uma1 economia pública aula 3a e 3 b 2.1 enquadramento normativo do papel do sector público 2.2...
TRANSCRIPT
![Page 1: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/1.jpg)
UMA 1
Economia PúblicaAula 3a e 3 b
2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público
2.2 Despesa e eficiência: bens públicos
2.2.1 Bens públicos versus bens privados 2.2.2 A quantidade óptima
![Page 2: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/2.jpg)
UMA 2
Bibliografia Obrigatória:
Livro EFP, Cap 3 pg. 41 a 56 Livro Economia e Finanças Públicas: da
Teoria à Prática (Ed. Almedina), Paulo Trigo Pereira Cap. 3 (Resumo).
![Page 3: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/3.jpg)
UMA 3
Conceitos a reter Fracasso de mercado Bem público puro
Definição Não rivalidade Não exclusão Disposição marginal a pagar Provisão óptima (ou eficiente): condição de
Samuelson Equilíbrio Preços fiscais e de Lindahl
![Page 4: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/4.jpg)
UMA 4
Papel dos preços em mercados competitivos
Oferta: Condições de produção das empresas (agregação dos custos
marginais privados) Procura:
Agregação das procuras individuais (preferências e preços) dos consumidores
Preço de equilíbrio: igualdade entre a oferta e a procura Preços: financiam produtores, racionam consumo, veiculam
informação sobre escassez relativa e sobre os custos de produção.
Conclusão: Os mercados quando competitivos (e verificando-se certas características) são um poderoso e eficiente mecanismo de afectação de recursos.
![Page 5: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/5.jpg)
UMA 5
Enquadramento normativo do papel do sector público
Contudo: Há mercados não competitivos; Há bens públicos; Há externalidades; Há informação assimétrica.
Na presença de alguma destas características os mercados fracassam, ou seja são ineficientes, o que sugere a Primeira Racionalidade para a intervenção do Estado numa economia mista (ver aulas a seguir).
![Page 6: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/6.jpg)
UMA 6
Enquadramento normativo do papel do sector público (cont.)
Mas: Mesmo que os mercados fossem eficientes podem
não ser justos. Os níveis de bem-estar resultantes do mercado
dependem da distribuição inicial de direitos de propriedade.
Uma Segunda Racionalidade para a intervenção do Estado na economia é, pois, a de alcançar uma sociedade mais justa, o que remete para a discussão e análise de noções de equidade (cf. aula T7).
![Page 7: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/7.jpg)
UMA 7
Fracasso de mercadoConceito: Situação em que existe um bem ou serviço, que
afecta o bem-estar dos indivíduos (é argumento da função utilidade) ou que afecta os custos de uma empresa (é argumento da função de produção), para o qual há pelo menos um preço ao qual certos agentes estão dispostos a vender e outros a comprar. Fracasso total: Não há mercado para esse bem. Fracasso parcial: Há mercado, mas a
quantidade transaccionada (de equilíbrio) é inferior à quantidade óptima.
![Page 8: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/8.jpg)
UMA 8
Fracasso de mercado (cont.) Razões: Ausência de mercados concorrenciais
(imperfeições na concorrência: monopólio, oligopólio);
Existência de bens públicos; Existência de externalidades; Situações de informação assimétrica entre
os agentes económicos.
![Page 9: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/9.jpg)
UMA 9
Fracasso de mercado (conclusão)Significado e consequências: Quando há fracassos de mercado tal significa
que há ineficiências. Eles são, portanto, o primeiro fundamento
para a necessidade de intervenção do Estado na economia: melhorar a eficiência na afectação de recursos.
![Page 10: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/10.jpg)
UMA 10
Bens públicos versus bens privados Bens públicos definem-se em
função de duas características: rivalidade no consumo exclusão
![Page 11: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/11.jpg)
UMA 11
Rivalidade no consumo O consumo é rival se o consumo de um bem
(ou serviço) por parte de um indivíduo impossibilita outro de o consumir
Exemplo: um pastel de nata Se dois indivíduos (1 e 2) desejam consumir
um bem rival X, o consumo conjunto será a soma do que cada um consome:
X1+X2=X Nos bens privados o consumo é rival
![Page 12: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/12.jpg)
UMA 12
Não rivalidade no consumo O consumo é não rival se o consumo por
parte de um indivíduo em nada subtrai a quantidade disponível para os restantes indivíduos consumirem
Exemplo: um farol costeiro Se dois indivíduos consomem o bem, o
consumo total é igual ao consumo de cada um: Y1=Y2=Y
Nos bens públicos puros o consumo é não rival
![Page 13: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/13.jpg)
UMA 13
Exclusão Um bem é passível de exclusão se é possível
excluir um indivíduo do consumo do bem Nos bens privados há possibilidade de
exclusão O mecanismo de exclusão é o mercado, através do
sistema de preços
![Page 14: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/14.jpg)
UMA 14
Condições para se praticar a exclusão
Possibilidade legal (direitos de propriedade) Exemplo de impossibilidade legal: as praias
portuguesas Viabilidade tecnológica
Exemplo de impossibilidade tecnológica: a iluminação pública
Razoabilidade económica Exemplo de não razoabilidade económica: uma
ponte não congestionada
![Page 15: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/15.jpg)
UMA 15
Bem público puro Definição:
Um bem público puro é aquele em que, para a totalidade dos indivíduos:
não existe rivalidade no consumo a exclusão ou não é possível ou, caso
seja possível, não é desejável Não havendo rivalidade no consumo, o custo
adicional de se ter mais um indivíduo a consumir o bem público é nulo - o racionamento de um bem não congestionado é ineficiente (slide seguinte)
![Page 16: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/16.jpg)
UMA 16
O racionamento de um bem não congestionado
Custo marginal de utilização do bem é nulo
Impondo um preço (positivo), temos uma situação de ineficiência (fracasso de mercado): preço > custo marginal
Análise gráfica: Figura 3.3 do livro EFP
![Page 17: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/17.jpg)
UMA 17
Bens públicos e fracassos de mercado Os mercados competitivos (provisão
voluntária do bem): ou não conseguem fornecer nenhuma
quantidade dos bens públicos ou conseguem fornecer quantidades
insuficientes desses bens Razão principal: não rivalidade e
comportamento free-rider dos agentes que podem beneficiar sem contribuir
![Page 18: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/18.jpg)
UMA 18
Exemplos de vários tipos de bens Defesa Nacional
Público Iluminação pública
Público Ponte
Não congestionada Público
Porque é que a exclusão não é desejável? Porque não há benefícios da exclusão e há custos
![Page 19: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/19.jpg)
UMA 19
Quantidade óptima de bens públicos Conceitos a reter
Disposição marginal a pagar pelo bem público: é quanto o indivíduo está disposto a pagar por uma unidade adicional do bem
Provisão óptima (ou eficiente): é a quantidade para a qual a soma das disposições marginais a pagar pelo bem público iguala o custo marginal de produção (condição de Samuelson).
Necessário saber fazer e compreender figura 3.4 da pág. 50 do livro FP (slide 22 e 23). Exercício será feito na aula prática.
![Page 20: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/20.jpg)
UMA 20
O fornecimento de bens públicos (cont.)
Problema: Revelação de preferências e “borlismo” (free
riders) Consequência:
Não há mercado (nem preços reais, nem procura, mas pode falar-se em preços fiscais)
Preços fiscais individuais (tax prices): “preço” definido em termos do imposto adicional a pagar por cada unidade suplementar do bem público
Preços de Lindhal: é um caso particular de preços fiscais, em que cada individuo contribui exactamente a disposição marginal a pagar pelo bem público ao nível óptimo de provisão (Figura 3.5 de FP)
![Page 21: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/21.jpg)
UMA 21
Fornecimento de um bem privado (X) e de um bem público (Y)
Bem privado: Procura total resulta da soma horizontal das procuras
individuais Bem público:
Procura total resulta da soma vertical das (pseudo-)procuras individuais
Em ambos, o equilíbrio é: D = S (Preço=Cmg) NOTA: Bem público versus bem privado
Compreender análise gráfica: Figura 3.4 do livro FP
![Page 22: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/22.jpg)
UMA 22
Bem público versus bem privadoAnálise gráfica:
Figura 3.4
Qx Qy
Px DMPy
Da
Db
S
Da+Db
Db
Da+Db
Da
CMP=CMe
Qa Qb Qa+Qb 20 25 40
50
![Page 23: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/23.jpg)
UMA 23
Preços de LindhalAnálise gráfica
Figura 3.5
CMP=CMe
DMP
Q* QQprivado
Da
Db
Dc
*cP*
bP*
aP
Di
*P
![Page 24: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/24.jpg)
UMA 24
Metodologia para exercícios de bens públicos (aula prática)
Metodologia para determinar óptimo, preço de Lindahl e equilíbrio de subscrição privada:
1º Somar verticalmente as disposições marginais a pagar pelo bem público.
2º Determinar o nível eficiente/óptimo: Q*, que iguala a soma das disposições marginais a pagar ao Custo Marginal
3º Preços de Lindahl, são as disposições marginais a pagar Pi*=DMPi(Q*).
4º Equilíbrio de subscrição privada: Valor de Q que iguala a disposição a pagar (do que mais valoriza o bem público) ao custo marginal. Qpriv: Q: DMPj(Q)=CMg (Q).
![Page 25: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/25.jpg)
UMA 25
Aula 3b Despesa e eficiência (conc.)
2.2.3 Formas de Produção e Provisão 2.2.4 Despesa e eficiência:
externalidades Externalidades Bens mistos: privados com
externalidade positiva Outros fracassos de mercado
![Page 26: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/26.jpg)
UMA 26
Bibliografia Obrigatória:
Livro EFP, Cap 3 pg. 56 a 62 Livro Economia e Finanças Públicas: da
Teoria à Prática (Ed. Almedina), Paulo Trigo Pereira Cap. 3 (Resumo).
![Page 27: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/27.jpg)
UMA 27
Conceitos a reter Produção versus Provisão Externalidades (conceito e análise
gráfica) Bem misto (idem) Custo/benefício marginal (externo,
privado, social) Impostos/subsídios pigouvianos
(conceitos e análise gráfica)
![Page 28: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/28.jpg)
UMA 28
Formas de Produção e Provisão Produção: Entidade responsável pela
produção/manutenção do bem
Provisão: Forma de os cidadãos terem acesso ao bem.
![Page 29: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/29.jpg)
UMA 29
Formas de Provisão Provisão pública
Financiada pelo orçamento de uma entidade pública (Estado ou autarquia local)
Os utilizadores não pagam um preço pela sua utilização (o financiamento é indirecto, através dos impostos)
Provisão privada Financiada através de um preço ou tarifa, que
deverá ser semelhante ao custo marginal ou médio de produção
É o utilizador o pagador do bem ou serviço.
![Page 30: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/30.jpg)
UMA 30
Formas de Produção Produção pública
É aquela cujo processo produtivo ou a manutenção é assegurada por uma entidade pública
Produção privada É a que é assegurada por empresas
privadas
![Page 31: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/31.jpg)
UMA 31
Formas de produção e provisão (cont.) 4 combinações possíveis:
Provisão Privada
Pública Privada 1 3
Produção Pública 2 4
![Page 32: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/32.jpg)
UMA 32
Formas de produção e provisão Provisão pública e produção pública - equipamento
colectivo aparentemente “gratuito” (financiado por um orçamento local) com livre acesso dos utilizadores; manutenção a cargo de funcionários da Câmara: caso 4
Provisão pública e produção privada - serviço de jardinagem e manutenção concessionado a uma empresa privada, mas mantendo-se o livre acesso: caso 3
Provisão privada com produção pública - pagamento de uma taxa de utilização aos Domingos para evitar congestionamento excessivo: caso 2
Provisão privada com produção privada - exclusão no consumo (pratica-se um preço); propriedade, manutenção e gestão privadas: caso 1
![Page 33: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/33.jpg)
UMA 33
Externalidades Existe uma externalidade quando a
acção de um agente afecta significativamente o bem-estar de outro agente, e esse efeito não é transmitido através do sistema de preços
As externalidades podem ser: Positivas/negativas Consumo/produção Poucos/muitos agentes
![Page 34: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/34.jpg)
UMA 34
Custo/benefício marginal externo Uma externalidade negativa (positiva)
gera um custo (benefício) marginal externo que é o custo (benefício) adicional, em todos os agentes económicos afectados pela externalidade, de se produzir mais uma unidade do bem
![Page 35: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/35.jpg)
UMA 35
Custo/benefício marginal privado e social
Uma externalidade negativa introduz uma divergência entre: custo marginal privado e custo marginal
social Uma externalidade positiva introduz
uma divergência entre: benefício marginal privado e benefício
marginal social
![Page 36: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/36.jpg)
UMA 36
Exemplo: Externalidade negativa Poluição ambiental causada pela produção de
aço Preço de equlíbrio de mercado (CMgP)
inferior ao preço óptimo (CMgS) Pe = CMgP < P*= CMgS = CMgP+CMgE
Nível de procura de equilíbrio superior ao óptimo
Qe = Q(Pe) > Q*=Q(P*)
![Page 37: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/37.jpg)
UMA 37
Exemplo: Externalidade positiva Investimentos na recuperação das fachadas de
prédios antigos em cidades, gera uma externalidade positiva no consumo:
BMS=BMP+BME Preço de equilíbrio de mercado (CMgP)
superior ao preço óptimo (CMgS) Pe = CMgP > P*= CMgS = CMgP+CMgE
Nível de oferta de equilíbrio inferior ao óptimo
Qe = Q(Pe) < Q*=Q(P*)
![Page 38: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/38.jpg)
UMA 38
Externalidades e sistema fiscal Para lidar com uma externalidade
negativa: Imposto pigouviano:
é o imposto unitário (por unidade de output) igual ao custo marginal externo para o nível de output eficiente, ou seja:
t= CMgE(Q*)Externalidade negativa da produção (cont.)
Análise gráfica: Figura 3.6 do livro EFP
![Page 39: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/39.jpg)
UMA 39
Externalidades e sistema fiscal (cont.)
Para lidar com uma externalidade positiva: Subsídio pigouviano:
é o subsídio unitário (por unidade de output) igual ao benefício marginal externo para o nível do output óptimo, ou seja:
s= BMgE(Q*)
![Page 40: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/40.jpg)
UMA 40
Bens privados com externalidade positiva
Bens mistos: Possibilidade de exclusão Rivalidade (parcial) no consumo
Exemplos: escola; museu; piscina municipal Nota: devem ser subsidiados na exacta
medida da externalidade Problema: dificuldades de medição
Um bem privado com externalidade positiva:O ensino superior - Análise gráfica: Figura 3.7 do cap. 3
![Page 41: UMA1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062818/5706384b1a28abb8238f5e99/html5/thumbnails/41.jpg)
UMA 41
Tipologia de intervenções (eficiência)Tipo de fracasso de mercado
Tipo de intervenção
Exemplos
Bens Públicos Despesa pública em bens/serviços
Defesa NacionalIluminação pública
Externalidades (pos.)
“” (neg.)
Subsídios
Impostos
Subsídios a AssociaçõesImposto sobre tabaco
Conc. Imperfeita Regulação Autoridade Nacional da Concorrência
Inf. assimétrica Regulação I. Defesa do Cons.