tuberculose pulmonar
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Conceitos básicos de TB. (Tuberculose Pulmonar)TRANSCRIPT
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TUBERCULOSEPULMONAR
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O Senhor te ferirá com a tísica e com a O Senhor te ferirá com a tísica e com a febre! ...febre! ...
DEUTERÔNIMO, CAP. 28, VERS. 22DEUTERÔNIMO, CAP. 28, VERS. 22
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TUBERCULOSETUBERCULOSE HISTÓRIAHISTÓRIA
Doença milenar – mais antiga da humanidadeDoença milenar – mais antiga da humanidade lesões nas vértebras de múmias lesões nas vértebras de múmias egípciasegípcias
Niermeyer – concepção de transmissibilidadeNiermeyer – concepção de transmissibilidade 1546 – Fracastoro – contágio1546 – Fracastoro – contágio 1773 – Desault – transmissão pelo escarro1773 – Desault – transmissão pelo escarro
Brasil – tuberculização do indígena brasileiro pelos Brasil – tuberculização do indígena brasileiro pelos colonizadores e missionárioscolonizadores e missionários
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TUBERCULOSETUBERCULOSE HISTÓRIAHISTÓRIA
Colapsoterapia – início do século passadoColapsoterapia – início do século passado
Repouso / alimentação adequada / grandes altitudes – Repouso / alimentação adequada / grandes altitudes – alicerce do tratamento / mortalidade de 50 a 60%alicerce do tratamento / mortalidade de 50 a 60%
Anos 40 – drogas anti-tuberculosas – modificação da Anos 40 – drogas anti-tuberculosas – modificação da história da doençahistória da doença
Década de 80 – ressurgimento associado à SIDA em países Década de 80 – ressurgimento associado à SIDA em países ricos / sem alteração no perfil epidemiológico dos países ricos / sem alteração no perfil epidemiológico dos países pobres pobres
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TUBERCULOSE
DOENÇA INFECCIOSA DE ALTA MORBIDADE E MORTALIDADE
Fatores responsáveis pela alta incidência no Brasil:
Condição sócio-econômica
Emergência da SIDA
Sistema de saúde deficiente
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TUBERCULOSETUBERCULOSE EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
Enorme diferença entre o mundo rico e pobreEnorme diferença entre o mundo rico e pobre
2 bilhões de infectados no mundo – 75% nos países em 2 bilhões de infectados no mundo – 75% nos países em desenvolvimento desenvolvimento
8 bilhões de casos novos por ano – 95% nos países 8 bilhões de casos novos por ano – 95% nos países pobrespobres
Aumento da incidência e da mortalidade na última década Aumento da incidência e da mortalidade na última década – tratamento incorreto / atraso no diagnóstico / deficiência – tratamento incorreto / atraso no diagnóstico / deficiência dos programas oficiais de controle / agravamento das dos programas oficiais de controle / agravamento das condições sócio-econômicascondições sócio-econômicas
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AS 3 METAS CRÍTICAS PARAO MUNDO ATÉ O ANO 2010
REDUZIR:1) 25% da infecção do HIV/AIDS dos jovens;2) 50% das mortes e prevalência da tuberculose;3) 50% da malária em todo mundo.
Nações Unidas, FMI, Banco Mundial e G-8
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SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL
N.º de casos novos estimados (OMS) 2000 116.000
N.º de casos notificados em 2000 82 249*
N.º de óbitos 1999 5.940**
Coeficiente de mortalidade 2000 3,9 / 100.000hab.
Percentual de curas observado em (23% enc.) 69%
Percentual de abandono 13%
Fonte:*Blocos de dados MS ** Sistema de Informação de Mortalidade / DATASUS
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Casos e Coeficiente de Incidência de Casos e Coeficiente de Incidência de tuberculose no Estado de S. Paulotuberculose no Estado de S. Paulo
InteriorInteriorCoef.: Coef.: 3030 por 100000hab por 100000hab
MunicípioMunicípioCoef.Coef. - - 65,2 65,2 por 100000 habpor 100000 hab
LitoralLitoralCoef.: 90 Coef.: 90 por 100000 por 100000 hab.hab.Interior GSP
Coef : 55 por 100000 hab.
Estado -Casos novosCerca de 18 000
Estado:Total de casosCerca de 21 000 por ano
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Forma clínicaForma clínica Forma PulmonarForma Pulmonar 80 % casos80 % casos HIV + 75 %HIV + 75 %
pulmonares bacilíferos pulmonares bacilíferos 60 % entre pulmonares60 % entre pulmonares HIV + 43 %HIV + 43 %
pulmonares > de 15 anos com baciloscopia pulmonares > de 15 anos com baciloscopia não realizada -não realizada -15 %15 %
HIV + 20%HIV + 20%
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TUBERCULOSE DEFINIÇÃO
Doença infecciosa crônica causada por Mycobacterium tuberculosis, caracterizada pela formação de granulomas nos tecidos infectados e por hipersensibilidade mediada por células.
Apresenta período prolongado de latência entre a infecção inicial e a doença franca.
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TUBERCULOSE
Pode comprometer todos os órgãos.
Predileção pelos pulmões (95%), linfonodos, inclusive mediastinais, e pleuras.
Importância sobre a função respiratória.
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BACILO DA TUBERCULOSE
Mycobacterium tuberculosis
1882 – Robert Koch
Parasita intracelular Bastonete gram-negativo, estritamente aeróbioBacilo álcool-ácido resistente – BAAR –
coloraçãoadquirida como resultado da retenção da carbolfucsina após lavagem com ácido e/ou álcoolCrescimento lento
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TRANSMISSÃO
INALAÇÃO DO BACILO
VIA AÉREA – GOTÍCULAS DE FLÜGGER
NÚCLEOS DE WELLS – NÚCLEO SECO C/ 2 A 3 BACILOS
CAVERNA DE 2 CM – 10 BILHÕES DE GERMES
FORMA PULMONAR – TRANSMISSIBILIDADE INTER-HUMANA
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TRANSMISSÃODepende:
extensão da doença (formas extensas c/ cavitações)
presença de eventos que favoreçam a eliminação desecreções (espirro, tosse, fala)
condições ambientais (ambientes bem ventilados e luz ultra-violeta permanência e viabilidade do bacilo)
tempo de exposição entre o doente e o contactante (contatos intra-domiciliares risco de infecção)
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
Eliminação do bacilo pelas defesas do hospedeiroEliminação do bacilo pelas defesas do hospedeiro
Desenvolvimento de infecção latente – Desenvolvimento de infecção latente – primo-infecção ou infecção tuberculosaprimo-infecção ou infecção tuberculosa
Desenvolvimento progressivo da tuberculose –Desenvolvimento progressivo da tuberculose –tuberculose primária tuberculose primária
Ativação da doença após vários anos – Ativação da doença após vários anos – tuberculose pós-primária tuberculose pós-primária
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
ELIMINAÇÃO DO BACILO PELAS DEFESAS DO ELIMINAÇÃO DO BACILO PELAS DEFESAS DO HOSPEDEIROHOSPEDEIRO
Fagocitose e destruição por macrófagos alveolaresFagocitose e destruição por macrófagos alveolares
Sem resposta inflamatória e imunológicaSem resposta inflamatória e imunológica
Depende da virulência e da viabilidade do BK ao chegar ao Depende da virulência e da viabilidade do BK ao chegar ao alvéoloalvéolo
Depende da capacidade dos macrófagos (fatores genéticos)Depende da capacidade dos macrófagos (fatores genéticos)
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
PRIMO-INFECÇÃO OU INFECÇÃO TUBERCULOSAPRIMO-INFECÇÃO OU INFECÇÃO TUBERCULOSA
Proliferação nos macrófagos c/ liberação de citocinas que Proliferação nos macrófagos c/ liberação de citocinas que atraem outras células infl. (monócitos, neutrófilos) atraem outras células infl. (monócitos, neutrófilos)
reação inflamatória local reação inflamatória local formação de granuloma (foco formação de granuloma (foco de Ghon)de Ghon)
Podem alcançar o sistema linfático e os linfonodos Podem alcançar o sistema linfático e os linfonodos regionais regionais linfangite e adenopatia satélite linfangite e adenopatia satélite
Complexo de RankeComplexo de Ranke Coincide com o surgimento da imunidade celular Coincide com o surgimento da imunidade celular
positividade ao teste tuberculínicopositividade ao teste tuberculínico
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COMPLEXO PRIMÁRIO OU DE RANKECOMPLEXO PRIMÁRIO OU DE RANKE
Nódulo de GhonNódulo de GhonReação inflamatória local – granulomaReação inflamatória local – granuloma
Inflamação dos vasos linfáticos que drenam a regiãoInflamação dos vasos linfáticos que drenam a região((linfangite) linfangite) e dos linfonodos (e dos linfonodos (adenopatia satéliteadenopatia satélite))hilares, paratraqueais ou intertraqueobrônquicoshilares, paratraqueais ou intertraqueobrônquicos
Disseminação hematogênica – diferentes órgãosDisseminação hematogênica – diferentes órgãos
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
PRIMO-INFECÇÃO OU INFECÇÃO TUBERCULOSAPRIMO-INFECÇÃO OU INFECÇÃO TUBERCULOSA
Proliferação controlada pela imunidade celular adquirida Proliferação controlada pela imunidade celular adquirida bacilemia assintomáticabacilemia assintomática
95% dos pacientes95% dos pacientes
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
TUBERCULOSE PRIMÁRIATUBERCULOSE PRIMÁRIA
5% 5% TB PRIMÁRIA ou DA CRIANÇA TB PRIMÁRIA ou DA CRIANÇAAquela que se desenvolve nos primeiros cinco anos após a Aquela que se desenvolve nos primeiros cinco anos após a
infecção tuberculosainfecção tuberculosaPulmõesPulmõesLinfonodos satélites hilares, mediastinais ou peribrônquicosLinfonodos satélites hilares, mediastinais ou peribrônquicosDisseminação hematogência Disseminação hematogência tb miliar e formas tb miliar e formas
extrapulmonaresextrapulmonares
![Page 22: Tuberculose Pulmonar](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062502/577cc7851a28aba711a134f4/html5/thumbnails/22.jpg)
TUBERCULOSE PRIMÁRIA
FORMA PULMONAR
FORMAS EXTRA-PULMONARES
TUBERCULOSE MILIAR
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DESENVOLVIMENTO DO BK NO DESENVOLVIMENTO DO BK NO ORGANISMOORGANISMO
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIATUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA OU DO ADULTOOU DO ADULTO
Reativação lenta e progressiva de bacilos quiescentes Reativação lenta e progressiva de bacilos quiescentes Reativação EndógenaReativação Endógena
Reinfecção exógenaReinfecção exógena
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TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA OU DO ADULTO
Tuberculose de reinfecção ou do adulto ou secundária
Disseminações do complexo primário podem ser precoces ou tardias – meses ou anos após a regressão das lesões primárias.
Cura da lesão primária pode ser acompanhada da cura da própria doença sem cura bacteriológica de todos os focos, que serão os responsáveis pela hipersensibilidade tuberculínica.
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TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIAREINFECÇÃO EXÓGENA Novos contágios em indivíduos já infectadosvencem a resistência adquirida e instala-se alesão evolutiva
REATIVAÇÃO ENDÓGENA Os germes da primoinfecção sobrevivem nosfocos residuais, podendo multiplicar-se em
situaçõesdesfavoráveis para o organismo e determinar lesãoevolutiva
![Page 26: Tuberculose Pulmonar](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062502/577cc7851a28aba711a134f4/html5/thumbnails/26.jpg)
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIAFatores de risco para a tuberculose pulmonar
Fatores externosResidência em regiões de alta prevalênciaResidência em asilos, presídios, hospitaispsiquiátricos ou de doentes crônicosProfissionais da área de saúde
![Page 27: Tuberculose Pulmonar](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062502/577cc7851a28aba711a134f4/html5/thumbnails/27.jpg)
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIAFatores de risco para a tuberculose pulmonar
Fatores intrínsecos para a infecçãoPredisposição genética para resistência oususcetibilidade ao baciloRaça – raça negra mais suscetível
Fatores intrínsecos para a reativação endógenaPredisposição genéticaPermanência de infiltrado reticulo-nodular em ápiceIdosos
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TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIAFatores de risco para a tuberculose pulmonar
Condições clínicasAIDSDiabetes mellitusInsufuciência renal crônicaSilicoseCorticoterapia
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TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIAFatores de risco para a tuberculose pulmonar
Condições clínicasDesnutriçãoAlcoolismo e uso de drogas ilícitasNeoplasiasTransplantesTabagismo
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TUBERCULOSE PULMONAR DO ADULTOApresentação clínica
Instalação insidiosaPrincipal sintoma – tosse seca produtivaFebre c/ sudorese noturnaAnorexia, fraqueza, emagrecimentoDispnéia depende da extensãoPresença de estertores e ou roncosExame físico inespecífico
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TUBERCULOSE PULMONAR DO ADULTOApresentação clínicaDisseminações hematogênicas tardias por
diminuição da resistência específica e orgânica geral –
forma miliar aguda : febre alta, quadro toxêmico acentuado, dispnéia progressiva e insuficiência respiratória, com micronódulos pulmonares bilaterais, predominando nos lobos superiores na radiografia torácica, resposta à tuberculina negativa.
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TUBERCULOSE PULMONAR DO ADULTOAlterações radiológicas
Imagens alveolares à vezes c/ cavitações bem definidas c/ paredes espessas
Segmentos: apical e/ou posterior do LSD, apicoposterior do LSE e superiores dos LLII
Início unilateral bilateral
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TUBERCULOSE PULMONAR DO ADULTOAlterações radiológicas atípicas
Imagens alveolares em LLIIDerrame pleuralNódulo solitário MassasLinfoadenopatia hilar ou mediastinalAtelectasiasPneumotóraxPadrão miliar
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TUBERCULOSE PULMONAR DO ADULTO
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE :
Choque circulatório ou asfixia por hemoptise maciça na rotura de aneurisma endocavitário
Insuficiência respiratória nos comprometimentos extensos, nos casos avançados ou com fístula broncopleural
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TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
Pleural – mais comumLinfonodos - AIDSPericárdicaPeritonealLaríngeaIntestinal
RenalSupra-renalOsteoarticularGenitalOcularCutâneaSistema nervoso
central
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DIAGNÓSTICOCLÍNICO
RADIOLÓGICO
BACTERIOLÓGICO
RESPOSTA À TUBERCULINA
HISTOPATOLÓGICO
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Síndrome infecciosa - curso crônico - febre baixa (vespertina) emagrecimento - tosse e expectoração por 3 semanas ou mais - pode evoluir para escarros sangüíneos e hemoptise.
-É + comum na faixa de 15 a 50 anos - pessoa recém tratada para Tb ou nos últimos anos - contato com doentes de Tb - idosos - diabéticos e infectados pelo vírus HIV.
-Deve-se fazer busca dos SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS (pessoas que apresentam tosse e expectoração por 3 semanas ou +).
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DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICOBaciloscopia ou exame direto em escarro, lavado
brônquico, lavado gástrico,broncoaspirado, lavado broncoalveolar, urina, líquido pleural, líquor, secreção purulenta e materiais de biópsia.
Coleta de duas amostras
Doença pulmonar – material ideal é o escarro colhido pela expectoração voluntária, ou colheita do lavado gástrico ou lavado brônquico.
Coloração do material pelo método de Ziehl-Neelsen de alta sensibilidade – 5 a 10 mil germes no mínimo por centímetro cúbico de material.
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DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
Cultura – método sensível e específico que permite o crescimento de germes, mesmo em materiais pobres em bacilos.
Colheita de qualquer material, conforme a localização da doença.
Meios de cultura mais utilizado – Loewenstein-Jensen com crescimento de germes em 20 a 40 dias.
Testes de sensibilidade às drogas antituberculosas.
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DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICOSegmentos mais acometidos apical e/ou posterior do lobo superior direitoapicoposterior do lobo superior esquerdosuperiores do lobos inferiores
Imagens alveolares com coalescência variável e ás vezes com cavitações
Cavidades com paredes espessas sem nível hidroaéreoRedução volumétrica dos segmentos acometidosInicialmente unilateral
Imagens alveolares em lobos inferioresDerrame pleuralNódulo solitário pulmonarLinfoadenopatia hilar, paratraqueal ou mediastinalAtelectasiasPadrão miliar
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TESTE TUBERCULÍNICO CUTÂNEO
Importância
Método auxiliar no diagnóstico de tuberculoseDetecção da infecção pelo bacilo e não nadeterminação da atividade da doença.Resposta inflamatória cutânea local com
pequenasdoses de tuberculina introduzida no organismo.
Reação tuberculínica é do tipo de sensibilidadetardia mediada por linfócitos T.
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TUBERCULINA
Produzida pelo M. tuberculosis
Constituída de proteínas e glicídeos
Porção protéica produz reações de sensibilidade na derme e reações sistêmicas lesionais.
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TUBERCULINA
Na presença de hipersensibilidade, no local daintrodução da tuberculina surge na derme enduraçãoem 10 horas, chegando ao máximo entre 48 e 72 horas.
por afluxo de leucócitos polimorfonucleares, seguidosde mononucleares, linfócitos e macrófagos, liberação deum fator de reatividade cutânea, que produz inflamaçãoe reações histamínicas em torno levando a eritemavariável.
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TUBERCULINAS PURIFICADAS - PPD
No Brasil a tuberculina usada é o PPD RT23– derivado protéico purificado
Técnica- injetado 0,1 ml (2UT) de líquido na derme na face anterior do antebraço esquerdo (Mantoux), com leitura entre 72 a 96 horas.
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TUBERCULINAS PURIFICADAS - PPD
INTERPRETAÇÃO:
0 a 4 mm: não-reator - não infectados, período pré-alérgico
ou fase de extinção da sensibilidade.
5 a 9 mm: reator fraco - infectado por micobactérias atípicas,
vacinados com BCG ou infectados pelo M. tuberculosis.
10 mm ou mais: reator forte - infectados ou vacinados nosúltimos dois anos
Resposta positiva à tuberculina indica apenas tuberculose-infecção
Exceto, quando em uma criança pequena e na presença de viragem tuberculínica.
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PROVA TUBERCULINA
INTERFERÊNCIA NO RESULTADO:
PORTADOR DE DOENÇA IMUNODEPRESSORA
SarcoidoseAIDSNeoplasiasDoenças linfoproliferativas
SITUAÇÕES COM IMUNODEPRESSÃO TRANSITÓRIA Vacinação com vírus vivoGravidezTratamento com corticosteróides e imunossupressoresCrianças com menos de dois meses de vidaIdade acima de 65 anos
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DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO
Investigação de formas extra-pulmonares
Lesão característicaGranuloma, geralmente com necrose de caseificação e
infiltradohistiocitário de células multinucleadas
ACHADO DE BAAR NA LESÃO É FUNDAMENTAL
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
NEOPLASIA BRONCOPULMONAR
MICOSES PULMONARES
INFECÇÃO PELO HIV OU SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
OUTRAS PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
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OBRIGADO E BOM ESTUDO!