turismo cultural (ina) costa rica
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Instituto Nacional de Aprendizaje (Costa Rica)Turismo Cultural de Costa Rica/ Yirlanny Campos Solano,Núcleo de Turismo, C.R.INA, 2012TRANSCRIPT
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INSTITUTO NACIONAL DE APRENDIZAJE
Turismo Cultural de Costa Rica
Turismo Cultural de Costa Rica
Actualizado por: Licda. Yirlanny Campos Solano
Antroploga social
San Jos, CR: INA, 2012
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INSTITUTO NACIONAL DE APRENDIZAJE
Turismo Cultural de Costa Rica
Segunda Edicin Instituto Nacional de Aprendizaje San Jos, Costa Rica Instituto Nacional de Aprendizaje, 2012 ISBN Hecho el depsito de ley Prohibida la reproduccin parcial o total del contenido de este documento sin la autorizacin expresa del INA.
Impreso en Costa Rica
646.406 Instituto Nacional de Aprendizaje (Costa Rica) 159 Turismo Cultural de Costa Rica/ Yirlanny Campos Solano, Ncleo de Turismo, C.R.INA, 2012 #DE PGINA; Material didctico - No comerciable ISBN
1. Generalidades del turismo cultural. 2. Arqueologa 3. Culturas indgenas precolombinas y actuales. 4. Elementos culturales de inters turstico. 5. Etnias no indgenas 6. Museos 7. Arquitectura costarricense.
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INDICE
PRESENTACIN ................................................................................................ 5
OBJETIVO GENERAL ........................................................................................ 7
OBJETIVOS ESPECFICOS ............................................................................... 7
CAPTULO I ........................................................................................................ 8
CAPTULO I ........................................................................................................ 9
1 GENERALIDADES DEL TURISMO CULTURAL ............................................. 9
1.1 IDENTIDAD CULTURAL E IMPACTO CULTURAL ..................................... 9
1.1.1 TURISMO CULTURAL............................................................................. 10
1.1.2 IDENTIDAD CULTURAL .......................................................................... 10
1.1.3 IMPACTO CULTURAL ............................................................................. 11
1.2 TIPOS DE PATRIMONIO............................................................................ 11
1.2.1 DEFINICIN DE PATRIMONIO ............................................................... 11
1.2.2 PATRIMONIO CULTURAL ...................................................................... 12
1.2.3 PATRIMONIO NATURAL......................................................................... 13
1.2.4 PATRIMONIO HISTRICO DOCUMENTAL ........................................... 13
1.2.5 PATRIMONIO ARQUITECTNICO ......................................................... 14
1.2.6 PATRIMONIO ARQUEOLGICO ............................................................ 14
1.2.7 PATRIMONIO ARTSTICO ...................................................................... 14
1.2.8 PATRIMONIO MUNDIAL ......................................................................... 14
CAPTULO 2 ..................................................................................................... 15
2 ARQUEOLOGA DE COSTA RICA ............................................................... 16
2.1 ARQUEOLOGA ......................................................................................... 16
2.1.1 PARA QU SIRVE LA ARQUEOLOGA? .............................................. 17
2.1.2 OBJETO DE ESTUDIO DE LA ARQUEOLOGA ..................................... 18
2.1.3 CRONOLOGA Y ORGANIZACIONES SOCIALES ................................ 18
2.1.4 REAS CULTURALES DE COSTA RICA ............................................... 19
2.1.5 REGIONES ARQUEOLGICAS DE COSTA RICA ................................. 20
2.1.6 MODOS DE VIDA PRECOLOMBINOS EN COSTA RICA ....................... 21
2.1.7 HUAQUERISMO ...................................................................................... 24
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2.1.8 PRINCIPALES SITIOS ARQUEOLGICOS DE COSTA RICA ............... 24
2.1.9 MONUMENTO ARQUEOLGICO NACIONAL GUAYABO DE
TURRIALBA ...................................................................................................... 26
2.1.10 ARTEFACTOS ARQUEOLGICOS O CULTURA MATERIAL .............. 27
CAPTULO 3 ..................................................................................................... 31
3 CULTURAS INDGENAS PRECOLOMBINAS Y ACTUALES........................ 32
3.1 GRUPOS TNICOS PRECOLOMBINOS ................................................... 32
3.2 ETNIAS INDGENAS ACTUALES .............................................................. 33
3.2.1 BREVE DESCRIPCIN DE CADA GRUPO INDGENA .......................... 33
3.2.1.1 CABCAR ............................................................................................. 33
3.2.1.2 BRIBRI .................................................................................................. 34
3.2.1.3 BRUNCA O BORUCA ........................................................................... 35
3.2.1.4 NGBE ................................................................................................. 35
3.2.1.5CHOROTEGA ........................................................................................ 37
3.2.1.6 HUETAR ............................................................................................... 38
3.2.1.7 TRRABA O TERIBE ........................................................................... 38
3.2.1.8 MALECU ............................................................................................... 40
3.2.2 BREVE CARACTERIZACIN SOCIAL, CULTURAL Y PRODUCTIVA DEL
INDGENA COSTARRICENSE ......................................................................... 40
CAPTULO 4 ..................................................................................................... 44
4 CULTURA Y MANIFESTACIONES DE LA CULTURA .................................. 45
4.1 COSTA RICA: DIVERSIDAD CULTURAL .................................................. 45
4.2 ACULTURACIN O TRANSCULTURACIN ............................................ 46
4.3 DECULTURACIN ..................................................................................... 47
4.4 CULTURA ................................................................................................... 47
4.5 CARACTERSTICAS DE LA CULTURA ..................................................... 47
4.6 MANIFESTACIONES DE LA CULTURA Y LITERATURA POPULAR ........ 48
CAPTULO 5 ..................................................................................................... 53
5 TNIAS NO INDGENAS ACTUALES .......................................................... 54
5.1 IDENTIDAD CULTURAL ............................................................................. 54
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5.1.1 ALGUNOS ELEMENTOS QUE COMPONEN LA IDENTIDAD CULTURAL
.......................................................................................................................... 54
5.2 ETNIAS NO INDGENAS ............................................................................ 55
5.2.1 GRUPO TNICO AFROCOSTARRICENSE ............................................ 56
5.2.2 OLEADAS MIGRATORIAS ...................................................................... 56
5.2.3 LA RELIGIN EN EL AFROCOSTARRICENSE ..................................... 58
5.2.4 MANIFESTACIONES CULTURALES RTMICAS
AFROCOSTARRICENSE ................................................................................. 60
5.2.5 LOS AFROCOSTARRICENSES ACTUALMENTE .................................. 61
5.2.6 DEL CONCEPTO DE NEGRO AL DE AFRODESCENDIENTE .............. 64
5.2.7 PRINCIPALES APORTES DE LOS AFROCOSTARRICENSES ............. 64
5.2.8 MOVIMIENTO ORGANIZATIVO AFROCOSTARRICENSE .................... 65
5.2.9 BREVE CARACTERIZACIN SOCIAL Y CULTURAL DEL GRUPO
TNICO AFROLIMONENSE: ........................................................................... 65
5.3 GRUPO TNICO CHINO ............................................................................ 66
5.3.1 DATOS HISTRICOS: PRIMER Y SEGUNDO ARRIBO ........................ 66
5.3.2 CONTEXTO DE LOS CONTRATOS ....................................................... 67
5.3.3 PRCTICAS CULTURALES .................................................................... 68
5.3.4 GENERACIONES ACTUALES ................................................................ 69
5.3.5 APORTES DEL GRUPO TNICO CHINO ............................................... 70
6 ELEMENTOS CULTURALES DE INTERS TURSTICO.............................. 72
6.1 COCINA COSTARRICENSE ...................................................................... 72
6.1.2 COCINA CRIOLLA COSTARRICENSE ................................................... 72
6. 1.3 COCINA GUANACASTECA ................................................................... 74
6.1.4 COCINA AFROLIMONENSE ................................................................... 74
6.2.1 MUSEO NACIONAL DE COSTA RICA .................................................... 77
6.2.2 MUSEO DE ARTE COSTARRICENSE.................................................... 78
6.2.3 MUSEO DE ARTE Y DISEO CONTEMPORNEO ............................... 78
6.3 OTROS MUSEOS DE SAN JOS .............................................................. 79
6.4 MUSEOS REGIONALES Y COMUNITARIOS ........................................... 79
6.5.1 TRADICIONES Y COSTUMBRES ........................................................... 80
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6.5.2 FIESTAS RELIGIOSAS ........................................................................... 86
6.6 ALGUNAS CONSIDERACIONES GENERALES SOBRE LA
ARQUITECTURA EN COSTA RICA ................................................................. 90
6.6.1 BREVE RESUMEN DE LOS DIVERSOS ESTILOS ARQUITECTNICOS
PRESENTES EN NUESTRO PAS ................................................................... 92
7. BIBLIOGRAFA DE CONSULTA ................................................................ 95
8. ANEXO: GUA DE GIRAS........................................................................... 100
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PRESENTACIN
El Ncleo de Turismo del Instituto Nacional de Aprendizaje presenta el
material didctico para el Mdulo de Formacin en Turismo Cultural de Costa
Rica, el cual comprende los aspectos generales relacionados con dicha
temtica. En Costa Rica el campo del turismo cultural se est desarrollando
de manera progresiva por lo que la literatura disponible es escasa y los
elementos culturales existentes an no se direccionan como oferta cultural
turstica, por encontrarse en proceso de construccin.
Cabe sealar que el tipo de turista que visita Costa Rica se interesa
mayormente por los atractivos naturales, como montaa, sol y playa; no
obstante, paulatinamente se ha ido tambin diversificando el inters, y
actualmente abarca tanto lo natural como lo cultural, con el objetivo de que el
turista combine y disfrute el paisaje natural con la convivencia en las
comunidades indgenas, campesinas y afrocaribeas, de la mano de
recorridos por sitios histricos y arqueolgicos como parte de la identidad y
cultura del pas. Este mdulo de formacin y capacitacin y su material
didctico van dirigidos a los estudiantes que participan de manera individual o
en un programa de Gua de Turismo, como parte de la formacin profesional
que imparte la institucin.
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INTRODUCCIN
Este material didctico tiene como propsito formar guas de turismo con
bases tericas fundamentales en el tema del turismo cultural y todo lo que
sta modalidad de turismo comprende. Se pretende que la informacin aqu
citada, le permita al gua de turismo, contextualizarla segn el rea en la cual
se encuentra, siendo el paisaje cultural otro elemento estructurador dentro del
quehacer profesional en un tour. En nuestro pas la oferta turstica en turismo
cultural se encuentra en proceso de evolucin; no obstante, ya se observan
logros y avances apreciables llevadas a cabo por parte de grupos
campesinos, afrocaribeos e indgenas, como una muestra indudable del
papel fundamental que para ellos significa la reproduccin y la divulgacin de
la cultura, como un elemento autntico pero al mismo tiempo como un
atractivo tangible que proveer al turismo.
Cabe agregar que tambin existe una preocupacin venida de diferentes
frentes que incluyen las mismas comunidades beneficiarias del turismo,
profesionales, acadmicos, entidades privadas y gubernamentales que
pretenden salvaguardar y mostrar con optimismo, a las futuras generaciones,
el patrimonio arqueolgico, arquitectnico, histrico y cultural que an se halla
en el pas, pero que se encuentra seriamente amenazado por el desinters,
por la falta de acciones como la difusin de bienes inmuebles y bienes
intangibles, por la huella de la transculturacin cultural, por los impactos de las
polticas neoliberales, por el olvido voluntario, por desconocimiento y hasta
por falta de inversin en obras de mantenimiento y de reconstruccin en todo
el pas. Este material didctico viene a convertirse en un esfuerzo por difundir
conocimiento acerca de la cultura, los grupos indgenas precolombinos y
presentes, los tnicos no indgenas y por crear sensibilidad acerca del valioso
legado arqueolgico, arquitectnico y multitnico del pas, para que el gua de
turismo pueda enriquecer su tour, haciendo uso de la informacin contenida en
el material didctico que se presenta.
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OBJETIVO GENERAL
Presentar y explicar las principales manifestaciones de la cultura costarricense
y del patrimonio cultural, histrico, arquitectnico y arqueolgico en su calidad
de atractivos tursticos y de insumos para el desarrollo profesional del gua de
turismo.
OBJETIVOS ESPECFICOS
1. Definir algunas generalidades del turismo cultural e identificar las
distintas etapas de la arqueologa costarricense y la riqueza del espacio
arqueolgico que posee el pas.
2. Identificar las principales caractersticas etnohistricas, culturales,
socioeconmicas, polticas y organizativas de las poblaciones
autctonas costarricenses del perodo precolombino y actual.
3. Describir las distintas manifestaciones de la cultura costarricense que
resultan importantes a nivel turstico.
4. Exponer la riqueza pluritnica y multicultural del pas, mediante el
estudio de las etnias no indgenas, en particular la afrocostarricense y
la china.
5. Mostrar los elementos culturales de inters turstico que posee el pas,
como complemento importante dentro de la oferta turstica.
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CAPTULO I
GENERALIDADES DEL TURISMO CULTURAL
1.1 Turismo cultural e impacto cultural
1.1.1 Turismo Cultural
1.1.2 Identidad Cultural
1.1.3 Impacto Cultural
1.2 Tipos de Patrimonio
1.2.1 Definicin de Patrimonio
1.2.2 Patrimonio Cultural
1.2.3 Patrimonio Natural
1.2.4 Patrimonio Histrico
Documental
1.2.5 Patrimonio Arquitectnico
1.2.6 Patrimonio Arqueolgico
1.2.7 Patrimonio Artstico
1.2.8 Patrimonio Mundial
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CAPTULO I
1 GENERALIDADES DEL TURISMO CULTURAL
1.1 Identidad Cultural e Impacto Cultural
La identidad cultural es la que se manifiesta a travs de la identidad patrimonial
heredada y compuesta de todos los bienes muebles e inmuebles, valores y
smbolos culturales tangibles e intangibles, que conservan los grupos humanos
que habitan un territorio. Por lo anterior, la identidad cultural de una nacin es el
sentimiento de pertenencia a una colectividad que est unida por una historia y
por tradiciones, dentro de un marco de igualdad hacia la dignidad humana y el
respeto por la diversidad cultural que posee el territorio. En este sentido resulta
primordial el fomento de la identidad cultural como una estrategia integral
destinada a salvaguardar el patrimonio cultural del pas para mantener vivo el
modo de vida autntico de los pueblos costarricenses.
Entre tanto el impacto cultural es el que perjudica el patrimonio nacional, el cual
tiene varios frentes, como la expansin de un pas con sus elementos culturales
forneos hasta la indiferencia o el menoscabo nacional por los vestigios
arqueolgicos, histricos y culturales propios. En este contexto resulta oportuno
indicar las diferencias entre el impacto sociocultural e impacto cultural; el
impacto sociocultural es aquel que recae en las personas y su efecto lo
generan los visitantes a los residentes permanentes de la comunidad anfitriona;
entre tanto el impacto social es el que incluye cambios ms inmediatos en la
calidad de vida y en el ajuste a la actividad de las comunidades destino. Por su
parte, el impacto cultural como la aculturacin o la transculturacin, abarca los
cambios a largo plazo en las normas sociales y la cultura material de una regin
o pas en general.
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1.1.1 Turismo Cultural
Es una actividad que tiene por inters principal, aunque no exclusivo, visitar un
pas, una regin o una comunidad para convivir con la cultura local y conocer
las diversas manifestaciones socioculturales, sean estas arqueolgicas,
arquitectnicas, religiosas, tradicionales, gastronmicas y hasta lingsticas, si
el inters reside en aprender el idioma oficial, el ingls caribeo o uno indgena.
Este tipo de turista se caracteriza por ser una persona respetuosa de las
costumbres y tradiciones e interesada en la historia y la cultura del lugar que
visita. Asimismo y mediante su estada, logra generar un proceso de
descubrimiento de la cultura local, por medio de los recorridos a las
comunidades indgenas, campesinas, china y afrodescendientes, que los
esperan con prcticas culturales, comidas tradicionales, turnos, costumbres,
creencias y artesanas, adems de los atractivos naturales que las localidades
poseen y, otros atractivos culturales como la visita a los teatros, galeras,
museos y sitios arqueolgicos que posee el pas o la regin donde se
encuentra.
1.1.2 Identidad Cultural
Es vital que tanto los (as) guas y los (as) empresarios (as) tursticos muestren
a los (as) turistas, la realidad costarricense de los pueblos indgenas,
campesinos, china y afrodescendientes, mostrndole a los visitantes las
prcticas autnticas o incluso las respectivas variantes, sin ningn tipo de
maquillaje ni promoviendo programaciones extemporneas vinculadas con las
festividades patronales o sagradas por parte de los pueblos a visitar. Las
prcticas culturales y festividades religiosas o de otra ndole, deben estar en
funcin de las fechas indicadas, segn las celebraciones de los grupos tnicos
y poblacin mestiza, pero no calendarizadas en funcin del pico de afluencia
turstica, porque de lo contrario renuncian o pierden su significacin
sociocultural. En este sentido resulta importante que el o la gua de turismo
durante su formacin o ejercicio profesional refuerce la sensibilidad cultural y
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se convierta en un (a) vocero (a) y un (a) colaborador (a) del fortalecimiento de
la identidad y la cultura y no en un (a) promotor (a) de show o espectculos
culturales con fines mercantiles-tursticos.
1.1.3 Impacto Cultural
Se comparte con Pereira (2001), que el turismo impacta positiva y
negativamente en las localidades donde ste se desarrolla, porque al
introducirse elementos forneos y ajenos a la cotidianidad se modifica la cultura
cuando sta los asimila. Da con da se perciben, cambios bruscos y sutiles,
con la aparicin e incorporacin de nuevos y modernos componentes
intangibles o materiales dentro de las prcticas culturales de los pueblos, por
ejemplo:
a) La incorporacin de personajes forneos, como los de Disney o de los
diversos anim japoneses u otros, dentro de las mascaradas
tradicionales, porque van en detrimento de los personajes de las
leyendas populares representadas en stas.
b) La preferencia, por parte de los costarricenses, por el uso de smbolos
patrios extranjeros, visiblemente expuestos en gorras, calcomanas,
pauelos y camisetas de otros pases, en especial norteamericanos y
algunos europeos, optando escasamente por los nacionales.
c) El abandono de las actividades tradicionales, como la pesca artesanal y
la agricultura de subsistencia, para satisfacer las necesidades de los
turistas durante la temporada de mayor arribo.
1.2 Tipos de Patrimonio
1.2.1 Definicin de Patrimonio
De acuerdo con Solano (2002), patrimonio es una definicin amplia que incluye
entornos naturales como culturales. Abarca los paisajes, los sitios histricos, los
emplazamientos y los entornos construidos, as como la biodiversidad, los
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grupos de objetos diversos, las tradiciones pasadas y presentes y los
conocimientos, como por ejemplo el boyeo y la carreta.
1.2.2 Patrimonio cultural
Patrimonio cultural es sinnimo de legado y de herencia. Es la evidencia que
identifica y distingue la cultura propia de la ajena. Por ello Chang (2004),
comenta que el patrimonio cultural comprende los bienes materiales, o los
elementos culturales autctonos, que en el proceso de desarrollo histrico una
sociedad los creo o los hacen suyos mediante la adopcin o apropiacin de
significados.
El patrimonio cultural lo conforman todas las expresiones sociales y culturales,
as como todos los bienes muebles e inmuebles producto del testimonio de las
diferentes tradiciones realizadas por los seres humanos en el pasado. El
patrimonio cultural permite entendernos como pueblo e identificarnos con una
cultura ancestral y con una memoria histrica que produce identidad.
Bienes muebles: son aquellos bienes que se pueden trasladar de
un lugar a otro, como es el caso de pinturas, esculturas, trajes,
instrumentos musicales, yugos, libros, artefactos de cocina,
carretas, artefactos de ltica, una esfera de piedra, una vasija de
cermica y una pieza hecha en metal.
Bienes inmuebles: son aquellos bienes que no se pueden
transportar, por ejemplo: sitios arqueolgicos como basamentos
de casas, calzadas, antiguas ciudades, beneficios de caf,
viviendas, trapiches, iglesias o conjuntos arquitectnicos.
En 1972, la Convencin sobre la Proteccin del Patrimonio mundial, cultural y
natural, en la Conferencia general de la UNESCO (Organizacin de las
naciones unidas para la educacin, ciencia y tecnologa), defini y dividi
Patrimonio Cultural en dos sectores:
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a) Patrimonio oral e inmaterial de la humanidad o Patrimonio
Intangible: Son los bienes no materiales que constituyen nuestro legado
inmaterial,1 es tambin denominado Patrimonio intangible. Se
caracteriza por ser una creacin colectiva y tradicional, que se transmite
va oral, por lo que indiscutiblemente los diferentes lenguajes encabezan
este tipo de bienes. Las lenguas poseen adems un doble rol: son una
manifestacin de la cultura de un pueblo y son el vehculo por el que se
transmite la cultura y se identifican las naciones, los grupos tnicos y no
tnicos.
b) Patrimonio Material: Est constituido por los bienes materiales, cuya
herencia testimonial se manifiesta en las evidencias arqueolgicas,
arquitectnicas y artsticas, as como en otro tipo de documentos
histricos (Chang y otros: 2004).
1.2.3 Patrimonio Natural
ste se compone de todos aquellos recursos ambientales que se encuentran
en nuestro pas, tales como la biodiversidad de flora y fauna, as como los
distintos ecosistemas: islas, bosques, lagunas, ros, volcanes y cavernas.
1.2.4 Patrimonio Histrico Documental
Es el que expone los datos concernientes a museos, bibliotecas, archivos de
documentos importantes, mapas, planos, fotografas histricas, diversos
escritos (crnicas), videos y pelculas, partituras musicales, colecciones
filatlicas y numismticas. En Costa Rica, este patrimonio se conserva y se
divulga en el Archivo Nacional. Mientras que bienes como monedas, armas,
herramientas, vestuario, mobiliario, se resguardan en el Museo Histrico Juan
Santamara, Museo Nacional de Costa Rica y en los Museos del Banco Central,
donde se halla la coleccin de numismtica.
1 El Patrimonio inmaterial se refiere al conocimiento y la tradicin oral. Un ejemplo de patrimonio intangible es el
Boyeo y la Carreta, declarado como tal por la UNESCO en el ao 2006.
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1.2.5 Patrimonio Arquitectnico
Se manifiesta en bienes inmuebles como monumentos, casas, edificios y
centros histricos. En nuestro pas la institucin encargada de restaurar estos
bienes y de efectuar declaratorias patrimoniales de este tipo, es el Centro de
Investigacin y Conservacin del Patrimonio Cultural, localizado en el Centro
Nacional de Cultura (CENAC), que se ubica en la antigua Fbrica de Licores.
1.2.6 Patrimonio Arqueolgico
Para nuestro pas este tipo de patrimonio es el ms antiguo, data del paleoindio
(10.000 12.000 aos); puede tener un carcter mueble como por ejemplo, un
colgante de jade, una vasija de cermica, una esfera de piedra o, puede tener
un carcter inmueble como por ejemplo, un acueducto o una calzada como las
de Guayabo de Turrialba, donde la entidad encargada de salvaguardar estos
bienes es el Museo Nacional de Costa Rica, el cual posee competencia en
materia legal, investigativa y divulgativa.
1.2.7 Patrimonio Artstico
Este patrimonio se expresa en obras plsticas como pinturas, dibujos,
fotografas, cinematografas, etc. Pueden ser contemporneas o antiguas como
el arte precolombino. Las instituciones encargadas de la proteccin de estas
obras son el Museo de Arte Costarricense, el Museo de Arte y Diseo
Contemporneo, as como los Museos del Banco Central de Costa Rica.
1.2.8 Patrimonio Mundial
Este se refiere a todos los bienes culturales, arqueolgicos y naturales de gran
importancia por su extraordinario valor universal que heredar a la humanidad.
En Costa Rica, la UNESCO ha designado 4 bienes patrimoniales mundiales: El
boyeo y la carreta; El Parque Nacional Chirrip dentro de la Biosfera de la
Amistad, la Isla del Coco y el rea de Conservacin Guanacaste.
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CAPTULO 2
ARQUEOLOGA DE COSTA RICA
2.1 Arqueologa
2.1.1 Para qu sirve la arqueologa?
2.1.2 Objeto de estudio de la arqueologa
2.1.3 Cronologa y Organizaciones Sociales
2.1.4 reas Culturales de Costa Rica
2.1.5 Regiones Arqueolgicas de Costa Rica
2.1.6 Modos de Vida Precolombinos en Costa
Rica
2.1.7 Huaquerismo
2.1.8 Principales Sitios Arqueolgicos de Costa
Rica
2.1.9 Monumento Arqueolgico Nacional
Guayabo de Turrialba
2.1.10 Artefactos Arqueolgicos o Cultura
Material
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2 ARQUEOLOGA DE COSTA RICA
2.1 Arqueologa
La arqueologa es la ciencia que se encarga de estudiar y reconstruir el modo
de vida antiguo, mediante el examen de los vestigios2 de la cultura material. Es
una ciencia que estudia huesos, esqueletos humanos y de animales completos
o incompletos y artefactos de ltica, oro cermica y jade, entre otras evidencias
arqueolgicas. De acuerdo con Fonseca (1992), en Costa Rica la trayectoria de
la arqueologa se puede resumir segn la teora y los objetivos que guiaba a
esos primeros. Seguidamente se expone la trayectoria seguida para tratar de
explicar nuestra historia antigua:
Perodo de los pioneros de la arqueologa costarricense, de 1850 a 1925.
Es el inicio de los estudios en donde Anastasio Alfaro y Carl V. Hartmann
fueron dos personas representativas
Perodo del modelo descriptivo sincrnico de 1925 a 1960. Es cuando el
territorio nacional se divide en reas arqueolgicas (Pacfico Norte, Valle
Central/Atlntica y Pacfico Sur), permiti una caracterizacin ms
organizada de los restos arqueolgicos. Estas regiones geogrficas se
relacionaban con el nombre de los tres grupos indgenas que los
espaoles conocieron a su llegada: Chorotegas, Huetares y Borucas,
crendose la falsa idea de que cualquier resto cultural encontrado en
una de esas regiones perteneca a alguno de esos grupos indgenas.
Perodo del modelo descriptivo diacrnico de 1960 a 1975. Se gestaron
cambios gracias a los cambios ofrecidos, a la aceptacin de la
profundidad temporal y al concepto de sociedades y culturas que se
suceden en el tiempo cronolgico. Se inician una serie de
investigaciones que permitieron conocer y entender mejor algunas
caractersticas culturales y sociales de los grupos que nos precedieron.
Perodo del modelo explicativo diacrnico de 1975 a la fecha. Para este
2 Los vestigios son restos o evidencias arqueolgicas.
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momento y gracias a la arqueologa, se cuenta con un marco espacial y
temporal (regiones arqueolgicas con sus secuencias culturales), que
permite estudiar y clasificar la forma de vida de nuestras sociedades
antiguas de acuerdo a variables consideradas ms importantes para
explicar el cmo y el porqu del cambio social.
Hasta el presente, la arqueologa y la historia antigua de Costa Rica se han
nutrido gracias a los siguientes factores:
Abundancia de sitios arqueolgicos.
Investigaciones nacionales por medio del Museo Nacional.
Formacin de arquelogos que la Universidad de Costa Rica ha
graduado y la funcin que el departamento de Arqueologa ha ejecutado.
Inters por parte de investigadores extranjeros hacia el espacio
arqueolgico nacional.
2.1.1 Para qu sirve la arqueologa?
La arqueologa es una ciencia que sirve para revelar por medio del estudio de
la cultura material3, cul fue el modo de vida de las poblaciones pasadas y
explicar cmo fue nuestra historia antigua, conocer ms acerca de nuestras
races y entender por qu an somos as. La arqueologa nos puede decir:
Cmo eran esos lugares, si se trat de sitios de habitacin o caseros,
cementerios o talleres de trabajo.
Cul era su organizacin poltica y social.
Cmo eran las formas de enterramientos.
Qu usos le daban a la tierra, entre otras respuestas.
3 La cultura material se compone de tiestos o fragmentos de cermica, fragmentos de huesos, esqueletos humanos o de
animales completos e incompletos, hasta artefactos como hachas de mano, metates, piezas en cermica, oro y jade, as
como rasgos arquitectnicos.
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2.1.2 Objeto de estudio de la arqueologa
Para Chaves (1995), el objeto de estudio lo constituyen todos los restos
materiales o cultura material, que los antepasados acumularon durante su
existencia. Se trata de restos o elementos de la naturaleza, por ellos
modificados y empleados en su beneficio, mediante pequeas alteraciones, por
ejemplo: restos de viviendas, instrumentos usados en las actividades agrcolas,
de caza y de recoleccin; utensilios de adorno, restos de alimentacin, semillas,
enterramientos y ofrendas, entre otros.
2.1.3 Cronologa y Organizaciones Sociales
El arquelogo Fonseca (1992), explica que Amrica no siempre estuvo
ocupada por el ser humano, siendo posible que los primeros pobladores hayan
iniciado la ocupacin del continente americano hace unos 40.000 aos4. El
poblamiento de Amrica, segn los datos ms aceptados por diversos
arquelogos (as), se dio por grupos provenientes de Asia que entraron en el
norte del continente, por el Estrecho de Bering, alrededor de 12.000 aos antes
de Cristo. Estos grupos eran nmadas y estaban organizados en pequeas
bandas de unos 20 a 30 individuos, ligados por parentesco, que se
desplazaban continuamente a lo largo del continente para recolectar races y
plantas silvestres y cazar animales. De acuerdo con la informacin registrada
hasta el presente, en ese desplazamiento arribaron al territorio que hoy ocupa
Costa Rica en una poca que se calcula entre 12.000 y 10.000 aos a. C.
Fonseca (1992), opina que esos primeros pobladores de Costa Rica eran
cazadores especializados que pertenecan a pequeos grupos nmadas, donde
la organizacin social surgi por la necesidad de organizar la produccin, el
intercambio, las actividades blicas y dirigir las relaciones con otras
comunidades. Estos grupos establecieron divisiones territoriales ms amplias
4 Aunque no se han encontrado sitios con esa antigedad, por la edad de los ms antiguos, se supone que fue as y no
antes.
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para sembrar ms alimentos y fiscalizar las fuentes de materias primas.
2.1.4 reas5 Culturales de Costa Rica
Costa Rica se encuentra ubicada geogrficamente entre dos reas Culturales
denominadas: rea Mesoamericana y rea Intermedia.
a) rea Mesoamrica: De acuerdo con su raz griega, significa en el medio
de Amrica y con este nombre se design a una de las dos principales
reas culturales de la llamada Amrica nuclear en la que durante la
poca precolombina, la evolucin cultural lleg hasta el nivel de
civilizacin, debido a que cont con una arquitectura monumental,
elabor y us calendarios y rituales solares, cont con una organizacin
poltica formal, con leyes, con reglas de conducta, con escritura y con
formas artsticas extraordinarios. Este territorio comprenda desde el
norte de Mxico hasta el norte y buena parte de la costa pacfica de
Centroamrica. Mesoamrica, es tambin llamada cultura del maz,
porque sus habitantes establecieron toda una tradicin cultural, con la
agricultura de este grano, tambin cultivaron: ayotes, frijoles, chiles,
tomates, algodn, achiote, aguacates y zapotes, entre otros. Para Costa
Rica la parte de influencia mesoamericana, corresponde a un buen
segmento de la provincia de Guanacaste.
b) rea Intermedia: Es tambin conocida como Sector de Influencia
Suramericana. Toma su nombre de la posicin geogrfica entre dos
reas culturales: Mesoamericana y los Andes Centrales Ecuatoriales.
Comprende el territorio de Costa Rica (excepto la provincia de
Guanacaste) y se interna en tierras orientales de Nicaragua y de
Panam para conformar el rea Intermedia, junto con Colombia y parte
del Ecuador. En Costa Rica este sector se divide en tres regiones
arqueolgicas: Vertiente Atlntica (Llanos de Guatuso, San Carlos,
Santa Clara, Tortuguero y la parte oriental de la cuenca del Reventazn)
5 El rea cultural se refiere al territorio geogrfico dentro del cual las culturas tienden a ser semejantes en algunos
aspectos importantes.
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rea Central (limitada al norte por la Cordillera Volcnica Central desde
el Pos hasta el macizo Iraz-Turrialba, al sur por las estribaciones de la
Cordillera de Talamanca, al este hasta el Valle de Oros y por el oeste
limitada por los Montes del Aguacate) y Pacfico Sur (Buenos Aires,
Delta del Diqus, Pennsula de Osa, Cordillera Brunquea y tierras bajas
de Chiriqu). Se caracteriza por una fragmentacin sociopoltica muy
variable que inclua desde tribus hasta confederacin de cacicazgos con
homogeneidad lingstica del macrochibcha, resultando difcil sintetizar
los rasgos culturales del rea por el regionalismo intenso que exista en
ellas. Como puntos medulares en las culturas del bosque tropical lluvioso
de Costa Rica predominan cultos religiosos como el de la cabeza trofeo,
el del ave pico6, junto con un crecimiento y una construccin de centros
religiosos con materiales como los cantos rodados y tierra, similar a
Guayabo de Turrialba. Tambin se da el cultivo y el consumo de yuca y
pejibaye, aunque tambin de maz, por influencia mesoamericana. Estn
presentes elementos como el jaguar, el mono, el lagarto y la figura
humana y las antropomorfas de dioses ligados con la fertilidad; parece
que hubo cuatro tipos de casas: rectangulares, palenques, sobre estacas
y circulares con techo cnico, usaban hamacas y eran muy diestros
marinos, segn crnicas de los espaoles. (Ferrero: 1981).
2.1.5 Regiones Arqueolgicas de Costa Rica
Culturalmente Costa Rica se divide en tres grandes regiones arqueolgicas:
a) Regin Arqueolgica de la Gran Nicoya, comprende la pennsula de
Nicoya y tiene como lmite la Cordillera de Guanacaste;
b) Regin Arqueolgica Central, corresponde al pacfico central, las llanuras
de Santa Clara, el intermontano central y la costa del caribe;
6 El ave pico es un ave mitolgica relacionada con la procreacin. Segn leyenda antillana y dentro de la mitologa de
los indgenas de Talamanca, un ave de pico largo, trajo el primer hombre a la tierra y tambin llevaba el alma de los
guerreros muertos al mundo superior. Este motivo es muy frecuente en el arte precolombino de Costa Rica y se
encuentra expresado en jadetas, ltica, cermicas y oro. (Ferrero 1981).
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c) Regin Arqueolgica Gran Chiriqu, va desde Quepos hasta la frontera
con Panam y finaliza en la Cordillera de Talamanca.
2.1.6 Modos de Vida Precolombinos en Costa Rica
Los modos de vida son una categora que se emplea para explicar y distinguir
el proceso de desarrollo de los pueblos precolombinos, as como los aspectos
econmicos, sociopolticos y religiosos de estas sociedades en una
determinada etapa de su evolucin histrica. La distincin entre los modos de
vida se debe principalmente a cambios en la base econmica, que significaron
cambios en la organizacin sociopoltica y en la visin del mundo de estas
sociedades. Estos cambios se manifestaron en los diferentes tipos de
evidencias arqueolgicas encontradas tales como: utensilios, herramientas,
viviendas y otros.
1. Modo de vida de los cazadores-recolectores (12.000 2000 a.C)
Es el modo de vida ms antiguo y se bas por una parte en la caza de
megafauna o animales gigantes como el mastodonte, el megaterio o
perezoso gigante y el gliptodonte o armadillo gigante, para esta cacera
fueron utilizadas las herramientas como puntas de flechas, conocidas
como puntas clovis y cola de pez, armas eficientes
para realizar cacera mayor, pero cumpliendo a su vez
con otras funciones como: raspar, perforar y extraer
frutos, races y tubrculos. Se trataba de grupos
nmadas organizados en pequeas bandas alrededor
de 12.000-10.000 aos antes de Cristo, que vivan de
manera ocasional en campamentos a campo abierto o
en refugios rocosos, tipo cuevas.
Punta de flecha
Entre 7.000 y 2.000 aos a.C los grupos indgenas comenzaron a
combinar la caza y recoleccin. Con los primeros cultivos y al alrededor
del segundo y tercer milenio, antes de Cristo, se practicaba una
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agricultura incipiente de tubrculos con mantenimiento de rboles
frutales, siendo prcticas generadas gracias al conocimiento derivado de
la recoleccin de plantas silvestres. Las prcticas de recoleccin fueron
esenciales por lo que es posible que los grupos efectuaran rondas
estacionales en determinadas zonas dependiendo de la poca de
maduracin de los productos. Con el inicio de la produccin de alimentos
surgi un nuevo modo de vida.
2. Modo de vida aldeano igualitario (2.000 a.C 500 a.C)
Entre el primer y el segundo milenio existieron comunidades agrcolas
sedentarias, pequeas y dispersas, que contaban con artefactos
cermicos sencillos y herramientas de piedra, dirigidas a labores
agrcolas y al procesamiento de alimentos. Predomin un tipo de
organizacin sociopoltica del tipo tribal, con relaciones igualitarias entre
las personas en donde la propiedad de los bienes fue colectiva.
La agricultura vendra a cambiar radicalmente la sociedad indgena, ya
que propici el establecimiento de aldeas permanentes, el desarrollo de
la cermica y la complejizacin social, entre otros aspectos
socioculturales y econmicos. La aparicin de la agricultura se asoci
con el desarrollo de la cermica, la cual vendra a llenar la necesidad de
nuevos utensilios. La cermica temprana se caracteriz por sus formas
bsicas como ollas, platones y tazones, entre otras, decoradas con
tcnicas como incisos y estampados.
Por la evidencia de platones de arcilla y pequeas piedras puntiagudas
para ralladores de tubrculos, se reflej que las primeras prcticas
agrcolas, en algunas partes del pas, eran de vegecultura; es decir, para
cultivo de tubrculos y races como la yuca, el ame y otros. Este
sistema agrcola tambin incluy el aprovechamiento de ciertos rboles
como el pejibaye y la prctica de pesca y caza como complemento. El
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cultivo tambin de semillas como el maz y los frijoles, permiti la
aparicin de un excedente, lo cual requiri de cambios en la
organizacin para la produccin, propiciando as el crecimiento
poblacional.
3. Modo de vida aldeano cacical (500 a.C 1550 d.C)
La agricultura de races, tubrculos y el cultivo de semillas fue el punto
de partida para el desarrollo de una sociedad ms compleja, ya que
permiti generar un mayor excedente de alimentos, crecimiento
poblacional, concentracin del poder en pocos individuos, control
territorial y un desarrollo de mejores tcnicas de produccin. Entre 500
a.C y 300 d.C la organizacin social cambia de la tribu al cacicazgo, una
organizacin sociopoltica ms elaborada que se mantendr hasta la
conquista. Los cacicazgos, tambin llamados seoros por los
espaoles, se caracterizaron por una mayor diferenciacin y
estratificacin entre los productores de alimentos, los dedicados a
labores de agricultura, caza, pesca y recoleccin, los artesanos
especializados en hacer reconocible y comprensible el mensaje de los
religiosos, polticos y guerreros. Por otra parte, los individuos que
ocupaban el poder, necesitaban de smbolos materiales para mostrar su
poder, ideologa y posicin predominante dentro de la jerarqua social,
por lo que requeran de ornamentos, lugares de vivienda y
enterramientos especiales. Con la llegada de los espaoles, despus de
1502, se dar la transformacin hacia un nuevo modo de vida asentado
en la explotacin de la mano de obra indgena, destruccin de la
cosmovisin indgena y desarticulacin de la organizacin cultural,
creando as lo que sera el escenario para la actual sociedad
costarricense.
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2.1.7 Huaquerismo
Una vez expuesto todo el tema de la importancia y quehacer de la arqueologa
y el resguardo del patrimonio nacional en todas sus manifestaciones, resulta
necesario abordar el tema del huaquerismo, por ser una actividad constante
que se practica a pesar de ser ilegal y penada por la Ley N 6703. Esta ley fue
creada en el ao 1981 y publicada en el Diario Oficial La Gaceta N 12 del
19/01/1982. La falta de conocimiento en estos temas y la falta de tica generan
la existencia de personas que se dedican al huaquerismo, las cuales
representan una seria amenaza a la conservacin del patrimonio arqueolgico
nacional, debido a que desconocen que se trata de sitios que no se regeneran,
que son limitados e irrecuperables y al no tener nocin de esta riqueza
invaluable, tampoco tienen inters por el estudio cientfico del contexto, ni de
los objetos, ni de la temporalidad, ni de cmo vivan las tribus que estn
dejando este legado, dando como resultado una sera prdida de evidencia
material as como de informacin en torno a cmo vivan nuestros antepasados.
2.1.8 Principales Sitios Arqueolgicos de Costa Rica
En nuestro territorio existen entre 20 y 30 sitios arqueolgicos de la misma
magnitud que el Monumento Arqueolgico Nacional Guayabo de Turrialba, solo
que todos ellos se hallan en manos privadas. De acuerdo con la base de datos
del Museo Nacional de Costa Rica, el pas posee ms de 3000 sitios
arqueolgicos entre cementerios, asentamientos y talleres, pero una gran
cantidad de esos sitios se hallan en propiedad privada y a falta de recursos y
personal ha sido imposible estudiarlos, para generar y ofrecer informacin a
toda la poblacin del pas como a un posible visitante.
Francisco Corrales, arquelogo del Museo Nacional de Costa Rica, afirma que
existen lugares impresionantes en el Golfo de Papagayo, Cubujuqu, Horquetas
de Sarapiqu, Pozo Azul de Acosta, Palmar, Murcilago, Rivas de Prez
Zeledn, Aguacaliente de Cartago, Turrialba y Siquirres, entre otros. Aunque
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Costa Rica no cuenta con pirmides tipo Aztecas o Mayas, no es razn para
menospreciar las culturas que la habitaron, lo que importa es tener la nocin de
que los sitios habitacionales precolombinos del pas responden a una expresin
de un sistema cacical, un tipo de organizacin social donde los pueblos
indgenas se caracterizaban especialmente por:
Actividades de redistribucin en manos del cacique mayor.
Especializacin productiva y nfasis en el intercambio.
Mayor jerarqua de los pueblos y de los caciques.
Mayor eficiencia productiva.
Aumento de la poblacin.
Expansin territorial.
Es evidente que en Costa Rica se encuentran infraestructuras diferentes a las
culturas Aztecas, Mayas e Incas u otras, porque se trat de pueblos regidos
bajo una forma de gobierno cacical, que representaron un nivel de desarrollo de
10.000 aos, lo cual se nota en el grado de excelencia y perfeccin lograda a
nivel artstico en la cultura material hallada y por la existencia de muchos sitios
arqueolgicos habitacionales que reflejan una arquitectura e ingeniera bastante
desarrollada, como el caso de los acueductos y las calzadas construidas con
cantos rodados en Guayabo de Turrialba
que a pesar de su antigedad, se hallan
en buen estado. Estas sociedades
precolombinas al tiempo que recibieron
bienes, tambin los asumieron y los
modificaron, existiendo as un desarrollo
local y no de un territorio filtro entre las
dos reas culturales. (Conversacin
personal con el Arql. Adrin Badilla,
MNCR, abril, 2006).
Fotografa, Yirlanny Campos S.
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2.1.9 Monumento Arqueolgico Nacional Guayabo de Turrialba
Solano (2002), indica que el sitio arqueolgico Guayabo de Turrialba estuvo
ocupado durante cuatro fases7 culturales que abarcaron desde el 1000 (a. C)
hasta el 1550 (d. C). Se considera que la construccin de los rasgos
arquitectnicos fueron realizados entre el 800 (a. C) y 1400 (d. C), perodo de
consolidacin de la organizacin social conocida como Cacicazgo.
Se trata del nico sitio arqueolgico declarado con tal categora en nuestro
pas, as como tambin el nico con
evidencia arqueolgica abierta al pblico, y
que forma parte de nuestro Patrimonio
arqueolgico nacional. De l tenemos
conocimiento cientfico, gracias a la ardua
labor y aos de investigacin, del padre de
la arqueologa costarricense, don Carlos
Aguilar Piedra8, y posteriormente de otros
arquelogos (as) nacionales e
internacionales.
Fotografa, Yirlanny Campos S.
El rea arqueolgica cubre alrededor de 15 hectreas, de las cuales solo 4
hectreas han sido excavadas. Tiene 44 montculos y basamentos circulares,
pisos empedrados, calzadas de acceso al sitio y una red hdrica con tres
acueductos, cuatro embalses, puentes y tres pozos verticales de drenaje,
adems posee tumbas de cajn, numerosos petroglifos y una gran cantidad de
artefactos en piedra, entre otros artefactos arqueolgicos encontrados (Aguilar,
1972). Actualmente el monumento arqueolgico nacional Guayabo de Turrialba
7 Las fases son sinnimo de periodizaciones, las cuales se denominaron: La Montaa, El Bosque, La Selva y La
Cabaa. 8 A don Carlos Aguilar le fue asignado el Premio Magn a la cultura nacional en el ao 2004. La fotografa que se
muestra ese extrajo de la pgina WEB del Laboratorio de Arqueologa de la Universidad de Costa Rica.
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posee la declaratoria de Patrimonio mundial de la ingeniera, dada por la
Asociacin Estadounidense de Ingenieros Civiles (ASCE, por sus siglas en
ingls), entidad prestigiosa a nivel mundial en este mbito. La declaratoria
como Patrimonio mundial de la ingeniera no es un asunto causal sino el
resultado de una iniciativa que desde el ao 2006 el pas inici con la
participacin del Colegio de Ingenieros y Arquitectos de CR.
Cabe destacar el cambio en el plan de manejo del monumento, el cual se
direccion con el objetivo hacer nfasis en lo cultural y no solo en lo natural.
Con el cambio se pretende dar una adecuada proteccin al sitio, ejecutar
proyectos de mejora a nivel de arquitectura y de proyectos de excavacin, en
caso de existir recursos para tales fines y sin trabas burocrticas. En suma, la
categora de manejo para Guayabo de Turrialba, ya no es como Parque
Nacional sino como Monumento Arqueolgico Nacional, aunque sus fondos
siempre se destinan hacia la caja nica del Estado. Actualmente, la comunidad
de Guayabo posee una Asociacin denominada sure, que en idioma Bribri,
significa casa csmica. La asociacin se compone de 12 personas entre guas
locales, artesanos (as) y comerciantes locales dueos de diversos negocios,
que procuran que la estada del visitante, tanto en el espacio del monumento
como en la comunidad, sea lo ms provechosa, fructfera y placentera.
2.1.10 Artefactos Arqueolgicos o Cultura Material
Los pueblos indgenas precolombinos empleaban parte de su energa en la
elaboracin de artefactos de cermica, oro, jade y ltica, los cuales eran
realizados por personas especializadas, quienes probablemente se
organizaban alrededor de los clanes9 a los que pertenecan.
Cermica o alfarera: Era una actividad productiva importante, que
comprenda diferentes procesos, desde la bsqueda de barro, como
9 El trmino clan se utiliza en antropologa para referirse a diversos grupos indgenas. Se trata de un grupo de
procedencia que se basa en una sola lnea de ascendencia, ya sea materna o paterna. Los clanes por lo general se dicen
descendientes de un ancestro comn que puede ser un espritu, una planta, un animal, etc. (Herrera: 2005).
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materia prima, hasta el quemado y su decoracin o pintura. De acuerdo
con Ibarra (1998), para moldear las vasijas se hacan cordeles de barro
de olla, que se iban arrollando uno encima de otro hasta conseguir la
forma y el tamao deseado. Una vez pulida la pieza se pintaba o se
decoraba con grabados y otras tcnicas para luego hornearlas y darles
firmeza. Ferrero (1981), seala que los diseos y los motivos de las
piezas estaban llenos de mensajes polticos, religiosos y culturales que
expresaban las ideas de los grupos que los manufacturaban; as se
deducen diferencias entre la cermica de Nicoya10 con la del resto de
Guanacaste, la del Valle Central, la de la Vertiente Atlntica y la del
Pacfico Sur.
Objetos de cermica costarricense. Museo Nacional de Costa Rica
Oro: En Costa Rica la evidencia arqueolgica seala la aparicin de los
primeros objetos metlicos hacia el 400 500 d.C y su mximo
desarrollo despus del 700 d.C hasta el contacto. Los objetos
recuperados proceden del Pacfico Sur, regin con yacimientos en oro y
cobre, todo de procedencia aluvial. Se trataba de un trabajo hecho por
especialistas y a tiempo completo. Sobre las piezas en oro se deca que
tenan formas de aves, lagartos, felinos, araas, discos y tambin de
hombre lagarto; hombre felino y hombre ave, entre otras. El oro
10 Esta es una palabra de origen nhuatl que significa agua a ambos lados.
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posea un valor simblico e incluso algunas piezas se les atribuan
poderes mgicos (Ferrero: 1981). Los objetos en general eran piezas
laminadas en forma de pectoral, brazaletes y diademas, decorados con
diseos geomtricos, antropomorfos y zoomorfos11. Se trataba de
adornos personales usados como marcadores del rango y del poder
poltico, lo mismo que para comunicar ideas y realizar prcticas rituales.
(Fernndez: 2002). Tambin solan usarse como ofrendas en el ajuar de
los difuntos. Se desconoce cmo se divida el trabajo, es probable que
hubiera recolectores de materia prima y quizs asistentes, para que
trabajaran con los artesanos orfebres.
Objetos en oro precolombino costarricense. Exposicin Museos del Banco Central
Jade: Ferrero (1981), cita que el indgena mesoamericano y
costarricense tenan el jade en ms alta estima que el oro. Las piezas
eran usadas como adornos personales: orejeras, narigueras, bezotes12,
as como collares. En el Pacfico como en el Atlntico han aparecido
jades pertenecientes a la cultura Olmeca y su presencia pareciera
deberse a un intercambio, quiz logrado por sacerdotes comerciantes,
debido a que en Costa Rica no hay, hasta el momento, ningn informe
geolgico que indique la existencia de yacimientos de jade. Se hace
11 La palabra zoomorfo se refiere a la forma de persona y animal. 12 Era un adorno que algunos indgenas se encajaban en el labio inferior.
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referencia a dos tipos de piedra: la jadeta con mayor brillantez y la
nefrita. Existen otras variedades cuyo colorido son translucientes,
lechosos, cafezuscos, olivas, amarillo verdoso o azul verdosos.
Objetos en jade. Museo Fidel Tristn o Museo del Jade.
Ltica: La talla en piedra fue muy abundante, lo que revela la riqueza de
las fuentes de materia en bruto. El escultor precolombino de Costa Rica
estaba entre los ms diestros del rea intermedia. La perfeccin tcnica
constituye uno de los legados ms sobresalientes, por la gran precisin
en el tallado. Para esculpir no contaron con instrumentos metlicos, las
herramientas fueron de piedra, de igual o mayor dureza y algunas
engastadas a manera de mazo, tambin emplearon el taladro o piedra
lasqueada, piedras suaves, madera, hueso, el polvo de lo usado
mezclado con agua a manera de abrasivo13. (Ferrero: 1981).
Artefactos en ltica. Museo Nacional de Costa Rica.
13 Se refiere a algo similar a la funcin de una lija.
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CAPTULO 3
CULTURAS INDGENAS PRECOLOMBINAS Y ACTUALES
3.1 Grupos tnicos Precolombinos
3.2 Etnias Indgenas Actuales
3.2.1 Breve descripcin de cada grupo
indgena
3.2.1.1 Cabcar
3.2.1.2 Bribri
3.2.1.3 Brunca o Boruca
3.2.1.4 Ngbe
3.2.1.5 Chorotega
3.2.1.6 Huetar
3.2.1.7 Trraba o Teribe
3.2.1.8 Malecu
3.2.2 Breve caracterizacin social, cultural y
productiva del indgena costarricense
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3 CULTURAS INDGENAS PRECOLOMBINAS Y
ACTUALES
3.1 Grupos tnicos Precolombinos
Para la llegada de los espaoles, exista un nmero importante de sociedades
cacicales, distribuidas en todo el territorio. Para el siglo XVI, se identificaron los
siguientes cacicazgos: Aserr, Boruca, Coto, Currirab, Garabito, Guarco,
Pacaca, Pococi, Quepo, Suerre, Talamanca, Tariaca Nicoya, Votos. Algunos
historiadores proponen como posibles cacicazgos el Cange (Cangn en el
Golfo de Nicoya), Chomes, Churuteca, Corobic, Orotia (Orotina) y Zapand;
donde cada cacicazgo estaba compuesto por varios pueblos; por ejemplo, el
cacicazgo del Guarco estaba constituido por los pueblos de Corroc (Corroc),
Cuquerrique (Tucurrique), Ybuxybux, Uriuri (o Oriori), Toyotique (Tayutic),
Atirro, Co (Cot), Orosi, Geycas, Montava y Matixi. (Ibarra, 1998). De acuerdo
con Ibarra (1998), el nmero de habitantes para ese momento, por la calidad de
las fuentes escritas (datos incompletos, contradictorios e inclusive por
manejarse la suposicin), resulta difcil calcularla; sin embargo, gracias a los
especialistas en el campo de la historia demogrfica y reconociendo que no se
puede saber con certeza a cunto ascenda la poblacin costarricense
precolombina a comienzos del siglo XVI, se considera como aceptable la cifra
de 400.000 habitantes, la cual han calculado por medio de tcnicas y mtodos
especializados.
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3.2 Etnias Indgenas Actuales
Actualmente Costa Rica cuenta con 8 grupos indgenas, los cuales adems se
encuentran diseminados en 24 territorios indgenas, conocidos, de forma
incorrecta como Reservas Indgenas. En adelante y para ser consecuentes
con las luchas del Movimiento internacional indgena, el trmino correcto a
emplear ser el de Territorios indgenas.
CUADRO # 1
GRUPOS INDGENAS ACTUALES DE COSTA RICA
o Cabcar. o Trraba o Teribe.
o Bribri. o Brunca o Boruca.
o Malecu. o Ngbe.
o Chorotega. o Huetar.
Elaboracin propia, 2010.
Estos 8 grupos constituyen los 63.800 indgenas que habitan el pas y de
acuerdo con los datos del Instituto nacional estadsticas y censos del ao 2010.
No obstante, tambin se manejan las cifras que avalan otras fuentes, entre
ellas, la Mesa Nacional Indgena14, donde reportan para toda la poblacin
indgena un total de 35.440 personas. (National Geographic: 2002).
3.2.1 Breve descripcin de cada grupo indgena15
3.2.1.1 Cabcar
Tienen una poblacin estimada en 14.275 indgenas; se trata de uno de los
grupos ms numerosos del pas, con autntica identidad tnica y hbitat menos
alterado. Poseen un rea de 151.471 hectreas y 8 territorios: Baja Talamanca,
Nairi - Awari, Bajo Chirrip, Alto Chirrip, Tayni, Telire, Ujarrs y China Kicha.
Dentro de los aspectos culturales ellos todava hablan su idioma, el cabcar;
14 Es la Organizacin indgena costarricense que agrupa y representa a los pueblos indgenas del pas. 15 Este apartado se nutre de informacin consultada de Guevara y Chacn (1992) y de Funcoopa-Ietsay (1997).
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poseen su Dios, denominado Sib. Mantienen un sistema de parentesco bien
complejo de clanes16 matrilineales; poseen sus propios mdicos llamados en su
idioma Jawa.
De acuerdo con Tenorio (1988), para cocinar utilizan tres troncos formando un
fogn que se coloca en el suelo, adems realizan prcticas culturales como
quebrar maz en piedra, hacer chichada y efectuar el tradicional baile llamado
Bulciqu, en el que utilizan instrumentos musicales como el sabak (tambor) y el
Dk (Caracol). En cuanto a la economa y las actividades productivas de
subsistencia, se dedican al cultivo del cacao, granos bsicos y bananos,
tambin a la caza y la pesca.
3.2.1.2 Bribri
La poblacin se estima en 10.369 indgenas. Tienen un rea de 83.250
hectreas y 4 territorios: Alta Talamanca, Cocles o Kekoldi, Salitre y Cabagra.
La mayora de Bribris hablan su idioma y trazan la descendencia por lnea
materna17, se han registrado ms de 50 clanes, donde la normativa indica que
no se pueden casar con miembros del mismo clan18 , tambin cabe sealar que
ciertas especialidades se heredan del clan19. Entre otras costumbres estn:
sus propios mdicos llamados en su idioma awa, as como la creencia en su
propio dios Sib, todava construyen casas autctonas, mantienen la existencia
de cantores funerarios: Tsukurs o Isogros y el BikakLa, especie de maestro de
ceremonias; adems elaboran instrumentos para la caza y la pesca y la
confeccin de instrumentos como el Giro, el Sabak (tambor), la maraca y el
uso del Dk (Caracol). Y an realizan enterramientos en los alrededores de la
casa, practican la mano vuelta, la chichada, el baile del sorbn, animado por
16 El clan matrilineal se refiere a un grupo social unilateral. Los miembros estn determinados por la descendencia
directa de la madre o el padre. 17 Quiere decir matrilineal, de pertenencia o ascendencia por parte de la madre. 18 Algunos nombres que facilitan ejemplificar los clanes son: Bulbuwak o dueos de las colmenas, Luwak o dueos
de la casa del trueno y Yywak: gente recta y correcta. (Tenorio: 1988). 19 En el idioma Bribri la palabra clan, quiere decir semilla de maz.
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35
gritos y canciones en Bribri para los trabajos colectivos de agricultura o
construccin de una casa cnica talamanquea.
En trminos de economa y actividades productivas de subsistencia, en las
zonas altas persiste la produccin para la subsistencia y en el Valle sobre todo
el pltano, un producto para consumo bsico y para el mercado, pero tambin
maz, arroz, frijol de palo o gandul, tubrculos, pejibaye y cacao. La
alimentacin se complementa con la cra de gallinas y cerdos y con la cacera
de animales silvestres menores.
3.2.1.3 Brunca o Boruca
Tienen una poblacin estimada en 2.869 indgenas. Poseen un rea de 24.000
hectreas y 2 territorios: Boruca y Rey Curr. Los Borucas conservan
elementos de su cultura, su creencia en Sib, el uso y consumo de chicha,
artesanas, con esta ltima son famosos por su arte manual en jcaras,
mscaras, el hilado de algodn, tintes vegetales, el telar de cintura, el
transporte de productos sobre la espalda y parte de la vivienda tradicional,
aunque algunos viven de forma similar a los campesinos (no indgenas) que
estn cercanos a sus comunidades. Solo los mayores hablan el idioma propio.
Celebran la Fiesta de los Diablitos20 entre el 31 de diciembre y el 2 de enero,
donde el diablo mayor y sus diablitos roban tamales y todo lo que puedan, no
deben dormir, ni retirarse, si lo hacen son castigados por el diablo mayor.
La economa y las actividades productivas de subsistencia versan sobre: el
cultivo de granos bsicos, tubrculos, pltanos, frijol de palo, pejibaye, frutales
y cra, en escala familiar, de cerdos, aves y en algunos casos ganado. Adems
comercializan sus mscaras y otros productos artesanales.
3.2.1.4 Ngbe
20 Para ms detalle de la celebracin, vase el apartado de Tradiciones, costumbres y fiestas religiosas.
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Tienen una poblacin estimada en 3.515 indgenas. Este grupo es de origen
panameo, proceden del Valle de la Luna, ubicado al lado sur de las montaas
de Chiriqu. Poseen un rea de 22.590 hectreas y 4 territorios: Coto Brus,
Abrojo Montezuma, San Antonio-Osa y Conte Burica.
Mantienen costumbres arraigadas como la
creencia en el Dios propio y general llamado
en su lengua autctona como Nubu y un dios
malo representado por malos espritus,
igualmente practican el Mamachi, culto de
grandes seguidores producto de la aparicin
de la virgen a una indgena, constituyndose
en la lder mxima de la doctrina. Poseen dos
idiomas, el Ngbe y el Bugle, el consumo de
medicina natural, la estructura de las casas,
el uso de la pintura facial en ciertas ceremonias y el caso de las mujeres que
son las nicas en el pas que mantienen sus trajes tradicionales.
Este vestido, es un amplio camisn de colores lisos con aplicaciones
geomtricas en el rea del pecho y mangas, algunos hechos a mano y otros
confeccionados con mquina de coser. Mantienen creencias propias en cuanto
al nacimiento, muerte, pubertad y matrimonio. Practican como costumbre,
bailes y fiestas grandes una vez al ao o bien en ocasiones especiales; la
balsera es su mxima expresin, sus significados son varios: amistad,
rivalidad, competencia, entre otros, para ello toman chicha, hacen comidas,
utilizan varillas de balsa, para competir en grupos o solos, unos frente a otros.
(Tenorio: 1988). Tambin elaboran chcaras, bolsas hechas de fibra que se
hacen de distintos tamaos dependiendo del uso que vaya a drsele, asimismo,
elaboran las chaquiras, que son collares geomtricos de una vistosa policroma,
hechas con cuentas obtenidas de conchas y huesos, que son principalmente de
uso masculino, pero tambin se usan de forma general.
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La economa y actividades productivas no remuneradas recaen en la
produccin del cacao, granos bsicos, pltanos, tubrculos, pejibaye, frijol de
palo, frutales, cra de cerdo, aves y se complementa con la prctica de la caza y
la pesca. Muchos de estos indgenas trabajan en bananeras, cafetales y
caaverales, donde a pesar de que resultan ser una excelente mano de obra,
son presa fcil de la explotacin por parte de estas industrias.
3.2.1.5Chorotega21
Tienen una poblacin estimada en 959
indgenas y se encuentran en la zona de
Mansin de Nicoya, Guanacaste, poseen
un rea de 1.717 hectreas y slo 1
territorio: Matamb22, son los pocos
descendientes de los indgenas
descendientes del sector de influencia
mesoamericana. Este grupo ha perdido su
idioma y gran parte de sus tradiciones,
siendo, lamentablemente, asimilados por el sistema de vida rural campesina.
Lo nico que se conserva de las costumbres antiguas son las recetas tpicas,
hechas a base de maz, el conocimiento curativo de muchas plantas
medicinales y algunas historias basadas en los resultados de creencias legadas
por los antepasados, como sustos, hechiceras y experiencias inexplicables,
adems de utilizar jarrones, tazones, tinajas, calabazos, ollas de barro o
cermica, cocina de lea o metal. Se hallan pocos casos de ranchos con
paredes de caa, techo de hojas de palma con piso de tierra, tambin algunas
seoras adultas mayores, tradicionalmente, suelen caminar, todos los fines de
semana, de Matambuguito hasta Nicoya, es decir unos 12 kilmetros, para
21 En la lengua indgena chorotega-mangue, esta palabra significa: el pueblo que huye. 22 Significa sitio de matambas o palmeras.
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vender pan de maz. (Stocker: 1995). No obstante, la cermica de Guaitil23 tiene
sus races en la cultura chorotega, ya que an se mantienen los diseos, las
formas, los colores y la tcnica. En cuanto a la economa y las actividades
productivas de subsistencia, cultivan los granos bsicos, frutas, caa de azcar,
complementado con ganadera y aves de corral.
3.2.1.6 Huetar
Su poblacin aproximada es de 1.620 indgenas. Este grupo habita en los
cantones de Mora y Puriscal, al suroeste de San Jos. Tienen un rea de 3.318
hectreas y 2 territorios: Quitirris y Zapatn. Algunos investigadores indican
que estos pobladores descienden de los antiguos quitirrises, aunque otros
afirman que son descendientes directos de los huetares, en s la situacin no es
muy clara, debido a la poca informacin existente. Algunas familias se dedican
al cultivo y venta de plantas medicinales, de las cuales tienen mucho
conocimiento y adems elaboran productos artesanales, tales como petates,
cestas, canastos y sombreros, los cuales venden en su comunidad o en los
centros artesanales de la ciudad.
El indgena Huetar desafortunadamente ha perdido su idioma, entre sus
tradiciones suelen tocar instrumentos musicales como la marimba y las
maracas, conservan la fiesta del maz, el uso de plantas medicinales y la
elaboracin de chicha. La economa y las actividades productivas de
subsistencia son pocas, debido a que sus tierras no son tan aptas para los
cultivos, solo unos pocos cultivan el maz y el caf; no obstante, producen y
venden plantas medicinales y artesanas a base de zacate, palma y fibra
vegetal, ofrecidos en ferias artesanales, el comercio o en la propia carretera
que cruza el Territorio de Quitirris.
3.2.1.7 Trraba o Teribe
23 La palabra quiere decir rbol negro.
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Tienen una poblacin aproximada a los 750 indgenas, cuentan con un rea de
8.000 hectreas y 1 territorio situado en el Cantn de Buenos Aires de
Puntarenas, al sureste del puente sobre el Ro General, en el Brujo. Algunos
lugares trrabas son: San Antonio, Volcancito, Paso Real, Murcilago, Bajos de
San Andrs, Camancragua y el Tigre. Un aspecto muy importante de
mencionar es la existencia de una cultura similar en el noroeste de Panam, en
la regin occidental de la provincia de Bocas del Toro, llamada la Comarca
Teribe, la cual conserva rasgos y tradiciones, que han beneficiado a los
establecidos en la parte costarricense, debido a que stos en los ltimos aos,
han empezado programas de enseanza del idioma naso, que en Costa Rica
ya se haba perdido.
Como parte de la riqueza de la identidad cultural, cuentan con la danza del
tigre; celebracin que se realizaba ocho das despus de haber matado algn
felino, cuyo fin era conjurar su espritu para que no pudiera volver a atacar, esta
danza solo la practicaban, los adultos mayores, actualmente es apenas una
representacin por la amenaza de extincin en que se encuentran todos los
felinos en nuestro pas. Tambin celebran el baile de la serpiente (ka
Byo), que es una cancin que trata de una serpiente grande que se casa con
una muchacha teribe. Los Teribes la practican para ensearle a la serpiente el
aprecio que le tienen. Cuando celebran este baile, las serpientes estn muy
cerca de ellos y si hay alguien que no lo hace bien, la serpiente se lo come. Por
eso los participantes en la danza de la serpiente no deben aflojarse, deben
quedarse juntos hasta que termine; ya que donde se encuentra la culebra hay
una piedra grande y el que tropieza y cae encima de la piedra, tambin se
muere, ya que as lo decan sus antepasados. Otras prcticas culturales son el
baile del sorbon, el gallote y el camarn corbeco. (Cecuna-Ietsay: 2001).
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Los Teribes tambin se dedican a la elaboracin de canastas de diferentes
tamaos, hamacas tejidas manualmente con majagua24 y artculos en madera
de laurel y cedro tales como bateas, pilones, cuerpo de tambores y
principalmente canoas, en lo que sobresalen como excelentes talladores.
Acerca de la economa y actividades productivas de subsistencia, producen
frijoles, arroz, bananos, pltano, cacao, yuca, ame y naranja, esta ltima como
principal generadora de ingreso; adems cran patos, pavos, gallinas y cerdos.
3.2.1.8 Malecu
Tienen una poblacin aproximada a los 1.083 indgenas. Poseen un rea de
2.743 hectreas, un solo territorio llamado Guatuso, en el cantn de San Rafael
de Guatuso y habitan en tres comunidades: Margarita, Tongibe y El Sol.
Actualmente viven en pequeas casas de madera aserrada, con techo de zinc,
construidas por el estado y similares a las de los campesinos no indgenas del
Valle Central.
Conservan el idioma, poseen su dios denominado Tocu y el diablo denominado
Maica. Se dedican a las artes manuales y algunas costumbres como enterrar a
los muertos en sus casas y el no consumo de carne de animales con cuernos y
animales de mar porque son animales que le pertenecen a Maica. Acerca de la
economa y las actividades productivas de subsistencia, se dedican al cultivo de
los granos bsicos, pejibaye, tubrculos, pltanos, cacao y venta de artesanas.
Recientemente estn incursionando en el turismo, para lo cual rescataron
algunos cantos y danzas, e incorporaron el mastate como indumentaria para
estos eventos culturales solo de inters turstico.
3.2.2 Breve caracterizacin social, cultural y productiva del
indgena costarricense
24 Es un rbol americano originario de Cuba y Jamaica perteneciente a la familia de las malvceas.
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Seis de los grupos actuales conservan sus idiomas nativos, ellos son los
Cabcar, Bribri, Boruca, Teribe, Ngbe y Malecu.
Mantienen y transmiten el conocimiento para la construccin de las
viviendas tradicionales con materiales del bosque, segn el medio natural
donde residen.
Poseen un patrn de asentamiento disperso aunque tambin nucleado,
segn la localidad o ubicacin geogrfica.
Acostumbran tener huertas tropicales con plantas medicinales y plantas
para uso de las artesanas como el algodn y otras como el nance y el
achiote que producen algn tinte.
Siembran bajo el sistema de policultivo y el monocultivo25.
Poseen cerros y sitios que son sagrados y protegidos.
Preservan como bebida tradicional la chicha26 a base de maz.
La tierra la obtienen mediante herencia, anteriormente estaba solo en
manos de mujeres, hoy son los hombres los que poseen mayor cantidad de
tierra, para heredar y negociar.
Dentro de las prcticas culturales vigentes se encuentran: la vivienda
tradicional, la chichada, la junta, la mano vuelta, la elaboracin de canastas,
chcaras, artesanas, consumo de medicina natural, baile del sorbn, baile
de los diablitos, danza del tigre, elaboracin de tintes naturales y uso del
vestido tradicional (mujer Ngbe).
Recolectan, cazan, pescan y siembran musceas y granos bsicos.
Realizan enterramientos en los alrededores o dentro de la casa, segn el
tipo de muerte, es decir, si muere bien y no por fallecimiento en un
accidente, en un hospital, ahogado o mordido por una serpiente.
Los Bribri y Cabcar trazan la descendencia por lnea materna.
Cuentan con sus propios mdicos para curar el cuerpo y el espritu.
25 Entre los Bribri y Cabcar, predomina el monocultivo de pltano y banano. 26 Tambin suelen hacer chicha de yuca, de pejibaye y de arroz.
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Conservan su propio dios: Sib, Tocu, Nubu y entre los Ngbe, la creencia
religiosa denominada Mamachi.
Son importantes en su dieta el maz y algunos animales silvestres como el
venado, el tepezcuintle, la guatusa, la tortuga de ro y los animales
domsticos, principalmente el cerdo, para comercializacin y consumo en
eventos especiales como una boda, un cumpleaos o un turno.
Utilizan hamacas dentro de sus viviendas y cocinas de lea o fogones
dispuestos directamente en el suelo.
Vivienda indgena: Una buena parte de los grupos indgenas de Costa Rica
conservan la vivienda tradicional, con los patrones arquitectnicos autctonos,
donde sus viviendas estn dispersas en el bosque y la construccin es parte de
un trabajo integrado. Sin embargo, los Malecu y algunos de los Chorotega,
Bribri, Cabcar, Trraba y Boruca, construyen sus viviendas muy similares a las
de los campesinos no indgenas que viven cerca de sus poblaciones.
Problemtica Indgena: Se coincide con Salazar (2003), en que uno de los
mayores problemas que enfrenta el indgena costarricense, al igual que sus
hermanos latinoamericanos, es la tenencia de la tierra, donde durante la
conquista y la colonia europea el indgena fue expulsado, de manera forzosa,
tierra adentro, algunos hacia sitios escarpados y no aptos para las labores
agrcolas. Actualmente esta situacin persiste y aunque existen leyes que
protegen las zonas indgenas, pareciera que la ltima frontera del indgena
costarricense est destinada a desaparecer.
En Costa Rica, existe la ley27 indgena de 1977 que reconoce el derecho de la
propiedad comunal en los territorios indgenas; sin embargo, algunos lugares,
siguen siendo objeto de invasin por parte de campesinos no indgenas que
emigran de otras regiones por no tener tierra o por falta de empleo, as como
por ganaderos y madereros que ven en estos espacios naturales indgenas
27 sta se denomina Ley de Autonoma de los Pueblos Indgenas, la cual an no se concreta por parte de los
diputados de todos los gobierno de turno desde que se formul.
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terrenos para su expansin y explotacin. Esta situacin se ha venido
agravando ante las invasiones de campesinos sin tierra o de empresas
madereras u otras compaas y actividades productivas que pueden atentar o
estn atentando contra la soberana y la cultura indgena, por el desinters que
ha mostrado el Estado en consolidar un verdadero rgimen de tenencia
territorial indgena. Otra amenaza latente, sobre los territorios indgenas es la
expansin de represas hidroelctricas, como la que se pretenda en la
comunidad de Rey Curr con el Proyecto Hidroelctrico Boruca pero el Instituto
Costarricense de Electricidad lo traslad al territorio de los Teribe.
Lo sagrado: Tanto el Jaw, para los Cabcar, como el Aw entre los Bribri,
son importantes para estos grupos porque cumplen la funcin de guas
espirituales y mdicos sanadores del cuerpo y el alma. Para el caso de los
Ngbe en su libro Salazar (2001) indica que a estas personas se les conoce
como sukia, nombre que adquirieron por influencia de los indgenas misquitos
de Honduras y Nicaragua, debido a que estos durante el perodo de conquista,
mantenan una relacin con la cultura de la costa atlntica de Costa Rica. La
palabra sukia en idioma misquito, quiere decir: curandero o doctor, pues son las
personas que curan a los enfermos, orientan el alma del difunto en el largo viaje
a la tierra de dios, tambin bendicen la nueva vivienda o bien son los que
cuentan las historias sagradas y mantienen viva la religin indgena. Mientras
que el chamn, es un tipo de especialista religioso, ceremonial, que recibe sus
poderes de un contacto directo con lo sobrenatural. Se trata de una profesin
esencialmente masculina, cuya finalidad es ante todo curativa, mdica, por lo
que sus ceremonias inclusive son privadas.
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CAPTULO 4
CULTURA Y MANIFESTACIONES DE LA CULTURA
4.3.1 Costa Rica diversidad cultural
4.3.2 Aculturacin o transculturacin
4.3.3 Deculturacin
4.3.4 Cultura
4.3.5 Caractersticas de la cultura
4.3.6 Manifestaciones de la cultura o literatura
popular
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4 CULTURA Y MANIFESTACIONES DE LA CULTURA
4.1 Costa Rica: Diversidad Cultural
Con la declaratoria del 12 de octubre como Da de las Culturas, Costa Rica
ratifica, en papel, el reconocimiento a la diversidad cultural. De esta manera se
est a la espera que el mito de la homogeneidad de la sociedad costarricense,
se convierte en la aprobacin de la pluralidad cultural, es decir, de la
coexistencia de una cultura indgena, afrocostarricense, asitica y una cultura
mestiza, producto del proceso histrico y la fusin cultural, social y biolgica al
que se nos indujo desde la colonia. Es as como Costa Rica, a pesar de ser un
territorio pequeo, es