trocador de calor

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Trocador de Calor

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Page 1: Trocador de calor

Trocador de Calor

Page 2: Trocador de calor

Trocador de Calor

Page 3: Trocador de calor

Trocador de CalorTrocador de calor é um dispositivo usado para realizar o processo da troca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum em muitas aplicações da Engenharia. aquecimento e resfriamento de ambientes, condicionamento de ar, produção de energia, recuperação de calor  e no processo químico. Em virtude das muitas aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o desempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação de energia.

Page 4: Trocador de calor

Trocador de Calor

Através da condução de calor do lado mais quente para o lado mais frio, haverá uma permuta entre os dois líquidos, onde o líquido mais quente cederá calor ao outro líquido que está mais frio.

O QUE ACONTECERÁ AO LONGO DO TEMPO?

Page 5: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorOs trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do

tipo de construção.

Page 6: Trocador de calor

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA

Nesta categoria, os trocadores de calor são classificados em:•contato indireto•contato direto

TROCADORES DE CALOR DE CONTATO INDIRETO Em  um  trocador  de  contato  indireto,  os  fluidos  permanecem separados  e  o  calor  é  transferido  continuamente  através  de  uma parede, pela qual se realiza a transferência de calor. Os trocadores de contato indireto classificam-se em:•transferência direta•armazenamento

Page 7: Trocador de calor

Trocador de Transferência Indireta•Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma parede que os  separa. Não há mistura entre eles, pois  cada  corrente  permanece  em  passagens  separados.  Este trocador é designado como um  trocador de  calor de  recuperação, ou simplesmente como um recuperador. Alguns  exemplos  de  trocadores  de  transferência  indireta  são trocadores de:•placa•tubular•superfície estendidaRecuperadores  constituem  uma  vasta  maioria  de  todos  os   trocadores de calor.

Page 8: Trocador de calor

Trocador de Transferência Indireta

Page 9: Trocador de calor

Trocadores de armazenamento

Em  um  trocador  de  armazenamento,  os  ambos  fluidos  percorrem alternativamente  as  mesmas  passagens  de  troca  de  calor.  A superfície de transferência de calor geralmente é de uma estrutura chamada  matriz.  Em  caso  de  aquecimento,  o  fluido  quente atravessa a superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz. Posteriormente, quando o fluido frio passa pelas mesmas  passagens,  a matriz  “libera”  a  energia  térmica  (em refrigeração  o  caso  é  inverso).  Este  trocador  também  é  chamado regenerador

Page 10: Trocador de calor

Trocadores de armazenamento

Page 11: Trocador de calor

TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO

Neste  trocador,  os fluidos  se misturam. Aplicações  comuns de um trocador de  contato direto envolvem  transferência de massa além de transferência de calor, aplicações que envolvem só transferência de calor são raras. Comparado a recuperadores de contato indireto e  regeneradores,  são  alcançadas  taxas  de  transferência  de  calor muito  altas.  Sua  construção  é  relativamente  barata.  As  aplicações são  limitadas  aos  casos  onde  um  contato  direto  de  dois  fluxos  é permissível.

Page 12: Trocador de calor

TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO

Page 13: Trocador de calor

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO

Page 14: Trocador de calor

TROCADORES TUBULARES

São  geralmente  construídos  com  tubos  circulares,  existindo  uma variação de acordo com o fabricante. São usados para aplicações de transferência  de  calor  líquido/líquido  (uma  ou  duas  fases).  Eles trabalham  de  maneira  ótima  em  aplicações  de  transferência  de calor  gás/gás,  principalmente quando pressões  e/ou  temperaturas operacionais são muito altas onde nenhum outro tipo de trocador pode operar. Este trocadores podem ser classificados como:•Carcaça e tubo, •Tubo duplo e •Espiral.

Page 15: Trocador de calor

Trocadores de carcaça e tubo

Este  trocador  é  construído  com  tubos  e  uma  carcaça.  Um  dos fluidos passa por dentro dos  tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos. Existe uma variedade de construções diferentes destes trocadores dependendo da transferência de calor desejada, do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para reduzir  tensões  térmicas,  prevenir  vazamentos,  facilidade  de limpeza,  para  conter  pressões  operacionais  e  temperaturas  altas, controlar corrosão, etc.

Trocadores  de  carcaça  e  tubo  são  os  mais  usados  para quaisquer capacidade e condições operacionais, tais como pressões e  temperaturas  altas,  atmosferas  altamente  corrosivas,  fluidos muito  viscosos,  misturas  de  multicomponentes,  etc.  Estes  são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais.

Page 16: Trocador de calor

Trocadores de carcaça e tubo

Page 17: Trocador de calor

Trocador tubo duploO trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos  fluidos  escoa  pelo  tubo  interno  e  o  outro  pela  parte  anular entre  tubos,  em uma direção  de  contrafluxo.  Este  é  talvez  o mais simples  de  todos  os  tipos  de  trocador  de  calor  pela  fácil manutenção  envolvida.  É  geralmente  usado  em  aplicações  de pequenas capacidades

Page 18: Trocador de calor

Trocador de calor em serpentina Tipo  de  trocador  consiste  em  uma  ou   mais  serpentina  (de  tubos circulares)  ordenadas  em  uma  carcaça.    A  transferência  de  calor associada a  um  tubo espiral  é mais  alta  que para um  tubo duplo. Além  disso,  uma  grande  superfície  pode  ser  acomodada  em  um determinado  espaço  utilizando  as  serpentinas.  As  expansões térmicas  não  são  nenhum  problema,  mas  a  limpeza  é  muito problemática.

Page 19: Trocador de calor

TROCADORES DE CALOR TIPO PLACA Este tipo de trocador normalmente é construído com placas lisas ou 

com alguma  forma de ondulações. Geralmente,  este  trocador não pode suportar pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente.

Page 20: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de Calor

Intercambiador de Calor:

- Recuperador: o fluido quente passa no interior de um ou mais tubos e através de suas paredes, cede calor a um fluido frio que se encontra em volta dos tubos. - Regenerador: é empregado no aquecimento de ar ou outros gases, onde a transferência é realizada por estágios. Assim o gás quente cede calor ao material refratário de uma câmara, aquecendo-a até que a temperatura de ambos se torne quase igual. Interrompe-se então o fluxo de gás quente e faz-se penetrar o ar frio que quer aquecer.

Page 21: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorCorrentes Paralelas e Contra Corrente

(a) Escoamento paralelo:

Os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade, escoam no mesmo sentido e deixam o equipamento também na mesma extremidade.

Page 22: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorCorrentes Paralelas e Contra Corrente(b) Escoamento contracorrente:

Os fluidos (quente e frio) entram por extremidades opostas, escoam em sentidos opostos e deixam o equipamento em extremidades opostas.

Page 23: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorTrocador de Calor em Correntes Cruzadas

Fluido não misturado:

Quando as aletas impedem a movimentação do fluido na direção (y) que é transversal à direção (x) do escoamento principal, fazendo com que a temperatura varie em função de x e y.

Page 24: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorTrocador de Calor de Placas

Page 25: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorTrocador de Calor de Placas

Page 26: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de CalorTrocador de calor Casco e Tubos

Geralmente, são instalados chicanas (Baffles) para aumentar o coeficiente convectivo no fluído do lado do casco, induzindo a turbulência e um componente de velocidade na direção do escoamento cruzado. Apoiam fisicamente os tubos reduzindo a vibração de corrente ao escoamento.

Page 27: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de Calor(a) Um passe no casco e dois passes nos tubos:

Page 28: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de Calor(b) Dois passes no casco e quatro passes nos tubos:

Page 29: Trocador de calor

Tipos de Trocadores de Calor(c) Trocador de calor de escoamento em multipasse

Page 30: Trocador de calor

Caldeiras e Condensadores

Page 31: Trocador de calor

Trocador de Calor Não Compactos

Page 32: Trocador de calor

Trocador de Calor Tubulares

Page 33: Trocador de calor

Trocador de Calor Compactos

Page 34: Trocador de calor

Trocador de Calor Aletados

Page 35: Trocador de calor

Diferença Média de TemperaturasMédia Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT)

No projeto de um trocador de calor usa-se representar graficamente a variação de temperatura ao longo dos tubos em função das áreas respectivas dos mesmos.No eixo das abscissas  se  representam as áreas os  tubos  trocadores de calor e no das coordernadas, as temperaturas. 

Designemos por 

ta   a temperatura de entrada do fluido friotb   a temperatura de saída do fluido friot’a a temperatura de entrada do fluido quentet‘b a temperatura de saída do fluido quente

Page 36: Trocador de calor

Diferença Média de Temperaturas

A  variação  média  de  temperatura,  (MLDT)  tmédio para  um  trocador  de  correntes  paralelas  é  dada pela expressão abaixo.

bb

aa

bbaamédio

tttt

ttttt

''ln

''

Page 37: Trocador de calor

Diferença Média de Temperaturas

A variação média de temperatura, tmédio para um trocador de correntes opostas é dada pela expressão abaixo.

ba

ab

baabmédio

tttt

ttttt

''ln

''

Page 38: Trocador de calor

Diferença Média de Temperaturas1º Num trocador de calor TC-1.1 onde o fluido quente entra a 900oC e sai a 600oC e o fluido frio entra s 100oC e sai a 500oC, qual o MLDT para :a) correntes paralelas;b) correntes opostas.Solução: a) Correntes paralelas 

100800ln

100800

ln100500600

800100900

min

max

minmax

min

max

TT

TTMLDT

CT

CTo

oMLDT Co336 6,

Page 39: Trocador de calor

Diferença Média de Temperaturasb) Correntes opostas 

400500ln

400500

ln400500900

500100600

min

max

minmax

min

max

TT

TTMLDTCT

CTo

o

MLTD Co448 2,

Page 40: Trocador de calor

Exercício Proposto

Exercício: a) Um fluido quente entra em um recuperador a 500°C e sai  a  310°C  e  o  fluido  fio  entra  a  30°C  e  deverá  sair  a  250°C. Determinar  a  variação  media  da  temperatura,  considerando  um recuperador de correntes paralelas. b) Compare com o resultado de um trocador de correntes opostas.

Page 41: Trocador de calor

Trocador de Calor

Page 42: Trocador de calor

Fator de Fuligem (Incrustações).

Com o tempo ocorrem incrustações nas superfícies de troca de calor pelo lado de  dentro e por fora dos tubos que compõem o trocador.   Estas incrustações  produzem um aumento na resistência térmica  logo a eficiência do trocador é menor. 

Em fenômenos vimos que a Lei de Ohm para circuitos térmicos era:

Considerando hi e he os coeficientes de película  no lado interno e externo do tubo temos que:

asresistêncidassomatérmicopotencialq

11.

dei

totale

Rhh

TAq

Page 43: Trocador de calor

Fator de Fuligem

Não  se  pode  prever  a  natureza  das  incrustações  e  nem  a  sua velocidade de formação. Portanto, o fator fuligem só pode ser obtido por  meio  de  testes  em  condições  reais  ou  por  experiência.  No sistema  métrico,  a  unidade  de  fator  fuligem,  é  dada  em  ( h.m2.oC/Kcal ). Entretanto é comum a não utilização de unidades ao se  referir ao  fator  fuligem. A  tabela 1.1  ilustra, no sistema métrico, fatores  fuligem  associados  com  alguns  fluidos  utilizados industrialmente 

externo fuligemfator interno fuligemfator

fuligemfator = e onde,de

diddedid R

RRRRR

Page 44: Trocador de calor

Fator de Fuligem

O  coeficiente  global  de  transferência  de  transferência  de  calor, levando em conta o acumulo de fuligem, ou seja "sujo", é obtido por analogia:

 

U

h hR

UR

D

i ed

Cd

11 1

11

1 1 1U U

RU

R RD C

dC

d i d e

Esta equação pode ser colocada na seguinte forma :

Page 45: Trocador de calor

Fator de Fuligem

Portanto, a  transferência de calor em um trocador, considerando o coeficiente global  "sujo"   ( UD ) é dada pela seguinte expressão :

Exercício Resolvido: É desejável aquecer 9820 lb/h de benzeno ( cp = 0,425  Btu/lb.oF  )  de  80  a  120  oF    utilizando  tolueno  (  cp  =  0,44   Btu/lb.oF  ),  o  qual  é  resfriado  de  160  para    100  oF.  Um    fator  de fuligem  de  0,001  deve  ser  considerado  para  cada  fluxo  e  o coeficiente  global  de  transferência  de  calor  "limpo"  é  149 Btu/h.ft2.oF.    Dispõe-se  de  trocadores  bitubulares  de  20  ft  de comprimento equipados com tubos área específica de 0,435 ft2/ft.a) Qual a vazão de tolueno necessária?b) Quantos trocadores são necessários?

MLTD.. eD AUq

Page 46: Trocador de calor

a) A vazão de tolueno pode ser obtida realizando um balanço térmico

Calor cedido  = Calor recebido

ftftespAFofthBtuU

FosTFo

eTidRFolbBtu

tpc

FostFo

etidRFolbBtu

tpc

2435,0,.2.149

12080

001,0,.425,0Benzeno : Frio Fluido

100160

001,0,.44,0Tolueno : Quente Fluido

eTsTbpcbmstettpctm ....

16700010016044,0 tm

80120425,0982010016044,0 tm

mt lb h6330

Page 47: Trocador de calor

b) Para obter o número de trocadores é necessário calcular a área de troca de calor necessária. O MLDT do trocador é obtido assim :

Cálculo do coeficiente global considerando o fator fuligem ( sujo ) :

Cálculo da área de troca de calor :

CMLDT

TT

TTMLDT

CT

CT

o

o

o

8,28

2040ln

2040

ln

2080100

40120160

min

max

minmax

min

max

1 1 1149

0 001 0 001 115 2

U UR R U Btu h ft F

D Cd i d e D

o , , . .

MLDTUq

AMLTDAUqD

eeD . ..

Page 48: Trocador de calor

O calor trocado é igual ao calor recebido pelo benzeno, portanto :

São necessários 50,5 m2 de área de troca de calor. Como os tubos do trocador  dispõem  de  uma  área  por  unidade  de  comprimento conhecida, é possível calcular o comprimento de tubo necessário :

Como cada trocador tem tubos de 20 ft de comprimento, o número de trocadores é :

A me

167000

115 28 850 5 2

,,

L AA

ftft ft

fte

esp

50 5

0 435116

2

2

,,

n 11620

5 8, n 6 trocadores

Page 49: Trocador de calor

2º  Exemplo:  Em  um  trocador  de  calor    de  único passo    0,15  Kg/s  de  água  (  cp=4,181  KJ/Kg.K  )  é aquecida  de  40  oC  para  80oC.  O  fluido  quente  é óleo  e  o  coeficiente  global  sujo  de  transferência de calor para o trocador é 250 W/m2.K. Determine a área de troca de calor, se o óleo entra a 105 oC e sai a 70 oC. Fluido Quente : Óleo

Fluido Frio : Água

t C t C

T C T Cm Kg s

c KJ Kg K

U W m K

eo

so

eo

so

H O

p

105 70

40 800 15

4 181

250

2

2

,

, .

.

Page 50: Trocador de calor

FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE

Em  trocadores  tipo  TC-1.1  é  fácil  identificar  a  diferença  de   temperatura entre fluidos nos terminais. No entanto, não é possível determinar estes valores em trocadores com mais de um passe nos tubos e/ou casco. A figura mostra um trocador do tipo TC-1.2

Page 51: Trocador de calor

FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE

Neste  caso  as  temperaturas  das  extremidades  nos  passes intermediários são desconhecidas.  Em casos assim, o MLDT deve ser calculada como se fosse para um TC 1-1, trabalhando em correntes opostas, e corrigida por um  fator de correção  (FT).

Assim, a equação do fluxo de calor em um trocador "sujo", torna-se :

Os valores do fator FT são obtdos em ábacos em função das razões adimensionais S e R. Para cada configuração de trocador existe um ábaco do tipo mostrado na figura 1.17.

TFMLDTcMLDT .

. . .q UD Ae MLDT FT

12

21 e 11

12tt

TTR

tT

ttS

Page 52: Trocador de calor

FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE

onde,  t1 =  temperatura de entrada do fluido dos tubos             t2 =  temperatura de saída do fluido dos tubos            T1 =  temperatura de entrada do fluido do casco            T2 =  temperatura de saída do fluido do casco

Para    cada  valor  calculados  de  S  (em  abcissas)  e  cada  curva  R (  interpolada ou não  ), na figura,   obtém-se um valor para FT  ( em ordenadas ). O valor máximo de FT é  igual a 1, ou seja, a diferença média  de temperatura corrigida ( MLDTc) pode ser no máximo igual ao MLDT calculado para um TC-1.1.  Isto se deve a menor eficiência da troca de calor em correntes paralelas, pois quando se tem  mais de  um  passe  ocorrem  simultaneamente  os  dois  regimes  de escoamento.   Deve-se portanto conferir  (no projeto)  se esta queda de  rendimento na  troca de  calor  é  compensada pelo  aumento dos valores do coeficiente de película nos trocadores multipasse.

Page 53: Trocador de calor
Page 54: Trocador de calor

Exercício Resolvido

Exercício 1.5. Em um trocador de calor multitubular ( TC-1.2 com FT =  0,95  ),  água  (  cp  =  4,188  KJ/Kg.K  )  com  coef.  de  película    73,8 W/m2.K passa pelo tubo em dois passes, enquanto que óleo ( cp = 1,897 KJ/Kg.K ) com coef. de película 114 W/m2.K  dá  um passe pelo casco. A água flui a 23 Kg/min e é aquecida de 13 oC para 35oC por óleo que entra a 94oC e deixa o trocador à 60oC. Considerando fator fuligem de 0,001 para a água e de 0,003 para o óleo, pede-se :a) A vazão mássica de óleoc) A área de troca de calor necessária para o trocadord)  O  número  de  tubos  de  0,5”  de  diâmetro  externo  e  6  m  de comprimento necessários”.

Page 55: Trocador de calor

Exercício Resolvido

Conferindo o valor de FT

54,113356094

12

21 e 0,2713941335

11

12

tt

TTR

tT

ttS

Page 56: Trocador de calor
Page 57: Trocador de calor
Page 58: Trocador de calor
Page 59: Trocador de calor
Page 60: Trocador de calor
Page 61: Trocador de calor

1.5 - O aquecimento de um óleo leve ( cp=0,8 Kcal/Kg.oC ) de 20oC até 120oC está sendo feito usando um trocador multitubular tipo TC-1.8 ( FT=0,8 ) com um total de 80 tubos ( Di=1,87" e De=2" ) de 3m de comprimento. Vapor d'água a 133 oC ( Hv=516 Kcal/Kg ) e vazão de 2650 Kg/h está sendo usado para aquecimento, condensando no interior do casco. Considerando coeficientes de película de 2840 Kcal/h.m2.oC para o óleo e de 5435 Kcal/h.m2.oC para o vapor e que a densidade do óleo é 0,75 Kg/dm3, pede-se : a) O fator fuligem do trocador;b) A velocidade do óleo nos tubos do trocador.

Page 62: Trocador de calor

333

2

2

1075,075,0

..2840 .8,0

120 20

leve Óleo : Frio Fluido

..5435 516

2650 133 133

ocondensaçã emVapor : Quente Fluido

mKgdmKg

CmhKcalhCKgKcalc

CTCT

CmhKcalhKgKcalH

hKgmCtCt

óleo

oóleo

op

os

oe

ovaporv

vaporo

so

e

oleo

No trocador os tubos dão 8 passes. Portanto, em cada passe existe um feixe de 10 tubos :

n n

r mr mL m

i

e

80 808

10

1 87 2 0 935 0 02372 2 1 0 02543

tubos tubos por passe

, , ,,

Page 63: Trocador de calor

Balanço Térmico :

Cálculo do MLDT 

rqcq

eTsTóleopcóleomvHvaporm ...

201208,01367400 óleom

hKgmóleo 5,17092

C

TT

TTMLDT

CT

CT

o

o

o

2,46

13113ln

13113

ln

13120133

11320133

min

max

minmax

min

max

Page 64: Trocador de calor

Calculando UD

b) Cálculo da velocidade do óleo : Área transversal dos tubos por onde passa o óleo : 

23,388030254,02....2 mnLrA ee

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Page 65: Trocador de calor

Exercicio. Um trocador de calor deve ser construído para resfriar 25000 Kg/h de  álcool ( cp = 0,91 Kcal/Kg.oC ) de 65 oC para 40 oC, utilizando 30000 Kg/h de água (  cp  =  1  Kcal/Kg.oC  )  que  está  disponível  a  15  oC.  Admitindo  coeficiente  global ( sujo ) de transferência de calor de 490 Kcal/h.m2.oC, determinar :a)  O  comprimento  do  trocador  tipo  duplo  tubo  necessário,  considerando  que  o diâmetro externo do tubo interno é 100 mm;b) O número de  tubos  (  e = 25 mm  ) necessários para um  trocador multitubular tipo TC-1.2 com FT = 0,9 e 7 m de comprimento.