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Produção de Eletricidade a partir da
Energia das Ondas
Uma visão empresarial
Rui Barros
Mar 2014
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Todos os Anos os Oceanos
dissipam mais de 18 000 TWh
ao longo das costas do planeta
click
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Energia das Ondas: Utilizar as ondas do mar como uma nova
fonte de energia – Mercado, Projectos, Promotores e Tecnólogos
Mercado(s) & Negócio
Negócio - A Dualidade Promotor/Tecnólogo A Tecnologia a Desenvolver
- A Curva da Experiência
Desenvolvimento do Conceito
Garantia de “Boa Execução”
Garantia de Performance
Desenvolvimento de Projectos Constrições Técnicas
Constrições Legais (Licenças)
A Envolvente - Realidades Legais
Contratos Genéricos
Seguros
Passado & Futuro: Energia das ondas em Portugal click
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A Energia não se monta em Fábricas
Capturamo-la em fontes, transformamo-la em vectores que a entregam no ponto e no momento desejado...
Que entrega a energia
no ponto de uso
A partir do vector
utilizamos outras
Captura-la, Converte-la, Vende-la
Fazer as Máquinas
Fazer os Projectos de Produção
Financiar as Actividades
Prestar os Serviços Necessários...
ENERGIA
A Partir de Uma Nova Fonte
A partir de
para
fazermos
a
utilizamos
Mercado(s) & Negócio - O Modelo Actual
Fonte(s)
Circuito Logístico
Para obtermos um Vector
click
para fazermos a sua utilização!
Tecnologia(s)
de
conversão
Tecnologia(s)
de
conversão
Utilização
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Mercado(s) & Negócio
No caso da Energia das Ondas, a fonte é:
Densa (O que implica sistemas menos extensivos)
Estável (Que favorece a gestão e planeamento da Rede)
Previsível (Idem)
Pontos débeis nas energias renováveis tradicionais.
E além disso, em Portugal, a energia das ondas é ainda
Abundante,
Está perto do consumo
O negócio da energia das ondas beneficia ainda de outras vantagens competitivas em Portugal – Batimetria, Linha de Costa, Base de Conhecimentos e Recursos Humanos p.ex.
click
e
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Isto corresponde a um capex
estimado superior a 7 000 M€
Com um opex anual mínimo de 700 M€
E um mercado mundial estimado cerca de 100 vezes maior
a que teremos acesso se algum dia formos um player importante
Na costa portuguesa podem-se
instalar mais de 5 GW de
parques de ondas capazes de
produzir mais de 20% do
nosso consumo actual de
electricidade
Mercado(s) & Negócio
click
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Este negócio tem dois lados:
Promotores e Tecnólogos são
complementares.
Aos tecnólogos cabe desenvolver
tecnologia avançada eficaz e eficiente
Os promotores desenvolvem o mercado
criando novos projectos, gerando a
procura que sustenta os tecnólogos
Negócio A Dualidade Promotor/Tecnólogo
Foi assim que imagens
como esta se tornaram
familiares para nós...
Logo pensarmos nestas...
click
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A diferença é que...
Esta é uma fotografia...
Negócio A Dualidade Promotor/Tecnólogo
E esta é uma...
impressão artística
A diferença entre as duas é
a disponibilidade de tecnologia
click
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Rui Barros
A Curva de Aprendizagem
O Dispositivo Perfeito
Como um Tecnólogo Pensa Progredir
Desenvolvendo um conceito e
aperfeiçoando-o em gerações
sucessivamente mais avançadas
ele espera entrar numa
curva de experiência...
Dualidade Promotor / Tecnólogo
A Curva de Aprendizagem I - O Dispositivo Perfeito
Como um Tecnólogo Pensa Progredir
Curva da
Experiência (EPRI2004)
Instalando mais e
mais capacidade ...
Ele espera fazer
descer o custo da
electricidade
Até ser competitivo com
outras tecnologias!
click
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Rui Barros
A Curva de Aprendizagem A Caminho do Mercado Como um Promotor Vê a Curva de Aprendizagem e o seu Momento de Entrada no Mercado
Os primeiros 100 MW são
criticos...
Dualidade Promotor /Tecnólogo
A Curva de Aprendizagem II - A Caminho do Mercado
Como um Promotor Vê a Curva de Aprendizagem
Passo 1:
Estabelecer um
Conceito Viável
Passo 2:
Estabelecer um
Empreiteiro Credível
Passo 3:
Estabelecer um
Operador Eficiente
O Melhor Ponto
de Entrada Entrada Segura * Entrada de Alto Risco *
* Entrada segura mas tardia com poucos ganhos,
típica de “Utilities” * Entrada especulativa com o risco do tecnólogo mas sem os seus ganhos
click
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Rui Barros
O Ponto de Entrada Óptimo para o Promotor
Dualidade Promotor / Tecnólogo O Ponto de Entrada Óptimo Negociar Melhor sem Riscos Desnecessários
click
A Associação com um Tecnólogo deve fazer-se depois da fase 1 e antes da fase 2 por razões de Risco, Poder Negocial e Ganhos:
Antes da Demonstração de um Conceito Viável o Risco é Máximo e os Ganhos são do Tecnólogo (IP)
Depois das Fases 2 e 3 o Risco diminui mas o Mercado do Tecnólogo alarga-se. Ele ganha Poder Negocial e pode influenciar decisivamente o Preço
Nesta fase o Tecnólogo defronta-se com um Funding Gap e tem um Poder Negocial mitigado.
First Mover Advantage. Não esperando pela instalação de garantias pode-se ganhar vantagem competitiva face aos outros Promotores assumindo apenas Risco de Industrialização
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Rui Barros
O Ponto de Entrada Óptimo
para o Promotor
O Tecnólogo no seu Negócio e
o “Funding Gap”
Dualidade Promotor / Tecnólogo
O Ponto de Entrada Óptimo O “Funding Gap” do Tecnólogo
Arranque (do Tecnólogo):
(Objectivo => Construir um Protótipo
Demonstrando um Conceito Viável)
Financiamento:
Fundos Próprios, Subsídios...
Business Angels, Capital de Risco...
No Futuro:
Conceito Comercial
Garantias Instaladas
=> Full Project Finance
Financiamento pelos Clientes
2ª & 3ª Fases:
Risco Alto, Garantias Escassas
Necessidades Financeiras Altas
¡ Funding Gap !
M €
click
Se tiver sucesso arranca
para um mercado de uma
dezena de milhares de
milhões de euro nos dez
anos seguintes.
Pelo meio tem um problema
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Rui Barros
Arranque Desenvolvimento de Conceito Da Ideia ao Protótipo
O Conceito em Papel: Modelos de Computador Desenvolver as equações que governam o dispositivo e plasma-las em modelos de computador.
Modelos à Escala e Tanques de Ondas Aferir da precisão e realismo dos modelos matemáticos construídos testando modelos à escala em tanques de ondas.
Testes à Escala no Mar Avaliar de uma forma económica as deficiências dos modelos matemáticos construídos, pela exposição do dispositivo à panóplia de solicitações do mundo real.
A Prova Final: Protótipo 1:1 em Sítio Realístico
Desenvolvimento de Conceito Da Ideia ao Protótipo
FASE 1 - Arranque
click
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Rui Barros
Demonstração de Conceito Há Um Conceito Viável? Identificando os Optimistas
Protótipo 1:1 em Sítio Realístico. 3 Testes
O Teste da Guarda Real (Firme e Hirto em Qualquer Situação)
=> Sobrevivência em Todos os Modos
O Teste Japonês (Produção Eficiente)
=> Produção de Electricidade Sustentada
O Teste do Coelho (Multiplicação Rápida)
=> Industrialização Viável
Demonstração de Conceito Há Um Conceito Viável? Identificando os Optimistas
FASE 1 - Arranque
click
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Rui Barros
Garantias de Boa Execução Atingir os Padrões da Indústria e Criar um Empreiteiro Credível
Objectivo:
Dominar a Cadeia de Abastecimento e os Processos de Produção e Instalação.
Pretende-se Garantir* a Entrega:
No Prazo
Dentro do Orçamento
Sem Vícios de Qualidade
Garantias de Boa Execução Atingir os Padrões da Indústria e Criar um Empreiteiro Credível
* Garantia first demand de pelo menos 20% do valor do projecto
FASE 2 – Pré Comercial I
click
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Rui Barros
Garantias de Performance Atingir os Padrões da Indústria e Estabelecer um Operador Eficiente
Objectivo:
Dominar os Processos de Operação & Manutenção.
Pretende-se Garantir*:
Disponibilidade Máquinas e Parque
Custos de O&M
Disponibilidade de O&M no Tempo (Spares e Serviço)
Garantias de Performance Atingir os Padrões da Indústria e Estabelecer um Operador Eficiente
* Garantia first demand de pelo menos 20% do valor do Contrato
FASE 3 – Pré Comercial II
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Desenvolvimento de Projectos Constrições Técnicas
Desenvolvimento de Projectos Constrições Técnicas
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Onde Localizar o Projecto:
Recurso
Batimetria
Geologia – Amarras, Caminho do Cabo...
Factores Ambientais
Partilha do Espaço
Apoio em Terra
Instalação da Estação de Terra
Portos de Abrigo e Bases de Apoio
Constrições da Rede
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a salientar... 2 Constricções Técnicas Importantes 1 - Constrições Técnicas Ambientais
Desenvolvimento de Projectos Constrições Técnicas Ambientais
Onde situar-se:
Descritores Ambientais
□Ecologia ▪Áreas Protegidas ▪Comunidades Bentónicas ▪Linha Costeira ▪Aves Marinhas ▪Cetáceos/Mamíferos Marinhos ▪Ictiofauna
□Qualidade Ambiental ▪Qualidade de Ar & Água ▪Qualidade Leito Marinho ▪Ruído ▪Resíduos
□Socio-Economia □Património / Arqueologia □Paisagem & Amenidade Visual □ ...
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(cont.)
Constricções Técnicas Importantes 2 – Partilha de Espaço
Desenvolvimento de Projectos Constrições Técnicas - Partilha de Espaço
Onde situar-se:
Partilha do Espaço
□ Navegação ▪ Regras de Segurança ▪ Mercantil & Passageiros
▪ Desportiva & de Recreio
□ Pesca ▪ Arrasto ▪ de Cerco ▪ Potas ▪ Outras Artes
□ Indústrias Extractivas ▪ Petróleo ▪ Minerais ...
□ Aquacultura □ Actividades Defesa □ ...
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Rui Barros
A produção de electricidade é uma actividade altamente
regulada e todos os promotores tem que lutar titanicamente
pelos seus projectos.
1. A emissão de licenças está condicionada pela política
energética do Governo que controla a potência licenciada.
2. A rentabilidade é condicionada pela tarifa praticada.
3. Existe um processo de licenciamento labiríntico.
Contudo no caso da energia das ondas está criada uma
Zona Piloto onde estão previamente atribuídos 250 MW a
licenciar pela entidade gestora da Zona Piloto.
Desenvolvimento de Projectos Constrições Legais (Licenciamento)
Licenças
Licença de Estabelecimento Industrial Licença de Obra
Utilização do Domínio Público Marítimo
DL 5 /2008 (Zona Piloto)
Tarifa
DL 225 / 2008
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Rui Barros
Realidades Legais Contratação Genérica & Seguros
Direito Marítimo (Regras de Contratação)
Para um promotor há uma alteração importante em todos aspectos contratuais pela introdução do direito marítimo com reflexo na
Subcontratação de Serviços
Solução de Problemas Operacionais
Seguros Marítimos
Os seguros da actividade estão agora regidos por um conjunto de regras e procedimentos fundamentalmente diferentes na
Avaliação de Riscos
Regras de Contrato Genéricas
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Desenvolvimento da
Energia das Ondas
em Portugal
Passado e Futuro
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Rui Barros
O Projecto AWS 2001 - 2004
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Rui Barros
Aguçadoura, Portugal
Primeiros Tempos AWS
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Rui Barros
Primeiros Tempos O Projecto Pelamis
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Rui Barros
Aguçadoura, Portugal
Primeiros Tempos O Projecto Pelamis
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Rui Barros
Primeiros Tempos Zona Piloto
Grupo de Trabalho (2006)
Conclusões Grupo do Trabalho: Zona Piloto
Lei 57: Autorização Legislativa (2007)
Criação da Zona Piloto : DL 5 (2008)
Concessão da Zona Piloto (2010)
Congelamento do investimento REN (2013)
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Produção de Electricidade a
partir de Energia das Ondas
Quo Vadis Portugal?
O Futuro
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Rui Barros
Desenvolvimento de Projectos de Energia das Ondas em Portugal
Estratégia Nacional para o Mar
Ordenamento
Zona Piloto?
Desenvolvimento de Tecnologia?
Serviços de Apoio?
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Rui Barros
A Gestão do Risco e o Contexto
Risco administrativo
– Estabilidade do quadro legal
– Licenciamento
a Visão Empresarial
Praticar uma avaliação permanente do risco
percebido pelos empresários
Facilitar a formação e a informação sobre a gestão
administrativa dos processos de licenciamento
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Rui Barros
Uma ausência de peso – O Empreendedorismo
O Processo de Desocultação de Riqueza
O conhecimento e o “saber como”
O empreendedorismo
Os apoios e os obstáculos
– Contexto
a Visão Empresarial
Como alimentar o empreendedorismo no Mar?
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Rui Barros
Produção de electricidade a partir de energia das ondas Uma visão empresarial
Muito obrigado
Perguntas?