um novo modelo económico e de desenvolvimento para portugal antónio carrapatoso primeira...
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Um novo Modelo Económico e de Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para PortugalDesenvolvimento para Portugal
António CarrapatosoAntónio Carrapatoso
Primeira Convenção Compromisso PortugalConvento do BeatoLisboa, 10 de Fevereiro de 2004
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Instrumental mas Essencial
Objectivo Último da Sociedade
Qualidade de vida
Miséria / condições indignas
Realização / Felicidade (homem ‘completo’)
Princípios e
Valores
Igualdade de oportunidades
Coesão e Solid. Social / Deveres de Cidadania
Aposta na iniciativa individual Liberdade / Igualdade
Consolidação da
Democracia
Instituições Democráticas
Participação activa dos Cidadãos
Alternativa Democrática
Grandes Opções
Estratégicas
Identidade Nacional / Soberania
Integração em conceitos supranacionais
Sociedade aberta
Modelo Desenvolvimento
Económico
Enquadramento estimulante para a criação de riqueza
Agentes económicos qualificados
Competências para o sucesso futuro
O Desenvolvimento Económico
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O Conceito Fundamental para o Desenvolvimento Económico
Competitividade ou Produtividade Relativa (em geral)
E em particular:
• do Cidadão (competências actuais, potencial, atitude e paradigmas culturais)
• do Estado (qualidade, eficiência dos serviços públicos, qualificação, atitude, motivação dos funcionários públicos)
• do Enquadramento em geral (estabilidade das instituições, enquadramento jurídico / legal, estabilidade e transparência das regras de jogo, sistema de incentivos, concorrência – influência internacional)
• das Empresas e outras instituições (capacidade de gestão, aceitar as regras de jogo)
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Os Quatro Pilares do Novo Modelo Económico
• Cidadão
• Estado
• Enquadramento
• Empresas
Pilares estão inter-relacionados
Precisamos de recuperar mais depressa
Situação Actual Relativa *
Muito fraca
Muito fraca
Fraca
Fraca
* Em relação aos países
mais desenvolvidos
Dinâmica Actual Recuperação
Tempo de Recuperação (Dinâmica Actual)
Infinito/10 anos
Infinito/10 anos
10 anos
10 anos
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1º Pilar – O CidadãoImperativos e Propostas
• Imperativo 1 – Ensino Secundário
Em 20 anos ter mais de 75% dos jovens entre os 25 e os 29 anos com
o 12º Ano (formação de qualidade, eclética, mais tecnológica e cultural)
Situação Muito Preocupante
Espanha
Grécia Irlanda
Portugal
EU 15
[ 2000 ]
15%
25%
35%
45%
55%
65%
75%
25-29 30-34 35-39 Fonte: Eurostat
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1º Pilar – O CidadãoImperativos e Propostas
• Imperativo 1 – Ensino Secundário
• Alterar “governance” das escolas (“trustees” / administração local)
• Ligação dos professores à escola
• Formação / apreciação de mérito dos professores
• Financiamento e concorrência sã entre o público e o privado
• Escolas favorecidas para os desfavorecidos
• Programa de combate ao abandono escolar
Propostas
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1º Pilar – O CidadãoImperativos e Propostas
• Imperativo 2 – Alterar os Paradigmas Culturais
Velho Novo
O Estado tem que prover a todas as minhas
necessidades
Autoresponsabilização. Autoformação /
competências
Reivindico sempre. Alguém vai pagar Também tenho que contribuir. Quero Estado
eficaz e eficiente
O emprego deve ser garantido para toda a vida Não existe. A prazo é melhor maior flexibilidade
laboral
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1º Pilar – O CidadãoImperativos e Propostas
• Imperativo 2 – Alterar os Paradigmas Culturais
• Site Internet: o Estado, os serviços do Estado, as despesas,
quem suporta (canal do contribuinte)
• Incluir Estado / deveres de cidadania nos programas escolares
• Promover discussão pública sobre paradigmas culturais (com
líderes de opinião)
Difícil mudar – só com prática consistente e exemplo
Propostas
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2º Pilar – O EstadoImperativos e Propostas
• Imperativo 1 – Redefinir o papel do Estado• Proposta: Classificar as actividades segundo o seu nível de intervenção. Aumentar
competências de regulação e fiscalização
• Imperativo 2 – Melhorar a qualidade dos serviços públicos• Proposta: Definir métricas (KPIs) por serviço, respectivos responsáveis e reportar a
evolução
• Imperativo 3 – Melhorar a eficiência dos serviços públicos• Proposta: Rever 50/60 processos fundamentais, com participação mista da
sociedade civil / quadros públicos (legislação/reorganização/informatização)
• Imperativo 4 – Melhor qualidade e responsabilidade dos investimentos públicos• Proposta: Comissão e metodologia de avaliação, responsabilização, “follow-up”,
impacto
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2º Pilar – O EstadoImperativos e Propostas
• Imperativo 5 – Melhorar a qualidade de gestão / qualificação da Administração
Pública• Proposta: Novos quadros da sociedade civil para projectos específicos, base de
dados dinâmica de funcionários públicos, formação
• Imperativo 6 – Estado mais leve / reduzir a Despesa Pública para 40% do PIB
até 2008• Proposta: Plano plurianual com identificação Ministério a Ministério das áreas de
poupança e respectivos responsáveis (programas especiais para custo de funcionários públicos e segurança social)
• Imperativo 7 – Um novo planeamento do Estado• Proposta: Documento completo: estratégia, qualidade dos serviços públicos,
plurianual, responsáveis, reporte
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3º Pilar – O EnquadramentoImperativos e Propostas
• Imperativo 1 – Concorrência sã nos vários mercados
• Proposta: Analisar a concorrência no mercado dos factores (ex.: laboral
e arrendamento), no mercado da educação, bens não transaccionáveis,
etc., propor medidas de correcção
Concorrência Inovação ProdutividadeDesenvolvimento
Económico
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3º Pilar – O EnquadramentoImperativos e Propostas• Imperativo 2 – Incentivo ao trabalho e investimento
• Proposta: Despesa pública competitiva levará a sistema fiscal competitivo, rever desincentivos ao trabalho, atracção de investimento mais facilitada com aposta nos pilares 1 e 2
Peso do investimento total no PIB
15%
20%
25%
30%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Irlanda Holanda
PortugalEspanha
Reino Unido
UE15
Fonte: OCDE
Mais do que aumentar é melhorar o perfil e rentabilizar
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4º Pilar – As EmpresasImperativos e Propostas• Imperativo 1 – Alterar os Paradigmas Culturais
Velho NovoA prioridade é proteger os ‘centros de decisão nacionais empresariais’
A prioridade é a alteração do enquadra- mento (cidadão / Estado / enquadramen- to geral). O relevante são os centros de criação de riqueza / competências
Apostamos numa concorrência condicionada
Aceitamos concorrência sã e mercados abertos. Queremos regras claras e transparentes
Espanha é uma ameaça Espanha é uma oportunidade (também / principalmente para PME)
• Proposta: Continuar ‘Compromisso Portugal’
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4º Pilar – As EmpresasImperativos e Propostas
• Imperativo 3 – Associativismo mais unificado e renovado• Proposta: Uma cúpula associativa com papel representativo geral
(delegação das associações / confederações actuais, uma cara
representativa)
• Imperativo 2 – Melhorar o nível de gestão interno• Proposta: A concorrência interna e internacional, consumidores mais
exigentes e preparados e um Estado mais forte e independente
levarão a isso
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O Novo Modelo Económico
• Não é “welfare state”
• Não é neocondicio-
namento industrial
• Não é neoliberalismo
Estado pesado / semipaternalista / fisco pesadoProtecção social com rede totalEstado também empresarial
‘Centros de decisão nacional empresariais’ (prior. abs.)Concorrência condicionada justifica-seMercados abertos prejudicam a identidade nacionalEstado paternalista / desconfiado da iniciativa privada
Pouca consciência socialEstado minimalista e economicistaIdentidade nacional diluídaConcorrência / lei do mais forte
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O Novo Modelo Económico
• Talvez seja neo
“welfare freedom
and competitive
state and society”
Estado forte / independente, garante dos interesses dos cidadãos e solidário
Estado leve não asfixia a sociedade civil
Acredita-se na iniciativa dos cidadãos e das empresas
Mercados abertos com concorrência regulada
Igualdade de oportunidades
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O Novo Modelo Económico
• Ou seja, é o modelo dos 4 Ps (pilares)
Cidadão qualificado, responsável e livre
Estado forte / independente / solidário mas eficiente e não asfixiante
Enquadramento claro, transparente e estimulante
Empresas modernas, éticas, aceitam regras do jogo, competitivas
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Obrigado
O Compromisso de cada um de nós com Portugal
é fundamental para a concretização
deste novo modelo económico
Um novo Modelo Económico e de Um novo Modelo Económico e de Desenvolvimento para PortugalDesenvolvimento para Portugal
António CarrapatosoAntónio Carrapatoso
Primeira Convenção Compromisso PortugalConvento do BeatoLisboa, 10 de Fevereiro de 2003