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UM ABORDAGEM MULTI-ESCALA SOBRE A ESPACIALIDADE DA HANSENÍASE NO ESTADO DE MATO
GROSSO – BRASIL.
•Emerson Soares dos Santos - Geografia UFMT•Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães - Min. Saúde•Maria de Lourdes de Queiroz - SES-MT•Messias Lucas de Lima - SES-MT•Rita Christina Marins Borges - SES-MT•Alberto Novaes Ramos Junior - UFC
Financiamento
A hanseníase é hoje, no Brasil, encarada como um problema de saúde pública. Seu comportamento focal é internacionalmente reconhecido e vemos que no Brasil esse foco se apresenta, principalmente, na região Amazônica.
Mesmo na Amazônia Legal (taxa de detecção de 8,5/10.000), existem variações espaciais quanto à incidência da doença, e neste contexto o estado de Mato Grosso é destaque, apresentando coeficiente de detecção de 12,88/10.000 em 2006.
Existe uma relação potencial entre fatores sócio-ambientais, econômicos, operacionais e adinâmica populacional com a manutenção dos altos coeficientes de detecção de hanseníase noEstado de Mato Grosso?
Fatores AmbientaisClimaVegetaçãoHidrografiaRelevo
Fatores Sócio-Econômico-CulturaisMigraçãoCondição SocialPerfil EconômicoRendaDiferentes Percepções do CorpoEstigmaEscolaridade
Fatores IndividuaisRaçaBCGIdadeSexoImunidade
Fatores Relacionados ao ServiçoCobertura UB, ESF e PACsApoio de ONGAtividades educativas para apopulação
Permanência dasAltas Taxas deDetecção de
HANSENÍASE emMato Grosso
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1619
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1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Coe
f. d
e Det
ecçã
o (1/
10.0
00 h
ab)
Ano
Centro-Oeste
Brasil
MT
GO
MS
Ocupação do Território e Hanseníase
A taxa de detecção da hanseníase, que em 1960 era 1.6 passa para 12.8 em 2006.
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006
População Coef. de Detecção (1/10.000 hab)
Crescimento populacional e coeficiente de detecção de Hanseníase - Mato Grosso, 1960 – 2006Fonte: Relatórios da ATDS,Sinan,IBGE
5
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15
20
25
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Coe
f de
Det
ecçã
o (1
/10.
000
hab)
CENTRO-SUL
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUDOESTE
0
5
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15
20
25
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Centro-Sul Alto Pantanal
0
5
10
15
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25
30
35
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Centro-Sul Alto Paraguai
0
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6
8
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12
14
16
18
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Centro-Sul Cuiaba
0
2
4
6
8
10
12
14
16
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Centro-Sul Rosario Oeste
5
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30
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
CENTRO-SUL
CENTRO-SUL Polinomial (Ordem 2)
02
468
1012
14161820
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Nordeste Canarana
0
5
10
15
20
25
30
35
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Nordeste Medio Araguaia
0
5
10
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20
25
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Nordeste Norte Araguaia
5
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15
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
NORDESTE
NORDESTE Polinomial (Ordem 2)
0
5
10
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20
25
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35
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Arinos
0
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4
6
8
10
12
14
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Aripuana
0
5
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25
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Colider
0
10
20
30
40
50
60
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Paranatinga
5
10
15
20
25
30
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
NORTE
NORTE Polinomial (Ordem 2)
0
5
10
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20
25
30
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Alta Floresta
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Alto Teles Pires
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Sinop
0
5
10
15
20
25
30
35
40
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Norte Parecis
5
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15
20
25
30
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
NORTE
NORTE Polinomial (Ordem 2)
0
2
4
6
8
10
12
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudeste Alto Araguaia
02468
1012141618
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudeste Primavera do Leste
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudeste Rondonopolis
0
5
10
15
20
25
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudeste Tesouro
5
10
15
20
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30
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
SUDESTE
SUDESTE Polinomial (Ordem 2)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudoeste Alto Guapore
0
2
4
6
8
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12
14
16
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96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudoeste Jauru
0
5
10
15
20
25
30
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Sudoeste Tangara Da Serra
5
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
SUDOESTE
SUDOESTE Polinomial (Ordem 2)
Faixa de População M unicipal ( X 1.000)
> 50
20 < 50
10 < 20
< 10
Missing
Coe
ficie
nte
de D
etec
ção
(1/1
0.00
0 ha
b) 1
996-
1999
40
20
0
Faixa de População Municipal ( X 1.000)
> 50
20 < 50
10 < 20
< 10
Missing
Coe
ficie
nte
de D
etec
ção
(1/1
0.00
0 ha
b) 2
000-
2003
40
20
0
Faixa de População Municipal ( X 1.000)
> 50
20 < 50
10 < 20
< 10
Coef
icie
nte
de D
etec
ção
(1/1
0.00
0 ha
b) 2
004-
2006
40
20
0
A taxas crescem nos municípios de menor população.
1996-1999 1999-2002
2003-2006
Precipitação Média
Áreas Amazônicas de OcupaçãoRecente
Pantanal e Serras Residuais
Relevo Acidentado e Matas de Encostas
Identifica-se no trabalho três padrões de distribuição da Hanseníase no Estado:
Focos Antigos Se reproduzem na atualidade e tem origem ligada à atividade garimpeira. Ex: Região de Diamantino e Poxoréo.Focos Antigos ligados à transformação do espaço urbano em cidades médias e grandes. Ex: Cuiabá, Rondonópolis e Várzea GrandeFocos Recentes ligados á expansão da fronteira agrícola. Ex: Campo Novo do Parecis, Tangará, Sinop, Campo Verde
Os processos migratórios (inter e intraestaduais) contribuem para a disseminação da doença, mas não explicaria a manutenção da mesma.