uma visão do discipulado cristão - parte 3

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JESUS COMO MESTRE 3 Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt homerzatt.blogspot.com

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Curso avançado. Com esta série, tentaremos chegar o mais perto possível do que venha a ser um discípulo de Cristo e o discipulado cristão.

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Page 1: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

JESUS COMO MESTRE

3Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

homerzatt.blogspot.com

Page 2: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Inquietude pessoal:

Desde que aceitei a fé cristã, assim como a ensina a Bíblia, tenho visto muitas das minhas crenças irem por terra, e tenho dito isso aos meus alunos de Bíblia.Ao examinarmos as Escrituras, e confrontarmos, encontramos muitas práticas religiosas que são idéias particulares das organizações ou de seus líderes, que contradizem ou não são fieis ao “está escrito”.Há doutrinas, práticas e procedimentos evangelísticos que, não são mais do que táticas humanas, estratégias para conseguir adeptos. Muitas vezes fiquei muito preocupado e decepcionado em detectar o mesmo em nosso meio uma vez que não estamos isentos desses problemas.O mesmo acontece em relação ao Discipulado cristão estabelecido por Jesus, cada denominação (e às vezes, cada líder) tem uma visão diferente do que seria um discípulo de Cristo.

Com esta série, tentaremos chegar o mais perto possível do que venha a ser um discípulo de Cristo e o discipulado cristão.

Talvez, chegaremos a conclusão de que muito do que praticamos no sentido evangelístico faz parte do discipulado e porém, são consideradas como opções do trabalho do crente e não chegam nem perto do que o Mestre estabeleceu.

Não estamos neste momento, querendo dizer que, aqui está toda a verdade sobre o assunto. Através de pesquisa aos muitos autores cristãos e do judaísmo histórico e, sempre conferindo e constatando nas Escrituras, a nossa visão sobre este assunto vai mudar. Isso é o que sinceramente acredito!

Muito obrigado ao Senhor, que nos ilumina, trazendo a vontade de ajudar e resgatar um entendimento que pode levar cada um de nós a ser um verdadeiro discípulo de Jesus.

Desde já, muito obrigado aos autores que, consultados, aportam quase todo o que aqui está reunido, tentaremos, sempre que seja possível, citar os autores e as fontes.

Nível 1

Obs. Se o leitor leu o primeiro tema da série já conhece este conteúdo. Pode pular este slide e veja: Uma visão do Discipulado Cristão – Parte 3

Prof. Ramón Zazatt

Page 3: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

http://www.novocbic.blogspot.com/Como já abordamos no Novo Curso bíblico ideal Cristão, aqui a razão e a fé tem que

andar juntas. Convido o leitor ver o curso no endereço ao lado. >

A esta altura, já temos uma ideia do que havia no relacionamento mestre-discípulo em Israel, e que era muito diferente da ideia que temos hoje aqui no Ocidente. Vemos que é necessário despojar-se de nossos conceitos modernos e entrarmos no túnel do tempo, que nos transporta ao Oriente e a mentalidade de mais de dois mil anos atrás.

Uma visão do discipulado cristão - Parte 3

Aqui um convite para continuar a viajar no tempo!

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Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Revisão

JESUS COMO MESTRE

Vemos que: Nossa realidade, sobre a palavra Mestre, é muito diferente da noção de mestre para o oriental e principalmente para o povo judeu, de um modo particular. Assim sendo, para entendermos a proposta de discipulado de Jesus, devemos primeiro entender o que Ele quis dizer com “vós me chamais mestre e eu o sou”. João 13:13

Como já falamos vamos dar um passo de cada vez.

Devemos nos conscientizar de que este ministério demanda paciência e persistência, lembrando do princípio bíblico de que "tudo tem o seu tempo". Confie que está obedecendo ao Senhor e colha os abençoados resultados!

Nunca estará demais uma releitura dos temas anteriores, a razão, a lógica dos acontecimentos e a fé abrirão o nosso entendimento.

A razão e a fé

Page 4: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Lembramos como já salientamos que, devido as muitas traduções e as versões da Bíblia, varias são as expressões para designar a mesma coisa. Mestre é sinônimo de: Rabi, Rabôni, Rabino, Mestre da lei , Doutor da lei, Escribas, assim sendo, referem-se à mesma pessoa e veremos muitos destes termos sendo utilizados para designar Jesus.

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Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

O mestre ensinava a vida, coisas práticas, relacionadas não apenas com a profissão mas, sobretudo, sobre a vida e os valores.Se tinha um mestre para todas as disciplinas, não havia a divisão de nossos dias.O mestre não tinha um lugar fixo, ensinava utilizando a própria natureza e os acontecimentos como conteúdo.

Para os Orientais:

Os mestres em Israel eram leigos competentes que ensinavam os outros a viver de acordo com a vontade de Deus. Estes eram estudiosos da Lei porém, eram homens sábios que de acordo com o plano de Deus, transmitiam um estilo de vida, que eles mesmos experimentavam.

Os mestres em Israel

Para um hebreu era muito mais importante “saber viver” do que viver.O mestre não baseava seu ensino em teorias. O que ensinava era a própria vida.

Ensinavam a própria vida.

JESUS COMO MESTRE

E entendiam que: A Toráh que literalmente significa Lei, era a lei, mas também a revelação de Deus que se tornou palavra. A Toráh era a palavra, a Toráh era a lei e a Toráh era a vida.

Com esta visão de como eram os mestres de Israel em particular, que foi o local onde Jesus cresceu e fazia parte de sua realidade, logo os judeus entendiam assim como era na realidade deles e não como hoje é a nossa, ocidental.

Page 5: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Criado no contexto dos costumes judaicos em relação ao relacionamento mestre/discípulo já lembrados, assim como o sistema judaico de ensino.Jesus não sabia apenas as primeiras letras desde a infância.

No começo: Um menino instruído segundo o costume.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

“E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.”Lucas 2:40

3JESUS COMO MESTRE

Segundo o costume..."Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa....”

Esses visuais encontrei aqui http://picasaweb.google.com/celiodesign

Page 6: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Encontramos Jesus adolescente no relato de Lucas capítulo 2:

Veja que Jesus está na adolescência e se esperava que isto deveria acontecer para um menino Judeu dentro da grade do ensino, perceba que há aprovação de parte dos mestres, no texto, doutores.

4JESUS COMO MESTRE

v.41 "Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;v.42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.v.43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.v.45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.v.46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.v.47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.“ Lucas 2: 41 a 47

v.52 "E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.“

Jesus está na adolescência

“... assentado no meio dos doutores ...”

“... ouvindo-os, e interrogando-os ...”

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

“ ... o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.”

Destaques:

Page 7: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

5JESUS COMO MESTRE

Começamos neste presente estudo a tentar obter respostas a essas e outras questões nas próprias Escrituras. (Na Bíblia)

Que tipo de mestre ele era?

De onde veio esse mestre?

A que "casa" ou escola ele pertencia?

Qual era a "gema" que ele defendia ou ensinava?

Quem foi o mestre dele?

Desde quando Ele foi mestre?

E então formulamos estas questões:

Page 8: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Queremos achar as respostas, será que existem fundamentos bíblicos?

Nos detemos nesta passagem que, consideramos a chave para nosso entendimento, nela é possível

começar a responder essas questões levantadas. João 3: 1 e 2

(E lembre sempre a razão, a lógica e a fé andam juntas)

Uma das tantas vezes em que foi chamado de Mestre ou Rabi.

Ali está inserida essa idéia geral nos evangelhos e confirmada por Nicodemos.

“... Rabi, sabemos que és mestre vindo da parte de Deus; ...”

João 3: 2

6JESUS COMO MESTRE

A chave !

Lemos:v.1   Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.v.2   Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Page 9: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

As primeiras questões começam a ser respondidas: Quem foi o mestre dele? De onde veio esse mestre? A que "casa" ou escola ele pertencia? Qual era a "gema" que ele defendia ou ensinava?

7JESUS COMO MESTRE

Nicodemos fala como “...mestre

,

respeitado em todo Israel” v.10

“... és vindo da parte de Deus", ele não vinha "da casa" ou escola de outro mestre como era costume acontecer.

Fala em nome de outros mestres,"Sabemos", podemos

afirmar até de parte do Sinédrio. *

João 3: 2 e 10

Portanto ele não defendia a "Gema“** de algum

mestre renomado, mas o Seu mestre era o próprio

Deus, é “mestre vindo da parte de Deus”.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Analisando o texto:

Page 10: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

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Examine este quadro já visto comparando com o próximo:

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

1

Eram itinerantes não possuíam lugar fixo.

2

Eram escolhidos pelos discípulos.

3

Não aceitavam mulheres ou crianças como seus discípulos.

4

O discípulo era por um tempo, não era

permanente.

5

Os discípulos tinham o prestígio do mestre, fama e autoridade.

6

Os discípulos estavam à serviço do mestre e eram

obrigados a servi-lo como servos.

7

Até quando o título de rabino(mestre) lhe fosse

concedido e assim podiam fazer os seus próprios discípulos.

Algumas particularidades dos mestres em

Israel:

Os mestres em Israel

Page 11: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

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Compare:

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

1 - Jesus como mestre era itinerante, não tinha

local fixo, “não tinha onde reclinar a cabeça”

e assim os seus discípulos.

2 – Jesus escolhia seus próprios discípulos.

João 15:16

3 - Crianças e mulheres eram considerados

aptos para o discipulado.

4 - Os discípulos de Jesus deveriam

segui-lo para sempre e não poderiam voltar

atrás.

5 - Os discípulos passariam pelas

mesmas dificuldades do mestre.

6 - Jesus não os chama de servos mas de

amigos. João 15:15

7 - Depois do aprendizado nenhum

título recebiam, porém deviam fazer discípulos

para o Mestre. Mat. 28:19

JESUS COMO MESTRE

Jesus se diferencia de outros mestres por Seu

estilo de vida que o torna único.

Vejamos:

Page 12: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Sem dúvidas!- Era rabi, mesmo que, não cumpria todos os requisitos do judaísmo, porém era aceito como tal.

10JESUS COMO MESTRE

O título de Mestre foi um dos poucos títulos que Jesus atribui a si mesmo,

“Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou”.

Jesus tinha consciência que era um mestre, pois era a realidade que ele vivia e sabia muito bem o que era ser um Mestre, e durante três anos conviveu com seus discípulos, dia e noite estavam juntos explicando em particular tudo o que eles não tinham entendido.

Mestre Ele era... João 13:13

Nos Evangelhos, Jesus é chamado mestre nada menos de quarenta e cinco vezes (45) , e nunca se fala nele como pregador. Somando-se os termos equivalentes a mestre temos o total de sessenta e um (61).

Jesus era reconhecido como Mestre.

- Veja: este detalhe não lembrado nas exposições anteriores, entre os todos os requisitos, o mestre tinha que ser casado e ter estabelecido família e Ele (Jesus) não a tinha.

Nota:

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Page 13: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

E um detalhe! Somente um Rabino/mestre podia ensinar nas sinagogas.

Fala-se de Jesus ensinando, quarenta e cinco vezes (45), e onze vezes apenas pregando (11), e, assim mesmo, pregando e ensinando. Veja exemplos:

Também dizia ser “a luz” (João 1: 7 e 8 a 9), vocábulo que traz a idéia de instrução, conhecimento da Verdade e sabedoria que vem do alto. Esse o era o conteúdo de Seus ensinos.

11JESUS COMO MESTRE

Agindo como mestre ensinava.

“... ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho do reino”.Mateus 4:23

“... ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam,....”.Mateus 13:54

“No sábado, ... Passou a ensinar na sinagoga...”.Marcos 6:2

“ ... Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas”Mateus 7:29

Era O Mestre por excelência autorizado por Deus. Ex. Mateus 28:18

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Page 14: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

2 vezes “Reino de Deus” no

evangelho de João.

14 vezes “Reino de Deus” no

evangelho de Marcos.

31 vezes “Reino de Deus” no

evangelho de Lucas.

3 vezes “Reino de Deus” no

evangelho de Mateus.

30 vezes “Reino do Céus” no

evangelho de Mateus.

“O Reino de Deus” ¹ ou “O Reino do Céus” ²

E qual era a "gema" que Ele defendia ou ensinava? O centro dos ensinos de Jesus:

•A “gema” dos mestres de Israel estava centralizada na Lei e cada um tinha a sua interpretação da lei. Equivale a dizer que, um Rabino tinha uma forma diferente sobre, como viver, como entender e interpretar as Escrituras.

•A Lei é a Toráh: Os cinco livros de Moisés.

Estava na Lei

Relembre: - O que era a "gema" dos mestres de Israel? O centro dos seus ensinos:

12JESUS COMO MESTRE

¹Anunciar “a boa nova”, preanunciada por Isaías e os profetas (VT), o reino de Deus se torna realidade trazendo, em resumo, Salvação.² Em Mateus a expressão preferida equivalente: “Reino dos Céus”. Porque os judeus evitavam falar o nome de Deus.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Os ensinamentos de Jesus eram opostos ou batiam de frente com a “gema” dos mestres judeus como quando diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6 - Para eles era a Lei que ocupava essa função.

Page 15: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Neste contexto Jesus aqui, aproveita essa oportunidade de defesa de sua divindade e sua missão e lhes apresenta quatro evidências: O Pai celestial, João, o Batista, os milagres (Sinais) realizados e as Escrituras Sagradas.

Há 4 TESTEMUNHOS IRREFUTÁVEIS SOBRE JESUS em João 5: 30 a 39

13JESUS COMO MESTRE

Portanto, o Reino foi a ênfase de sua pregação, ensino e missão. “ ... É necessário que eu anuncie o evangelho do Reino de Deus ... pois para isso fui enviado” Lucas 4:43.

Ao convocar os discípulos Jesus os enviou para pregar o Reino de Deus. Lucas 9:2.

Desde quando Ele foi mestre?

Ele foi um rabino no judaísmo, mas não um rabino qualquer. Não um rabino qualquer

Radical não somente por suas atitudes fora do comum, mas também por seus posicionamentos teológicos. Ele foi um rabino

(mestre) radical.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Page 16: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

14JESUS COMO MESTRE

•“Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”

1º Testemunha João, o batista.*** - João 1: 29

•“Este é o meu Filho amado em que me comprazo”

2ª Testemunha o Pai - Mateus 3:17

Desde quando Ele foi mestre?

Jesus havia recebido uma convocação de seu próprio Pai, e ele logo no inicio vai dizendo que ele não procurava fazer a vontade dele, mas sim daquele que o enviou , e ainda acrescenta que ele não poderia dar testemunho de si mesmo. Porque um auto testemunho não é confiável ...**

Em João 5Veja no verso 30

E Jesus teve isso? Quando foi que teve esse reconhecimento?

Veja duas das testemunhas em ação:

Havia na lei judaica uma orientação de que um profeta deveria ser reconhecido com o testemunho de no mínimo duas pessoas.

Isso aconteceu quando à margem do rio Jordão, João - o batista - batizava, fazia o que lhe era necessário, preparar o caminho para aquele que veio anunciar. Segundo a profecia era “voz que clama no deserto”.

Depois disto o último teste, a tentação no deserto e em seguida começa a chamar os primeiros discípulos.

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Page 17: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Também é importante alertarmos para o fato que o discípulo é, sobretudo um homem que quer viver a vida de seu Mestre e daí a necessidade dele aprender o estilo de vida do mestre, pois do contrário, ele não será discípulo de verdade, e nós não estamos interessados em apenas formar discípulos, mas, sobretudo em formar discípulos que sejam no futuro formadores de outros.

Viver a vida de seu Mestre

Acredito sinceramente que só assim quando entendemos a diferença cultural, podemos começar a entender do que Jesus está falando quando faz um chamado para segui-lo. Não pode perder o próximo tema!

Notas:* Sinédrio: O mais alto tribunal religioso dos judeus, do qual faziam parte os sumos sacerdotes (o atual e os anteriores), chefes religiosos (anciãos) e doutores da Lei. Tinha 71 membros, incluído o presidente. João 11:47** Nota: Falando de João 5: 30 a 39 . Mesmo tudo isso sendo apresentado e argumentação à exaustão encontraram corações incrédulos e isso mais uma vez confirma a veracidade de um antigo ditado: "a incredulidade provém mais da falta de disposição em crer do que na falta de evidências" (J. Ryle).*** João, o Batista: Segundo as Escrituras “não ouve outro homem entre os nascidos de mulher maior do que este”. Mateus 11:11

15JESUS COMO MESTRE

Acreditamos que, com esta ideia do contexto da época de Jesus, fica mais fácil para nós entendermos esta relação de Mestre-Discípulo e ao mesmo tempo entender o que Jesus quer de nós como discípulos, é óbvio que não vamos viver esta relação nos mesmos moldes daquele tempo, mas os mesmos princípios, a fundamentação não podem ser mudados.

Jesus não negocia seus valores e

princípios.

Pesquisa e adaptação: Prof. Ramón Zazatt

Page 18: Uma Visão do Discipulado Cristão - Parte 3

Referências:- Judaísmo - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo- "O Discípulo" - Juan Carlos Ortiz - Ed. Betânia - Pag.12-19 .- Bíblia de Jerusalém. São Paulo. SP. Edições Paulinas, 1973. - Enciclopédia de la Bíblia - Editora Garriga, S.A. - 1963 - Barcelona.- Em espanhol.- Comentários da Bíblia de Jerusalém em português Ed. Paulinas 1985 e Bíblia de estudo Almeida - SBB - 2008- Veja também: http://rangelramos.wordpress.com/2010/11/08/vem-e-segue-me/ - O livro ou Vídeo: Dust (Poeira) – de Rob Bell . Ver em : http://lucianahonorata.wordpress.com/2011/09/03/dust-poeira-rob-bell-video/- A mensagem das bem-aventuranças - Cadernos bíblicos - Edições Paulinas – SP, 1982- GROOME, Thomas H. Educação Religiosa Cristã. Trad. Alcione Soares Ferreira, São Paulo: Edições Paulinas, 1985.- PRICE, J. M. A Pedagogia de Jesus. Trad. de Waldemar W. Wey, Rio de Janeiro: JUERP, 1980.- Fábio de Mattos - http://www.zulupa.com.br/colunas/gospel/2011/8/1978/o-rabino-radical

Conteúdo da pesquisa ou curso completo:

Nível 1- Desenvolveremos uma investigação bíblica e histórica para conscientização do que realmente significa ser discípulo de Cristo. Isto será a base para o: Nível 2 - Preparação dos discípulos: o que Jesus fez e ensinou, quando estava junto deles. Nível 3 - Discipulado na pratica ou em ação. Uma visão dos discípulos levados pelo cumprimento da promessa.

Quem sabe! Acharemos a resposta a esta significativa interrogante: O discipulado de Jesus, deve ter a mesma base e pratica de quando Ele o lançou?

Requisitos: Para participar deste curso tenha uma boa força de vontade para "esquadrinhar as escrituras", esquecer-se de alguns preconceitos ou idéias que já adquiriu no ambiente religioso em relação ao discipulado cristão em especial e sentir que o Senhor lhe está chamando para ser o Seu discípulo.

Através dos comentários no Facebook estaremos em contato esclarecendo, trocando idéias e contando resultados e experiências.

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