uma canção inesperada - cap.13

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  • 8/2/2019 Uma Cano Inesperada - Cap.13

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    Un Expected SongBy RikaTraduo: Lizzie Rodrigues1

    Uma Cano Inesperada

    CAPTULO 13

    Texto Original:http://darcymania.com/aus/chr/13.htm

    Traduo: Lizzie Rodrigues

    http://lizzierodrigues.blogspot.com.br/

    Mrcia Reynolds tamborilava os dedos sobre a mesa ao lado de sua cadeira. Elaolhava para o relgio na mesa de cabeceira, pela dcima vez em outros tantosminutos. Quase 2:00 da manh. Onde est esse homem? Eu acho que ele faz isso de

    propsito para me enlouquecer.Finalmente, ela ouviu o barulho do elevador, seguido de passos pesados do

    marido na sala. Ela levantou-se quando Allen entrava na combinao de quarto / salade estar que partilhavam no sexto andar da casa Darcy.

    "Onde voc esteve? Ouvi William subir a sculos.Ele encolheu os ombros. "Eu parei na cozinha para um lanche. Qual o

    problema?""Eu quero ouvir tudo sobre ela.""Tudo sobre quem?""Mrs. Darcy disse-me que voc e William estavam levando uma jovem para

    casa, algum da recepo."" isso mesmo."

    "Bem?"Allen esvaziou os bolsos da cala para a cmoda. "Bem, o qu?""Como ela era?""Por todas essas perguntas?""Voc pode ser to estpido s vezes. Conte-me sobre ela!""O nome dela Elizabeth Bennet. Ela parece uma garota legal."" o melhor que voc pode fazer? Uma bela garota chamada Elizabeth?""Eu no sei o que voc quer de mim." Allen entrou no banheiro com Mrcia em

    seus calcanhares, o roupo a bater atrs de si."O que ela e William falaram?"

    "Eu no escuto as conversas da famlia.""Oh, voc escuta sim. Vamos, me diga. Isso importante.""Por que est to interessada em uma garota?""Eu no sei, apenas um sentimento que eu tenho. William foi assobiando em

    seu caminho at as escadas hoje noite. Assobiando! Eu no consigo lembrar a ltimavez ele estava em um humor to bom."

    "Georgiana me disse que o recital foi um grande sucesso. Talvez ele seja felizcom isso."

    "Jerome Allen Reynolds, s vezes voc to burro como um poste." Mrciabalanou a cabea. Allen era um homem querido, mas s vezes ele parecia viver em

    uma nvoa alheia. "William faz atuaes de sucesso o tempo todo, e no o vejoassobiando nas escadas. No, essa menina. Eu posso sentir isso."

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    Allen apertou um pouco de creme dental em sua escova de dente. "Agora quevoc mencionou, ele parecia estar em uma noite de melhor humor do que estava nodia em que levou as flores."

    "O dia que ele fez o qu?" Mrcia olhou para ele."Eu levei William, um dia, e foi estranho porque paramos para pegar algumas

    flores. Elas eram para Miss Bennet, ele a encontrou no exterior do edifcio onde elatrabalha. Eles foram para uma caminhada juntos.""H quanto tempo isso aconteceu?""Eu no sei. Talvez duas ou trs semanas atrs.""E voc s est mencionando isso agora." Marcia revirou os olhos. "Como eu

    disse, burro como um poste."Allen descansou sua escova de dente. "Sinto muito. Eu no percebi que um dos

    meus trabalhos era relatar cada passo de William para voc. Alm disso, no pareciaimportante naquele momento. Mas foi estranho que Miss Bennet no ficou com asflores."

    "Por que no?""Eles deixaram as rosas comigo enquanto faziam sua caminhada, e quando

    William voltou, ele estava sozinho. Perguntei-lhe o que devia fazer com as flores. Eleme disse para lev-lo direto para casa, e que eu poderia dar as flores para voc."

    "Aquelas rosas lindas que voc me deu e eu que pensava que tinha finalmentecrescido um osso romntico em seu corpo. Isso foi bem antes que ele ir para Boston,no foi?"

    "Eu acho que sim, mas eu no tenho certeza.""E ele esteve insuportvel desde ento. Eu sabia que era uma mulher!""Bem, se voc no se importa eu vou terminar de me arrumar e ir para a cama

    agora."

    Mrcia Reynolds dormiu bem naquela noite, no prazer de que seu filho erafeliz. Seus sonhos foram preenchidos com vises de festas de casamento, chs de bebe crianas de cabelos escuros com emotivos olhos castanhos.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    William no conseguia parar de bocejar, apesar de vrias cutucadas nascostelas de Georgiana. Ele havia ficado acordado a maior parte da noite, primeiroaquecendo-se na euforia da noite, mas depois meditando sobre as dvidas quegradualmente se infiltraram em sua mente.

    Apesar do cansao, e apesar da presena de sua dor de cabea matinal, Williamainda no tinha considerado apertar o boto de soneca quando o seu despertador

    tocou. O culto de domingo foi um desempenho de comando na casa de Darcy. Roseesperava todos os membros da famlia se juntarem a ela para o servio s 11:00h deSo Bartolomeu, seguido do almoo em casa, e ela era antiptica s queixas de noitesmal dormidas ou compromissos conflitantes. Mesmo Richard no tinha a coragem deenfrentar a desaprovao de Rose, e muitas vezes ele se arrastava para casa nodomingo de manh a tempo de mudar de roupa e ir para a igreja.

    Por causa de sua agenda de viagens, William estava frequentemente ausentede New York em manhs de domingo, por isso significou muito para sua av quandoele foi capaz de juntar-se longa tradio familiar. Ela sentou-se sua esquerda,elegante e majestosa, olhando fixamente para o reitor enquanto ele proferia o

    sermo. Fora do seu alcance de audio, Richard muitas vezes referia-se a Rose como

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    "aquele pssaro velho resistente", e a descrio era correta. Sua palavra era lei nafamlia, e ela era uma figura igualmente formidvel na sociedade de Manhattan.

    Mas a sua tenacidade mascarava a profunda devoo sua famlia. Embora elararamente mostrasse seu carinho, Rose amava todos eles, e William sabia que eleocupava um lugar especial em seu corao. No que Gran jamais admisse.

    Rose tambm abrigava um trao forte de proteo, onde sua famlia estava emcausa, que era quase com certeza a causa de sua reao cautelosa em relao aElizabeth. Rose nunca tinha aprovado o hbito de se abrir de William em suas relaescom as mulheres. Ela queria v-lo casado e produzindo herdeiros para continuar olegado de Darcy. Mas pelo menos o seu comportamento sempre foi discreto, e suascompanheiras escolhidas de seu crculo social - duas coisas que no podiam ser ditasno caso de Richard.

    William balanou a cabea, interrompendo este trem autocongratulatrio depensamento. No ganhei nada. Sim, ela estava disposta a falar comigo ontem noite eela ainda parecia gostar da minha companhia. Mas esta uma mulher que medetestava e com razo, um bom tempo atrs.

    Depois de sua tentativa impensada de beij-la na recepo, ela havia setornado arisca. Ela tinha apenas relutantemente aceitado uma carona para casa, e elano parecia querer sua companhia no caminho para o apartamento dela, indo tolonge a ponto de sugerir que Allen poderia lev-la para casa sozinha. E quando ela meimpediu de beij-la, ela no disse, "Aqui no", ou "Agora no." Ela disse: "No."

    Apesar dos sinais desanimadores, a tentao de beij-la em um boa noitetinha sido quase avassaladora. Mas no ltimo momento, William tinha visto algo nosolhos dela. Relutncia? Medo? Eu no sei. Incerto sobre como ele estava com ela, elebeijou a bochecha dela em seu lugar. A fragrncia de seu perfume tinha atormentadoele por horas depois.

    Eu gostaria de saber o que ela estava pensando esta manh. Ele suspirou alto, oque lhe valeu olhares curiosos de Georgie, Rose, e sua tia Eleanor. Apropriadamentecastigado, ele convocou toda sua fora de vontade e se concentrou no sermo.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Depois da igreja, os cls Darcy e Fitzwilliam juntaram-se na sala nobre dacasa. A maioria estava bebendo caf, Richard tomou um gole de mistura especial dech. Considerando que a noite anterior foi o tema principal da conversa: todos tinhamparticiparam do evento, e todo mundo parecia ter observaes para contribuir.

    "Quanto dinheiro voc levantou?" Robert Fitzwilliam, o pai de Richard,perguntou.

    "Sonya vai calcular os valores finais de amanh, mas eu acho que vai ser umnovo recorde para ns", respondeu William. "Acreditamos que seremos capazes deaumentar a bolsa prmio do ano passado bolsa por pelo menos um tero."

    "A sala parecia cheia. Eu suponho que era um comercial?" Eleanor Fitzwilliamperguntou.

    "Sempre ," Georgiana disse, olhando com carinho para seu irmo. "Todomundo quer ouvir William tocar."

    Rose assentiu. "Ns podemos querer considerar o uso de um maior espao noprximo ano."

    "A recepo foi bem tambm", disse Eleanor. "Os convidados pareciam ter

    ficado encantados.""E Miss Bennet se divertiu?" Rose perguntou a William.

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    Bem, eu estava esperando por isso. "Sim, Gran, ela disse que adorou.""Ah, sim," Richard demorou. "A agradvel Miss Bennet. Linda menina. No est

    interessada em mim, ainda." Ele lanou um olhar irnico para William, que podia sentirum rubor subindo pelo pescoo. "Ser que vocs dois tiveram a chance de ter aquelaconversa de que simplesmente no podia esperar?"

    "Sim... sim, ns tivemos.""Quem Miss Bennet?" Eleanor perguntou.A cor de William aprofundou quando todos os olhos se voltaram para ele. Pelo

    canto do olho, ele viu a Mrs. Reynolds em p na porta."O nome dela Elizabeth Bennet, me", Richard interveio. "Voc pode ter visto

    ela, eu estava conversando com ela por um tempo, antes que ela se distrasse por...algum."

    William se forou a fingir indiferena quando ele encontrou olhar zombeteirode Richard.

    "Oh, eu acho que sei quem ," Eleanor respondeu. "Aquela garota de cabelosescuros no vestido preto com uma jaqueta vinho. Voc passou um pouco de tempocom ela. Ento eu imagino que voc a conhece, William?"

    "Eu a conheci no ms passado em San Francisco."Richard, ainda vestindo o seu sorriso, virou-se para William. "E, aparentemente,

    vocs dois se tornaram amigos...?"William escolheu suas palavras com cuidado. "Sim... Eu suponho que voc

    poderia dizer isso. Ela uma cantora muito boa, ento tivemos msica emcomum. Mas ento tudo deu errado - com o casamento, foi isso. Depois disso, eu novejo muito ela. Eu no a conheo muito bem."

    "William e Allen levaram-na para casa aps a recepo na noite passada",comentou Rose.

    "Oh, mesmo?" As sobrancelhas de Richard levitaram. "Bem, eu sempre disseque voc era muito cavalheiro, Will." Seus olhos brilhavam, e William sentiu acompostura escorregar ainda mais. "Ento, vamos ver mais a Miss Bennet?"

    "Desculpe-me, Mrs. Darcy," Mrs. Reynolds disse em voz alta, "mas o almooest pronto."

    Quando William passou pela Mrs. Reynolds em seu caminho para a sala dejantar, deu-lhe um sorriso simptico, que ela entendeu a fonte da sua vergonha. Ok, euestou ficando inteiramente sensvel demais aqui. Em pouco tempo eu vou meconvencer de que todos na casa sabem como me sinto sobre Elizabeth.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O almoo acabou, e o Fitzwilliams voltaram para seu apartamento da QuintaAvenida. William tinha acabado de correr na esteira na sala de exerccios noporo. Arrastou-se at as escadas para o terceiro andar, ainda arfando, e virou emdireo sua banheira, com a inteno de tomar um banho. Depois de um olhar para orelgio, ele decidiu fazer um telefonema primeiro.

    William retirou-se para sua sala e caiu em sua cadeira de couro. S ento elelembrou que seu celular estava sobre a cmoda no quarto. Ele arrastou-se at l,caindo para trs na cadeira quando uma vertigem o engolfou. Demorou algunsminutos para o quarto parar de girar, e sua respirao se normalizar. Sem dvida, erahora de visitar o Dr. Rosemont.

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    Uma vez que sua cabea tinha clareado, William foi para seu quarto pararecuperar o telefone, discou um nmero na memria, enquanto ele voltava para a salade estar.

    "Ol?""Oi, Charles. William."

    "Ei, Will! Como vai?""Muito bem. Sinto muito que tenha duas semanas desde que eu liguei. Estiveviajando."

    "Se voc comeasse a usar e-mail..."William sorriu para si mesmo, balanando a cabea. "Desista, Charles. Isso no

    vai acontecer. Como voc est?""Tudo bem, eu acho.""Que tal o trabalho?""Bem, eu fiz o que voc sugeriu e pedi ao pai se eu poderia fazer algo de

    marketing ou relaes pblicas em vez de tomar esse trabalho financeiro. Ele noestava feliz com isso, mas agora eu sou Diretor de Comunicao Corporativa. No toruim. Pelo menos eu sinto que vou ser bom nisso, uma vez que eu aprender meucaminho de volta."

    "Isso soa encorajador."". Poderia ser muito pior, eu acho.""Voc falou com Jane?""No. Eu estive pensando em lig-la. S para ter certeza que ela est bem. Mas

    talvez seja melhor para ela se eu deix-la sozinha e deix-la seguir com sua vida.""Eu sei que isso deve ser difcil para voc.""Sim, . Eu amo ela, Will."Ok. Pergunte a ele. "Quando voc se apaixonou por ela, o que te deixou to

    certo de que estava apaixonado?""Will, ns j passamos por isso, e eu no quero discutir. Alm disso, no

    importa agora.""Eu no estou desafiando voc. Eu s quis dizer... o que foi que fez voc

    perceber que se apaixonou?"Depois de um breve silncio, Charles falou num tom hesitante. "Eu acho que a

    coisa principal era que eu pensava em Jane constantemente. E eu no estou falandode fantasias sexuais. Embora... no, no importa. Basicamente, eu s queria estar comela o mximo que pudesse, e quando ela no estava por perto, eu estava geralmentepensando nela."

    William ouviu com interesse. Ele sabia exatamente do que Charles estavafalando.

    "E eu queria faz-la feliz", continuou Charles. "Isso foi outra coisa. Suafelicidade era tudo para mim. Essa a pior coisa sobre toda essa confuso. Eu amachuquei, e essa era a ltima coisa que eu queria fazer."

    "Sinto muito. Eu no deveria estar te perguntando sobre isso e fazendo vocpensar em Jane quando voc est tentando esquec-la."

    "Tentando esquec-la? Como se eu pudesse. Eu nunca vou esquecer Jane. Elaera a nica para mim, e eu estraguei tudo."

    "Sinto muito".

    "Eu no posso culpar ningum a no ser o cara no espelho. Mas por que essasperguntas estranhas e melosas?"

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    William procurou freneticamente por uma desculpa, mas sem isso ele contouuma verso vaga da verdade. "Eu estou tentando ser mais aberto sobre a ideia depessoas que se apaixonam rapidamente, voc sabe, amor primeira vista e assim pordiante. Eu pensei que eu deveria consultar um especialista."

    "Eu acho que estou lisonjeado", Charles riu. "Pergunte vontade."

    "Voc tem certeza?""Sim, v em frente.""Quanto tempo voc demorou para decidir que a amava?""Voc no vai gostar desta parte.""Eu prometo no reprovar.""Quer dizer que voc vai manter a sua desaprovao para si

    mesmo. Provavelmente foi apenas uma ou duas semanas depois que eu a conheci. Erealmente, eu acho que eu sabia mais cedo do que isso. Havia algo nela."

    William lembrou da primeira vez que ele tinha visto Elizabeth no Aeroporto JFK,e a centelha que havia acontecido entre eles.A menina de olhos verdes. Eu nem sequersei o nome dela, mas eu no podia tir-la da minha mente.

    "Ento o que est acontecendo, Will? Chega de explicaes vagas. Voc seapaixonou por algum?"

    William considerou brevemente confessar a verdade, mas ele no conseguiafaz-lo. Antes que ele descobrisse o que dizer, Charles falou de novo.

    "Eu sei, muito idiota para uma pergunta que merea uma resposta. Eu sou oimpulsivo, no voc. Voc nunca se deixa apaixonar at que voc tenha um dossicompleto, um perfil psicolgico e, provavelmente, um arquivo do FBI sobre a mulher."

    Se ele soubesse. "Eu no sou to ruim assim, sou?""No bem assim. Voc sabe, timo falar com voc. Me desculpe, eu estava

    na estrada quando voc estava fora de Los Angeles na semana passada."

    "Eu tambm. Ainda vamos Pemberley no final do ms?""Pode apostar que sim. A no ser que o Pai tenha uma crise nos negcios no

    ltimo minuto e no me deixe ir.""No deixe que isso acontea. Vai ser bom para voc ficar longe por um tempo,

    e Georgie e eu estamos ansiosos para t-lo por perto.""Vou fazer o meu melhor. Olha, eu tenho que ir. Os pais esto me esperando

    para almoar.""Ok. Eu vou pedir a Sonya para lig-lo em uma semana ou mais para firmar os

    pormenores de Pemberley.""Parece bom. Vejo voc mais tarde, Will."

    William virou desligou seu telefone e se levantou. Era hora de seu banho, masdepois daquilo ele tinha outra chamada para fazer, e esta no seria agradvel. Eleagonizou incessantemente sobre esta deciso durante sua corrida sobre a esteira. Masera exatamente como Charles tinha dito. Eu quero que ela seja feliz. Ela quer isso, e eu

    posso fazer isso acontecer.Enquanto ele atravessava o corredor e entrava no banheiro, sua determinao

    comeou a vacilar. Depois da noite passada, parecia possvel que Elizabetheventualmente viesse a cuidar dele. Mas isso levaria tempo e pacincia para superaros resqucios de sua averso inicial. Ela precisava conhec-lo melhor, e ele precisavamostrar a ela gradualmente a profundidade e a sinceridade de seus

    sentimentos. Ento talvez seja melhor no fazer isso. Eu poderia esperar e ver o queacontece, e ento...

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    No. Eu vou fazer o que melhor para ela, no o que combina comigo. Mesmoque isso me custe a mulher que eu amo.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Aps o banho, William desceu ao seu escritrio para procurar um nmero detelefone. Ele discou, seus dedos distraidamente tamborilavam no brao de sua cadeira

    enquanto esperava por uma resposta."Catherine de Bourgh falando.""Catherine, William Darcy.""William, que bom ouvir de voc! Desculpe-me por um momento."William ouviu vozes abafadas no fundo, e, em seguida, a resposta de Catherine:

    " William Darcy. Sim, claro, o pianista. Somos muito prximos, ele praticamenteparte da famlia."

    Essa Catherine. Sempre uma colecionadora de nomes. Quando William erapequeno, Catherine e seu marido, o notvel maestro britnico Sir Lewis de Bourgh,residiam em Nova York. Ela e me de William, Anna, tinha se conhecido no GrmioOpera e tornaram-se amigas ntimas, especialmente depois que Sir Lewis deixouabruptamente Catherine por um violinista jovem e atraente. Somente anos depois queWilliam tinha aprendido que o violinista em questo era um homem.

    Catherine e sua filha Anne tinham sido frequentes visitantes na casa de Darcy,at que se mudou para San Francisco pouco antes da morte de Anna Darcy. Como umacriana, William tinha sido incentivado a se referir a amiga de sua me como "tiaCatherine" devido a sua intimidade com a famlia, mas ele tinha deixado cair este ttuloimpreciso medida que envelhecia.

    Enquanto esperava por Catherine para terminar a conversa, Williamreconsiderou sua deciso. No tarde demais. Vou dizer a Catherine que s liguei para

    perguntar de Anne ela gostaria disso. E Lizzy pode assumir o cargo no Hunter College,

    e ficar em Nova York, e ns podemos estar juntos.Pare com isso. Voc sabe o que voc precisa fazer."Estou de volta, William", disse Catherine. "Temos alguns convidados

    inesperados neste fim de semana, eu estava exatamente explicando que voc estavano telefone. Anne e eu estvamos to tristes em ter que cancelar nossa viagem devolta para o leste para o recital. Tenho certeza que foi um triunfo."

    "Eu senti a falta de vocs duas. Anne est se sentindo melhor?""Sim, o mdico acha que ela vai ficar bem depois de alguns dias de

    descanso. Mas como voc sabe, ns podemos ser muito cuidadosos - sua sade todelicada."

    "Sim, claro." Anne sofria de ataques frequentes da doena, embora a naturezaespecfica dos seus problemas nunca tivesse ficado clara para William. "Catherine, euno quero priv-la de seus convidados, ento eu vou direto ao ponto. Eu estou ligandoa cerca de Elizabeth Bennet."

    "O que tem ela?" A voz de Catherine de repente estava fria."Quando eu vi voc em San Francisco, h algumas semanas, eu lhe pedi para

    dar-lhe uma considerao sria para a sua posio de ensino aberto." William tinhapassado na casa de Catherine na manh de domingo do fim de semana do casamentoantes de retornar para Nova York.

    "Sim, e assim fiz. Mas encontramos duas outras candidatas que eram, na minha

    opinio, superiores.""Ento voc j preencheu a posio?" William sentiu uma onda de alvio.

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    Houve uma breve pausa. "No. Nossa candidata de primeira escolha aceitouuma posio na Eastman em vez disso, e eu no chamei nossa segunda opo ainda.

    "Nesse caso, eu quero renovar a minha sugesto que voc d Miss Bennetuma sria considerao."

    "Qual o seu interesse por esta jovem? Ela uma amiga sua?"

    "No, ela no ", respondeu William no que ele esperava que fosse um tomcasual. "Eu a conheci recentemente atravs do meu amigo Charles Bingley - acho que oconhece - e ela impressionou-me como algum que seria um trunfo para o seuprograma. E ela est interessada em voltar para casa em San Francisco."

    "Suas qualificaes so adequados apenas um pouco - para uma posio deinstrutora, mas eu no me importo de ser importunada sobre as minhas prticas decontratao. Voc deve dizer quela garota que ela est cometendo um erro porpersuadi-lo a torcer meu brao. Eu acho de mau gosto e totalmente inadequado."

    "Elizabeth no sabe que voc e eu temos falado sobre sua situao."Catherine bufou no ceticismo bvio. "Eu respeito voc como msico, William,

    mas voc no um juiz qualificado de potenciais professores. Voc deve deixar essesassuntos para especialistas como eu."

    William tinha antecipado a resistncia de Catherine e tinham planejado umaestratgia - embora uma extrema - para superar suas objees. "Catherine, voc disseque ela estava devidamente qualificada. Suponha que voc poderia ter seus serviossem nenhum custo para a escola. Seria de seu interesse?"

    "O que voc est propondo?""Se voc contratar Elizabeth, vou doar um montante equivalente ao custo anual

    de seu salrio e benefcios, enquanto ela permanece no conservatrio."No houve resposta."Catherine, voc est a?"

    "William, quem essa mulher para voc? E me diga a verdade nestemomento. Ela deve ser a sua namorada ou amante, ou o que voc quiser cham-la, sevoc est fazendo tal oferta ultrajante."

    "Se isso fosse verdade, por que eu estaria tentando conseguir-lhe um empregode 3.000 quilmetros de distncia?" Por qu?

    "Talvez ela seja algum de quem voc est cansado, e voc est tentando sedesfazer dela."

    "Ela no isso.""E em qualquer caso, por que eu deveria contratar algum que no consegue

    encontrar um emprego em outro lugar? Se ela precisa de voc para pagar algum para

    contrat-la...""Ela no precisa. Ela tem algumas ofertas de trabalho excelentes, incluindo um

    de uma Universidade aqui em Nova York. Mas eu acho que ela vai ser uma professoraexcepcional, uma vez que ela tenha mais experincia, e como voc sabe, eu estouinteressado no avano da qualidade da educao musical. Eu gostaria de ver umaprofessora jovem e talentosa como a Miss Bennet ter a oportunidade de estar nafaculdade de uma instituio verdadeiramente de classe mundial. Tenho certeza queela iria se beneficiar muito de sua liderana."

    "Eu vejo. Bem, sim, h algum sentido nisso."William revirou os olhos. Catherine era to previsvel. "Ento voc aceita minha

    oferta?""Eu suponho que esses fundos seriam doados atravs de sua fundao?"

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    "No. Este ser um presente da minha conta particular, de modo que estedinheiro seria independente do apoio financeiro que o conservatrio recebe do ArtsDarcy Trust."

    "Entendo." Catherine estava quase ronronando agora."Isso ser doado anonimamente, e eu espero seu critrio de segredo

    absoluto. Ningum, com exceo de ns dois, deve saber que eu sou o doador.""Exceto por Miss Bennet, eu assumo.""Especialmente a Miss Bennet. Eu no quero que ela saiba qualquer coisa sobre

    esse arranjo. No que seu salrio est sendo pago por um dom especial, edefinitivamente no que eu esteja envolvido. Esta uma condio firme da oferta."

    "Isso iria, claro, ajudar os nossos programas para ter um membro do corpodocente adicional de tempo integral. Mas eu prefiro muito mais que voc faa umpresente sem restries e deixe-me escolher a melhor pessoa para o trabalho."

    "Desculpe, Catherine. Minha oferta estritamente para apoiar o emprego deMiss Bennet. Que salrio voc ofereceria a ela?"

    Catherine citou uma cifra."Isso muito baixo", respondeu William. "Adicione vinte e cinco mil dlares

    para esse montante.""No seja ridculo. Ela estaria recebendo quase tanto quanto alguns de nossos

    professores titulares.""Tudo bem, ento, mais 15 mil, e vamos discutir um aumento salarial depois de

    seu primeiro ano.""Eu ainda acho que muito mais do que apropriado, mas eu suponho que

    seria aceitvel se voc insiste...""Ento ns temos um acordo?""Eu preciso reexaminar o assunto, e o Conselho de Curadores ter que ser

    consultado. Isto extremamente ortodoxo, e estabelece um precedentequestionvel."

    "No se for tratado em silncio.""E eu preciso rever o currculo de Miss Bennet para me refamiliarizar com as

    suas qualificaes. Eu no vou ter algum na minha faculdade que incondicional, noimporta o incentivo financeiro."

    "No, claro que no." William sabia que ele tinha ganhado, mas Catherineprecisava estender suas garras antes de concordar. "Eu estou ansioso para ouvir suadeciso. Voc e Anne vm para Nova Iorque em breve? Eu sei Gran adoraria ver vocsduas."

    A conversa mudou para os planos de viagem de Catherine, depois que elaregalou-lhe longamente com contos de conversas e reunies com vrias celebridadesno mundo da msica. William ouviu com toda a pacincia que conseguiu reunir. o

    preo que tenho que pagar por causa de Elizabeth.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Algumas horas mais tarde, William estava em sua sala de estar, praticando. Eletinha tocado por uma hora, seguido de um trabalho sobre as peas para a sesso degravao da prxima semana. Ele tinha que praticar mais naquela noite, mas eleestava ficando com fome e decidiu fazer uma pequena pausa.

    Sua concentrao estava murchando na ltima hora ou menos, enquanto uma

    segunda opinio sobre sua oferta de Catherine de Bourgh inundava sua mente. Se eletivesse feito uma loucura? Se Catherine oferecesse o emprego a Elizabeth - ele estava

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    quase certo de que ela iria - Elizabeth teria de deixar Nova York, o mais tardar emmeados de agosto. Ele tinha apenas esse tempo para tentar construir umrelacionamento que poderia sobreviver a uma separao de trs mil quilmetros.

    Quanto mais ele pensava sobre a situao, mais aflito ficava. Ele estaria longede Nova York durante grande parte do vero. Chicago, ento Pemberley, e depois

    Interlochen. Alguns dias em Tanglewood. E ento... Eu no me lembro. No hesperana.Eu quero v-la. No, eu preciso v-la. Agora. Mas Elizabeth estava, sem dvida,

    trabalhando diligentemente em sua apresentao para o dia seguinte, e no iria achabem-vindo um visitante inesperado e indesejado.

    Mas um rpido telefonema, desejando-lhe sorte seria diferente. Tenho certezaque ela no se importaria. Ela pode at pensar que foi um gesto bonito.

    William entrou em seu quarto e abriu a primeira gaveta da cmoda. Extraindouma pequena folha de papel, ele desdobrou e aninhou-a na palma da mo. Ele estavafeliz que ele no tinha seguido o seu primeiro instinto e descartado seu nmero detelefone depois da briga no City Hall Park. Ele ficou olhando para as portas francesasem sua varanda encharcada de chuva e discou o nmero.

    A secretria eletrnica de Elizabeth pegou a chamada."Ol, Elizabeth? William. William Darcy."Ah, timo. Isso est comeando a

    parecer com a ltima mensagem que deixei. "Eu s liguei para lhe desejar...""Ol, William?"Seu corao bateu mais forte. "Oh, voc est a. Estou te incomodando?""No, no mesmo. Estou deixando a secretria atender as chamadas para que

    eu possa ver se algum com quem eu quero falar."E aparentemente eu estou nessa categoria. "Eu sei que voc est ocupada e

    no vou retir-la de seu trabalho por muito tempo..."

    "Na verdade, eu poderia usar uma pequena pausa.""Ento, meu tempo excelente." Ele afundou no sof em frente

    lareira. "Como seu trabalho?""Ok, eu suponho. Eu refiz completamente a apresentao duas vezes at

    hoje. Laura vai me matar por fazer todas essas mudanas.""Eu duvido. Eu sei que ela vai ter orgulho de voc.""Obrigado. Isso to gentil."William sorriu e deixou que essas palavras viessem sobre ele como um cobertor

    quente. Ele no percebeu que ele no havia respondido at que ela falou de novo. "Oque voc tem feito hoje, enquanto eu estive escravizada em um laptop?"

    "Tocando, principalmente." William respirou fundo e convocou a suacoragem. "Voc mencionou a necessidade de uma pausa."

    "Sim?""E se eu aparecesse na sua porta em cerca de uma hora e te levasse para um

    jantar?"Depois de uma pausa durante a qual William poderia ter jurado que seu

    corao parou de bater, ela falou. "Isso soa bem, mas eu no acho que no poso disporde tanto tempo."

    "Ns poderamos ir a algum lugar rpido e casual." Ele no conhecia nenhumrestaurante corresponde a essa descrio, mas Sonya e seu conhecimento

    enciclopdico de Nova York estavam a apenas um telefonema de distncia.

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    Un Expected SongBy RikaTraduo: Lizzie Rodrigues11

    "Mesmo assim, acho que levaria muito tempo. Eu ainda tenho muito trabalho afazer. Sinto muito, realmente."

    Elizabeth parecia sinceramente desapontada, mas ele no podia confiar nosseus instintos, no depois de interpret-la to mal num passado recente. Elaprovavelmente estava apenas tentando se livrar dele educadamente.

    "Tudo bem", disse ele, um peso familiar estabelecendo-se em seu peito. "Euprovavelmente deveria deix-la voltar para...""Mas eu adoraria jantar com voc em outro momento. Se voc quiser.""Eu quero." As palavras saram de sua boca antes que o seu crebro tivesse

    terminado de processar sua declarao, no que ele lamentasse sua resposta. "Eamanh?"

    "Oh, me desculpe, mas eu no posso. Eu tenho que trabalhar.""Tera-feira?""Eu tenho que trabalhar tambm. Mas eu tenho a noite de quarta livre."Maldio. "Eu estou saindo para Chicago na manh de quarta-feira.""Nossos horrios so um desastre, no so?""Assim parece. Tem certeza de que no pode sair hoje noite?"Ela hesitou. "Eu provavelmente acabaria gastando metade do meu tempo me

    preocupando com o trabalho que eu no estava fazendo.""Tudo bem, ento, ns vamos ter que encontrar um tempo depois que eu

    voltar de Chicago.""Eu gostaria muito. Sabe, engraado, toda essa conversa sobre jantar fez-me

    com fome."William se recostou no sof, finalmente capaz de relaxar. "Eu tambm.""E eu tenho o estranho desejo de sopa de tomate e um sanduche de queijo

    grelhado. Essa era a minha refeio favorita quando eu era uma garotinha. Talvez seja

    porque eu estou nervosa com a apresentao. Eu estou desejando um alimentoconfortvel."

    Ele poderia facilmente imagin-la como uma criana - os cachos voando emtorno de seu rosto, seus olhos verdes a piscar com energia. "Ento isso o que vocvai ter para o jantar?" perguntou ele. "Queijo grelhado e sopa?"

    "Eu desejo. Ns estamos perdendo alguns dos essenciais sopa de tomate,po, e queijo, para comear. As coisas tm estado um pouco loucas ultimamente, e ascompras de supermercado foram uma das vtimas. Eu provavelmente vou pular o

    jantar e fazer um pote de caf.""Isso no parece saudvel. Voc no poderia pedir algo que viessem entregar?"

    "Eu vou ficar bem, srio. Eu vou ter uma boa refeio de amanh norestaurante onde eu trabalho." Ela fez uma pausa, e quando ela falou de novo arelutncia em sua voz o agradou. "Mas eu acho que eu deveria voltar ao trabalho."

    "Ento eu no vou impedi-la. Boa sorte amanh.""Obrigada. E, William?""Sim?""Estou feliz que voc ligou."Isso estava ficando melhor. "Posso ligar amanh noite, para descobrir como a

    sua apresentao foi?""Eu gostaria muito. Saio do trabalho s dez, ento eu no estarei em casa at

    depois disso.""Ento eu falo com voc amanh noite. Tchau, Elizabeth."

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    "Tchau."William desligou o telefone, satisfeito com o progresso que tinha feito. Mesmo

    que seu convite para jantar improvisado no tenha dado certo, Elizabeth queria saircom ele. Foi um passo na direo certa.

    Isso mostrou a William quo diferente suas vidas eram. Ela ia pular o jantar,

    porque ela no tinha tido tempo para ir ao supermercado. Quando ele estava comfome, ele simplesmente falava Mrs. Reynolds, e uma refeio aparecia pouco tempodepois, de acordo com suas instrues.

    Ele decidiu ter seu jantar agora, e depois voltar a tocar. Ambas, Georgie e Roseestavam fora para a noite, ento ele teria jantando sozinho em sua sala de estar. Masao invs de chamar a Mrs. Reynolds no telefone da casa como ele normalmente teriafeito, ele desceu a escada para a cozinha. Ele tinha outro assunto para discutir com asua governanta.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cerca de uma hora mais tarde, Elizabeth estava tomando caf preto e franzindoa testa para a ltima verso de sua apresentao. O telefone tocou. Como ela haviafeito antes, ela permitiu que a secretria eletrnica para atender a chamada. Destavez, ela ouviu a voz de Charlotte.

    "Vamos, Liz. Eu sei que voc est a, rastreando as suas chamadas. Atenda."Elizabeth correu para o telefone. "Oi, Char. Voc me conhece muito bem.""Ento, voc est pronta para amanh?""Sim e no. Algum sbio conselho, oh estudante de doutorado exaltada?""Deixe sua tese sozinha, coloque algo sexy, e saia para uma festa. Voc

    provavelmente vai fazer melhor amanh melhor se voc tiver algum divertimentoagora a noite."

    "Por uma questo de fato, eu recusei no um, mas dois convites para jantar de

    hoje noite. De primos, no menos.""Pssima forma, Liz. Voc deveria ter aceitado os convites e, em seguida,

    perguntou se estariam interessados em alguma ao de trs vias.""Muito engraado. Se voc no fizer como acadmica, voc tem uma grande

    carreira pela frente em stand-up comedy.""No pense que eu no tenha considerado. Diga-me mais sobre estes primos

    perversos.""Um chamado Richard Fitzwilliam. Bonito, rico e encantador.""Bem, eu posso ver, certamente por isso que voc recusou.""Ele era muito folgado para o meu gosto. E eu poderia dizer que ele estava l

    me despindo mentalmente.""Bom Senhor, ele parece perfeito. Ele alto o suficiente para mim?""Eu acho que sim.""Eu vou ter que ir a Nova York para uma visita. E o primo?"Elizabeth respirou fundo. "William Darcy.""Voc est brincando.""Houve uma recepo na noite passada depois daquele recital de que lhe falei,

    e ns... bem, eu acho que voc diria que declaramos uma trgua.""Fico feliz em ouvir isso. Pena que voc no disse sim para o convite do jantar

    - aposto que ele teria te levado um lugar incrvel. Mas, considerando como voc se

    sente sobre ele, eu no posso dizer que estou surpresa por voc ter recusado."

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    Como eu me sinto sobre ele. Eu gostaria de saber. "No, na verdade, eu queriair. Mas eu pensei que seria melhor ficar em casa esta noite e trabalhar."

    "Voc queria sair para jantar com William Darcy? Aparentemente eu perdialguns desenvolvimentos. Conte."

    Elizabeth foi poupada de explicaes por uma batida na porta. "Espere um

    segundo. Eu j volto."Quando Elizabeth abriu a porta, ela ficou atnita ao ver Allen, o motorista dosDarcy, de p no corredor. Ele segurava um guarda-chuva pingando em uma mo e umacesta de piquenique grande decorado com fitas festivas no outro.

    "Boa noite, Miss Bennet.""Ol, Allen.""Me desculpe, eu no toquei o interfone. Minhas mos estavam cheias, e

    algum me deixou entrar, enquanto eu estava fazendo malabarismos com as coisas.""Oh, isso bom. Mas por que voc est aqui?""Mr. Darcy pediu-me para trazer-lhe isto."Elizabeth olhou para a cesta e, em seguida, olhou para Allen em expectativa."Ele escreveu uma nota explicando tudo", disse Allen. Ele enfiou a mo no

    bolso da jaqueta de chuva manchada e extraiu um envelope, que ele entregou aElizabeth. Ela rasgou o envelope, abriu e ler a nota.

    Cara Elizabeth,

    Voc no me deixaria lev-la para jantar hoje noite, mas pelo

    menos eu posso enviar o jantar para voc. Eu no gosto da ideia de voc

    sobreviver com nada alm de caf, ento eu pedi a minha empregada

    para fazer-lhe algum "alimento confortvel.

    Eu estava tentado a fazer eu mesmo esta entrega, mas eu no

    quero distra-la de seu trabalho. Eu espero que voc desfrute do seu

    jantar, e eu te desejo o melhor amanh.

    Com abrao,

    William Darcy

    Elizabeth olhou para cima a partir do bilhete. Ela estava muito surpreendidapara encontrar as palavras certas. "Por favor, agradea a William - hum, Mr. Darcy pormim. Diga a ele... bem, basta dizer-lhe que isso foi muito gentil da parte dele. Ah, e,por favor... por favor, agradea empregada tambm."

    "Claro, Miss Bennet.""E obrigado por ter sado na chuva para entreg-lo."Ele balanou a cabea com um sorriso. "No precisa me agradecer, senhorita.

    Eu estava feliz por faz-lo."Allen entregou a cesta a Elizabeth e virou-se para ir embora. Ela fechou a porta

    e voltou para a cozinha, colocando a cesta sobre o balco para descarreg-la. Quando

    ela abriu o primeiro recipiente de comida e viu o contedo, os olhos cresceram

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    lentamente e um suspiro audvel escapou de seus lbios. Como pode algum tocharmoso ter parecido to frio e arrogante?

    Seus olhos caram sobre o telefone no balco. Ela tinha esquecidocompletamente de Charlotte. Ela agarrou o telefone. "Char, eu sinto muito. Eu mantivevoc esperando. Voc no vai acreditar no que aconteceu."

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Tarde da noite na segunda, Elizabeth correu de volta para seuapartamento. Seus olhos estavam embaados pela falta de sono e seus ps doam deum longo turno no restaurante, mas sua mente corria com energia incansvel. Elaconferiu o relgio na cozinha, era quase 10:30h.

    Elizabeth estava no quarto se despindo quando o telefone tocou. Ela jogou umacamiseta qualquer na cabea e correu para atender ao telefone.

    "Ol?""Ol, Elizabeth, William.""Oh, oi, William". Elizabeth estava orgulhosa de seu tom deliberadamente

    casual. Se eu no corresse de volta pra c ento eu no iria sentir falta de sua ligao."Como que as coisas foram hoje?""timas. Eu s tenho algumas edies menores para fazer na tese e ento eu

    termino!""Parabns. Fico feliz que correu tudo bem.""E, William, eu no posso agradecer o suficiente pelo jantar de ontem

    noite. Isso foi to gentil da sua parte. Se eu soubesse o seu nmero de telefone, euteria ligado."

    "Estou feliz que tenha gostado. Ser que tudo tinha o sabor que voc selembrava?"

    "Melhor. Aquele foi um gourmet de sanduche de queijo grelhado!"

    "Mrs. Reynolds disse algo sobre o uso de algumas variedades diferentes dequeijo."

    Elizabeth sentou-se mesa da cozinha. "Estava delicioso, e a sopa de tomatetambm. E a salada, e a torta de ma, tambm. Ela uma cozinheira maravilhosa. Porfavor, agradea a ela por mim."

    "Eu vou. Ela vai ficar feliz em saber que voc gostou. propsito, eu comi amesma coisa."

    "Voc est brincando! Pensei que as pessoas ricas comessem alimentosgourmet todas as noites."

    "Lembre-se, voc disse que era um gourmet de sanduche de queijo grelhado."

    Elizabeth riu. "Verdade. Mas eu ainda no te vejo como o cara do sanduchegrelhado de queijo e sopa de tomate."

    "Mas voc fez soar to bem. E desde que voc no me deixou lev-la jantar, erao mais prximo que eu poderia de um jantar com voc na noite passada."

    "Voc no tem a fala mansa.""No foi uma frase solta. Realmente me senti assim, um pouco."Elizabeth foi tocada pela sinceridade em sua voz, mas ela no sabia o que dizer

    em resposta, ento ela mudou de assunto. " propsito, eu troquei os turnos paraamanh..."

    "Assim podemos jantar, afinal?"

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    "No, eu ainda tenho que trabalhar. Mas eu arranjei de sair um pouco maiscedo. Eu pensei que talvez pudssemos nos encontrar para tomar um caf, se vocestiver interessado."

    "Eu adoraria." O prazer na voz de William era bvio. "Voc tem um lugarespecfico em mente?"

    "H um pequeno caf na vila que eu amo, chamado La Lanterna di Vittorio. naMacDougal, no muito longe de Washington Square. Poderia ser?""Absolutamente. A que horas devo busc-la?""Eu trabalho perto, ento eu vou te encontrar l. Eu posso estar l pelas 9:30h,

    ou talvez um pouco mais cedo.""Isso soa muito bem."Elizabeth bocejou. "Sinto muito. Eu fiquei at muito tarde na noite passada, e

    eu estive em movimento constante desde o amanhecer.""Ento eu acho que eu deveria deixar voc ir dormir um pouco.""Eu acho que sim." Elizabeth no queria terminar a chamada, mas ela estava

    exausta. "Ento eu vejo voc amanh noite.""Estou ansioso por isso. Boa noite, Elizabeth. Espero que voc durma bem.""Boa noite, William".Elizabeth desligou o telefone. Eu tenho um encontro com William Darcy. Ela

    balanou a cabea, sorrindo. Apenas um ms atrs, William tinha sido uma figuradistante, que ela admirava de longe como uma f. Trs semanas atrs, ela tinha oconsiderado um homem detestvel um arrogante esnobe - embora ela no possanegar ter sentido uma atrao indesejada por ele. E agora, ela sentia... O qu? Eu oadmiro. E eu gosto dele. Mas e se o outro William ainda estiver escondido em algumlugar? Eu no posso confiar nele. Ainda no.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tera-feira noite, William sentiu os ns em seu estmago apertaremenquanto ele estava na calada em frente ao La Lanterna di Vittorio esperando porElizabeth. O caf estava a poucos quarteires da movimentada rea turstica travadaem torno da Bleecker Street, mas mesmo esta seo de Greenwich Village zumbia coma atividade em tal noite de vero ameno. Um fluxo leve, mas constante de pessoaspasseava passando por William na calada. Motoristas de txi manobravam para aposio, buzinando uns com os outros e com pedestres tolos o bastante para seaventurar em faixa de pedestres.

    William olhou para o relgio, pelo menos, a dcima vez em outros tantosminutos. Era 9:37, e Elizabeth disse que ela chegaria por 9:30. E se ela mudou de

    ideia? Talvez ela tenha se lembrado de todas as razes pelas quais ela me odeia.Ele estava desgostoso com a sua incapacidade de controlar seus nervos. Voc

    pensaria que eu nunca estive em um encontro antes. Ele havia passado pelo menosquinze minutos em p em seu camarim, vestindo apenas cueca samba-canoenquanto ele sinceramente contemplado trs pares de calas: calas cinza, tan chinose jeans. Ele finalmente optou pelo meio caminho, os chinos, juntamente com umacamisa branca oxford.

    Aps uma extensa olhada no espelho, ele optou por deixar seus dois primeirosbotes da camisa aberta, em vez de seu habitual. Ele at tentou abrir trs botes, masele rapidamente reabotoado no boto inferior, com um grunhido de escrnio. Tudo o

    que ele precisava para completar aquele olhar era uma longa corrente de ouro e umpar de calas de couro to apertadas que no conseguisse respirar.

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    Os olhos de William seguiram um grande grupo de vinte e poucos anospassando na calada. Eu sou a nica pessoa na Vila a no usar preto hoje noite? Eu

    poderia muito bem ter usado um par de calas de golfe verdes brilhantes. Eu acho queeu deveria ter pedido um conselho a Richard sobre o guarda-roupa. Como se eu

    pudesse fazer isso.

    Richard j considerava seu primo excessivamente exigente e a extensa anlisede William de seu guarda-roupa s confirmaria essa impresso. E Richard teria vaiadocom a viso de William franzindo a testa no espelho, tentando domar a poucosbloqueios de cabelo que insistia em cair sobre a testa. Agora eu sei do que Sonya est

    falando quando diz que est tendo um dia de cabelo ruim. E por que eu tenho que mecortar me barbeando? Duas vezes?

    William olhou para o relgio novamente. 9:39. Ela no est vindo. Eu deveriasaber que ela no poderia me perdoar to facilmente.

    Ento ele viu Elizabeth se aproximando, e seu corao gaguejou em seupeito. Ele engoliu em seco e chegou a endireitar a gravata, lembrando tarde que eleno estava usando uma. Ele soltou um gemido miservel quando ele viu que ela estavavestida inteiramente de preto, mas como ela chegou mais perto ele gemeu de novopor uma razo completamente diferente. Ela era a mulher mais bonita que ele j tinhavisto. Sua gola alta sem mangas agarrava-se ao seu corpo, e sua saia at os joelhosabraava as curvas suaves de seus quadris. Seu cabelo foi puxado para trs em umrabo de cavalo casual, e ela parecia estar usando muito pouca maquiagem. Aocontrrio da maioria das mulheres que ele conhecia, ela tinha uma beleza natural, noafetada que ele achava extremamente atraente.

    Seu rosto se iluminou quando ela o viu, e um novo n formou-se no estmagodele. Como ela me faz sentir essas coisas? E como que eu vou faz-la sentir o mesmo

    por mim?

    "Oi, William", disse ela. "Eu sinto muito. Eu mantive voc esperando. Fiqueialguns minutos atrasada para sair do trabalho."

    "No se preocupe com isso. Fico feliz em ver voc.""Voc esperou muito?""No muito." Meia hora, mas ela no precisava saber disso.Ela adiantou-se at que ela estava muito perto dele. "Obrigado mais uma vez

    pelo o jantar de ontem noite", disse ela suavemente. "Foi uma das melhores coisasalgum j fez por mim."

    Ele queria desesperadamente beij-la, e ele sentiu que ela permitiria isso. Masele parecia congelado no lugar, olhando ansiosamente para os lbios dela. O que isso

    nessa mulher que faz de mim um garoto de 14 anos?"William? H algo de errado?""Sinto muito. Eu estava... pensando em algo. Vamos entrar?"Subiram os degraus at o caf, e estavam logo sentados em uma mesa pequena

    perto da lareira."Passei horas estudando aqui", disse ela. "Especialmente nas noites de

    inverno. As lareiras esto sempre acesas quando se est frio l fora, e to calmo eacolhedor. E o caf bom e barato."

    "Mmm." William olhou para a sala pouco iluminada, observando o piso demadeira arranhada, as mesas e cadeiras mpares, e as paredes de tijolos escuros. Mais

    da metade das mesas estavam ocupadas, mas a sala estava tranquila enquanto aspessoas conversavam em tom baixo e confidencial. Uma sinfonia de Mozart - ele

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    rapidamente identificou-a como a n 40, em Sol menor - tocava suavemente nofundo. A deliciosa fragrncia de caf forte impregnava o ambiente.

    Poucos minutos depois, sentaram-se bebericando cappuccinos duplos, comuma espessa camada de espuma. "No bom?", perguntou ela.

    "Sim." Ele sufocou a palavra - ela o pegou com a boca cheia de vapor de lquido.

    " propsito, as sobremesas so deliciosas tambm, especialmente otiramisu. Eu acho que voc poderia ganhar peso s de olhar para todos os doces queeles servem. "

    timo. Eu nem mesmo perguntei se ela queria sobremesa. Eu tenho certeza queestou impressionando-a com minhas boas maneiras. "Voc quer comer alguma coisa?"

    "No, obrigada. Jantei no trabalho, e eu realmente no estou com fome. Masse voc quiser algo..."

    "No." Seu estmago se rebelou nervoso com a perspectiva de comida.Fez-se silncio na mesa, e eles trocaram sorrisos estranhos enquanto bebiam

    seus cappuccinos. Tentou pensar em algo para dizer, mas sua mente ficou em branco,enquanto observava ela lamber um bocado pequeno de espuma em seu lbiosuperior. Calor invadiu-o enquanto ele imaginava a lngua dela explorando sua boca, edepois correndo em seu ouvido. Ele mudou de posio desconfortavelmente nacadeira.

    "Ns estvamos extremamente ocupado hoje noite no restaurante, para umatera-feira", disse ela, arrancando sua mente de sua fantasia perigosa. "Tivemos umagrande festa, todas mulheres. Foi uma reunio informal para um grupo de graduadosda UNY que estavam na mesma irmandade ao mesmo tempo. Eles pareciam ter sedivertido muito."

    "Onde voc trabalha?""No Arco do Triunfo. um pequeno restaurante francs a poucos quarteires

    daqui. No o tipo de experincia gastronmica que voc provavelmente estacostumado comida francesa servida em um ambiente casual. Mas a comida boa,e l amigvel e descontrado, nada como esses lugares pretensiosos onde elespensam que esto fazendo um favor ao reconhecer sua existncia. Voc sabe,restaurantes como o Daniel. Ou pelo menos eu ouvi dizer que assim - eu nunca estivel."

    William mordeu o lbio. Daniel era um de seus restaurantes favoritos. Naverdade, ele tinha a inteno de lev-la l para jantar. Ele se esforava para encontraralgo para dizer. "Eu suponho que voc a anfitri. Ou a gerente.""No." Uma carranca fugaz atravessou seu rosto. "Eu sou a garonete."

    "Oh". Ele olhou para sua xcara de caf, em silncio repreendendo a si mesmo."Ns fazemos um bom dinheiro, voc sabe, se as dicas so boas.""Eu tenho certeza.""Eu trabalhei em restaurantes desde meu ltimo ano do ensino mdio. Pode

    ser um trabalho duro, mas eu meio que aprecio. E funciona bem se voc umestudante e precisa de seus dias livres."

    William odiava a ideia de Elizabeth, com toda a sua energia e talento, serforada a servir os outros, e de depender de seus caprichos para seu sustento. Garonse garonetes eram o tipo de pessoas annimas que ele mal notava - eram necessrios,mas no de qualquer importncia real. Ele desejou fervorosamente que ele pudesse

    dizer-lhe para parar seu trabalho, que ele ficaria feliz em escrever-lhe um cheque com

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    o dobro do que ela ganharia carregando bandejas pesadas e enchendo copos degua. Talvez algum dia.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    H quanto tempo estamos aqui?Elizabeth perguntou. Ela secretamenteconsultou o relgio e descobriu que eles estavam juntos h apenas cerca de meia

    hora. Parecia mais tempo. Muito mais tempo.Toda tentativa que tinha feito em iniciar uma conversa ou gerava uma respostaconcisa de William, ou nenhuma resposta. Sua expresso era sombria desde quetinham entrado no caf, e estava piorando. E o seu desprezo glacial sobre o trabalhodela tinha sido por demais evidente. Por que eu achei que teramos algo em comum?

    Ela sentiu um enxame de borboletas em seu estmago enquanto caminhavapara o caf, lembrando o calor e a intimidade que tinham partilhado na noite dosbado anterior na recepo. Ele estava maravilhoso em suas roupas caras, mascasuais, que enfatizavam a sua altura e sua forma magra. Os cachos que tinham estadosobre a testa emprestavam ao seu belo rosto um apelo doce de menino, e ela pegou-se mais de uma vez olhando com fascnio os pequenos vislumbres de seu peitooferecidas pelo pescoo aberto de sua camisa. Mas atrao fsica no o bastante, eaparentemente isso tudo que temos.

    Ela empurrou o copo de caf vazio e se levantou, pegando sua bolsa. "William,eu tenho que ir."

    Ele olhou para ela, uma expresso confusa em seu rosto. "Mas ainda cedo.""Realmente, no . E eu tenho um dia cheio amanh.""Tome outro cappuccino.""No, obrigado, realmente.""Ou alguns dos tiramisu que voc mencionou. No v to cedo."Elizabeth suspirou. Ela ia ter para ser franca. "Isso foi um erro. Vamos apenas

    admitir.""Eu no entendo.""Vamos ser honestos. Voc no est se divertindo nem um pouco. Eu nunca

    deveria ter sugerido este lugar. Foi uma ideia idiota vir aqui - desculpe.""No h nada de errado com este lugar.""Oh, vamos l. Voc entrou e olhou em volta e eu vi a expresso no seu

    rosto. Est tudo bem, realmente, eu entendo. Voc est acostumado a ambienteselegantes onde a gentalha no bem-vinda. Mas isso mostra o quo pouco temos emcomum."

    "Elizabeth..."

    "Eu sei o que voc est pensando, e voc est certo. William Darcy e umagaronete - isso simplesmente no se encaixa. Voc vive em um mundo de champanhee caviar e mulheres elegantes em vestidos de grife. Eu tomo o metr e limpo mesas, eeu compro minhas roupas em lojas de revenda."

    "Mas...""Eu no tenho vergonha de nada disso, mas eu posso ver porque um

    problema para voc. Adeus, William."Ele saltou de seu assento e agarrou a mo dela. "No. No v."Ela ficou surpresa ao ver algo em seus olhos que pareciam desespero. Aps um

    momento de hesitao, ela se permitiu ser levada de volta para a mesa. Ela se sentou e

    esperou em silncio por explicaes.

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    "Sinto muito", comeou ele. "Eu sei que eu totalmente ferrei as coisas estanoite. Mas..."

    "Isso no uma questo de culpa ou de estragar qualquer coisa. Ns somosdiferentes, diferentes demais para sermos compatveis. Ns sabemos disso desde oincio."

    "Eu discordo. Por favor, deixe-me dizer isto.""Ok." Ela estava comeando a descobrir que era difcil recusar-lhe qualquercoisa quando seus olhos castanhos e quentes imploravam pela sua cooperao.

    "Voc est certa que eu no tenho estado realmente me divertindo estanoite. Mas no porque eu no gosto do caf, ou porque eu no quero estar aqui comvoc, ou porque voc uma garonete."

    "Ento, por qu..." Ela parou a si mesma. Que ele explique isso sua maneira."Elizabeth, eu fiquei ansioso para o nosso encontro durante todo o dia de

    hoje.""E eu tambm."A gratido repentina que suavizou suas feies foi direto ao corao dela."Eu cometi tantos erros com voc", continuou ele, "e eu sei que esta a minha

    ltima chance. Eu queria muito fazer esta noite ser perfeita, e isso me deixounervoso."

    "Bem, estou um pouco nervosa tambm, mas...""Eu estou mais que um pouco nervoso. Eu tenho pavor de cometer outro

    erro. E por causa disso, eu fiz tudo errado."Ela podia ver a tenso em seu corpo, e ela se perguntou por que no tinha

    notado isso antes. "E, aparentemente, quando voc fica nervoso voc ficar quieto?""Sim. Quer dizer, eu geralmente sou quieto, mas quando estou nervoso isso fica

    ainda pior."

    "Eu sou o oposto. Quando estou nervosa, eu falo."Ele encolheu os ombros. "Ento somos um par perfeito. Voc pode falar, e eu

    vou ouvir."Ela sorriu, apesar de si mesma. "Mas o que dizer do resto? Eu no acho que

    temos muito em comum.""Eu acho que temos. Ns gostamos de andar na praia. Temos quase a mesma

    cor de cabelo. Gostamos do nosso cappuccino com espuma extra."Seu sorriso tmido a encantou, e ela sentiu algo afrouxar dentro dela, como se

    algum tivesse lanado uma corda atada em torno de seu corao. "Sim, mas...""Ns dois somos perfeccionistas."

    "Verdade.""E ns amamos msica.""Sim."Ele deslizou sua cadeira para mais perto e se inclinou na direo dela. "E eu no

    quero dizer apenas que ns apreciamos msica. Quero dizer que ela fala s nossasalmas. Nem todo mundo sente isso."

    "Eu sei."Ela no podia resistir a seus intensos olhos castanhos e sua voz suave, to

    escura e rica como o caf em sua xcara. Ele estendeu a mo para acariciar seu rosto, eela prendeu a respirao. Lentamente, muito lentamente, ele moveu-se para ela, e

    seus olhos flutuavam fechados.

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    No incio, sua boca mal encostava na dela, brincando e provocando, mas depoisa presso dos seus lbios sofreu um ligeiro aumento. Este ataque suave sobre seussentidos devastou sua resistncia, tornando-a indiferente ao seu entorno. Enquantoseus lbios quentes permaneceram nos dela, a me dela flutuou para tocar a pelequente da mandbula dele.

    Ele recuou um pouco dela, os seus rostos ainda juntos, e olhou em seusolhos. "Voc v", ele murmurou, "temos algumas coisas em comum."Ela estendeu a mo e alisou os cachos da testa, ondas que ela tinha sentido

    vontade de tocar desde seu primeiro fim de semana em San Francisco. Ele sorriu ebeijou a ponta do seu nariz, e ento seus lbios roaram os dela novamente.

    De repente, ela se afastou, olhando em torno autoconscientemente enquantose lembrava de que eles estavam em um lugar pblico. William, pelo contrrio, pareciaestar relaxando.

    "Eu tenho uma sugesto", disse ele, sentado em sua cadeira."Hmm?""Por que no pedimos uma nova rodada de cappuccinos e conhecemos melhor

    um ao outro. Talvez ns possamos encontrar algumas outras coisas que temos emcomum."

    "Isso soa agradvel.""E eu acho que eu quero tentar aquele tiramisu depois de tudo. Devo pegar

    alguns para ns dois?""Voc poderia ser dois garfos junto com o seu?"Ele suspirou. "Eu conheo esta rotina. Georgie faz isso o tempo todo. Voc no

    quer um s pra voc, mas vai acabar comendo mais do meu." Ele largou o ar de nojosimulado e sorriu para ela. "Suponho que isso poderia ser arranjado."-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    "Voc est brincando! Ela ainda estava l quando voc saiu do banheiro doshomens?" Elizabeth perguntou, com um largo sorriso no rosto.

    William continuou sua histria de um encontro com uma f persistente. "Achoque eu deveria ter apenas passado por ela, tenho certeza de que ela no eraperigosa. Mas tudo que eu podia pensar em fazer era voltar e esperar at que ela sefosse. Ento l estava eu, andando no banheiro dos homens, e logo percebi outrohomem por l tambm. Ele estava me analisando."

    "E no porque ele queria seu autgrafo.""Eu no acho que ele tenha me reconhecido. Alm disso, ele no estava

    olhando para meu rosto."

    Eles riram juntos. Uma vez que o seu arranque desajeitado inicial haviapassado, que haviam cado em uma conversa descontrada, contando histrias de suasexperincias como msicos. William no conseguia se lembrar de alguma vez passaruma noite mais agradvel.

    "Tem certeza de que no est fantasiando isso?", perguntou ela."No, eu juro que verdade. No para mudar o assunto, mas eu acho que

    quero outro cappuccino. E voc?"" melhor no. Eu tomei tantos que eu estou com sobrecarga de cafena." Ela

    olhou para o relgio. "Oh, meu Deus. mais de 1:00 da manh! Eu no tinha ideia queera to tarde."

    "Nem eu, mas eu sou uma coruja de noite.""E tambm. Mas..."

  • 8/2/2019 Uma Cano Inesperada - Cap.13

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    Un Expected SongBy RikaTraduo: Lizzie Rodrigues21

    "Outra coisa que temos em comum", ele comentou com um sorriso preguioso."Tudo bem, tudo bem, voc ganha. Temos muitas coisas em comum! Mas o

    meu ponto foi, eu realmente no tinha a inteno estar fora to tarde. Eu queria melevantar cedo amanh e tentar terminar as edies da minha tese antes do meu turnono restaurante."

    "E eu vou para Chicago na parte da manh." Ele suspirou. "Eu acho que melhor irmos andando. Deixe-me chamar Allen.""Onde ele est?""Em algum lugar prximo, eu suponho. Ele no sabia exatamente quando eu

    precisaria dele.""Pobre Allen. Voc sempre mantm ele acordado at to tarde?"William nunca tinha pensado nisso. Ele pegou seu celular e falou brevemente

    Allen."Ele j est na frente do caf esperando por ns.""Ser que ele gosta de cappuccino? Devemos comprar-lhe um?""Um..." William no tinha ideia se Allen gostava de cappuccino."Ou voc acha que muito tarde da noite, por causa da cafena?""Provavelmente."Eles saram do caf juntos. Allen segurou a porta do carro aberta para eles,

    cumprimentando calorosamente Elizabeth. Enquanto se afastavam, ela perguntou aAllen sobre sua noite, enquanto William ouvia. Eu nunca pensei sobre o que ele fazenquanto ele est esperando por mim. Eu realmente tenho muito a agradecer.

    "Voc j ouviu falar mais algo sobre o cargo de professora?" Williamperguntou. Ele evitou trazer tona o assunto durante toda a noite, temendo a notciade que ele provavelmente iria ouvir, mas ele simplesmente tinha que saber.

    "Minha companheira de quarto me ligou no trabalho para me dizer que eu

    recebi um telefonema do Pacific Conservatory. Estou surpresa, eu no achei queligariam."

    "Ser que eles lhe ofereceram um emprego?""O restaurante estava to ocupado que no tive tempo de retornar a

    chamada. Mas eu vou contat-los amanh."Seus espritos mergulharam. Mesmo que ele tenha posto em movimento, a

    realidade de que ela estaria saindo de Nova York era um golpe doloroso,especialmente depois de uma noite to maravilhosa.

    "Quando voc volta de Chicago?", perguntou ela."Na prxima segunda-feira noite."

    "Oh. Eu no sabia que voc estaria longe por muito tempo."Ele foi incentivado pela dica de desapontamento em sua voz. "Isso me

    lembra. Est livre para jantar na prxima tera-feira?""Eu tenho que trabalhar, mas talvez eu possa mudar com algum e pegar a

    noite de folga.""Ento, vamos planejar sobre isso, provisoriamente pelo menos?""Sim. Vou ver o que posso fazer sobre troca de turnos.""Obrigado."Eles chegaram a seu prdio, muito cedo. Desta vez, ela no fez nenhuma

    tentativa de desencoraj-lo a acompanh-la para dentro do prdio. Eles pisaram o

    elevador juntos, trocando sorrisos tmidos.

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    Un Expected SongBy RikaTraduo: Lizzie Rodrigues22

    Quando chegaram a sua porta, ela se virou para ele. "Bem, eu deveria dizer boanoite. tarde, e eu realmente preciso me levantar pela manh. E parece que voctambm."

    "Claro. Eu entendo." Ele estava desapontado por no ser convidado paraentrar, mas no muito surpreso.

    "Eu tive uma noite maravilhosa." Ela deslizou a mo na dele, o calor de seutoque viajando para cima em seu brao."Eu tambm", disse ele calmamente, avanando at que seus corpos se

    tocassem levemente. Elizabeth estava efetivamente presa entre William e a porta deseu apartamento, mas ela no pareceu se importar. Ela ficou em silncio, os dedosentrelaados com os dele, e olhou firmemente em seus olhos.

    Ele no precisava de mais encorajamento. Ele abaixou a cabea e capturou seuslbios em um beijo lento, langoroso. Ela inclinou-se contra ele, suspirando baixinhoenquanto seus lbios se moviam contra os dele. Liberando sua mo, ele passou osbraos em volta da cintura, puxando-a firmemente contra ele. Pareceu ainda melhorsegur-la do que ele se lembrava de sua dana em San Francisco, ela foiprimorosamente suave e quente, mas ela parecia menor e mais frgil em seus braosque ele tinha recordado.

    Ele sentiu a deliciosa sensao de suas mos deslizando em seu peito, e eleouviu-se gemer, um som surdo no fundo de seu peito, enquanto a excitao queimavaem seu corpo. Ele estava esfomeado por ela, e como o beijo continuava ele comeou aduvidar de sua capacidade de manter a fome sob controle. Ele relutantementelibertou-a e se afastou.

    "Boa noite, Elizabeth," ele disse suavemente. "Eu vou ligar de Chicago.""Boa noite."Ela ficou olhando para ele, os lbios entreabertos, os olhos quentes. Ele estava

    beira de pux-la em seus braos para outro beijo mais apaixonado quando ela sevirou para abrir a porta de seu apartamento. Ela olhou para ele, sorriu e deslizou paradentro, fechando a porta atrs dela e deixando-o sozinho no corredor mal iluminado.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    William impulsivamente ignorou a tentativa de Allen de abrir a porta dosfundos para ele, acomodando-se no banco do passageiro em vez disso. Quando Allenretomou seu lugar atrs do volante, ele parou e olhou para William com o cenhofranzido.

    "Est tudo bem, senhor?" Allen perguntou."Tudo est bem."

    "Se me permite perguntar, o senhor e Miss Bennet desfrutaram sua noite?""Sim, ns desfrutamos.""Ela parece ser uma moa adorvel."William sorriu. Ele ainda podia sentir a presso de seu corpo contra o

    dele. "Sim, ela ."O carro deslizava suavemente, os habitantes em silncio. Por final William falou

    de novo. "Desculpe se eu te mantive minha espera por tanto tempo.""No precisa se desculpar. meu trabalho.""Mas voc poderia ter passado uma noite tranquila em casa, e s vir para me

    pegar mais tarde. Precisamos elaborar um sistema."

    Allen disparou um olhar para William, a confuso em seu rosto eraevidente. "Hum... sim, senhor."

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    William continuou. "Oh, e eu queria saber. Voc gosta de cappuccino?"

    CONTINUA...