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uinte custou a rno prov £-*m (Aparte do deputado Hen~ rique Dodsworth ua sessão dc hontem da Assembléa Constituinte) ¦ B.rr,'"r.'""'''11' "" ' "'" ' '""~ ' ' " ' ' " **¦ ' —i-i.i.M... .— ..-. . r.— .... n i um* L - ¦¦¦¦¦ ¦ ¦ ' » I lllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllljji alamos hontem no brilho e na opulcncia verba-= Llistica do chefe ila dictadura. Rcfcrimo-nos ao seu ma-5 æjrjco poder de tribuno, com relâmpagos dc eloqüência H= iiiilliaturas de palavras. Alas, nos trechos do discurso§ proferido perante a Assembléa Constituinte, em que suajjj excellencia traça a gênesis da historia revolucionaria dc= outubro, apparecendo não como orador empolgante,jjj ,c sim como htstorlographo, é lamentável a sua visão5 clauclicantc,= Disse o sr. Getulio Vargas, atacando somente o ul-E limo governo da Republica, que "a reacção linha dc vir= inevitavelmente e foram as suas primeiras manifesta.= ções us revoltas de 22 c 24".= ~ "Primeiras" manifestações?§ E os movimentos revolucionários freqüentíssimos nosj E sçu próprio Rio Grande?S E a revolta da Armada em 1893? E a revolução ²= Travassos contra o Conselheiro Rodrigues Alves? (| : as intervenções na Bahia, com bombardeios; em Per-| = nambtico, com canhões da Marinha; e no Estado do Rio,=j desrespeitando-sc um "habeas-corpus" do Supremo, de-j-j \ pondo-se o sr. Raul Fernandes para empossar-se o te-5 = iicnte Sodré; e a deportação dc generaes; dezenas de= = nutras revoluções?= = Nada disso. O phenomeno político de outubro de| 1930, c unico cm toda a historia do mundo. Sua excellen- = E cia mesmo o diz:= "A ultima suecessão presidencial, trazendo o deseu- E ; tendimento entre as classes governamentaes..."= Houve, pois, um desentendimento eutre as "classes | ; governamentaes", c foi isso, exclusivamente i::so o moti- = vo cia revolução de 1930. Não era cila "uma reacção g ; inevitável" como affirmou o chefe do governo. Dizia- S ; mos, foi o unico facto no mundo, porque, tres presidentes | i de Eslado, em pleno exercício dos seus cargos, e tres ex- = presidentes da Republica, com responsabilidades na vida = = republicana do pai/, na sua administração, na sua po- =j = litica e nos seus destinos, chefiaram uma revolução den- = £ iro dos seus próprios governos ("classes governamen- = taes") contra a autoridade constituída, da qual os tres =- primeiros faziam parte...:, - = I-; eram elles: Anlonio Carlos, Getulio Vargas, João a Pessoa, (chefes dc Eslado), Arthur Bernardes, EpltaciO = Pessoa, Wenceslau Braz, antigos chefes da nação.** Todos clles, com seus nomes, com sua honra, vui- = = pulados á existência moral, politica c econômica do | § F'z-I E loi dc facto "um desentendimento enlre as classes -. Lgovernamentaes" que gerou a revolução dc 1930. E dc- E sèntendiménto porque? lão somente, porque o sr. Was- 5 ,hington Luís discordou da imposição que lhe foi fei. ** aIa peto sr. Anlonio Carlos; que disputava para si a E Çsuceessão no Cattete. Nada mais do que isso. Nem mais = uma vírgula no assumpto. Esse 6 o (acto, mi e cru, real, | positivo? insophistnavcl, absoluto, que rcpelle quaes- -^ quer chicauas com falsas roupagens de "liberdades", =, ,democracias" c outros recursos de aldeia para embahir E La nação, na sua boa fé, c digamos sem ambages, na sua =j aprofunda ignorância dc politica e de assumptos -••¦ :: blicos!E Foi uma revolução das "CLASSES GOVERNA- --. MENTAES", como diz o sr. Getulio Vargas.-*; Dc plenissimo accordo, mas de fundo itnpatriotico, | de caracter cstrictamcnle pessoal, de aspecto campana- = : rio, por ler siilo feita por politicos, sem nenhuma autori- =j E dade. para isso, responsáveis como eram por todos aclos =j E dos governos do paiz, dos quaes faziam parle.E O chefe, do governo seria um optimo historiographo E se dissesse as coisas como as coisas são. Não o fazendo, E ¦ afastando-se da verdade dos fados e phantasiando coisas =j justificativas da revolução releve-nos a franqueza —* E E imi precário historiador,E Uircctor: LELL1S VIEIRA ROA UBERO BADARO' 73 c 75 Caixa Postal, :í7-10 1'HONES: Redacçâo 2-ZW Ücroncla e rubllcldiule* 2-29II2 São Paulo Sexta-feira, 17 de Novembro dc 1933 ANNO II NUM. 444 0 MOMENTO POLÍTICO Os trabalhos da Assembléa Constituinte foram inicia, dos debaixo dc grande tumulto •— A nwçm de con-- fiança ao governo provisório foi approváíla com o apoio da bancada paulista A attiíude do sr, Hcn- rique Dodsworth, deputado carioca, encabeçando a opposição na asscmbléa Outras notas priameiite, sc iniciaram os Ira- balhos dn Constituinte A sessão roí niíitada c luilliU- luosa. su esperava a perlurbação UO, 17 (Do eoiTcspondcnle) | Desde logo toilns as allcnç5es Somente honlem r|iic. 'pro- convergiam pura a pessoa, do deputado carioca sr. Ilcnriquu Uodsworlli que", uparluando constanlemcntc o autor tia pro- posta, o -sr. Medeiros .Nelio, lider da bancada l)nlibnn,provo- cou a reaceíio da corrente ju opposição que eslá se for- mando eom grande receio dos ipie apoiam a ilielãilura. linquanlo «pie o deputado ca-1 rioca exclamava:j - - "A Consliluinlc custou ao 1 governo provisório apenas uni! decreto c a S. 1'iui.lu milhares | (ConclOc na '*'"'"T~ miiT"i'"'ri- '¦"""*1 mZ*^™*^***™**"*m ÜM ACCORDO ENTRE A BANCADA PAULISTA E 0 GOVERNO PROVISÓRIO? RIO, 17 (Do correspondeu* te) As rcciíiitcfi declarações <lo Br. Alcântara Machado, tan- to nu reunião da escolha do sr. Oswaldo Aranha nara. "leu* der" da maioria, com» uo dis curso de honlem, com que jus- Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta- dor, vcem demonstrar «pio eslá feito o accordo asnignalado lia dias pelos observadores politl* cos, entre os deputados da "Chapa línica" c o Governo 1'rovisorio. Segundo informações lide- dignas, deste accordo lia docu- mento escripto cm poder do sr. Macedo Soares, p photogra- phia cum o sr. Justo de 31o- rnep, visando cllc pontos fun- diimcntacs do ante-projecto da Constituição apresentado -i As- sembléa Nacional Constituinte. NÃO HAVERÁ' MAIS SCÍSÃO NO PARTIDO DEMOCRÁTICO Está sendo feita a recomposição do P; D. com a volta dos antigos elementos que delle se desligaram RIO, 17. (Do correspondeu- te). -— Estamos seguramente informados, por noticias trans- mittidas hontem para esla Ca- pitai, que, debaixo do maior sigillo, vem sendo ahi ícitas "demarches", que devem ficar concluídas dentro dc poucos dias, no sentido de recompor U.a pagln-) i'__' D. R Sr. ALCÂNTARA MACHADO; líder da bancada paulista, na Cons- t.ituintè dos trabalhos cliaiilc da altitude do Governo Provisório eiii (juç- rer que sr approvç dc afogadi* lho, tudo (|uc lhe du respeito, A lal moção de confl nu <;.n or* gani/.íida á ultima hora eni sub- slilüiçâo a idéa dc se procedei' á previu eleição do presidente nu- si dn llepublicii, tinha t|Uc ser jo* I yuda abriiplnmcnle, sem lempo dc maior cxaiuo ou reflexão, li a bomba estourou. A exportação de cabotagem jilO. 17 (II) Um matutino de boje assignaln (|uc u eabolàgein dc São Paulo continua a ii|)'rcscn* tar saldos sensíveis c cada vez mais satisfaclorios. üm 1932 o baldo desse intercâmbio subiu a C.51S contos, .lá no periodo Oe nove mezes desle anno o ó-.ddo i quasi duas vezes maior do (tie o alcançado em 1932. acfiel Bastos, a apnlaudida, ra portugueza- fala ao "Correio de S- Paulo" Como iniciou a sua carreira artística A sua estréa no "Rigoletto'%- Poesias musicadas de Guilherme ile Almeida e de Ribeiro Couto "Mascaras", dc Menotti dei Picchia Hòtol "Tgraíntiív íSraw so aeim Imüh, o "Correio Uo, S. lJ.iulo" tíi hosi Villiiliiltlllilllllllllllllllllllll •áaSi-S^* **.S-.XÍ".¦¦¦ ¦'/&¦... í;-. ;¦*¦•'• •' %* -- V ' - ãw^ tá. - "' * 4 " :í'5«***vi*5R,Í$ ¦ \ \. 'Jr f * *íf C4:V 1 *,xmnmm*mmmmmmMmmm^~--.\. ' .._,...,_. ¦ im nmuui **********;; ¦ ¦ ******* •**?":¦*?! ({m.± m -pw-f-n r-ri w<~*,r* wm»Mi fJU***ewTj---c**«<rw-*--j . momrmirA*aMmm*a^*mWmmwÍlBAm*A*iSmm* M „„„».,.»»"*'i»^-***s^*^K'^ li. RACUEI, BASTOS foi ouvir a rl|-tlnct.- cantora puilu illiiiiiiiliiiliiiiiiiiiiiilllliiillF.! crecí-^-; * inauguração da bibliotheca aos antigos alumnos da Faculdade 8 <^^^^^mmmmSAmmmmmmmmÀm»:ji)t:i*********35¦¦¦¦ 555I V HORA DO tas que tombaram pelo "bem de S. Paulo!" "Aléti jacta est!" --x UM ASPECTO Ui.uit.em, ás 1G horas roalizou-se i.a í-rilíi, da antiga congi'egação da Faciilda-le de Direilo a inaugura- '"io da exposição das obras dos ex- "liminos daquella secular casa dc 'Tisino superior. Enchiam o salão numerosas pessoas do maior relevo nos nossos círculos sociaes e inte- lectuaes. Essa exposição da bibliotheca dc autores ex-alumnos da Faculdade e Direito vem pôr em relevo o ¦XCTO INAUGURAL largo São Francisco têm coopera- do liara o enriquecimento da cultu- ra nacional. Embora, com algumas faltas, en- contram-ae lá. na bibliotheca, mais dc 900 autores, num século de sua fundação. O ambiente está orna- mentado a gosto. Vêem-se entre as relíquias daquelle salão, muitas custosas preciosidades. A sessão inaugural foi presidida pelo sr. Cândido Motta o orador PALMAS 0UE ABREM AS DE UM MINISTÉRIO... ü SR. MACF.DO SOARES NÃO RPEGA PREGO SEM ESTOPA iuo, ifi 'Do correspondente) "O sr. Macedo Soares é um sym- bolo de gratidão" —• desse modo commenta um matutino carioca a altitude daquelle deputado paulisla, na sessão cia installação da Cons- tltulnte. K que, mal acabava o Dieta dor dc falar e o sr, Macedo Soares ba- tia frenéticas palmas á arenga "presidencial"!... São Paulo precisa dc ficar sa- bendo dessa admiração rio sr. Ma- cedo Soares pelo Dietador. Tudo tem uma explicação. E* que, na próxima recomposição ministerial, o sr. Macedo Soares vae ser aproveitado, como ministro, no logar do elegante sr. Salgado Fi- lho. o cnthusiasmo "clinico11 do "coordenador" dc S. Paulo, que o entregou, dc mãos atadas á Di- ctadura... vale apenas um Mlnls- terio! E, assim se transacciona com a memória das bravas moços paulis- 0 MAJOR JUAREZ TAVORA E 0 CARTÓRIO DE SEI) TIO 0 ministro da Agricultura será um (los sacrificados na Mura recomposição íiiiiiisieriaL, IU Oi 16 (Do correspondente) Cmn ,-i noticia divulgada pelos jornaes de que o chefe do Governo Provisório eslava cui* dando da rccomp°sieão ininistc rinl, após o voto de solidariedade politica que recebeu da Assem- Sr. FRANCISCO MORATO. presi- dente do Partido Democrático as fileiras do Partido Democra- tico com o reingresso dos ele- mentos da "ala Marrey Ju- nior", que se tinham desligado do referido partido, após o mo- vimenlo constitucionalista. lisses elementos têm sido encaminhados sob ;i liderança dos srs. Francisco Morato c Vicente Pinheiro. Conta-nos, lambem, que o sr. Cardoso dc Mello Nelio ! abandonará a vice-presidência ilo P. I). em virtude de estar I exercendo o mandato de depu- 1 lado á Consliluinlc, eonli- nuando, entretanto, nas fileiras a&a£S5^K^^S | do seu partido. Nesse sentido s. s. teria endereçado uma car- ta ao sr. Francisco Moralo. í-J^f^P^- f ;^ i a pasta dn quanto as tracUclonaes arcadas do oifieial íoi o deputado Jorge Ame-1 ricano que pronunciou bcllissimo discurso. Usou, também, da pala- vra para agradecer em nome do Centro XI de Agosto, sr. Roberto Victor Cordeiro. Sr. 3. C. DE MACEDO SOARES pir7..i. -ta. 'd: TíncKSl Bselfl?, ?£{•.'!* .1" nosiío confrack' dr. O:<orio Ue OU- vpiivi. do f-rmido matutino liaboneiwo "Xiiario dc Noticias", l>. Rachel Basto-, que c urna SC- nliora ria melhor socledado portugus- za, nora da brilhante eccrlptorá d. Anna do Castro Osório, que foi con- nulczit om S. Taulo, recebe-noa com fldiilK.a geiililcisu. 1'ncllnios umu entrevista, D. Rachel hi "d" ao nosso d-wj". Kalumoa-llio tio sua arte. D. liaebcl conta-nos o Inicio da sua carreira como cantora. ITol ii ilcsllno (|ué mo fez artista de canto. Brn alumna do Conservatório o üli liavla um orpheon. As alumnas oram obrigadas a cantar. A conselho dc uma amiga, para nRO tomar parte no orpheon, foi clnr lições com o nn- lavei professor de cauto sr. Arthur Trindade. Esle, vendo a minha vo- cac/lo, passou a dar-mo aulas parti- cuíares. Kstava traçado .«cr cantora, o une. alia?, sempre desejei." A TiSTRBA NO "BTOOLETTO" "Posíio dizer 'pie fui atirada para o palco, Eu mo explico: Estando cm ,i-lio-t 'min daa Was companhias '!'¦ upern, lio Colyseu dos Refreio,--, A ultima hora, a soprano liscli*; adoece. Convidam-mo para a Bubstltulr. Con- fesso que tivo certo receio. Não i'a- bla representar. Estava, como 6 na- tural um tanto nervosa. O panno Ie- vanlóu-se. Animei-mo. Fui favorecida nelo destino. Tive um grande êxito. '^r> dei accordo de mim, quando, ao terminar o aclo fui vivamente ova- eionadtt". O OONCURTO DP HOTR "Em virtude do meu estado de san- ,]o o concerto que deveria reallaar- a-'bontcin, no theatro Municipal, da Cultura Artística, se realiza hoje. Tenho grande ansiedade do entrar em contudo com o publico paulis- ,í,"° MAIS DOIS CONCIVRTOr; "Em S. Paulo £ minha intenção tlar mais dois concertos. Um desses coti- rorlos .será de musica popular, Sttlup nutro de musica moderno poriugueza , POESIAS MUSICADAS DE OTJII-nEB. jvrn DE ALMEIDA E DE TUEEIRO COUTO "No meu repertório traf-o poesla.T musicadas de Guilherme do Almeida o do Ribeiro Couto. A musica 6 do maestro portuguez Herminio do Nas- cimento, que esteve nesta Cap tia] com ou estudantes de Coimbra. Essas Doesiaa dos brilhantes poetas brasl- iclros foram muito apreciados em UM INTERESSANTE ORIO.tNAJ. DE "MASCARAS", DE MENOTTI J1T.T. .TICCIHA "Mascaras", do MeiioOl dei Picchia, uni livro multo conhecido c apro* ciado na minha terra. "Mascaras", com musica do maestro Nascimento, um dos mais lntoressan- tes compositores portugue-.ea, faz par- to do meu repertório. E' uma obra mimosa o delicada, que honra a poo- ain brasileira. Meu marido tem um exemplar mui* Io curioso desse livro. .Koi-llio dado pelo autor, O livro ainda não tinha -,\ capa impressa. Monotll, como meu marido tlveaso dc regressar a Portu- gal, desenhou a capa' c ol'1'crcceu-o com dedicatória". A TRIMEIRA VEZ QVE SAIO DE RORTUGAI. E' PARA VISITAR O BRAsrr. "Esta C a primeira vez quo paio do Portugal, cm excursão artística. Escolhi o Brasil para essa minha ex-, cursáo, porquanto sempre sonhei co-1 no Rio nliecer esta linda terra. Tivo sempro -^ CONP--BB1-ciA SOBRE MD grande desejo do conhecer a terra uau>- -MSSfXSi„^,™. Randelrante. Acho S. Paulo uma Un- da cidade i com seus "arranha-céus lançando um desafio ás nuvens. Es- toü encantada com o acolhimento fra- tcrnal o carinhoso que no.i têm di3- O sr. JUAREZ TAVORA. que vae deixar o Ministério da Agricultura bica Nacional Constituinte, come* çam a apparecer es nomes dos futuros ministros, e, com clles, o.s ilos actuaes titulares que cederão as suas pastas para es indicados pelas injuncçües e conveniências políticas. Assim (•¦ que Guerra se sabe qne irá neral (.ióes Monteiro. üm caso complicado n rcsol* ver-sc era " do ministro da Agrí- cultura, major .luarez Tavora. Comu é sabido, o ministro da Praia. Vermelha lera sido, na di- ctadura, uma espécie de "homem de sele instrumentos".,, Desde o Vice*Ueinadò do Nor* te, ató o Ministério da AgricuI* tura, o lider outubrista passou por todas aa escalas imaginadas espirito revolucionário pelo No Ministério da Agricultura a, sua actividade tem causado fun- |o a*. Getulio Vargas havia rosol d°s e repelidos nborrcr.imi*nlns I vido autorizar 0 SR. BORGES DE MEDEI- ROS PODE IR PARA ON- DE QU12ER HIO, 17 'in .... o chefe do go- verno provisório autorizou, como noticiamos, a sahida do sr. Borges de Medeiros de Pernambuco para qualquer ponto do paiz ou do es- trangelro, ficando elle portanto com toda a liberdade dc locomo- Cão. Hontem mssmo o interventor em Pernambuco, sr. Carlos dc Lima Cavalcanti, telegraphou ao capilão Mamede, interventor Interino fia- quelle Estado, dizendo-lhe que, Por solicitação do sr. Flores da Cunha, - ¦¦uirccimentos |VIÍ1° autorizar o regresso daquelle ao chefe do Governo Provisório ivelno Político ou a sua sahida pa- " ra qualquer ponto do paiz on ^n estrangeiro; acerescentando que b c a. diversos proceres dn revolu- ção. Pensando cm lhe dar um subs- tituto, no annunciado reajusta* llicnt0 do seu ministério, o chefe do Governo Provisório, cuidou ao mesmo tempo cie arranjar um lugar digno c rendoso pura o sr. Tavora. Consultado por di" versos amigos, inclusive o sr. Pedro Ernesto, que se dispo;* a tão delicada tarefa, o major Ta* vora, além dc depor nas mãos sr. Getulio Vargas o cargo pensado, tanto cm São Paulo como SICA rORTüCJUEBA "Num doa meus concertos, meu ma- rido fará uma rápida conferência so- bre a musica portugueza, como íeií no Rio do Janeiro". . Floreo da Cunha tinha feito a declaração de que o sr. Borges ds Medeiros seria recebido com lado o carinho cm sim letra natal. de ministro, tlesinlrressoir.se de qualquer outra participação acti" va na política revolucionaria. Km vista dessa obstinada deci" são (Io major Tavora, o chefe do G°verno Provisório cuida de fa* vorecer ao seu antigo e dedicado representante no norte, com o próprio cartório de seu fio, o ia* bellionato Tavora. Assim sendo, considera-se nos circules mais chegados ao "Clube 3 de Outubro" encerrada a breve e penosa carreira politica do sr. Juáréz Tavora. ÂVANA, 17 (H.) - A Corte Marcial condemnou á morte o sub-oíficial Basilio Gomez e uma praça, envolvidos nos últimos acontecimentos

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(Aparte do deputado Hen~rique Dodsworth ua sessãodc hontem da AssembléaConstituinte)

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alamos hontem no brilho e na opulcncia verba- =listica do chefe ila dictadura. Rcfcrimo-nos ao seu ma- 5jrjco poder de tribuno, com relâmpagos dc eloqüência =iiiilliaturas de palavras. Alas, nos trechos do discurso §proferido perante a Assembléa Constituinte, em que sua jjjexcellencia traça a gênesis da historia revolucionaria dc =outubro, apparecendo não já como orador empolgante, jjjc sim como htstorlographo, é lamentável a sua visão 5

clauclicantc, =Disse o sr. Getulio Vargas, atacando somente o ul- E

limo governo da Republica, que "a reacção linha dc vir =inevitavelmente e foram as suas primeiras manifesta. =ções us revoltas de 22 c 24". =

~ "Primeiras" manifestações? §E os movimentos revolucionários freqüentíssimos no sj

E sçu próprio Rio Grande? SE a revolta da Armada em 1893? E a revolução =

Travassos contra o Conselheiro Rodrigues Alves? |: as intervenções na Bahia, com bombardeios; em Per- |

= nambtico, com canhões da Marinha; e no Estado do Rio, =jdesrespeitando-sc um "habeas-corpus" do Supremo, de- j-j

\ pondo-se o sr. Raul Fernandes para empossar-se o te- 5= iicnte Sodré; e a deportação dc generaes; dezenas de == nutras revoluções? == Nada disso. O phenomeno político de outubro de |

1930, c unico cm toda a historia do mundo. Sua excellen- =

E cia mesmo o diz: ="A ultima suecessão presidencial, trazendo o deseu- E

; tendimento entre as classes governamentaes..." =Houve, pois, um desentendimento eutre as "classes

|; governamentaes", c foi isso, exclusivamente i::so o moti- =

vo cia revolução de 1930. Não era cila "uma reacção g; inevitável" como affirmou o chefe do governo. Dizia- S

; mos, foi o unico facto no mundo, porque, tres presidentes |i de Eslado, em pleno exercício dos seus cargos, e tres ex- =

presidentes da Republica, com responsabilidades na vida =

= republicana do pai/, na sua administração, na sua po- =j

= litica e nos seus destinos, chefiaram uma revolução den- =£ iro dos seus próprios governos ("classes governamen- =

taes") contra a autoridade constituída, da qual os tres =-

primeiros faziam parte...: , - =I-; eram elles: Anlonio Carlos, Getulio Vargas, João a

Pessoa, (chefes dc Eslado), Arthur Bernardes, EpltaciO =

Pessoa, Wenceslau Braz, antigos chefes da nação. **Todos clles, com seus nomes, com sua honra, vui- =

= pulados á existência moral, politica c econômica do |

§ F'z- IE loi dc facto "um desentendimento enlre as classes -.

governamentaes" que gerou a revolução dc 1930. E dc- Esèntendiménto porque? lão somente, porque o sr. Was- 5hington Luís discordou da imposição que lhe foi fei. **

Ia peto sr. Anlonio Carlos; que disputava para si a Esuceessão no Cattete. Nada mais do que isso. Nem mais =

uma vírgula no assumpto. Esse 6 o (acto, mi e cru, real, |positivo? insophistnavcl, absoluto, que rcpelle quaes- -^

quer chicauas com falsas roupagens de "liberdades", =,

democracias" c outros recursos de aldeia para embahir Ea nação, na sua boa fé, c digamos sem ambages, na sua =jprofunda ignorância dc politica e de assumptos -••¦

:: blicos! EFoi uma revolução das "CLASSES GOVERNA- --.

MENTAES", como diz o sr. Getulio Vargas. -*;Dc plenissimo accordo, mas de fundo itnpatriotico, |

de caracter cstrictamcnle pessoal, de aspecto campana- =

: rio, por ler siilo feita por politicos, sem nenhuma autori- =j

E dade. para isso, responsáveis como eram por todos aclos =j

E dos governos do paiz, dos quaes faziam parle. EO chefe, do governo seria um optimo historiographo E

'¦ se dissesse as coisas como as coisas são. Não o fazendo, E

¦ afastando-se da verdade dos fados e phantasiando coisas =j

justificativas da revolução — releve-nos a franqueza —* EE imi precário historiador, E

Uircctor: LELL1S VIEIRA

ROA UBERO BADARO' 73 c 75Caixa Postal, :í7-10

1'HONES: — Redacçâo 2-ZWÜcroncla e rubllcldiule* 2-29II2

São Paulo — Sexta-feira, 17 de Novembro dc 1933 ANNO II — NUM. 444

0 MOMENTO POLÍTICOOs trabalhos da Assembléa Constituinte foram inicia,dos debaixo dc grande tumulto •— A nwçm de con--fiança ao governo provisório foi approváíla com oapoio da bancada paulista — A attiíude do sr, Hcn-rique Dodsworth, deputado carioca, encabeçando a

opposição na asscmbléa — Outras notas

priameiite, sc iniciaram os Ira-balhos dn Constituinte

A sessão roí niíitada c luilliU-luosa.

Já su esperava a perlurbação

UO, 17 (Do eoiTcspondcnle) | Desde logo toilns as allcnç5esSomente honlem <¦ r|iic.

'pro- convergiam pura a pessoa, dodeputado carioca sr. IlcnriquuUodsworlli que", uparluandoconstanlemcntc o autor tia pro-posta, o -sr. Medeiros .Nelio,lider da bancada l)nlibnn,provo-cou a reaceíio da corrente juopposição que já eslá se for-mando eom grande receio dosipie apoiam a ilielãilura.

linquanlo «pie o deputado ca-1rioca exclamava: j

- - "A Consliluinlc custou ao 1governo provisório apenas uni!decreto c a S. 1'iui.lu milhares |

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ÜM ACCORDO ENTRE ABANCADA PAULISTA E 0GOVERNO PROVISÓRIO?

RIO, 17 (Do correspondeu*te) — As rcciíiitcfi declarações<lo Br. Alcântara Machado, tan-to nu reunião da escolha do sr.Oswaldo Aranha nara. "leu*

der" da maioria, com» uo discurso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedadedu bancada paulista ao dieta-dor, vcem demonstrar «pio esláfeito o accordo asnignalado liadias pelos observadores politl*cos, entre os deputados da"Chapa línica" c o Governo1'rovisorio.

Segundo informações lide-dignas, deste accordo lia docu-mento escripto cm poder dosr. Macedo Soares, p photogra-phia cum o sr. Justo de 31o-rnep, visando cllc pontos fun-diimcntacs do ante-projecto daConstituição apresentado -i As-sembléa Nacional Constituinte.

NÃO HAVERÁ' MAIS SCÍSÃONO PARTIDO DEMOCRÁTICO

Está sendo feita a recomposição do P; D. com avolta dos antigos elementos que delle

se desligaramRIO, 17. (Do correspondeu-

te). -— Estamos seguramenteinformados, por noticias trans-mittidas hontem para esla Ca-pitai, que, debaixo do maiorsigillo, vem sendo ahi ícitas"demarches", que devem ficar

concluídas dentro dc poucosdias, no sentido de recompor

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D. R

Sr. ALCÂNTARA MACHADO; líderda bancada paulista, na Cons-

t.ituintè

dos trabalhos cliaiilc da altitudedo Governo Provisório eiii (juç-rer que sr approvç dc afogadi*lho, tudo (|uc lhe du respeito,

A lal moção de confl nu <;.n or*gani/.íida á ultima hora eni sub-slilüiçâo a idéa dc se procedei'á previu eleição do presidente

nu- si dn llepublicii, tinha t|Uc ser jo*— I yuda abriiplnmcnle, sem lempo

dc maior cxaiuo ou reflexão, lia bomba estourou.

A exportação de cabotagemjilO. 17 (II) — Um matutino de

boje assignaln (|uc u eabolàgeindc São Paulo continua a ii|)'rcscn*tar saldos sensíveis c cada vezmais satisfaclorios. üm 1932 obaldo desse intercâmbio subiu aC.51S contos, .lá no periodo Oenove mezes desle anno o ó-.ddo iquasi duas vezes maior do (tie oalcançado em 1932.

acfiel Bastos, a apnlaudida,ra portugueza- fala ao

"Correio de S- Paulo"Como iniciou a sua carreira artística — A sua estréano "Rigoletto'%- Poesias musicadas de Guilherme

ile Almeida e de Ribeiro Couto — "Mascaras",dc Menotti dei Picchia

Hòtol "Tgraíntiív íSraw so aeimImüh, o "Correio Uo, S. lJ.iulo"

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li. RACUEI, BASTOS

foi ouvir a rl|-tlnct.- cantora puilu

illiiiiiiiliiiliiiiiiiiiiiilllliiillF.! crecí-^-;*

inauguração da bibliotheca aosantigos alumnos da Faculdade

8 <^^^^^mmmmSAmmmmmmmmÀm»:ji)t:i *********35 ¦¦¦¦

555 I

V HORA DO

tas que tombaram pelo "bem deS. Paulo!"

"Aléti jacta est!"

--x

UM ASPECTO

Ui.uit.em, ás 1G horas roalizou-sei.a í-rilíi, da antiga congi'egação daFaciilda-le de Direilo a inaugura-'"io da exposição das obras dos ex-"liminos daquella secular casa dc'Tisino superior. Enchiam o salãonumerosas pessoas do maior relevonos nossos círculos sociaes e inte-lectuaes.

Essa exposição da bibliotheca dcautores ex-alumnos da Faculdade

e Direito vem pôr em relevo o

¦XCTO INAUGURAL

largo São Francisco têm coopera-do liara o enriquecimento da cultu-ra nacional.

Embora, com algumas faltas, en-contram-ae lá. na bibliotheca, maisdc 900 autores, num século de suafundação. O ambiente está orna-mentado a gosto. Vêem-se entre asrelíquias daquelle salão, muitascustosas preciosidades.

A sessão inaugural foi presididapelo sr. Cândido Motta o orador

PALMAS 0UE ABREM ASDE UM MINISTÉRIO...

ü SR. MACF.DO SOARES NÃO RPEGA PREGOSEM ESTOPA

iuo, ifi 'Do correspondente) —"O sr. Macedo Soares é um sym-bolo de gratidão" —• desse modocommenta um matutino carioca aaltitude daquelle deputado paulisla,na sessão cia installação da Cons-tltulnte.

K que, mal acabava o Dieta dordc falar e o sr, Macedo Soares ba-tia frenéticas palmas á arenga"presidencial"!...

São Paulo precisa dc ficar sa-bendo dessa admiração rio sr. Ma-cedo Soares pelo Dietador.

Tudo tem uma explicação.E* que, na próxima recomposição

ministerial, o sr. Macedo Soaresvae ser aproveitado, como ministro,no logar do elegante sr. Salgado Fi-lho.

o cnthusiasmo "clinico11 do"coordenador" dc S. Paulo, queo entregou, dc mãos atadas á Di-ctadura... vale apenas um Mlnls-terio!

E, assim se transacciona com amemória das bravas moços paulis-

0 MAJOR JUAREZ TAVORAE 0 CARTÓRIO DE SEI) TIO

0 ministro da Agriculturaserá um (los sacrificadosna Mura recomposição

íiiiiiisieriaL,IU Oi 16 (Do correspondente)Cmn ,-i noticia iá divulgada

pelos jornaes de que o chefe doGoverno Provisório eslava cui*dando da rccomp°sieão ininistcrinl, após o voto de solidariedadepolitica que recebeu da Assem-

Sr. FRANCISCO MORATO. presi-dente do Partido Democrático

as fileiras do Partido Democra-tico com o reingresso dos ele-mentos da "ala Marrey Ju-nior", que se tinham desligadodo referido partido, após o mo-vimenlo constitucionalista.

lisses elementos têm sidoencaminhados sob ;i liderançados srs. Francisco Morato cVicente Pinheiro.

Conta-nos, lambem, que osr. Cardoso dc Mello Nelio

! abandonará a vice-presidênciailo P. I). em virtude de estar

I exercendo o mandato de depu-1 lado á Consliluinlc, eonli-

nuando, entretanto, nas fileirasa&a£S5^K^^S | do seu partido. Nesse sentido

s. s. teria endereçado uma car-ta ao sr. Francisco Moralo.

í-J^f^P^- f ;^ i

a pasta dn

quanto as tracUclonaes arcadas do oifieial íoi o deputado Jorge Ame-1

ricano que pronunciou bcllissimodiscurso. Usou, também, da pala-vra para agradecer em nome doCentro XI de Agosto, sr. RobertoVictor Cordeiro. Sr. 3. C. DE MACEDO SOARES

pir7..i. -ta. 'd: TíncKSl Bselfl?, ?£{•.'!*.1" nosiío confrack' dr. O:<orio Ue OU-vpiivi. do f-rmido matutino liaboneiwo"Xiiario dc Noticias",

l>. Rachel Basto-, que c urna SC-nliora ria melhor socledado portugus-za, nora da brilhante eccrlptorá d.Anna do Castro Osório, que foi con-nulczit om S. Taulo, recebe-noa comfldiilK.a geiililcisu.

1'ncllnios umu entrevista, D. Rachelhi "d" ao nosso d-wj". Kalumoa-llio

tio sua arte. D. liaebcl conta-nos oInicio da sua carreira como cantora.ITol ii ilcsllno (|ué mo fez artista decanto. Brn alumna do Conservatórioo üli liavla um orpheon. As alumnasoram obrigadas a cantar. A conselhodc uma amiga, para nRO tomar parteno orpheon, foi clnr lições com o nn-lavei professor de cauto sr. ArthurTrindade. Esle, vendo a minha vo-cac/lo, passou a dar-mo aulas parti-cuíares. Kstava traçado .«cr cantora,o une. alia?, sempre desejei."

A TiSTRBA NO "BTOOLETTO""Posíio dizer 'pie fui atirada para

o palco, Eu mo explico: Estando cm,i-lio-t 'min daa Was companhias '!'¦

upern, lio Colyseu dos Refreio,--, Aultima hora, a soprano liscli*; adoece.Convidam-mo para a Bubstltulr. Con-fesso que tivo certo receio. Não i'a-bla representar. Estava, como 6 na-tural um tanto nervosa. O panno Ie-vanlóu-se. Animei-mo. Fui favorecidanelo destino. Tive um grande êxito.'^r> dei accordo de mim, quando, aoterminar o aclo fui vivamente ova-eionadtt".

O OONCURTO DP HOTR"Em virtude do meu estado de san-

,]o o concerto que deveria reallaar-a-'bontcin, no theatro Municipal, daCultura Artística, sô se realiza hoje.Tenho grande ansiedade do entrarem contudo com o publico paulis-,í,"°

MAIS DOIS CONCIVRTOr;"Em S. Paulo £ minha intenção tlar

mais dois concertos. Um desses coti-rorlos .será de musica popular, Sttlupnutro de musica moderno poriugueza ,POESIAS MUSICADAS DE OTJII-nEB.jvrn DE ALMEIDA E DE TUEEIRO

COUTO"No meu repertório traf-o poesla.Tmusicadas de Guilherme do Almeidao do Ribeiro Couto. A musica 6 domaestro portuguez Herminio do Nas-cimento, que esteve nesta Cap tia] comou estudantes de Coimbra. EssasDoesiaa dos brilhantes poetas brasl-iclros foram muito apreciados em

UM INTERESSANTE ORIO.tNAJ. DE"MASCARAS", DE MENOTTI J1T.T.

.TICCIHA"Mascaras", do MeiioOl dei Picchia,!ó uni livro multo conhecido c apro*ciado na minha terra."Mascaras", com musica do maestroNascimento, um dos mais lntoressan-tes compositores portugue-.ea, faz par-to do meu repertório. E' uma obramimosa o delicada, que honra a poo-ain brasileira.

Meu marido tem um exemplar mui*Io curioso desse livro. .Koi-llio dadopelo autor, O livro ainda não tinha-,\ capa impressa. Monotll, como meumarido tlveaso dc regressar a Portu-gal, desenhou a capa' c ol'1'crcceu-ocom dedicatória".A TRIMEIRA VEZ QVE SAIO DERORTUGAI. E' PARA VISITAR O

BRAsrr."Esta C a primeira vez quo paiodo Portugal, cm excursão artística.Escolhi o Brasil para essa minha ex-, „cursáo, porquanto sempre sonhei co-1 no Rionliecer esta linda terra. Tivo sempro -^ CONP--BB1-ciA SOBRE MDgrande desejo do conhecer a terra uau>- -MSSfXSi „^,™.Randelrante. Acho S. Paulo uma Un-da cidade i com seus "arranha-céuslançando um desafio ás nuvens. Es-toü encantada com o acolhimento fra-

tcrnal o carinhoso que no.i têm di3-

O sr. JUAREZ TAVORA. que vaedeixar o Ministério da Agricultura

bica Nacional Constituinte, come*çam a apparecer es nomes dosfuturos ministros, e, com clles, o.silos actuaes titulares que cederãoas suas pastas para es indicadospelas injuncçües e conveniênciaspolíticas.

Assim (•¦ queGuerra iá se sabe qne iráneral (.ióes Monteiro.

üm caso complicado n rcsol*ver-sc era " do ministro da Agrí-cultura, major .luarez Tavora.

Comu é sabido, o ministro daPraia. Vermelha lera sido, na di-ctadura, uma espécie de "homemde sele instrumentos".,,

Desde o Vice*Ueinadò do Nor*te, ató o Ministério da AgricuI*tura, o lider outubrista passoupor todas aa escalas imaginadas

espirito revolucionáriopeloNo Ministério da Agricultura a,sua actividade tem causado fun- |o a*. Getulio Vargas havia rosold°s e repelidos nborrcr.imi*nlns I vido autorizar

0 SR. BORGES DE MEDEI-ROS PODE IR PARA ON-DE QU12ER

HIO, 17 'in .... o chefe do go-verno provisório autorizou, comonoticiamos, a sahida do sr. Borgesde Medeiros de Pernambuco paraqualquer ponto do paiz ou do es-trangelro, ficando elle portantocom toda a liberdade dc locomo-Cão.

Hontem mssmo o interventor emPernambuco, sr. Carlos dc LimaCavalcanti, telegraphou ao capilãoMamede, interventor Interino fia-quelle Estado, dizendo-lhe que, Porsolicitação do sr. Flores da Cunha,

- ¦¦ uirccimentos |VIÍ1° autorizar o regresso daquelleao chefe do Governo Provisório ivelno Político ou a sua sahida pa-" ra qualquer ponto do paiz on ^n

estrangeiro; acerescentando que bc a. diversos proceres dn revolu-ção.

Pensando cm lhe dar um subs-tituto, no annunciado reajusta*llicnt0 do seu ministério, o chefedo Governo Provisório, cuidouao mesmo tempo cie arranjar umlugar digno c rendoso pura osr. Tavora. Consultado por di"versos amigos, inclusive o sr.Pedro Ernesto, que se dispo;* atão delicada tarefa, o major Ta*vora, além dc depor nas mãosd» sr. Getulio Vargas o cargo

pensado, tanto cm São Paulo como

SICA rORTüCJUEBA"Num doa meus concertos, meu ma-

rido fará uma rápida conferência so-bre a musica portugueza, como íeií noRio do Janeiro".

. Floreo da Cunha tinha feito adeclaração de que o sr. Borges dsMedeiros seria recebido com ladoo carinho cm sim letra natal.

de ministro, tlesinlrressoir.se dequalquer outra participação acti"va na política revolucionaria.

Km vista dessa obstinada deci"são (Io major Tavora, o chefe doG°verno Provisório cuida de fa*vorecer ao seu antigo e dedicadorepresentante no norte, com opróprio cartório de seu fio, o ia*bellionato Tavora.

Assim sendo, considera-se noscircules mais chegados ao "Clube3 de Outubro" encerrada a brevee penosa carreira politica do sr.Juáréz Tavora.

ÂVANA, 17 (H.) - A Corte Marcial condemnou á morte o sub-oíficial Basilio Gomez e uma

praça, envolvidos nos últimos acontecimentos

Page 2: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, 17-11-1933naan muaaiiiii!_„i,roi imwamwHu iiiMi_aiM_i-<n ____H__M__M«m___________-—--_____-_---m--«-«-------—

* __*_ B_|_B6_S,S!a ¦_¦¦ i «___. «waf _„ _9 ¦__(?¦ jKP______?! __ü.—-^ ""* ,i_. ""," j^.'*m'"*"

"—«w v; ***M"<ar[|,7''1 {-,'> Iffi

"u fe] i &sa in is» 4 ífsT» í ri i _¦ H __ „ff _P**V íÇP^v. _$**_¦ B 8 í1 EST™"'" &.,

- versusWastdngton...

0 "Estado dc São Paulo" nãopublicou no resumo que fez da"mensagem presidencial", o tre-cho em que o chefe do governoatacou pelo radio a revoluçãoconstitucionalista de 191(2 rieíla-grada pelos paulistas, no qual nnr. Getulio Vargas ataca São l'nu-In por se ler rebellndo contra adictadura. E' curiosa essa omiiiis-são. Mas o "Estado"

publicou in"tegralmcntc o capitulo das finan-ças, em que o dictador repete usataques ao sr. Washington Luit,na gestão financeira do paiz até193.1, com a repetida expressãodc "desvio moral", quando o £-r.Raul Fernandes, saudando o sr.Getulio, entoou um hymno de íou-vores á probidade do presidenteque cahiu ha tres annos. Até aquia explanação rápida das desleal-dades partidárias, e agora umpouco dc historia:

Se é certo que lodo mundo deude sc interessar por cousas «Jc fi-nanças e estatísticas do Brasil, épreciso que quem leu a exposiçãodo estado econômico da nação lei-ta pelo sr. Getulio, ao assumir ogoverno revolucionário, procureler a entrevista, que o sr. Nas-hington Luiz deu ao "Correio daManhã", refutando totalmente asasserções ora repetidas pela di-ctadlira. O momento é de julgaros homens pelo que elles dizem enão de formar opinião, lendo ououvindo um só dos contendores.

Vocês fiquem sabendo que cmmatéria de tapeação, ninguémcamo nós, no mundo, pode pre-tender a taça...

Quando não sc confessa umaverdade, ladeia-se por politica,foge-se dc caso pensado, e omif-to-sc o que não convém...

.Não "dianta" niente"!Podem tapar o sol com a penei-

ra quanto quizerem. A verdide ciim caso serio. Botam-na dentrode um poço, afogam-na durantemuitos annos, mas um dia a águada cisterna sécca, e ella vem cáp'ra cima como um rojão...

Esmaga todas as mentiras e so-be ao ceu scntando-sc á direitadc Deus Padre, "ad

perpetuai",reduzindo a pó de traque tudoquanto se fez contra ella.

Leiam a entrevista do presiden-te «Washington. Está em folimto.Anda por ahi impressa. Não sc.cobra nada por isso. Entradafranca. Tudo de graça. Banda demusica e distribuição de "chioula-te" á "bessa"!

Brigada e Divisão,..Ha um telegramma do hontem,

narrando ao respeitável publico! audir-flo poética e musical, com o

que o governo vne promover o il-lustre general dc brigada, Jr. Fio-res da Cunha, a general «le dtvi-são, honorário do Exercito.

Bravos! Muito bem. Sua e.vcel-lencia, "brigando", conquistoulindamente os bordados dc "bri-

gada", « agora, "dividindo", vaealcançar com justiça o gcnerala-to dc "divisão"...

Houve nestes últimos dias uniabriga f. in no Kio, entre pòliticos,amigos todos uns dos outros. Ogeneral interveio, apartou is tae"dividiu" os contendores, e porisso vne ser promovido a gcuernde "divisão", cm honra ao méritodn dividir conto gente grande!Pois VOCÊS fiquem sabendo que osr. Flores da Cunha, de todo essepessoal garganta que anda porahi amoll;i;ido o próximo, ó o me-lhor, é o mais camarada, bate nohombro da gente, toma sua pin-guinlia "cum nóis", é uni perfeitodemocrata, não lem pose nem fa-rofa o v. amigo, nas horas de cn-crença c dc não encrenca...

Ao menos sua exa. compreheil-dc a vida como ella c, cm todosos departamentos da activid.tdehumana, por todos os recantos dapropagação da espécie, cm todasas províncias do circo ou de tra-pezio, c, sempre camarada, "hão"na passóca, secco na cangica e"tíba" no resto...

Dahi a sua popularidade, o seuprestigio e a sua influencia poli-tica, vindo agora do sul para cn-dircitar uma porção dc nós pelascostas que andavam perturbandoo coro das virgens na politica na-cional. Sua exa. chegou, logo opcssoalzinlio se acronimodou, ascousas viraram cor de rosa e asrosas viraram cousas...

Fogo viste lingüiça, água nafervura, cataplasma em riba dosenrnegõrs, oui madama, que ,is-sim é que sc concertam relógiosno escuro, e se dão saltos no cia-ro...

O general Flores não tem espi-nhos; é um jardim ii beira-marplantado, um canteiro dc violetasroxas... por uma farrita e ummolho de cravos... vermelhospor uma briguinha (por isso orageneral de brigada) e agora, dcDivisão, sem ser de terras!

Florezinho amigo, "cu gosto dc

você"...

EDITH DE LORENAA applaudlda declamaclora patrícia,

Edltb do Lorciia, dará cm breve umava-

iloso concurso da cantora lyrica Mar-

garlclu Max o do tenor Mareei Klass,no Theatro SanfAnna.

Resolveu a artista realizai' esso re-citai em homenagem ao dr. J. O.Macedo Soares, deputado a Constl-tuintu.

A lista do uillieí-ôes a Kio íympathl-ca ii Justa iniciativa continua abertana sede da "F. UU. M. 13.", a avenidaSuo JoSo, 32-1, l.o iindiii- ou pelo te-lophoue -1-J0OJ.

O escriptor Virialo Corrêa

chegou esta manhã a S. Paulo

Vlriiilo Corria, o historiador o co-medlographo que Sfto Paulo admirao upplaudc, chegou'cs>ta manha fi SaolJaulo.

O autor de "Bonbonzlnho" e "Sam-

sfto" veiu a esta Cupital especialmentepara fazer a leitura da sua ultimapeça, sscrlpta para Procopio, sol) o ti-mio "O homem ria cabeça do ouro".

A leitura da nova comedia (le Viria-to Corria está marcada paruhoras, no Theatro Boa Vista.

13

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RENATOOs amlfjos chamam: -- nenato.Os estranhos: — Sr. Macedo.As pequenas, pessoal ou telephonica-

mento: — Rcuatchlnho... Bem .icirlo-c&damente. Bem cxaggcradam.mte. .

Para os amigos, paru oa estranhos cupaia as pequenas, no emtunto, aile <io mc^mo Renato, Sr. Renato Ribeirode Macedo. Renatchlnüo. Menino alio.Magio. Cabollo á moderna. tJom l»u-mor absoluto. Roupas bem leitas.Olhar de criança que ainda tem sau-dades do berço mas já pensa que podeíumar charuto escondido de oapao.

"Speaker" de sangue azul. fala gos-toso. O seu "r" é um pouco "4 ia eít-rote", mas agrada, porque é nosso. NSotem cabeça chata.

F.eiiato ô de um bom humor extra-ordinário. Esta sempre bem disposto.Apesar de só dormir quando ns oída-rins Já. estão fazendo corso, enfeitandode ruído as ruas 6omno!entns .. Hacertos annunclos que. lidos pelo Rena-to, valem por uma boa anedocta.

Forma, com Nicolau Tuma uma au-theritiea parelha de "backs" diante domlcrophone da Record, do qual sün osprincipaes faladores. Mas na .alldadesao "forwards", na equipe do Benovb-ta P. O....

A primeira Impressão sobre o Renatolixa-se em seu blgodlnho atrevido.Quasl "Invisível"...

A segunda, melhora multo!Á terceira é boa.As demais sáo optlmas. Porque elle

í meimo camarada, bomzlnho e amigodos amigos.

Igual, como a gente costuma dizer.Um dia metralhamoa umas pergun-

tas que cllc respondeu displicente, nemsabendo que viriam paru aqui.,.

Ama?P'ra que?

--• Pretende casar?For que?

—¦ Gosta do alguma pequena?-- Caso singular para mim uao existo'

Só conheço os pluracs...E do cinema?Multo.Que gênero?Revistas filmadas, principalmente.E do mlcrophone?

--Como sô se ama uma vez lia vl-da..

O que mala gosta de ler diantedelle?

Discursos de Antônio de Mcanta-ra Machado. E dão tanta saudade ..

O que queria, na vida?—' Ser "speaker".—. E Ja sendo, o que mais?

Continuar sendo.Profissional até debaixo d'«i!5ua,

então?

tio cl-

Graças a DeusM. de Carvalho.

O quo pensa do samba?Anedocta sonora.Gosta de clássicos?Só 03 "clássicos" beijo.

nema...E voei. beija muito?Conforme. Ha semanas jue meu"stock" da baixa em algumas grnzas...

F. não ha crise?Felizmente eu estou sempre em-

pregado..,E ficou por aqui a conversa.Eis uma gota do que 6 esto menino

que o mlcrophone faz gigante. RenatoRibeiro de Macedo.

Doutor em curar tristezas o?lo Ml-crophone du VOZ DE S. PAULO.

Matinées da Record

Depois de amanhã, os chiesRepublica c Olympia, da Fmprc-so Cine Brasil, apresentarãomais duas formidáveis matinéesinfantis da Rario Record.

Os programmas para as ma-tinécs infantis de domingo pro-xinio, nos cines Republica eOlympia, da Empresa Cine Bra-sil, promovidas pela Radio Rc-cord, vão eslar estupendas. Semduvida alguma alcançarão umgrande exilo. A parte cinemato-graphica está muito cuidada oserão dislribridas, á entrada,bolas de ar muito interessantes eoutras novidades.

Pro£?ranima para hoje daP=R=B=9, "A voz de

S. Paulo"Das 8.30 ás 19.15 - Programmas va-liados. - Das 19,15 ás 19,30 — Pro-gramma rio Conjuneto de ilalalnikas~

pus 19,30 áa 19,45 - ProgrammaRegional o Januário. — Das w.ir, _,20,00 — Programma "Jucá o seus ralpazes" — Das 20,00 ás 20,15 — Prevl-são rio tempo - Programma do or-Cliestru - Dus 20,15 lis 20,30 — Pio-gramma de composições do RobertSchurniinn, cantadas pelo sr. CarlosFrederico (que presta o seu gentilconcurso). — Das 20,30 ás 20,45 -Prograrhma "Mla-Ml". — Das 20,45 ás21,00 -- Programma do Confuncto deBalalaikas. - Dar, 21,00 áa 21,15 -Commentarto do dia - Programma dcmusica tina peln orchestra - R. Wa-gner — Phnntusln da ipera 'Lohen-grln". — Das '.'1.15 ás 21,30 — Pro-gramma Hçgional com Nelson do An-drade. - Das 21,30 áa 21,45 - RadioPlcklés - Proijrarnmn variado. — Das21,45 ás 32.15 — Programma de or-obestraçõea modernas. — Das 22,15 <a23,00 - Hora X.: - ás 22,20: Acredl-te so quizer; ás 22,45: O primeirotoam do mundo. — Das 23,00 ás 23,30— Jornal da Constituinte. — Das 23,30fis 24,15 — Programma, variado.

Sociedade dc ConcertosKaniefsky

Rcaliza-se no próximo dia 24, no sa-lfto Taçayndaba, o 4.o concerto daSociedade de Concertos Leon Ka-nlefsy.

O programma, u cargo da orchestrado cordas, consta do Purcell, Tchal-kowl;y, Alexandre Lcvy, Henrique Os-walu o Dvorak.

O solista será o c.xlmlo violinistaJosó do Aguiar, que executará o con-certo em dó maior de Vivaldi, estan-do o acompanhamento a cargo da or-chestra de corda.

Será, como so deprelicnde do mrtgnl-fico programma, mais uma noitada defina o pura arte, mais uma reunião aquo náo faltará o Sáo Faulo lntelle-c tu al.

A estréa de "Compra-se ummarido", |10jc, no Boa VistaProcopio vu0 apresentar hojo no pu-

Mico de São Paulo mnls um comedlo-gniplio, escolhido dentro os moçosquo tcntrlram ultimamente osso gênerodifficil do literatura.

Trta-so do jovem escriptor JosóWanderlc-y, que, £ob a orientação donosso maior ui-tot, assIgnarA a como-dia "Compra-se un: marido", quo se-rá estreada esta noite, no Boa Vista.

Com a apresentação deses novo es-crlptor, Procopio bem mostra que con-tinua emprniudo ua renovação dosquadros de artistas o autores o provauo os serviços ue vem prestando ao nos-so theatro têm um caracter essencial-mente pratico c valioso, náo só peloacolhimento rjurj dispensa nos novos,mas ainda no critério com eme sele-eclona os verdadeiros valores, para en-corajal-os.

A simples escolha de "Compra-se ummarido", pur Procopio, para a Inclu-sáo no seu repertório, '; a melhor r«-commondaçáo -me poderia ter a peça,pois uo, n?sto momento, o Julgameu-to do grande -ictor reveste-se- do umusegurança absoluta mercê dos seusdez annos de toroclnlo, da sua vlsáocritica o da sita cultura theatrul.

Por tudo isso, n estrín dc "Compra-co um marido" e a conseqüente apre-sentução de Jo;6 Waldcrley, vao cons-tlctulr motivo parn a reunlfto de umgrando o numeroso publico nas duassessões que Procopio nos offerece es-ta noite.

MUSICAS NOVASRecebemos, por Intermédio do sr.

Alcides Soares, as seguintes musicas,edições da casa 'A Melodia":

"Anduto", i.ingo de R. Sciamma-rella.

"Amargor", lango de J. Lomuto."Don Juan", rrncticra do H. Mu-

nino ."Silencio", tango-caiiçSo de H. Pct-

rroiossl. Caries Gardel o Alfredo LoPera.

"Cadenas", tango-cançáo, do LulaRubisteln.

«i» P.H0F0-AR¥.IG'©_f •

ACo ao.,, dr. Paulo

t_ri5^w9rTF'?_58"_8w______|

/ERVIG0/TARA .AMÂDQÍOREVE1AÇÔEÜ'G05>1A1Í

AMPÜAÇ0E/ I REPROSWÇÕE/i-í?_=

Associação Acadêmica "Alvares

de Azevedo"Tomou posse a nova directoria dessa associação —

Como transcorreu a soiennidade daquelle acto¦ -nnwIUM

A MEZA QUE PRESIDIU OS TRABALHOS DA POSSE

Realizou-se nnte-huiitcm, 15 docorrente, na sede da Associaçãodos Varejistas, a sessiio de posseda nova directoria da AssociaçãoAcadêmica Alvares de Avezedo.

Presente grande numero dc so-cios e convidados o presidente daAssociação, sr. Yong da CostaManso, abriu a sessão. Achando-seentre os presentes o sr. RobertoVictor Cordeiro, presidente doCentro Acadêmico XI de Agosto,este foi convidado a fazer parte damesa. A seguir foi dada a palavraao l.o orador, acadêmico CíceroAugusto Vieira, que, em brilhantediscurso saudou a nova directoria.

Falou após o acadêmico Yong daCosta Manso, fazendo uma expo-slção succiiita das actividades daAssociação, durante o seu manda-to, c, em seguida empossa o novopresidente, acadêmico Cassio de

ARGENTINABUENOS AIRES, 17 (II) — No

discurso rpie proferiu pelo radio,o presidente Agustin Justo con-gratulou-se pelo faclo da maioriado povo argentino, apesar dusvozes derrotistas, haver respondi-do ao appello do governo em pró]da conversão das dividas publi-cas, favorecendo a restauraçãoeconômica do paiz.

O ministro (Ias Finanças agra-deceu especialmente o concursodas conectividades estrangeiras,

Toledo Piza, que em breve discur-so agradece aos associados por suaeleição.

Fez uso da palavra a cive-presl-dente, acadêmica sra. Maria Ma-gduleiia Telles de Mattos, c, emnome da nova directoria, falou oprimeiro orador empossado acade-mico Domingos Carvalho da Silva-

Falaram mais os acadêmicosFrancisco Ribeiro dos Santos eJoão D| Pietro.

O bacharelando Roberto VictorCordeiro pediu que constasse daacta um voto dc congratulações doCentro Acadêmico XI de Agosto,pela posse da nova directoria.

O sr. Cassio de Toledo Piza, pro-poz que so homenageasse o sr. Ro-berto Victor Cordeiro, pela suabrilhante gestão no Centro XI deAgosto. Esta proposta foi acolhidacom uma prolongada salva depalmas.

Encerrando a sessão, o prcsl-dente Cassio do Toledo Piza con-viciou os presentes para uma "cho-pada" de cordialidade, que decor-reu num aml lente de alegria o en-chuslasmo.

A VOLTA DO FRONTEsteve desusado o movimento da as-

òlslencla no Theatro Caslno Anturctl-oa, onde so encontra no cartaz a peça"A Volta do Front", representada pe-Ia "Companhia Artistas Unidos", daquul faz parte a brilhante actriz Mu-ria Max. "A Volta do Front" 6 umsalnete musicado ,cm 2 actos e 3 quu-dros, e do deslumbrante montagem.Hymnon o cançõeu foram executadospor todos , dando-lhe um cunho ma-gostoso, cheio do vida, sentimento eciil.husla.smo. O quadro "Apothcose aConstituinte", 6 soberbo.

Uma peça que todos devem assistir.Magnífica cortina pelo cantor Para-

guassu', cantando "S. Paulo, terra dagaroa", e o pequeno Othelo, uos ver-gos de Guilherme de Almeida: "Moe-Paulista".

Hoje, em repetição, nas duas sessõís,ás 20 e 22 horas, cm homenagem iiFederação do» Voiutarloa do S. Puulo,"A Volta do Front", com um graudlo-so acto variado.

A seguir: "Deputado i constituinte".

0 MOMENTO POLÍTICOdc vidas", — o sr. AlcântaraMachado, líder da bancada pau-lista, entrando uo debate, dc-clara:

"São Paulo está de accôr-do com as idéas que são expôs-tas pelo illustrado líder babia-uo"...

* * •

Os jornaes de hoje dão des-taque á declaração do líder dabancada paulista na sessão delionteni, pela qual sc verificaque a bancada estava ali paravotar unia Constituição e nãopara tratar dc qneslòes politi-cas... • •

O sr. Juracy Magalhães, ln-terventor na ílahia e represen-tante directo do outubrisino na-quelle Eslado do Norle, vae serchamado "ás falas" pelo sr. J.J. Seabra, em unia das proxi-mas sessões da Constituinte.

E' que o venerando deputadoliberal da "Ilabia é sempre aBahia", quer dizer á Nação, oque tem sido o governo do te-nente Juracy na terra de RuyBarbosa, e, ao mesmo tempo,denunciar os conchavos c cam-baíachos políticos que fez comos reaccionarios.

l _

Na sessão de hontem, quandomais accesa eslava a discussão,ou melhor, o tumulto, o sr. Dod-swortll, deputado carioca, diri-glndo-se ao sr. Medeiros Netto,líder da bancada bahiana e au-tor da proposta da "moção deapoio á dictadura", teve a se-guinte pbrase:

"V. Excia., em outubro de1930, era o chefe de policia ase empossar com o governo dosr. Pedro Lago, e andou recebendo muitos "pacotes"

paraorganizar "batalhões

patrioti-cos" contra o sr. Getulio,..qual a autoridade, que v. excia.possue para falar cm nome dasforças que apoiam o Governoactual ?

t » *

Na sua mensagem, o chefe doGoverno 1'rovisorio, referindo-se á autoridade constituída pelomovimento de Outubro dc 30,leve as seguintes palavras:

"O (lesassocego dos extre-mistas (as esquerdas) e a afoi-teza dos ambiciosos (as direi-Ias), foram factores de pertur-bações e desentendimento, ex-piorados para atemorizar o Go-verno c impor-lbe rumos exclu-sivistas".

Deante dessa declaração pc-rcmploria, causou espécie «ue,quer os extremistas, quer osaceusados de ambiciosos, te-nhani, na sessão de hontem, vo-tado a favor da moção de apoioe confiança ao autor da men-sagem...

TELEGRAMMAS DB CONGRA-TULAÇÕES RECEBI DUS PE-LO SR. ALCÂNTARA MA-CHADO, DEPUTADO DACHAPA UNICA

RIO, 17 (II.) — O prof. Al-cantara Macliad0, lidcr da banca-da paulisla, recebeu hontem, en-tre outros, os seguintes telegrain-mas:

"De S. Paulo: "Dr. AlcântaraMachado — Palácio Tiradentes„. Hio — Federação dos Volun-taríòs dc S. Paulo, reunida emcongresso, sau'da illustre repre-sentante povo paulista ao instai-larse Assembléa Constituinte, re-affirmando sua confiança nobresdeputados saberão defender comardor S. Paulo e Brasil ameaça-dos ante-projcclo Constituição,(a.) Benedicto M°ntencgro, pre-sidente. C. O. P, Central."

_ De S. Paulo: "Prof. Alcan-tara Machado — Palace Hotel —Rio. — Na pesos? do eminente li-der sau'do deputados Chapa Uni-ca por S. Paulo Unido peloinicio assembléa reconslituci°ná"lisação paiz aspiração máximanossa genle. (a.) Antônio Cin-tra Gordinho, presiden lc da As-sociação Commercial de S. SãoPaulo."

Dc Belém do Pará: "Mocida-

de Acadêmica Pará sentinella

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ORCHESTRA AOS 5ABBADOS E

ONDE SE COME— BEM —

DOMINGOS

FOI ASSIM,..Muito feliz c o homem que em

meio dc todos os horrores, de todosas infortúnios c dc todos os des-atentos náo sc desespera nuncanem nunca, maldiz o dia cm quenasceu. Muito feliz d o homem querolando de queda em queda, detrambolháo cm, trambolhão sabeconservar todavia uma certa digni-dade na desgraça, uma certa com-postura moral que ate mesmo nolodaçal o distinguem das outrascreaturas. Imagino — porque seráque tal cousa eu imagino? — queesses infelizes sentem uma espéciedc conforto com. isso, como qua scuma voz — a voz inaudlvel da con-sciencia — lhes segredasse á ma-neira clr. estímulo estas palavras emritornello; "Estás cahindo, estásrolando, mus c a mão do destinoque tem impelle ti a força do clesli-no, tu sabes, não ha muralha quevantajosamente se lho contrapo-nha". Assim fala a voz inaudlvelda consciência ao intimo dessascreaturas clesditosas, E as creaturasdesdilosas cm face do vagalhão dodestino sentem-se menos sós, menosabandonadas, menor, malditas cmenos párias no mundo...

*A' porta de uma igreja por onde

passo todas as madrugadas coslii-ma dormir um desses príncipes va-gabuudos, mais bohemlo talvez doque propriamente mendigo quepossue o seu leito naquellas espe-ras lages e o ceu rec-amado de cs-trcilas- por coberta iioclurna. Suaidade, um enigma; sua vida, ummysterio. Tem o perfil dc JesusNazareno embora desprovido dasloiras barbas do Christo Honlem,uo passar uo pc delle náo me con-tive mais. Falei-lhe. Costumo tra-tar por "senhor" a todos os mendi-gos. E entáo se me dirijo a. algumavelhinha tremula c enrugada — cs«o tantas as que encontramos to-dos os dias pelas ruas — tenho im-petos dc lhe chamar "mamãe" clhe beijar ali mesmo as mãos cor-doadas de veias. Porém, este mendi-

go — o mendigo do portal da Igre.ja — eu o tratei de uoed. Pàrquame pareceu adivinhar enlre a tiídadelle c a minha uma af/ínldaclemuito próxima, dando-ma uma cer.ta e duvidosa impressão de que euera elle e elle — sc qulzesse — pu,deria ser eu. E conversámos. Comodois bons, dois velhos, doh kaese nobres companheiros da InfânciaE o mendigo falou:

— Foi assim, iLembrcí.mc f/,;Silva Pinto). Nasci para ser petéca,dos meus amigos, joguete das mu",lheres c escarneo dc todo mun.do. E o mais interessante, o curió-so mais que tudo c. que noa nerevolto, nunca me revoltei commelhante posição. Não sei ondediabo fui engendrar uma philosQ-phía que accommoda perfeitamente,bem. as dúbias ou criticas circums-tanoias ao meu modo de se-r, de,agir ou. de pensar. Acho naturalque os meus amigos me desprezem,hoje depois da terem hontem toma.do o meu. dinheiro de empréstimo,Muito justo que as mulheres meobrigassem a pagar os lindem m-lidos com, que davam recepções amoutros, pois não são as mulhew.outras tantas e enganadoras Ua-nons? Nada de mais, absalulamim.te nada, que a humanidade tade,a humanidade todínha, fizesse dopobre corpo meu e das minhas mai3pobres ainda a caras aspirações odegrau primeiro, rente ao chão,para as suas conquistas, para a suamarcha trlumphal, Foi assim. E, ootropcl da cavalgada humana eu fi-quei pizado, amassado, espezinha'do na carne e espezinhado na alma,farrapo dc vida, frangalho humano,trapo sujo que rola e que íilngiiewíve..."

O mendigo ¦— o mendigo da. por.,ta. da igreja — acabou de falar. E,a antiga itlusão voltou, e eu. jlqiusem saber se a voz partia delle ose era a minha própria voz que ei:Unha ouvido... — ABEL CASTl.LHO

HoróscopoOs homens nascidos sob o signo zo-

dlacal do hoje, são pouco lndepen-«lentes, lendo muita, tendência para aservilidade, Tanto, em seus negócios,piKlcrão auferir lucros como soffrerperdas. O casamento é-Ihes pouco fa-voravel,

As mulheres são volúveis c iitvo-sas. Tèm grandes e muitos projetosque não se realizarão sem difficulda-des. O casamento fari do seu futurouma eterna felicidade.

AnniversariosFAZEM ANOS HOJE:Os senhores - Major Luiz de Fa-ria c Souzu, Astroglldo Goulart, Al-bertlno de Castro. Francisco Ubl.-a-

Jara. Francisco Neves do Amaral,Abelardo Silveira de Moura, Josó Ne-ves do Nascimento, Francisco Servu-lo da Cunha, 'lancredo Alfonso deSouza. Jofio Neves do Amaral.As senhoras — D. Murletta Rodri-

gues de Carvalho, esposa do dr. Alva-ro dc Carvalho; d Maria Ribeiro doValle. esposa do sr. Antenor liamos;d. Maria de tiourdes Santos, esposado sr. Maníi-edo dou Santos; d. Pau-Ia Maria dc Oliveira Pereira, esposado sr. Josó- Antônio Pereira; (I. Murl-na do Amaral Coita, esposa do sr. B.Ferreira da Costu- ci. Julia Geluso,esposa do sr, Narciso Gelaso; cl. Ma-ria Theodoru Rlbeln do Mattos, espo-sa do sr. Slclllano de Mattos; d. AI-

C. D.of«ii

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Atiende chamadot a domicilio — AV. S. JOÃO. 239 — Plionc: 4-263<

THEATRO BOA VISTAHOJE A's 20 c 22 horas

PROCOPIOtstrcarj a comedia que JOSÉ'WANDERLEY escreveu par.iser apiesentada ao grande publi-co dc São Paulo:

COMPRA-SE

3 actos intollinenles e finamentecspiriiuosos

Sexta-feira: "PATERNIDADE"- 3 actos dc Joracy Camargo

A bilheteria funeciona das 10 ã22 horas.

Moveis da "Casa Paschoal Bianco"Av, Rangel Pestana, 230

<<<3&-3-@_--S___!_M_^^3_Kr

povo livre desta terra juntameirte irmãos paulistas commungouideaes revolução constituciona-lista ratifica .solemnemenle pc-rante senhores deputados ChapaUnica São Paulo Unido, lcgiti-mas expressões ctilluraes idea-lismo sadio, o povo bandeirnn-le inteira solidariedade trabalhoprol grandeza Brasil. —. (a.)Cale Pinheiro, Elo Teixeira.Eleuterio Filho, Roidor Moreira,Ary Pinheiro, Celso Leão.

Do Santa Victoria (Hio Gran-dc do Sul): "Saudámos cm vos-sensia glorioso povo paulisla, acujo sagrado sangue devemosimplantação regime constitucío-nal: (a.) Hugo Vasques, MarioAnselmo, Renato Freitas Guima-rães, Bolívar Bârberana c Aris-tides Medina."

De Lins (Estado dc São Pau-lo): "Desle recanto glorioso."

São Paulo, saudámos com ef-fusão dalma bancada paulista,esperança e gloria querido Bra-sil data hoje: (a,) ManoeliloJunqueira",

NÃO HA AUTORIDADE NASOCIEDADE DAS NAÇÕES

"A situação diplomática está

morrendo c deve mesmo

morrer" — escreve um jor*

nal italiano

ROMA, 17 (H) — Os comrnenta-rios de toda a imprensa italianahontem, sobre politica interna-cional, baseam-se nas palavraapronunciadas pelo sr. Benlto Mus-solini, a propósito da Creação doConselho das Corporações procía-mando a fallencia do instituto rJoGenebra e a possibilidade de voltaás negociações directas entre 83

potências que constituíram o pactoQuádruplo.

A "Tribuna" diz, em editorial,

que a actual situação dlplomat.ca"está morrendo de fraqueza e áe'sastres acoumulados mas devomesmo morrer".

B íiccrcscenta:"Náo ha autoridade na Socieda-

do daa Nações. Toda a acção quadelia emana desmorona lamenta-velmente e a Europa se encontrade novo diante das quatro poten-cias responsáveis — Inglaterra,França, Itália e Allemanha.

A Conferência do Desarmamen»to nasceu da Sociedade das Na»

ções e deve fatalmente ser ebmt»nada. A Allemanha retirou-se da.

quella Conferência devido a mal"avisada cxhibição de uni pretensoaccordo anglo-americano, num pe-riodo de experiência offensivo Pa"ra a Allemanha,

A" semelhante exhibição, a Alie-manha só podia responder rctl*rando-se da Conferência".

\

zlra Terrelra do Araújo, esposa dosr. B. Claro da Silva Araújo; d. Ca-thiuina de Vascnncellos Araújo, c=po-sa do sr. Antônio de Araújo.

As senhoritas — Alzira, ttlha do er,A. Dumont; Yolanda, tllho do sr.Francisco Paternostro; Rutii, filha «losr. Eugênio Monteiro; Henrlcjueu,, ;':••lha do sr. Urbano Braga' Branca,filha do sr. José Nlcanor Marua;;Camlllu, íllha do si. Protai-lo de Bar-ros>; Annu, íllha do sr. Alberto diCamargo; Maria, íllha do ar Bonita-cio de Cliayas Moura.

Os jovens — Paulo, filho do sr. 3.N. do Nascimento; Roberto, ítlho dosr. C. Pereira do Nascimento; Ar-mando, filho do sr João Baptista d-jMiranda; Celso, filho do er. J«)se Ai-varenga Junior; Oswaldo, filho do sr,Patrício Gomes de Oliveira; RoDeitv,illho do prof. Miguel lzzr> e de d.Mercedes carnlcelll Izzo.

JOÃO c. PAULO N. AMARALFazem annos hoje os srs. João K.

Amaral, proprietário da PharmttclaOriente, e seu íillio, Paulo O. Mear.do Amaral, estudante de medicina noRio dc Janeiro.

Festas e bailesA. A. PEKDIZES

Amanhã ás 21 horas, na ;iPadre Perlcles. 3. a A. A.ferecera um bnlie chitaRoyal.

GKUl'0 C. R. X,Amunhíi, áa 21 horas e melo,

Palácio Teçayndaba, o Grupo C. F!01'fereco um baile aos seus sócios, io concurso do Jnzz do JiK:a v .rapazes.

Page 3: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

CORRETO DE S. PAULO ~~ Sexta-feira, 17-11-1933gggnBMBMH ¦ WHBBMBSBBÉ

nagiasgftfcSJ!SBBHM8I

, 17 (H.) ieíiiC

Paulistanismoe Coirfedera-

Alfredo ElliíBis duas proposições quo

. 8o se confundem.3e as divisas do paulista-

. ismu, ás vc«;_, correm pela*mesmaf* parallelas ás do con-federacionismo; se, possivel-mente ee encontram as dire-ctrizes normaes de uma e dcoutra dessa série de doutrina-toes idealisticas que consti-tuem s paulistanidade e oç.. federacionismo, as dua.ordens de ideas se apresen«tam perfeitamente destaca-das.Sim, porque si os confedera-

.ionistae, por vezes, buscamse estrioar em eetatisticas,¦lue. gritantes, formam pelapaulistanidade; se os conte-deracionista. se escuuam, porvezes, nos argumentos regio-nalistas, é porque ahi essesrioutrinadorcB encon trammais firme apoio para as suasideai desceiilralizadoras. l'u-ra coincidência de processo!

ü paulistanismo tambem seacastella nas estatísticas que•anto a tão tragoroBO apoiolhe. prestam. U regionalismotambem lhe serve de 9011(10esteio, nos seus anseios, nuseua» reivindicações.

U fonfederacionismo porémè uma doutrinação muito maisampla. Ella abarca todo oilrasil Ella serve para todos.Ella convém a todos e é mti-damente favorável a outra»repartições brasileiras.

Se os confederacionietas,lançam mão das estatísticasque favorecera a paulistanida-de è porque ahi o» «úmeros esa differençás são mais gri-tantes, as cifras sáo mais elo-quentes, os algarismos e aa¦perceiitagtms são mais her-rantes, os exemplos são maisnítidos e os typoa são mai*eloqüentes.

Os príis6ianistas, isto i. o*que querem ver São Paulo do-minado no Brasil, os esclava-gistas qne querem ."são Paulopontificando no concerto dapolítica brasileira, tambemse servem dos argumentos nasestatísticas: — elles tambemsâo paulietanistai.

Os confederacionista* °.ãoalmejam hegemonias fallacio»sas, ou domínios esdrúxulosdenlro ào Brasil, nem escra-visaçõe. antipathicas.

Na Confederação haveriaigualdade.

Nem todo confederacionia"ta ê paulista, como nem todopaulists é confederacionista.

"ITda R. — O CORREIO DE

S. PAULO inicia hoje fl coila-boração do dr. Alfredo Ellis,advogado, jornalista e escriptor.Como é de nossa prase, o COR-RE10 DE S. PAULO dá amplaliberdade de critica e de persa-mento aos seus collabondor.s,Lião se responsabilizando pelosconceitos emittidos, quando devi-damente assignadas.

SECÇÃO INEDITORIAL

SYNDICATO CENTRO DOESTIVADORES DE SANTO

Acta das eleições para a nova directoriaAos treze dias do mês de no-! Silva, representante do compa-

a está cafa|ol„ll,H u,l,l«l»l.1 '"

""* "* ii

HfWMVMMmMtW

C

M liylS

n -tf W""^ *teimo Marcourcio dc Santos

NOS MEIOS OPERÁRIOS DE SANTOS - POR ÚMA MAIORIA EXTRAORDINÁRIA, A CHAPA OFFICIAL VEN

CEU AS DEMAIS CORRENTES - UM BRAVO AOS ORDEIROS ESTiVAL-ÜRES DE SANTOS

vembro de mil novecentos ctrinta e tres, tiveram inicio aseleições para eleição da novadirectoria do Syndicato Centro

nheiro José Joaquim de SanfAnna, no acto da apurarão fez oseguinte protesto, que è escripto"ipsis-v» bis": Que não foi ob

odos Estivadores" dc Santos, emlservado o artigo numero vinle,sua sédc social, sita á rua üe- paragrapho terce,ro,.ti"e._n.ia",_neral Câmara, numero cento etrinta e nove, com a presençadas autoridades locaes c repre-sentante do Departamento Esta-dual do Trabalho, sendo a mesafiscalizadora composta pelo pri-meiro secretario, companheiroJoaquim Agapito de Sousa, emais nove representantes. Iresdc cada chapa concorrente áseleições, observando-se rigoro-samente os dispositivos dos ':.s-

tatutos e a lei de Syndicaliza-ção, tendo decorrido as eleiçõesdentro de um ambiente de or-dem e respeito as suas convic-ções, sem ameaças ou tolhiinen-tos de liberdade. Votaram e ío-ram votados os associados qui-tes com os cofres sociaes e do-comentos legalisados como estl-vador, conforme prescrevem osnossos Estatutos. Outrosim, nascédulas da votação do dia dchoje. quinze, acha-se a data dedoze, que por engano, foi pos-to no mesmo carimbo. Esta actaacha-se assignad? por mim, Joa-qulm Agapito de Sousa, primei-ro secretario c presidente damesa de fiscalisaçâo e os novefiscaes das facçõs e autoridadespresentes ao acto. Sede do Syo-dicato Centro dos Estivadoresde Santos, quinze dc novembrode mil novecentos e trinta e Ires.— J. Agapito de Sousa, presi-dente da mesa fiscalisadora.

Resalva feita pelo companhel-ro 1'ergentino Conegunde. Pon-tual da Silva cm que péde seresclarecido o seguinte: Que osenhor representante do Depar-tamento Estadoal do Trabalho,compareceu para inspecção só-mente hontem, dia quatorze, eque, hoje, dia quinze, apesar dcconvidado por otficio, não com-pareceu. Pelo companheiro Per-gentino Conegundes Pontual da

o volante assignar o livro daseleições, e nem o decreto dezenove mil setecentos e setenta,de dezenove de março de milnovecentos e trinta e um, istoé, sobre a lei de dois terços,atinando o mesmo para que asditas eleições sejam annulladas,•— (a.) Pcrgenlino ConegundesPontual Silva.

Mesarios: Manoel Silva, Vi-cente Ferreira de Oliveira, Ma-noe! Eloy do Espirito Santo,.Manoel de Sousa, Joaquim Fei-reira Pinlo, Elcuterio Dias doNascimento, Manoel Sei. as, JoãoFrancisco do Rosário, CarlosFiscb Bdrigues e Alberto Vieirada Silva.

Verificadas c apuradas as ce>dulas existentes na urna, abertapelo senhor doutor DelegadoRegional de Policia, constatou-se a seguinte votação: Chapaofficial, quinhentos c dez; cha-pa da opposição, trezentos cquatro, c chapa profissional, de-zoito votos.

Sala da apuração, quinze denovembro de mil novecentos etrinta e tres.

J. Agapito de Sousa, presiden-te da mesa de fiscalisaçâo,

Carlos Fiscb Rodrigues,Vicente Ferreira de Oliveira.Alberto Vieira da Silva.Joaquim Ferreira Pinto.Manoel Eloy do Espirito SantoManoel de Sousa.Elcuterio Dias do Nascimento.Manoel Seixas.Manoel Silva.Pedro de Alcântara dc Olivei-

ra, Delegado Regional,Pelo Syndicato Centro dos Es-

tivadores de Santos, 15 dc no-vembro de IÜ33. — (3.) •/• àga-pito dc Sousu, V secretario

NSo tínhamos duvida em affir- fos, os estivadores, numa manifes-mar que os operários portuários laç&o vibrante acabaram de recio-

de 'Santo*

teriam na àssembtôa cie ger a sua directoria com uma vo-

hontem a opportunidadé de de- laç&o extraordinária, quasi cm

niònstrar á cidade a- EUa p-erempto- i dobro ao obtido prla opposição.ria reprovação a toda aquella sei-1 a chapa official que c a do tra-vaiaria que fez tornar celebre fl | balnador ordeiro, daque.lt queD&ssagem do dr. Lauro pedrosa ; tem o seu grêmio para tratai de

nein cómmlssarlado de policia da i assumptos sociaes e nao para a'política, obteve 510 votos, em-quanto que a opposição e prolls-sionaes, conjuntamente, consegui-ram, apmas 322 votos.

A derrota foi chocante « não po-dei ia ser de outra forma.

Os membro directores do Centrodos Estivadores de Santcs, nestesúltimos tempos, tudo têm feito pa-ra firmar o credito e o bom nomedaquella sociedade de classe.

Antigamente

Delegacia Regional.

j^-^^^-Tirr^^"***^

lavél, A cohefião dos bons elomen»I los devevia antepor a cüts arran-i cos orlmíncoòs e relíavnr pava oCentro dos Estivadores da Sautoj

prestigio na-cido do direito e ciaboa organização social.

JS, finalmente, isto íol consegui-do, nilo sem grande sacrifícios,nilo, f-em grande lucta.

O Centro dos Estivadores doJuntos é hoje uma sociedade daclasse que desfruota a sympathiapublica, por que alt hnpcra o dl-reito e a ordem.

Os seus dlrectoícs tendo é. íremeos srs. Agenor dos Santcs. Ma-noel Horacio Teixeira. AlbertoCampos c o scu secreiarlo geral sr.

Joaquim Asaplto dc Souza, com osconseguiram re-

presidente; Alcides José da Silva,l,o secretario; Benedicto José dosSantos 2 o secretario; Antônio deoiiveira Manarte, l.o thesoureiro eAdrlfto Oomes Saraiva 2.o dito eConselho Consultivo que íicou o*-sim constituído: Alberto Campos,Paulino Manoel Corrêa, JoãoMendes Bispo. Josó Josevlack. Jo-

JOSÉ' MARCELLINO DA COSTAe JOSÉ' JESOVIACK, do Conselho

Consultivo

Era a nosíia convicção que nãomais, nesta terra hospitaleira «boa, Imperaria o terrorismo noameios operados.

Tínhamos a certeza que a men-talidade, então imperanto na ges-tão policial de Lauro Pedrosa nâomais fazia eco no selo do ordeirotrabalhador da Estiva.

Os esttvadorco homens resolútoapara o trabalho e para a luctanão eram os mnshorqueiros apon-tados oela criminosidade de um

.. , demais membros.quando se falava J erguer o nome do "Centro' c,

1 alheio da política, distanciado d»

policia, foram aos poucos, comserviços prestado;; á collectlvlda-de. firmando o scu prestigio nomeio proletário, Imprimindo 6. so-ciedade nova e melhor dlrectra.

Hoje ali não se cogita, dondenasceu este ou aquelle operário,

;¦-, ... .-.,,......,,,;:.,:,...,,;;.:j I

que credo político possa elle rc-

———HM ¦.¦-¦•a|giwritguiig,ag«gi

I

ALCIDES JOSÉ' DA SILVA e BE-NEDICTO JOSÉ' DOS SANTOS.

l.° e 2." secretários

em estivadores tinha-se a ímpres-são da mashorca.

E' que maus elementos faziamo scu prestigio pela força e peloextermínio.

A pressão armada, a tocaia erama sua melhor arma.

I o prestigio era firmado no tra-

Jbuco ou na lamina do punhal.O direito era inexistente. 6ó

existia a força c o domínio pelocrime.

presentar, - o que Interessa 6simplesmente a sua cooperação embeneficio collectivo é o trabalho

para melhoria de salário c de viuaharmonlsando o quanto possívelas suas relações com as compa-nhias afim dc- náo provocar o elese-

qutlibrlo c desorganizar o trabalhodo cães.

A POLÍTICA DO CAFÉ'O syndicalismo na lavoura paulista — A convocaçãodos agricultores pelos antigos delegados eleitos -

O que esperam os verdadeiros produetoresA política do café anda, nutra

vez, agitada em torno do histitu-to de Café, a entidade máxima

que devido à sua própria organi-l

Por sua vez, o grupo dos snli-gos delegados da lavoura eleitospara a direcção do Instituto alé1934, movimentam-se c convoca-ram uma grande convenção de

ALBERTO CAMPOS eTHO SANT'ANNA, do

Consultivo

CORYN-Conselho

policial indigno que fazia do car-go o Instrumento sórdido de seusapetites, da sua mesquinha vln-gança pessoal.

Esisa época, bem dizíamos J4paí sou.

A mentalidade, hoje, é outra.Os elementos bons da grande mas-sa trabalhadora já se convenceramda necessidade da reacção, dentroda, ordem e do direito. E unidos,cohesos, sem dar ouvidos a arru-

ss gileiBsgKgsgEsB ar-gg?*GENOR JOSÉ' DOS SANTOS eMANOEL HORACIO TEIXEIRA,

presidente e vice-presidente

A situação era, porem, insusten-

Mun. _,*....— ,---, ...... ....... ,--

zação dirige os negócios do nossoI produetores para tratar do mag

principal produeto dc exportaçáo.j no,c^0Por um lado, o grupo que diri

giu o Instituto na administraçãodo general Waldomiro de Lima,procura obter do Ministério üaAgricultura, e, portanto Jo go-verno federal, a applicação dodecreto numero 5811. já revog. dopelo actual interventor do Es-tado.

mr l:"DOS PROGRÁMMAS DE HOJE DA

RàBifi RkssbA VOZ DE S. PAULO

Diariamente, das 23 ás 23,30 — Jornal da Constf.tulnte, transmittido directamente do Rio dc Janei-ro, da secretaria da bancada paulista pela

"Cha-

pa Única por São Paulo Unido".

Diariamente, das 8,30 ás 9,30 — jornal taladoUntisal.

Das 1! ás 16 Programmas da manhã e tarde.

Mais programmas do dia com o conjuneto de Bala-laikas, Januário, Jucá e seus rapazes, orchestra deconcertos, composições de Schumann, com canto

por Carlos Frederico, Nelson de Andrade, Radiofl- Píckles, Orcheslração modernas, Hora X.

A RADIO RECORD é a sua es-

ánlretanto, é dc nosso dever,noticiando esta movimentação dalavoura, cm lorno da direcção doInstituto, localizar o aspecto po-litico dessas duas atlitudes, en-volvendo, menos os legítimos in-teresses da lavoura cafeeira doque os próprios interesses desse!grupos.

E' fora de duvida que 3 insti-tuto de Café deve cer entregueá lavoura, mas não de af-igadi-lho e a grupos que, na sua di*resçiio, por onde já passaram, fi-zeram politica partidária.

Nem syndicatos, nem delega-dos. A lavoura, orientada pelolistado, pode e deve cila ue.smadirigir o Instituto.

E' o que aguardam os .crda-deiros caféicultores.

Paulo Bastos Cruz foi eleitopresidente do "Centro XI

de Agosto"Como decorreram as eleições — A chapa vencedora

e outras notasferença Jo Irea eedulM entre o_ elei-

MANUEL DOS SANTOS c JUSTI-NIANO PINTO MARTINS, do Con-

selho Consultivo

Não sfto políticos, não são bair-rlstas, -- sáo apenas trabalhado-res e o trabalho não tem pátria «não tem barreira.

Dentro de um syndicato de tra-balhadores o que deve imperar 6a cohesão, é aoperários em defesa da classe, o

que sahir desse lemma não se en-

quadra no espirito social do legls-lacIor- _ «»«h.»

A directoria reeleita do Centrados Estivador** está, capacitada

PAULINO MANOEL CORRÊA tJOÃO MENDES BISPO, do Con-

selho Consultivo

SanfAnna, Manoel dos Sante* e

Justlniano Pinto Martins, chapaessa que venceu com 510 votos ao-bre 304 da opposl .fo-

Fazendo uma breve apreciaçãosobre o aspecto geral de como se

processou a eleiÇ&o, podemos a «ir-mar que decorreu cm um amblen-te de máxima ordem, lisura e cor-reç&o, sendo po-tanto vencedora *facç&o qüé de íacto merece o apoioí confiança da mniorla, pois oserviço de fiscalização foi feito demaneira rigorosa pelos represen-tantés dos candidatos que se fiz©-ram representar por tres membroscada íacçfto que compuseram ameza de fiscaliza .fio.

Est. o pois de parabéns os estl-.adores de facto desta cidadr,

pois souberam escolher entre seuspares elementos que verdadeira-mente represent-mi a c. poenclamáxima da classe, não srt, por se-rem pessoaí bem trabalhadoras emunidos de bôa vontade de elevaro Syndicato ao alto k^ar que pordireito « por justiça, merece.

HOMENS KM AO DR. LEMEí)A SILVA

Reallwu-se, hontem, no foram ahomenagem que os advonados deSantos annunclaram prestar ao

, „,...,. ,,„.„,„, ,.dr. Jo&o Baptista Leme da Silva,'solidariedade dos por motivo, da recente promoção

— I *¦¦ _-» . ul . lt-\ * *.lS"l'_ n tt

RcAllzaram-se hontem, desde oitoaté ãs 19 horas, as eleições para anova directoria da próxima gestão doCentro Acadêmico XI de Agosto, cujaapuraçio finalizou ás S horaa de hoje.por vezes quasi ft empate o* princi-pães candidatos.

Tudo esteve na melhor ordem edisciplina. Blclçào correcia, voto se-creto c rigorosamente fiscalizada. Po-rém, ao proceder-se a apuração, aharmonia foi quebrada. Na contagemde votos verlflcou-se haver urna dif-

tores quo asaignaram na acta o <ns

votos contidos na urna. Comblnou-se.entSo, que no caso do vencedor ga-nhor pela contugem de 8 ou menos

votos, ficariam nullan as elelfiíès.

ANTÔNIO DE OLIVEIRA MA-NARTE e ADIU AO SARAIVA,

1," e 2.s f/tesoureiros

, norouee a

| "A VOZ DE S.PAULQ"

j|?ÍlTOêpplgÉ^^^^|Pfg^^^^^^^B^5pP'' dessa natureza."

Os acadêmicos de direito, ex-comJia-íentes, vao tomar coüliecime^to da

Hontem, á noite, ao chegar a São Paulo a notícia daattitude da bancada paulista na Assembléa Constituinte,quando o deputado carioca Henrique Dodsvvorth se referiaa São Pauto, os acadêmicos de direito ex-combatentes, ape-sar da grande preoecupação com as eleições da politica daFaculdade, deixaram um requerimento ao presidente do Cen-tro XI de Agosto, pedindo a convocação de uma sessão ex-traordinaria para hoje, inadiavelmente, afim de discutir ooceorrido na referida assembléa.

E' tambem idéa dos acadêmicos, enviar um ieiegrammade congratulações ao sr, Henrique Dodsworth, pelas suaspalavras que teve referindo-se á Revolução Constituciona-lista.

m ,i a* , ¦ ,, ifi«nni_nM

desse dever c o vae cumprindorestrictamente, escudado no direi-•o e sob o império da Lei.

O seu prestigio perante o pu-blico é o resultante da sua crlie-riosa acçào de independência «compreheusáo exacta de suas íunc-ções.

Realizou-se hontem ás 18 horaso acto da apuração das cédulas devotação para a renovação da dl-rectoria que regerá os destinos doSyndicato no periodo dc 30 de de-zembro deste anno â Igual data doanno próximo futuro, tendo sidovtetoriosa por grande maioria achapa official composta pelos srs.Agenor José dos Santos, presiden-te; Manoel Horaclo Teixeira, vice-,sé Marcelino da Costa, Coryntho Estado.

do illustre magistrado para fi.aVara, Civil e Commercial da co-marca da Capital.

O homenageado foi saudado pelodr. Nicanor Ortlü, nosso dlstlnctocolleera de Imprensa.

O dr. Leme da Silva, responden.do a satidaçfta fez a apologia, dopovo de Santos, da sua hospltall-dade c do seu grande amor a or-dem. Disse que subia de Santaspesaroso, pois, deixara em cadaserventuário da Justiça, em cadacollega um amigo.

0 H0RAUIO DAS rAUARIASNa Delegacia Regional da 3.a

Zona do Departamento do Traba-lho foi assignado um accordo cn-tre a Associação dos Proprietáriosde Padarias e o Syndicato doaOperários em PanlficaçSó, ConM-tarlas e similares, pelo nue ficouestabelecido o seguinte horário.

O descanço semanal dos podei-ros começará ás 12 horas de do-mtngo e terminará As 17 horas, dasegunda-feira.

FALLECniENTOS£'m sua residência a rtia Br ss

Cubai 326. falleceu, hontem, o sr.Gervaslo Cago Fernandes sócio dafirma Gngo. Rodrigues e Cia., es-tabelecidos a. Praça Andrndas.

O seu enterro realizou-se hon-tem no cemitério do Saboó.

•— Po! senultada, hontem, no ce-mlterlo do Paquetá, a exma sra. d.Conda Belllni.

•— Em São Vivente, falleceu,hontem, o dr. Domiciano OzorloCorré.-i fazendeiro no Interior do

A

._.,— |—i,—),—vi—Mi-^ ri ,_^^-i,L»|,_«x<iiiir\i~x.r,»'~.i-~w~*ir~>r~»~~r^~~~~- tt~~»i^_*

ESTA' RESOLVIDA A QUESTÃOf•t ijuí-jaíT. v ?

RIO, 17 fH.) - O general nores da Cunha teve oceasião hontemde declarar o seguinte:

— "Vou dar-lhe um furo, Pôde dizer que a questão das médias,1á esta resolvida. O chefe do governo d:ltberou attender aos desejosda mocidade estudiosa. Mas, pôde dizer tambem que as actuars leisde ensino vão ser reformadas para que não ae repitam mais .actos

Sr. PAULO BASTOS CRUZ

Quasi todos escaparam desse risco:porém, o primeiro orador cahiu oocitado caju. Venceu por doía votos ocandidato Jo&o Paulo de Arruda, cio"ProjcresEista".

Originou-ae a dissidência. Una queriam a annullacão, outro, eram contronos. Houve então multo barulho *ompurr.es... Mau nada do grave che-«ou a acontecer.

A CHAPA VENCEDOKJ.Paulo Bastos Crua, presidente j Ro-

berto Whiiioly (Vatéli). vice presidente; primeiro secretario, FruncisaCunha Ribeiro: 3.° secretario, Cassio

>MC.A PA CAIXA ECO-NOMICA FEDERAL

O Governo do Estado não co$ta de vender o edificiodo antigo Fórum

B* IntençGo do Governo Federalreunir, tanto quanto possível, todasaa auaa repartições nesta Capital,num mesmo local.

Em vista disso, a administração daCaixa Econômica Federal neste Esta-flo, cogito c(f6ctuar a mudança da-quelle estabelecimento para local mais

sooccsctfcsoocesõiaoeRibeiro Porto; 1.» orador (nnnulladaa eleição, por accordo das partes);ü," orador. José Romeiro Pereira:thesourolro. A. de Abreu Sodré; bl-bllotlieca, Armllo de Carvalho e Mel-lo; procurador, Brlco Novaes Ferrei-ra; archlvista, Decio Amorim.

Desta ch'ipa que constnue a novadirectoria do Centro, fazem parte 6elementos do Partldi Progressista, Jdos Independentes e 3 do Liberal.

apropriado, próximo . Delegacia Pis-

leal.

Devidamente informados, podemosassegurar que a lnstallaçtto de Cais*

Econômica Federal no antigo edifício

do Fórum Estadual nilo mais sa farfl,

pola ao Governo do Estado n5o la-

teressa, no momento, desfiuser-sc da-

quelle prédio.

Sendo assim, e depois de termina-

das as nagoclaçSes Já entaboladas, a.

Caixa Econômica Federal terá con-

digna lnstallaçSo em local apropria-

do e acceaslvel aos oeua dep«lta«itc«.

RIS, 17 (H.) - O dr* Antônio Prudente de Moraes, que representou o Brasilngresso Internacional do Câncer, de Madrid, chegou hontem a París

Page 4: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

4

ood, continua(o) de Hollyw", o super-fime

ão noem exliiç

CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, fo.i-.6fogg*gS*g**BB*B»*SfiB _BSSgBBBBBBBB*B3BBB*gB*BB!SBM

produzidosi íiarvey, o primeirormeilia) com gran

nos Mios(Sala* de suecesso (o)

<_*-_¦

"EU OI DIA, Tü DE NOITE"

KATÉ VON NAGG"Eü Í)Ê DIA, Tü DE iVOI-

TÈ", a nova opereta-film doErich Pomnier — A Ufa c "mes-Ira" Bril fazer filnis-opcrctas;Nonluinia outra fabrica, ameri*cana ou eúropêa conseguiu clie-gar ao ponlo n(tingido peloseslüdiõs de Noubabelsberg, nafeitura leve, luxuosa e in leres-snnlc dc uniíi opereta. E umdirector, entro os demais, so-bresae na direcção desses traba"lhos—-ú Erich Pomnier. IJoisbem. A Ufa o Erich fonimcr fi"zerâth um novo film-opcrcta,montado com todo o luxo, com•musica soberba c com artista.magníficos.

Eu do dia, lu de noite" é aultima palestra dos meios cine*ittálographicos europeus e ame-ríéânôs. E' só do que se conver-sa. Katc von Nagy e Willy Erit-iéh. como heróes desse romanceinteressante, estão obtendo umaespantosa popularidade. E' queò enredo os ajuda, e muito, Cal*';ule-se que os temos ambos oc-cupando o mesmo quarto e dor-rnindo no mesmo leito... Iíonn**soit qui mal y pense! Um oecupa-

VIHDICAM À PRIORIDADEDE ÜSO DAS "CAMISAS-

BRANCAS"

A propósito do movimento dos^Caniisas-Bravicas" recebemoshontem, a seguinte caria:

Sr. Rcdaetor do "Correio doSâo Paulo",

Tendo a folha que v. excia,competentemente dirige publica-do honlem, 15—11—33,uma cn-•revista do sr. Alfredo Elliscom o titulo "O movimento dos"camisas-brancas" de SSo Paulo,venho dar-lhe a seguinte infor-.•nação, para evilar complicaçõesfuturas;

Jà lia vários mezes, resolveu oSupremo Conselho Imperial Pa-trianovisla que coordena o mo-vimento nco-monarquieo em (o-do o Brasil adoptar, como uni*forme gera), a camisa brancacom a insígnia de CRUZ DE.HfcjSTO E ESPHEfiA AHMILAHda nossa tradição imperial, gra-vala. easquette e calça azul.

Esse uniforme já tem sido usa-do em desiiles patrianovistàs noNorte dn Brasil e no Rio.

Talvez o sr. A. Ellis tlesconhe-ça essa prioridade, que me apres-so em cominunicar-lhe, pelo quelhe peço a gentileza de dar aDtiblico esta carlinha.

Com alta estima e considera-ção: — Arlindo Veiga dos San-tos, chefe geral da Acção impe-yial Pntrianovista Brasileira.

va o quarto dc dia, por trabalhará noite, c ela o oecttpava durtin-lo A noite, por ser maiiicurc ctrabalhar o dia lodo. Questõesde economia.., A crise que tudoassoberbai., mas o certo é queessa "sociedade" gerou scenasmagníficas, que Erich Pomnierdefende cxplendidamente nesse"ru do dia, tu dc noite" que aUfa fez e o programmà Arl nosvae dar no Sala Vermelha doOdeon, na próxima seguntla-fei-ra,

«Q peecado da carne"

Segunda-feira, no Rosário, umvibrante espectaculo nos serflofferecido, num filme que focnll-sáj rrn traço* preciosos, a tra-

gedia viva dos "anjos cabidos ,ilns mulheres que se trnnsviarani,perseguidas pelos reformadores,pelos apóstolos intransigeiilesdâ inor/il, por homens suja vir-liirlc esconde uma alma Êónvtll-slònádft por paixões sem nome,

"O PÉCCADO DA CARNE" hesse filme-tremcndo flppollo nocoração de todo mundo. JoiinCrawford, no esplendor dc sua

gloria, é a figura soffredorn doromance, Sadie Thompson, jo*gada pelo destino numa colônialongínqua do Pacifico, ondo Wfllrter Huslon. falso reformador,procura violcntamr.-nle trazei-'-ao caminho quo elle julgava dasalvação, com William Gargan— aquelle criado fleugmatico de"Pouco Amor Não é Amor", cu*mo defensor e nmarile de Joan.

E' uma fita cuja leia dramài."Cã nos envolve na ãeducçãô tra-gien dos seus lances. Onde .Jónilnos dá a mais maravilhosa, per»furbadora e emocionante de lo-dns as suas creações.

"0 melhor inimigo""Fiei ao seu amor"-

gunda-feira no OdeonA Emprefa Scrrodor, organizou pa-

ra a pro::ima segunda-feira, no OdeonSala Azul, um programmà duplo, des-ti nado a suecesso, pcloa nomes do"casl" do fioufl filmei:

Silo elles: "Fiel ao sen amor" umipelllcula Paramount, com Sylvia Sld-ney, num drama humano c commova-dor, e "O melhor inimigo" uma ÍI»nlaelma comedia Inédita da Fox comCharles "Budy" Kogcrn, Maria» NI»xon, Frank Morgam, Grela Nlsscmc Joneph Gawthorn.

"VIVAfôOS HOJE" (TODAY WE ÜVE) •DA METRO QOIDWYN MAYER

EtEVCOl

JOAN CltAWFORDGary Cooper , » ,Robctt, Voiing . .

FILME

Ronnle

PROGRAMAS PARA HOJE

, • „ Dtatta. Franchot Tono ..,«,.. , Bogaril Roscoe Karns ...... Me Üiurüf „

, . Clamle Director: — HOWARD JIAWK8

(Dcsr-ipcáo especial exclusiva pira o CORRBIÔ DES. PAULO)

fil

"hSmWUM m ESCURO", UM dramaDE MSALHADAS

ííí-.j.':J:-:1l'3-'.:' _^.:...-_^.jLÜ^iV-ilr

(Dcv.-ipcJo especial t exclusiva para n CORRBIÔ DE S. PAULO)JO/\iV C.K/UI FORD {Diana) o POBliRT YOUHQ (Claude), mima¦ícn« d" ixttaordtnario lllmi da hhlto GoldWyn Maure — VIVAMOS

HOJE — i/ut o Cios 1'at.imounl vai tittat tra briV»

Todoque a

mundogente ri

&WamwmaBB6

ERNEST TRUEUX E UNA MERKtL

estranhara dizer-se ido tragédia verdadeira. Mas oa em-diante de uma tra- | baraços em que so vèm colloúados

PRIMEIRO CAMTW.Ó

A questão, para Diana, nao -ira pro-pílamonta aiilor, Gauda ostava e,n suavida, como estão òojoutós com Uj quansa Bento uc acostuma ueade a mala leu-ra imancia. Nasceram Vlílühos. urines.-ram a vida toda constituindo o iucs»mo térCétO; — eiln, seu irmúo lioanice Claude.

Quando poa o ptimelro veBtldo c-jm-pndo, Olaude tovi vontade do lho daro primeiro iieijo. Kuo tiveram niaiiivontade ile brincar pelos cantos com adesprooccupaçáo Ua meninice, fílla son-tia por Ciando uma atíoiçuo simaiet-c platônica. Na vcrdadfl ella a wnuvu.Mub não havia entro amü03 o jaoor dajconquista, Era uni olíeeto profundo!tiua viulia do uma srando dlstaacu tjr-ue Diana nao enberla nitidamenteClassificar.

Assim continuaram.Quando velu a gyjrra, começou a de-

vastacAo.Diminuiu o recebimento cm <.ua fa-

millaAuumentou a orlne. Kou pue„ auaon-

to, nada podia fazer o nein *>roVtClea»

ciar. li ainda o,U'.- para a íatnllla deDiana for.se um terrível golpo, (oi e»iaforçada a alugar a casa principal da

Foi nht ipio Bacnrd conipreUendsu overdadeiro significado daquelle MlentloIndescrlptlvel e, pela primeira vsj. noIntimo, admirou em Diana um pro»fundo caracter de sacrifício e allru»lnino...

gediu. Tal vae acontecer, comtudo, naaornahn vindoura no Republica, comas prirneiran exhlblçôea ali do filmeda Molro, "Assobiando lio eüciiro",com Erneít Trueux o Una Merkel,

E' uma comedia esplendida e. deli-ciosa, que «e desenvolve dentro deuni tmíbientü myáterloso <¦¦ apavorante

aa duas figuras da historia, osapuros constante», a hesitação que oaoaaalta diante de um ecm numero dornysterloí-, fazem de "Assobiando noescuro' a mais divertida comediaquo Jil nos trouxe o cinema..

10 ate Buster Keaton riria & va»ler se a tlvcaBo visto...

seus '¦ moradia que tinham nos arredor» de

Mezéí depois, prepa-rados para mor»rer, isto 6, promptoa para euwar im"acçào", na grande guerra, Ronate 6Ciando foram visltal-a para lhe emierno ultimo alento e íazerein-na um p m»co feliz antes da maior magoa, quo to-ris a partida do seu ultimo pareato 6do reu quasi noivo.

A' tarde, quando Jantavam, Claudaafaatou-sè por acaso do grupo. Roonlf Iferiu o assumpto do rijo,

— Diana. Claudo disse-me *ue a 1»pedir cm casamento, hojo. tembn-sede quo hoje partimos, talvez uari n4omais voltar.,. Nfto o desaponto.

A lmaglnaçSo do Diana revdiuteauI polo Cfpaço dar, cogitações, rapldamen»;I te, Vlcram-lho ao cérebro, num mo»jJ mento, p.i&selos em companhia de Bo»i gord. F, Bogard em pessoa. Alto, Sopl»; gado. Forte. Bympathlco. ApaixonadoI por ella, visivelmente. E, o que era'

peor, ella tambem sympathlsindo Js, dMnasi.idamente com elle...

NAo o desapontarei, Ronnle, Del»

-Ul

PARAMOUNT - Horário: 19.30 c 21.3r» horas - "Além do Inferno", conjRobert Montgomer*', Modgó Evan, Walter Huslon t Jimmy Du»rante; uni desenho o um Jornal. — Preços; poltronas 4Í000Jmeias entrados, 230CO.

ODEON - Sal.1 Veimclh» - fi se':-«s. as 10.40 e 21.30 hofad, ~ Meus jjjlábios revelam, com Ltllan Hr.rvey e John Boles, dn, Fox, - i;mdesenho Paramount - Fos Jornal 12X7.

ODEON - Sala Azul - A'é 10.30 horas -~ Espers-m-, coraçío, com ICarlos Òardel — 1'aramount; Nasci para to ornar, com Mary Aa-tor — Pró-rrarainà Matarazzo; Um desenho Paramount — rir.Jornal 12x7.

REPUBLICA - Horário: - fièèsoe» continuas a partir dnr, 18 horss."Sagrado dllemma", com Eutli Chatterton, Dunãld Coocl: o Jame! íMurrayi e "Attraccão dos ares", com Richard Barthelmets « gally ]•SHers. — Preços; poltronas. 3J000; meias entradas, 1Í500,

RTALTO - Ilonirlo: Espeotaoulo completo és 19.30 horaa. — "O aique náo morrou". com Norma Shearer e Iieslie Howrarcl; "iHr.e-tí,

furoedo", com Walter Mullcr o "Demônios do céo", com Spencer |Tracy. — Preços: poltronas, 1$-0Ó; meias entradas, çvoo.

ROSÁRIO - Horário: 14, 10, 18. 20 e 22 horas - "Agarrcndo-o* vicom Frank Buck; um desenho e um Jornal, - Preços-, Mattníe,

jpoltronas, 25500; mrbs ontrada3, 2?000. — Soirée; — poltronas, '*; jmeias entradas, 25000.

ROYAVj — Horário: Sessõ-.-s continuas a partir das 1013 horaa —vadoras de ouro", com Warrftn Willlnm, Aline Mac Mahon, JoinBloildell e Glnger Rogers; "Querldlnha do meu coraçSo",Marlon Davlea e um Jornal. — Preços: poltronas, 25000; meias Ientradas. 15200.

SANTA CECÍLIA - A's 14.15 e J9 to horas: -- "Peregrinado", ,Henrletta Crosmon; '-«uândo o amor faz t, moda" — com Hte Mullêr; 1 Jornal; 1 desenho. A' tarde: — poltronas, 1*300; meu jentradas, S700. — A' noite: — roltronas, 3S000; meláa entrsdoj, l$2j jbalcões, 1S200,

S. BENTO — A'3 14 horas em dlSnto -^ "No caminho ria vPataloff — Ufa: "Perigos de Amor", com Warner Baxter.;— A' tarde: Poltronas, 23300; mela entradas. 1550*1 - A' noite; jpoltronas, 35000; melaá entradas, l$õ0Ó.

PARATODOS - Horário: Matinée ns 1-1.30 horas. — SoInV- a patttr ds» )10 hnrai — "CavaJonin de ouro", com Wnrren WlUlam, Aline Man i/Mahon, Jean Blôndelt « Glnger Rogers e "Pouco amor níoé amor

com Ann Hordlng, Lesll.» Hownrd o Myrna Loy. - Preços; oltio-nas, 38000; meias entradas, 1Í50Ô.

ALHAMBRA — Horário: Sessões continuas « partir das 11 horas — ]"Rua da Vaidade", com Charles Blcl-ford e Hel?n Ohandlei s "A

culpa tos pnes", com Léo Cairlllo, Constance Cummlntsris Karloff. — Preço unlco: poltronas, 23300.

ASTURIAB — Horário; Sessões continuas a partir das 10.30 horas ¦"O rol dos ciganos", Com José Mújlca e Rosita Moreno; e ":

annos em Slu-SIng", com Spencer Tracy e Botte fiavlc,-, — Preços;poltronas, 25000; meios entradas, 15000.

BRA7; polytheama — A's 14 e 1015 hnras ~- "Romance em Bu«dapcst", com Loretta Youhgi "Flor drt Hawnll", com Marina Eg«gerth; 1 desenho Paramount; 1 Jornal. — A' tarde: Poltronas.1Ç200; meias entrado';, iJTOp: fteral. í'100. — A' noite; ~- Poltic»nas, 2S000; mélâs entradas, 1Í0D0; peral, 15000.

CAPITÓLIO -- A's 14, 15 fl 19 horas: — "Beijos para todas", com Mau»rico Chevaller; "Hotel Atlantic", com Kato Von Nagy; 1 desenhoe l Jorual: — A' tarde: Poltronas, 1S2U0; meias entradas. 5700. — A'nolto: Poltronas, 15800; meias entradas, 13000; balcões, 18200.

CENTRAL: — A'a 1015 horas: ¦— "Beijos para todas", com MaurlceChevaller; "Hotel Atlantic" com Kate Von Nugy; 1 desenho e 1Jorna.l — Poltronas. IS500; meios entradas, 13000,

MAFALDA — A'a 14 e 19 20 horas: — "Peregrinação", com Henrlettti»Orosmam; Quando o omor fat a moda", com Renatte Mullcr; 1Jôrna! o 1 educativo. —- A' tarde: poltroiiaa, 13200; meias entrada.?,S700 — A' noite: poltrona?. U300; meios entradas, 1$000.

OLTMPIA — Horário — Sessões continuas a partir das 19 hór-s. — "A

Irmã Branca", com Clnri: Oabl«, Helen Hayes e tewla Stone; "A

verdade seml-nua". eôm Lupe Vele? e têe Tracy — íréços: pe!-tronas. 23000; metas entradas, 13200.

COLOMBO — Horai-tô; Sessões continuas * partir das 19 horas — "?ê«

Ia fechadura", eom Kay Francia e George Brent; e o "O de-pirtardn uma. nação", eom Walter Huston e Karon Morley, — rrsçwpoltronno, 13500; meios entradas, UOOO,

((A BELLA DESCONHECIDA", FILME DE BIEM0$Ã0

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\ RUA 15 DE NOVEMBRO. U 2.e Andar S. PAULO-_ -_ .f. .^ ^-i. ... A.-3----V A ....

*gff!a?er?-JL-l»J»\»l»l.»Ltt»i»l»t»L»L»l»l.l*W^H

Londres, pnra viverem, um pouco ala»tantes, ondo cusiajeo menos ê clio srsentisse tfio forte a crise vlolonta.

No dia em que Bogard che;*:m Rcasa de Diana, todos tinham m oinosrasos dc pranto,

.iiganl era americano, Estav» aa EuI ropa para paoubur. Para ver, mala deI perto, o quo era «£=0 negocio chamado;l queria o com o quai nada Uniia, ,t ver. jj aoubera, por r.cu advogado, em Lon-jj tires, du cue.i no interior que so -ichava |

para alugar, Arrendou-u. E iol oc-cup;d-a, dlaa depois, chegando tUbbta-

.to Junto com uma noticia munú.para o Intimo dmiiü. corajoso o herol-co, mesmo, do Dlaua.

Pordera o pae, om combate.

xe que fale...Foi sua resposta. Em oua família ha-

via um lemma « ««te era fazer qual-quer aacrlllclo pelos seres amados.. .

Segundos depolo, diante do *jnnie.Claude fea o podido. Entre ellen ha-via uma proluuda sinceridade. Umahonestidade sem pojr. Hada de sutjter-iíugios. Diana olhou-o. Num «es'indò,|seu cérebro, habituado lm algum tem-po oo soffrlmento profundo, fez acurvatura tervll de mais um jacriflcio,Respondeu-lho quo o estimava multo equo tudo faria para ser digna do af»fecto que ello lha dispensava,

Bogard continuou em sua imagina-çao.

Mas quando atiraram as taças a la-reira. assignado no:, corações o ultimo

Era mais um da lamllia, Restava •iho! compromisso verbal, DUria sentia que

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Ronnle, o irmão mais velho, fim Liousella confiava nio o perder.

*Apesar da situação ongustlosa, ía-

zondo-se lorto para nfio suecumbir Aagonia do golpe, Diana anula cove Íoi-çaa para apparontar e fingir dlaa.e cieüogard. Rooeiléu-o polidamente. Mos>trou-lhe a casa. DUmte da lecritailaonda seu piie costumava passar na hO'

JAMES DUM t GLORIA STUART numa mn» do lotmidavtl lilme —

A BELLA DESC0N8EGIDA — qut o elegante Clnt Patmmmt no»

apzmmlarí sigunda-fiiia próxima

OCUtOS «NtTWAY»?_ra íaríibuiciída e eonlotto, os ai».ihore» do mando I Pão* a Joaquim Qo.me* qae ih* remeta (fratla o modepratico para graduar a »aa eisrta.'9Ata

o tntonoi porte «"-tia - CASA.'OltES _• 58-A PBAVA OA 8E', 53-A

ato paüxo

ge Ia eacrlficar por quem nâo iráiva eRonnle comprehendia quo nua Irmà erabem da fibra de que todoa elles, dafamília, eram feltoe,,.

Tempos, depois de Ronnle ter parti»do em companhia de Claude, trl.iteii eaftltctoe com a eeparag&o, a ultuaçüoentre Diana e Bogard dcflnlu-se num

roa do doacauao, fumando aeu -achlm» i Pa8S"lo quo ambos fizeram, üogatd1 bo precUUclo, umu syucope momenta-! coníoaaou que a amava, Diana. olUuu-0! noa luvmhu-a. Bogard aohou-a esq-llal- nos oIh08' Sua '«PO»»* ío1 »>•»«««» ««

| ta, Tudo mundo naquella cosa, alia», I m0 ella seniPre ° í6rR'

[ Unha diante de seus olhos observa-lo»j — Bogard, eu tarubum o amo. MeeiI rea, naquollo dia, um aspect*) doen-, ou n&o tenho o direito de o amar, 8ou|í tio... j noiva.! Depola do cha, num momento mal1 BelJaram-te. Nâo te resistiam. Era;I contido, Diana, paro nio romper em; profunda e violenta a aflelçio auej

soluços diante de um estranho rateou-1 Diana sentia por aquelle homem. iguoJ-l| se. A pari mta que lhe dansava ma la-; mente violento o aííecto que elle lhe i

bloa desde que oheg&ra, escapou e foi j dedicava,para aos ouvidos do criado quo velu te» Mas no dia -«guinte, quando Bo-'

"A bella desconhecida" que o Pa-ramouut nos dará nà proxijin,. sema-na, nos otíerece, dentro do um am-biente con, que a maior parte uopublico esta pouco familiarizado, umainteressante historia de crime e deamor.

Uma linda moca 6 recolhida a. umhospital de emergência,

Ela foi victima do uma brutal au-gresao, mao nem por declaração sua,nem das outras pessoas envolvidas nocaso obtém a policia esclarecimentossobre o crhno o as suas causas deter-mlnantes,

O medico, a quem a doente k con-tuidu, deixa-se subjugar pelos aeusencanUe e acaba por ayaixonar-se,. ti i artísticos da Parnmoúnet.

mercê do sou heroísmo profissional,da sua íntelligoncia, da aua teimei»daae, ó que o crime mysteritjso r,eeaciarocc, recebendo o eeu auto* adevida punição,

Gloria atuart é "A bella desconhe-oiua" e oa aéúí encantos naturaes aesobra justilicum o titulo. Jamea uunnô o medico em cuja figura mystcnoüataz na-scer o romance,

Um o outro sfio interpretes Inesce»dlvela por papeis quo lhes forem dis-trlbuldos,, A seu lado estfio Jack LaRue, Shlrley Grey Davld Manneru,Johnny Hines, wllliam Harrlgan —uma primorosa séleççíio doa elenc

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SENSACIONAL DESCOBERTA WmmtiA applicatio das ondas clcctrico-uiagneticas da atmospbcra, no tratamento

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tirar o chi,Porque estão todos aqui tio trls»

tes? Eu nio vou despedir nln-juem.tsnclono manter a casa cõm o mesmonumero do criados...

N&o e is6o, senhor, Nosso patrãofoi morto om combato. Hstamos pro»fundamento tristes, pela bondade queFM. nós ello aempre representou.,.

gard foi â sua procura, para luntoe.itrem ter com Ronnle e Olaude e lhesexplicarem a sltuaçio, náe a encontroumala. Ella bem sabia que nao rocie-ttrla, ao amor que tinha aquelle ho-«nem, Maa precisava resistir. O melhorremédio era Incorporar-se is forças queoperavam próximo ao canal. Li eata-vam Ronnle a Claude. Iria como en»

íermelra, para o que dessa e via54a. Efoi.

Por Isso Bogard nio a encontrou.Mas ello lhe vinha tambem ílaer quepartia no d}a lmmeílsto *>ara o"front". onde seria aviador a serviçoda Inglaterra, eomo voluntário.

Em seus olhos, naquslle mo.w.Jt'-,ficou morando a tristeza. Em -.eu co»

raçio uma Intima certeza de que qua!-

quer coisa multo seria lhç.5 trls sue-

coder..,

(cóntlnú'a aminhaj

Page 5: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

CORREIO DÊ S. PAULO - Sexta-feira, 17-11-1933ftg*mmasib..uim~amamm&ammi}mm "«*."! ».w.». ¦ »¦ni-n«,ei-mu.-j»<

j B-B .t- j-_ij*jju-i--it-JiJtJW--B-*--,«e—r— •——*aal^tMM-—«»

,«.i..iihh-»iii |i m » *__a "ji»"".i'!»_______--_---a*a

jijii ii i ii ii mi iiiiiiii ii i mi mi im MiMiH..iiiiiiii'i mmvt]mm\mmmmMnmimm&M^\

i C OR I* El Q-B./l>.OIITIYO_WW**1» """

"' "* *=—»"""¦¦ " i ' m *¦*_¦*>.

mm—mmamammammumr iu JB|B_BJÍija___g____-__^ ¦--u—j_—.»-—e _

_ ama, o jogador patrício que actuou em vários paizes do mundo,o) chegando a esta Capital, fala ao "Correio de S. Paulo (o)

VARIAS DE ESPORTEUMA LONGA VIAGEM DE (0 ANNOS -~ 0 QUE VAE PÊLO FUTEBOL PROFIS"ífJMAL EM VÁRIOS PAIZES - OS INGLEZES POSSUEM GRANDES JOGA

DORES - OS FAMOSOS CLUBES DÃ EUROPA - OS JUIZESRecebcnio. ltontem a visita dc

A. Gania, o futebolista pètriciò,aliás o niais viajado de todos,poi. jogou o-ni cuias! todos Oíipaizes dò mundo, tendo tambemsido o primeiro Jogador dè fu*tebol brasileiro que foi pára oestrangeiro. Gama, com àuaamabllidad. e gentileza que lhesão peculiares, conversou com*iiòsco, durante muito tempo, so*.bre o que vae por Iodos os pai-„es avançados, no que diz res-peito ao futebol.

Em 1917, o nosso Visitante ini-ciou a sua carreira esportiva, jo*gando no E. (',. Maranhão, oclube de IMas, Rodrigues c Ca-lumby. Mais tarde, Gama passoua délètidèr as coreis do Mncken-sió College, ao lado de Maciel,Campo., Mello, Glodoaldo ti Pa-lamòne, passando a seguir para aPórluguézâ, acluando ao lado deiloss, Pcre„i Filo, Machado,Bâssani e Mesquita.

No Santos F. Clube, teve Ga*ma como companheiros Haroldo,Conslanfino, Ary, Millon, Arnal

de marcar nm tento logo no ini*cio dn prirtldn.

O mí'lhor homem do seleciona-dn italiano foi Monti .ccnlro*mcdio um jogador1 uruguayo dcfaniá."O FUTEBOL PROFISSIONAL

NO ESTRANGEIRO"Só mesmo quem vae a Furo*pa é que pode avaliar os gran-des beü-flclo. e mesmo até oavanço progrescsisla do futebolsobre todo o ponto do vista. Ojogador contractatlej lealmente,recehc todíi a assistência possi-vel. Os clUbCB se acham devida*menlo apparelh.do.s jnira arcarcom as responsabilidades do pro*fissionalismo. A ordem nos cum*p°s do futebol ó admirável. No*tú-se o elemento feminino que ac*corro aos campos para assistirns grandes partidas.OS GRANDES CLUBES EURO*

PEUS"Na Franca, encontrei os gran-des clubes que sâo: ftáclng Clubde Paris, Club Français, C. A.P., Red Star Òlinipique e o fa*

.o, Randolpho, Ma-zullo, onde mt>?" s- G- st*,lte; na Allemnnhn,disputou variai partidas impor-antissiniás.

Na Bahia, tempos depois, Jò*fiou o nosso amigo ho Bahiánode Tennis, ao lado de MarioSoixas, Pelioi, Menzes o Vcllo.o,jogadores dc nomeada, Aindano norte do paiz, com Zé Tasso,Lapa e Gandra, era Recife, don*üo partiu pala a Europa, indodefender as cores do K C doPorto, em 1925.OS PAIZSE EM QUE ESTEVE

O NOSSO PATRÍCIODepois de uma csiada mais ou

menos longa cm Portugal, Gania,Voltando ao Brasil, foi para oPeru', contractado corno jogador,. treinador»

Falando sobre aa .uas outrassiagens, disse o nosso visitan-te:"Joguei tambem no Equador,onde defendi ns cores do Gene*ral Cordoba, que levantou u cam*peonafo naquelle anno.

Joguei lambem no Calle dcColumbia, donde passe par» oDesportivo de Caracas, na .Ve*jiezucla.

Foi nessa época que iniciei aminha garndo viagem pela Euro*pa, onde fui contratado peloUronia, que foi campeão da Ex*posição Colonial dc Paris. Rc*c.bcndo uma proposta do CluboFrançais deixei o Urnnia.

Depois de jogar para o Saln*ie Eugenc, da África do Norte,ainda fui contratado para trei*nador na Tunísia e era Marrocos,Corno vê o amigo, já tenho percorrido nestes dez longos annosfrarlos paizes do mundo."_. OS QUADROS QUE CENTRO

GAMA APRECIOUNa minha opinião, o quadro

iriais perfeito que vi actuar foi o[Wurtdcr Tcara. treinado por Hu-go Mcisler, o treinador mais fa*nioso da Europa « tambem te*clinico da Federação Internado-nal de Futebol. Esto quadro na-ria mais é do que o seleccionadoaustríaco, F-zem parte desteesquadrão famoso, Sindclar e.Volg, dois campeões authenti*tos, futebolistas de nomeada. Oprimeiro o melhor centro avan*te da Europa contínentlal ,0 ne*gundo, o mais perfeito extremaesquerda. __ . .,

Quando estive na Suissa, láencontrei os jogadores brasilei*ros que se adiavam na Itália eque formaram o scleccionado dom\ da Itália. .

Um cruàdro ümbem de grandevalor é o do Arsenal de Londres,onde jogam dois grandes jogado*ves de faina mundial e conhecidos em Ioda a Europa. Sio ei es:Hulme e Bastiu. Este ultimoconta apenas dezoito annos deidade, Dada a sua pouca idade,n fòr feliz, tornarse-á o maisperfeito jogador do münd0-._,.

Na Itália assisti a um gran-entre os scleccionados

Foi

o Furth, da Baviera, ó Minerva,de Bcrim, o Fortuna, de Dussel-dorf; na Hungria, o Fcrcticvaros,ó Kis PcSt, ò Ujpcst e o Hungriai1111 Áustria o First Vicnna, o Aus-tria, o Admira c o Bapid; cmPraga, o Slavia, o Spartft o o Vi-ctoria Siskow; na Humania, oOradéa c o Rípcnsia, além de ou*tros clubes de nomeada e catego*ria."

08 DIRIGENTES DAS TAR-TIDAS"Uma cousa que admirei muito

na Europa foi a autoridade quetem o jui_ dènlro do granindo,onde é amplamente respeitadopor todos, sendo as suas deli*soes irrevogáveis e acatadas sciiío miniino protesto.

No gramado somem o entram ojuiz,, o massagista e os hiiudciri*nhas. NlngUcm. Nem mesmo osrepresentantes, como se notaàejui. O policiamento é feito íó*ra do gramado. Há ciil tudomuita ordem, sendo que os joga-dores são completamente cons-cios dos seus deveres para como publico e para o com o clube.

Nos quadros, embora de pro*fissionaeSj nolum-se futebolistasamadores. Não ba o cxclusivis*mo profissioiialista para a for-inação dns equipei. Como vê,aqui ainda lentos liul tlíhto quofazer pelo nosso futebol."

Foi o que nos disse A. Gani-,o riosío patrieio que, segundosoubemos, deverá no dia 21 par"tir para d Praia, Ortde vae comotreinador de um quadro argenti-no, lehdo rejeitado várias pro*postas de clubes paulistas c ca*riocas. Depois de palestrarmos«inila mais algum tempo sobre ofutebol cm taflòs paizes. hãodeixou Gama de exlcriorizár asua admiração por MaZzulIo, quereputa como sendo um dos maisperfeitos trciiiadore* aclualmon*te no Brasfl.

A HOMENAGEM DOS TIETEANOSA GERMANO NASCHOLD

Antônio Àlbuquer-niie Vo_. Ricardo Revlgllo, Oscaf-Kumn, Attllto Ccrrl-liuriij, Alexandre,flrldcn, A. Durval Ouemt, Aldo Be-rctta, Jorge, Mancebo, Joaquim M.Silva, dr. Alberto Cott.lnl, Alcides 11.dc Oliveira Celso. José Martins Diogo,Maurício Vordler, Mario AntinorI, Vir-

ieruprcl do clube dos "YcrmelhlnhOH".A esta homeMOgcifr tulherlram áfc se-

gtilntcs pessoa?: — Mnrlnho TotentlnoJosé Augusto S. Silva, dr. .loviroOonçalves Vàz. tanlo rcesoa, Ponça-Io Curnz-O, Armando Andrade, Mn.-jn«BClunann, Ivo Ballowlcz, nenaloSoaret, do Mòndoriçft, Lauro Soares de;Mendonça, Ocliwlo B, Mendonça, JoftoM do Oliveira. Nelson „. Lorcnzl. , , ,Insf- MarrJtics l "H«. Mnrlo Oonçalves, cliers, Alexandre PeloslJoto

"S Junior, í-ranclsco O. fl. ^o A_.v.dÔ, Antônio Andrade.

Meai, Bom. Camargo Barrai-, JÒ8. I Vlriatõ, Mnlhlas. TraiiMIn" A.vim,

Zbtt&fÁ *^*™Á ,^i Francisco Silvia. Gc-naro tob«ü_lo è

„lia. Jullo Nnrdon. Ary Leucnrotli, Antônio M. Sleiul-lra.

SoEATFciffoO selecclonado paulista treinou hontem á rtoite na

quadra dâ A. A. São Paulo

Hoallz*.--. (imanfla, is .O.áO horas, Bento Mftttoílnlw,nóMrtaSl -'rSè-te o Jantar tlUe os «Ue Va_. Ricardo Rcvlgllo, Oscar

alhlc-tas e íoclos do Tlttt- ofíerecem» Ocrmaiio N.ewliolil, paro comme-morar _ondl_!i_mcntti a entreera dobfcnw! qil» o C. R. '1'létB lhe fará,oom --lembram." do ejunnto e?í,lo va- .liiroso athletii. brasileiro, tom feito l.». ,,.,,,,-.- -crmelhlnhOB". glllo Ribeiro, Armando 8n.lv» torra. Ou

rlno Hispo, Josí, O. Laiie, Josó Juvo-nal Dourado. Ali! Cllrj'. Lcall-t Hop-nklns. Joac Cintra Plniehtel, CláudioArmaiulo Bavoy, Pimllno Haralva. dr.Mario Teixeira dc Freitas, AffonsoãaltíàdOi Sftllni Mnluf. Domiugo» Pu-gllsl Aymc. 1-tcrotl, Carlos Ilorcho.rs,Constftnlino Cury, Jorgo Pinheiro, Al-varo leofio Boncckcr. Adolpho Nor-¦ Gabriel Pelo.

AGUARDEMOS OS JOGOSINTERNACIONAES...

_jiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiimuiiiiiiiiiiiiiiiininiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiMii|5 O "FtopUeta" Julsa, e disto et.14 tinu_m serid- » «rupi-r, AH«ntl«

|s cohTlcto, qti* «om * jcallzavio cl*

5 Joros lnternaclonaeS o estylo de lu-

S tebol moelernliado com ó adveuto5 do profissionalismo wrà modlflcàelo

em nossa terra. Seri que 1* ni> Ar-

ecntlní e no UtuRiiay pratlea-seslnda . futebol dos tempos Ido»,

nrn futebol pass&dlsta, completa-mente em desaccordo com 1 evoln-tio que o "soteex" teve nestes nl»

tlmos annos, mormente apôs _ im»

plantação do regime profissional,qu» é Justamente o regime Ideal pa-ra o melhor aperfeiçoamento do pa-drfto futebolístico?

Na» é de agor» que almejamosardentemente um confrohto entre

oa clube* brasileiros e os argenti-nos e uniRuayos. O dia em que um

poderoso clube estrangeiro pisar dscampos nacionaes, este dia sefí àda maior deslllusiio pata o nosso

caro collega "Prophcta" c de maisuma mela dúzia dc esportlstis tetrogrados, que tra pleno século XXvivem ainda no mundo da lu., Edisto temos absoluta eerte-_, por*quanto, s* mesmo ob que ntlo acom-

panham bem de perto os factos, hSoterio notado _ mudança do iryste-ma, de aetnar dos nossos futebolls-taa e a transformação por que pis-soa o futebol brasileiro.

B' aàmíssivel que somente 09 sr-

gentlnoi e uruguayo» progrediramem matéria futebolística? Os tres

paizes mais adiantados da Amorir»do Sul em m-tert» de esportes, wit-

na « Brasil. Os Jogos internaclon-cscontinuarão * ter « mesmo desíe-cho de antigamente. O elube eu **•lecclonado de qualquer destes tmr.

palies, que actuar em seu iiampo,levara a melhor, iiltflrilmen*.': teráderrotado em tua "casa". Isto fui d

que se víri ficou no* tempos do oú-

«a e comimi-ra ti *t verlflc.r naaotualldade. Urttinayos, af((titlnose brAsIlelroe progrediram no mesmo

pé. Pretender dlminnlr o talor olia potencialidade deste nu daquelleaprovcltando-sc do /acto- Oe naotermos tido jogo. lnternaelobaesnestes ultlhtos mãos, . o mesmoque pregar ao de-n-ite»,

Om confronto entre argéátlnos,Uruguayo* * brasileiros dcmonsticV-tt, aos Incrédulas i mm que nioacredttani no progresso, do 'soecer"

nacional, que a mudança de regimevclu augmentar» poteAeUllda.ie donosso padrão de Jogo, assim cnnu,trouxe ni.ls Interesse o mais en-thnBlasrao, fi.lo t. p->r parte dounossos Jogadores, como do imbUcoem geral.

Aguardemos pois, «. vimln denma equipe dc futebolistas ístratl-geiros para provar que o nosso tu-tebol nao esta em decadência comoentendem os q_c nao aprtclàm oteglme ás claras e qne ainda tfim odesplante de dlxer que a salvaç&odo futebol estã no regime ama-dorista...

niiiiiiiiiiimiiiiiiiiimiiiniimtiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiniiuiiiimiiuiitniiiiiiiiitiri

o jogode embate futebolístico,r, jogo entre os scleccionadosinglez e italiano. Houve um era-pale de 1 a 1. Os inglezcs sãomais lechnicos , porém ositalianos tiveram opportunidade nheiros

Os Cossacos de Cubandespedem-se, domingo,do publico de S. PauloDomingo, ia 18 horas, no prado da

Sociedade Hlpptr.a Paulista, & ra»Theodoro Sampaio, cm famosos coesa-éoe de Ouban realizarão mais umatarde esportiva, com a qiiBl oe deepe-dlíâo do nosso publico.

Nesse dia, demonstrarão os arroja-doa cavalleiros hipsos, mais uma. vea,aua rara habilidade na arte hippica,praticando provas, por nós conheci-dos, somente através dos íllmco cl-nematographteew.

Afim de quo todos possam presen-olar a essa ultima reunido esportivoque serA levada a effeito entro nós,pelos hábeis cosacos de Cuban, ro-soíveu o seu commandante generalIvan Pavliehonco que os preços fos-áem reduzidos para: archlbancadas,«000 e geraes 2SO00.

Assim e, què todoa os que aindan&o tiveram opportunidado de asaltlràos emocionantes trabalhos dos ouda-zes cavalleiros, possam fazcl-o, do-

'mlngo proximo, áa 16 horas, na platada Sociedade Hippica Paulista, om PI-

Pelo Palestra ItáliaJogo Palestra 1 Ametkuii — Btite Jo-

go será reallazdo no c&mpo do ParqueAnteuctka, sendo a preliminar dis-

put.da entre o* quadro* da Faculda-de de Direito e do Mackenzie Collego.

Sócios, —• Oe éootoa tetáo entradalivre mediante * »pres«_taí&o do re-olbo numero onze, de novembro, acom-

panhatlo da respectiva caderneta doidentidade aàcUU,

-.gadotes —• No próximo domingo,a* 10 horas, dev«rto comparecer na

-.do social, os seguintes Jogadore*:-unge, — Gabardo — Romeu — Nae-

cimento •— DUla •— 0&rr.era «- Joel— imparáto — tar» — Garcia — Nar-óleo — oara-M — "*of$_etr*. — Vieon-

, te — Tuífy — aornbon — Avelino! e Jvnquelra.

Sob a direcçao technica deHclio Bianchini e com a pre-

1 sonça dos directores da Federa-I ção Paulista de Bolu 00 Cesto,

realizou-se, hontem, a noite, noCymnaslo da A* A. São Paulo,o primeiro treino para á esco-lha dos elementos que integra*rão a selecção quo representa*ra o nosso E.lâdo no proximocampeonato brasileiro,

O treino foi muito proveito-ro, lendo comparecido todos osElementos chamados,

Antes do treino de quadra, Ho*lio Bianchlni distribuiu os va*rios elementos, fazendo-os exer*citar durante alguns minutospasses a um braço, assim comofcl-os prender a bola cnipregan*do os 10 dedos,

A seguir foram estudado* e en-saiados vários passes, segundose tratasse do lá fora, bula dc*fesa, bola avantetf ou bola linhadc fundo.

Hclio Bianchini demonstrou aVantagem de se obedecer ás rc*gras da tcchnico.

Para o Ireino de conjuneto for*toaram-se dol» quadros, qúeobedeceram á seguinte escala*çao:

VERMELHOS - Tonini, Dan-te, Arnaldo, Lauro e Tony;

BRANCOS — Rodolpho, Re*nato, Lupercio, Albano c Oscur.

Lupercio foi substituído porArmandinho.

Houve muita animação c com*baUvltíàde dc lado a lado. Findoo primeiro período os Verme*lhes venciam por 24 a 16,

No segundo período ns turmasforam completamente modifica*das. Foquinho entrou cm lugarde Renato C Carone substituiuTonini.

Albano joga agora para osvermelhos e Lauro para os bran*cos, voltando Lupercio é Arnal*do.

A actuação do conjuneto bran*co melhorou muito, decorrendoò exercicio sob mesmo ambienteda phase inicial, quando escoa otempo. Alguns dos elementos re*tiram-se. Outros, porém, conti-nuam treinando. Ilcnalo e Tony,voltam, até mie o treino é in-terrompido, sendo o exerciciode hontem, muito proveitoso.

Nada se sabe ainda quanto áescolha do "Flvc" paulista,

Terça-feira, As 8,130 horas, nomesmo local haverá novo treino.ENFRENTAM-SE HOJE, AS TURMASOO ESPCRIA 8 DO PAULISTANO

A. A. Light and Power vs. Clube Es-peria.

1 as turmas ~- Jul*, Miguel Stclln(Palestra); fiscal, RruI B. Almeldn(Paulistano),

Os aiinotatloree, e clirónomctrlstascerfen nu mesmos onc nctvtaíSo no lo-go Esperta vs. Paulistano, ü rjue, sSotllslgnaelos abaixo Juntamente comoutros offlcIticR,

Clubo E-pèrt- ve. tí. A. Paulistano(quadril do Esperta).

l.as turmas •- Juiz, Mlguei Bt*114(Palestra); fiscal, Carloa Ltimke(Athletica).

i.Bi, turmas ~- Jul», Antônio C6o-cato (Pauilsta); fiscal, Mario Blefe-la(Light).

Annotadores; Affon.30 Torello (Co-rinthians) e Roqu» Petma. Junior(Llgllt)

Chronometrlstas: Carlos Ribeiro Lo-pes (Paulista) o Raul B. Moraes (Co-rinthians),

Rcpresi-ntanto da dlrcetnrlt. Herml-nio Braudílo, secretario geral.

Nós e os que enxergam unipalmo adeahto do nariz, nn opi*nião de um ilustre collegu, nãoentendem patavina de futebol,isto pelo facto de considerar oestylo de actuar modernisado,superior no antigo. Entendem(sic) os que não comparecem aoscampos de futebol e que fazemos couuneulnrios passando Otempo numa mesa de pocker. Es-tes sim, é que através dc umaquadra de az ou de uma segui-da máxima... enxergam as jo-gadas do» jogadores c as collo*cações dos concorrentes 110 caiu*peonuto na tabeliã de pontos. Aoque parece os passndistas enxer*gani dobrado... Basta dizer queem seus commcntarios dc hon*tem, uni nosso illustre collegn,tornou a repetir que o Soo Puu*lo F. C. entrou era campo, con-tra o Palestra, com dois pon-tos de desvantagem lia. tabeliãdo Certame da cidade. Eis o com-mentario em questão: Eni 1919,ali mesmo no Parque Antarctl*ca, realizou-se o embale entreos ponteiros dá ttibellu naquellaépoca ~- Palestra e Paulistano.Ü primeiro estava, como no do-mingo, com superioridade de

Jo de profissionaes, mus, em com*pensação, os clubes coneorrfcft-!cs no certame pagam uma de-terminada importância por mezjpara que a Associação Uruguayadc Futebol possa pagar os or-denados dos clironislas cseporti*Vos mensalmente. Vale à penapagar bigiesso e no lim do mc_recebei' o envelopp...,.

*-(.•)-Deverá reunir-se liôjé, à «Oi*lc, 0 Conselho do Julgamentos da

Apea, pura dar provimento aof-_ür_o interposto pela Associa*tão Santista de EspõiHõs Athle-ticos contra a decisão da dire-ctoria da Associação Paulista deEsportes Athl.licos, que anuirloü iMiiulta dc 1 :()(lü.fU(JÜ c á siis-pensão de seis mezes que a cn*lidado de Santos impoz ao s.-jclube filiado, o Hespanha F. C,por ter tomado parte num jogocontra o clube da Villa Belmi-ro. SerA que Íâmbeni desta vt-_a decisão da directoria apcànavae ser reformada pelo Coute*lho de Julgamentos?

Enconfra-so em São Paulo, hauma semana, o conhecido e Vele-

tasse, eqüivaleria 11 uma victo-ria". Quer dizer que se o alvi-verde tivesse empatado ou per-dido contra o tricolor, ainda es*faria collocado para conquistaro titulo dc cainpeãol Intcreí-üh*te. Quem diz isso é um dos quese julgam conhecedores profun*dos do futebol! Imaginem osleitores se se tratasse de um cri-tico que não conhece pàlavina,o que não seria!

No Uruguayo os redacloresde esportes pagam entrada paraassistir oos jogos do campeona-

*_=

A ULTIMA TORTURA DA CIVILIZAÇÃO

MODERNA! MULHERES PERSEGUIDAS

POR "VIRTUOSOS" HYPOCRITAS!

luiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiimitimiii iiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiir

1 Ô SENHOR ESTA' APRESSADO ? NAO QUER IR ALMOÇAR OUJANTAR EM SUA CASAI

Vi alli no ReMtaorsnU Pallclo Cryst- 4 fícirl labtndo qni aSo « 1. tm sss miea obs fa* «llmintot bons • Mdkn.

R»f«lç6w •» csrdiplo piit eriít* s titeò toit8*jl — 8*rvIço Mpeèl-I s domlclli* — Peç» pilo TELEPHONB 2-6744.

PRAÇA SÔKO PÇSSÓA N.e 5

~- Artigo l-rgo do Psticli» —

((((^^(jniiiMiifiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiMiMtMiintiif-ííi-itiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

RESTAURANTE PALÁCIO CRYSTAL |

hoje na quadra do Olube Ksperiei, n»Ponto Orando, a partida entre o olu-bo local e o Paulistano, a agremtaçilodo Jardim America.

A partida desta noite apresenta-se.como das mais interessantes, dado ovalor reconhecido dos dois quadroscontondores quo com certeza se em-penhar&o a fundo para conquistar avlctorla.

A turma do Esperia nos parece maiscohesa que a do Paulistano e portan-to com mal* probabilidades de von»cer Do facto, o Espcria «sta cora umade>*-,sa c com um ataque no mesmonivcl.

O Paulistano soffreu no final dòcampeonato a perda do Paolucol, que•e contundiu, JuBtamente quando oseu auxilio era mais necessário 4 tur-ma alvl-rubra.

N&o obstante o quadro do JardimArnorlca luctarA com ardor, temos cer-teza, pois o Paulistano nfio é turmaquo ee deixa abater faotimento, o quepor certo fará com que a partida eojadas melhores.

Antes dò Jogo dia segundas turma.,ás 20,30 horas, o Esperia disputarácom o Light os 18 minutos que faltamdo segundo tempo, estando escaladospura este Jogo os seguintes officiaes: .... 1 ' ' __ "¦ '.""" ¦ ""i j^___!-_-S-ii»SS-5SS*Sm r-w.iwni"-*! i -¦ ________________.._.,..„______________,

pontos, e o empate que conquls- rano futebolística Cama, e.vcen*'''o médio do quadro principaldo Santoa F. C, Gnma estevtiausente do Brasil uns oito annos.Durante lodo esse tempo, esteveíla Europa, onde tomou parle emvários campeonatos do futebol.Esteve na França, na Bélgica,na Allemanha, na Suissa, na Ita-lia, 11a África do Norte, nn Aus-tria, na Hungria, Egypto, Hespa*nha e Portugal. Cama estudouo.s vários estylos dc jogo. e oquo mais lhe impressionou foio dos Ingleses. Trata-se de univerdadeiro tcchnico cm maioriafutebolística. Recebeu varias pro*postas de clubes dè São Paulon do Rio, para treinar seus qua-dras, mas, ao que parece, Gamn,seguirá para a Argentina, ondetem propostas paru estudar.

A equipe do Bomsucccs.su, queJogará depois de nninnhã, noParque São Jorge, contra o Co*rinthians, era disputa do cam-peonato de profissionaes, deveráenfrentar o Santos F. C„ emVilla Belmiro, na próxima ter-Çíi-feirn, tnmbem cm disputa docertame RkvSfio Pnulo,

~-(:)~-Lago, o cxcellente deanteiro

que integrou o quadro do BellaVista, de Montevidéu, quando es-to clube excursionoti pelo Bru*sil .ultimamente estava jogandono campeonato argentino, pura oRiver Plate. Tendo sido afasta-do do quadro principal, solici-tou passe, pois deseja regressará sua pátria, para defender ascores do Penarol.

--{:)-.Rcalizando-sc no dia 3 de de-

zembro, no Rio, o grande emba-te Bangu'-Palcstra, os directoresdo Fluminense F. C. propuze*ram ao São Paulo F. C. a ante-cipação do jogo entre esses doisclube, marcando para o mesmodia. Caso o tricolor paulistaconcorde com o pedido dos Iri-colores cariocas, o Jogo travar*se-á no dia 2 de deíembro, *ab-bado.

No encontro dc futebol reali-indo ante-hontem, -em São Sal*vador, entre o Clube Bandeiran-lc, desta capital e o selecciona*do bahiano, ultimo da têmpora-da interestadual entre paulistase bnhianos, os locaes 'vencerampela elevada contagem de (ia 1.No embale effectuado 2n. feiraultima, entre o Bandeirante o o2 dc Julho, verificou-se um em-pate por 0 a 0.

-(:)-A convite do Fluminense F C,

da Capiti' da Republica, deve-rão se exhlblr no Rrnwil os co-nhecidos e famosos "eracks" dotennis mundial, Cochet c Pina,dois dns mais firmes raquetistasprofissionaes do mundo.

Cochet, alé ha bem pouco tem-po, era o mais completo ràque-tifita do regime amador.

 Federação Italiana de Firtebol, fe„ uma proposta hontem,vantajosa ao_ uruguayo!-, paraconseguir a participação doscampeões do mundo no campeo-nato mundial de 1934, ,i realizar-se em Roma. Informam os jor-naes de Montevidéo, que o Con-áelho Arbitrai da AssociaçãoUruguaya, vae estudar a propôs-ta, mas ao que parece, os clu-bes uruguayos são contra a pro-posta dos italiano*.

... -.¦?.-,_-..».«*,. ¦._*}¦,-. ¦¦¦;¦ .-;¦¦-- ¦.-.:..:¦...-:¦"¦;. '¦* /¦-.¦),*' -,-j ~V':: A;'.',':-. ¦:*• *.}. y.

,---;:.;- frâtóiei

Page 6: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

mmmmm— rrr- i_l.wi.iii ., ¦¦'¦ u ¦¦«ui-Jiaii'*g?iW!g**=*!

CORREIO DE S. PAULO - Sexta-feira, 17-11-19301

Âs obras da Light no Alto da SerraÀ VISITA DO SR. SECRETARIO DA VIAÇÃO

Conforme divulgueiio anterior, nodia 11 cio corrente, daqui partiu ás8 borns da manha o dr. FranciscoMachado de Campas, acompanhadopolo seu official de Gabinete, dr.Mario Gravènsteln Borges e levan-«lo ainda em sua comitiva Mr. Bil-lings, drs. Edgard Egydio de Souzae Antônio Caries Cardoso, altosfunceionarios da Light and Power,em viagem de Inspecção as cons-trucções da Serra dc Santos que es-tão sendo levadas a cabo por essuEmpresa. A inspecção iniciou-sepelas obras do Rio Grande, das 8e 45 ás 0 e 5, alcançando-se o dlvl-sor dágua tis 10 horas e 12 minutos,após viagem em lancha da Compa-nhla. A partida dahi foi ás 10 ho-ras e 23 minutos, visitanclo^se entãodc passagem (11,5) o monumentorodoviário erigido na velha e colo-nlal estrada da Serra do Mar.

Alcançando o Alto da Serra ás 11e 10, foi feita uma demonstração«tio fuiicclonamento de uma dastres comportas com capacidade dedescarga de 2G mts. cubices porsegundo. Após o almoço servido noEcstaurant da Empresa, verificou-se a partida ás 13,30, vlsltando-seentão a insta Ilação das medldorasVcnturi e a Usina da Baixada, des-cendo-sc pelo Funicular, installadopela Companhia.

As 15 horas partiram c_? excur-sionistas da Usina, alcançando orio Pequeno ás 15 e 35 mts,, o rioGrande ás 15 e 45 e regressando aSão Paulo ás 3G e 30.

As obras recentemente visitadasforam atacadas depois cia memora-vel estiagem de 1024 c 1925, que fl-.eram resultar a São Paulo a pre-judicial crise de energia daquelle.annos.

Os estudos de nivelamento rigo-reso então executados pela Empre-sa canadense revelaram partícula-ridades muito Interessantes da ai-timetria junto á nossa capital.Assim, com uma simples barragemde 18 mts. de altura feita no rioTietê em ponto próximo a Osasco_iod.r-s.-ia inverter o curso dágua.Innçand.-o na vertente mai.-ima.

A Light and Power foi autoriza-da pela lei 2.101) dc 29 de novembrocc 1925 e decreto respectivo n.4.050, cie 27 de maio de 1926, a re-prezar ns sobras das águas dos riosPedras, Grande, Gtmrapiranga eoutros, lançando-os para o mor eaproveitando-se a altura da Serraafim cie obter-se a necessária pro-dueção de energia electrica. Maistarde, pela lei 2.249 de 27 de de-zembro dc 1927, o poder executivofoi autorizado a conceder direito 6,Companhia, para elevar o nível dasnguas da repreza do Rio Grande,até a cota 745, que anteriormenteera 737.

O decreto dessa concessão * otie. n.o 4.487 de 9|11|1928,

Em 26 de outubro de 1926 após18 mezes de trabalho, Inaugurou-se a primeira unidade em marçodo anno seguinte a segunda.

A Repreza do Rio cirande fica naBacia do rio Tietê.

Seu nivel d'agua ê variável en-tre 730 e 745 mts. acima do nl-vel do mar (deixou de ser tenni-nada, Actualmente a máxima íolde 736).

A superfície do Lago é de 120klms. quadrados e sua capaclda-de é de 1.040.000.000 m3. Sua bar-ragem e de terra, com núcleo deconcreto de 2«1 mts. de altura e1.400 ints. de comprimento,

A Repreza do rio das Pedras es-tá, na vertente da Serra do MarO nivel d'agtia é de 727 acima domar e a área do lago 6 de 7 klmsquadrados. A barragem _ de con-creto. cm arco, de 26 mts. de altu-

volume dc 15.000 mts. cubinos de i rodas Peitem. O jacto livre que lm-concreto. Ha um canal de ligaçãoentre as duas reprezas, — cortan-do o divisor das águas. O cum-primento total.é de 11 kms. c suaprofundidade máxima, de 9 me-tros. Excavação total — 2000.000de m3 Íeito3 com dragas hldrau-llcas.

O túnel tem os seguintes cara-cterlstlcos: 3,25 mts, de dlame-tro, 490 mts. de cumprimento, ha-vendo um slfão de aço de 2.50 dediâmetro e 134 mts. de cumpri-mento. Ha dois tubos, cada umcom 1.550 mts. de cumprimento,com uma dlfferençn de nivel do708 mts., numa distancia horlzon-tal de 1.370 mts. O diâmetro ma-xinio em cima é de 1,55 mts. e omínimo cm balXn é de 1,10 metros.A espessura mínima da chafa é dp10 mim. c a máxima 6 de 32 mim,,a mela extensão. Dahi para baixo,os tubos sfio reforçados |>or meiode anéis, a chapa Interior, medeaté 24 mim. de Inrg. e 48. mim. deespessura. A installação total terá13 tubos. Os suportes de alvena-ria dos tubos representam obra devulto, bastando citar a ancoragemmais iin|K)i'tante na base da en-costa que tem 5.000 toneladas deconcreto. ,

A velocidade máxima da agtia notubo é de 2,5 segundo. No alto decada linha estão collocados umaválvula de fechamento automatl-co e um medidor de água, A pres-são máxima na Usina é dc 72 at-

pulslona cada roda é dc 17 cms. dediâmetro máximo c a água sahlcom 400 kms. por hora de velocl-dade.

Ha dois geradores, cada- um de33:000 K. V. A, -- 11.000 volts, trl-fasleos, 60 ciclos. São 3 os trans-formadores de 11.000 K'. V. A., pa-ra cada gerador, sendo o total de6 e um sobresalentc para elevar avoltagem a 88.000.

Para «e ter uma idéia da gran-desa dessa obra, basta lembrar-seque aS obras das águas que futura-mente serão lnçadas na vertentemarítima por occasião das cheias,corresponderão a uma potênciadisponível de dois milhões de ca-vallos-vapor.

NA PENHA

O SPARTANOS ABATEU OARAGUAYA, POR 3 a 2

Na lendária Penha, foi realizadodomingo, o encontro entre o Spar-tanos e o Araguaya. O prelio foiarduamente disputado terminandocom a justa victoria do campeãoda Penha, por 3 a 2.

O clube de Chinda brilhou maisuma vez. Fez com que o valenteclube dos irmãos Gemmian! passas-sem por um apertado embate.

A partida secundaria terminousem vencidos nem vencedores, commosféras A rampa mais forte dos a contagem dc 3 a 3planos inclinados é d<> 86 00. O

peso total de cada linha de tubosé de 1.600 toneladas.

Nas Usinas encontram-se duasTurbinas de 40:000 H. P., em duas

O quadra penhense apresentou-se assim formado: Joel; Dino eBianco; Geraldo. Chinda e JoSozí-nho; Zambô, Isidoro, Deeio, Ache eTitã.

CUIDADO COM OS FALSOSINSPECTORES

O "mocinho" foí preso quando achacava um "bichei-ro" — Como agia o falso inspector

Ganhar dinheiro é um doa proble-mas sérios da vida, nestes momentoadc criso que atravessamos. Datil cer-tos Indivíduos servlrcm-se de toda3orte do expedientes paro. conseguirseu dlsldcratum.

O JOÃO SIIiVA ESTAVA APERTADO

João Silva é um moço bem ape*-soado, veste com elegância c temuma lábia quo seduz, Com os tem-po3 bicudo», João Silva andava umtanto apertado, Ae íarrlnhaa de "ca-baret" faziam-lhe crescer água nabocea. O problema estava, porem, cmcavar o vil metal, Com dlnhelrinhonâo lhe faltariam boas noitadas emcompanhias alegres.

TOA .IDEM»

A campanha contra o bicho, a cir-go do dr. Martins Lourcnço, esta,como é sabido, em grande actividade.BaJicar o Inspector, soltando e pren-dendo "bicheiro»", seria uma excei-lento fonte de receita, So Jo5o Silvao pensou, melhor o fez.

"ACHACANDO" BICHEIROS

Para as bandas da avenida Tira-dentes, onde as cosinheiras costuma,,,fazer a sua tezinha, ajipareceu o JoàoSilva percorrendo as casas de bicho,

Apenas chegava s um "chalot", Sil-va, dlscllcentemente, entregara umalista. Se o banqueiro acceltava o Jo-go, estava frito...

Silva, sem a mínima cerimonia,"autoava." o banqueiro e dava-lhe or-

Como é natural, o banqueiro pedtaparu nao sor preso. Então, Silva, fa-zendo-so penalizado, rematava: "Euquero ser seu amigo, como prova

Vão buscar terreno paraum entendimento que se*ja satisfactorío para aAllemanha, sem descon-tentar a França

LONDRES, 17 (H) - Ao que cons-ta com bons fundamente», o gablnct»deixou s. ür John Slmon. ministrodas Relações üxtcrlorce, e ao sr.Éden, «ub-secretario do "Roreign OI*ílce", quo partirão amanha para Ge*nebra, como delegados da Inglaterraft Conferência do Desarmamento, to-da a latiturlo par-,, buscar, dentro ilon oferecer, acima de sua respetiva av»limites do primitivo plano MacDonald, "t, nem repudiar _s _«toclac5e/j ulte-rlores, terreno p„i_ um entedlmentoque seja satl_.at.rlo para a Aliem.-nha, sem descontentar a lTanç.-,.

Nas rodas officloswi manlfcetanwwescassas esporaá-JM na ac.âo que o»diplomatas Ingletos vao empreender.Ignorando-se so ella os levara a Ro-ma ou a outra qualquer e apitai, seu-do do notar que a Mea de uma con-ferencia restricta reunindo-se íórada sédc da Sociedade das Nações nao6 sympathlca A. maioria do gablnetabritannlco.

iwwi i m i —m. WWWHj

BS mm "M. rJ_T J$l JGJ.DITAI, DI P-UMEISA. JTSJLÇA .re*. Visto, foi avaliado, prédio e ter-

V°T rA!'T rfuir8\d*SUv4P>- ps0orb":iSriirias„da..narrou, mu do Direito da Quarta pe.a outro onai n nfio íer a hipote-Vara Cível, desta Comarca da Ca-|ca exequenda, conforme certidão for-pita) do Estado de Slo Paulo, R^\^\^^^^\^^Z,^publica dos Estado,i Unidos do Bra

«11, etc/«'az saber «aos qu», c. presente «odt*

tal virem ou dele conhecimento tive-rem que no dia 9 do próximo me.do Dezembro, ás qulnzo horas, o por-telro doa auditório»; Octavio Paaaos,OU quem .lua-, vezwj fizer, trarA <\publico pregio de venda o, orrerna-ta.rto a quem mal» der o maior lance

irai e de Hipotecas cia quarta clrcuns-crlcâo desta Capital. Junta aos auto.-;.El para quo c-.lierru1?. ao conhecimentode todoa e ninguém alegue Ignoran-ela, mandou expedir o presente edl-tal, que «era publicado pela lmpren-ra « afixado r.a. forma da lei. Eu.Estanlslau Borges, escrivão subscrevi.O Juiz da Direito (a) i, v. silva.Sarro», 17-20-.

Mas, ao que parece, o ar. MacdonaldJá se mostra resignado a essa. gvcd-tualldade, e, assim sendo, <A bem pos-nivel quo a h.potheso acabe sendoadmlttlda por to<!«».

-«*-»-

amizade, podcremoii entrar num ac-cordo"...

O accordo era feito e rendia, nogeral, de clncoenta a cem mil réis,

Diz, porém, um velho rtfão: "Tan-las vezes o cântaro vae á fonte atéque um dia se parte"...

E íol o que, mais uma vez, acon-teceu.

COU A BOCCA WA BOTIJAUm dia, no entretanto, o Silva ta-

tava pesado. Quando entrava nuna co-bres, na avenida Tiradentes, um ver-dadeiro Inspector chamou-o ás falas.

Pegado com a bocea na botija, foifazer uma visita ao Gabinete de In-vcstlgaç8es, onde Jurou nunca mais"achacar" "bicheiros" para fazer far-ras.

ra, 160 mte. dc comprimento, com dem de prisão.

PENSÃO FAMILIAR JSTA. THEREZINHA I

in.tuiiodo am confortava ur«a_lc <centrai, quanua ttrujadua com te- Iue-iuuuj. DlAlUAi: a 'ÍÍOIJIJ. «tfcUi IAVIJiaaí! «om, H.,i_a<, unem» dt \um a itmj. externos inclusive ca- ',te .« manha, luoi u»_mn« ormi- lleira. to oom toucinho e dirigida Ipeis íüimiií ao proprietário. ,O. a* Carvalho aiotii.5l.ro - KtU iicmniiueiu £> e&une t--&nb ilo •Paulo. - Pegado A üeereuti» d» tVin«Aa Bonde* villa fcUmnna eTamandarA. t porta. j

0 REIDE DS CASALLINDBERGH

Varias homenagens ao conhe-

cido aviador e sua esposaem Portugal — A partidade Lisboa está marcada pa-ra segunda-feira

LISBOA, 17 (H.) - 0 coro-nel Charles Lindhergh estevepela manha, de hontem, noCentro cie Aviação Naval, afimde examinar seu apparelho. Dc*pois do almoço o aviador norle*americano fez receber os jorna-listas por um funecionario cialegação cios Estados Unidos, qne

de. evitou responder de maneira di-recta as perguntas da reporta-Kcm. Accentuou, mesmo, queignorava quanlo tempo Lind-bergh permaneceria em Lisboa ea rota que seguiria na viagemde regresso. Pouco depois en-trou na sala o famoso "az", queaperlou a mão dos jornalistaspresentes.

Com a chegada da senhoraLindhergh foram batidas aigu-mas chapas. A esposa do grandeaviador recebeu flores e agracie-ceu sorrindo as manifestaçõesde sympathia que recebeu ciosrepresentantes da imprensa lis-boeta. Menos de cinco minutosdepois, o casal indbergh retirou-se.

O coronel Lindbcrgli agradeceuao ministro da Marinha as faci-lidados que lhe foram concedi-das em Portugal e conferem-.luuem seguida com o coramandanteFreitas Morna, direclor dos ser*viços meteorológicos da Arma-da, sobre a.s acluae.s condiçõesatinospliericas do Atlântico nopercurso Lisboa Açores—EstadosUnidos. O võo do "az" "yankee"deve proseguir segunda-feira.O coramandante Freitas Mornaorganizou um serviço especialde informações meteorológicospara auxiliar o cruzeiro.

lla(;Ao, o» bem penhorados por Naiído Andrade no executivo hipotecárioquo movo contra o Espolio d« An»ílnrla do Camargo, «. saber; Um pr»;.dio, construído no alinh-mcntoi t 3eure.pctlvo terreno medindo d« me-tros e quarenta e tres contlmentro.ide frente por quarenta o oito metrosde^ta frente aos fundos, «jltuada dRua Pcmão DIiib, antiga da Eoa Vis-ta, numero setenta e nove, antigo se-tenta e um, freguezia dc Butantan,desta Capital, contendo doin cômodost cosinha, tendo duas. Janelas na fren-to e uma. porta do modos, digo, dcferro, sendo que os trez cômodos são,le pequen,-., dimensões, O referidoprerilo estA em péssimo estado deconservarjão. Confina de um lado corriJoaquim Alves Corria, dc outro comLuiz Bula e nos fundos com Joilo Cha.-

EDITALPRiMElRA PHAÇA OB «IMÓVEL

8.o offlcioEu. o doutor Antônio Pereira da 611.

vn, Barros, lula de direito da quartaVRra r.lvcl e commercial riesta cidadee comarca dp Capital (io Ifetnclo Uei*aiilo, etc.paco aabe-r noa que o presente edl-

tal vltcm on dello conhecimento tive-rem que no dl» 17 tio próximo futuromez dc novembro, .S*> IS horas, á por-tf>. do Palácio du .TukUçh. A rua 11 deAuofcto n. «13, dcstii Capital, o porteirodos auditório.. Octavio P_õso« ou quemou-jjB vezes íl.er. trari » publico pre-giió do venda t; nnemat.ic.1o a quemmais dor e maior lunuo offerecer acl-ma do valor de quarenta contos do reis('0:00080001, o Immovel abaixo descri-pto, penhorado a dona Rosa Trnnl, doExecutivo Hypothecarlo que lhe moveManoel Caetano Mesquita, a saber: —Uma casa do sobrodr e seu respectivoterreno, «Ita 4 tu» Paulo AffonõO n.10, do dlstricto e freguezia da Moíica,desta Capital, medindo com o re^ipo-ctlvo terreno, na frente para a ditarua cinco metros de frente por dez«jtfls

metros, mais ou menos, da fre-ntu «ofundos, confinando, construcção c ttrreno, de urn lado com propriedade d<Jjos6 Coelho de Sou.» ou seus sueces-sores, do outro Indo, com proprledarj»do Narciso Lanardl e pelos fundos comquem dc direito. Vae a esta prar»pola. quantia do 40:000$IKHJ, valor dmio0 convencionado pelas psxtes na íiwcrlptura Ue hypotheca. Sobre o !«.movei descripto mie pesa outro onuua nio ser a hypotheca om .lutada,Do que para consta, mandei expediro presente edita! para ser stlf-zano (,publicado, na, forma da lei. Dado upassado nesta cidade o comarca in.Capital dc sao Paulo, em _R de outu-bro de 1933. -•¦ lfu. .osí Teixeira do,Silva, csorlvao aíudante, o dactvic^rii-phel e Eu, Agenor Usrboria, eaerlvúo,s^.ihícrovl. — O jul? de direito, í|,jAntônio Pcrelm da hiiv. nattos,

(27—3—18)

b SOSde t-erno

Çnài Tciu*) tlt.ciuti. cad> í_].Icnt ebie, uAi

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Para escrever sobre poetas, 6 pre-ciso ser poeta tambem,.. Ei3 ahiporque, ao iniciar a chronica de hoje,«altela-me a tremula perturbação de«quem anda ás escondidas por terras_ águas alheias. Sinto sempre, quan-«.o vagueio por entre florea e versos,o que aentlrio. por certo um mocho¦encerrado numa gaiola de raios dosol: a tonteira magnífica doa des-lumbramentos.

Mas, quo remédio VHa, comtudo, um melo dc fugir a.

esse atordoainento delicioso: 6 es-crever pouco o transcrever multo;assim, o commentario nio passa de;uma sombra fina debruando, em con-•traste, a fita corrente e musical declaridade. A poesia nAo 6 tanto cora-prelien3ão, ma_, sobretudo, êxtase;¦nâo ó necessário que leve a pensar®, sim, que leve a sonhar, Poesia quejiâo embriaga nâo é poesia; 4 escorit.'falta-lhe a flamma, o sangue; falta-lhe a essência, talta-lho tudo.

Ora, por acaso, cruzaram agora pt-(lo meu arldo caminho, vindo de n.lo«(¦¦i onde, doía poetas,,,

"Na eialora d» Bspe«_3__''3?erayra dei Bio — LivrariaEecord — Sao Paulo.

O primeiro é um adolescente que.aem rebuços, confessa;

cio lindo »„»* oxnl das illusüc*.'JB\\ ando n navegar, desde orlanta,A bordo da galera da Bc_K3rançj*>£ basco a lllia da Fellclâado...

Isso em pleno anno dc 1933. anno«io crise o de horror, toldado de u<-certezas o do ameaças, t realmentenotável; denota, com effeito, a psy-choiogla do poeta, que i a mesmapaychologla da cigarra, a lendária an-tonyma da formiga. A prova desaaimprovidencla, que tem dado ao mun-do o quo » mundo do melhor jjoeaue,ahi e-iág

Passa nm armo... mais ontro... S ea•empre a navegar.

Sfio me atemorizam os orroclfos,Nio me cansam receio oa furacões—,

B assim, de olhos fechados 4 rea-lidade, da ouvidos fechados é reall.dade, Per.yra dei ltlo ia se vae,na sua bonita c verdejante galera, feito

...um saltoador de corações,B nm monestrel — mendigo quo foz

versos7o. nm pouco de amor, o nada Jiiala!

K' invejável, sem duvida, essa «or'W, tecida do mesmo tecido da sortedas borboletas o dus andorinhas; atôos sofírimentos, transfigurados e co-loridos, coloridos o amaclados, têmqualquer coisa de agradável e de „r.üoroso. ¦_' preciso ler a sentir aquel-Ia queixa, tao doce que parece côrde rosa, com que o autor oo diriges easa famosa íi divina trataoite vul-go felicidade:

Ando, lia tHmt tempo _&, rtia&o nposso

Descobrir, Pelioldade, onda voe»St osoonde, qno nlngaem a vi..,.Voo» s-oubou men corse&o de moco,PellcldiMlo...Ahi votiíi, voeC_1' tio bonita o jfox tumv. maldade I

Voot me promottett, nma «es, «jnevW»

Ríuh ftíii lindo, cheio do sot,Oomo íMjuoll-s «m qus o «prlmeiç»

verso flx...K, ft«f.p"i*, dias lindos itifsJ.iíi vtoant

tantos l36 nSo velo voo. oom sens encantosA tornar.me nm pouquinho mala Xellxl

Voe. nlo virá mais? V«_3i_Qne en bel de tratai.» com carlnbo..._á enohl de perfumes — mon quartoD tapetol de flores o r-4mí_j.Uotlll

XCie «ítml» jpgo, loitt^ pf: ^

^'í,,

*H ronda dos ítorosIA

Kut.on )i tao cansado d« «sperarVocô, quo nunca, nunca bom mo quis,Qne t«ímo ato que, _> bora da diegado,Vocô nio seja mola _"elloidade£ ou nio possa tombem,mais ser

íelisl

B' uma pequena Jóia, i&issii compo-«Içao. Ha, por toda cila. tanta na-turalidade o tanto sentimento, que a_ente, pouco si pouco, so deixa con-lagiar, vae Indo, vao Indo e acaba,insensivelmento, queixando-se, com opoeta, dessa figura de lenda e deouro que arrasta no oeu encalço to-dos os homens. B, ahi, oe vorsos dePcreyra dei aio «ao um pouco nos-sos egualmeato — porque Interpre-tam o que anda a larvejar obaeura-mento no fundo da aosaa alma: *S»humanos.

B nisso está quase toda a poeaU.,.Mas, nao é a unlca; nfto. Aqui «

alli, como rosas bem rubras, tâo ru-bras que gritam aos olhoe do quempassa, outras o outraa paginas eal-tam, tremem e reluzem. Quase nâoss acredita que, numa brochura taomagra, se possam descobrir tantosverãos esplendido., doloridos * ines-perados. Veja-se uma amostra;, tf «.<"Splen": abi, numa

... nttto ds Mtto»V&o calmo ina até pareôsO d<ml_»r lento de nu rio,

assalta o poeta. Imprevistamente, urndivino desejo:

... ae> «lano*,_¦/_» «om*, «sorm...Conn, â—mt»mae ntlt, toü, . |l«at<MM AnHxss&m.

Knm oavallo de pau, capn_ • lança,Oom » vontade InfsnUl de aprlslo-

nar v, lua...

DepoLi, vem, vivo e claro, o quadroda cidade quo murmura o aquieta —o estrldor dos bondes, as sereias dosautomóveis, os namorados, oa opc-rarlos.

Pena 6 quo, d«viando-_e de si pro-prio, Pereyro dei Rio pretenda ásvezes deixar do oontlr o fazer sen-tlr para pensar . fazer pensar; então,lá ce acolhe á majestosa sombra doquello enormo mestre de chavões, quere chamou no século Raymundo Cor*rciat

Icmcosl Wíio gabem «u* • íeliol-ad»Consiste no desejo, na andedad-Qne a gimte tom Ae, tun dl», sm fslltl

£>e outras, como ns "Terra gene-rosa", quebram-ae o» asas ao rou-tl-nol o eii-e a rojar-se, mlaeravelmen-te, como um vermo, na prosa vil dsum Laudeüno Fretro;

B o isxtrangeiit) nqm olisgoti...... n* esporsnoa de «W rloo • f«Usl

A «*n» i twspitJilrlm • » í«nt«s iffN-MOfft.

Qu«_u trabtíh» « <i honosto, eedo o.Uai», «nrlqaeeo..,

<f*«i 9 sol tropical, criador, feoun.dante,

Inocnla _o »«_tgtw um tal amor .tone,

Qne, «man-Ho »_, ^^ A ímuiiu, «¦migrs-iv»

si

Colsad dessas, paru. um poeta, umlegitimo poeta, como Pcreyra dei Rio.b&o peccados que sc não perdoam;mala: «Ao vergonhas que so nio «as-quecern... Por isso, tenho vontade dsgritar-lho ao ouvido:

— Cuidado com as mias asas, quasão soberbas, meu caro rouxinol I

•¦Aurora" — tfuto SanVAnns,— Typographia Ideal — SfioPaulo,

Meia altura, ligeiramente cutvo; ma-gro e claro; palavra difficil o sorrisofácil; lábios em lamina, «-abellos gri-sallios o lisos, olhos castanhos e mor-ticos; tímido, com um passo de ti-mldo, leve * cauto — ahi estAo ai-guna tra.os de Nuto SanfAnna, NJa-guem diria, ao vel-o, que via mados poucos brasileiros que vale apena conhecer: o nosso maior poetavivo.

Pola bem. Foi ello que, ha 2 annos,publicou uma maravilhosa collectancade versos, sem conseguir, atô agora.que a critica nacional a descobrisse.t;ra torno da mulher amada, com umaürti.ada de estrella. roubadas so côu,armou um arco de triumpho e •_•esplendor, • depois, num extas* bar-monioso, se pôs a cantar. B' essnnque elle abre, a cinzel, no mata puroouro <_ no mais pqpo Ja?po( a «uugrando <s bella obra.:

• Agna q.s brilha, efln qne canta, aonorl

- Virgem, ten oorpo musical vim mndntJUudo, vl»l» em ti tens sonho lindo,mndo o instinto, mudo o olhar, mudotudo, tado tudo,,.

Tlorl a máo te estendo • te arranco,flor! i haste em qne tu florias, J

Pri», nada AísIm: fria, nada wntlas.,,

B en ínl Uraudo o ten véu de noivaUo branco,,,

B en ral ardendo ao fogo de nmasar_s ardente,

em que erA psrfnmc e chamma oten amor,,,

B fiooa a sorrir, l_tnminadam«snt«»,numa Jarra sem graça — a graça de

uma flor...

Depois disso, é preciso exhlblr mais;que sejam, ontfto, "Os Cartazes":

Teu olhar, duas lasoas d« espelho;ma bocea, mancha de lacre vermelho,A eepor» do ainete de algum beijo em

brasa)• ü«spol», «m» am branca, essa ara,_ne i todo e«M deoote d«3twa-*edo de

cocou;«, logo abaixo, soh a sedaondnlants e sensnsl como nma Lt-

barca»,dns* gottM d» «ansrao A ponta d«

dois punbacs;« o mais, • _ mais, » o m_is.A_

Has, nao basta; 4 necessário outraamostra. Que se veja, agora, ou seentreveja, por uma tresta de prata,uma nesga de intimidade: 4 o "Cru-quis" ,s

Ba ia roUndo,1« rolando tô, is, 96, 84

U taoontyel.. tlotiuio,toma va IwMo As Omi

O ian «Mrplnlto prato...B, dentro do teu corpinbo preto,

í*«la vl/ia, oe prlsiore. 0» mármore que, emquando fün couo,

Ümm mi» 3$**% alTOJij m oorplnhoA &¦¦'' •***to,,.

—*—9a————smêmm[im.im<i<t&

E tu, com a toa mio, deténs ¦¦ míj-jh,qno «ne, bollçosa, te bolix ao collo ,,B en palpito e enlouqueço... S te,

qne in mWhs-,ficas então muito mais ztuntu....

Assim, nesEa densidade do fulgoíe de rythmo, num escorrer dc msii»cia dourada e de ternura. Incontida,vae elle atô o fim, onde o autor cat&r"Tudo o que é leu";

B' o«aro de loi tou .»«„„tu» alma, teu amor quo om aitui

nada oonsome,todo o qne vem de ti, qao está sra

ti, <S minha .-.ompimbuii-a'

O mais — & tndo podxa...A obra de Nuto SanfAnna è isso;

isso brota, aos gollões com uma for-ya loura o doce, do coração ensola-rado e melodioso do poeta, O idioins,nas suas mãos de Uiaumaturgo, 6 umeacachoar de pedrarias e lucilações;ma3, em cada gemma elle põe umapupllla o as suas esmeraldas e ussuas saphyros, os seus lopa-iios, osseus diamantes c os seus carbúnculosrutilam cheios de uma vida anima! 9foturna.

Uma coisa: r.ein de leve pretendo,nesto retalho de chronica, analy.ar a"Aurora"; reservo-tno para um citu-do de conjunto das obras do escrip-tor. Depois, o livro seria grando de-mais para caber nesta colunwia, ü quequiz, o que quero — 6 protestar, mes-mo tardiamente, contra o criminososilencio que afoga o devasta o enor-me e luminoso artista, quo o Brasilteima em ignorar i

wauderj-üí;

Em mfios: "Conego Bernardo", Pe-

dro Baptista; "Mulheres de Paris",

Gustavo Barroso; "Ao serviço da no-

va geração", Luis Jlmenez de Assúa;"Que ô o Estado Proletário?", OsórioCésar. <- Endereço: Rua do Ouvidor,11. SSo Paulo»

Page 7: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, 17-11-1933BÜB9IS

imiiiiiiiiimmiiiiiii TURFE iimiiiiiiiiimiiMiiiii

Programma da 46.* corrida do Jockey Clube, a realizar-se em 19 de novembrono Hippodromo Paulistano

I o Parco — Prcmlo DIANA II —B-.000S R 1:600$ — Dist.2.000 mts.

Jacutlngii 53 kilosZeugma 55 "

" zagala 53

|,0 Parco — PTemlo CONSOLAÇÃO3:500»1.450 mts.

nr*/Hu .. .. ..:kg'i»ry III .. ..Kmbalxatrlz .. ..

500$ Dist.

52 kll0352 "

O.o Parco — Premio SUPPLEMENTAR3:000$, 600S o 3008000 —Dist. 1.609 mts.

Meu Bem 57 kilos

( 4 ftrgenteyj.-igdá, ..

Uurlola

53

5050

52

3.0 Parco - Premio INITIUM - 2:500$

( 4' 5

4 lOOOS e 800$1.450 mts.

EstonH •• ¦• ..Topsdor formoslnho .. ..

Viuc»to .. .. ..Unia

Dist.

53 kilos55 "55 "

55 "53 "

6 Marüta 53 "

•i Pareô — Premio TROGRCDIOR —4:0005 . 8005 — Dist.1.500 mts.

Contetlon 53 kUosAsturias 55 "

Colonna 53

i 4í 5

DuccaLeader II

5555

6 Erlnla 53

Pareô

12

( 33(

( 4( 5

4(( a

rrrmlo ESTRA — 3:O00Se 600$ — Dist. 1.609 me-tros.

Crua »4 kilosAndes 51 JJItanguá 51

líerez 47 »Guandu' • ¦ 51

Astréa .. .. 58 "

(11

23

2(45

367

4(8 Yvon

7.0 Pareô -

MalamoccoCorslcan .,

Galaôr .. ,Amparo ..

5551

4553

Vencedor , .. 4.1Barraka 53

— Dist.

3( 4

4(

Premio EMU/Ji4:000$ : 1)0050001.800 mts.

Haya 56 kilosEnemlgo S3Allaln 55 "El Gouaiá 50 "

51 "( 5 Canto 8.0 Pareô — Premio IMPRENSA —

4:500S x 9005 — Distancia2.000 mts.

Good Money 33 k:lo3Kobellk 54 "Kosmos 53 "

( 4 Xavier 54

( 5 Almansora M9.0 Parco — Premio EXCELSIOB —

3:000S, 6008 e 300$ —Dist. 1.650 mis.

Kazoo 52 kilos( 11(

( 2( 3

2(( 4( 5

3(( O

CapucinoTagode ..

5(153

Hertz.. ..Malandro

Forogldo 53

Baby IV 5fl „Cambar 53Braz Cubas 49tres últimos pareôs silo os Indl-

cados para os bettlngs.NOTA — O primeiro parco scra rea-

llzado as 13,45 horas.

( 74( 8

( "Os

Esclarecimentos necessáriosfeitos ao "Correio de S. Paulo" pelo sr. Sylvio Paes

de Barros, da Commissão de Corridas

STUD QUE SE PREPARA PARA A

TEMPORADA INTERNACIONAL

O dr. Alfredo Egydlo de Souza Ara-

nha. um dos nossos mais ardorosos"turímen". vem de adquirir, directa-

mente, da Inglatorra, o oavallo Swoct

Cut. de dois annos.O filho d» Filar Marcus e Lofs Wl-

fe custou a quantia de 400 glunéos,sendo a seguinte sua fé de officio em

pistas lnglezas:Correu 9 vezei, para obter 3 victo-

rias, 3 segundos o 3 descollocaçõcs.Mulo 25 — (Bcvcrley) £ 226 — 5F —

Steeuan l.«. Swect Cut 2.0, Treo Top

3.o. Correram mala 3 cavallos.Junho 9 (Newarket) £ 147 — 5F

Havy 'Weight, l.o, Nico 2.o, San

Chapcau 3.° o Sweo Cut 4.0. Correram

mais 5 cavallos.Junho 22 (Newmarket) £ 840 — 5F

Angola l.o, Carrlcoro 2.0, Grcy

Gooso 3.0. Bldou 4.0, Dupllcate S.o e

Swect Cut, 6.0. Corrorom mali 6 ca-

valloB.Junho 28 (Newmarket) £ 103 — SF

West Park l.o, Wlnkln 2.o, Joanccta

3.o, Blcncatra 4.» e Swect Cut 5.°. Cor-

rcram mais 8 cavallos.Julho 13 (Newmarket) £ 191 — 5F —

Chlmcs l.o, Sweet Cut 2.°, Knokers

3.O. Correram mais 21 cavallos.Julho 21 (Epson) £ 192 — 5F —

Tolly Jeromo l.o, Sweot Cut 2.0,

Bobedec 3.°. Correram mais 0 cavallos.

Agosto 4 (Epson) £ 192 — 5F —

Sweet Cut l.o, Wurshlp 2.0, Eustern

Slave 3.o. Correram mais 4 cavallos.

Agosto 15 (Epson) £ 142 — 5F —

Sweet Cut l.o, Spothllgh 2.o, Anna

Godden, 3.° Correram mais 4 cavai-

los.Agosto 28 (Epson) — £ 192 — SF. —

Swect Cut, l,o, Reine d'Eto 2,o Dia-

gramma 3.°. Correram mais 6 cavallos.

Liga Esportiva Commercio e Industria

OS JOGOS MARCADOS PARA DOMINGO

Realizam-se depois de amanha,domingo, mais dois jogos docampeonato patrocinado pela Li-ga Esportiva Commercio e In-duslria.

p—¦ i ———|

) ^^C^\

\màsmmsxA.mWA&;m&®m

Representante — Sr. lvo Gcn-nari, l.o thesoureiro.

0 Alumínio Couraça F. C. nãodisputa o campeonato dos segun-dos cilindros.

Horários: (ambos oa jogos):l.os quadros, ás 10 horas em

ponto, sem tolerância.2.os quadros, ás 8,30 horas,

com 15 minutos dc tolerância.Esle horário deve ser observa-

do rigorosamente.

Campeonato Argentino de Futebol

Com a victorJa do Independiente sobre o clube de

Petro, o Boca Juniors retomou a liderança — Depoisde amanhã decide-se o certame argentino

Este jornal publicou cm suaedição de liontcin uma enlrcvis-ta concedida por Manoel Ribei-ro e na qual aquelle profissionalfez sua defesa, a propósito doincidente La Plata-Meu Bem.

Como, porém, jamais tivemos"parti-pris", sendo a norma quenos guia a imparcialidade, cau-sou-nos espécie o facl° de AndrésMolina não haver sido suspenso,quando Manoel Ribeiro o foi,sendo elle, segundo declaraçõesdeste o máximo culpado dosacontecimentos desenrolados no4.0 parco da jornada de quarta-feira.

E, então, julgámos acertadoouvir o sr. Sylvio Paes de Rar-ros, membro da Commissão deCorridas.

O sr. Paes de Barros, sempreattencioso e solicito para comos representantes da imprensa eum dos mais esforçados batalha-dores do turfe paulistano, decla-rou-se, desde logo, ao nosso dis-pôr. E, após havermos-lhc com-inunicado os fins de nossa pre-sença, declarou-nos:

"Gosto immcnsamcntc daimprensa, e aprecio deveras seujornal, pelo muito de critériocom que cerca seus commcnta-rios. Por isso, ó com o maiorprazer que lhe vou fazer os es-clarecimentos necessários sobrea commentada questão "La Pia-ta-Mcu Bem".

Nessa hora, chegava ao 4.0andar do Palacete Cerquinho, ojockey Oswaldo Mendes, que as-sistiu á palestra e confirmou tu*do quanto vamos dizer.

Disse-nos, então o sr. SylvioPaes de Barros:

—Era nossa intenção applicar- Molina a penalidade merecida,pelos "partidos" de que ManoelRibeiro se fez victima.

Todavia, nada houve que pu-desse nos levar r, proceder assim,porquanto o piloto de Bibita nãoprejudicou absolutamente Ma-noel Ribeiro, que dirigiu Pi-carillo.

Não comprehendemos, vol-vemos.

E s. s,, sempre gentil c dis-posto a informar-nos de tudocora precisão, proseguiu:Quando o lote de animaesinscriptos nos primeiro pareôpasou entre os 000 e 800 melros,foi surprehendido por uns bam-bu's, que a garotada que se cs-condia no vallo collocou na raia.Ora, como é bem de verse, taesimpccilhos só podiam causartranstornos a°s parelheiros. Efoi assim que Bibita, espantando-.se, carregou sobre Picarillo, semque a Molina coubesse a menorculpa do acontecido. Aliás, lo-go no final da carreira, mais dcum jockey foi junto á Commissãodo Coridas,, reclamar providen-cias para o caso. E a Commis-são, sem perda de tempo, man*dmi ali uma pessoa que se certi-ficou da existência de laes bani-bu's na raia.

Mesmo assim, no 2,o pareô,quando a cavalhada passou, fo-ram vistos no local, mais umavez, os laes bambir.s, e tanto as-sim que Venturoso, dirigido porOswaldo Mendes, se espantou,não atirando esse profissional,em terra, por milagre. Provi-dencias foram logo etomadas pe-Ia Commissão de Corridas, queenviou para o local o jockeyHumberto Moya. corn. a incum-

bencia dc acabar com semelhatitc brincadeira.

A' sua chegada, a garotada fu-giu, não apparcccndo mais, pm-que Moya ali se conservou até ofinal da reunião.

— .lá vêem, pois, disse-nos oesforçado "lurfman", sr. SylvioPaes de aBrros, finalizando suasdeclarações, dizendo que Molinanão tentou prejudicar a acção docavallo Picarillo, não havendo,portanto, razões para suspen-del-o."

Estas as palavras que ouvimosdaquelle dislincto membro daCommissão de Corridas, palavrasque, com grande satisfacção,transmittimos a nossos leitores,por virem fazer luz sobre o la-men lavei incidente que culminoucom a suspensão do apprendizManoel Ribeiro.

Necessário se far. agora que aCommissão tome as providenciasque o caso requer, mandandopostar vigias no local, afim tleimpedir que a garotada salte omuro e origine inconvenientescomo o que nos foi relatado pe*lo sr. Sylvio Paes de Barros.

EPÍLOGO DA JJIÍSCI.ASSIFICAÇAOD13 LA PLATA

Como desfecho do commentado caso

La Plata - Meu Bem, a Commissão de

Corridas, em reunl&o hontem realiza-

da, dellbsrou suspender, ate 31 do pro-xlmo mez do dezembro, o apprendiz

Manoel Ribeiro.E, no quarto andar do Palacete Cer-

quluho, commentava que, bo a actual

Comissão dc Corridas estiver ainda,

nessa data, no exercido de suas lunc-

ções, Manoel Ribeiro absolutamente

nfto consegulrft nova matricula.

"TORNEIO DOS TURUNAS"

Este Interessante concurso Ue palpl-tes, Instituído pelos nossos collegas

d'"0 Chicote", cm disputa da tuça"Mossoró", cumprira com a reunião de

depois de amanha mala uma etapa.

E' verdade que os concorrentes ao

mesmo nfto tiveram na festa de ante-

hontem as emoçõeB que esse concurso

lhes proporciona.Mas na de depois de amanha- recupe-

rarfto todo o perdido, bastando que,

para tanto, enviem até 4b 15 horas de

sabbado, c, rua Formosa, 18, sous palpl-

tes, acompanhados da respectiva taxa

de Inscripção, de accordo com o Regu-

lamento.

HMMVVMVWMVVHvVVWWVl»

Grande Pensão Liberdade

e 12$ \DIÁRIAS de 10$ACCEITA-SE SÓCIO PARARESIDIR E TOMAR CONTAAlugam-so aposentos com água

correnteRua João Adolpho, 2PHONE, 2-6559 — S. PAULOFRENTE PARA XAVIER DE

TOLEDO E LARGO DAMEMÓRIA

REUNIÃO DA COMMISSÃO DE COR-

RIDAS DO JOCKEY CLUBE REALIZA-DA NO DIA 16 DE NOVEMBRO DE

1933Resoluções:1) — Annotar, para futuras delibe-

rações, diante das explicações dadas

pelo tratador Eduardo Le Menor, as

corridas do cavallo Zorren.

3) — Chamar o, secretaria, segunda-feira próxima, dia 20 deste, os Jo-ckeys: T. Baptista, B. Gonçalves, Eu-clydes Silva, A. Mollna o o apprendizJofto Motanha quo tomaram partena disputa do premio "Zoral" da cor-rida de hontem.

3) — Suspender até 31 de dezembro

p. f., data da terminação do prazode sua matricula, o Jockey apprendizManoel Ribeiro, piloto da égua LaPlata no parco "Jacutlnga", da cor-rida do dia 15.

Hippodromo BrasileiroPara a reunido de domingo, o Jo-

ckey Clube Brasileiro organizou o se-guinte programma:

l.a carreira — Prcmlo "Xavier" —1.600 metros — 5.0003 — Zanga, 52kilos; Princeza do Norte, 52; Yonlta,52; Zclaya, 52; Bencmeiito, 54; Rèved'Or, 52; Zelt, 54; Coelho, 54; Fagu-lha, 52 o Yvette, 52 ,

2.a carreira — Premio Mlml AU" —1.-100 metros — 4:000$ — Galarlm, 51kilos; Mlss Linda, 51; Llttlo Jack, 54;Kyrlul, 51; Uba, 53; Masslço, 56; Col-mela, 53; Delva, 53; Xarope, 51 e Len-da, 49. (Sobrecarga do 3 kilos aos ven-cedores da reunião do dia 15).

3.a carreira — Premio "Rodolpho Va-lentlno" — 1.500 metros — 4:000 $—Xarlm, 49 kilos; Kumarada, 55; Jun-dld, 56; Pcnaloza, 53; Alsaclano, 52;Pirata, 53; Fus&o 50; Trahldor, 48;Lantejoula, 54 e Vlsetto, 53. (Sobre-carga de 3 kilos aos vencedores da re-unido do dia 15).

4.a carreira — Premio "Gravata" —1.600 metros — 4:000$ — Cachalote, 53kilos; Ibérico, 56; Viento en Popa, 52;Funchal, 40; Anangcl, 40; Ouauhtemor52 c King Kong, 48. (Sobrecarga do 3kilos ao vencedor do premio "Brldgo"

da reunido do dia 15.)

5.a carreira — Prcmlo clássico"PauloCesar" — 1.800 metros — 12:00$— Ouverture, 45 kilos; Lord Breck,52; Carta Branca, 46; Vlcentlna, 50;Deliciosa, 40; Tarso, 54 e Hall Mark,59.

fl.a carreira — Premio "Vcrona" —1.000 metros — 4:000$ — Sca, 54 kllosiValence, 56; Ygerne, 54; Conqueror, 49;Capud, 52; Pebete, 52 e Irlgoyen, 50.(Sobrecarga de 3 kilos ao vencedor dopremio

"Aprompto", da reunido do dia15.

7.a carreira — Prcmlo "Dlgltalis" —1.600 metros — 4:000$ — Libertino, 52kilos; Avelro, 51; Kld, 52; Trlxle, 56;Rayon, 52; Anonymo, 55; Matuplr, 55e Marttlero, 49. (Sobrecarga do 3 kl-los ao vencedor do premio "Liette", dareunido do dia 15).

8.a carreira — Prcmlo "Sucury" —1.750 metros — 5:000$ — RI tua, 1.49kilos, Kelanl, 56; Hoquendo, 53; Max,54; Vexilo, 48; Fifa, 52 e Despilchado,54, (Sobrecarga de 3 kilos aos vencedo-res da reunido do dia 15).

!).a carreira — Premio "Bruxa"

1.750 metros — 5:000$ — El Ghazl, 53kilos; UltreJe, 52; Vlchy, 58; Guarany,52; Trltonia, 48; Jecyron, 50; Vistea-dor. 52; San Salvador, 58 e Manver,48. (Excluídos os vencedores da re-unido do dia 15).

lO.a carreira — Premio "Tlára" —2.400 metroa — 7:000$ — Saatre, 86klloa, Sueno Largo, 51; Olever Boy,51; Soneto, 54 o Caton, 55

Serão contendores a.s fortes svalorosas turmas do Casa Prattx Ronde Toam; do Light and Po-wer c A. A. Matarazzo x Alu-minio Couraça.

E' grande o interesse cm tor-no desses prelios, dado o valorc preparo dos litigantes, que porccrlo conseguirá attrahir ao lo-cal do embale grande numerode affciçoados.

Para esses jogos a commissãolechnica tomou as seguintes dc-liberações:

A. E. Casa Pratt x BondeTcam da A. A. Light e Power— Campo do Standaerd Oil F.C. — Rua Rio Bonilo, 202.

Juizes: — Lo quadro, sr.Humberto Cregoracol, da A. A.Matarazzo.

2.o quadro, sr. Júlio Siqueira,do C. E. R. Praga.

Representante — Sr. FauslinoCabrera, 2.0 secretario.

A. A. Matarazzo x AlumínioCouraça F. C. — Canipo da AA. Matarazzo.

Juiz — Sr. Severino FerreiraPauiino, do Standart Oil F. C.

CAMPEONATOPROFISSIONAL

SITUAÇÃO DOSCONCORRENTES

Com o resultado dos Jogos dcdomingo ultimo e do ante-hontem,a sltuaçdo dos concorrentes ao cam-peonato dc profissionaes Rlo-SSoPaulo, por pontos perdidos, 6 a se-guinte:

l.o — Palestra ,.««¦• 62,o — São Paulo ¦ , t 1°3.0 — Bangu* 114,o — Portugueza . . . 125.o — Bomsuccesso . , , 205.0 — Corinthians . . . 205.0 — Fluminense . . , 205.0 — Vasco ....... ?0S.o — America ...... 71

lO.o — Santos ....... 23ll.o — S. Bonto „ o o . o 2712.0 — Ypiranga 35

Com a derrota soffrida domin-go ultimo frente ao Independieii-te, o San Lorenzo dc Almagro,deixou a vanguarda da tabeliãdc pontos do campeonato argen-tino dc profissionaes. O RocaJuniors reconquistou novamentea primeira colocação, com umponto dc vantagem sobre o clu-be de Petronilho, 2." collocado.RESULTADO DOS JOGOS DE

DOMINGODamos abaixo o resultado dos

últimos jogos disputados no cer-tame portenho.

Racing, 2 vs. Atlanfa, 1 — Gi*nasia y Esgrima, 2 vs. Qtiilmcs,2 — independiente, 1 vs. SanLorenzo dc Almagro, 1 — BocaJunior, 3 vs. Lanu's, 0 — River-Plate, 3 vs. Tallercs, 0 — Ferro-carril Oeste, 4 vs. Huracán, 2Plalensc, 4 vs. Argentinos Ju-Juniors, 1 — Cbacarila Juniors,2 vs. Vclez Sarsficld, 1 — Estu-dianles dc La Plata, 4 vs, TI-gre, 0.

SITUAÇÃO DOS CONCOR-RENTES

Com o resultado da penúltimajornada, a situação dos concor-rentes ao certame argentino, éo seguinte:

0 Fumos. • i

Encontramos vários jogadores doE. C. Syrio, que estavam "alegres".

Entre elles estava o arquetro Tuf-fine que no.s contou, que a dire-ctoria do clube já havia delibera-do offereeer um premio de "conso-lação" por ter se mantido invictonas victorias e empates, do cam-peonato profissional, ("contado detraz para frente").

Nesse Ínterim interveio Caram-blnha:

— Caramba! Desta vez vou co-nhecer a côr que tem as "notas"do Syrio!,.. I

*Puxa! Até que emfim, vamos ter

socego na zona da "artebola", pois,o campeonato citadino terminou.

Quo pena! Muita gente vae sof-írer de "melancolia", e sentir fal-ta das "bordoadas", "esteje preso","esteje solto", e as manifestaçõesde "desagravo" que dão para des-maiar (caso Nico) e as pedradas(caso Jorge Marinho, juiz do jogoPortugueza contra Fhuninense),que na opinião do referido juiz,e de um "collega" não houve na-da...

Foram "desmaios" de enthusias-mo e "pedras" de doces...

E' pena! Estava tão bom!...

A pedido de diversas pessoas quenão estão interessadas pelos "reta-lhos", lançamos o "manifesto" deorientação (não estamos imitandoo São Bento, São Paulo, Palestra,Corinthians...) da sala da "re-tranca"...

Na nossa sala não se admitte st-lencio para não Incommodar o íl-gado.

Não obedecemos a censura "for-gificada" entre "mudos".

Aqui só vigora o barulho semdó, com soda cáustica para nãodeixar vestígios de "tapeação".

Nâo usamos thesoura e goniniapara "retalharmos"!... Não voemlogo de que casca "semos"?

Não quero saber maus de você.Por Isso, arruma a mala e... caefora!

Não diga adeus porque ja tensa cruz...

Assim lá se foi mais um pombi-nho do pombal do Corinthians, le-vando tambem a... "Cruz" quefigurava na zaga. Adeus!...

*Domingo ultimo o reservado da

imprensa do estádio palestrino es-tava repleto de torcedores. Nemparecia um recinto reservado.

Tambem pudera, com um sol da-quelles e umas "geladas" daquel-Ias!...

Um "encarregado" gordo, dafiscalização que impedia a entradaaos chronistas esportivos, deixandoos "penetras" entrar,, que foi uma"belleza"!

Vamos torcer, mais um...RETRANCA

PUGILISMOO ENCONTRO DE AMANHA ENTRE

BIANCHI E PARBONEGambl enfrentará o carioca Murillo de

CarvalhoA Empresa ítalo Hugo dará ama-

nha, mais um Importante espectaculopuglllstlco, cujo programma bem ela-boiado, deverft agrndar bastante.

O programma consta de duas optl-mas íinaes, sendo que a primeira se-rá disputada entre o conhecido pesolevo Blanchl contra o portuguezParboue, que Já disputou várioscombates entro nós, o poi slgnal queno ultimo venceu nitidamente a JackTigre. Agora Farbone vem do Rio ou-do reside, e conforme noticias recen-tes está bem preparado, e Blanchldeverá empregar todoe os recursos dcBua technica, para se sahlr bem-Emfim, o combate sob todos os as-pectos so apresenta interessante,

A primeira final será disputada en-tre Gambl o o carioca Murillo de Car-valho, que vem tambem disposto atrlumphar.

Quanto a Gambl quer a todo custorehabllitar-sc da ultima lueta em queteve uma actuaçdo Infeliz, e para issotem se preparado convenientemente.

O restante do programma é compôs-to do optlma3 luetas entre amado-res, e todas Interessarão bastante, dc-vido a combatividade dos mesmos,

1]

Pelo S. Paulo F. C.Polo Aquático, — Afim de portlcl-

parem de um treino de polo aquáticoquo se realizará hoje, sexta-feira, dia17, o solicitado o comparecimento dosseguintes Jogadores, ás 18 horas emponto:

Buff — Banha — Brito — BarretoDlzloll — Delphlm — Fleury —

Henrique — lvo — Lelio — Lauro —Llvlo — Max — Moacyr — Molone —Pamplona — Pará — Pimenta — Reis

Rubens — Ribeiro — Sérgio — So-vali — Trajano — Thomaz — Tesca oos demais inscriptos.

SEMPRE^ O JUIZA PARTIDA BOTICAO E MIKADO

NAO TERMINOU

Os prelios arrabaldlnos estdo sem-pre na... ponta. O Botlcdo Universal,famosa phalango do centro, foi nocampo da várzea do Glycerio, afimde enfrentar o Mlkado F. C. A lu-cta foi "rcblmbolantemente" disputa-da. O enthusiasmo chegou ao auge.Mas... sempro o mas, O Juiz foi o"plssilone" da... "festuosa" tardo es-

portlva. O pomo da discórdia. Ha pa-glnas tantas "o... eterno Juiz" íoitrocado. Ladrdo, sem vergonha, cabrasarado, você nllo sabe apitar (apl-ta..,. Gaetano). Entrou outro. Quobicho I Um verdadeiro "conhecedor"

das regras futebolísticas do... Japdo.Aconteceu quo nem assim os distinetosrapazes do Botlcdo puderam conti-nuar a partida como manda o sdo es-

portlsmo, pois as saplenclas do sabl-do "apltador" fez com que cahlssemno...mangue, nfio se conformandocom o furto em que estavam cahlndo.

Sim senhores... nSo é sô lá,., naApea.

Os Juizes varzeanos tambem sabemser bonB... torcedores.

Ptos.

Ftos.

l.o — Boca Juniors ... 49

2,o _ san Lorenzo ... 48

3.o — Racing ...... 46

tro vencer o Chncarila, o titulode campeão pertencerá ao San-Lorenzo de Almagro. 0 campeo-nato poderá terminar empatado,se o Roca Juniors empatar com oRiver Plate e o San Lorenzovencer o Chacarila. No caso, po-rém, dos dois jogos terminaremempatados, o Doca Juniors serácampeão.

Somente o Boca Juniors c oSan Lorenzo de Almagro é quepoderão alcançar o 1." lugar.Os demais concorrentes, em nu*mero de dezesseis, já perderamtodas as esperanças. O Racing,terceiro collocado, só poderá ai-mejar o segundo lugar.

Tanto o Roca Juniors como oclube de Pctro diflicilmente con-seguirão vencer, pois os jogos.serão realizados nos campos ad-versados.OS. Lorenzo, porémmine maiores possibilidades dovictoria, porquanto o ChacarilaJuniors não é lão forte como oRiver Plate. O clube dos millio-nario:, quando adua em seu cam-po 6 yierigosissimo. No jogo do1." turno, o River empatou comBoca Juniors, no canipo destee o San Lorenzo venceu o Cha-carita.

Quem .iera o campeão? O clu-be de Petronilho, deanteiro pau"Ptos' i lista, ou o clube de Martin Sil-

Prdos.

17

18

2022

22

26

28

31

35

364040414343434346

4.o — River Plato .... 44

4.o — ainasla y Esgrima 44

6.o — Independlento ... 40

7.o — Vclcz Sarsficld ... 38

8.o — Ohacarlta . . ¦ • 35

O.0 — Platenso ...... 31

10.° — Estudlantos ..... 30ll.o _ Qullmes ...... 26ll.o _. Qullmcz 2613.o _ Huracán 2514.° — Argentinos Juniors 2314.0 _ Atlanta ....... 2314.o _ Lanu's ....... 2314.o _ Tallercs .»«... 2318.o — Tigre 20

ULTIMA JORNADADepois dc amanhã, realiza-se

a ultima jornada do campeona-to argentino dc profissionaes,com a disputa de nove partidas,a saber:

River Plate x Boca Juniors;Chacarila Juniors x San Lorcn-zo; — Argentinos Juniors x Es-tudiantes de La Plata; — Atlnn-ta x Huracán; — Ferrocaril Ocs-te x Quilmcs; — Gynasia y Es-grima x Plalensc; — Indepen-dente x Lanu's; — Racing x Tal-leres; — Tigre x Yelcz Sarfield.

DECISÃO DO CAMPENOTAARGENTINO

Dos nove jogos acima, apenasdois 6 que tem influencia para aconquista do titulo de campeãode 1033. O Boca Juniors venceu"do o River Plate, independente-mente do resultado do jogo SanLorenzo dc Almagro x Chacari-ta Juniors, obterá a primeiracollocação. Mas na hypothese dcuma derrota e se o clube de Pe-

Campeonato de Futebolda Acea

Depois de amanhã, no campoda A. A. Tranway Cantareira,á rua João Theodoro, realiza-seo terceiro encontro da "melhorde tres", entre o quadro principaldo Anglicus F. C., campeão dadivisão azul c o respectivo do Li-nhas para Coser F. C, campeãoda divisão verde, em disputa docampeonato de futebol da Asso-ciação Commercial de EsportesAthleticos. Preliminarmente c-n-frentar-sc-ão os segundos qua-dros do Anglicus F. C, campeãoda divisão azul c o corresponden-tc da A. A. Tramway Cantareira,campeão da divisão verde, quecorresponde tambem ao terceirojogo da "melhor de tres".

Damos abaixo o communicudoofficial da ACEA.

SABBADO (Dia 18).Campo do Tramway Cantareira

á rua João Theodoro. — Repre-sentante, sr. Oscar Silveira C;un-pos, presidente. — Anglicus xLinhas para Coser (l.os quadros)— Juiz, sr. Agnelo Leonardo. —Horário, ás 16,00 horas.

Anglicus x Tramway Cantarei-ra (2.os quadros). — Juiz, sr.Benedicto do Amaral. — Horário14,30 horas.

9

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veira, centro médio carioca'?

ÉSGRÍMAKEUNIAO DA FEDERAÇÃO PAULIS-

TA DE ESGIUMARcaltza-se hoje, na sede social (Edi-

flclo Martlnelll, 0.° andar), uma aa-sembléa extraordinária do Conselhodos Clubes, áa 20 horas cm ponto.

Está assim organizada a ordem dostrabalhos:

1) — Dlsctissdo e estudo da propôs-ta apresentada pelo director technicóda Fcderaçdo Carioca de Esgrima, pe-dlndo Importantes modificações no Rc-gulamento do Campeonato Brasileiro.

2) — Organização e financiamentodo Campeonato Brasileiro a realizar-se nos dias 0 e 10 de dezembro pro-xlmo futuro.

[j

O grande embate de do-mingo entre o Phenix F.C. e o Rubens Salles F. C.

No gramado do tricolor dc VillaMarianna — Phenix F. C. — serátravado no próximo domingo, um lm-portanto encontro entre os l.os e 2os.quadros das valorosas turmas acima.

Esse Jogo desperta grando enthu-siasmo, dado o valor c preparo dc am-bas os contendores.

A turma do Macstre, ae apresentaráalgo modificada, por estarem algunselementos disputando o campeonatoda LEC e APEA, Pelo inthuslasmoreinante c de se esperar que a batalhaseja dlsputncllsslma, reunindo no lo-cal do embate, numerosa assistência:Para esse fim, a dlrecçíio, do Phenix,pede por nosso Intermédio o pontualcomparecimento doa seguintes elemen-tos cm sua sede de campo, As 14 horas:

Bouça; Sales, VUle, Chico, Tury,Xandoca, Quedlnho, Oswaldo, JoAoPedro, Comcnalle, Jnyme, Paulinho,Pinheiro, Jlm, Domingos, Mazza, Ga-rotta, Eugênio, Olymplo, Bolinha,Waldemar, Lambadlnha e os demaisInscriptos.

INF. PHENIX X INF. BELLO HORI-ZONTF,

Em uma partida amistosa quo sorealizará domingo próximo, os qua-dros do Phenix enfrentarão os do In-fantll Bello Horizonte, campeão daLuz. As partidas reallzar-sc-ao nocampo do Phenix.

O "Infantil Phenix", por Intermédiodesta folha, chama os seguintes Joga-dores, áa 8 horas: — Lulz, Manoel,Henrique, Azank, Marletta, Tlnlnho,Sapo, Affonso, Gesoé, Waldemar oPassos; as 0 horas: Zllah, Tonln, João,Vlllela, Jlm, Budélo, Olymplo, Caláo,Vietre, Pedro e Oslres.

O Expresso Federal F. C.vae enfrentar o íMikadoReallzando-so domingo próximo,

duas amistosas partidas de futebol,entre os fortes conjunetos acima, nocampo do segundo, (campo do Pau-lista de Aniagem), o director esporti-vo do Expresso Federal, pede o pon-tual comparecimento de todos os Jo-gadores escalados e reservas as 7,45 emponto, na sedo social, á rua Libero Ba-daró, 70 — sobrado.

O Jogo dos segundos quadros terftinicio As 8,30 em ponto,

fjPor 2 a 0, o Casa Lanzaroamaceta a "crista" do

Cruzeiro PaulistaBella victoria, O "tigrlnho" conse-

gulu oo Impor mais uma vez. Dcrro-tado de modo convincente, o faça-nhudo núcleo do Cruzeiro Paulista,numa partida de futebol roallzada domingo retrazado, Nando, bancou oFrledenrelch, conseguiu violai a pe-rlcla do "goleiro" paulistano, O outrotento foi obra de Camerlm. O quadrodo "Tigrlnho" estava assim organiza-do: Barat&o; Joio, Gulldo; Antônio,Vicente e Zéca; Blazlno, Nando, Ca-merln, Jullo e Bepe.

upay os redactores de esportes pagam entrada nos campositefaol* mas, em compensação recebem ordenados dos clubes

Page 8: uinte custou a rno provmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00444.pdf · 2012. 5. 7. · curso de honlem, com que jus-Uficoil O voto dc solidariedade du bancada paulista ao dieta-dor,

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DE REBEGCA !...

As mil peripécias de uma paixão contrariada e umanovella amorosa que termina na Policia..,

Seriam aí horas, o reportei* ini-cia a, sua peregrinação pelas es-ca das, corredores e salas cio Ca-binete de Investigações. A dianaronda através os 4 andares doprédio da rua dos GusníõcS, anno-tando aqui um .acto, registandorcolá uma noticia, é um kaleidos-(•ano de sensações variadas e lm-pressões múltiplas dentro dodrama eterno da infelicidade hu-mana... Primeiro andar, Nas sa-ias do fundo. Delegacia de Segu-rança Pessoal. Gabinete do sub-chefe Villela.

-— Que c quc lia — Interroga-inos machinaunente, olhos perdi-dos nas physionomias curiosasdos circunstantes: escreventes,inspectores, queixosos.~E' nada de novo. Prosseguimosins deligencias dos "casos velhos"'... responde solicito o sub-chefe Villela.

Até amanhã.,.íamos ganindo. Mas. entravam

naquelle instante, uma senhoravestida, de luxuoso e pequeno ca-saco de pelles appa.en.ando uns'! 0 annos, bonita de cabellos gran-des de corpo alto e elegante e rostopronunciadamente. caractcrl.st:.codas extraordinárias descendente.,dc Rebeec-i. um rapaz loiro c altoe um outro senhor moreno c baixo.

Os que estavam na sala, sahi-ram. Bisbilhotelramente encosta-mos anciosos na solclra da por-ta, pni'a saber do que se tratava...

Fala o .senhor moreno o baixo:Essa c a queixosa do caso que lhe

Contei...Responde o stib-chcle Villela:—• Ah. sim... Sentem-se. Então,

do que se traia, minha senhora?...Tinida a sua historia a. bella ju-

dia. apôs haver se installado com-modamente em unia poltrona.

—- '"Setr' di*. (nas repartiçõespoliciaes, até os porteiros c se».-ven.es, são chamados de douta-res,,,) ou possuo uma casa decompra c. venda de roupas usadas.ria riui Piratininga. Meu maridoestá actualmente viajando pelo in-terior. comprando objectos do nos-.so ramo... Eu fi que lomo contada casa commercial da rua Pira-.intriga..,

"Arranhando" o portuguez, pro-prlo de quem hn pouco tempo che-gon ao paiz, proseguiu assim, aelegante filha de David:

Sabbado passado, í tarde,pouco antes da hora dc fechar acasa, appareceu na loja um mo-co, que conheço ligeiramente e quemora numa pensão sita na mes-ma rua. Propoz-me a. compra cietres ternos seus, usados. Disse-lhe qtic não podia fazer nenhumnegocio sem que visse as roupas,Elle retorquiu que iria btiscal-as,lia pensão cm que reside.

Sahiu e voltou minutos depois.Mas sem os ternos. Contou-meuma historia longa. Em resumo: adona (ia pensão não 0 deixou tiraros lemos, porque devia i_0..000 nnhospedaria.

Porém, insistia paru eu compraras suas roupas.

--- Eu não posso fazer nenhumnegocio - - respondia a todos osseus argumentos, Como poderia1adquirir uma mercadoria, avaliaro seu preço, sem a ver?

— Eu não posso fazer nenhumnegocio.,.

Mas eu preciso de dinheiro.Ha Ires dins que não como!...

Que posso fa-cr?Estou sem um nickel para o

café... Preciso de dinheiro,Aqui tem u'a moeda. O sr.

ha de concordar que não possocomprar os seus ternos sem saberdo seu Iavor e sem ao menos ve-rificar que elles valem o que o sr.pede...

TJm recurso: _ sra. poderá Iraté o íueii quarto e In avaliar oJmeus temos...

Ora, isso não é correcto. Oque poderei fazer é o seguinte: adona. d*, pensão que mande umapessoa ela sua confiança com asroupas. Si ellas têm um valor su-pnrior á sua divida, mandarei os120.000 para cila e o resto do dl-nheiro darei ao sr.. Creio que issojá é mostrar bòa vontade...

Está bem. Vou ver se arranjoesse negocio.,.

Pela segunda vez sahiu. E no-vãmente voltou som os ternos.Disse-me:

A mulher nfio concorda. Ah!,estou numa situação dolorosa..,

E novamente insistiu para queeu fosse ao seu quarto. Respondi-lhe negativamente. Uma senhoracasada — aftinnei-lho, — não vaeao quarto dc um homem solteirocomprar temos!...

Continuava a insistir. Agora. Im-pertinentemente. De forma impe-riosa. Tratei de fechar o estabele-cimento c seguir para a minha ve-sldencia, quc 6 no Bom Retiro.Tranquei ns portas. E 0 homemsempre a me perseguir.

•'QUE'R ME ARRANJAR VAIEMPREGO?"...

a linda Israe-Continu'0 a falarlita.

Seguia pela rua Piratininga.para tomar o bonde "São Caeta-no", na avenida Rangel Pestana.E o moço sempre a me acompa-nhav.

-~ A sra. nfto quer me arranjaruni emprego na sua loja? Ha qua-

j tro mezes que não trabalho, estou' precisando muito de dinheiro.• Como0 Emprego na loja? Mastenho o meu marido qu. dirige acasa e nós náo necessitamos deauxiliares. E o sr. faz o favor denao me seguir que sou uma senho,ra casada, com filhos!

O sugeito não insistiu mais,diante dc um ardil que empregueiopportunamente: disse-lhe que. nnsegunda-feira, iria resolver o seucaso cm definitivo...UM 1). JUAN QUE Si: REVELA

Na segunda-feira. minutosantes du fechar a loja appareceuo rapaz. Falei-lhe que somente omeu marido poderia solucionar onegocio, e não desejava mais queficasse ali no interior da casa.Que se retirasse, ordenei. Auda-ciosamente, então, fez-me e'!euma proposta ind.corosa! Poz-meuma declaração de amor!..,

Repelii-o energicamente e fe-chei a loja. Quando sahi, come-gou a me acompanhar, sempre di-zendo cousas absurdas. Com mui-to custo livrei-me delle o conseguitomar o bonde para a minha mo-rada.

O FINAI» DE UMA NOVELLAAMOROSA

Na terça-feira, surgiu-me nova-mente no caminho, quando seguia,

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São Paulo — Sexta-feira, 17 de Novembro de 1933 ANNO II — NIE í.f

r* ?.~ i__¦_ fâfc

&lj W> íà pH-UUMA CAMPANHA QUE VEIU SANEAR Ã EXPLORAÇÃO DA CARIDADE PELOS FALSOS MENDIGOS — TYP0S E "TYPAS" ENDINHEi»RADOS DETIDOS PELA POLICIA QUANDO PEDIAM UM 0B0L0 PELO AMOR DE DEUS,.. - PERSONAGENS QUE FUGIRAM DO RQ.

MANCE E ILLUSTRAM AGORA AS PAGINAS REAES DA VIDA!... — FAZENDEIRO EM SERRA NEGRA EA MULHER CAPITALISTA, QUE PEDEM ESMOLAS f

•¦«<

Vitor Hugo. o gênio da IIle-ratara fran.exa, descreveu cmum dos seus magistrnes livrostoda a ignomínia da falsa mendi-canciu, pintando scenas curiosis-siraas du "Palco dos .Milagres",onde o.s mendigos, o.s terríveismendigos dc Paris,, reuniam-seú noile pura, tirando aleijo cs quenfto cxisliam, contarem n fariaferia arranjada durante odia...

A ambição, cm ccrlus pessoas,chegou ató o ponto de se distar-çareni, lorpcmentc, com terríveischagas falsas, farrapos que es-condem fartura, c a seguir poressas niíis, implorando o oboiodo publico, que nunca nega,,cngaiiando-o assim com liurm-rias cynicas e sofrimentos menti-rosos,

O.s verdadeiros necessitados,cs.ses, ficam escondidos na liiunil-dade, na timidez, na vergonha eim miséria, entregues ao seu dc-sespero, cs meoragem bastantepura solicitar esmolas, até mes-um quando a fome e o frio exi-gem um pouco de comida e umnada de. conforto...

Em S. Paulo, esla babel qucevolue incessantemente, a metro-polc do progresso, a capilal decimento armado, a pirataria dosfalso esmoleres igualmente ú umacalamidade. 15 nfio é só neslacidade, No líslndo lodo, o malexiste.

Por isso, a campanha que apolicia iniciou para acabar duvez com os pedintes dn rua, foirecebida oom applausos geraes,

á noite, para o lar. Tomou lugarno bonde junto a mim, falandosempre dn "seu grande amor!",..

No Bom i.olit'0. perto do pontoonde eu devia descer, segurou-mepelo braço e, á viva força, queriaque o acompanhasse,

Mafo-a se não me seguirIMatar-me por que? Porque

sou honesta? O sr, retire-se ouentão furei ainda um e.canela-lo!

Desci do bonde, Elle. também,Segurou-me outra vez. fortemente,pelo braço, (.'orno não divisei nc-nenhuma pessoa para pedir soe-corro, contra o impertinente, polsia rua onde moro é bastante erma,tive uma inspiração. E falei-lhe:

—- O sr. espere-me um instanteque irei trocar dc roupa em casac depois conversaremos...

Entrei em casa, na esperança doencontrar o meu cunhado, que éeste moço loiro, para dar umalicção ao conquistador, aó a mi-nha empregada e os meus fühi-nhos alli estavam. Que fazer?

A empregada, terminado o seuserviço, quiz ir embora. Tenteifazer com que ficasse, Não quiz.Então, pedi-lhe que sahisse c íos-se avisar um guarda civil do queum homem estava na porta da ca-

^ imprensa tinha razão, mui-, unia prova cabal dc que, dc fa-i camisa branca queIn razão, quando catisticava vnjentcincnle a exploração cm lor-

ina dn caridade publica. No trans"curso da campanha contra amendicância, muito, foram os ly-

o carce-elo, era illaqttcado cm sua boa i reiro da cadeia local havia lira-fé. quando, caridosamente, en-j tio. para depois espancul-a...tregavn um nickel n esses expio- ; FAZENDEIRO EM SERRAnulo res... NEGRA

Com a combinação havida cn- Agora, dois novos casos dc1ra_B__V___niR_aNa_NM)a_M_. ¦ 'v-'i-'jMai--iri-Ct_e_Qnu

paprw**^^*»E_t-*wii_i¦ •—».nrnrn;»__i__rr.¦__ - iiinmw»i ¦ ..-,•-_*_¦..-_¦«/-.__-..,•¦_.»____.__-_t__.*_**_-____-_iv. ._,.__*..._-,

Tres. figurões dc romance: Savcrio Mossoline, o mendigo-Jazendciro, que lem um nome quasi igual aodo cliclador fascista, c uma physion omia parecida com a do grande libertador Josc Qttribalcli; Maria Ca-bral, a portugueza pcdinlc quc, cipós esclarecer o caso dc Taubatc, será mandada para o seu paire na-lal, nom passagem comprada dos seus 8:000$; c Lur: Antônio Sorrentino, o mendigo quc possue casas

cm São Paulo e extensas vinhas na llulia. ludo valendo mais dc .0:0005!...

empresta lambem dinheiro!...Foi recolhida igualmente ao

presidio, á espera do pronuncia-mento da justiça, cm procc.v"quc con Ira si será feito pela Dclegada dc Vigilância e Captura .

São esses os figurões do nos o"Patco dos Milagres" quc fugiraiido romance e vieram illu-lrarpaginas rcaes da vida!..,

MENORES VÍdÃDÕSPRÊSOS PELA POLÍCIA

Áhte-hontem, á noite, a Dele?;?*cia dc Vigilância c Capturas; .fie*ctuou vaiias diligencias em billm-res a locaes onde sc explora o :go denominado "luminoso" c pi.tideu nada menos de 30 menor?- -T"se entregavam viciosamente aos jo«gos citados.

Transportados pura o Üabin.ldc Investigações, foram postai idisposição do Juizo dc Menores.

pus e as "lypas" endinheiradosque furam delidos, uns comgrossas quantias nos bols°s desuas vestes sujas e miseráveis coulros com titulos tle proprieda-dc dc casas, terrenos, sitios, ele,Afortunados, pois. 15 nenhumpejo linliiiiu esses indivíduos...Assim, o povo paulistano leve

sa, com Intuitos deslionestos. Ellasahiu.

O rapaz, dc iiieto, estava na por-ta. Quiz entrar, Mas tranquei-lhea entrada e nesse Ínterim, chega-va um guarda, quc, tomando co-nhecimento do facto, levou-nosante a autoridade de plantão BaCentral, onde narrei ioda esta his-toria. tendo o delegado de servi-ço aconselhado quc prcotiras.se es-ta delegacia para tomar previden-cias, pois, tenho justificadas ra-zões iiara temer, na ausência domeu marido, que deve ainda dc-morai alguns C'jas n0 interior,qualquer violência por parte da-quell. sugeito... — terminou abella judia,

O sub.Chefe registrou a queixa,encaminhando a honesta filha deIsrael para o dr. Carneiro Brasi-liensc. commissario da SegurançaPessoal, quc determinou que fosseintimado o D, Jtian dc fancariapara comparecer á sua presença,afim de esclarecer toda esta com-plioada historia, relatada cm por-tugue_ de quem chegou ha poucotempo ao paiz, mas que tivemoso cuidado de transcrever em Un-euagem corrente, para aue os lei-tores compr.hendessem bem asmil peripécias do caso atrapalha-do..,

ire a cliefatura dc poliria c aAssociaçã0 Viecntina, no sentidode serem asylados os pobres ver-dadeiros, que recebem de oraavante chi prédios adequados lo-dn o necessário para ,-t suu niise-rnhilidade, tende a se extinguiro velho "impasse" d° problema,

li jã nfio será sem lempo,*

A Delegacia de Vigilância erapineis, a quem esl;. nffccla arepressão á mendicância, temactivado grandemente ns seusserviços, tlltimuilicille,

0 dr, Sá ile Miranda, cuinmis-snrio a quem o ^r, Braulio dciMendonça encarregou dn chefiadas delegacias sobre o assumpto,lem registrado casos interessan*les enire a falsa mendicância...

A historia do italiano LuizAntônio Sòrrcntiilo, de (ili unosde idade, viuvo, esmolei- resi-tlenle á rua do Hyppodro cm ca-sa de sua propriedade, possuiu-do oulros prédios na mesma viapublica c na nm Visconde doParnahyba e algumas Vilinhasna Itália, ludo no valor approxi-mado do 80:000$000, por exem-pio, é typico,

A da portugueza Maria Cabral,dc !tõ mios, solteira, que, apósalguns mezes do torta colhclapor algumas cidade da Norocs-le, conseguiu amealhar 8:000$.00,lambem é impressionante, deven-do-.sc levar cm conla dc que es-sa mesma mulher declarou cmUlti inquérito instaurado a res-peilo quc, quando tora presa emliotticiilii', foi victima do furtodc 7:011....II, quc trazia consigo,lendo costuradas as nolas na

"mendigos-ricos" surgiram nosensacionalismo da realidade,

Ha dias, foi preso, na aveni*da Ihmgcl Pestana, pelos jnspe-elores Humberto falange, Ada-Ihislo Pereira, Euclydes Maga-limes c Egydio Garcia, encarre-gados da repressão, o esmolei*Savcrio Mussoiini, de (itl annos,viuvo, italiano, c quc trazia con-sigo a importância de 2:O00$Ò0O...

Na oceasião cm que foi preso,o Mussoiini, que lem um nomequasi igual ao do dictador fascis-Ia c umu pliysionomia parecidacom :i do grande libertador JoscGaribaldi, confessou (pie ]io.s-suia uma propriedade cgricolacm Seria Negra, com 20.000 pésdc cale, c com outras bcmfeilo-rias, quc tornnramo a fazenda dcapreciável custo...

Mussoiini foi removido para oPresidio do Paraíso o soffrcráo competente processo.

A MENDIGA (.'APITALISTAPela mesma lurma do esforça-

dos investigadores, sempre orien-lados pelo dr. Sá dc Miranda, foipresa no largo da matriz da Pc-nha, Domingas l.ossi, dc õ. annos, casada, iltilinna, quc pc liaesmolas, apesar dc possuir uu acasa em Villa Matliilde, ondo resi-dc c sublocn commodos. No mes-mo bairro lem lambem uni gran-dc terreno, alem dc vários pre-dios na Villa Esperanço, avalio-dos cm 30:000$0OO!

Domingas é casada cm ..gun-das nupeias, c o seu marido liiin-bem possue algumas casas cmVilla Matliilde, Dizem quc a rim-lher, cobrando juros dc U8.i.i'.."io,'i

[ m n ^mwmmwmmjmMmwmmmwaamm^kmmm^

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Trtj tobfemfsa- a tscolbft t Café.Nern todos os pratos ido apimentado'

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PARIS, 17 (H.) -- 0 sr. Paul Boncour, ministro dos Negócios Estrangeiros, resolveu partir hontem á noitepara Genebra, onde serão recomeçados os trabalhos da commissão geral do desarmamento

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