipal de São Paulo, ao Conselheiro Manoel Pires dos Santos, Presidente do
Tribunal de Contas do Estado de Tocantins, ao Conselheiro José Valdomiro Távora de Castro
Júnior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, à Sra. Alaide Quercia, ao
Conselheiro Mauri Torres, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, à Conselheira
Cristiana de Castro Moraes, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao
Conselheiro José Gomes Graciosa, Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ao
Conselheiro Wanderley Ávila, Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, ao Conselheiro
Jonas Lopes de Carvalho Junior, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,
ao Conselheiro Cipriano Sabino de Oliveira Junior, Tribunal de Contas do Estado do Pará, ao
General do Ex João Camilo Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste. 09.04: Ao Dr.
Antonio Bias Bueno Guillon, Diretor Presidente da Fundação, agradecendo ao convite para o
lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2015, realizado em 14 de abril. Prosseguindo, o
Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se pronunciou: "Este Presidente registra a
movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, no
primeiro trimestre de 2015, indicando a entrada de 609 processos e a saída de 628 processos,
entre os quais estão incluídos 100 julgamentos. Registra, também, a movimentação de processos
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do Gabinete do Conselheiro Domingos Dissei, no mês de março de 2015, indicando a entrada de
431 processos e a saída de 401 processos, entre os quais estão incluídos 84 julgamentos. A
Secretaria Geral providenciará a sua publicação na íntegra." Dando continuidade, a Presidência
submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 2.552.14-68 – TCMSP –
Suplementação das dotações do Fundo Especial de Despesas deste Tribunal "Por deliberação dos
Senhores Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei,
Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no
sentido de aprovar a proposta de suplementação das dotações do Fundo Especial de Despesas
deste Tribunal, com utilização de recursos oriundos do Superávit Financeiro referente ao
exercício de 2014, no valor de R$ 7.464.646,13 (sete milhões, quatrocentos e sessenta e quatro
mil, seiscentos e quarenta e seis reais e treze centavos) a ser formalizada por Decreto do
Executivo, nos termos do artigo 11 da Lei 16.009/2014 e do artigo 22 do Decreto 5.583/2015."
2) TC 3.656.14-07 –TCMSP – Eliene Carvalho Pinha, Cleonice Pereira de Oliveira Silva,
Patrícia Cruz Gimenez Guimarães, Daniela Josefa da Silva Freitas e Antonia Conceição dos
Santos – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Edson
Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o
Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o
comissionamento dos servidores a seguir relacionados, para, com prejuízo das funções, mas sem
prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seus cargos, prestarem serviços neste
Tribunal, até 31 de dezembro de 2015: Eliene Carvalho Pinha, RF 558.463-9, lotada na
Secretaria do Governo Municipal – Assessoria Técnico Legislativa; Cleonice Pereira de Oliveira
Silva, RF 546.175-8, lotada na Secretaria Municipal de Relações Governamentais; Patrícia Cruz
Gimenez Guimarães, RF 735.106-2, lotada na Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos;
Daniela Josefa da Silva Freitas, RF 734.484-8, lotada na Procuradoria Geral do Município/
Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos; Antonia Conceição dos Santos, RF 6.515.207,
lotada na Secretaria Municipal de Relações Governamentais." 3) TC 3.656.14-07 – TCMSP –
Fillipe Soares Lizardo – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores
Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e
João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o
comissionamento do Servidor Fillipe Soares Lizardo, RG 43.841.706-9 e Matrícula 13.998-0,
lotado atualmente na Secretaria de Controle Interno – Coordenadoria de Contas Eleitorais e
Partidárias – TRE/SP, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos,
direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços neste Tribunal, até 31 de dezembro de
2015." Prosseguindo, o Presidente, com pesar, participou o falecimento do Senhor Jorge
Martins, irmão do Servidor Amandio Martins, lotado na Escola Superior de Gestão e Contas
Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, ocorrido no dia 25 de março próximo passado. A
Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de
condolências à família enlutada. Solicitando a palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Edson
Simões assim se expressou: conhecimento ao Egrégio Plenário, nos termos da Resolução
09/2004, com fundamento no artigo 153, § 3º, inciso III, do Regimento Interno desta Corte,
proposta de outorga do Colar de Mérito Prefeito Brigadeiro Faria Lima ao Professor Jorge
Ulisses Jacoby Fernandes, advogado, mestre em Direito Público, professor de Direito
Administrativo, escritor, consultor, conferencista e palestrante. Além dos predicados iniciais a
que nos referimos sobre o ilustre homenageado, ressaltamos que o Professor Jacoby Fernandes
desempenhou com maestria várias carreiras no serviço público: foi Conselheiro do Tribunal de
Contas do Distrito Federal, Procurador e Procurador Geral do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas do Distrito Federal, Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da
10ª Região, advogado e administrador postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
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Lembramos também que foi redator do anteprojeto da atual Lei de Licitações do Colégio de
Subsecretários do Planejamento, Orçamento e Gestão dos Ministérios em Brasília; a convite,
examinou a nova Lei de Licitações do Estado da Bahia; sua doutrina ampara a exposição de
motivos do Pregão Eletrônico, Decreto 5.450/05; participou do projeto do Código de Licitações e
Contratos do Estado do Maranhão, do Manual de Gestão de Contratos Administrativos da Justiça
Eleitoral, do Decreto de Sistema de Registro de Preços e Pregão Eletrônico de Minas Gerais, do
Decreto de Pregão de Minas Gerais, da proposta de norma interna da Eletronorte, da elaboração
do anteprojeto da Lei Nacional de Controle Interno e do Tutorial de Compras do Sebrae. É autor
de 32 obras, 343 artigos e 150 publicações diversas. O Professor Jacoby é um incansável
divulgador do conhecimento humanista, conselheiro editorial e colaborador da revista Fórum
Administrativo e da Fórum de Contratação e Gestão Pública da Editora Fórum, colaborador da
revista Zênite Informativo de Licitações e Contratos, colaborador do Boletim de Direito
Administrativo e Boletim de Licitações e Contratos da Editora NDJ, articulista cadastrado na
Associação de Imprensa de Brasília; atuou também como consultor cadastrado no Banco
Mundial. Como se pode observar, estamos diante de um incansável professor, palestrante e
conferencista. Até o momento, participou de 970 eventos como orador. Diante do que acabamos
de descrever sobre a autoridade aqui citada, proponho a outorga do Colar de Mérito Prefeito
Brigadeiro Faria Lima ao Professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes." Ao ensejo, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim concluiu: "Perfeitamente, Nobre Conselheiro Edson Simões.
Acho que não há nenhuma oposição. Está deferido o pedido e vamos marcar, oportunamente, a
Sessão. Vossa Excelência sugerirá a data." Prosseguiu o Conselheiro Vice-Presidente Edson
Simões: "Haverá o lançamento do livro ‘São Paulo Deve Ser Destruída’, de autoria do meu
assessor Moacir Assunção, que acontece no próximo dia 16, a partir das 19 horas, na Livraria
Cultura do Conjunto Nacional. O autor conta a história do bombardeio da capital na Revolta de
1924, resgatando cenários do período e reconstituindo a história de personagens que viveram o
drama para conter o levante da antiga Força Pública de São Paulo, que questionava o processo de
democratização e a República Velha, que vai até 1930. O Moacir também é autor, entre outras
obras, de Os Homens que Mataram o Facínora – A História dos Grandes Inimigos de Lampião,
Luís Carlos Prestes – Um Revolucionário Brasileiro, Ficha Limpa – A Lei da Cidadania –
Manual para Brasileiros Conscientes, e Nem Heróis, Nem Vilões, sobre a Guerra do Paraguai,
considerado o maior e mais sangrento conflito da história brasileira e da América Latina. Moacir
Assunção é mestre em História Social da PUC/SP, escritor jornalista, além de, atualmente,
professor de comunicação. Moacir é nosso assessor." Retomando a palavra, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim finalizou: "Parabéns ao ilustre assessor Moacir." Concedida a
palavra ao Conselheiro Maurício Faria – Relator, Sua Excelência "deu conhecimento ao Egrégio
Plenário da matéria constante do seguinte despacho: ‘Submeto ao E. Órgão Pleno o referendo de
retomada do Edital do Pregão Eletrônico 239/2014, aberto no âmbito da Secretaria Municipal da
Saúde, objetivando a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de
vigilância patrimonial armada e desarmada, com instalação de sistema de CFTV com
manutenção preventiva e corretiva do sistema e monitoramento de imagens e ronda eletrônica
para as unidades pertencentes ao Gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, em cumprimento
ao disposto no Regimento Interno desta Corte de Contas, em especial nos artigos 31, inciso
XVII, e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o procedimento licitatório por determinação desta Egrégia
Corte de Contas, a qual foi referendada à unanimidade pelo Órgão Pleno, a Origem encaminhou
nova minuta do edital que excluía a exigência de Certidão de Registro no SESMT – Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho, ponto que, de acordo com
a área técnica, conduzia à conclusão pela procedência da representação. Este fato somado à
informação trazida pela Origem de que o contrato emergencial vigente estava próximo do final
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de sua vigência foram determinantes para a decisão, proferida por esta relatoria, de autorização
de retomada do certame. Pelo exposto, já tendo encaminhado aos meus Pares cópias das
principais peças que ora instruem os autos e entendendo superada a questão pendente, na forma
relatada, submeto ao referendo deste Colegiado a retomada do procedimento licitatório, com
arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do
Regimento Interno desta Corte de Contas.’ Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,
referendou a medida determinada pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão –
Pregão Eletrônico 239/2014 – TC 4.962.14-70) Dando continuidade, "o Conselheiro Maurício
– Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:
‘Submeto ao E. Órgão Pleno o referendo de retomada do Edital do Pregão Eletrônico 345/14 para
a contratação de empresa especializada em gestão informatizada de ativos de TIC com a
prestação de serviços técnicos de suporte 1º e 2º nível com suporte remoto, 2º nível presencial e
3º nível com gerenciamento de equipamentos em garantia, manutenção "on site" para hardware,
software, rede local e cabeamento de dados, abrangendo o fornecimento de peças de reposição e
instalação, remanejamento e instalação, para o atendimento dos órgãos da Secretaria Municipal
da Saúde e Órgãos vinculados, em cumprimento ao disposto no Regimento Interno desta Corte
de Contas, em especial nos artigos 31, inciso XVII, e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o
procedimento licitatório com referendo do Órgão Pleno, a Secretaria Municipal da Saúde juntou
parecer que foi analisado pelas áreas técnicas. Após o amadurecimento dos vários temas
suscitados, identifico a superação em relação a alguns deles e ainda a falta da concordância das
áreas técnicas em relação a outros, os quais entendo que não remanescem como impeditivos da
continuidade do certame, desde que tratados da forma como passo a explicitar, sem prejuízo da
subsequente instrução do respectivo processo. Dessa forma, AUTORIZO "ad referendum" do
Pleno a retomada do procedimento licitatório, com arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal
8.666/93, no artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal 9.167/81 e no artigo 101, § 1º, alínea
"d", do Regimento Interno desta Corte de Contas, condicionada à alteração do Edital nos
seguintes pontos: 1 - Seja acrescentada a informação, no subitem 12.3.3.1 do Edital, relativo à
capacidade técnica, de que não será permitida a somatória de atestados para cada um dos subitens
12.3.3.1.1, 12.3.3.1.2 e 12.3.3.1.3, uma vez que conforme menção da Secretaria Municipal da
Saúde, visa-se garantir a capacidade do licitante para prestar a integralidade dos serviços ali
exigidos. 2 - Seja retificada a informação constante das tabelas do subitem 15.4 do Edital, do
Anexo III e da cláusula sexta, item 6.1.1 da minuta do contrato, de modo que a quantidade
estimada seja uniforme em ambas as tabelas, já que cuidam do mesmo objeto. Ademais, as
referidas tabelas, que tratam apenas da periodicidade, devem especificar qual o atendimento ali
previsto: suporte remoto, presencial ou gerenciamento de equipamentos, tornando-se coerentes
com a descrição do objeto do certame. 3 - Seja estimada no Edital a porcentagem de
atendimentos com suporte remoto e suporte presencial. 4 - Seja tornada coerente a informação
constante dos subitens 2.5.1 e 8.11.1 e Anexo II do Edital, tratando-se em todas as referências de
‘atestado’ de vistoria. 5 - Seja ampliada a possibilidade de certificações constante do subitem
12.3.3.8 'f' do Edital. Em seguida, dê-se ciência desta decisão à SFC, determinando-se que, com a
publicação do novo Edital retificado, seja feita a análise e o acompanhamento das alterações
mencionadas.’ Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas
pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico 345/14 – TCs
4.573.14-09 e 4.400.14-90) Passou-se à Ordem do Dia. Dando sequência, o Conselheiro
Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao
Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões que assumisse a direção dos trabalhos. –
JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 2.204.14-81 – GR
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–Garantia Real Segurança Ltda. – Companhia Metropolitana de Habitação – Cohab-SP –
Representação em face do edital do Pregão Eletrônico 001/14, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada para prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial
desarmada nos imóveis indicados pela Cohab-SP, de sua propriedade e vinculados ao Fundo
Municipal de Habitação – FMH, executados de forma contínua, nos termos das especificações
que integram este Edital e seus anexos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer da representação, por presentes os pressupostos regimentais de
admissibilidade, e, no mérito, em declará-la prejudicada, pela perda superveniente de seu objeto,
uma vez que a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo eliminou todos os vícios
existentes no instrumento convocatório. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que
se proceda na forma prescrita no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, a seguir,
arquivem-se os autos. Relatório: Trata o presente da análise da Representação interposta perante
este Tribunal por GR – Garantia Real Segurança Ltda., em face do Edital de Pregão Eletrônico
001/2014, da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP, cujo objeto é
a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de vigilância e segurança
patrimonial desarmada nos imóveis indicados pela COHAB/SP e vinculados ao Fundo Municipal
de habitação – FMH. A Representante questionou o item 17.1.4.6 da Peça Editalícia, que exige a
apresentação de Certidão de Registro no Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho – SESMET, como requisito para habilitação das licitantes, alegando que
se trata de exigência não prevista no artigo 30 da Lei Federal 8.666/93, o que torna ilegal o
Edital. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, em primeira intervenção, considerou irregular
o referido item, que extrapola o permitido no artigo antes citado, restringindo a competitividade
do Certame. Acrescentou que idêntica impropriedade atinge o item 17.1.4.7 do Instrumento
Convocatório, que exige a comprovação, pela licitante, de manutenção de convênio com
organização militar, policial, empresa especializada em Curso de Formação de Vigilantes, para
treinamento e formação de seus vigilantes. Com fundamento na análise de cunho jurídico
realizada pela Assessoria, prolatei despacho determinando a suspensão do Certame e a intimação
da COHAB/SP e do Pregoeiro para apresentação de justificativas, ato esse referendado pelo E.
Plenário em sessão de 18/06/14. A Companhia informou que do Edital o primeiro item
impugnado foi suprimido e, quanto ao segundo, asseverou que a exigência questionada encontra
amparo na Lei Federal 7.102/83. A Assessoria Jurídica, ao examinar as razões da COHAB/SP,
entendeu que a Representação perdera seu objeto, em razão da supressão do item impugnado.
Entretanto, insistiu que o outro item apontado ainda maculava o Edital. Calcado nesse parecer,
indeferi o pleito formulado pela COHAB/SP para liberação do Pregão. Em sequência, a
Companhia afirmou que, embora mantivesse seu posicionamento pela legalidade da exigência,
acataria a determinação deste Tribunal, suprimindo-se da Peça Editalícia. Exarei novo despacho
revogando o anterior – que suspendera o Certame – liberando a retomada da Licitação, desde que
fossem corrigidas as falhas e fosse submetido o novo instrumento convocatório a este Tribunal,
previamente à reabertura do Pregão, ato também referendado pelo E. Plenário em sessão de
30/07/14. A COHAB/SP encaminhou o Edital reformulado, introduzindo na peça outras
modificações, que visavam ao seu aperfeiçoamento, e que mereceram manifestação favorável da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, exceto quanto à redação do item 17.1.3.1 – relativo ao
balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social -, que deveria ser
adequada ao disposto no artigo 31 da Lei Federal 8.666/93. Determinei à COHAB/SP que
procedesse à correção necessária e encaminhasse a esta Corte a minuta de Edital adequada à
norma legal disciplinadora da espécie. Em sequência, a Comissão de Licitação do órgão
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informou o atendimento à determinação por mim exarada, confirmada pela Assessoria Jurídica
de Controle Externo, o que me levou a liberar a retomada do Certame. A Procuradoria da
Fazenda Municipal e a Secretaria Geral pugnaram pelo conhecimento da Representação e, no
mérito, pela perda superveniente de seu objeto. É o relatório. Voto: Conheço da Representação,
por presentes os pressupostos regimentais de admissibilidade. Na verdade, o Edital do Pregão
Eletrônico 001/2014-COHAB/SP apresentava não só a impropriedade apontada na peça exordial,
como outras detectadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Todavia, a Companhia
Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP eliminou todas elas, sanando, assim, os
vícios existentes no Instrumento Convocatório. Por esses motivos, conheço da Representação e,
no mérito, declaro-a prejudicada, pela perda superveniente do seu objeto. Proceda-se na forma
prescrita no artigo 58 do Regimento Interno e, a seguir, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 3.218.03-79 – Câmara Municipal de São
Paulo – CMSP e NDEC Núcleo de Desenvolvimento Estratégico de Comunicação Ltda. – 1º TA
de 13/05/2004 R$ 1.098.000,00 (prorrogação do prazo de vigência do contrato por até 6 meses) -
Acompanhamento – Verificar, com base nos exames documentais, a regularidade da execução
contábil e financeira do Contrato 09/2003 (R$ 2.196.000,00), cujo objeto é a contratação de
serviços para operação, produção e geração de programas televisivos relacionados à pauta
legislativa da Câmara ou a temas de interesse da população, para transmissão ao vivo ou em
gravação diretamente às operadoras de TV a cabo da cidade ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher, sem reparos, a execução
contábil/financeira do Contrato 09/2003. Acordam, ademais, à unanimidade, em julgar regular o
1º Termo de Aditamento de 13/5/2004, em caráter excepcional, relevando o lapso diagnosticado,
na medida em que a falha não ocasionou nem prejuízo ao erário, nem dificuldade para o
cumprimento dos serviços pactuados. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar à
Edilidade que envide esforços para que falhas não mais ocorram, exigindo da contratada, com
maior antecedência, a apresentação de toda a documentação necessária para a celebração de
aditamentos e outros instrumentos. Relatório: Por força do v. Acórdão de fls. 192/193, que
acolheu excepcionalmente, à unanimidade, a Concorrência 2/2002, promovida pela Edilidade
visando à contratação de serviços para operação, produção e geração de programas televisivos
relacionados à sua pauta legislativa ou a temas de interesse da população, sob sua supervisão e
orientação, para transmissão ao vivo ou em gravação diretamente às operadoras de TV a cabo da
cidade, e o Contrato 9/2003, dela decorrente, celebrado com NDEC - Núcleo de
Desenvolvimento Estratégico de Comunicação Ltda., determinou-se que fosse apurado como
transcorreu a execução do mencionado Instrumento e examinado seu 1º Termo de Aditamento,
que cuidou de prorrogar por 6 (seis) a vigência do mencionado Instrumento Contratual. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle opinou pela irregularidade do Termo de Aditamento,
vez que a Nota de Empenho correspondente foi emitida em 18 de maio de 2004, em data
posterior à entrada em vigência do Ajuste, que se deu em 13 de maio de 2004. Quanto à análise
da Execução Contábil/Financeira da contratação, a SFC conclui ser regular, nos termos do
Relatório de fls. 223/227. Ouvida sobre o apontamento da SFC, a Câmara Municipal de São
Paulo esclareceu, consoante razões de fls.235/240, que a extemporaneidade da emissão da Nota
de Empenho decorreu tão somente do atraso, da parte da Contratada, na apresentação dos
documentos atinentes à regularidade fiscal; arguiu, também, que à data da celebração do
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Aditamento os recursos necessários para suportá-lo já se encontravam devidamente reservados e
que o ato que autorizou a emissão da Nota foi firmado em 12 de maio de 2004 (fl. 240), ou seja,
anteriormente à formalização do Termo sob julgamento. Pronunciando-se a respeito, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela regularidade da execução contábil e pelo
acolhimento do Termo de Aditamento, vez que a falha detectada cingiu-se a um lapso meramente
formal, que não ocasionou prejuízo ao Erário e não dificultou a execução dos serviços pactuados,
não se revelando suficiente, portanto, para impedir seu acolhimento, mesmo que em caráter
excepcional. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, na linha preconizada
pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, posicionaram-se pelo acolhimento da Execução em
foco e do 1º Termo de Aditamento ao Contrato 9/2003. É o relatório. Voto: A execução contábil
da contratação não merece qualquer reparo, como atestam as manifestações unânimes dos Órgãos
Técnicos que integram esta Corte e da Procuradoria da Fazenda Municipal. Por outro lado, no
que se refere à emissão extemporânea da Nota de Empenho, apesar de tal conduta consubstanciar
uma irregularidade, não teve ela, in casu, o condão de macular o 1º Termo de Aditamento ao
Contrato 9/2003, especialmente porque os recursos suficientes para honrar o pactuado já se
encontravam reservados e, tão logo resolvidas as pendências relativas à apresentação da
documentação fiscal da Contratada, a Nota de Empenho correspondente foi emitida, sem
interferir na plena execução do instrumento, como bem apontado pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo, Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral. Desse modo, calcado
nas manifestações que instruem o presente, acolho, sem reparos, a Execução Contábil/Financeira
do Contrato 9/2003. Quanto ao 1º Termo de Aditamento ao Contrato cuja execução contábil ora
se decide, julgo–o regular em caráter excepcional, devidamente amparado pelos
pronunciamentos da AJCE, da PFM e da SG, que passam a fazer parte integrante deste voto,
relevando o lapso diagnosticado, na medida em que a falha não ocasionou nem prejuízo ao
Erário, nem dificuldade para o cumprimento dos serviços pactuados. Determino, por fim, que a
Edilidade envide esforços para que falhas como a que se referem os autos não mais ocorram,
exigindo da Contratada, com maior antecedência, a apresentação de toda a documentação
necessária para a celebração de aditamentos e outros instrumentos. É como voto. Participaram do
julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 231.12-11 – Secretaria Municipal do Verde e
do Meio Ambiente – SVMA – Inspeção realizada em Parques Municipais para verificar as
condições de conservação e manutenção do equipamento e/ou do patrimônio da unidade, bem
como seu grau de utilização ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da presente inspeção, determinando seu registro. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar o encaminhamento do relatório e voto do Relator e deste Acordão ao Titular da Pasta
para adoção das medidas pertinentes, ficando a critério do atual Conselheiro Relator, o
desenvolvimento de novo procedimento fiscalizatório de idêntico teor. Relatório: Versa o
presente sobre Inspeção instaurada a partir do decidido no TC 420.09-99, que determinou a
realização de fiscalização em Parques Municipais, para verificar as condições de conservação e
manutenção do equipamento e/ou do patrimônio da unidade e o grau de sua utilização. Em seu
relatório, a equipe técnica da Secretaria de Fiscalização e Controle efetuou ampla análise
daquelas condições concluindo que: "4.1- Não obstante os parques vistoriados não estarem em
situação de abandono, a SVMA, salvo algumas exceções, não adotou as providências indicadas
na conclusão da Inspeção anterior (TC 420.09-99); 4.2- Os parques municipais vistoriados não
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estão de acordo com as exigências de acessibilidade da Lei Federal 10.098/00. No entanto, esses
parques foram implantados anteriormente à edição das normas regulamentadoras: Decreto
Federal 5.296/04, NBR 9050/2004 e Decreto Municipal 45.122/04. Portanto, as
desconformidades apontadas neste item não constituem descumprimento das normas legais; 4.3-
A SVMA não acolheu a proposta de recomendação do relatório da Inspeção anterior de reforma
imediata dos Parques Chácara das Flores e Raul Seixas para torná-los acessíveis; 4.4- Os parques
municipais vistoriados contam com serviços de manejo e conservação contratados pela SVMA,
havendo falhas; 4.5- A manutenção civil dos parques é realizada pela empresa Cidade Brasil,
contratada pela SVMA, sendo insuficiente o serviço disponibilizado aos parques; 4.6- Apenas
três dos oito parques municipais vistoriados contam com serviços de vigilância patrimonial
contratados pela SVMA. Apenas um dos parques tinha presença da Polícia Militar e apenas um
tinha presença da GCM; 4.7- Não foram constatadas falhas no quesito "Área Verde’." Louvados
nessas conclusões, os técnicos de SFC sugeriram as recomendações detalhadas no final de seus
relatórios de fls. 617/618 verso e 619 verso. A Pasta foi oficiada e remeteu seus esclarecimentos
e justificativas, tendo a Auditoria, diante dos argumentos apresentados, concluído que a situação
de precariedade encontrada na amostra dos parques inspecionados (fls. 617vº a 618vº)
permanecia. Ressaltou, ainda, que a documentação complementar encaminhada pela Pasta (fls.
636/663 e 665/675) não foi analisada pois não contempla informações dos parques objeto da
amostra desta Inspeção, mas a serviços prestados nos Parque Ibirapuera e do Carmo Olavo
Egydio Setúbal. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, ouvida, acompanhou o entendimento
da C-V. A Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, destacou que a Pasta demonstrou
empenho em atender às determinações insertas no V. Acórdão mencionado, adotou diversas
medidas, a exemplo de contratações de projeto para as obras e reformas, no sentido de melhorar a
situação existente. Requereu o conhecimento e o registro da Inspeção, dando-se ciência à Pasta
das conclusões alcançadas. A Secretaria Geral acompanhou o posicionamento da Auditoria e da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, entendendo que a presente Inspeção merece ser
conhecida e registrada. É o relatório. Voto: Conforme decorre do relatório, o presente processo
foi autuado em cumprimento ao decidido no TC 420.09-99, direcionado à repetição da Inspeção
neste último desenvolvida. No período de sua realização a Coordenadoria V apontou a
permanência de várias falhas alcançando os Parques objetivados, nada obstante a intenção
manifestada pela Secretaria no sentido de corrigi-las, em atendimento ao já decidido por esta
Corte. Nesse sentido, em sua derradeira intervenção nos autos, após enfrentamento dos
elementos e assertivas oferecidas pela Pasta, a Coordenadoria V concluiu "in verbis" que: "Do
exposto verifica-se que a situação de precariedade encontrada na amostra dos parques
inspecionados (fls. 617vº a 618vº) permanecia, tendo em vista que: - as reformas e obras para
tornar acessíveis os parques estão na fase de projeto, inclusive a questão dos bebedouros; -
quanto aos serviços de manejo e conservação, há apenas informação quantitativa da equipe que
presta serviços no Parque Ibirapuera, não pertencente à amostra de parques analisada; - quanto
aos serviços de manutenção civil e vigilância patrimonial, a SVMA silenciou a respeito." Com
esse enquadramento, conheço da presente Inspeção, determinando seu registro bem como o
encaminhamento do relatório, voto e acordão ao Titular da Pasta para adoção das medidas
pertinentes, ficando a critério do Senhor Conselheiro Relator atual, o desenvolvimento de novo
procedimento fiscalizatório de idêntico teor. É o Voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de
abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto
Braguim – Relator." Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente
Edson Simões, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo
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a direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao
Conselheiro Edson Simões para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS
RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC
3.035.00-56 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Coneng Engenharia Ltda. (atual Alpha
Engenharia Ltda.) – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder à análise contábil e
financeira do Contrato 107/Edif/2000 (R$ 4.756.077,95, TAs 001/107/Edif/2000,
002/107/Edif/2001, 003/107/Edif/2002 R$ 2.010.662,25, 004/107/Edif/2002 red. R$ 830,64),
cujo objeto é a execução de serviços e obras para reforma geral do Hospital Municipal
Maternidade Escola Mário M. A. Silva (Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha), para
atendimento do quanto determinado no V. Acórdão de 24/11/2004 ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da análise da execução do Contrato
107/Edif/2000, sob os aspectos contábeis e orçamentários, no período auditado, com despesa
liquidada e paga no valor de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e sessenta e cinco mil,
oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos). Acordam, ademais, à unanimidade, em
julgar regular a execução da despesa no montante de R$ 6.151.921,43 (seis milhões, cento e
cinquenta e um mil, novecentos e vinte e um reais e quarenta e três centavos). Acordam,
entretanto, à unanimidade, em julgar irregular o dispêndio no valor de R$ 613.964,88 (seiscentos
e treze mil, novecentos e sessenta e quatro reais e oitenta e oito centavos), referente às medições
de nºs 6 e 7. Acordam, também, à unanimidade, com amparo no parecer da Secretaria Geral desta
Corte, em aceitar os respectivos efeitos financeiros, em caráter excepcional, consignando que a
extemporânea nota de empenho "foi emitida com valor suficiente para suportar as despesas" e
que sua emissão a destempo decorreu de problemas no "processamento do Sistema de Execução
Orçamentária". Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, uma vez cumpridas as
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Nesta fase processual, cuida o
presente da análise da execução contratual concernente ao Contrato 107/EDIF/00, celebrado pela
então Secretaria de Serviços e Obras, atual Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras –
SIURB, com a empresa Coneng Engenharia Ltda., tendo por objeto a execução de serviços e
obras para reforma geral do Hospital Municipal Maternidade Escola M. A. Silva (Hospital Vila
Nova Cachoeirinha). O citado contrato e os respectivos termos de aditamento foram julgados
regulares pelo Pleno deste Tribunal, nos termos dos Acórdãos encartados às folhas 229; 301; e
415 a 417, determinando-se, neste último, o acompanhamento da execução contratual. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle procedeu à análise contábil e financeira de todo o
período de vigência do ajuste, qual seja, de 4 de maio de 2000 a 24 de julho de 2002, concluindo
que a presente execução contratual, no valor total de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e
sessenta e cinco mil oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos) é regular no montante
de R$ 5.980.992,30 (cinco milhões, novecentos e oitenta mil novecentos e noventa e dois reais e
trinta centavos) e irregular no valor de R$ 784.894,01 (setecentos e oitenta e quatro mil
oitocentos e noventa e quatro reais e um centavo), em razão de os respectivos empenhos terem
sido emitidos após o início dos serviços, inclusos nas medições números 04 a 07, em desacordo
com o disposto no artigo 61 da Lei Federal 4.320/64 e no artigo 1º do Decreto Municipal
23.639/87. A Origem, devidamente oficiada, justificou que apesar de procederem as alegações da
Auditoria, o Termo de Contrato, por ocasião de sua lavratura, encontrava-se com o devido lastro
econômico financeiro, havendo recursos suficientes para a cobertura das despesas em tela, já
previstos na Lei Orçamentária Anual, em cumprimento às disposições da Lei de
Responsabilidade Fiscal, notadamente, as do parágrafo 1º do artigo 5º da citada norma.
Acrescentou que o retardamento das providências para a emissão da nota de empenho, que nada
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mais é do que a materialização de um ato da autoridade competente para autorizar a despesa, não
pode afastar os princípios da lealdade e da boa-fé, o que frustraria o direito da Contratada em
receber pelos serviços prestados a contento e recebidos pela Municipalidade como satisfatórios.
Por sua vez, os agentes, inicialmente indicados como responsáveis pela infringência,
apresentaram defesa alegando não mais ocuparem cargos na Origem à época dos atos
considerados irregulares. Ao analisar as justificativas apresentadas pela SIURB e as razões de
defesa dos Interessados, a Especializada, no tocante às medições nºs 04 e 05, no valor de R$
170.929,13 [cento e setenta mil novecentos e vinte e nove reais e treze centavos], entendeu que a
falta da emissão da respectiva nota de empenho “não é de responsabilidade da SIURB, posto que,
no momento de sua realização, a despesa estava devidamente empenhada e o cancelamento da
Nota de Empenho 60.00.016.640 não decorreu de ato discricionário da Unidade, mas sim de
procedimento ‘ex officio’ adotado pela Secretaria das Finanças, em cumprimento à determinação
legal prevista no Decreto 40.223/2000”, que cancelou, automaticamente, todos os saldos das
notas de empenho relativas àquele exercício. Entretanto, manteve o seu parecer relativamente às
medições nºs 6 e 7, que totalizaram R$ 613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta
e quatro reais e oitenta e oito centavos), por caracterizarem realização de despesa sem cobertura
da respectiva nota de empenho, a qual só foi emitida em 8 de março de 2001, contrariando os
dispositivos legais atrás mencionados, período em que os defendentes não mais estavam nos
cargos anteriormente ocupados. Dessa forma, a Auditoria retificou parcialmente sua conclusão
inicial, no sentido de considerar a execução contratual Regular no valor R$ 6.151.921,43 (seis
milhões, cento e cinquenta e um mil novecentos e vinte e um reais e quarenta e três centavos) e
Irregular no montante de R$ 613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta e quatro
reais e oitenta e oito centavos). O ex-Diretor do Departamento de Edificações, indicado como
responsável pela execução da despesa no período de 4 de janeiro de 2001 a 3 de abril de 2001, e
o então Secretário de Serviços e Obras foram intimados; o primeiro alegou não ter havido
infringência ao artigo 61 da Lei Federal 4.320/64, pois os despachos autorizatórios foram
exarados anteriormente à realização da despesa e, o segundo, deixou transcorrer em branco o
prazo defensório. Examinando cada um dos argumentos expostos pelo Intimado, a Especializada
manteve sua análise quanto à irregularidade parcial da execução contratual, sob o aspecto
contábil-financeiro, envolvendo as medições nºs 06 e 07, pela falta de prévia nota de empenho.
Ao manifestar-se sobre a matéria, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou o
relatório produzido pela Auditoria, por seus próprios fundamentos, em razão de conter
apontamentos de natureza essencialmente fática. A Procuradoria da Fazenda Municipal,
observando que a própria Origem admitiu a ocorrência da falha apontada, apresentou justificativa
revestida de razoabilidade e propugnou pelo reconhecimento dos efeitos econômicos. A
Secretaria Geral, a despeito de entender ser inegável a impropriedade detectada pela Auditoria,
opinou pelo acolhimento dos efeitos econômicos do ato analisado, ante o motivo de ordem
orçamentária que deu azo a tal ocorrência, sem embargo das determinações cabíveis. É o
relatório. Voto: Consoante apurado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, para as
medições números 06 e 07, correspondentes aos serviços executados nos períodos de 4 de janeiro
de 2001 a 3 de fevereiro de 2001 e 4 de fevereiro de 2001 a 3 de abril de 2001, respectivamente,
não havia empenhamento prévio, o que ocorreu somente em 8 de março de 2001, em desacordo
com o determinado no artigo 61 da Lei Federal 4.320/64 e no artigo 1º do Decreto Municipal
23.639/87. Em relação a essa impropriedade, a Secretaria Geral aduziu: “em que pese não ter
sido observada a época própria para a devida emissão da nota de empenho, a mesma foi emitida
com valor suficiente para suportar as despesas”. Considerou, ainda, em seu parecer, as
justificativas apresentadas pelo Interessado, apontando “que o atraso se deu em virtude do
processamento do Sistema de Execução Orçamentária, vez que, somente após a liberação deste
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sistema é que se poderia providenciar a emissão da mesma”, motivo pelo qual opinou “pelo
acolhimento dos efeitos econômicos do instrumento sob análise”. Diante do exposto e com
respaldo nos pareceres da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de
Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir,
passando a integrar o presente voto, CONHEÇO DA ANÁLISE DA EXECUÇÃO
CONTRATUAL, sob os aspectos contábeis e orçamentários, no período auditado, com despesa
liquidada e paga no valor de R$ 6.765.886,31 (seis milhões, setecentos e sessenta e cinco mil
oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e um centavos). JULGO REGULAR a execução da
despesa no montante de R$ 6.151.921,43 (seis milhões, cento e cinquenta e um mil novecentos e
vinte e um reais e quarenta e três centavos), e IRREGULAR o dispêndio no valor de R$
613.964,88 (seiscentos e treze mil novecentos e sessenta e quatro reais e oitenta e oito centavos),
referente às medições de nºs 6 e 7. Aceito os respectivos efeitos financeiros, em caráter
excepcional, com amparo no parecer da Secretaria Geral (“pelo acolhimento dos efeitos
econômicos do instrumento sob análise”), ao consignar que a extemporânea nota de empenho
“foi emitida com valor suficiente para suportar as despesas” e que sua emissão a destempo
decorreu de problemas no “processamento do Sistema de Execução Orçamentária”. Cumpridas
as formalidades legais, ARQUIVEM-SE OS AUTOS. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de
abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 2) TC 3.541.05-96
– Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 3/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia
Hospitalar Municipal – AHM – Vagner da Silva Morales – Prestação de contas de adiantamento
bancário – junho/2005 (R$ 20.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,
ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex officio", por
regimental, e voluntário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pois
preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 138 do Regimento Interno desta
Corte. Acordam, ademais, por maioria, no mérito, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões –
Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, considerando que o Servidor Vagner da Silva
Morales recolheu os valores glosados, sem que tenha apresentado apelo, denotando, dessa forma,
aquiescência com a Decisão de Juízo Singular, em negar provimento ao recurso "ex officio", cujo
objeto é o reexame necessário da matéria por imposição regimental, mantendo-se a decisão
recorrida por seus próprios fundamentos. Acordam, ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos
mesmos votos, no tocante ao recurso da PFM, em julgá-lo prejudicado, inclusive e
especialmente, diante da desistência do apelo constante de folha 81 dos autos. Vencido o
Conselheiro João Antonio – Revisor que, consoante declaração de voto apresentada, deu-lhes
provimento parcial, bem como determinou à Municipalidade a restituição ao servidor do valor
recolhido devidamente corrigido e, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.
Acordam, ademais, à unanimidade, em quitar o interessado pelo recolhimento dos valores
glosados. Relatório: Cuida o presente processo de recursos “ex officio” e ordinário, interpostos
pela Procuradoria da Fazenda Municipal, decorrentes de Decisão proferida em sede de Juízo
Singular, a qual houve por bem aprovar parcialmente as contas relativas ao adiantamento
bancário concedido pela Autarquia Hospitalar Municipal Regional de Ermelino Matarazzo –
H.M. Tide Setúbal a servidor (Vagner da Silva Morales), no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais), glosando a importância de R$ 61,25 (sessenta e um reais e vinte e cinco centavos),
correspondente à despesa de fl. 12 do Processo Administrativo 783/2005. A Procuradoria da
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Fazenda Municipal, ao interpor recurso, externou seu entendimento em favor dos atos praticados,
alegando que as ações foram ditadas pelo interesse público. Posicionou-se, dessa forma, pelo
conhecimento e provimento do recurso “ex officio”, propondo a reforma parcial da decisão
prolatada. Regularmente intimado, o responsável legal pelo adiantamento efetuou o recolhimento
do valor glosado aos cofres do Município, devidamente atualizado. A Subsecretaria de
Fiscalização e Controle, ante o recolhimento efetuado, opinou pela regularidade total da
prestação de contas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo pronunciou-se pelo
conhecimento dos recursos e, quanto ao mérito, opinou pelo não provimento, observando que a
análise ficou prejudicada em face do recolhimento efetuado. A Secretaria Geral opinou pelo
conhecimento e não provimento dos recursos, entendendo que estes perderam seu objeto. Em
nova manifestação, a Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que, diante do valor
recolhido, o recurso perdeu seu objeto, restando prejudicada sua análise. É o relatório. Voto:
CONHEÇO do recurso “ex officio”, por regimental, e do recurso voluntário da Procuradoria da
Fazenda Municipal, pois preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 138 do
Regimento Interno deste Tribunal. O Interessado recolheu os valores glosados, sem que tenha
apresentado recurso, denotando, dessa forma, aquiescência com a decisão de juízo singular.
Diante disso, NEGO PROVIMENTO ao recurso “ex officio”, cujo objeto é o reexame necessário
da matéria por imposição Regimental, mantendo-se a decisão recorrida por seus próprios
fundamentos, quitando o Interessado pelo recolhimento dos valores glosados. No tocante ao
recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal, com fundamento nas manifestações da
Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, e, ainda, mantendo coerência com
o posicionamento por mim adotado em outros TCs (2.790/08-06, 639/07-44 e 2.010/09-08),
JULGO-O PREJUDICADO, inclusive e especialmente, diante da desistência do apelo constante
de folha 81 dos autos. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio:
Preliminarmente, quanto ao recurso ex officio, insta ressaltar que a necessidade do reexame
necessário advém do próprio Regimento Interno desta Casa, consoante o art. 136, inciso V e
parágrafo único do art. 137 e seguintes. Desta feita, como já me manifestei em outras
oportunidades, entendo que o recurso ex officio devolve a matéria ao Pleno no mérito, não
havendo de se falar em perda do objeto. No caso sob análise, observa-se que houve o
recolhimento do valor efetuado pelo interessado, em consonância com o inciso I e § 3º do artigo
1º da Lei Municipal 13.275/02, com acréscimo de juros e encargos moratórios, juntando aos
autos guia de recolhimento no importe de R$ 83,24 (oitenta e três reais e vinte e quatro centavos)
(fls.59). Devolvida a matéria a julgamento por força inerente ao recurso ex officio, verifico que,
em que pese o valor glosado já ter sido depositado pelo servidor, entendo que os argumentos
trazidos aos autos restaram incontroversos, que os valores constantes da prestação de contas
foram efetivamente despendidos e recebidos pelos serviços de manutenção de elevadores
efetivamente prestados e que a devolução da glosa importaria enriquecimento sem causa da
administração. Assim, não há dúvidas de que os recursos financeiros foram efetivamente
aplicados no exercício da atividade administrativa. Por fim, entendo que as irregularidades
constatadas não provocaram danos ao erário e que, ainda, não foram evidenciados dolo ou má fé
dos agentes responsáveis, nos termos da Resolução 03/11. Diante do exposto, CONHEÇO do
recurso “ex officio”, eis que regimental. Considerando que o servidor responsável pelo
adiantamento apresentou guia de arrecadação comprovando o recolhimento do valor da glosa
aplicada, com os acréscimos referentes à atualização monetária, DOU PROVIMENTO
PARCIAL ao recurso para outorgar ao servidor responsável a quitação integral das despesas
correspondentes e DETERMINO à Municipalidade a restituição ao servidor do valor recolhido
devidamente corrigido. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Este é o meu
voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,
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Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 3) TC 1.702.09-86 – Secretaria Municipal de Educação
– SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial
01/SME/DME/2009, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de 15.000 kg/mês de doce
de leite em pasta para os programas de alimentação, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar prejudicada a análise do edital pela perda do objeto, em decorrência da revogação do
Pregão Presencial 01/SME/DME/2009. Acordam, ademais, à unanimidade, em autorizar, uma
vez observadas as providências pertinentes à espécie, o arquivamento dos autos. Relatório:
Cuidam os autos da análise do EDITAL do PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME, para
Registro de Preços, visando o fornecimento de doce de leite em pasta na quantidade estimada de
15.000 (quinze mil) kg/mês, destinado a suprir as necessidades dos Programas de Alimentação
do Município de São Paulo instaurado pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle elaborou o Relatório de Acompanhamento do Edital
expressando o seguinte acerca da matéria: "CONCLUSÃO: À vista do relatado, concluímos que
o Edital do Pregão Presencial 01/SME/DME/2009, para Registro de Preços de fornecimento de
doce de leite em pasta, não reúne condições de prosseguimento pelos seguintes motivos: Falta de
justificativa para os quantitativos licitados, infringindo o determinado no Decreto Municipal
44.279/03, § 2º, inciso IX e o princípio da motivação (item 3.3). Falta de justificativa para
exigência única de embalagem LATA, restringindo a participação de outros licitantes,
contrariando o princípio constitucional da isonomia e o princípio da proposta mais vantajosa para
a administração, previsto no artigo 3º da Lei Federal 8.666/93. Ademais, é vedado aos agentes
públicos prever ou incluir nos editais cláusulas ou condições que frustrem o caráter competitivo
do certame - art. 3º, § 1º, inciso I da Lei Federal 8.666/93 (item 3.5). A pesquisa de preços
apresentada não é hábil para atender ao inciso VI do artigo 2º do Decreto Municipal 44.279/2003
devendo ser refeita (item 3.6). Falta de cláusula contratual onde conste a documentação fiscal
necessária para liberação de pagamento - item 3.10.3 - letra "a". Comprovação, mediante
consulta formal, da não inscrição da empresa no CADIN, conforme previsto no Decreto
Municipal 47.096/2006. - item 3.10.3 letra "d". Não obstantes as irregularidades apontadas,
relacionamos a seguir recomendações que devem ser promovidas com o objetivo de aprimorar o
Edital. o Edital deve prever que a entrega do produto somente será autorizada após exame do
laudo laboratorial conclusivo pela Comissão Permanente de Recebimento de Alimentos – CPRA,
o qual deverá ser apresentado antes da entrega efetiva do produto a fim de que a Unidade tenha
conhecimento com antecedência do teor do Laudo Laboratorial e tempo hábil para tomada de
providências; e somente mediante parecer da referida Comissão atestando que o produto está de
acordo com o Edital e se responsabilizando tecnicamente pelo recebimento do produto – item
3.4. Nomeação pelo DME de responsável técnico para acompanhamento de todas as fases da
entrega - item 3.4. Caso o produto a ser adquirido seja distribuído a unidades não vinculadas à
Secretária Municipal de Educação, deverão ser oneradas dotações próprias e não aquelas
apresentadas no Edital - item 3.7. Alterações no Edital conforme detalhado no item 3.10.1 - letras
"a" até "e". Alterações na Minuta da Ata de Registro de Preços conforme detalhado no item
3.10.2 - letras "a" e "b". Alterações na Minuta do Contrato conforme descrito no item 3.10.3,
letra "b" e principalmente o relatado na letra "c", em função do determinado no artigo 67 da Lei
Federal 8.666/93. Em decorrência das impropriedades e ilegalidades de que se revestiam algumas
das cláusulas do instrumento convocatório foi determinada a suspensão liminar do certame e
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expedidos ofícios à Pregoeira e ao Secretário Municipal de Educação, para a adoção das medidas
necessárias ao saneamento do Edital. Concedidas reiteradas dilações de prazo para resposta dos
agentes notificados, por meio do documento de folhas 880/881, no qual se acham expostos os
motivos pelos quais o Departamento de Merenda Escolar decidiu não ter mais interesse na
aquisição do produto doce de leite para compor a merenda escolar, a Secretaria Municipal de
Educação, por motivo de conveniência e oportunidade, REVOGOU o Pregão
01/SME/DME/2009. Em face do fato ocorrido, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a
Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral manifestaram-se argumentando o
seguinte "o presente feito perdeu o objeto, conquanto o pleito licitatório foi revogado pela
Origem, consoante fls. 882, propondo, de conseguinte o seu arquivamento". É o relatório. Voto:
Conforme se verifica dos autos (fls. 818 e verso), a Secretaria Municipal de Educação instaurou,
sem sucesso, três pregões, incluindo o ora em análise, para obter o fornecimento de doce de leite
para atender os Programas de Alimentação do Município de São Paulo. O artigo 49 da Lei
Federal 8.666/93 dispõe que "A autoridade competente para a aprovação do procedimento
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado". As razões que motivaram a Administração Municipal
a revogar o PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME, para Registro de Preços, acham-se
convenientemente expostas no documento que instrui o presente e está encartado sob fls.
880/881, a saber: a revisão de cardápios da merenda escolar optando "por oferecer apenas um
tipo de enriquecedor doce de modo a controlar a oferta de açúcar refinado, sendo que o
enriquecedor atualmente usado é a geleia". Em face de todo o exposto e do que mais dos autos
consta, endosso os uniformes pareceres dos Órgãos Técnicos, que ficam fazendo parte integrante
do presente, e JULGO PREJUDICADA A ANÁLISE DO PRESENTE, por falta de objeto, em
decorrência da REVOGAÇÃO do PREGÃO PRESENCIAL 01/2009/SME/DME. Autorizo, uma
vez observadas as providências pertinentes à espécie, o ARQUIVAMENTO DOS AUTOS.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –
Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1)
TC 2.754.12-10 – Lucinaldo Alves da Silva – Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme – SP-
VM – Representação, em face do Pregão Presencial 10/SMSP/SP.MG/2012, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte através de
veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre. Após o relato da matéria,
"o Conselheiro Maurício Faria – Relator, não conheceu da representação, muito embora tenha
restado suprido o requisito de admissibilidade relativamente à comprovação de cidadania do
subscritor, os elementos de instrução dos presentes autos conduzem ao juízo de
inadmissibilidade, ante a ausência de um dos pressupostos requeridos pelo Regimento Interno
deste Tribunal, no inciso III do artigo 55, que textualmente exige que a representação ou
denúncia deve “estar acompanhada de documentos que constituam prova ou indícios relativos ao
fato denunciado ou à existência de ilegalidade ou irregularidade”, Sua Excelência, ainda, citou as
observações tecidas pelo Conselheiro Roberto Braguim no voto proferido no âmbito do processo
TC 343.10-83 "(...) sob o prisma técnico-jurídico, a Representação sequer mereceria a invasão de
seu mérito, pois, como tenho repetido em diversos votos proferidos em denúncias apresentadas
por particulares, insatisfeitos com soluções contrárias a seus interesses em pleitos licitatórios,
este Tribunal de Contas não é instância revisora de atos e decisões da Administração Pública
Municipal, e muito menos autoridade hierárquica de seus órgãos e agentes. Ressalvados os casos
de ofensa aos princípios fundamentais consagrados na Carta Magna, que regem a atuação da
Administração Pública, ou de lesão ao Erário, esta Egrégia Corte não se intromete em atos
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passíveis de impugnação pelos meios e instrumentos legais próprios do procedimento
administrativo, sejam regulados por diplomas específicos, sejam disciplinados por normas
legais". Também, o Conselheiro Maurício Faria – Relator determinou, após as providências de
praxe, o arquivamento dos autos. Outrossim, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor
acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ainda, o
Conselheiro Edson Simões, com voto proferido em separado, conheceu da representação e,
quanto ao mérito, julgou-a improcedente. Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou o
voto proferido pelo Conselheiro Edson Simões. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto
Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que
os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 2) TC 2.493.05-00
– Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e PEM Engenharia S.A. – Concorrência
002/2003 – Contrato 101/2004 R$ 1.985.126,61 – TAs 266/2004 (prorrogação de prazo) e
317/2004 (prorrogação de prazo e acréscimo de itens de serviços extracontratuais) – Execução
dos serviços de reforma do 3º andar do Hospital para implantação do Centro de Diagnósticos,
incluindo toda a infraestrutura. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria –
Relator, tendo em vista que as irregularidades detectadas nos atos examinados, principalmente
em relação à Concorrência 002/2003, em que restaram apontados aspectos técnicos de
engenharia que evidenciaram o descumprimento da Lei Federal 8.666/93, não podem ser
consideradas como meras falhas de natureza formal passíveis de relevação, pois envolvem
ausência de justificativa dos quantitativos e preços constantes do orçamento que serviu de base
ao certame, de detalhamento de preços unitários e BDI, razão pela qual, na esteira das conclusões
constantes do relatório de auditoria de fls. 288/291, julgou irregular e deixou de acolher a
licitação. Também, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, no que concerne ao contrato e os
termos de aditamento, não obstante considerar de natureza formal as irregularidades perpetradas,
as justificativas e os esclarecimentos prestados em sede de defesa não conduziram a um juízo de
relevação e, ainda, relativamente à aplicação de multa à contratada, devido à inexecução parcial
do objeto contratual, falta, nos autos, a comprovação efetiva de sua imposição. Ainda, o
Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, consoante voto proferido em separado, conheceu da
Concorrência 002/2003, eis que regular, mas deixou de acolher o Contrato 101/2004 e os Termos
Aditivos 266 e 317/2004, entretanto, considerando que as falhas são de ordem formal, que por si
só não impediriam a execução das obras, acolheu seus efeitos financeiros, em homenagem ao
princípio da segurança jurídica. Outrossim, o Conselheiro Edson Simões acompanhou, na
íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Revisor. Ademais, o Conselheiro
João Antonio acompanhou, ''in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria –
Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II,
do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir
voto de desempate." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.473.08-45 – Recursos da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, da São Paulo Turismo S.A. – SPTuris, de G4S Engenharia e
Sistemas Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 06/3/2013 – Relator Conselheiro Maurício
Faria – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Plantech Engenharia e Sistemas Ltda. –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 046/08, cujo
objeto é prestação de serviços de aquisição, instalação e manutenção estendida de um Sistema de
Administração do Estacionamento do Parque Anhembi, compreendendo sua completa instalação,
está sendo executado conforme o pactuado. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Domingos
Dissei – Relator conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, pela
São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e pela empresa G4S Engenharia e Sistemas S.A., atual
denominação da empresa Plantech Engenharia e Sistemas S.A., visto que preenchidos os
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pressupostos de admissibilidade. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, quanto ao
mérito, deu-lhes parcial provimento, para o fim de, relevando as falhas formais remanescentes,
acolher excepcionalmente a execução do ajuste no período de 04 de abril a 05 de novembro de
2008, no valor de R$ 3.632.556,96. Também, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator
determinou, após a adoção das medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Entretanto, o
Conselheiro Maurício Faria – Revisor, consoante voto proferido em separado, em preliminar,
afastou a tese de cerceamento de defesa com a argumentação de que a decisão não teria se
restringido aos apontamentos de Auditoria, pois o relatório técnico não se confunde com a
abordagem do contencioso judicial, em que a atividade jurisdicional, inerte, via de regra,
encontra-se limitada aos termos do pedido formulado pelo autor na inicial, já que a atividade de
controle externo administrativo é realizada diante da contextualização dos fatos para, a partir daí,
ser exercida. Também, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor conheceu dos recursos e, quanto
ao mérito, amparado nos elementos constantes dos autos e nas manifestações unânimes dos
Órgãos Técnicos desta Corte, negou-lhes provimento. Ainda, o Conselheiro Edson Simões
acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ademais, o
Conselheiro João Antonio acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria –
Revisor. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, nos termos do artigo 172, inciso II,
do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir
voto de desempate." (Certidão) 2) TC 2.111.12-30 – Recursos "ex officio" e de Antonio
Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/10/2013 – Julgador
Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –
Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Ana Maria Capitani – Prestação de contas de
adiantamento bancário – novembro/2010 (R$ 12.859,90) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos
Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex
officio", por regimental, bem como do apelo interposto pelo Senhor Antonio Oliveira da Silva,
na qualidade de terceiro interessado, por ter aprovado a prestação de contas em julgamento, nos
termos do artigo 142 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ademais, à unanimidade,
quanto ao mérito, em dar-lhes provimento parcial, com o fito de, não obstante manter a
irregularidade parcial da prestação de contas examinada, por seus próprios e jurídicos
fundamentos, dar quitação à servidora responsável, de modo a afastar eventual configuração de
situação de alcance. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, após as medidas
regimentais, arquivem-se os autos. Relatório: Em julgamento os recursos voluntário e ex officio
em face da Decisão Singular que julgou irregular parte das despesas realizadas pelo regime de
adiantamento em razão de infringência às normas aplicáveis a matéria. A interpretação no caso
concreto, a par do reconhecimento da irregularidade, foi de não imputação de débito à
responsável, liberando-a da obrigação de recolher ao Erário o valor glosado. No entanto, a
responsável foi advertida de que, em caso de reincidência, seriam aplicadas as penalidades
cabíveis. O responsável pela análise das contas junto à Origem apresentou recurso requerendo a
regularidade total das contas prestadas e, consequente quitação a interessada, alegando, em
síntese que, somente após a edição da Ordem Interna 02/SMADS/2012, alterada pela Ordem
Interna 01/2013, é que foi modificada a forma de aquisição de alimentos para auxilio à população
carente. Antes disso, a responsável fundamentava suas decisões na Portaria 44/2009/SMADS,
editada em atendimento ao item 7º do Decreto 48.592/2007, e que adotava os mesmos modelos
de regulamentos anteriores que versam sobre o mesmo tema, e aceito, à época, sem qualquer
objeção dos órgãos fiscalizadores. Submetidos os autos à apreciação dos órgãos técnicos e
especializados desta Corte, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral
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opinaram pela admissibilidade dos apelos. No mérito, as manifestações foram unânimes no
sentido de manutenção da r. Decisão recorrida, por ausência de elementos novos capazes de
alterar o quanto já decidido. Até porque, foi proferida em consonância com a jurisprudência
firmada por este Tribunal de Contas e, apesar do reconhecimento da irregularidade assinalada,
não se imputou a responsável a obrigatoriedade de reposição do valor aos cofres municipais. O
órgão fazendário requereu o conhecimento e provimento dos recursos em exame, para que seja
reconhecida a regularidade da prestação de contas analisada. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO
do recurso ex officio, por regimental. 2 - CONHEÇO, ainda, do apelo interposto pelo Sr.
Antônio Oliveira da Silva, na qualidade terceiro interessado, por ter aprovado a prestação de
contas em julgamento, nos termos do artigo 142 do Regimento Interno deste Tribunal. 3 - Quanto
ao mérito, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos recursos, para o fito de, não obstante, manter a
irregularidade parcial da prestação de contas examinada, por seus próprios e jurídicos
fundamentos, dar quitação à servidora responsável, de modo a afastar eventual configuração de
situação de alcance. Mesmo porque, no que tange a glosa alvitrada, a Decisão não impôs a
responsável a obrigação de reposição do valor aos cofres públicos, portanto, proferida em
perfeita sintonia com as prescrições contidas na Resolução 04/11, deste Tribunal. Após as
medidas regimentais, arquivem-se os autos. É o voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de
abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC
4.907.14-62 – Álvaro Zulato – Subprefeitura Parelheiros – SP-PA – Representação em face da
Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a
prestação de serviços de implantação de guias, sarjetas e drenagem na Rua Francisco Barbiere –
Jardim São Norberto ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da representação interposta pelo Senhor Álvaro Zulato. Acordam, ademais, à
unanimidade, no mérito, em julgá-la prejudicada, em razão da perda superveniente de seu objeto,
uma vez que a Subprefeitura Parelheiros promoveu as necessárias adequações do edital, bem
como fez constar do processo administrativo o projeto, sanando as impropriedades objeto da
representação, o que, aliás, motivou a autorização de retomada do certame por esta Corte na
Sessão realizada na data de 03.12.2014. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o
cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos.
Relatório: O presente processo cuida da análise da Representação interposta por Álvaro Zulato,
em face do Edital de Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, deflagrado pela Subprefeitura de
Parelheiros, do tipo menor preço global, tendo por objeto a Contratação de Empresa
Especializada em Serviços de Execução, Implantação de Guias, Sarjetas e Drenagem na Rua
Francisco Barbiere – Jardim Norberto. O Representante insurgiu-se contra a redação do item 1.3
do Instrumento Convocatório, que no seu entender, conteria dois vícios: Item 1.3 – Apresentar no
envelope 2 – habilitação certificado de Registro Cadastral, expedido pela Secretaria Municipal de
Infra Estrutura e Obras (SIRB) da Prefeitura da Cidade de São Paulo, nos termos da Portaria
017/SIURB-G/2004, comprovando a inscrição da licitante na (s) – CATEGORIA 1 –
PAVIMENTAÇÃO-GRUPO B, seu prazo de validade vigente e Portaria 064/SIURB/2005,
comprovando a inscrição da licitante na (s) - CATEGORIA 1 edificações – GRUPO ”I” – 1.D. -
falta de relação da exigência com o objeto e; - em caso de reconhecimento da relação com o
objeto, a exigência ultrapassaria o limite de 50% de comprovação da capacidade técnica.
Determinei, à fl. 64, a suspensão “ad cautelam” “sine die” do certame cuja abertura estava
designada para o dia 24/11/2014, bem como determinei, também, a intimação da Origem para a
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apresentação de justificativa. A Origem, cientificada dos fatos, afirmou, em sua manifestação,
que houve lapso na alteração do Edital com relação às exigências pertinentes ao Registro
Cadastral, sendo acrescida, indevidamente, a necessidade de comprovação da inscrição na
“Categoria I – Edificações – Grupo I – 1.D”, promovendo, consequentemente, a adequação da
cláusula 1.3. Quanto a alegação do representante de ausência de projeto, esclareceu que esse foi
elaborado pela Subprefeitura e está acostado às fls. 124/127 do processo administrativo. Assim
sendo, diante do saneamento das irregularidades apontadas, e levado a “referendum” do Plenário
desta Corte, foi determinada a retomada da Tomada de Preços 005/SP-PA/2014, ficando a
Origem autorizada a dar normal prosseguimento ao certame. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo, por seu turno, registrou que a Representação não contém o endereço do Representante e
não veio acompanhada da prova da cidadania, infringindo o artigo 55 parágrafo primeiro, inciso
IV do Regimento Interno dessa Egrégia Corte de Contas. No entanto, à vista do r. despacho do N.
Conselheiro Relator de 19/11/2014, entendeu que a questão restou superada. Ainda, no mérito,
com base na manifestação apresentada pela Origem e documentos juntados, onde foi
demonstrada a exclusão da exigência impugnada – item 1.3 do no Edital- observou que as
insurgências trazidas pelo Representante na exordial restaram sanadas, razão pela qual houve a
perda do objeto. A Procuradoria da Fazenda Municipal, à fl. 118, requereu, em suas
manifestações, a perda do objeto da Representação ora em análise. É o relatório. Voto: 1 –
CONHEÇO da Representação interposta por Álvaro Zulato, em face do Edital de Tomada de
Preços 005/SP-PA/2014, da Subprefeitura de Parelheiros, do tipo menor preço global, tendo por
objeto a Contratação de Empresa Especializada em Serviços de Execução, Implantação de Guias,
Sarjetas e Drenagem na Rua Francisco Barbiere, no Jardim Norberto. 2 – No mérito, na esteira
das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Procuradoria da Fazenda
Municipal, JULGO-A PREJUDICADA, em razão da perda superveniente de seu objeto, uma vez
que a Subprefeitura promoveu as necessárias adequações do edital, bem como fez constar do
processo administrativo o projeto, sanando as impropriedades objeto da representação, o que
aliás motivou a autorização de retomada do certame por esta Corte na Sessão realizada na data de
03.12.2014. 3 – Após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o
Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.”
4) TC 2.321.08-05 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e
Sociedade Santos Mártires – Convênio 024/Smads/2005 R$ 25.764,21/mês – TAs 01/2005
(prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2006 R$ 2.816,00/mês (acréscimo
contratual para complementação de despesas de transporte e alimentação dos recursos humanos),
02/2006 (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2007 R$ 36.635,24/mês
(acréscimo de 100 vagas de atendimento, totalizando 2.100 vagas ofertadas), 02/2007 R$
38.005,40/mês (prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano) – Prestação de serviço
denominado Centro de Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o
compõem, estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais
normas técnicas oriundas de Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida
acrescida dos elementos constantes do parecer do Chefe de Gabinete da Secretaria, no distrito de
Jardim Ângela, Subprefeitura M’Boi Mirim – SP-M’BOI. Após o relato da matéria, "o
Conselheiro Domingos Dissei – Relator acolheu excepcionalmente o Convênio
024/SMADS/2005 e os Termos Aditivos 01/2005, 01/2006, 02/2006, 01/2007 e 02/2007,
relevando as falhas formais constatadas. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator
reiterou à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS a
necessidade de aperfeiçoar a instrução dos procedimentos de convênio, notadamente no que diz
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respeito ao atendimento das exigências previstas no Decreto 43.698/03 e Portarias da Pasta que
lhe são aplicáveis. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício
à SMADS, dando conhecimento das manifestações dos Órgãos Técnicos e Especializados desta
Corte, constantes dos autos, bem como do relatório e voto do Relator e do V. Acórdão a ser
alcançado pelo Egrégio Plenário, com as recomendações específicas. Também, o Conselheiro
Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício, em atendimento à solicitação contida
nos autos, ao Ministério Público do Estado de São Paulo e após, as providências regimentais,
arquivem-se os autos. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor acompanhou, na íntegra,
o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Edson Simões solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 5) TC
2.300.08-27 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e
Sociedade Santos Mártires – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 024/Smads/2005 (R$
25.764,21) e Termos Aditivos decorrentes, cujo objeto é a prestação do serviço denominado de
Centro de Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o compõem,
estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais normas técnicas
oriundas de Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida acrescida dos
elementos constantes do parecer do Chefe de Gabinete de Smads, no distrito de Jardim Ângela,
Subprefeitura M’Boi Mirim – SP-M’BOI, está sendo executado conforme o pactuado. Após o
relato da matéria, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator acolheu excepcionalmente a
execução do Convênio 024/SMADS/2005, no período de junho a agosto de 2008 e abril a
outubro de 2010, relevando-se as falhas constatadas, visto que não impediram a efetiva execução
do ajuste. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator reiterou à Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – Smads a necessidade de aperfeiçoar a instrução dos
procedimentos de convênio, notadamente no que diz respeito ao atendimento das exigências
previstas no Decreto 43.698/03 e Portarias da Pasta que lhe são aplicáveis. Ainda, o Conselheiro
Domingos Dissei – Relator determinou o envio de ofício à SMADS, dando conhecimento das
manifestações dos Órgãos Técnicos e Especializados desta Corte, constantes dos autos, bem
como do relatório e voto do Relator e do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, com
as recomendações específicas. Também, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator determinou o
envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação
constante dos autos e, após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Outrossim, o
Conselheiro Maurício Faria – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro
Domingos Dissei – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson Simões solicitou
vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 2.731.14-87 – Contracta Engenharia Ltda. –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital
de Pré-Qualificação 002/2014/Siurb, cujo objeto é a pré-qualificação de empresas para
participação em futura concorrência, com vistas à contratação de obras para controle de
inundações e implantação dos Reservatórios RI-01 e RI-02, canal de ligação entre referidos
reservatórios e túneis de ligação (RI-02), galeria e readequação do canal do Córrego Tremembé,
localizados na Bacia do Córrego Tremembé, no Município de São Paulo. Após o relato da
matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu da representação interposta, pois
presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por
entender que houve a perda superveniente de seu objeto, tendo em vista a adequação ao Edital de
Pré-Qualificação 002/2014/Siurb, superando os pontos contestados pela representante. Também,
o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser
alcançado pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que
determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento
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dos autos. Ademais, Conselheiro Edson Simões – Revisor acompanhou o voto proferido pelo
Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao
Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs
1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."
(Certidão) 2) TC 2.813.14-40 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação
Ltda. – Subprefeitura Cidade Tiradentes – SP-CT – Representação interposta em face do Pregão
Presencial 004/2014, cujo objeto é a contratação mediante empreitada de empresa especializada
em serviço de apoio para remoção de volumes provenientes de desocupações em logradouros de
interesse público para intervenção e reurbanização, incluindo remoção de barracos, sucatas,
madeiras, barracas, móveis e outros utensílios deixados por motivo de reintegração do espaço
público, pelo período de 12 meses. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio –
Relator conheceu da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de
admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente
de seu objeto, à vista da revogação do Pregão Presencial 004/2014. Ainda, o Conselheiro João
Antonio – Relator determinou à Subprefeitura Cidade Tiradentes que sejam observadas, em sua
totalidade, as determinações deste Tribunal quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja
o mesmo ou semelhante ao tratado neste julgamento, assim como recomendou à Pasta, quando
do lançamento de novo certame, seja feita referência ao edital antigo, para efeito de controle.
Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a
ser alcançado pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que
determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento
dos autos. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor acompanhou o voto proferido pelo
Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao
Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs
1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."
(Certidão) 3) TC 1.364.14-12 – Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação
Ltda. – Subprefeitura de São Mateus – SP-SM – Representação em face do Edital de Tomada de
Preço 01/2004, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de
desassoreamento mecanizado e de limpeza manual no reservatório de amortecimento de cheias
no piscinão Inhumas. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu
da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no
mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente de seu objeto, à vista
da revogação do Edital da Tomada de Preço 01/2004. Ainda, o Conselheiro João Antonio –
Relator determinou à Subprefeitura São Mateus que sejam observadas, em sua totalidade, as
determinações deste Tribunal quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja o mesmo ou
semelhante ao tratado neste julgamento, bem como recomendou à Pasta, quando do lançamento
de novo certame, seja feita referência ao edital antigo, para efeito de controle. Também, o
Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado
pelo Egrégio Plenário, à representante e à representada, em cumprimento ao que determina o
artigo 58 do Regimento Interno desta Corte e, após as providências, arquivem-se os autos.
Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor, consoante voto proferido em separado, não
conheceu da representação, pela constatação da Assessoria Jurídica de Controle Externo que "a
inicial veio assinada por apenas uma de suas sócias, contrariamente ao que dispõe a Cláusula IV
do respectivo contrata social". Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao
Conselheiro Edson Simões – Revisor em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs
1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente."
(Certidão) 4) TC 905.12-23 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura Penha –
SP-PE – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, cujo objeto é a
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locação de 8 caminhões basculantes trucados, ano de fabricação 2007 ou mais recente, com
capacidade de 9m3 e com potência mínima de 142 CV, com motorista e combustível. Após o
relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu da representação interposta,
pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada,
por entender que houve a perda superveniente de seu objeto, à vista da revogação do Pregão
Presencial 003/SP-PE/2012. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou à
Subprefeitura Penha que sejam observadas, em sua totalidade, as determinações deste Tribunal
quando da elaboração de novo edital, cujo objeto seja o mesmo ou semelhante ao tratado neste
julgamento, assim como recomendou à Pasta, quando do lançamento de novo certame, seja feita
referência ao edital antigo, para efeito de controle. Também, o Conselheiro João Antonio –
Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, à
representante e à representada, em cumprimento ao que determina o artigo 58 do Regimento
Interno desta Corte e, após as providências, o arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro
Edson Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, acompanhou o voto
proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram
remetidos ao Conselheiro Edson Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos
processos TCs 1.037.12-44 e 1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados
englobadamente." (Certidão) 5) TC 1.037.12-44 – Marco Aurélio da Costa Desenhos – ME –
São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Representação em face do Edital de Concorrência
001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos integrados de processamento,
armazenamento e comunicação de dados em ambiente de alta disponibilidade (Data Center),
monitoramento da operação do sistema em regime ininterrupto, atualização tecnológica e
manutenção dos softwares aplicativos, objetivando uma única solução integrada de tecnologia da
informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único), atualmente implantado no
Sistema de Transporte Público Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM
(Tramita em conjunto com o TC 1.034.12-56). após o relato da matéria, "o Conselheiro João
Antonio – Relator, destacando que o processo TC 827.12-11 que cuida da análise de licitação
subsequente à tratada nos presentes autos, será julgada oportunamente, conheceu da
representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade e, no
mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente de seu objeto.
Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do V. Acórdão a
ser alcançado pelo Egrégio Plenário à representante e à representada, em cumprimento ao que
determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, bem como ao Ministério Público do
Estado de São Paulo – 10ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital e,
após as providências, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Edson
Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, assinalando que, conforme
publicado na Imprensa Oficial, o certame prosseguiu até o fim, dando origem ao contrato
celebrado com o Consórcio Bilhete-SP, sendo necessária a análise do mérito, o questionamento
existente sobre a falta de previsão orçamentária demanda considerações sobre se a SPTrans se
submete ou não às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00),
merecendo, assim, estudos mais aprofundados sobre o tema, solicitou vista dos autos, o que foi
deferido." (Certidão) 6) TC 1.034.12-56 – Construplanos Engenharia e Construções Ltda. – São
Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação em face do Edital de Concorrência 001/2012,
cujo objeto é a prestação de serviços técnicos integrados de processamento, armazenamento e
comunicação de dados em ambiente de alta disponibilidade (Data Center), monitoramento da
operação do sistema em regime ininterrupto, atualização tecnológica e manutenção dos softwares
aplicativos, objetivando uma única solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de
Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único), atualmente implantado no Sistema de Transporte Público
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Coletivo de Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM de dados, referentes ao Sistema
de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único) (Tramita em conjunto com o TC 1.037.12-44). Após o
relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator, destacando que o processo TC 827.12-
11 que cuida da análise de licitação subsequente à tratada nos presentes autos, será julgada
oportunamente, conheceu da representação interposta, pois presentes os requisitos regimentais de
admissibilidade e, no mérito, julgou-a prejudicada, por entender que houve a perda superveniente
de seu objeto. Também, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de cópia do
V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário à representante e à representada, em
cumprimento ao que determina o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, bem como ao
Ministério Público do Estado de São Paulo – 10ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e
Social da Capital e, após as providências, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Edson Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, assinalando
que, conforme publicado na Imprensa Oficial, o certame prosseguiu até o fim, dando origem ao
contrato celebrado com o Consórcio Bilhete-SP, sendo necessária a análise do mérito, o
questionamento existente sobre a falta de previsão orçamentária demanda considerações sobre se
a SPTrans se submete ou não às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
101/00), merecendo, assim, estudos mais aprofundados sobre o tema, solicitou vista dos autos, o
que foi deferido." (Certidão) 7) TC 1.234.13-26 – Serviço Funerário do Município de São
Paulo – SFMSP – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial
019/SFMSP/2013, cujo objeto é a locação de 33 veículos, sendo 16 veículos sem motorista e sem
combustível para vários setores do Serviço Funerário e 17 veículos, incluindo motorista e
combustível para o Setor Administrativo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e
mérito. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou prejudicada a
análise do Pregão Presencial 19/SFMSP/2013, diante da revogação do edital, assim como
determinou o arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Revisor,
consoante voto proferido em separado, acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro João
Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, os autos foram remetidos ao Conselheiro Edson
Simões – Revisor, em razão do pedido de vista concedido nos processos TCs 1.037.12-44 e
1.034.12-56, com os quais estes autos estão sendo relatados englobadamente." (Certidão) –
PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO
BRAGUIM – 1) TC 1.614.07-59 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal e de
Antonio Floriano Pereira Pesaro interpostos contra o V. Acórdão de 30/5/2012 – Relator
Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –
Smads e Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato 035/2006 (R$ 220.788,21), cujo objeto é a contratação de
empresa especializada para prestação de serviços de transporte com veículos, com motorista e
combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme pactuado ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão
pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.796ª
S.O., para que lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão,
votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e
João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos
voluntários, visto que atendidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno
desta Corte. Acordam, ademais, por maioria, no mérito, pelos votos dos Conselheiros Domingos
Dissei – Relator e Edson Simões, votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito
de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/1980, combinado com
o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, em negar provimento ao
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recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, porquanto não trouxe aos autos
elementos novos suficientes a possibilitar a mudança do V. Acordão recorrido. Vencidos os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, consoante voto proferido em separado, e João Antonio,
que deram provimento ao apelo do Órgão Fazendário. Acordam, ainda quanto ao mérito, à
unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pelo Senhor Antonio Floriano Pereira
Pesaro, na qualidade de ex-Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social à
época do ajuste, para o fim de acolher a execução do Contrato 035/2006 – tendo o Conselheiro
Domingos Dissei – Relator consignado o caráter excepcional desse acolhimento –, considerando
que: - O recurso interposto pelo Secretário Municipal, à época dos fatos, trouxe aos autos
elementos a demonstrar com absoluta clareza as razões que o levaram a manter o contrato
firmado com a empresa Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda., declarada inidônea em
outro contrato, até que nova licitação fosse concluída para dar continuidade a serviços que eram
imprescindíveis aos trabalhos afetos àquela Pasta. - Em razão dos novos elementos trazidos aos
autos, o fato principal que motivou o julgamento pela irregularidade do ajuste restou superado. -
As demais falhas, reconhecidas como secundárias pelo referido Acórdão, não impediram a
regular prestação dos serviços contratados. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após
as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de análise dos
recursos voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pelo Senhor Floriano
Pesaro, na qualidade de ex-secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social à
época do ajuste, objetivando a reforma do Acórdão proferido em 30.05.2012, pelo qual o Pleno
deste Tribunal de Contas decidiu, por maioria, em julgar irregular a execução parcial do Contrato
no período de 01/01/2007 a 31/05/2007, por considerar que, "embora existam falhas de natureza
secundária, há uma questão insuperável nos presentes autos, concernentes à aplicação da pena de
declaração de ininoneidade da empresa contratada, a qual implica rescisão contratual, ainda que a
sansão tenha sido imposta em decorrência de dalta cometida em outro procedimento
administrativo, consoante o disposto no artigo 29, parágrafo único, da Lei Muncipal 13.278/02."
Decidiu ainda o Pleno, também por maioria, consignar que não tendo a Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS promovido a rescisão do contrato, dando
ensejo ao prosseguimento da contraprestação, deve a contratada ser indenizda pelo valor dos
serviços efetivamente prestados. Cumpre notar que tal decisão se deu em razão de não ter a
SMADS adotado, de pronto, a providência de rescindir o Contrato que tinha firmado com a
empresa Consevel, quando esta veio a ser declarada inidônea pela Subprefeitura de Vila Maria,
além das falhas apuradas pela Auditoria no gerenciamento do contrato e no controle e
fiscalização das atividades contratadas, embora tenham sido afastadas a má-fé de seus agentes e
prejuízos ao cofres públicos. A Procuradoria da Fazenda Municipal, no recurso apresentado,
argumentou que não houve pagamento indevido à contratada, sendo as irregularidades apontadas
todas de ordem formal. Apontou que foi respeitado o princípio da supremacia do interesse
público na prestação do serviço, não havendo prejuízo ao erário. Alegou, ainda, que a interrupção
na execução do contrato seria prejudicial à Administração, e que não houve qualquer
impugnação quanto aos serviços prestados e quanto aos pagamentos realizados. Dessa forma,
requereu o provimento do recurso, a fim de reformar totalmente o v. Acórdão guerreado,
acolhendo a execução contratual ou, ao menos, para reconhecer os efeitos financeiros e
patrimoniais do ajuste, em vista da inexistência de prejuízo ao erário. O ex-Secretário, Senhor
Floriano Pesaro, por sua vez, reiterou, no tocante às irregularidades pertinentes à documentação
dos veículos no início do ajuste, as alegações anteriormente oferecidas, no sentido de que foi
lavrado em carater de absoluta premência, sendo imprescíndível para a continuidade dos serviços
da Pasta contar com novo serviços de veículos já a partir de 01/01/2007. Quanto à conduta da
Pasta de não ter resciscindido de imediato o ajuste quando da declaração de idoneidade da
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empresa então contratada, alegou não ter tido oportunidade de trazer aos autos informações
essenciais a justificar a decisão adotada naquela ocasião, dado que o apontamento somente se
deu após o oferecimento de defesa acerca das questões documentais e fiscalizatórios do contrato.
E, sobre esse apontamento, aduziu em seu recurso que tão logo a Pasta tomou conhecimento da
inclusão da Consevel na listagem de empresas apenadas (12/09/2007), a Unidade competente
buscou a orientação da Assessoria Jurídica, a qual deixou assente a informação de que o ajuste
teria que ser rescindido por força do disposto no art. 29 da Lei 13.278/2002, sugerindo como
alternativa para suprir a necessidade desses serviços a contratação direta de empresa classificada
no procedimento licitatório que originou referido contrato, observada a ordem de classificação e
desde que pelo preço da 1ª classificada ou, não sendo isso possível, a contrata direta, por
emergência, enquanto se realizasse novo procedimento licitatório. Diante disso, a então Chefia
de Gabinete da Pasta, como comprova cópia juntada aos autos, determinou a notificação da
empresa Consevel para ciência de que, tão logo fosse formalizada a contratação com outra
empresa, seu contrato seria rescindido por força do disposto no artigo 29 da Lei 13278/02 e 52 do
Decreto 44.279/03. Ocorre que, não se logrando êxito na contratação de empresa remanescente
da licitação que originou o ajuste a ser rescindido, passou-se à segunda opção, qual seja a
contratação emergencial, evitando-se a interrupção de serviços, dado que tais veículos se
destinavam aos serviços da unidades do Gabinete e da Central Permanente de Emergência, que
funcionava ininterruptamente. Iniciadas as providências para tanto, a Unidade Administrativa da
Pasta apontou que mesmo uma contrataçao emergencial demandaria tempo considerável, tanto
em razão da necessidade de prévia pesquisa de preços, quanto em razão da implantação dos
novos serviços nas diversas Unidades, o que implicaria a necessidade de manter-se o contrato
com a Consevel por mais algum tempo, sob pena de sérios prejuízos à atividade fim da
Secretaria. Diante disso, tendo em vista que estava sendo providenciada uma pesquisa de preços
e que já se contava com um modelo edital adaptado à então vigente Portaria 52/06 da Sempla,
que havia sido adotado na última licitação para tais serviços, optei por acolher a proposta de
determinar, desde logo, a realização de um novo Pregão, o que possibilitaria a substituição
definitiva da empresa Consevel, sem o desgaste de substituir o serviço por meio de um contrato
de emergência, certamente mais oneroso, e, a seguir, substituí-lo pela futura contratada em
procedimento licitatório. Alegou, por fim, o recorrente, que os procedimentos adotados tiveram o
condão de preservar a integridade do serviço até a efetivação de uma nova contratação, e que já
haviam sido tomados os procedimentos para encerrar o contrato com a empresa que teve
declarada a sua inidoneidade. Apontou, também, que os serviços foram devida e adequadamente
prestados, sendo as falhas apontadas de natureza meramente formal. Ressaltou que se tratava de
serviço imprescindível, que não poderia ter seu fornecimento interrompido sem a devida
realização da nova contratação. A Auditoria, em análise aos recursos, manifestou-se pela
improcedência do recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal. Porém, quanto ao
recurso do Senhor Floriano Pesaro, manifestou-se pela procedência por entender que foram
adotadas as providências no sentido de ser processado procedimento licitatório para celebração
de novo contrato para substituir o contrato questionado, entendendo ainda que os serviços
prestados foram adequadamente indenizados. Cumpre notar, inclusive, que a Auditoria realizou
diligência à Secretaria, e após compulsar o Processo Administrativo 2005.0.307.819-7, concluiu
que procedem as alegações apresentadas pelo Senhor Secretário Municipal à época da vigência
do ajuste, de que foram adotadas as providências no sentido de ser processado novo
procedimento licitatório (Pregão 038/SMADS/2007) para celebração de novo contrato para
substituir o ora questionado, que teve sua vigência encerrada em 27.12.2007, quando da
celebração dos Termos de Contratos 043/SMADS/2007 e 044/SMADS/2007 resultantes da
citada licitação. Os autos foram, então, remetidos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, que
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manifestou-se pela admissibilidade dos recursos interpostos. Quanto ao mérito, entendeu não
terem sido trazidos elementos novos caparazes de alterar o quanto decidido. Apontou, no
entanto, aquela Assessoria, que a defesa apresentada se prestou a justificar as razões que levaram
a Administração a rescindir o contrato somente após as providências para celebração de novo
contrato, com a realização de novo procedimento licitatório. A Procuradoria da Fazenda
Municipal manifestou-se apenas para requerer o conhecimento e o provimento dos recursos. Por
fim, a Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento dos recursos. Quanto ao mérito,
também entendeu que os recursos não trouxeram elementos ou fatos novos que pudessem alterar
a decisão, apontando que a legislação municipal - Lei Municipal 13.278/02 - determina que em
caso de impropriedade passível de punição, o contrato deverá ser rescindido. Assim, manifestou-
se pelo não provimento dos recursos, opinião a qual foi acompanhada pelo Senhor Secretário
Geral. É o relatório. Voto: 1 - CONHEÇO dos recursos voluntários, em julgamento, eis que
atendidos os requisitos de admissibilidade previstos no regimento interno desta Corte. 2 - No
mérito, na esteira das manifestações da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da
Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, NEGO PROVIMENTO ao recurso
interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, porquanto não trouxe aos autos elementos
novos suficientes a possibilitar a mudança do v. acordão recorrido. 3 - Todavia, quanto ao
recurso interposto pelo Secretário Municipal à época dos fatos, entendo que trouxe aos autos
elementos a demonstrar com absoluta clareza as razões que o levaram a manter o contrato
firmado com a empresa Consevel, declarada inidônea em outro contrato, até que nova licitação
fosse concluída para dar continuidade a serviços que eram imprescindíveis aos trabalhos afetos
àquela Pasta. Nesse sentido, vale destacar parte da manifestação oferecida pela Coordenadoria
III, após diligência na unidade: "....constatamos que procedem as alegações apresentadas pelo
Senhor Secretário Municipal à época da vigência do ajuste, de que foram adotadas as
providências no sentido de ser processado novo procedimento licitatório (Pregão
38/SMADS/2007) para celebração de novo contrato para substituir o ora questionado, que teve
sua vigência encerrada em 27.12.2007, quando da celebração dos Termos de Contrato
043/SMADS/2007 e 044/SMADS/2007 resultantes da citada licitação." 4 - Diante do exposto,
entendo superada em razão dos novos elementos trazidos aos autos o fato principal que motivou
o julgamento pela irregularidade do ajuste, e considerando que as demais falhas, reconhecidas
como secundárias pelo referido acórdão, não impediram a regular prestação dos serviços
contratados, DOU PROVIMENTO ao recurso para o fim de ACOLHER
EXCEPCIONALMENTE a Execução do Contrato 035/SMADS/2006. Após as medidas
regimentais, arquivem-se os autos. (2.796ª S.O.) Voto em separado proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria – Revisor: Primeiramente, consigno que o julgamento originário1,
realizado na sessão plenária de 30-05-12, no qual figurei como integrante da corrente majoritária,
juntamente com meus Pares, hoje Conselheiro Presidente Roberto Braguim e Conselheiro
aposentado Eurípedes Sales, pautou-se na premissa de que "há uma questão insuperável nos
presentes autos, concernente à aplicação da pena de declaração de inidoneidade da empresa
contratada [Consevel], a qual implica rescisão contratual, ainda que a sanção tenha sido imposta
em decorrência de falta cometida em outro procedimento administrativo, consoante disposto no
artigo 29, parágrafo único, da Lei Municipal 13.278/022" (fls. 415 e 416), estou convicto,
efetivamente, foi acertado. Contudo, as razões recursais trouxeram novos elementos a formar e,
1 Que examinou o Acompanhamento da Execução do Contrato nº 035/SMADS/06, no período de 01-01- a 31-05-07.
2 “Art. 29 - As hipóteses de rescisão contratual são aquelas previstas na legislação federal.
Parágrafo único - Também implicará a rescisão unilateral do contrato a aplicação ao contratado da pena de
declaração de inidoneidade ou a suspensão temporária para licitar e contratar com a Administração Pública, ainda
que em decorrência de falta cometida em outro procedimento administrativo.”
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no caso presente, a alterar o meu convencimento, o que passo agora a justificar. O presente
processo traz a questão acerca dos efeitos da declaração de inidoneidade com relação aos
contratos administrativos em andamento. O entendimento nos julgados do egrégio Superior
Tribunal de Justiça dá-se no sentido de que a inidoneidade, como sanção, só produz efeito para o
futuro, sem interferir nos contratos já existentes e em andamento3, constatando-se, igualmente,
nesse compasso, que há preocupação com referência ao fato de que tais rescisões possam
representar prejuízo maior ao erário e ao interesse público, quando o contrato esteja sendo
devidamente cumprido. Todavia, entendo, em outro sentido, que a declaração de inidoneidade
tem efeito "ex nunc", isto é, desde agora e afetando contratos ainda que em vigor4. Estou
convencido que os objetivos de tal previsão, em síntese, são evitar uma contratação insatisfatória
para a Administração e punir o infrator, de forma severa, com o fito de desestimular a prática de
atos similares. A par disso, a legislação municipal referida, expressamente, prevê a rescisão, que,
de fato, ocorreu, só que pouco tempo depois5. No caso concreto, a respectiva Secretaria, nos
termos alegados, contou com a falta de interesse na nova contratação, por parte de outra empresa
classificada, e, ao invés de efetivar um ajuste emergencial, que, de igual forma, demandaria um
lapso temporal, iniciou, imediatamente, a realização do Pregão 038/07, que resultou na
celebração dos decorrentes Contratos 043/07 e 044/07. Assim, o tempo utilizado pela Origem foi
o adequado para as providências tomadas, em consonância com as boas práticas da
Administração, qual seja, o início e a finalização em breve tempo do devido procedimento
licitatório. Além disso, atentou para o próprio comando da então Secretaria Municipal de Gestão
de, o mais breve possível, realizar nova licitação. Por isso, no panorama explicitado, entendo que
a argumentação conduz à aceitação da conduta, entendida como irregular, à época do decisório.
Por derradeiro, informo que o Processo 053.07.108476-5, mencionado na folha 306, que trata de
Ação Cível interposta pela Consevel contra a Municipalidade de São Paulo perante a 5ª Vara de
Fazenda Pública, visando à anulação dos procedimentos administrativos que levaram à aplicação
da pena de inidoneidade, foi julgada improcedente em sentença de 07-08-09 e atualmente se
encontra no Arquivo Geral. Diante do exposto, conheço dos Recursos interpostos, pois
preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, voto pelo provimento dos mesmos,
com o objetivo de afastar a irregularidade relativa à ausência de rescisão decorrente da
declaração de inidoneidade, o que se desdobra agora no acolhimento da execução do Contrato
035/06. (2.796ª S.O.) Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Roberto
Braguim: Cuida-se do julgamento dos Recursos Voluntários interpostos pela Procuradoria da
Fazenda Municipal e pelo Sr. Antonio Floriano Pereira Pesaro, à época, responsável pelo Ajuste,
contra Acórdão de 30.05.2012, que, por maioria, julgou irregular a execução parcial do Contrato
035/SMADS/2006, no período de 01/01/2007 a 31.05.2007, posto que a Contratada foi declarada
inidônea, em razão de falta apurada em outro processo administrativo, fato que deveria ensejar a
rescisão contratual, “ex vi” do artigo 26, § único, da Lei Municipal 13.278/2002. O Acórdão
decidiu, também por maioria, a obrigatoriedade da Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social – SMADS indenizar a Contratada pelos serviços efetivamente
prestados. Na Sessão Ordinária 2796, de 11 de março de 2015, o Conselheiro Relator Domingos
3 MS 13.101/DF, 1ª S., Rel. p/acórdão Min. Eliana Calmon, julgado em 14-05-08, DJ de 09-12-08.
4 A corroborar tal entendimento, trago a decisão plenária, ocorrida na sessão de 12-02-09, à unanimidade, no TC nº
72.002.322/07-89, tendo este Conselheiro como Relator, na qual foi consignado: “[...] considerando que restou
demonstrado nos autos que a decisão declaratória de inidoneidade da empresa Loccar Locadora de Veículos Ltda.
configurou fato superveniente às condições de sua habilitação, comprovadas por ocasião do certame licitatório,
impondo, somente a partir disso, nos termos da legislação, a rescisão do ajuste e o cancelamento dos
correspondentes valores empenhados, em relevar a falha perpetrada [...]” (grifei). 5 A decisão que declarou a inidoneidade data de setembro e a rescisão, de dezembro, ambas de 2007, portanto, após
três meses.
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Dissei, acompanhado pelo Conselheiro Edson Simões, conheceu dos Recursos interpostos por
preencherem os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, negou provimento ao Recurso da
Procuradoria da Fazenda Municipal, e deu provimento ao Recurso do Sr. Antonio Floriano
Pereira Pesaro para o fim de acolher, excepcionalmente, a Execução do Contrato
035/SMADS/2006, considerando superada a problemática que ensejou o julgamento pela
irregularidade do Ajuste, com os novos elementos carreados aos autos, e, também, o fato de que
as demais falhas, reconhecidas como secundárias pelo v. Acórdão atacado, não impediram a
regular prestação dos serviços contratados. Na face oposta, os Conselheiros Maurício Faria e
João Antonio divergiram, parcialmente, dos referidos votos, dando provimento a ambos os
Recursos, e, em razão disso, deram acolhida à Execução do Contrato 035/SMADS/2006.
Portanto, ocorreu empate em relação ao Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal,
motivando a vinda do processo a esta Presidência, para a prolação do voto de desempate, por
força da competência ditada pelo artigo 26, inciso IX, alínea “a”, do Estatuto Regimental.
Examinando-se os fundamentos dos votos proferidos, entendo que razão assiste aos Conselheiros
Domingos Dissei e Edson Simões, visto que a Instituição Fazendária não acrescentou novos
argumentos além dos já deduzidos na fase de conhecimento deste TC. A sua vez, o recorrente
Antonio Floriano Pereira Pesaro justificou a manutenção do Contrato em trânsito, até o
encerramento do novo Certame Licitatório, que viabilizasse a celebração de novo Contrato,
cabendo, assim, a aceitação excepcional da execução correspondente. Proclamação do
Resultado O Tribunal decidiu, por maioria, com voto de desempate desta Presidência, negar
provimento ao Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal e, por unanimidade, dar
provimento ao oferecido pelo servidor Antonio Floriano Pereira Pesaro, para acolher a Execução
do Contrato 035/SMADS/2006. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria –
Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente, com voto; a) Domingos Dissei – Relator.” 2) TC 1.550.04-25 – Recursos "ex
officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Giovani Di Sarno interpostos contra
a R. Decisão de Juízo Singular de 3/9/2010 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Hospital
do Servidor Público Municipal – HSPM e Labfix Comércio e Serviços de Informática Ltda. –
Convite 262/2003 – Contrato 27/2004 (R$ 27.540,00) – Prestação de serviços de manutenção
preventiva e corretiva de equipamentos de informática ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro
Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.796ª S.O., para que os
mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão, votaram os
Conselheiros Edson Simões e João Antonio, tendo os Conselheiros Maurício Faria – Relator e
Domingos Dissei – Revisor votado na 2.792ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer dos recursos interpostos, visto que preenchidos os requisitos de
admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros
Domingos Dissei – Revisor e Edson Simões, nos termos de seus votos proferidos em separado,
votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito de desempate, nos termos do
artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/1980, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea
"a", do Regimento Interno desta Corte, em negar provimento aos recursos "ex officio" e ao da
Procuradoria da Fazenda Municipal para manter a irregularidade do Contrato 27/2004. Acordam,
ainda no mérito, por maioria, pelos mesmos votos, em negar provimento ao apelo do Senhor
Giovanni Di Sarno, tendo em vista que as razões interpostas não trouxeram dado novo capaz de
alterar a R. Decisão de Juízo Singular recorrida, mantendo-a por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Vencidos os Conselheiros Maurício Faria – Relator e João Antonio, que lhes
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deram provimento a fim de reformar a decisão de juízo singular para julgar regular o ajuste e
cancelar a multa aplicada. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício
Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e João Antonio, em reconhecer os efeitos financeiros
produzidos pelo Contrato 27/2004. Vencido o Conselheiro Edson Simões, que manteve a R.
Decisão de Juízo Singular recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal,
à unanimidade, em determinar que se oficiem os interessados e, em seguida, arquivem-se os
autos. Relatório: Trata-se, nesta fase processual, da análise dos recursos interpostos pela PFM e
pelo Superintendente do HSPM, à época. A PFM suscita que as impropriedades alegadas não
comprometeram o ajuste e que a indisponibilidade de recurso foi parcial e redundou das
dificuldades que o início de cada exercício acabam sempre gerando. Ademais, entendeu ser
imperioso reconhecer os efeitos financeiros do ajuste na medida em que os serviços foram
prestados e pagos, inexistindo qualquer pendência entre as partes. Neste sentido, requer a
reforma integral da decisão para que o ajuste seja declarado regular ou, subsidiariamente, que
seus efeitos financeiros sejam reconhecidos. O Superintendente do HSPM, à época, argumentou
que o orçamento do HSPM para o exercício de 2004 foi publicado no DOC em 10.02.2004,
constando da dotação "Administração da Autarquia – outros serviços de terceiro – Pessoa
Jurídica" o valor de R$ 14.500.000,00, e, a partir de então, foram empenhadas as despesas. Disse
que em não havendo possibilidade de onerar a totalidade da dotação no primeiro bimestre do
exercício, coube proceder ao empenhamento das demais despesas nos meses subsequentes ao da
publicação. Afirmou que o Convite 262/2003 foi adjudicado em 02.12.2003, homologado em
09.12.2003, e, a fim de possibilitar a lavratura do termo de contrato ocorrido em 16.01.2004, foi
providenciada a emissão da Nota de Empenho 2507/2003 em 11.12.2003, no valor de R$
1.606,50, a qual suportou a despesa no início do exercício seguinte. Disse ainda que, à época da
lavratura do termo de contrato 27/2004 (16.01.2004), havia saldo suficiente na dotação
respectiva, possibilitando a emissão da Nota de Empenho Complementar, para cobertura das
despesas até 31.12.2004. Finalizou asseverando a inexistência de qualquer prejuízo ou má-fé,
requerendo a alteração do julgado e o cancelamento da multa aplicada. A Auditoria entendeu
possível a aceitação dos efeitos financeiros do ajuste a fim de não provocar o enriquecimento
sem causa da Administração, mas, de outra parte, não haveria razão para a relevação da multa
aplicada, já que não houve justificativa adequada para a assinatura do contrato sem a cobertura
orçamentária. A AJCE entendeu que houve o preenchimento dos requisitos de admissibilidade
dos recursos voluntários interpostos e, no mérito, consignou não ter havido dolo, culpa ou má-fé
por parte dos agentes responsáveis e tampouco prova de existência de dano ou prejuízo ao erário,
posicionando-se no sentido do provimento parcial do recurso para o reconhecimento dos efeitos
financeiros do ajuste, sem prejuízo das determinações pertinentes. No que concerne à multa
aplicada, opinou pela sua permanência. A SG, na esteira da manifestação da AJCE, opinou pelo
conhecimento dos recursos e, no mérito, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros de ajuste e
pela manutenção da multa aplicada ao ordenador de despesa. É o Relatório. Voto: Conheço dos
recursos interpostos eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, no que
tange à emissão das Notas de Empenho após a celebração do ajuste, entendo que a mesma não
tem o condão de macular a legalidade do contrato, considerando que o despacho de autorização
para a contratação foi proferido antes da data da assinatura do termo. Dessa forma, não havendo
registro de prejuízo ao erário, tampouco de má-fé, e considerando ainda que os serviços foram
efetivamente prestados e pagos, entendo passível de relevação a falha apontada. Relevo ainda a
multa aplicada ao ordenador de despesa por entender legítima a justificativa apresentada no
sentido de que somente em meados de fevereiro foi publicado o orçamento da Autarquia para o
exercício de 2004, tendo restado inviável onerar a totalidade da dotação no primeiro bimestre
daquele ano. Frente ao exposto, dou provimento aos recursos para reformar a decisão de juízo
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singular, julgando regular o contrato 27/2004 e cancelando a multa aplicada. Oficiem-se os
interessados e em seguida arquivem-se os autos. (2.792ª S.O.) Voto em separado proferido
pelo Conselheiro Domingos Dissei: Conheço dos recursos e, no mérito, na esteira das
manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle
Externo e da Secretaria Geral, que passam a integrar este voto, dou provimento parcial aos
recursos "ex officio" e ao da Procuradoria da Fazenda Municipal exclusivamente para que sejam
reconhecidos os efeitos financeiros do Contrato 27/2004, e nego provimento ao apelo do Sr.
Giovanni di Sarno. (2.792ª S.O.) Voto em separado proferido pelo Conselheiro Edson
Simões: Conheço dos recursos interpostos, visto que preenchidos os requisitos de
admissibilidade. Quanto ao mérito, tendo em vista que as razões dos recursos não trouxeram
dado novo capaz de alterar a decisão recorrida, NEGO-LHES provimento, mantendo a Decisão
recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. (2.796ª S.O.) Voto de desempate proferido
pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim: Trata-se, nesta fase processual, da análise de
Recursos “ex officio” e voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal e por
Giovanini Di Sarno, em face de decisão de Juízo Singular que julgou irregular o Contrato
27/2004, firmado entre o Hospital do Servidor Público Municipal e Labfix Comércio e Serviços
de Informática Ltda., cujo objeto é a prestação de Serviços de manutenção preventiva e corretiva
de equipamentos de informática, aplicando, ainda, multa ao Ordenador de Despesa. Na análise
dos Apelos, formaram-se duas correntes; a primeira, sufragada pelos Conselheiros Maurício
Faria, Relator do feito, e João Antonio, conheceu de todos os Recursos e deu-lhes provimento,
para julgar regular o Contrato e cancelar a multa imposta. Assim o fizeram por entender que não
houve prejuízo ao Erário e nem indícios de má-fé; que os serviços foram realmente prestados e
que a justificativa atinente à intempestividade do empenho poderia ser aceita. A segunda
corrente, abraçada pelos Conselheiros Domingos Dissei e Edson Simões, em outro norte,
manteve a posição pela irregularidade do Contrato. O primeiro, Conselheiro Revisor Domingos
Dissei, deu provimento parcial aos Recursos “ex officio” e da Procuradoria da Fazenda
Municipal apenas para, mantida a irregularidade, aceitar os efeitos financeiros do Ajuste,
negando provimento, de outro lado, ao Apelo do Senhor Giovanini Di sarno. O segundo, nobre
Conselheiro Edson Simões, negou provimento a todos os Recursos, mantendo, na integra, a r.
decisão recorrida. Verificou-se, assim, empate no que tange à regularidade do Contrato 27/2004 e
à aplicação da pena pecuniária. Avoquei, então, o processo, para proferir o Voto de Desempate,
fazendo-o no uso da competência que me é conferida pelo artigo 26, inciso IX, alínea “a” do
Regimento Interno. Neste mister, filio-me à corrente esposada pelos Conselheiros Domingos
Dissei e Edson Simões, votando, para efeito de desempate, pelo improvimento dos Recursos,
mantidas, assim, a irregularidade do Ajuste e a multa aplicada, eis que os argumentos recursais já
haviam sido analisados, e repelidos, na íntegra, na fase anterior à decisão de Juízo Singular.
PROCLAMAÇÃO DO VOTO O Tribunal decidiu, por votação unânime, conhecer de todos os
Apelos interpostos e, por maioria com voto de desempate desta Presidência, negar-lhes
provimento mantida a decisão pela irregularidade do Ajuste e aplicação de multa ao responsável.
Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Relator, Edson Simões e João
Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente, com
voto; a) Domingos Dissei – Conselheiro – Revisor prolator do voto da corrente vencedora,
designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta
Corte." – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 5.628.96-80 –
Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Sondotécnica – Etep – TAs
101/B/97/Sehab (substituição de planilha de orçamento, de cronograma físico-financeiro e dos
cronogramas de permanência de equipamentos e de mão de obra), 123/97/Sehab R$ 1.406.633,58
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(acréscimo parcial do valor contratual da ordem de 58,67%, adoção de cronograma de
permanência de mão de obra e de equipamentos/outros, adoção de cronograma físico-financeiro e
de planilhas orçamentárias), 8º/1998 R$ 1.516.487,92 (acréscimo parcial do valor contratual da
ordem de 63,25%, adoção de cronograma de permanência de mão de obra e de
equipamento/outros, adoção de cronograma físico-financeiro, de planilha orçamentária e
prorrogação de prazo) e 9º/1999 R$ 2.674.239,00 (prorrogação de prazo, adoção de cronograma
de permanência de mão de obra e de equipamentos/outros, de cronograma físico-financeiro e de
planilha orçamentária), relativos ao Contrato 8/96, no valor de R$ 2.397.758,00, julgado em
05/03/1997 – Serviços técnicos especializados de obras, bens e serviços em apoio às atividades
da Prefeitura do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental da
Bacia do Guarapiranga “O Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc" requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.”
(Certidão) 2) TC 975.11-28 – Movimento Defenda São Paulo – Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano – SMDU – Representação contra o Projeto Nova Luz 3) TC 2.755.10-
11 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Japy Engenharia e Comércio Ltda. – Acompanhamento
– Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 137/2010 (R$ 2.565.300,00), cujo
objeto é a implantação de infraestrutura de apoio operacional no Autódromo Municipal José
Carlos Pace – Interlagos, com locação de equipamentos necessários à realização do 39º Grande
Prêmio do Brasil de Fórmula 1 – 2010, está sendo executado de acordo com as normas legais
pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro Edson
Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 4) TC 184.08-57 – Embargos de Declaração
opostos por Roberto Siniscalchi contra o V. Acórdão de 16/9/09 – Relator Conselheiro Eurípedes
Sales – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Ordem Hospitaleira de São João de
Deus – Locação de 40 leitos-dia para pacientes psiquiátricos do sexo masculino 5) TC 965.12-
55 – Recurso “ex officio” interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 06/9/2013 –
Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Marly da
Silva dos Santos – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2010 (R$ 4.410,00)
6) TC 20.13-97 – Recursos “ex officio” e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 27/9/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência
Social) e Neide de Carvalho Mendes – Prestação de contas de adiantamento bancário –
outubro/2010 (R$ 11.000,00) 7) TC 1.895.09-01 – Recurso “ex officio” interposto contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 15/8/2012 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Subprefeitura
Perus – SP-PR e Ivone Maria Ribeiro – Prestação de contas de adiantamento bancário –
junho/2007 (R$ 1.500,00). “O Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc" requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi
deferido.” (Certidões) 8) TC 1.082.08-12 – Vereador Presidente Antonio Carlos Rodrigues
(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação da Comissão de Constituição,
Justiça e Legislação Participativa para que se proceda à avaliação individual de todos os atos
realizados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp. “O Conselheiro Edson Simões requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi
deferido.” (Certidão) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 –
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Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital
de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a
elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao
planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do
Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de
Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$
433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação,
considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o
sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC
2.243.11-90) 3) TC 5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora
Queiroz Galvão S.A. – TAs 001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor
contratual e alteração do valor contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço
unitário definitivo para os serviços do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do
aditamento 01, prorrogação do prazo e alteração do valor contratual) e 003/2004 R$
3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual, inclusão de cláusula resolutiva e alteração do
valor contratual), relativos ao Contrato 10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em
30/8/2000 – Prestação de serviços de destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e
outros) compreendendo as atividades de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final
dos resíduos inertes coletados no Município de São Paulo, bem como monitoramento e
manutenção do respectivo aterro, na área localizada na Avenida Itaquera 1001 4) TC 6.266.99-
70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura
Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$ 1.275.141,33 – Execução, em regime de
emergência, das obras de recuperação de galeria de águas pluviais na Rua André Gouveia, no
trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando Ferrentini, com extensão aproximada de 300
metros 5) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia
Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 – Serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos serviços prestados nas
áreas pertencentes ao Agrupamento I 6) TC 3.084.05-76 – Secretaria Municipal de Serviços –
SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05 R$ 5.395.475,01 –
Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos,
pertencentes ao Agrupamento II 7) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e
Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51 est. – Execução dos
serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento III 8) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora
Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 – Serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV 9)
TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato
05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de
limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V 10) TC 3.088.05-27 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato 06/SES/05 R$ 17.402.815,53 –
Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento VI 11) TC 3.089.05-90 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e
Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$ 10.817.039,86 – Execução dos serviços
indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao
Agrupamento VII 12) TC 3.090.05-79 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega
Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$ 7.663.001,12 est. – Execução dos serviços
indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao
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Agrupamento VIII 13) TC 3.091.05-31 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL –
Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05 R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos
serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IX 14) TC 1.928.06-16 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob
Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44 est. – Serviços de limpeza urbana
indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo as Subprefeituras
Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 15) TC 1.929.06-89 – Secretaria Municipal de Serviços
– SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. –
Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros,
nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo as
Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e
Santana/Tucuruvi 16) TC 1.930.06-68 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega
Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$ 26.622.461,49 – Serviços de limpeza
urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I, compreendendo as Subprefeituras Sé,
Lapa e parte da Mooca 17) TC 1.931.06-20 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Júlio
Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06 R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de
limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas,
vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II, compreendendo as Subprefeituras
Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 18) TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal
de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49
est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não
rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III,
compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo
Amaro, M’Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 19) TC 1.962.06-54 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06 R$ 13.083.506,16 – TA
01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato) e TA 02/2006 (rescisão
contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e
não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI,
compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, São Miguel
Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 20) TC 1.963.06-17 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 020/SES/06 R$
7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,
rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento
VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 21) TC 1.964.06-80 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 021/SES/06 R$
5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,
rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento
VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba 22) TC 1.965.06-
42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. –
Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria / Vila Guilherme, Penha e
Ermelino Matarazzo 23) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência 006/Geprocav/2000 –
Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de prazo), 177/2002
(prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$ 450.647,11 (reforço do
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valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) – Serviços de implantação
de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho, Aricanduva, Machado e
Caguaçu. “O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo
172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 24) TC
2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane
Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões
01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso
e ocupação do solo do imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana
Faria Lima 247-FL. “O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos
termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta
Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.” (Certidão) 25)
TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia
formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis irregularidades ocorridas com a
mudança de endereço do Departamento Técnico de Administração e Finanças da Autarquia
(Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 26) TC 3.758.06-69 – Serviço Funerário do
Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência encaminhada a este Tribunal por
funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada “Operação Abafa”, relativa a
irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa Assist Telefônica S.A.
(Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 27) TC 2.935.11-84 – Caio Júlio César Brandão
Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação interposta
contra as Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de
serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo drenagem, microfresagem,
microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil
e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com espuma de asfalto, demolições
e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação
de serviços pontuais de conservação em vias públicas pavimentadas, ruas de terra e serviços
complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços de
manutenção de pavimentos rígidos de concreto de cimento portland em vários dispositivos e
sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de
serviços de manutenção e conservação de obras de arte especiais da Cidade de São Paulo 28) TC
595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –
Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 – Contratação, por emergência, com base no artigo 24,
inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, de empresa especializada na
prestação de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,
inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e serviço de copa para o CEU Capão Redondo 29)
TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs
5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de
planilha orçamentária) relativos ao Contrato 032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado
em 18/4/2001 – Execução das obras de construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1,
2, 3 e 4 e execução das obras de infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área
denominada Inácio Monteiro, localizada na Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município
de São 30) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais
– Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 – Execução dos
serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da
Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e
Billings 31) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio
Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 028/2008-
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Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de saneamento,
proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de manancial
hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as normas legais
pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 32) TC 14.10-41 – São
Paulo Transporte – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento de projeto
básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha
de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito 33) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio
Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 – Contrato 09/0803-01-00
R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis e sistemas de
infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na região sudoeste
da cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de empreitada por
preços unitários 34) TC 714.10-63 – Secretaria Municipal de Serviços – SES –
Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 01/SES/10, cujo objeto é
a prestação de serviços para implantação e atualização do Cadastro Técnico da Rede de
Iluminação Pública do Município de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e
mérito. “O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) – CONSELHEIRO
CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.096.11-68 – Consladel – Construtora, Laços
Detetores e Eletrônica Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação contra o Edital de
Pré-Qualificação 001/2011, cujo objeto é a Pré-Qualificação de empresas para a participação na
concorrência para a execução de complementação das obras do largo da Batata e Entorno, para a
reforma do sistema viário existente, compreendendo os serviços de pavimentação, drenagem,
passeios e iluminação pública, galerias técnicas enterradas para instalações elétricas, hidráulicas
e demais utilidades, execução de praças, serviços necessários para a conclusão do terminal
intermodal de ônibus e de garagem subterrânea, bem como a execução de todos os serviços de
urbanização, reforma do sistema viário, enterramentos de redes aéreas, drenagem, iluminação
pública e demais melhorias projetadas no perímetro da Operação Urbana Faria Lima 2) TC
2.700.01-39 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio JNS/Hagaplan – TA
1º/2003 R$ 8.380.772,55 (prorrogação de prazo, alteração do valor contratual, adoção de
cronograma físico-financeiro e de permanência de pessoal e adoção de planilha orçamentária
geral), relativo ao Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete, no valor de R$ 8.380.772,55, julgado em
24/7/2002 – Serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-
operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento das
atividades da Prefeitura do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento
Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto Tietê (Tramita em conjunto com o
TC 6.662.04-36) 3) TC 6.662.04-36 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio
JNS/Hagaplan – Acompanhamento – Execução Contratual – Acompanhar, por amostragem, se o
Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete (R$ 8.380.772,55 – TA 1º/2003 R$ 8.380.772,55), cujo
objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-
operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento no
âmbito do Programa de Saneamento Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto
Tietê, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 2.700.01-
39) 4) TC 152.08-60 – Subprefeitura Pinheiros (SP-PI) e A. Tonanni Construções e Serviços
Ltda. – Pregão Presencial 08/SP-PI/2007 – Contrato 010/SP-PI/2007 R$ 752.500,00 e TAs
15/SP-PI/2007 R$ 146.109,26 (acréscimo de serviços) e 20/SP-PI/2007 (prorrogação de prazo) –
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Execução de serviços de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio,
Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.113.07-70) 5) TC 4.113.07-70 – Subprefeitura
Pinheiros e A. Tonanni Construções e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual
– Verificar se o Contrato 010/SPPI/2007 (R$ 752.500,00), cujo objeto é a execução de serviços
de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio, Pinheiros, está sendo
executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 152.08-60) 6) TC 2.428.02-03
– Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Empresa Municipal de
Urbanização – Emurb (atual SP-Obras/SP-Urbanismo) – Contrato 007/2002 R$ 385.273,94 –
Prestação de serviços técnicos profissionais especializados de projetos de gerenciamento dos
serviços e obras relativos à reforma e adaptação do Autódromo José Carlos Pace para o Grande
Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2002 7) TC 4.084.06-92 – Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se o edital da Concorrência
004/06/Siurb, cujo objeto é a execução das obras de recuperação e complementação de
canalização do Córrego dos Machados, no trecho compreendido entre as proximidades da Rua
Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m,
incluindo a pavimentação de via de fundo de vale, drenagem superficial, execução de galerias e
seis passarelas para pedestres, bem como a elaboração do projeto executivo, foi elaborado de
acordo com a legislação pertinente (Tramita em conjunto com o TC 2.731.07-58) 8) TC
2.731.07-58 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Acompanhamento – Verificar se o edital revisado da Concorrência 004/06/Siurb, cujo objeto é a
execução das obras de recuperação e complementação de canalização do Córrego dos Machados,
no trecho compreendido entre as proximidades da Rua Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João
Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m, incluindo a pavimentação de via de fundo de
vale, drenagem superficial, execução de galerias e seis passarelas para pedestres, bem como a
elaboração do projeto executivo, foi elaborado de acordo com a legislação pertinente, em
especial se foram reformulados os itens questionados no Processo TC 4.084.06-92 (Tramita em
conjunto com o TC 4.084.06-92) 9) TC 346.98-03 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab
e Consórcio OAS/Construbase – TAs 8º/2000 (adoção de cronograma físico-financeiro e
prorrogação de prazo), 9º/2000 R$ 12.888.147,47 (alterações do “caput”, da redação da Cláusula
Primeira e do valor do contrato, adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-
financeiro), 10º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro),
11º/2000 (alteração da denominação social da consorciada e adoção de cronograma físico-
financeiro), 12º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias), 13º/2001 (adoção de cronograma
físico-financeiro e prorrogação de prazo), 14º/2001 (adoção de planilhas orçamentárias) 15º/2002
(adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 16º/2002 (adoção de
cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 17º/2003 (adoção de cronograma físico-
financeiro e prorrogação de prazo), 18º/2004 (adoção de cronograma físico-financeiro e de
planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 19º/2004 (adoção de cronograma físico-
financeiro e de planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 20º/2005 (adoção de
cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 33/97-Sehab/BID, no
valor de R$ 52.980.153,06, julgado em 18/1/2006 – Urbanização e verticalização de favelas
compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto,
pavimentação e edificações habitacionais no Município de São Paulo, nas Favelas:
Heliópolis/José Paulino dos Santos. “O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio
Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”
(Certidões) 10) TC 525.12-52 – Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU e Neel
Brasil Tecnologia Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
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002/SMSU/2011, cujo objeto é a aquisição e instalação de Sistema de Geolocalização via GPS,
está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi
deferido.” (Certidão) 11) TC 3.894.07-58 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM, de Ana Maria Ottoni Sakai e da Secretaria Municipal de Educação – SME
interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes
Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de
contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 8.000,00) 12) TC 802.07-23 – Recursos "ex
officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Geny Rodrigues da Silva interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/7/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –
Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Geny Rodrigues da Silva – Prestação de contas de
adiantamento bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 13) TC 27.08-79 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria do Governo Municipal – SGM-Gab e
de Sílvio José Vendramin Camargo interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM-
Gab e Sílvio José Vendramin Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário –
junho/2005 (R$ 20.000,00) 14) TC 785.08-97 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, de Silvio José Vendramin Camargo e da Secretaria do Governo
Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 26/2/2009 – Julgador
Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Silvio José Vendramin
Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 20.000,00) 15) TC
3.988.07-08 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jane
Maria Navajas de Borba interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/7/2008 –
Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA e Jane Maria
Navajas de Borba – Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro/2005 (R$
10.000,00) 16) TC 1.115.07-99 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal
– PFM e de Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar interpostos contra a R. Decisão de Juízo
Singular de 14/4/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Campo Limpo –
SP-CL e Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar – Prestação de contas de adiantamento
bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 17) TC 3.213.07-89 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara Donizete Rodrigues Godoy interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –
Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e Jussara Donizete Rodrigues Godoy –
Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2005 (R$ 2.000,00) 18) TC 780.08-73
– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Edvaldo Luiz David e
de Clóvis de Barros Carvalho (Secretaria do Governo Municipal) interpostos contra a R. Decisão
de Juízo Singular de 16/12/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo
Municipal – SGM e Edvaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário –
julho/2006 (R$ 20.000,00) 19) TC 3.981.07-50 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM e de Sandra Aparecida Meccatti Leite interpostos contra a R. Decisão
de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela
do Socorro – SP-CS e Sandra Aparecida Meccatti Leite – Prestação de contas de adiantamento
bancário – junho/2005 (R$ 2.500,00) 20) TC 904.07-01 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Elmira Helena Pinheiro Nogueira Batista
interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador Conselheiro
Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Elmira Helena Pinheiro Nogueira
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Batista – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2004 (R$ 5.000,00) 21) TC
839.07-33 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de José
Benedito de Freitas interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador
Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –
Sempla e José Benedito de Freitas – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2005
(R$ 2.098,70) 22) TC 1.629.08-07 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e de Ana Maria Ottoni Sakai interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular
de 01/7/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de contas de adiantamento bancário – fevereiro/2006
(R$ 8.000,00) 23) TC 1.624.08-93 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e de Soraia Calderon Fiorotti interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular
de 22/01/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer
e Recreação – Seme e Soraia Calderon Fiorotti – Prestação de contas de adiantamento bancário –
outubro/2005 (R$ 500,00) 24) TC 1.557.08-06 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, de Silvana Trindade Xavier e de José Silva de Oliveira interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 02/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos
Caruso – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP e José Silva de Oliveira – Prestação de contas
de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 10.500,00) 25) TC 783.08-61 – Recursos "ex
officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Evaldo Luiz David e da Secretaria do
Governo Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –
Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz
David – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2006 (R$ 20.000,00) 26) TC
1.620.08-32 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara
Donizete Rodrigues Godoy interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –
Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e
Jussara Donizete Rodrigues Godoy – Prestação de contas de adiantamento bancário –
fevereiro/2006 (R$ 2.000,00) 27) TC 6.678.04-76 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 17/11/2006 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria
Municipal de Transportes – SMT e Valdir Cardoso Neves – Prestação de contas de adiantamento
bancário – fevereiro/2004 (R$ 989,34) 28) TC 784.08-24 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Evaldo Luiz David interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do
Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário
– maio/2006 (R$ 20.000,00) 29) TC 33.08-71 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/11/2008 –
Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Wilson
Roberto Valente – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2006 (R$ 4.500,00) 30)
TC 3.897.07-46 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM
interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes
Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria Josefina Moreira Miranda – Prestação
de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 2.500,00) 31) TC 3.985.07-01 –
Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura
M’Boi Mirim – SP-MBOI e Marina Ferraz de Arruda Monteiro Gomes – Prestação de contas de
adiantamento bancário – novembro/2005 (R$ 8.000,00) 32) TC 4.192.05-84 – Recursos "ex
officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo
Singular de 18/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal
– AHM e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário
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– agosto/2003 (R$ 3.000,00) 33) TC 3.995.05-01 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 15/10/2007 –
Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde –
AMSAS e Welma Maria Mohallen – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2005
(R$ 7.000,00) 34) TC 4.190.05-59 – Recurso "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 18/5/2007 – Julgador
Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Cláudia Maria Ribeiro
Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2003 (R$ 2.500,00)
35) TC 573.08-19 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM
interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes
Sales – Subprefeitura Sé – SP-SE e Márcia Barros Ajaj – Prestação de contas de adiantamento
bancário – junho/2003 (R$ 4.000,00) 36) TC 4.191.05-11 – Recursos "ex officio" e da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
18/5/07 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal Regional do
Jabaquara e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento
bancário – setembro/2003 (R$ 1.500,00) 37) TC 770.05-77 – Recursos "ex officio" e da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e
Castálide Benetom de Campos Lopes – Prestação de contas de adiantamento bancário –
junho/2004 (R$ 3.000,00) 38) TC 3.982.07-13 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 8/7/2009 –
Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia – SP-FO/BR e
Carlos Alberto de Andrade Cuzner – Prestação de contas de adiantamento bancário –
novembro/2005 (R$ 4.000,00) 39) TC 3.374.05-56 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/4/2007 –
Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Osmar
Mercadante – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$ 2.000,00) 40) TC
3.284.05-65 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –
Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Celso Deliberato – Prestação de contas de adiantamento
bancário – novembro/2001 (R$ 16.000,00) 41) TC 656.05-00 – Recursos "ex officio" e da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
11/9/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e
Antonio Carlos Madeira de Arruda – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2003
(R$ 5.000,00) 42) TC 660.07-30 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal
– PFM e de Nair Hitome Ichimura interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
29/7/2009 –Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e
Nair Hitome Ichimura – Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$
5.000,00) 43) TC 575.08-44 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –
PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 4/8/2008 – Julgador Conselheiro
Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Jussara Vidal – Prestação de
contas de adiantamento bancário – junho/2004 (R$ 1.000,00) 44) TC 2.186.07-72 – Recursos
"ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de
Juízo Singular de 2/12/2008 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Casa
Verde/Cachoeirinha – SP-CV (Coordenadoria de Educação) e Carlos Alberto de Andrade Cuzner
– Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 4.000,00) 45) TC 580.08-84
– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Maria Cristina Faria
da Silva Cury (Secretaria Municipal da Saúde – SMS) e de Francisco Carlos Rocca interpostos
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contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos
Caruso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Posto Avançado São Miguel) e Sandra Regina
de Araújo Gonzaga Bandão Tavares – Prestação de contas de adiantamento bancário –
agosto/2003 (R$ 4.400,00) 46) TC 3.890.07-05 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 –
Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria
Josefina Moreira Miranda – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$
2.500,00) 47) TC 1.563.08-09 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal –
PFM, de Silvana Trindade Xavier e de Elisabeth Quedas interpostos contra a R. Decisão de Juízo
Singular de 02/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Câmara Municipal de
São Paulo – CMSP e Elisabeth Quedas – Prestação de contas de adiantamento bancário –
junho/2006 (R$ 2.500,00). "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos
termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta
Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –
CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São
Paulo Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de
29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato
2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação
técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o
Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,
interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo –
Cooturb – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade
Comum, na Cidade de São Paulo 3) TC 845.04-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de
9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e
Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de operação de
transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 4)
TC 2.468.07-24 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans – Denúncia referente à suposta formação de quadrilha, organizada, envolvendo a
Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a São Paulo Transporte S.A. – SPTrans (Tramita
em conjunto com o TC 2.700.07-24) 5) TC 2.700.07-24 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
– Inspeção para obter informações relativas aos prontuários e relatórios de frequência dos
servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz Henrique Darde, com o fim de atender à determinação
constante do processo TC 2.468.07-24 (Tramita em conjunto com o TC 2.468.07-24) 6) TC
1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para verificar o poder
discricionário na aplicação de multas aos operadores do Sistema Municipal de Transporte
Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24) 7) TC 1.296.08-16
– São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para efetuar o levantamento dos contratos
firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT, São Paulo Transportes S.A. –
SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as empresas Instituto de
Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends Engenharia e
Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 8) TC 1.297.08-89 –
São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de superfaturamento e
medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de apurar denúncia objeto
do TC 72.002.468.07-24 9) TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e
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Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$
24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços;
inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%; inclusão e alterações de
reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de detalhamento de projeto e
assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71
(prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5% do valor
atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento Definitivo s/nº
de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do
Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao terminal Santo
Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao Programa de
Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 10) TC 218.12-53 –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. –
ERJ – Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00
e TA 01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas EMEFs CEU
Parque Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos
de serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal
inicial do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de
alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente
matriculados na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra
treinada para a execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização,
pré-preparo, preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos,
utensílios e instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a
execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas,
lactários e despensas das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria,
com fornecimento de mão de obra e material 11) TC 541.07-41 – Secretaria Municipal de
Cultura – SMC e Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de Colaboração
004/2004 – Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração – Implantação de
Complexo Cultural no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os TCs 543.07-77
e 3.799.05-65) 12) TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Articultura
Comunicação Ltda. – Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos subitens 3.1
e 4.1.2 do instrumento contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e do TA –
Prestação de serviços de consultoria para o planejamento e implementação de um Centro
Cultural, no Edifício Olido, sede da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e
3.799.05-65) 13) TC 3.799.05-65 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção –
Apuração de denúncia acerca de indícios e evidências de irregularidades na Secretaria Municipal
de Cultura, quanto a desmandos administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da
Prefeita Marta Suplicy, nos exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41
e 543.07-77) 14) TC 2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A.
– Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 –
Prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 15)
TC 3.210.06-00 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria,
Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006
(inclusão de Cláusula Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de
fiscalização automática de trânsito, com equipamento/Sistema fixo 16) TC 2.957.05-79 –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato
032/SME-G/2003 R$ 21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da
proposta de serviços para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) –
Serviços consistentes na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de
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gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento
do uso da tecnologia da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas,
Coordenadorias de Educação e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC
3.751.05-39) 17) TC 3.751.05-39 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação
Getúlio Vargas – FGV – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
032/SME-G/2003 (R$ 21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na
contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas
Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia
da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de
Educação e Secretaria da Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando
inclusive a regularidade, a eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao
requerimento 007/2005 do Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o
TC 2.957.05-79). “O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos
termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta
Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões)
18) TC 2.716.04-11 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este
Reestrutura Engenharia Ltda. – Concorrência 012/03/Siurb – Contrato 004/2004 R$
6.412.207,84, Tº de Retirratificação 25/2004 (retificação do Contrato e atualização do valor
contratado para R$ 6.570.439,38), TAs 127/2005 (anulação do termo de Retirratificação
025/2004, restabelecimento da cláusula V do Contrato e Retificação do item 1 da cláusula VII do
Contrato), 002/2006 (prorrogação de prazo) e 066/2006 (prorrogação de prazo) – Obras de
recuperação e reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua
Juréia e a Avenida DR. Ricardo Jafet ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos,
devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora
concedida na 2.754ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Edson Simões – Relator.
Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões – Relator, com
relatório e voto, Maurício Faria, com voto proferido em separado, e Domingos Dissei, em julgar
irregulares a Concorrência 012/03/Siurb, o Contrato 004/2004 e os Termos Aditivos 002/2006 e
066/2006. Acordam, ademais, por maioria, pelos mesmos votos, em declarar que restou
prejudicada a análise do Termo de Retirratificação 25/2004, à vista de sua anulação pelo Termo
Aditivo 127/2005. Vencido o Conselheiro João Antonio – Revisor que, consoante declaração de
voto apresentada, julgou regulares os citados instrumentos. Acordam, ademais, à unanimidade,
em julgar regular o Termo Aditivo 127/2005. Acordam, também, à unanimidade, em reconhecer
os efeitos financeiros dos ajustes, por não haver constatação de prejuízo ao erário, sendo que o
Conselheiro Edson Simões – Relator o fez em caráter excepcional. Acordam, afinal, à
unanimidade, em determinar, após cumpridas as formalidades legais, o arquivamento destes
autos. Relatório: Cuida o presente da análise da Concorrência 12/03, da qual derivou o Contrato
04/2004, igualmente aqui apreciado, celebrado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras com a empresa Este Reestrutura Engenharia Ltda., para a execução de obras de
recuperação e reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua
Jureia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet, pelo prazo de 650 (seiscentos e cinquenta) dias corridos, no
valor total de R$ 6.412.207,84 (seis milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e sete reais e
oitenta e quatro centavos). Estão também em análise os seguintes instrumentos: a) Termo de
Retirratificação 25/04, que retificou e atualizou o valor contratado para R$ 6.570.439,38 (seis
milhões, quinhentos e setenta mil, quatrocentos e trinta e nove reais e trinta e oito centavos) e
alterou a data base de preço (Io) para janeiro de 2004; b) Termo de Aditamento 127/05, anulou o
Termo de Retirratificação acima mencionado, restabelecendo o valor contratual inicial e
retificando o "Io" para o mês de julho de 2003, previsto no item 1 da Cláusula VII do Contrato;
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c) Termo de Aditamento 002/06, prorrogou o prazo contratual por mais 180 (cento e oitenta)
dias; e d) Termo de Aditamento 066/06, acresceu 90 (noventa) dias ao prazo contratual. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle apresentou as seguintes conclusões sobre os
instrumentos em análise: 1 – A Concorrência é irregular em razão de o edital não ter sido datado
e assinado, infringindo o parágrafo 1º do artigo 40 da Lei Federal 8.666/93, além de a publicação
do ato convocatório, em jornal de grande circulação, ter ocorrido com antecedência de 26 (vinte e
seis) dias, em desconformidade com o disposto no artigo 21 da citada norma federal e no artigo
17 da Lei Municipal 13.278/2002, que exigem 30 dias. As irregularidades técnicas de engenharia
foram assim descritas: "3.1 – O orçamento detalhado do custo global da obra é falho quanto à
necessidade de ser fundamentado em quantitativos de serviços propriamente avaliados porque os
elementos do projeto utilizado na licitação não contemplam as soluções técnicas suficientemente
estudadas e detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes
durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras, não possibilitando
a completa identificação dos tipos e quantidades de serviços a executar, contrariando o que
estabelece a legislação. Outra irregularidade do Edital é concernente à inclusão de verba na
planilha a título de 'serviços complementares', que ofende o disposto no § 4º do artigo 7º da Lei
8.666/93 porque não apresenta a necessária vinculação a quantidades e serviços. 3.2 – O
cronograma físico-financeiro não é compatível com o prazo de execução definido em contrato,
evidenciando a abertura de procedimento licitatório sem a devida previsão de recursos
orçamentários, tornando o prazo contratual irrealizável e obrigando a sua prorrogação durante a
execução contratual, com os decorrentes prejuízos ao Município". 2 – O Contrato e os TAs 002 e
066/06 são irregulares, em razão das infringências apontadas na análise da licitação e na
manifestação técnica dos engenheiros e também pelo fato de, para o último aditivo, não constar
renovação da garantia, contrariando o disposto no artigo 56 da mencionada lei federal. 3 – O
Termo de Retirratificação restou anulado, ressalvando que sua publicação se deu de forma
extemporânea, desrespeitando o estabelecido no artigo 26 da Lei Municipal 13.278/2002, e o TA
127/05, que o anulou, foi considerado formalmente regular. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo entendeu que a ausência de data e assinatura no Edital e de sua publicação a destempo
em jornal de grande circulação são irregularidades formais que, por si só, não teriam o condão de
macular a Concorrência. Analisando, todavia, outros itens do Edital, entendeu que o de número
8.4.2 exigiu, para fins da demonstração de qualificação econômico-financeira, a apresentação de
balanço patrimonial e demonstrações contábeis, sendo omisso quanto à forma de avaliação
desses elementos, violando, assim, o previsto no artigo 31, parágrafo 5º, da Lei Federal 8.666/93,
no que diz respeito aos critérios de essa avaliação serem objetivos, devidamente previstos no
edital e justificados no processo administrativo. Aderindo, ainda, às conclusões alcançadas pela
Engenharia, entendeu serem irregulares: a Licitação, por ferir o dispositivo legal supracitado; o
Contrato, por desatendimento ao artigo 7º, parágrafo 2º, inciso III e parágrafo 4º, da Lei Federal
8.666/93; e os Termos de Aditamento 002 e 066/06, pois a necessidade de prorrogação de prazo
decorreu das falhas apresentadas no Edital, que refletiram na contratação, restando também
violado o artigo 56 da citada norma federal, na celebração do TA 66, em razão de a garantia
vencida não ter sido renovada. No tocante ao Termo Aditivo 127/05, concluiu pela sua
regularidade. A Origem e os agentes responsáveis, incluindo os membros da comissão de
licitação, apresentaram justificativas submetidas à análise da Auditoria, que reiterou suas
conclusões, acrescentando, ainda, a infringência apontada pela Área Jurídica, salvo quanto à
garantia vencida na formalização do TA 066/06, uma vez comprovada a renovação da caução,
tempestivamente. A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou a manifestação da
Auditoria, ratificando seu posicionamento anterior para excluir do rol de irregularidades a falta
de renovação da caução, explicitando que as falhas no edital, já apontadas, também violaram os
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seguintes dispositivos da Lei Federal 8.666/93: a) artigo 7º, parágrafo 4º – pela insuficiência do
projeto e a consequente previsão editalícia de verba destinada à execução de serviços
complementares; b) artigo 7º, inciso III – em virtude da instauração de procedimento licitatório,
sem a suficiente previsão de recursos; e c) artigo 6º, inciso IX, alíneas "b" e "c", decorrente da
falha do orçamento detalhado do custo da obra. A Procuradoria da Fazenda Municipal,
respaldando-se nas informações e dados trazidos pela Origem, posicionou-se pelo acolhimento
dos atos em exame. A Secretaria Geral, concordando com a manifestação da Área Jurídica e,
mesmo considerando releváveis a ausência de assinatura e data no Edital, bem como sua
publicação extemporânea, acompanhou a conclusão quanto aos dispositivos legais violados no
procedimento licitatório, motivo pelo qual opinou pela irregularidade da Concorrência, do
Contrato e dos Termos Aditivos 002 e 066/06, merecendo acolhida apenas o Termo de
Aditamento 127, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04. É o relatório. Voto: A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a
Secretaria Geral manifestaram-se no sentido da irregularidade da Concorrência 12/03, do
Contrato 004/2004 e dos Termos Aditivos 002/06 e 066/06, assim como pela regularidade do
Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo, acompanhando as conclusões lançadas pela Auditoria, opinou "pela
irregularidade da concorrência 12/03/SIURB, em virtude da infringência à Lei Federal 8.666/93,
artigo 31 § 5º; pela irregularidade do Contrato 004/2004/SIURB por conta da infringência à Lei
Federal 8.666/93, artigo 7º, § 2º, inciso III e ao artigo 7º, § 4º; pela regularidade do Termo
Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04; pela irregularidade do Termo
Aditivo 002/06 em decorrência da irregularidade do contrato; e pela irregularidade do Termo
Aditivo 066/06 por advir de contrato irregular". No mesmo sentido, a Secretaria Geral
considerou "irregular a Concorrência 12/03/SIURB, por infringência ao art. 31 § 5º da Lei
8.666/93, concordando com a AJCE, quando às fls. 328/329 detectou a irregularidade da cláusula
8.4.2 do edital; irregular o Contrato 004/2004/SIURB por infringência ao art. 7º § 2º inciso III e §
4º; pela regularidade do Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 025/04;
pela irregularidade do Termo Aditivo 02/06 e 066/06 por advirem de contrato irregular (...)".
Com base nos referidos pareceres, que passam a integrar o presente voto, julgo irregulares a
Concorrência 12/03, o Contrato 004/2004 e os Termos Aditivos 002/06 e 066/06. Por não haver
constatação de prejuízo ao erário, nos relatórios encartados aos autos, acompanho,
excepcionalmente, a sugestão da Procuradoria da Fazenda Municipal para que "(...) sejam
reconhecidos seus efeitos econômicos". Com fundamento nos mesmos pareceres, julgo regular o
Termo Aditivo 127/05, que anulou o Termo de Retirratificação 25/04, cuja análise restou
prejudicada. Após, cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos (2.754ª S.O.).
Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuida o presente de análise
da Concorrência 12/03/SIURB, do Contrato 004/2004/SIURB, Termo de Retirratificação 025/04,
Termo Aditivo 127/05, Termo Aditivo 002/06 e Termo Aditivo 066/06, cujo objeto é a
recuperação e reforço da galeria de águas pluviais de Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua
Juréia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet. Resumidamente, os órgãos técnicos desta Corte concluíram
pela irregularidade do Edital pela omissão quanto à forma de avaliação da situação econômico-
financeira das licitantes na exigência de apresentação de Balanço Patrimonial disposta no
instrumento convocatório. O Termo de Contrato 004/2004/SIURB também foi considerado
irregular, por falha do orçamento detalhado do custo global da obra, por inclusão de verba
destinada a “serviços complementares” e por incompatibilidade entre cronograma físico-
financeiro e o prazo de execução definido em contrato. O Termo Aditivo 127/05, que anulou o
Termo de Retirratificação 025/04 foi considerado regular, já os Termos Aditivos 002/06 e 066/06
foram considerados irregulares por sucessão ao contrato em tela. Nestes termos a Origem, face
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aos apontamentos acima resumidos, esclarece primeiramente sobre o registro cadastral do
SIURB, que as empresas inscritas estavam dispensadas da apresentação de diversos documentos
para a habilitação no certame, tais quais os destacados no artigo 27 da Lei 8.666/93 e que para
obtenção do mesmo, a empresa, previamente, haveria de apresentar documentos que demonstram
a boa saúde financeira-patrimonial das empresas aspirantes a tal registro. Assim percebo que, no
caso concreto, a empresa vencedora do certame à época estava devidamente inscrita no aludido
registro cadastral da SIURB, ou seja, efetivamente obedeceu a legislação competente prevista no
dispositivo legal acima citado cumprindo todos os requisitos ali disposto, como os previstos no
Edital que, ao reler, verifico constar o “caput” do artigo o qual reputa todos os itens nele contidos
na forma da lei. Ademais a Administração Pública tem o dever-poder de examinar as
demonstrações financeiras suficientes ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação, a
fim de detectar eventuais vícios na sua elaboração e o contido no Edital, demonstrando ser
suficiente para a análise à época dos fatos, agindo na observância aos ditames legais, sem
inviabilizar o caráter competitivo do processo licitatório. Em referência ao projeto básico, ao
orçamento detalhado do custo global da obra, por inclusão de verba na planilha a título de
serviços complementares e ao cronograma físico-financeiro do contrato demonstrou a Origem
que “... O prazo de execução das obras foi o necessário para conclusão do objeto no menor tempo
possível, diante das dificuldades enfrentadas durante a execução das mesmas ...” e que “as
quantidades de serviços que deram origem ao orçamento da obra e ao seu valor inicial, foram
extraídas do projeto básico que definiu o objeto do contrato durante a realização da obra,
orientada pelo projeto executivo, se mostrou suficiente para a conclusão das mesmas ...” Dessa
forma, percebo que pela ótica do acompanhamento da obra, não se vislumbra irregularidade, pois
a diferença entre projeto básico e executivo é exatamente o que garante essa perspectiva. Não se
pode exigir além do que a própria legislação dispõe, afinal projeto básico se destina a caracterizar
e viabilizar a licitação, como o contrato dela decorrente, enquanto o projeto executivo está
destinado a viabilizar a execução do objeto contratado com o nível de precisão bem mais
apurado. Esclarece o Superior Tribunal de Justiça que: “A finalidade da exigência do projeto
básico é para que se tornem conhecidos os elementos suficientes à compreensão e realização do
objeto da licitação por parte do poder público. Se, no edital, esses elementos estão presentes,
atingindo os desígnios da lei, a publicidade do objeto da licitação está presente e aberto espaço
para o caráter competitivo do certame, sem implicar prejuízo algum para a lisura do negócio
jurídico a ser celebrado e, consequentemente, não ser motivo para decretação de nulidade. Esta
só deve ser pronunciada, em processo de licitação, quando evidenciado prejuízo ao certame pelo
descumprimento dos princípios que a rege”. (REsp. nº 773.665/RS, 1ª Turma, relator Ministro
José Delgado). Para o caso em tela, acerta a Origem ao esclarecer que detalhamento tal qual o
solicitado no projeto executivo, dentro de um projeto básico, seria impraticável no momento da
própria contratação. Afinal, por se tratar de serviços para recuperação e reforço de galeria de
águas pluviais, de localidade constantemente afetada por enchentes, totalmente razoável que,
uma previsão minuciosa a esse ponto de especificidade de que todos os gastos e todos os reais
danos de uma obra que ainda será recuperada, seja uma exigência irreal e impossível de ser
atendida pela Administração. Por essa razão se supõe a argumentação da Origem ao dispor que
“... O valor estimado a título de serviços complementares, contemplado no orçamento inicial era
uma prática que visava sanar divergências entre o orçamento da obra e o preço final dos serviços,
considerando obras subterrâneas e de recuperação onde a estimativa dos serviços necessários é de
difícil precisão, por não se saber o que podemos encontrar abaixo das escavações”. O que se
pode inferir que suportar a contento todas as contingências e eventualidades desta específica
prestação de serviço, considerando a sazonalidade própria do regime de chuvas da cidade e, com
isso, a complexidade e uma duração imprecisa da obra, faz-se necessário levar em conta a
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possibilidade de previsão de uma eventual complementação mínima geral para tanto. Haverá
sempre situações na Administração Pública em que inexistirão condições técnico-científicas para
definir quantidades a serem adquiridas. Assim entendo que deverá promover-se uma estimativa
dentro dos limites que a técnica permita formular e o caso em tela comporta essa razoabilidade.
Aponta, ainda, a Origem que não foi necessário o reforço do valor contratual para finalização do
objeto em momento algum do contrato e que apenas os termos aditivos em tela foram pedidos
para prorrogação do prazo contratual, devidamente autorizados e formalizados, para atendimento
das dificuldades enfrentadas já aqui explanadas, ficando, ao final o valor contratual abaixo do
previsto. Noto, assim, que não houve prejuízo à municipalidade quando verifico que o valor
básico da obra de R$ 9.157.649,48 (nove milhões, cento e cinquenta e sete mil, seiscentos e
quarenta e nove reais e quarenta e oito centavo) foi ofertado pela contratada em R$ 6.412.207,84
(seis milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e sete reais e oitenta e quatro centavos) e o
objeto realizado com valor ofertado e sua respectiva taxa de BDI de 21%, índice este bem abaixo
do que proposto pela Prefeitura (que era o de 41% utilizado para obras da mesma natureza). Por
todo o exposto, JULGO REGULAR a Concorrência 12/03/SIURB, o Contrato 004/2004/SIURB,
o Termo de Retirratificação 025/04, o Termo Aditivo 127/05, o Termo Aditivo 002/06 e o Termo
Aditivo 066/06, cujo objeto é a recuperação e reforço da galeria de águas pluviais de Rua
Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua Juréia e a Avenida Dr. Ricardo Jafet, celebrado entre a
SIURB – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras e a empresa Este Reestrutura
Engenharia Ltda. Este é meu Voto, senhor Presidente. Voto em separado proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria: Acompanho o voto do Relator pela irregularidade dos
instrumentos em exame, considerando, em especial, o parecer da Auditoria no sentido de que o
orçamento do custo total da obra foi falho quanto à necessidade de fundamentação dos
quantitativos de serviços avaliados, vez que os elementos técnicos do projeto básico utilizado na
licitação não contemplarem de forma suficientemente detalhada as soluções técnicas, para
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes na fase de execução da obra em
questão. Todavia, julgo pela aceitação dos efeitos financeiros, por não haver dados de execução
contratual que indiquem eventual prejuízo ao erário, e porque o tempo decorrido limita a análise
retardatária dessa execução. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto
Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto
Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator.” 19) TC 1.073.04-06 – Secretaria Municipal
de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. –
Concorrência 010/02/Siurb – Contrato 063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº de Retirratificação
168/2004 (retificação da cláusula VIII do contrato (cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das
condições gerais do contrato – P.G. II (prazo e cronograma) e cláusula VI do contrato
(reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até
19/01/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato por 120 dias, a contar de 20/01/2006 até
19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto Beneficência Portuguesa 20) TC
5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio
JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo de Retirratificação
189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004 R$ 274.880,22
(aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados, relativos à
elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego Anhangabaú, no
trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.298.03-89) 21)
TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Urbanismo –
SPUrbanismo/São Paulo Obras – SP-Obras) – Acompanhamento do procedimento licitatório
Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados relativos
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à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do Córrego Anhangabaú, no
trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC 5.297.03-16). “O
Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 22) TC 42.04-39 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo – Fesp-SP – Contrato 033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 – Prestação de
serviços técnicos especializados para desenvolvimento de instrumentos, processos, normas e
procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de informação do
Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias. "O Conselheiro João Antonio –
Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na
2.762ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o
Contrato 033/SIURB/2003, uma vez que foi apontada a incompatibilidade entre o objeto do
contrato e as atividades desenvolvidas pela contratada, porém, aceitou, excepcionalmente, os
seus efeitos financeiros, por não constar dos autos qualquer prejuízo ao erário municipal.
Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator, amparado pelas disposições do artigo 52 da Lei
Orgânica deste Tribunal (Lei 9.167, de 1980), aplicou ao Ordenador da Despesa multa no valor
de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte cinco centavos), determinando o
arquivamento dos autos, após o cumprimento das formalidades legais. Entretanto, o Conselheiro
João Antonio – Revisor, com declaração de voto proferida, destacando que no próprio estatuto da
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP está estabelecido entre suas
finalidades, tanto a pesquisa face às condições de existência e problemas vitais da sociedade,
quanto à concorrência, por meio do ensino e outros meios, na formação de pessoal capacitado a
colaborar eficazmente na administração pública e particular e no progresso social do País, assim
como mantém a instituição atuação acadêmica não só na área de sociologia e política, como
também na área de administração e ciência da formação, julgou regular o ajuste. Ademais, o
Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em separado, apontando que o escopo do
pacto é a prestação de serviços técnicos especializados para o desenvolvimento de instrumentos,
processos, normas e procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de
informação do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias e que a Fundação
está envolvida na capacitação para atividade meio visando ao atingimento de atividade fim do
Convias, votou pela regularidade do contrato. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei, com
declaração de voto apresentada, baseando na Secretaria Geral e na Assessoria Jurídica de
Controle Externo ambas desta Corte, que opinaram pela irregularidade da contratação, entendeu
ser inquestionável a capacidade técnica da contratada na pesquisa das áreas de Ciências Sociais e
Política, porém, diversa da área objeto do contrato, não se revelando, assim, as exigências
contidas no inciso 13 do art. 24 da Lei Federal 8.666/93, julgando, desta feita, irregular o ajuste,
uma vez que o Convias é um departamento de controle das vias públicas, onde são verificadas as
tubulações, sendo necessário o conhecimento da atividade fim do departamento, que é a
autorização para ocupação das nossas vias públicas. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei
aceitou os efeitos financeiros do instrumento. Afinal, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim,
nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos
lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 23) TC 1.386.04-83 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e
Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato 058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e
Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula VIII do Contrato; Cláusula 7 do
Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e cronograma] e Cláusula VI do
Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e reforço do Viaduto
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Bandeirantes 24) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação
Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA 04/04 (retificação da
dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4 do Contrato) –
Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de implementação dos
CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de Situação 25) TC
4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie Ohtake – Contrato
66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na formação de
profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores – Aprofundamento
(Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 26) TC 3.940.06-92 – Ministério Público do
Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do Contrato 66/SME-G/2004
(R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação – SME e o Instituto Tomie
Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na formação de profissionais da
educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores – Aprofundamento 27) TC
2.104.06-27 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão
Presencial 24/2004 – Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva
para o fornecimento e a administração de documentos de legitimação (cartão
eletrônico/magnético) para utilização pelos empregados, estagiários e participantes de projetos
sociais da Companhia em restaurantes e estabelecimentos similares credenciados no Município
de São Paulo e Grande São Paulo 28) TC 5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb
– Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68, TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho
entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e
processo executivo da canalização, aprovação de preço extracontratual e reforço do valor
contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$ 3.000,00 (retificação do termo de aditamento
do reforço do valor contratual, passando de R$ 432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005
(suspensão contratual pelo prazo de 120 dias compreendendo o período de 03/4/2005 a
31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação de prazo (240 dias) e concessão de
recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do item 1 da cláusula VI do
Contrato) – Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e construção de duas
passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim Lemos e a Rua Benedito
Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro – inclusive Projeto Executivo 29)
TC 3.497.03-34 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria
Municipal de Transportes – SMT e de Jilmar Tatto contra o V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator
Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo
Transporte – SPTrans – Serviços especializados de gerenciamento, fiscalização, administração e
engenharia de transporte, voltados ao Sistema de Transporte Público de Passageiros, no âmbito
do Município de São Paulo (Contrato 07/2003-SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$
14.314.629,00, 02/2003 R$ 27.865.618,00 e 03/3003 R$ 14.000.000,00). “O Conselheiro
João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 30) TC 1.031.14-20 – Provac
Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris – Representação contra o Pregão Eletrônico
115/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e
conservação predial e de áreas verdes, para a prestação de serviços de limpeza, asseio e
conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento de mão de obra (comum e
especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza, equipamentos, ferramentas e
utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para jardinagem, a fim de atender
as especificações e planos de trabalho das áreas internas e externas da SPTuris (Tramita em
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conjunto com o TC 624.14-04) 31) TC 624.14-04 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris– Pregão
Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e
conservação predial e de áreas verdes, para a prestação de serviços de limpeza, asseio e
conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento de mão de obra (comum e
especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza, equipamentos, ferramentas e
utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para jardinagem, a fim de atender
as especificações e planos de trabalho das áreas internas e externas da SPTuris (Tramita em
conjunto com o TC 1.031.14-20). “O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário,
nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno
desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”
(Certidões) 32) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Paulo
Freire – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação de serviços consistentes na
assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e
Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 3.939.06-03) 33)
TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações
acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços consistentes na
assessoria para implementação do Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e
Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-95) 34) TC
2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito
Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo), 81/2004
(prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em razão da
redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de prazo),
88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação de
prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006 –
Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita em
conjunto com o TC 2.722.07-67) 35) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de Tráfego –
CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual
– Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$
4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização
semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 36) TC 4.711.03-98 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se
o edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à
Implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de
acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 37) TC
1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário
Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs
036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços
extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à implantação do Sistema Viário para
prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em
conjunto com o TC 4.711.03-98) 38) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V. Acórdão de
1/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –
Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Serviços de
limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas d’água e
copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o
fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e
equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene. “O
Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
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inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) A seguir, o
Conselheiro Presidente Roberto Braguim solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões
que assumisse a direção dos trabalhos, tendo em vista ser o Relator dos seguintes processos: 39)
TC 250.10-02 – Recursos "ex officio" e de Alonso Antonio Lopez Silva interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria
Municipal de Habitação – Habi e Alonso Antonio Lopez Silva – Prestação de contas de
adiantamento bancário – novembro/2006 (R$ 176.200,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 829.10-85, 1.549.10-94 e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora
em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor,
após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto
Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,
à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso “ex
officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do recurso voluntário, por preenchidos os
requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos
Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João Antonio – Revisor, com declaração de voto
apresentada, e Domingos Dissei, em dar-lhes provimento parcial, para afastar a penalidade de
multa aplicada, tendo em vista que as despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que
envolvem graves riscos. Vencido, em parte, o Conselheiro Maurício Faria votou pelo não
provimento aos apelos, acompanhando a posição unânime da Assessoria Jurídica de Controle
Externo e da Secretaria Geral. Relatório e voto englobados: v. TC 2.780.09-25. Declaração de
voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: v. TC 2.780.09-25. Participaram
do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 40) TC 829.10-85 – Recursos "ex officio" e de
Patrícia de Almeida interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/4/2012 – Julgador
Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –
Patrícia de Almeida – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro a novembro/2011
(R$ 7.980,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02,
1.549.10-94 e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na
2.772ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, pelos votos dos
Conselheiros Roberto Braguim – Relator, com relatório e voto, João Antonio – Revisor, com
declaração de voto apresentada, Maurício Faria, com voto apresentado em separado, e Domingos
Dissei, em conhecer do recurso “ex officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do
recurso voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, à
unanimidade, quanto ao mérito, em excluir a multa aplicada à responsável, uma vez que não há
nos autos indício de prejuízo ao erário, culpa ou má-fé, e por ter sido ela apenas incumbida de
efetivar as inscrições nos cursos realizados, não sendo a responsável por decisão acerca do
adiantamento efetuado. Acordam, ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João Antonio – Revisor e Domingos Dissei, em
manter, no mais, os elementos da Decisão “a quo”. Vencido, em parte, o Conselheiro Maurício
Faria que deu provimento total aos apelos, considerando regular as contas apresentadas pela
responsável, outorgando-lhe quitação integral do valor correspondente, reiterando determinação
feita por este Colegiado, no sentido de que a Pasta, doravante, não mais se utilize do regime de
adiantamento para a realização de despesas como as tratadas nestes autos, sob pena de
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responsabilização dos agentes públicos envolvidos, em conformidade com o julgamento
proferido nos processos TCs 2.677.08-95 e 2.626.08-54. Relatório e voto englobados: v. TC
2.780.09-25. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: v.
TC 2.780.09-25. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Quanto à
admissibilidade dos Recursos, em anuência com o entendimento do eminente Conselheiro
Relator, julgo pela admissibilidade do Recurso “ex officio” por ser regimental e pelo
conhecimento do Recurso Voluntário, pois preenchidos os requisitos de admissibilidade. No
mérito, contudo, acompanhando a posição externada pela Assessora de Controle Externo Ana
Flora de Toledo Cesar e pela Procuradoria da Fazenda Municipal, entendo regular a despesa aqui
em julgamento, que diz respeito ao pagamento de inscrição de sete servidores no Curso de
Perícia Judicial Ambiental. A principal questão apontada pela Auditoria, nestes autos, vincula-se
à realização de despesas, com um mesmo fornecedor, em valor superior ao limite de R$
4.000,00, caracterizando, segundo os técnicos, contratação verbal, nos termos do parágrafo único
do artigo 60 da Lei Federal 8.666/93. Nesse aspecto, tenho posição contrária e, pela
oportunidade, transcrevo-a, consoante já registrado no TC 2.612/12-266, a saber: “[...] o processo
de aquisição de bens e serviços se divide em duas vertentes: uma, consiste no regime normal de
aplicação, regulamentado pela Lei Federal 8.666/93 e legislação complementar; e outra, incide
no regime por adiantamento, destinado ao atendimento de despesas que, em situação
excepcional, não possam subordinar-se ao processo normal, conforme previsto nos artigos 68 e
69 da Lei Federal 4.320/64 e na Lei Municipal 10.513/88, razão pela qual meu entendimento é no
sentido de que não se aplica ao regime de adiantamento o disposto no artigo 60 da Lei Federal
8.666/93. “Corroborando esse entendimento, foi editado o Decreto Municipal 52.756/11,
acrescentando ao Decreto 48.592/07 (que regulamenta o regime de adiantamento) o artigo 15-A,
estabelecendo que: “As disposições do artigo 60 da Lei Federal 8.666/93, de 21 de junho de
1993, não se aplicam às contratações de serviços e aquisições de bens ou materiais feitas na
conformidade deste decreto” (grifado no original). Cabe ressaltar, ainda, que para as despesas
objeto das contas ora examinadas, a legislação não estabelece limite de gastos para além dos
demais requisitos exigidos para a utilização dos recursos por meio do regime de adiantamento,
desde que excepcionais e realizados de forma esporádica, e caracterizada a impossibilidade da
contratação pelo regime normal de aplicação. No caso em tela, considerando que a realização da
despesa é anterior ao julgamento proferido por esta Corte quando da análise dos TCs 2.677.08-95
e 2.626.08-547, que não objetivou analisar prestações de contas individuais, mas, sim, tratou de
inspeção genérica para análise de cursos e pagamento de diárias concedidas para essa mesma
finalidade pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, entendo que os argumentos de
defesa devem ser acolhidos para o fim de julgar regular a despesa, vez que, até então, este era um
procedimento padrão da Secretaria Municipal do Verde, não podendo o servidor ser penalizado
em sua prestação de contas individual. Pelo exposto, voto pelo provimento dos Recursos
interpostos para o fim de considerar regular as contas apresentadas pela responsável, outorgando-
lhe quitação integral do valor correspondente, e para excluir, por via de consequência, a multa
antes aplicada, na esteira de posicionamento por mim firmado nos autos dos TCs 2.677.08-95 e
2.626.08-54. Não obstante, reitero determinação feita por este Colegiado, no sentido de que a
6 Processo de prestação de contas de adiantamento da Secretaria Municipal da Saúde, cuja decisão, em sede de Juízo
Singular, foi exarada em 21-11-13. 7 A Inspeção realizada no âmbito da Secretaria, abrangendo o período compreendido entre janeiro e novembro de
2008, instaurada para verificar o pagamento das despesas mencionadas, relativas a cursos de capacitação continuada,
promovidos pela Adigo Consultores – Apoio ao Desenvolvimento Individual de Grupos e Organização Ltda.,
mediante utilização do regime de adiantamento, apontou inúmeras irregularidades nos procedimentos adotados.
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Pasta, doravante, não mais se utilize do regime de adiantamento para a realização de despesas
como as tratadas nestes autos, sob pena de responsabilização dos agentes públicos envolvidos,
em conformidade com o julgamento proferido nos referidos TCs 2.677.08-95 e 2.626.08-54.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 41) TC 1.549.10-94 – Recursos "ex officio" e de
Darcy Gebara Ramos Francisco interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/3/2012 –
Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Habitação – Habi e Darcy
Gebara Ramos Francisco – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2008 (R$
355.000,00) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02, 829.10-85
e 2.780.09-25 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão
pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O.,
ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, conhecer do recurso "ex officio", visto que decorrente de previsão regimental,
e do recurso voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, à
unanimidade, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, João
Antonio – Revisor, com declaração de voto apresentada, Domingos Dissei, e Maurício Faria, em
dar-lhes provimento parcial, para afastar a penalidade de multa aplicada, tendo em vista que as
despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que envolvem graves riscos. Relatório e voto
englobados: v. TC 2.780.09-25. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro
João Antonio: v. TC 2.780.09-25. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto
Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões
– Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” 42) TC
2.780.09-25 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –PFM interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Mário Sérgio Alves da Cruz –
Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2007 (R$ 7.000,00) ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados englobadamente com os TCs 250.10-02, 829.10-85 e 1.549.10-94 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João
Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.772ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer do recurso “ex officio”, visto que decorrente de previsão regimental, e do recurso
voluntário, por preenchidos os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria,
quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, com relatório e voto,
Maurício Faria e Domingos Dissei, em negar provimento ao recurso “ex officio”, uma vez que
não há nos autos argumento para agasalhá-lo. Acordam, ainda, por maioria, pelos mesmos votos,
em declarar prejudicado o julgamento do apelo apresentado pela Procuradoria da Fazenda
Municipal, pela perda do objeto, tendo em vista o recolhimento do valor glosado pelo
responsável, deixando de expedir qualquer recomendação, tendo em conta o valor irrisório da
diferença mencionada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa. Vencido, no
mérito, o Conselheiro João Antonio – Revisor, que, nos termos de sua declaração de voto
apresentada, por considerar que o recurso “ex officio” devolve toda a matéria, deu-lhes
provimento para julgar regular as contas sob exame e determinou a devolução do valor recolhido
aos cofres públicos, devidamente corrigido, ao responsável pelo adiantamento. Relatório
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englobado: Cuida-se de Recursos “ex officio”, com origem no disposto no parágrafo único do
artigo 137 do Regimento Interno desta Casa, e Voluntários interpostos em todos os TCs pelos
responsáveis pelos adiantamentos em análise, e no TC 2.780.09-25, também pela Procuradoria
da Fazenda Municipal, em face de decisões prolatadas pelo Conselheiro Eurípedes Sales, em
sede de Juízo Singular, que, ao apreciar as referidas prestações de contas, aprovou-as julgando,
no entanto, total ou parcialmente irregulares as seguintes despesas, nos valores de: No item 1 –
R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), por terem sido realizadas sem prévio empenho, infringindo
o disposto nos artigos 58 e 60 da Lei Federal 4.320/648 e Lei Municipal 10.513/88
9; No item 2 –
R$ 7.980,00 (sete mil, novecentos e oitenta reais), em razão de terem sido realizadas despesas
com pagamento a um único fornecedor, acima do limite estabelecido no parágrafo único do
artigo 60 da Lei Federal 8.666/9310
e por não terem as despesas sido enquadradas no regime de
adiantamento, infringindo o previsto no artigo 1º da Lei Municipal 10.513/8811
; No item 3 – R$
5.000,00 (cinco mil reais), pela realização das despesas sem prévio empenho, infringindo
dispositivos citados no item 1; No item 4 - R$ 145,20 (cento e quarenta e cinco reais e vinte
centavos), por contrariedade ao disposto no artigo 1º da Lei Municipal 10.513/8812
e no
Comunicado 13/91 - Cont, vigente à época. À exceção do TC 2.780.09-25 (item 4), em que foi
determinado o recolhimento da glosa, nos demais e, com base na Instrução 03/11 desta Corte, tal
providência não foi cominada, dando-se, em consequência, quitação integral aos responsáveis,
com apontamento de determinações, e aplicação de penalidade de multa, nos termos dos artigos
52 da Lei 9.167/80 e 87, § 2º, do Regimento Interno desta Casa. Devidamente intimados, as
unidades envolvidas não ofereceram recursos, enquanto Alonso Antonio Lopez Silva e Darcy
Gebara Ramos Francisco, responsáveis, respectivamente, pelos adiantamentos nos TCs 250.10-
02 (item 1) e 1.549.10-94 (item 3), ofereceram defesas, de igual teor, alegando, em resumo, que a
realização de despesas sem o ato formal do empenho, não pode ser considerada suficiente para a
rejeição das contas e para aplicação de multa; que as supostas irregularidades não estão
claramente indicadas nas rr. Decisões, contrariando os princípios da legalidade, tipicidade e
segurança jurídica; que não houve dolo ou culpa imprescindíveis para a imposição de sanções;
que as multas aplicadas não estão acompanhadas da indicação das condutas infracionais,
violando o princípio da tipicidade; que há jurisprudência deste Tribunal, em casos idênticos, que
julgam regulares as contas, com consequente quitação de débito, sem imposição de qualquer
sanção. Requereram, por fim, a reforma das Decisões, para afastar as multas a eles aplicadas,
julgando regulares as referidas prestações de contas. Da mesma forma, Patrícia de Almeida,
responsável pela prestação de contas tratada no TC 829.10-85 (item 2) ingressou com pleito,
asseverando que as sete pessoas participantes do curso concluíram com sucesso o objeto do
8 O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal
de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor. 9 Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 10
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo
cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre
imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que
lhe deu origem.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de
pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no
art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. 11
Artigo 1º - O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor. 12
Art. 1º - O regime de adiantamento é destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, sempre precedidas de empenho em nome do servidor
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processo, mas as formalidades deveriam ter ocorrido por outros caminhos, tendo em vista a
sentença final deste Tribunal. Pleiteou a reconsideração do valor da multa ou a sua conversão em
uma penalidade não pecuniária. De sua parte, Mário Sérgio Alves da Cruz, responsável pela
prestação de contas tratada no TC 2.780.09-25 (item 4) fez juntar aos autos comprovante do
recolhimento da importância glosada. Por sua vez, a PFM interpôs Apelo apenas no TC
2.780.09-25 (item 4), requerendo a reforma parcial da r. Decisão, para que seja tornada
insubsistente a glosa imposta, outorgando-se quitação ao responsável, desobrigando-o de
qualquer forma de reparação, ante a ausência de prejuízo ao Erário, dolo, culpa ou má-fé,
alegando que o caso deveria ser analisado sob um prisma mais abrangente, pois os recursos
públicos foram utilizados face às necessidades apresentadas, ainda que em desacordo com norma
de caráter técnico-contábil, e que há casos em que a falta de determinados materiais e serviços
pode causar danos à Administração e aos munícipes. Alegou, ainda, que a glosa imposta
implicaria enriquecimento sem causa da Administração. Reportou-se, também, aos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade e à jurisprudência desta Casa em casos análogos, nos quais
não se determinou a glosa. Na devida instrução, a Coordenadoria III, no âmbito do TC
72.002.780.09-25 (item 4), ao analisar o comprovante de pagamento apresentado pelo
responsável e os cálculos realizados, apontou que o valor recolhido, embora regularizasse a
prestação de contas, mostrava-se inconsistente em relação ao disposto na Lei Municipal
13.275/02, que estabelece o acréscimo dos juros e da atualização monetária. Conclui, no entanto,
que a prestação de contas encontra-se regular, no montante de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Nos
outros TCs entendeu que os argumentos apresentados não foram suficientes para sanar as
irregularidades apontadas, cabendo a manutenção das decisões recorridas. A Assessoria Jurídica
de Controle Externo opinou, em todos os TCs, pelo conhecimento dos Recursos e, no mérito,
pelo improvimento dos interpostos no TC 250.10-02 (item 1), pelo provimento parcial nos
manejados nos TCs 829.10-85 (item 2) e 1.549.10-94 (item 3), para excluir as multas aplicadas, e
no que toca ao apelo deduzido no TC 2.780.09-25 (item 4), na voz da Chefia, deu pela perda de
objeto, face ao recolhimento, pelo responsável, da importância glosada. A Procuradoria da
Fazenda Municipal, por sua vez, requereu o conhecimento e o provimento dos Apelos interpostos
nos três primeiros itens para que as rr. Decisões sejam reformadas, acolhendo-se, integralmente,
as prestações de contas em pauta e cancelando-se, consequentemente, as multas aplicadas. Já no
TC 2.780.09-25 (item 4) aliou-se à orientação da AJCE para concluir pela perda do objeto. Na
sequência, a Secretaria Geral opinou pelo conhecimento dos Recursos ex officio e Voluntários.
No mérito, orientou-se pelo não provimento daqueles interpostos nos TCs 250.10-02 (item 1) e
1.549.10-94 (item 3); pelo provimento parcial daqueles constantes do TC 829.10-85 (item 2),
para o fim de excluir-se a multa nele aplicada, considerando que no TC 2.780.09-25 (item 4)
houve perda do objeto dos apelos. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos Recursos “ex
officio”, posto que decorrentes de previsão regimental, e dos Voluntários, por preenchidos os
requisitos de admissibilidade. No mérito, dou PROVIMENTO PARCIAL: I - àqueles interpostos
nos TCs 250.10-02 (item I) e 1.549.10-94 (item III), para afastar a penalidade de multa neles
aplicadas, tendo em vista que as despesas em pauta estão relacionadas a hipóteses que envolvem
graves riscos; II - aos manejados no TC 829.10-85 (item II) para, na esteira das manifestações
dos Órgãos Técnicos desta Casa, excluir a multa aplicada à Sra. Patrícia de Almeida, posto que
não há nos autos indício de prejuízo ao Erário, culpa ou má fé, e por ter sido ela apenas
incumbida de efetivar as inscrições nos cursos realizados, não sendo a responsável por decisão
acerca do adiantamento efetuado. De outra parte, NEGO PROVIMENTO ao Recurso “ex
officio” examinado no TC 2.780.09-25 (item IV), posto que não há nos autos argumento para
agasalhá-lo e, dou por prejudicado o julgamento do Apelo apresentado pela Procuradoria da
Fazenda Municipal, pela perda do objeto, tendo em vista o recolhimento pelo responsável do
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valor glosado, deixando, quanto a este, de expedir qualquer recomendação, tendo em conta o
valor irrisório da diferença mencionada pela Coordenadoria III (2.772ª S.O.). Declaração de
voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuida o presente de análise de
Recursos “ex officio” e voluntários interpostos em todos nos TCs dos itens 1, 2 e 3; e, pela
Procuradoria da Fazenda Municipal, no TC 2.780.09-25, em face das decisões prolatadas em
sede de Juízo Singular, nos autos das prestações de contas de adiantamento bancário. Em relação
ao TC 2.780.09-25 Item 4 apresento declaração de voto: Foi interposto Recurso “ex officio” e da
Procuradoria da Fazenda Municipal contra a Decisão de Juízo Singular na Prestação de Contas
de adiantamento bancário, no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), que aprovou a despesa de R$
6.854,80 (seis mil, oitocentos e cinquenta e quatro reais e oitenta centavos) e julgou irregular a
quantia de R$ 145,20 (cento e quarenta e cinco reais e vinte centavos), determinando o
recolhimento da glosa. Entendeu a AJCE – Assessoria Jurídica de Controle Externo pela perda
do objeto diante do recolhimento, pelo responsável, da importância relacionada. A despesa
glosada se refere à aquisição de copos plásticos que entendo ter sido devidamente justificada
dentro do dispositivo legal que elenca os itens possíveis de serem enquadrados não apenas pelo
processo normal de aplicação. Pagamento de pequeno vulto, organização de eventos científicos e
culturais e natureza excepcional são requisitos essenciais para a aplicação que a própria lei
faculta à utilização do regime especial. Ademais, a Administração usufruiu do material pago por
adiantamento bancário e a Instrução Normativa 03/11 ampara o caso concreto, por enquadrar-se
em seu artigo 1º, inciso II, como também, não permite a imposição de débito, pois não há o
enquadramento nos itens dispostos em seu § 2º, do artigo 1º. Por todo o exposto, conheço dos
recursos interpostos, pois presentes os requisitos de admissibilidade regimentais; e, no mérito,
por considerar que o recurso “ex officio” devolve toda a matéria, dou provimento para julgar
REGULAR as contas sob exame e DETERMINO a devolução do valor recolhido aos cofres
públicos, devidamente corrigido, ao responsável pelo adiantamento. Quanto aos itens
relacionados aos TCs 250.10-02; 829.10-85 e 1.549.10-94, voto com o Relator. Esse é meu voto,
Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Edson Simões –
Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator.” Prosseguindo, o
Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, devolveu a direção dos
trabalhos ao Conselheiro Presidente Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o
Conselheiro Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro João Antonio para
dar continuidade a sua pauta de reinclusão. 43) TC 3.202.12-20 – Secretaria Municipal de
Cultura – SMC e Banco BTG Pactual – Banco BG Produções Culturais Ltda. –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo de Parceria 14/2012, cujo
objeto é estabelecer parceria, em comunhão de esforços e recursos, para a realização de 5
apresentações da Ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi – "Ópera", que será executada pela BG, está
sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste 44) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de Educação – SME
e Instituto Tomie Ohtake – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração
das cláusulas: Segunda que se refere ao objeto e Terceira, que se refere ao prazo de execução e
vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na promoção e
coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando
inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 45) TC 3.936.06-15
– Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do
Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de
Educação – SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços que consistem
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na promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para
Educadores", englobando inclusive a coordenação administrativa do evento. “O Conselheiro
João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados, o que foi deferido.” (Certidões) 46) TC 2.865.08-03 – Secretaria Municipal
de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Pregão Presencial
90/2008, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de leite em pó integral – Programa
Leve Leite, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o
TC 2.551.09-38). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado
processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais,
naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Edital do Pregão
Presencial 90/2008, em razão do seguinte: 1) Ausência de divisão do objeto em lotes, em
atendimento ao princípio da competitividade, haja vista que a reunião dos quantitativos do objeto
em lote único está em desacordo com o disposto no “caput” e no inciso XXI do artigo 37 da
Constituição Federal e com o artigo 23 da Lei Federal 8.666/93; e 2) Restritividade nos
quantitativos exigidos para comprovação da capacidade técnico-operacional, para efeito de
habilitação do licitante de, no mínimo 830.819 (oitocentos e trinta mil e oitocentos e dezenove)
quilos de leite em pó por mês. Ainda, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o
cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão,
o Conselheiro João Antonio – Revisor, consoante declaração de voto proferida, considerando: 1)
que assiste razão a Origem diante da escolha de concentração em objeto único, visto que não
poderá haver diferenciação de produtos entregues às crianças do Município de São Paulo, ou
seja, a criança da região “A” tem direito ao mesmo produto que recebe a criança na região “B”,
pois mesmo que atendendo aos mesmos padrões de identidade e qualidade, diferentes
procedências do produto podem causar questionamentos entre as comunidades beneficiadas; 2)
que se for para ganhar uma única fornecedora para poder atender de forma igualitária a
sociedade, adota-se o atendimento ao princípio da economicidade para se obter vantagem sob a
égide da larga escala; 3) que a finalidade última do processo licitatório não é a de garantir o
princípio da competitividade, mas sim a de obter a proposta mais vantajosa para a Administração
Pública, de acordo com o estabelecido no artigo 3º, “caput”, da Lei Federal 8.666/93; 4) que não
houve impugnação ao Edital em relação à matéria (lote único); 5) que na pesquisa de preço o
ganho de escala foi apontado, apresentando o menor valor por quilo; Sua Excelência, o Revisor,
acolheu o instrumento convocatório. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado
em separado, nos moldes do artigo 175 e parágrafo único do RITCMSP, entendendo que os
esclarecimentos trazidos aos autos pelos responsáveis justificam a realização da licitação em
único lote do produto, sendo certo que, de outra parte, a instrução levada a efeito não assinala
irregularidade quer quanto ao preço praticado, quer quanto ao fornecimento, destacando também
que as informações existentes nos autos são insuficientes para a afirmação de irregularidade da
licitação, conheceu do acompanhamento do edital. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 47) TC 2.551.09-38
– Secretaria Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Pregão Presencial 90/2008 –
Contrato 59/SME/2009 R$ 5.276.200,00 – Fornecimento de leite em pó integral, para o
Programa "Leve Leite", nos termos do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008, item 01 –
quantidade 620.000 quilos (Tramita em conjunto com os TCs 3.400.09-98 e 7.10-86). "O
Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista
que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o
Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o procedimento licitatório Pregão
Presencial 90/2008, a Ata de Registro de Preços 24/SME/2008 dele decorrente, bem como o
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Contrato 59/SME/2009. Entretanto, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter
excepcional, os efeitos financeiros produzidos, considerando que se encerrou no ano de 2009,
sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, Sua Excelência
determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Entretanto,
na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da declaração de voto
proferida, considerando a essência futura da ata de registro de preço como fundamento para o
fornecimento em potencial, uma estimativa; e, considerando a complexidade da implantação de
nova forma de gestão de uma política pública e até mesmo a transição entre as Pastas envolvidas
nos sistemas, entendeu como justificado pela Administração, o apontamento trazido pelo órgão
de fiscalização desta Corte e acolheu os instrumentos analisados nos autos do processo TC
2.551.09-38 (Pregão Presencial, a Ata de Registro de Preços e o Contrato 59/SME/2009). Ainda,
o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em separado, nos moldes do artigo 175,
parágrafo único, do RITCMSP, entendendo que os esclarecimentos trazidos aos autos pelos
responsáveis justificam a realização da licitação em único lote do produto, sendo certo que, de
outra parte, a instrução levada a efeito não assinala irregularidade quer quanto ao preço praticado,
quer quanto ao fornecimento, e destacando que as informações existentes nos autos são
insuficientes para a afirmação de irregularidade da licitação, julgou regular, em caráter
excepcional, o certame e o contrato. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 48) TC 3.400.09-98 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Contrato 119/SME/2009 R$
19.205.701,20 – Fornecimento de leite em pó integral para o Programa "Leve Leite", nos termos
do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008, item 02, entrega centralizada (Tramita em conjunto
com os TCs 2.551.09-38 e 7.10-86). "O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao
Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação,
na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular
o Contrato 119/SME/2009. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter
excepcional, os efeitos financeiros produzidos, considerando que se encerrou no ano de 2009,
sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, o Conselheiro
Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o
arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor,
tendo como plausível a justificativa da Secretaria Municipal de Educação – SME de que “a
quantidade solicitada é sempre estimada com base na necessidade apurada pelo sistema e
consideram-se os alunos com frequência igual ou superior a 90%”, tomando por base 1 kg para
os alunos matriculados nos CEIs (Centro de Educação Infantil) e EMEIs (Escola Municipal de
Educação Infantil) e 2kg para os alunos das EMEFs (Escola Municipal de Educação
Fundamental) e na ocorrência da não distribuição do leite por algum motivo, este fica
armazenado nos Correios para a próxima entrega e os estoques remanescentes nos Correios,
quando existentes, têm como objetivo ser utilizado como margem de segurança, caso ocorra
algum atraso na entrega do leite pelo fornecedor e/ou na liberação da verba, sendo a cada
semestre avaliados para a emissão de nova requisição, julgou, Sua Excelência, o Revisor, regular
o instrumento ora tratado. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com declaração de voto
apresentada, nos moldes do artigo 175, parágrafo único do RITCMSP, julgou regular, em caráter
excepcional, o Contrato 119/SME/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos
Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 49) TC 7.10-86 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Inspeção com o objetivo de constatar: a
veracidade das notícias veiculadas no jornal "Agora" de 08/11/2009, informando falhas na
distribuição do leite em pó do Programa Leve Leite; a eventual adoção de medidas pela
Secretaria aptas a solucionar os problemas, a eventual aplicação de penalidades/multas à
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Contratada responsável pela entrega, por inexecução contratual, bem como outros pontos que
entender pertinentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.551.09-38 e 3.400.09-98). "O
Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista
que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão, o
Conselheiro Edson Simões – Relator conheceu da inspeção realizada e dos resultados alcançados
pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, nos termos do artigo 2º da Resolução 6/2000 deste
Tribunal, visto que atingiu a finalidade de "averiguar as notícias veiculadas no jornal 'Agora São
Paulo', que informavam falhas na distribuição de leite em pó do programa leve-leite". Ainda, o
Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o
arquivamento dos autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor,
com declaração de voto proferida, assinalou que a Inspeção realizada nos autos para verificar a
veracidade dos fatos noticiados em matéria jornalística sobre falhas na distribuição do leite em
pó considerou parcialmente procedente o conteúdo veiculado, porém atinge um percentual
mínimo de 2 a 3% dos domicílios beneficiados e por situações não imputáveis à Secretaria
Municipal de Educação. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria, com voto apresentado em
separado, nos moldes do artigo 175, parágrafo único, do RITCMSP, conheceu, para fins de
registro, a inspeção realizada. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 50) TC 3.526.09-26 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual
– Verificar se o Contrato 119/SME/09 (R$ 19.205.701,20), cujo objeto é o fornecimento de
2.336.460 kg de leite em pó integral para o Programa Leve Leite nos termos do estabelecido na
Ata de RP 24/SME/2008 – item 2, com entrega centralizada, está sendo executado de acordo
com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste.
"O Conselheiro João Antonio – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após
vista que lhe fora concedida, durante a fase de votação, na 2.792ª S.O. Ademais, naquela sessão,
o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular a execução do Contrato 119/SME/2009,
no período auditado. Entretanto, o Conselheiro Edson Simões – Relator aceitou, em caráter
excepcional, os efeitos financeiros produzidos pelo ajuste, considerando que se encerrou no ano
de 2009, sem que se tenha constatado nos autos a ocorrência de prejuízo ao erário. Ainda, o
Conselheiro Edson Simões – Relator determinou a expedição de ofício à Secretaria Municipal de
Educação – SME a fim de que, caso ainda assim não tenha procedido, adote as recomendações
feitas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa para aprimorar os procedimentos
de fiscalização e controle da execução dos contratos de distribuição de leite em pó do Programa
Leve-Leite, bem como determinou que, após o cumprimento das formalidades legais, arquivem-
se os autos. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Revisor, com
declaração de voto proferida, julgou irregular a execução do Contrato 119/SME/2009, no período
de 09 de novembro a 18 de dezembro de 2009. Também, o Conselheiro João Antonio – Revisor,
ressaltando que a resposta da SME enfrentou cada um dos temas apontados pela auditoria e não
se impôs a qualquer proposta de readequação durante o período do contrato ainda por vir, não
permitindo aferir se a Administração perpetuou a prática das impropriedades anotadas ou se
implantou mecanismos de proteção em consonância com as propostas por ela mesma
apresentada, aceitou os efeitos financeiros produzidos pelo instrumento. Ainda, o Conselheiro
Maurício Faria, com declaração de voto apresentada, nos moldes do artigo 175, parágrafo único,
do RITCMSP, apreciando que os apontamentos feitos indicaram fragilidade e falhas nos
procedimentos adotados, todavia, ficaram adstritos à análise formal, sem aprofundamento sobre
sua materialidade, com destaque para aspectos das sistemáticas de controle e gestão do
fornecimento, e, no entanto, embora tais apontamentos representem conteúdos de indiscutível
irregularidade, sua análise permaneceu restrita a aspectos exclusivamente procedimentais, não
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comprometendo a lisura de pagamentos ou as efetivas entregas de mercadorias, votou pela
irregularidade formal da execução contratual, aceitando, porém, os efeitos financeiros
produzidos, considerando, “in casu”, a inexistência de demonstração de prejuízo ao erário.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi
deferido." (Certidão) 51) TC 478.11-93 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano –
SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$
4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a elaboração de
plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais e de assessoria técnica especializada para
o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras
de drenagem 52) TC 479.11-56 – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e
Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual
– Verificar se o Contrato 008/2010-SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de
serviços de consultoria técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do
Sistema de Águas Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos
programas de drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está
sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário,
nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno
desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.”
(Certidões) 53) TC 2.106.10-39 – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do
Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Essuta Prestação de Serviços Ltda. –
Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato CO-03.11/09 (R$
2.071.066,87), cujo objeto é a prestação de serviços de digitação de dados alfanuméricos, está
sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 2.199.10-10) ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João
Antonio, após vista que lhe fora concedida na 2.797ª S.O., ocasião em que votaram os
Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor e Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher de forma excepcional a execução do
Contrato CO-03.11/09 relativa ao período de 16/11/2009 a 31/7/2010, tendo em vista que,
conforme apurado pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, os serviços foram
efetivamente executados no período analisado. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar,
após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC
2.199.10-10. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson
Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –
Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” 54) TC 2.199.10-10 – Empresa de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Pregão Eletrônico
09.001/09 – Ata de RP 02.11/09 – Contrato CO-03.11/09 R$ 2.071.066,87 – Prestação de
serviços de digitação de dados alfanuméricos (Tramita em conjunto com o TC 2.106.10-39)
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo
Conselheiro João Antonio, após vista que lhe fora concedida na 2.797ª S.O., ocasião em que
votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Maurício Faria – Revisor e Edson Simões.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer excepcionalmente do Pregão
Eletrônico 09.001/09, acolher excepcionalmente a Ata de Registro de Preços 02.11/09 e o
Contrato CO-03.11/09 dela decorrente, pois, mesmo diante da presença das cláusulas 3.8.2 e
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14.2, não houve demonstração de prejuízo ao interesse público e aos interesses dos participantes
do certame. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o
arquivamento dos autos. Relatório englobado: O TC 2.199.10-10 trata da análise formal do
Pregão Eletrônico 09.001/09, da Ata de Registro de Preços 02.11/09 e do Contrato 03.11/09,
firmado em 06.11.2009, entre a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do
Município de São Paulo - PRODAM e a empresa ESUTA Prestação de Serviços Ltda., cujo
objeto é o registro de preços para a prestação de serviços de digitação de dados alfanuméricos.
Analisa-se, ainda, no TC 2.106.10-39, a execução do ajuste relativa ao período de 16.11.2009 a
31.07.2010. Inicialmente, a Coordenadoria II apresentou breve histórico das contratações dos
serviços de digitação de dados alfanuméricos pela PRODAM. Informou que, no ano de 2006, a
PRODAM promoveu o Pregão 03.002/06 para registro de preços dos mencionados serviços, cujo
procedimento e respetiva Ata de Registro de Preços foram objeto de análise nos autos dos TCs
2.440/07-05 e 2.441/07-78. No ano de 2008, a PRODAM publicou novo Edital de Pregão
06.001/08, o qual foi objeto de análise nos autos do TC 1.827/08-70. Após a devida instrução
processual, os TCs acima citados foram objeto de julgamento em conjunto e, em Acórdão de
17/06/2009, tendo sido os procedimentos licitatórios de 2006 e de 2008 julgados irregulares.
Ciente dos termos do v. Acórdão, a PRODAM publicou despacho de anulação do procedimento
licitatório de 2008 e publicou novo Edital de Pregão 09.001/09, objetivando nova Ata de
Registro de Preços para os serviços de digitação de dados alfanuméricos, o qual é objeto de
julgamento nesta oportunidade. Feitas essas considerações, a Auditoria esclareceu que as
irregularidades apontadas nos procedimentos licitatórios de 2006 e de 2008 não se confirmaram
no Edital do Pregão de 2009 e apresentou conclusão pela regularidade do Pregão Eletrônico
09.001/09, com ressalva quanto à ausência no Processo Administrativo da justificativa para a
adoção dos índices contábeis. Quanto ao Contrato 03.11/09, pronunciou-se pela sua regularidade,
com as seguintes ressalvas: a) as informações relativas ao contrato não foram disponibilizadas no
site da Prefeitura, em contrariedade ao disposto da Lei Municipal 13.266/01; b) não foram
apresentadas as certidões negativas de débitos salariais, de infrações trabalhistas e de infrações à
legislação de proteção à criança e ao adolescente, exigidas do item 14.2, da cláusula XIV do
contrato; c) não foi apresentado, pela contratada, o esquema de contingenciamento determinado
pelo item 14.7 do Edital. O Conselheiro Relator à época, Antonio Carlos Caruso, restituiu os
autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para manifestação quanto à divergência havida
entre a redação da Ata de Registro de Preços e o respectivo instrumento contratual, bem como
para esclarecer a razão da equipe técnica ter se manifestado pela regularidade do contrato, sem
levar em conta decisões deste Tribunal relacionadas a matérias constantes das cláusulas 3.8,
3.8.2, 12.3, 12.4 e 14.2, contidas na Minuta do Contrato (Anexo VII) e reproduzidas abaixo: 3.8.
Além de cumprir todas as legislações atinentes à sua constituição e os serviços prestados, a
CONTRATADA deverá apresentar, a cada pedido de pagamento que efetue, juntamente com a
Nota Fiscal/Fatura, cópia dos documentos a seguir discriminados, com os respectivos originais,
para comprovação de autenticidade, para verificação, pela CONTRATANTE, do cumprimento
dos deveres trabalhistas e previdenciários, por força da Súmula 331/TST: a) Certificado de
Regularidade de Situação para com o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço FGTS; b)
Certidão Negativa de Débito da Fazenda Municipal; c) Certidão Negativa de Débito junto a
Previdência Social; d) Relação dos empregados que prestaram serviços, direta ou indiretamente,
no mês de competência da Nota Fiscal encaminhada, por força do presente Contrato
Administrativo, bem como a folha de pagamento desses empregados e respectivos contra-
cheques (reais comprovantes de pagamento); e) Relação dos empregados referenciados na alínea
"d" acima, constantes no arquivo SEFIP; f) Guias de recolhimento GFIP e GPS; g) Recibo da
conectividade social; h) Folhas de ponto dos empregados referenciados na alínea "d" acima; i)
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Relatório informativo de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis etc, interpostas contra a empresa
CONTRATADA e/ou a CONTRATANTE, no mês de competência das Notas Fiscais
apresentadas, para efeitos de pagamento, nas quais constem os empregados da CONTRATADA
no polo ativo, cujo objeto da ação recaia em alegados pleitos de direitos não cumpridos por força
do vínculo empregatício entre a CONTRATADA e seus empregados, relacionados na prestação
dos serviços ora contratados; i.1) Dos relatórios encaminhados, deverão constar as respectivas
contra-argumentações da Contratada e documentos que comprovem o alegado, em plena
observância das Legislações Trabalhistas e Previdenciárias e outras atinentes, que denotem a
improcedência das Ações. (...) 3.8.2. Não havendo a apresentação da documentação que
comprove o cumprimento de todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias na data
estabelecida e/ou sendo verificado quaisquer descumprimentos trabalhistas ou previdenciários,
provenientes da análise dos documentos apresentados, a Nota Fiscal, juntamente com toda a
documentação apresentada, serão devolvidos, devendo a Contratada providenciar a
regularização. Nesse caso, o pagamento referente do respectivo mês de competência das Notas
Fiscais apresentadas será retido, não podendo a CONTRATANTE ser protestada e/ou cobrada
pela CONTRATADA ou terceiros, vez que o crédito do mês de pagamento só se configurará
após a completa apresentação da documentação devida ou a regularização da obrigação
trabalhista ou previdenciária, bem como o cumprimento de todas as cláusulas contratuais. (...)
12.3. Para requerer o levantamento da caução, a CONTRATADA deverá apresentar o seguinte
documento: a) Pesquisa fonética em nome da empresa CONTRATADA junto à Justiça do
Trabalho de primeiro e segundo graus e, em havendo ações em curso contra a CONTRATADA,
e estando a CONTRATANTE no polo passivo da ação, a empresa deverá apresentar certidão de
objeto e pé atualizada das ações existentes; 12.4. Caso a CONTRATANTE figure no polo
passivo de alguma ação trabalhista, esta se reserva o direito de reter a fiança até final decisão da
Justiça Trabalhista, nos termos da Súmula 331 do TST, sem prejuízo de outras medidas cabíveis
para seu completo ressarcimento. (...) 14.2. A CONTRATADA, no ato da assinatura do
Instrumento Contratual, além dos documentos exigidos na habilitação do Procedimento
Licitatório, devidamente atualizados, deverá apresentar os seguintes: a. Certidão negativa de
débitos salariais, expedidas pela seção de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do
Trabalho com jurisdição sobre a sede da licitante, comprovando situação regular na data de
abertura da presente licitação. b. Certidão negativa de infrações trabalhista, expedida pela seção
de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho com jurisdição sobre a sede da
licitante, comprovando situação regular na data de abertura da presente licitação. c. Certidão
negativa de infrações trabalhistas à legislação de proteção à criança e ao adolescente, expedida
pela seção de Fiscalização do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho com jurisdição sobre
a sede da licitante, comprovando situação regular na data de abertura da presente licitação."
Respondendo ao questionamento do Nobre Conselheiro Relator, à época, a Auditoria reiterou sua
manifestação anterior pela regularidade dos atos com as ressalvas apontadas. Ressaltou que essas
exigências constaram do Edital do Pregão 06.001/08, o qual foi objeto de análise e julgamento
nos autos do TC 1.827/08-70 e não houve, naquela ocasião, qualquer apontamento de
irregularidade nesse sentido. Asseverou, ainda, que como apontado nos autos do TC 2.528/09-16
(inspeção com o objetivo de apurar a existência de responsabilidade subsidiária da Prodam junto
à Justiça do Trabalho), a PRODAM tem incluído em seus contratos administrativos cláusulas
específicas com o objetivo de prevenir ações trabalhistas movidas por ex-empregados de
empresas terceirizadas com responsabilização subsidiária da Prodam. Destacou que as
mencionadas exigências não foram objeto de impugnação e/ou questionamento pelas empresas
interessadas em participar do Pregão 09.001/09. Quanto às divergências de redação, argumentou
que não obstante possíveis dissonâncias, o fato é que a Ata de Registro de Preços e o contrato
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estão em conformidade com as respectivas minutas previstas no Edital e que a proposta da
empresa vencedora também constitui parte integrante dos ajustes. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo manifestou-se favoravelmente às cautelas tomadas pela Origem como forma de
minimizar os riscos de responsabilização trabalhista e consubstanciadas nas cláusulas 3.8, 3.8.2,
12.3 e 12.4, que cuidam da apresentação de documentação que comprove o cumprimento de
obrigações trabalhistas e previdenciárias e condicionantes ao levantamento da caução.
Considerou, no entanto, ilegais as exigências de certidão negativa de débitos salariais e de
certidões negativas de infrações trabalhistas, previstas na cláusula 14.2, da minuta do Contrato.
Além disso, asseverou que afetam a regularidade do procedimento a ausência de justificativa
para adoção dos índices contábeis, a divergência havida entre a redação da Ata de Registro de
Preços e o respectivo instrumento contratual, a falta de divulgação do contrato no portal da
Prefeitura e a ausência do plano de contingenciamento. Em razão desses apontamentos, concluiu
pela irregularidade do Pregão, da Ata de Registro de Preços e do Contrato. Regulamente
intimados, os agentes públicos apontados como responsáveis apresentaram defesa e a empresa
contratada deixou transcorrer "in albis" o prazo a ela concedido. Os representantes da Prodam
alegaram que os índices contábeis vêm sendo aplicados desde 04.09.2001, conforme estudos do
antigo Departamento de Controladoria da Prodam. Esclareceram que foi providenciada a
inclusão dos dados do Contrato no link "de olho nas contas" no portal da Prefeitura, bem como
foi feita a regularização da sua disponibilização no portal "e-negocios". Quanto à ausência da
apresentação das certidões trabalhistas, alegaram que a Prodam teve ciência da situação de
regularidade da empresa à época da celebração do contrato, no entanto, por alguma razão
imprevisível, as certidões não foram juntadas aos autos. Alegou-se, ainda, a existência de
precedente do Tribunal relevando tal impropriedade à vista da habilitação parcial verificada no
SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores. No que tange ao esquema de
contingenciamento, informaram que a intenção dessa exigência visava resguardar a
Municipalidade de quaisquer soluções de continuidade dos serviços, em função de panes técnicas
do sistema de digitação. Em que pese a falha na instrução do processo, a gerência gestora do
contrato confirmou fisicamente a existência desse sistema. Além disso, a contratada, ainda que a
destempo, apresentou o mencionado esquema de contingenciamento, o qual, durante a vigência
do ajuste, não precisou ser utilizado em momento algum. Defenderam as cláusulas relativas às
exigências de certidões trabalhistas e de fiscalização das obrigações trabalhistas e
previdenciárias, colacionando julgados do Tribunal de Contas do Município pela possibilidade
da exigência de tais cláusulas: TCs 3.897.06-65, 2.308.07-58, 1.211.07-82, 714.07-68. Ao final,
trouxeram à lume o julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 16, em que
se concluiu pela existência de responsabilidade da Administração quando não houver a devida
fiscalização junto ao contratado. Após as defesas apresentadas, a Auditoria reiterou o seu
posicionamento pela regularidade dos atos em exame. Em razão da publicação do ajuste no
portal da Prefeitura, entendeu superada a respectiva ressalva, mantendo as ressalvas atinentes à
falta de justificativa para adoção dos índices contábeis, à falta de cumprimento da exigência
contida no item 14.2 e à falta de apresentação do plano de contingenciamento. O assessor
preopinante da Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se novamente pela
irregularidade. Retificou parte do pronunciamento anterior, passando a considerar extremada e
sem fundamento legal a retenção dos pagamentos relativos aos serviços efetivamente prestados
pela contratada, consoante previsão da cláusula 3.8.2. A Assessora Subchefe de Controle
Externo, por sua vez, alterou o seu posicionamento inicial, pronunciando-se pelo acolhimento
excepcional dos atos. No tocante à ausência de justificativa para os índices contábeis, entendeu
possível a excepcional relevação da impropriedade, já que não houve nenhum questionamento
quanto ao mérito dos mesmos e, por outro lado, houve a participação de razoável número de
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licitantes. Em relação à divergência havida entre a redação da Ata de Registro de Preços e o
respectivo instrumento contratual, inferiu que tal situação não trouxe prejuízo para a
Administração e nem impediu a utilização da referida Ata, cabendo a orientação para que a
Origem não utilize a expressão "atualização monetária" para aplicação de reajuste contratual.
Quanto à ausência de comprovação do plano de contingenciamento, entendeu que, a
impropriedade pode ser excepcionalizada, tendo em vista a possível consumação da Ata de
Registro de Preços e a ausência de questionamento na análise da execução do contrato que
pudesse comprometer a continuidade dos serviços contratados. Com relação às cláusulas 3.8,
3.8.2, 12.3 e 12.4 do instrumento contratual, embora o posicionamento majoritário do Tribunal
de Contas seja pela rejeição de disposições nesse sentido, entendeu que a situação poderá ser
sopesada, diante da consumação do Pregão e da própria Ata de Registro de Preços. A
Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pela regularidade dos atos em exame, ou
alternativamente, pelo reconhecimento dos seus efeitos financeiros, em homenagem ao principio
da segurança jurídica e ante a inexistência da comprovação de qualquer forma de prejuízo ou
dano ao erário, e a ausência de dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes públicos. A Secretaria
Geral, endossando as conclusões alcançadas pela Assessora Subchefe de Controle Externo,
manifestou-se pelo acolhimento excepcional dos atos em exame, aduzindo, ainda, que na análise
da execução tratada nos autos do TC 2.106.10-39, a Auditoria constatou que os serviços foram
efetivamente executados. Quanto ao acompanhamento da execução do ajuste objeto dos autos do
TC 2.106.10-39, a Coordenadoria II esclareceu que os serviços foram efetivamente executados e
ressalvou a ocorrência de falhas de controle nos seguintes termos: 1) Não cumprimento pela
Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados; A PRODAM sustentou que
no início dos serviços contratados, houve um período de adaptação das especificidades das
informações repassadas à empresa ESUTA. Essa adaptação referiu-se, principalmente, à forma
de elaboração e entrega dos documentos referentes ao faturamento dos serviços prestados, por
parte da ESUTA e, de outro lado, na análise desses documentos por parte da PRODAM. 2) Falta
de apresentação, pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis
exigidos nos subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato; A PRODAM alega que a
obrigação contratual somente se faz exigida na efetiva ocorrência do fato gerador, qual seja, a
existência de ação judicial. Aduz que, de acordo com o apurado, não foram verificadas ações
judiciais dessa natureza, o que se comprovou, na presente oportunidade, no envio de "Certidão
Negativa de Infrações Trabalhistas 00056/2010" e da Certidão negativa de Falências e
Concordatas. Por oportuno, mesmo não sendo uma obrigação da empresa ESUTA, por não
constar do contrato, a PRODAM está analisando a possibilidade de formalizar, por Termo
Aditivo, a necessidade de que essas certidões lhe sejam encaminhadas trimestralmente. 3) As
visitas realizadas às instalações da contratada foram consideradas insuficientes. A Auditoria
apurou que as vistorias foram realizadas pela Prodam nos meses de novembro e dezembro de
2009. Destacou que, embora o contrato não estabeleça a periodicidade das vistorias, a quantidade
de visitas realizadas foi considerada insuficiente. A PRODAM esclareceu que as visitas são
realizadas de acordo com a necessidade de vistoria para análise da compatibilidade técnica com
as condições contratuais. Assim, não vislumbra necessidade de visitas técnicas rotineiras,
considerando que a contratada está cumprindo os prazos de entrega. Justificaria nova rotina de
vistorias o surgimento de eventuais serviços novos, que demandassem nova adaptação. Alegou
também que as cópias dos relatórios de Vistorias encaminhadas ao Tribunal de Contas, quando
de sua fiscalização à PRODAM, foram disponibilizadas por amostragem, sendo que,
efetivamente, foram realizadas outras vistorias, conforme comprovação dos documentos
encaminhados em sua defesa. A Auditoria, analisando a defesa apresentada pela Origem,
considerou justificado o terceiro apontamento relativo às visitas realizadas às instalações da
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contratada, mantendo, no entanto, as demais ressalvas, a saber: (i) o não cumprimento pela
Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados e (ii) a falta de apresentação,
pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou Cíveis exigidos nos
subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato; A Procuradoria da Fazenda Municipal
pugnou pela regularidade da execução contratual, ou ao menos, o reconhecimento dos efeitos
financeiros em atenção ao principio da segurança jurídica, tendo em vista a inexistência de
qualquer prejuízo e/ou dolo na espécie. A Secretaria Geral opinou pela relevação da falha
atinente aos atrasos nos pagamentos à contratada. Todavia, considerou irregular a execução em
razão da falta de comprovação dos deveres trabalhistas e previdenciários em contrariedade do
disposto no subitem 3.8 da cláusula terceira do ajuste. O Assessor preopinante da Assessoria
Jurídica de Controle Externo manifestou-se pela irregularidade da execução em razão do (i) não
cumprimento pela Prodam dos prazos para aceite e pagamentos dos serviços prestados e (ii) da
falta de apresentação, pela contratada, dos Relatórios Informativos de Ações Trabalhistas e/ou
Cíveis exigidos nos subitens "3.8.i) e 3.8.i.1)" da cláusula terceira do Contrato. A Assessora
Chefe de Controle Externo, por sua vez, entendeu que a execução contratual poderia ser
excepcionalmente acolhida, uma vez que, conforme apontado pela Auditoria "os serviços foram
efetivamente executados, ressalvada a ocorrência de falhas no controle", bem como o fato das
ressalvas apontadas serem de competência da Administração. Em novo pronunciamento, a
Procuradoria da Fazenda Municipal reiterou seu requerimento pela regularidade da execução. No
final da instrução, à vista da publicação de despacho de rescisão unilateral do Contrato CO-
03.11/09, os autos que cuidam da análise formal e do acompanhamento da execução contratual
foram restituídos à Auditoria para esclarecer os motivos da sua rescisão, bem como informar se
tal circunstância possui repercussão nas conclusões alcançadas. Em cumprimento ao solicitado, a
Auditoria esclareceu que a rescisão foi motivada pelo descumprimento de disposições
contratuais. O Contrato CO-03.11/09 foi rescindido unilateralmente, conforme decisão publicada
em 01/06/2011, em razão de reiteradas irregularidades na execução contratual, consubstanciadas
em (i) atrasos na execução dos serviços; (ii) descumprimento de normas de segurança e falta de
regularização das condições de trabalho e (iii) descumprimento de normas trabalhistas. Por meio
do mesmo despacho, foram aplicadas multas no total de R$ R$ 626.487,45. Ato contínuo, a Ata
de Registro de Preços 02.11/09 foi cancelada em 02/09/2011 e aplicada multa no valor de R$
967.766,64. Foi esclarecido que em razão do insucesso da cobrança administrativa, a Origem
ingressou com ação judicial para cobrança dos valores das multas aplicadas. Informou, por fim,
que a abertura de procedimento administrativo para a apuração e a declaração da empresa Esuta
como inidônea e a apuração imediata de outras penalidades em razão de descumprimentos
contratuais, em processo apartado, não foram ainda iniciadas, em virtude da impossibilidade, até
o momento, da localização da Contratada, Esuta Prestação de Serviços Ltda., bem como dos seus
sócios. Após relatar as providências adotadas pela Origem, a Auditoria informou que tais fatos
não possuem repercussão nas conclusões até então alcançadas pela área auditora, em virtude
deles terem ocorrido após a assinatura das prorrogações da Ata e do Contrato, posteriores,
portanto, ao encerramento dos trabalhos da Auditoria. Ciente do acrescido, a Procuradoria da
Fazenda Municipal ratificou integralmente sua manifestação anterior pelo acolhimento dos atos
em exame, bem como da execução contratual no período examinado, ou ao menos, o
reconhecimento dos seus efeitos financeiros em atenção ao principio da segurança jurídica, a
inexistência de comprovação de qualquer prejuízo, bem como por não vislumbrar dolo, culpa ou
má fé por parte dos agentes públicos. É o relatório. Voto englobado: 1 - No que tange à análise
formal do ajuste em exame, acompanho o entendimento da Assessora Subchefe de Controle
Externo pela relevação excepcional dos apontamentos relativos à justificativa apresentada para a
exigência dos índices contábeis, à divergência entre a redação de cláusula da Ata de Registro de
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Preços e do respectivo contrato e à comprovação do plano de contingenciamento na data da
celebração do ajuste. 2 - No que diz respeito às cláusulas do edital que tratam da fiscalização
das obrigações trabalhistas e previdenciárias, teço algumas considerações: No âmbito do
Município de São Paulo, a Procuradoria Geral do Município, entendendo que a temática
relativa à responsabilidade subsidiária da Administração não ficou superada mesmo após o
julgamento da constitucionalidade do artigo 71, da Lei 8.666/93, na Ação Declaratória de
Constitucionalidade (ADC) 16 e, visando reduzir as condenações da Municipalidade na
Justiça do Trabalho, publicou a Orientação Normativa 02/2012, recomendando a previsão,
nos instrumentos convocatórios, de determinadas cláusulas contratuais no intuito de
resguardar o erário no caso de eventuais demandas judiciais. No mesmo sentido, a Secretaria
Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, por meio da Portaria 92/2014,
padronizou procedimentos para liquidação e pagamento de despesas exigindo a apresentação
de diversos documentos relacionados ao cumprimento de normas trabalhistas. Aliás, quanto à
preocupação da responsabilização do Poder Público por eventuais descumprimentos de
normas trabalhistas por parte das empresas terceirizadas, destaco o venerando Acórdão do
Tribunal de Contas da União 1214/2013, de relatoria do Ministro Aroldo Cedraz, o qual
serviu de fundamento para a edição da Instrução Normativa 6, de 23 de dezembro de 2013,
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela qual foram estabelecidas normas
específicas quanto à fiscalização das obrigações trabalhistas nos contratos de prestação de
serviços. 3 - Nesse compasso, em razão da similaridade das matérias disciplinas pelas
cláusulas 3.8, 12.3 e 12.4 do instrumento contratual ora em julgamento, com as disposições
estabelecidas nas citadas Normativas Municipais, entendo inexistir irregularidade em seus
conteúdos, na medida em que são convergentes com o espírito das referidas normatizações e
possuem como norte a preservação do interesse público e do erário municipal no caso de
eventual discussão acerca da responsabilidade subsidiária do Poder Público nas questões
trabalhistas e previdenciárias. 4 - No entanto, o mesmo não se pode afirmar da cláusula 3.8.2,
que autoriza a retenção dos pagamentos caso constatado o descumprimento de qualquer
obrigação trabalhista ou previdenciária, e da cláusula 14.2, relativa à exigência das certidões
trabalhistas. 5 - Quanto ao acompanhamento da execução contratual, relativo ao período de
16/11/2009 a 31/07/2010, não obstante tenha sido constatada a rescisão unilateral do ajuste
pela Prodam, como bem apontado pela Auditoria, tais fatos não afetam as conclusões
alcançadas no período examinado, uma vez que a sua ocorrência se deu em momento
posterior. 6 - Por todo o exposto, CONHEÇO excepcionalmente do Pregão Eletrônico
09.001/09 e ACOLHO excepcionalmente a Ata de Registro de Preços 02.11/09 e o Contrato
03.11/09 dela decorrente, pois, mesmo diante da presença das cláusulas 3.8.2 e 14.2, não
houve demonstração de prejuízo ao interesse público e aos interesses dos participantes do
certame. Nessa senda, igualmente, ACOLHO DE FORMA EXCEPCIONAL a execução
contratual relativamente ao período de 16/11/2009 a 31/07/2010, tendo em vista que,
conforme apurado pela Auditoria desta Corte, os serviços foram efetivamente executados no
período analisado. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. (2.797ª S.O.)
Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João
Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Joel Tessitore. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 15 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)
Domingos Dissei – Relator.” Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores
Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal para qualquer comunicação à Corte.
Nada mais havendo a tratar, às 13h15, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a
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presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,
______________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente,
pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda Substituto e pela Procuradora. São
Paulo, 15 de abril de 2015.
_______________________________ ROBERTO BRAGUIM
Presidente
___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
_____________________________________ JOEL TESSITORE
Procurador Chefe da Fazenda Substituto
_____________________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELOS
Procuradora
LSR/amc/mfc/mcam/smvo ATA DA 2.800ª SESSÃO (ORDINÁRIA)