tv e mídias digitais
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Aula da disciplina de História da TV e Comunicação Digital. Curso de Cinema e Mídias Digitais. IESB, Brasília. Agosto, 2011.TRANSCRIPT
História da TV e comunicação digital
AULA 4
TV e mídias digitais
Prof. Daniel Hora
Mídias digitais: elementos da hipermídia
Link e node
hipertexto e hipermídia = banco de nodos/nós (telas) conectados por links (conexões mecânicas) e ícones de links (que definem a localização dos links no texto)
Rede de instituições – Reino Unido
Mapa do modernismo - Alfred Barr, 1936
Redes e trabalho/jogo em grupo
Link: unidade primordial da hipermídia
sinônimos: elo, vínculo, jump, conexão, interconexão, linking, nexo, cross reference, associação, path e trail, caminho, hotlink, hotword, hyperlink, atalho
inter-relação entre conteúdos e entre usuários e conteúdos
Steven Johnson: link é nova forma significante de pontuação do hipertexto. nova gramática e sintaxe.
George Landow: link é o que permite o acesso ou a navegação para qualquer conteúdo a partir de outro selecionado dentro do hipertexto. Leitura e reescrita
Formas de link, segundo Landow
lexia-lexia unidirecional
lexia-lexia bidirecional
linha-lexia
linha-linha
conexão um-para-muitos
conexão muitos-para-um
link personalizado
lexia-lexia unidirecional
mais simples / passagem sem retorno
entre documentos (desorientação)
lexia-lexia bidirecional
retorno pelo mesmo caminho
navegação comum na web:
cliques, histórico, botão de retorno, favoritos
linha-lexia
orientação simples de sentido
entre frase e documento
linha-lexia
Michael Joyce - afternoon, a story, 1990http://www.wwnorton.com/college/english/pmaf/hypertext/aft/
linha-linha
navegação para um trecho ou palavra exata
conexão um-para-muitos
mais linhas e lexias
pode atender a contento o leitor
conexão muitos-para-um
diversos textos levados para um texto
múltiplas referências
link específico
link com relacionamentos específicos
pop up
Conteúdo: substrato da hipermídia
- Sinônimos: página, tela, nodo, nódulo, lexia (unidade de leitura), nó, texto, documento informação
Textualidade/narrativa
dividida em blocos de significação
Acesso por níveis de complexidade
1- play, stop, ff, reverse, como controles de exibição de vídeo
Acesso por níveis de complexidade
2- botões pré-codificados para localizar movimentos particulares, como um menu de vídeo
Acesso por níveis de complexidade
3- todo tipo de acesso e controle de uma obra interativa, com links para tudo e identificadores chamados metadados
Interatividade em evolução
Interatividade = comunicação + escolha
Brenda Laurel:
- Interatividade contínua (medida por frequência da interação, alcance e significância)
- Primazia da ação – transparência (foco somente nos objetos de trabalho) e envolvimento direto
- imersão ou reflexão? Depende da interface
Interface invisível?
Minority Report, Spielberg, 2002
Kinect para Xbox
Interface revelada?
Noite Americana, Truffaut, 1973Kovacs Unlimited, Ernie Kovacs, 1952-54
Híbridos – invisibilidade e opacidade
FEAR, Monolith Productions, 2005WarioWare, Nintendo, 2003
Cinema, TV, CD-ROMs, livros, instalação
The Tulse Luper Suitcases, Peter Greenaway, 2003-2011
(três longas, série de TV, 92 DVDs, website, CD-ROMs, livros, game, instalação, performance multimídia)
Realidade física e virtual misturadas
Jogos de realidade alternativa
Situações de jogo combinadas com a realidade
Sites, e-mail, telefones, intervenções urbanas, mídias sociais, games, TV...
The Truth about Marika, 2007
Metáforas da interface
Lev Manovich: o que separa dois espaços absolutamente diferentes, porém coexistentes
Steven Johnson: a interface é feita de metáfora, e quanto maior a distância entre as coisas que liga, melhor
A interface segue o padrão da TV dos anos 40
Netscape, HyperCard, CD-ROM - caixa com botões
HyperCard, 1978, metáfora do fichário
Director: metáfora da linha do tempo
TV digital: imitação da web em tela grande
Hipervídeo
HyperCafe - Nitin Nick Sawhney, David Balcom, Ian Smith, 1996
Rotas pelo produto não-/multi- linear
Um discurso decorrido pelo usuário, feito a partir do discurso armazenado
Cinema e roteiro não-linear
- narrativa temporal não-linear, com relações entre períodos diversos. Ex: Amnésia, Christopher Nolan, 2000
Cinema e roteiro não-linear
- narrativa por desconstrução espacial. Ex: Being John Malkovich, Spike Jonze, 1999
- narrativas simultâneas. Exemplos:
* sobreposição de ações
trucagem: Um Homem com uma Câmera, Vertov, 1929
profundidade de campo: Citizen Kane, Orson Welles, 1941
Cinema e roteiro não-linear
- narrativas simultâneas. Exemplos:
* sobreposição de telas: Livro de Cabeceira, Peter Greenaway, 1996
Cinema e roteiro não-linear
- narrativas simultâneas. Exemplos:
* encadeamento de telas em projeção simultânea: Timecode - Mike Figgs, 2000
Cinema e roteiro não-linear