um olhar transversal para as desigualdades de classa, raça, gênero e outros marcadores sociais no...
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Um olhar transversal para as desigualdades de classe, raça, gênero e outros marcadores
sociais no jornalismo
Bianca [email protected]
Escola InternetLabPara contar as histórias do futuro: jornalismo e políticas de Internet
5 de abril de 2017
Meu ponto de partida
nome;
de onde veio;
expectativas em relação à
oficina em 15 segundos.
e no jornalismo, o que se perde na tradução?
A partir do que foi apresentado por Patrícia Hill Collins, o que há de bom e de ruim nesta abordagem?
Teste de BechdelTeste Russo Teste Chavez Perez
“O que é agora conhecido como o teste de Bechdel foi introduzido na história em quadrinhos Dykes to Watch Out For de Alison Bechdel. Em uma tira de 1985 chamada "A regra" [6][7], uma personagem feminina sem nome diz que ela só assiste a um filme se ele satisfizer os seguintes requisitos:
1. Deve ter pelo menos duas mulheres;
2. Elas conversam uma com a outra;
3. Sobre alguma coisa que não seja um
homem.”
“Em 2013 a organização de mídia lésbica, gay, bissexual e transgênero (LGBT) GLAAD introduziu o ‘Teste Vito Russo’, com a intenção de analisar a representação de personagens LGBT em filmes. Inspirado no teste de Bechdel, recebeu o nome do historiador de cinema Vito Russo, ele abrange três critérios:
1. O filme contém um personagem que é identificado como lésbica, gay, bissexual e/ou transgênero;
2. O personagem não deve ser exclusiva ou predominantemente definido pela sua orientação sexual ou identidade de gênero;
3; O personagem deve estar vinculado na trama de tal
forma que sua remoção teria um efeito significativo.”
“CHAVEZ PEREZ TEST
A test invented by the Swedish author Inti Chavez Perez has proved very useful in measuring diversity, much like a Bechdel–Wallace test but for racism. The criterion is whether a film has two non-white people speaking to each other about something other than a crime.
1. Two non-white people;
2. Talking to eachother;
3. About something besides crime.”http://www.a-listfilm.com/
O que seria um teste correlato para uma
produção jornalística? Como saber se uma reportagem apresenta uma abordagem transversal para as desigualdades de classe, raça, gênero e outros marcadores sociais?
Vale dar uma olhada no teste de Finkbeiner, explicado pelo Nexo (que, a meu ver, merece questionamentos): https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/04/06/Como-escrever-sobre-uma-cientista-sem-destacar-que-ela-%C3%A9-uma-mulher
Um olhar transversal para as desigualdades de classe, raça, gênero e outros marcadores sociais no jornalismo é, e sempre será, um exercício inacabado.Mas precisamos nos dedicar a ele!
Obrigada.Bianca Santana