unidade habitacional de alto impacto

VRConstruções e Incorporações

UHSAI

Unidade Habitacional

Sustentável de Alto

Impacto

DETALHAMENTO DE PROPOSTA TÉCNICA AO BANCO MUNDIAL

ENG. ANSELMO [email protected].

Conselheiro do CREA/MG

Membro da Câmara de Engenharia Civil

Diretor do Instituto Mineiro de Engenharia civil

Membro do Grupo de Trabalho da Sociedade Mineira Engenheiros

Membro da Agenda 21/CREA

Diretor da União Energética Luso Brasileira S/A

Diretor da Construtora VR

Diretor da Windair do Brasil

VR - Construções e Incorporações Ltda, Rodovia MG 10 – Km 3-Sala 02- Distrito Industrial Genesco Aparecido- Lagoa Santa-MG Escritório Comercial: Av. Raja Gabaglia 4453 - sala 02- Bairro .Santa Lúcia - B.H. Tel: +55(31) 3641-4322 Fax: +55(31) 3047-7330

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Sumário

CAP Descrição Pág.

I sumário.......................................................................................................02

II introdução...................................................................................................03

III apresentação ...............................................................................................04

IV Justificativa...................................................................................................07

V Inovações tecnológicas...................................................................................09

VI Objetivos Específicos......................................................................................21

VII Beneficiários do Projeto..................................................................................22

VIII Área de Abrangência.......................................................................................24

IX Estratégia Metodológica..................................................................................25

X Especificações Técnicas do Projeto ...................................................................27

- O Painel Envelopado.............................................................................28

- Síntese da descrição Estrutural..............................................................29

- Detalhamento do Sistema de Montagem e Transporte................ ..............29

XI O sistema Construtivo e a sustentabilidade.........................................................32


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CAP I

Introdução

A carência habitacional dos países subdesenvolvidos e ou em vias de desenvolvimento, é um significativo

entrave para desenvolvimento das sociedades, cujo estigma tem atravessado sem solução toda humanidade por

muitos séculos, desde os primórdios das colonizações, até os dias atuais.

Quase um bilhão de pessoas no mundo mora em assentamentos urbanos precários constituídos por favelas

e outras comunidades sem acesso a saneamento, segurança e infra-estrutura. Agrava esta situação, esta

distribuição sistemática da população de baixa renda, com sua fixação em áreas de risco. Só no Brasil, o déficit

habitacional chega a 10 milhões de moradias, atingindo cerca de 40 milhões de pessoas, sendo a maioria,

habitantes de cidades onde faltam 5,5 milhões de residências para cerca de 24 milhões de pessoas. A falta de

recursos, é a desculpa mais convincente para fugir a esta drástica realidade. Porém, não se pode debitar aos

recursos, a total responsabilidade desta inadimplência social. A realidade vista de forma mais técnica está na falta

de desenvolvimento de novas tecnologias, pois neste segmento durantes séculos, nada se criou. O que se vê na

realidade nacional e internacional, é um setor carente de inovações, cujos métodos construtivos,

permanecem inalterados, deste a introdução da cerâmica na construção.

Não é, convenhamos, esta realidade tecnológica, exclusividade dos nossos governantes. Basta um leve

passeio pelas sociedades globais, e veremos que ainda se mantém com raras exceções, a técnica medieval de

“pedra sobre pedra”.

CAP II

Apresentação


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As edificações são nossa terceira pele. Se a primeira nos protege e nos adéqua à vida, a segunda reduz nosso

consumo energético, nos conforta, nos individualiza. Mas nunca devemos esquecer, que somente a combinação

destas com a evolução das edificações, é que tornaram possível as civilizações atuais. E se a primeira é um estado

natural, apenas mutável por profundo conhecimento de DNA ainda não acessível, as demais são fruto de tecnologia

disponível, onde conhecendo as suas particularidades, estamos sempre a modernizá-las em prol das civilizações.

Basta que façamos comparações, entre uma edificação atual, e uma da idade média, para comparar o significado

desta evolução.

O projeto da Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto , neste sentido se encaixa

perfeitamente neste processo evolutivo. Entretanto, é um dos poucos projetos a nível global, que pelas suas

características, disponibiliza todas tecnologias atuais para atender a grande massa popular, geralmente excluída

destas inovações tecnológicas.

A UHSAI, não se utiliza deste nome como teoria de marketing. Trata-se realmente de um projeto inédito no

segmento, que supera Certificações Internacionais de segurança, e a certificação LEED (Leadersship in Energy and

Enviromental Design) onde uma dezena de inovações introduzidas e patenteadas no Brasil e alguns países,

reduzem significativamente a degradação do meio ambiente, aumentam significantemente a eficiência energética,

reduz o consumo de água e energia, melhora o conforto e a segurança, sem sacrificar a qualidade de vida,

superando em todos os níveis, os melhores projetos do mercado, com baixo custo.

O projeto é extremamente adaptável, a qualquer país, e situação de risco, e utilizando a

tecnologia das Estruturas Multilaminares®, usa dispositivos tecnológicos aplicáveis em qualquer clima,

qualquer estilo social, tecnicamente viável para produção em massa na substituição de grandes núcleos

habitacionais, transitando entre obras de arte, infra-estruturas.

Na área habitacional, são três possibilidades técnicas utilizadas para atender as necessidades supra

citadas:

- Habitação individual

- Habitação germinada

- Habitação coletiva.

O primeiro é um tipo de habitação individual, voltada para grandes sítios habitacionais genéricos e

convencionais ou situações emergenciais onde unidades totalmente protegidas de eventos naturais, podem ser

montadas em poucas horas. O projeto se utiliza de um sistema sanitário integrado, capaz de tratar primariamente

os dejetos residenciais, e dispõe de equipamentos para proporcionar até 50% de economia de água e energia


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elétrica. Além disso, um sistema de iluminação por leds, pode dispensar em casos emergenciais, a necessidade de

rede elétrica, através de captação solar integrada

O segundo modelo, com as mesmas características técnicas, é um modelo habitação de caráter mais

grupal, com maior aproveitamento de espaços, e de baixo custo, pois neste caso usa-se parte de serviços

individualizados na unidade isolada, com meio de conforto coletivo. Assim uma única cozinha atende todos

moradores, bem como as instalações sanitárias, as quais são dispostas para atender a todos do conjunto.

E finalmente as edificações coletivas, processos usuais em países mais desenvolvidos, e justificáveis, para

áreas de grande densidade demográfica, e ou locais cujas glebas de terreno, inviabilizam as construções

individuais ou germinadas.

CAP III

Justificativa

1/03/2008

As Manifestações incessantes que hoje percorrem nosso cotidiano, a favor de um planeta sustentável, são reações

esperadas às conseqüências de uma longa atividade predatória da humanidade, que desapercebidamente ou

visando interesses econômicos e benefícios desmesurados, poluíram por centenas de milhares de anos, o nosso

habitat.

Iniciadas na década de 80, com a Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá, em 1988, seguida

pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e a Convenção-Quadro das Nações

Unidas sobre a Mudança Climática na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil , o Protocolo de Quioto em 1997, o Ano

Internacional do Planeta Terra em dezembro de 2005, manifestações estas que tiveram o seu ápice com a COP15

em Copenhague.

O que podemos concluir ao final desta década, frente a convincentes trabalhos científicos, é que cabe a todos nós

não só participar de fóruns e eventos, mas oferecer opções, para que uma grande parcela da população mundial,

possa sair da passividade e participar de soluções que venham contribuir para um futuro mais promissor.


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http://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro

http://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1tica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1tica

http://pt.wikipedia.org/wiki/1990

http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundsvall


Por outro lado, estas incessantes afirmações aos poucos vão influenciando o senso comum e o mais simples dos

cidadãos. Espera-se que esta influencia, que hoje mostra timidamente os seus primeiros sinais, sejam elementos

balizadores da escolha da atitude de um cidadão conscientizado de amanhã.

A Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto, cujas qualidades e inovações são abaixo

descritas, não é uma solução para todos os problemas do planeta, mas um passo neste sentido.

Se enquadra perfeitamente nos mais importantes temas indicados por os maiores geocientistas

mundiais.

– aproveitamentos dos Recursos naturais.

- Redução de poluição ambiental

- Baixo consumo de energia

- proteção e segurança das populações em áreas de risco.

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

CONCRETO ECOLÓGICO/RECICLADO.

A UHSAI- utiliza nas construções de baixa renda, uma gama enorme de materiais, destacando o entre estes solo-cimento, e novos concretos patenteados pelo autor. O concreto ecológico®, e o concreto reciclado®, os quais utilizam matérias primas das áreas de desastres, ou entulhos da construção civil. Embora sejam similares e ambos de apelo sustentável, oriundos de matérias primas recicladas da industria da construção civil, estes concretos objetam aplicabilidades específicas.

O Concreto Ecológico resulta da mistura de concreto estrutural, com um percentual de resíduos da construção, previamente tratados e isentos de matéria orgânica. Sua aplicação deve estar voltada para elementos não estruturais, de apelo decorativo, ou isentos de sobrecargas, como muros divisórios, passeios e na substituição de alvenarias, etc, pois suas características, tendo em vista a presença de materiais cimentícios e cerâmicos, exibem boas qualidades de resistência, permeabilidade, conforto térmico e acústico, superiores às alvenarias comuns.


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O Concreto Reciclado, como o próprio nome indica, é formulado de maneira tradicional, utilizando materiais decorrentes da reciclagem de peças de concreto estrutural, de onde se aproveita as areias e os agregados oriundos da trituração e do peneiramento normatizado. Trata-se de um concreto cujas qualidades estão muito próximas do concreto convencional, podendo ser aplicado em obras de pequenas solicitações estruturais.

O que se espera destas duas novas classes de concreto, é propiciar a aplicabilidade destes materiais, visando o aproveitamento das sobras das construção e demolições em geral, cuja composição mineral resiste a tratamentos convencionais, e responde por 55% dos rejeitos sólidos, que entulham cada vez mais os espaços dos depósitos sanitários e das usinas de compostagem.

ISENÇÃO TOTAL DO USO DE MADEIRA

A Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto, é um único projeto habitacional, que não utiliza madeira na sua concepção. Não existem os tradicionais gabaritos de madeira durante a demarcação e locação da obra, pois são substituídos por peças metálicas, permanentes e reutilizáveis. O processo construtivo dispensa o uso de formas na fundação, formas estruturais, forros, andaimes ou escoramentos de qualquer espécie. Para completar todo este processo, as lajes da cobertura são exclusivas pois recebem um sistema de apoio direto das telhas, dispensando qualquer uso das estruturas de madeira utilizada nas coberturas tradicionais.

Para se ter idéia desta contribuição à sustentabilidade ambiental, uma casa padrão da Caixa Econômica Federal com 42,00m2, consome pelos processos tradicionais, incluindo as instalações provisórias, os andaimes, os tapumes, e as estruturas da cobertura, aproximadamente 2,00m3 de madeira de lei beneficiada. Considerando que uma tora de madeira de lei, rende apenas 50% em madeira beneficiada, e multiplicando pela quantidade de habitações necessárias somente ao sistema habitacional brasileiro, chega-se ao absurdo resultado de 40.000.000m3 ( quarenta milhões ) de metros cúbicos de madeiras de extraídas da floresta Amazônica.

Esse volume corresponde a dois anos de exploração, na maior reserva ecológica do mundo, cujo desmatamento médio anual se situa acima de dez milhões de hectares.


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Além destes números extraordinários, é importante salientar os estragos ambientais provocados pela derrubada de uma grande árvore. A ilegalidade do processo, a ausência de metodologia e manejo, e a necessidade cada vez maior de penetração no interior das florestas, responde por um dano ambiental ainda maior, cujos resultados são inimagináveis

EFICIÊNCIA TÉRMICA/ACÚSTICA

.

As pessoas naturalmente admitem que o calor ou o frio penetra nas construções pelas janelas e portas. Mas a realidade que a terceira pele, também respira, e a primeira linha de combate neste segmento, é a sua estrutura externa.

A Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto, faz uso de um arsenal de painéis diferenciados, para cada clima. Além de uma diversidade de concretos, como concretos leves de pouca massa específica, concretos aditados com isolantes como vermiculitas, poliuretano expandido, escória férrica, a tecnologia disponibiliza uma série de painéis multilaminas, onde o efeito sanduíche, entre o concreto, a cerâmica, a cortiça a lã de vidro ou de rocha e outros materiais, é utilizado para produzir o melhor conforto com a melhor eficiência térmica.

PAINÉIS VENTILADOSA Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto,, utiliza painéis externos autos, ventiláveis, em regiões de clima quente. No projeto eles são situados nas áreas de maior insolação da edificação objetivando produzir com as colunas internas integradas, um movimento ascendente do ar, induzido por termo-sifão, evitando que o calor externo seja absorvido pela parte interna da residência.

VENTILAÇÃO CONTÍNUA E NATURAL.

Por ser uma habitação totalmente lacrada, onde as lajes da cobertura, desempenham o papel de forro e sustentação do telhado, a Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto, , foi dotada de um inovador


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sistema de ventilação natural denominado Flow Up®, O sistema usa o gradiente térmico do ambiente para provocar um corrente de ar natural, contínua ascendente. O objetivo, do sistema Flow up, além de tornar o ambiente agradável, evitando mofos durante os período de inatividade do imóvel é refrescar ao ambientes nos dias quentes reduzindo gastos com ar condicionado. O sistema torna a ventilação de teto, super eficiente, pois passa a funcionar como um exaustor ambiental.

NÚCLEOS FRIOS- O fluxo de calor de uma placa de concreto é retardado. E este retardo é definido como o tempo em dias ou horas para que todo este calor acumulado num período noturno ou diurno se dissipe em condições normais para o meio ambiente. Em locais de clima quente diurno e baixa temperatura noturna, os painéis internos são projetados como acumuladores para manter a temperatura numa queda gradual, pois o “time lag do concreto”, é estimado em 12 horas. A idéia basicamente decorre da oportunidade de aproveitar os ventos frescos da noite, para criar uma aérea de núcleo frio, ou seja uma massa de energia acumulada no interior da edificação, para que a mesma possa compensar o calor elevado do dia seguinte.

PONTES DE FRIOInvisíveis porém insidiosas, as pontes de frio são normalmente esquecidas dos projetistas, apesar de responderem enorme danos ao conforto ambiental. Uma ponte de frio é o caminho entre a face externa fria de uma construção e o ar aquecido interno e vice versa. Uma parede de alvenaria, ou de puro concreto pode xxx uma ponte de frio entre o exterior e o interior de uma habitação, e esta pontes se acentuam nos cantos e nas amarrações. Assim para climas frios, a cãs ecológica se utiliza de painéis mistos. Este painéis, aparentemente em concreto mássico, são produzido com laminas de materiais isolantes no seu interior, cujas especificações técnica são parte do projeto e da adequação ao clima local.Assim o projeto, se no todo não elimina as pontes, pode ser adequado para minimizar o processo de condutividade das estruturas componentes.

VAZAMENTO DE AR.Ao contrário dos climas quentes, onde a ventilação é fator componente no conforto interno da habitação, nos locais de clima frio, o vazamento de ar das construções é um problema sério, e de alto custo energético.O vazamento descontrolado de ar, é conhecido como infiltração, e normas recentes em muitos países, estabelecem uma série de controles destas perdas para aprovação de projetos. É muito natural se confundir os termos ventilação com a infiltração acima descrita. A ventilação é uma vazão controlada o ar ambiental, motivada pela necessidade de reciclagem do ar ambiente. Já a infiltração torna os sistema de climatização ineficazes.No Reino Unido, por exemplo, o Código de Construções L1-residencial, L2-outras construções estabelece valores sobre a permeabilidade do ar. A permeabilidade de ar de uma construção , mede a sua eficiência, no fluxo horário de ar por metro quadrado de área, de uma habitação, quando submetida a uma pressão diferencia de 50Pascais. Ou seja a vazão em m3 por hora por m2 sob pressão de 50 Pa. E países mais frio são mais exigentes quanto a esta permeabilidade. Enquanto o Reino Unido exige um máximo de 10m3/hora, a Suécia admite no máximo 3m3/hora.

AQUECIMENTO SOLAR INTEGRADO:

A, UHSAI é o único projeto conhecido, que usa exclusivo sistema de energia solar integrada na estrutura. As paredes e as lajes da cobertura, já são moldadas para receber um aquecimento solar, denominado Aquecimento Integrado ®, que dispensa o processo tradicional de termo-sifão. Para regiões frias, a empresa oferece paredes dotadas com difusor térmico , embutido de aquecimento interno, denominado Thermicwalls ®

ILUMINAÇÃO EFETIVA E RACIONAL

Muitas vezes utilizada para atender os aspectos arquitetônicos, decorativos e culturais, os projetista e proprietários desconhecem que uma esquadria, é um elemento, fundamental em um projeto sustentável. Pois o consumo de energia no ambiente, esta intimamente ligado o aspecto da iluminação e da ventilação natural propiciada por um conjunto de esquadrias. Neste aspecto, as análises mais modernas de eficiência energética de um projeto de engenharia, não desconsiderando o aspecto da segurança, deveriam incluir parâmetros e normas para execução, distribuição e capacidade de ventilação e ou iluminação das esquadrias num determinado ambiente, em uma determinada região.As esquadrias, bem como a acessibilidade de iluminação e ventilação propiciada pelos seus projetos, possuem a capacidade de elevar ou reduzir o consumo de energia em percentuais tão elevados, que poderiam anular praticamente todos os esforços de eficiência englobados numa única construção.

PAINEL SOLAR FOTOVOLTAICO.

A UHSAI pode vir dotada com o sistema de energia solar integrada, com um painel fotovoltaico, que possibilita a iluminação ambiental por lâmpadas de leds, e pequenas utilizações domésticas.


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Entretanto a despeito dos custos, a empresa disponibiliza um completo projeto de energia fotovoltaica, capaz de tornar a unidade autônoma em ambientes remotos e desprovidos de outras fontes de energia.

REDUÇÃO CONSUMO DE AGUA

Várias soluções inéditas no mercado, estão previstas na CASA ECOLÓGICA para economizar água. 1- DESCARGA XICO-

é um novo sistema de descarga sanitária seletiva, foi desenvolvido especificamente para o projeto, possibilita uma descarga seletiva no vaso sanitário, situando o consumo entre 2 e 6 litros. 2-DOUBLE BACK-

Exclusivo sistema de reuso das águas dos lavatórios nas descargas sanitárias.3- CUT-WASH- A pia da cozinha foi dotada de um sistema economizador de água, patenteado sob o nome de cut-wash, capaz de reduzir em até 50% do consumo de água., e todas torneiras da habitação são do tipo aerado, que é mais econômico.

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA .

NA UHSAI a água da chuva que cai no telhado não é desperdiçada. Praticamente toda água de chuva é captada e usada para economizar água tratada, através do Sistema de Captação e Reutilização de água pluvial, denominado Cap-rain. A captação de água de chuva, não é novidade na engenharia. Entretanto o projeto da casa ecológica inova o conceito. Elimina a tradicional calha da fachada, por um sistema inovador embutido no próprio telhado, o que o torna praticamente despercebido e natural. O custo de um sistema de captação é simbólico e totalmente recuperado com a economia na conta de água.


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TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS .

A UHSAI a pedido do cliente vem equipada com uma estação compacta de tratamento de água servida, que é reutilizada para descargas, e ao final do reuso, a água quase limpa é enviada para o ambiente ou para o sistema de esgotos municipal.

SELEÇÃO DE LIXO RESIDENCIAL

A UHSAI é o único projeto nacional, dotado de sistema de separação de lixo doméstico, simples, mas inédito, integrado na estrutura da casa. O morador, pode selecionar o lixo residencial por dentro do imóvel, num processo simples que vem integrado ao projeto residencial.

RAPIDEZ DE CONSTRUÇÃO A UHSAI , pode ser montada em poucas horas. As paredes ou as lajes são levadas ao local da montagem, por equipamentos mecânicos e montadas através de sistemas apropriados. Nos casos emergenciais, para atendimento de sinistros ou eventos naturais, dispensam-se inclusive as fundações. Este procedimentos, viabilizam construções em locais onde o ciclo de chuvas dos regimes equatoriais, paralisam as obras constantemente, evitando assim os prejuízos normais.


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RESISTÊNCIA A EVENTOS NATURAIS

As UHSAI , são testadas em laboratórios de engenharia de renome nacional, e são de longe o projeto mais resistente do mercado. Suas paredes de concreto armado, são soldadas entre-si, juntamente com as lajes da cobertura, formando um pórtico estrutural espetacular. Por este motivo podem ser projetadas para suportar qualquer evento natural, como terremotos, tufões, furacões, pois suas paredes e lajes em concreto com dupla armadura, cinturadas por uma estrutura metálica, podem ser dimensionadas para qualquer tipo de impacto.Para áreas altamente sísmicas, as UHSAIs, são dotadas de fundações delisantes, e sitemas de reforço estrutural, capz de suportar sismos acima de 7 pontos na escala Richiter.

MAIOR NÍVEL DE SEGURANÇA

Os painéis da UHSAI foram testado pela PMMG de Minas Gerais, com armamentos de Calibre até AR 15, suportando os impactos destes artefatos metálicos, e sendo utilizadas para construções de guaritas de segurança.

A UHSAI a pedido do cliente, com sistema de alarme de segurança Já integrado no projeto, operados por controle remoto. Os alarmes são preparados e inseridos nos painéis dos ambientes, sensíveis a movimentos.


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ISOLAMENTO ELETROSTÁTICO

A UHSAI dispensa o tradicional sistema de pára-raios. Formada por uma estrutura de concreto aplicada sobre malhas de aço, o processo atua como uma gaiola de Faraday. O modelo é adotado, pela CEMIG, Centrais Elétricas de Minas Gerais, para construção de subestações blindadas eletrostaticamente.

AUMENTO DA ÁREA ÚTIL INTERNA.

Os painéis da UHSAI, apesar de serem produzidos em diversas espessuras, têm espessura média de sete centímetros e meio. Por serem de concreto armado, superam em resistência de até dez vezes, uma parede convencional de quinze centímetros. Entretanto o aspecto da esbeltez lhes conferem menor ocupação de área útil.Comparando com habitações no padrão da CEF, de mesma área externa, o ganho de áreas internas é superior a três metros quadrados..

MAIOR DURABILIDADE

Além da eficiência energética, fator predominante numa construção sustentável, um dos pontos mais ecológicos de um projeto habitacional, á a sua vida útil. Uma casa de papelão reciclado, uma opção aparentemente correta ao meio ambiente, tem vida útil reduzida. Reconstruída centenas de vezes, quando comparada a uma habitação de


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concreto ou alvenaria, veremos que consumirá muito mais energia e materiais do que uma casa mais sólida e robusta. A UHSAI,é toda construída em concreto armado. Além disso, como dito acima, dispensa o uso da madeira, que é dos fatores de menor durabilidade nos projetos convencionais. Todas suas instalações,são protegidas no processo construtivo, pois inseridas na concretagem dificultam os acesso indevidos aumentam a resistência mecânica dos materiais.A proposta de se executar um projeto que tenha vida útil mais elevada contribui de uma forma direta para proteção do meio ambiente. O aspecto da longevidade, que a princípio se nos apresenta como irrelevante no processo, é na realidade um dos maiores contribuintes para os problemas do meio ambiente. Haja visto que dentre os resíduos sólidos produzidos pela construção civil, 10 a 15%, são decorrentes de reformas, adaptações e correções de obras. Além do mais, obras que em tese dispensam estes procedimentos, ou pelo menos reduz a taxa de manutenção tem um significado expressivo, na soma de pontos para o processo de uma construção sustentável.

FLEXIBILIDADE ARQUITETÔNICA

A UHSAI é uma casa tradicional, mas a sua flexibilidade construtiva, diferentemente dos pré-fabricados convencionais aceita qualquer tipo de projeto, o que faz com que ela se integre ao ambiente, sem se impor sobre ele.

CAP IV

Objetivo Geral

A UHSAI, foi desenvolvida para ser um projeto global. Seus recursos inovadores, intrinsecamente

analisados, respondem com todos aspectos tecnológicos sob a necessidade da construção sustentável, e neste

sentido pode considerada como único projeto a nível mundial, pronto para ser oferecido a todos os mercados

consumidores, e a todas classes sociais.

Responde de forma eficiente ao meio ambiente, quando recicla quase cinqüenta por cento dos resíduos

sólidos das grandes cidades. Oferece garantias de durabilidade que suplanta a maioria dos projetos existentes.

Registra eficiência em consumo energéticos insuplantável, usa os elementos naturais como água e energia solar

de forma eficiente, racional com tecnologia própria e de baixo custo. Estruturalmente, por ser toda construída com

placas de concreto cuja resistência aproxima ao concreto protendido confere aos seus moradores, a capacidade de

resistir, a inundações, avalanches terremotos, furacões, tsumanis, e tornados.

A tecnologia Multilaminar, não limita o projeto ao concreto. A ausência deste importante elemento

construtivo em regiões remotas, dificulta mas não impede a sua substituição por outros materiais menos nobres.

CAP V

Objetivos Específicos


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Auxiliar governos, e entidades como a ONU, o Banco Mundial, dentre outras, disponibilizando um projeto

tecnicamente viável, para implantar uma política habitacional de baixo custo, que possa a longo tempo suprir as

carências habitacionais a nível global..

Contribuir para melhoria da qualidade de vida com a elevação do índice IDH da regiões menos assistidas.

E mais especificamente, suprir com tecnologia outras carências mundiais disponibilizando a tecnologia

Multilaminar, para projetos especiais. E neste sentido, uma dezenas de combinações, já estão pesquisadas e

oferecidas ao mercado, como é o caso das laminas de concreto, dotadas de armaduras mixadas com fibras de

carbono. Caso específico, em que as unidades habitacionais, serão produzidas para zonas em conflitos, visando

salvar vidas, com tecnologia para suportar a vários níveis de artefatos bélicos.

Este é um objetivo específico e inédito em um projeto habitacional. Não existe proposta técnica similar

em qualquer outro projeto conhecido, o que faz deste um atrativo significativo para países em conflito, e locais de

riscos naturais, onde morar com segurança ainda é um sonho.

A UHSAI -Unidade Habitacional Sustentável de Alto Impacto, foi desenvolvida com a finalidade

de unir necessidades humanas atuais: Preservar milhares de vida inocentes nos conflitos atuais e acidentes

naturais, como tsumanis, deslizamentos de encostas, terremotos e outros eventos naturais de impactos, não

suportados por construções convencionais, com sustentabilidade e baixo custo.

A sua eficiência técnica nos embates com o meio ambiente, não tem concorrentes no mercado, Pois o

projeto pode ser dimensionado especificamente para suportar vários níveis de penetração mecânica, ou ondas de

choque, o que o torna inédito no mercado mundial, tendo em vista que as paredes de concreto poderão receber

armaduras especiais, voltadas para áreas de prováveis impactos.

No caso de deslizamentos de encostas, as unidades poderão ser equipadas com duplas laminas externas

que propiciaria aos moradores susceptíveis a estes desastres naturais, mesmo soterrados tivessem uma

oportunidade a mais de sobrevida, como casulos de sobrevivência.

No caso de terremotos, as unidades habitacionais estão sendo desenvolvidas com tecnologias

e suporte de países da EU onde serão testadas e certificadas inicialmente pelo LNEC-Laboratório

Nacional de Engenharia Civil de Portugal.

Um dos aspectos mais relevantes das UHSAIs, são as cobertura integradas. Este tipo de cobertura é

executado com lajes especiais que recebem as telhas diretamente no concreto. Ale, da eficiência térmica,

segurança contra invasões, o fator GRANIZO, não deve ser hoje esquecido. Cada vez mais as chuvas de granizo


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são uma ameaça à vida das pessoas. Já se tem relatos de centenas de mortos na índia, devido o aumento e o

impcato de granizos sobre residências de baixa proteção na cobertura.

O sistema integrado de cobertura das UHSAI já foi testada diversas vezes na vida real contra chuvas de

grarnizo, e o que se pôde observar é que alem de resistir aos impactos, o processo sobreviveu aos naturais

destelhamentos.

Comparada com as construções convencionais, pode se afirmar que dificilmente núcleos habitacionais

edificados com esta tecnologia serão arrasados com um simples ato de guerra,ou um evento natural, tornando-se

assim um forte argumento, em construção defensiva, para países que realmente desejam ver as populações

habitando espaços urbanos com segurança.

CAP VI

Público Alvo

O público alvo imediato, são as grande massas desabrigadas, de países subdesenvolvidos e em

desenvolvimento, as regiões afetadas por desastres naturais, as regiões em conflito e os milhares de

assentamentos, visando atender as solicitações mais básicas do ser humano, que é e procura por uma moradia

digna.

CAP VII

Beneficiários do Projeto

Direto populações de países em desenvolvimento, baixa renda, o trabalhador rural e os habitantes do interior e

de zonas urbanas de alta densidade.

Direto: O setor púbico, Os organismos Internacionais , o terceiro Setor, que passam dispor de um projeto inédito,

moderno e eficiente com mecanismos para implementar uma política habitacional de baixo custo, segura e de

forma sustentável.

Indireto: O meio ambiente:

- com o uso racional e a de água e energia.

- tratamento primário de esgotos, através das tecnologias introduzida no projeto

-com a reciclagem

,

CAP VIII

Área de Abrangência


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A UHSAI é um projeto global.

Se em algumas situações se exigirá a adaptações, ao certo que elas serão mínimas e possíveis de serem ajustadas

às necessidades de cada país. Mas o sentido da sua globalização é intrínseco, e não será uma forma arquitetônica

diversa, que irá alterar as suas características fundamentais.

Diversas são as possibilidades de projeto, desde pequenos conjuntos habitacionais, até a construção de

cidades inteiras, onde diversos níveis de habitação podem usufruir da flexibilidade do projeto.

CAP IX

Estratégia Metodológica

Projeto Executivo

A tecnologia básica adotada no processo é a do das Estruturas Multilaminares de Concreto e Aço, o

sistema construtivo com Estruturas Multilaminares e o uso dos Painéis envelopados.

OS FUNDAMENTOS DO PROJETO MULTILAMINAR.

1-QUALIDADE ELEVADA ISSO 9002(EM ANDAMENTO)

2-MAXIMIZAÇÃO DA AUTOMATIZAÇÃO.

3-PERDAS MÍNIMAS

4-ESPECIFICIDADE

5-RAPIDEZ INIGUALÁVEL

6-BAIXO CUSTO

7-ESTOQUE FLEXIVEL.

8-O ESTOQUE ESTRATÉGICO


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A GESTÃO DA QUALIDADE E O PROCESSO CONSTRUTIVO.

Quando aplicada a um parque fabril controlado, a gestão da qualidade na industrialização da construção em recinto

fechado, desempenha com maior eficiência o seu papel. A construção automatizada possibilita a homogeneização

das equipes profissionais, facilita a cobrança de aplicação de normas e regras, com a máxima finalidade de obter

melhor controle de qualidade do uso da mão de obra e da aplicação técnica do insumos.

Ademais, a industrialização reduz a rotatividade da construção, facilita a profissionalização pessoal, reduz custos e

aumenta a produtividade. O Processo Multilaminar procura levar ao parque fabril, tudo que hoje se dispersa pelo

canteiro de obras.

As grandeS empresas reconhecem tacitamente, que a dificuldade de se construir a mesma obra em vários locais

com equipes diferentes e obter a mesma qualidade é uma utopia. Este fato notório e indiscutível, não ocorre no

processo industrializado, portanto, suprir este erro clássico é um dos objetivos deste sistema, e quanto mais o

automatizamos, mais acima da média da qualidade nos situamos.

Assim o processo Multilaminar visa:

1-Simplificação de projetos.

2-Disponibilidade de apoio técnico, e aperfeiçoamos a mão de obra.

3-Padronização de detalhes, sem massificar.

4-Redução drástica de insumos e perdas.


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5-Eliminação etapas - inexistência de fundações, cintas, vergas, chapiscos, emboço rebocos e etc.

6-Introdução novas técnicas, - pinturas por imersão - instalações produzidas em série - kits elétricos e

hidráulicos previamente embutidos.

7-Introdução de novos equipamentos - mesas moldadeiras - suporte de transportes - sistemas de

descarga e montagem.

CAP IX

Especificações Técnicas do Projeto

O que é a Tecnologia de Envelopamento

A tecnologia do envelopamento de peças delgadas, é o fundamento de uma nova Teoria Estrutural

desenvolvida para obras de engenharia, denominada também Teoria dos Feixes . A sua aplicabilidade, não se

limita á construção de casas, e edificações comerciais. Na foto acima, pode se ver as laminas aplicadas na

construção de um grande estádio de futebol. As estruturas Multilaminares, utilizam na sua formação, laminas

de concreto de espessuras variadas, para substituir de peças monolíticas de concreto ou aço nas estruturas

prediais. Para que esta teoria fosse aplicável, foi necessário o desenvolvimento de laminas de concreto, originando

a tecnologia do envelopamento, que permitiu após o sua aplicabilidade, a formação dos feixes voltados para

estruturas.

O Novo modelo estrutural, cuja finalidade objetiva, atender situações técnicas de áreas sísmicas, revelou-

se inteiramente aplicável ao processo construtivo convencional, e hoje se encontra em analise e desenvolvimento

sob licenças, em diversos países.

As peças envelopadas constituídas de laminas de várias espessuras se revelaram após algumas

adaptações, aplicáveis a processos construtivos convencionais, sendo largamente utilizadas, como vedação

estruturas, vedações industriais e construção de unidades residenciais.

O projeto, hoje adequado à produção de casas populares, vem se revelando altamente eficiente pela

qualidade do produto final, propiciando uma forma nova de se construir em pré-fabricados.

Como as fábricas são de baixo custo, e o treinamento pessoal, pode ser feito na própria região, os

moradores participam efetivamente do processo em seu próprio benefício.

DETALHAMENTO DO SISTEMA DE TRANSPORTE E MONTAGEM

O processo executivo admite a montagem das unidades fabris, nos locais de construção de conjuntos habitacionais, o que elimina a necessidade de transporte a grande distancias. Como as fábricas são de alta produtividade, e de baixo custo, é a logística de cada caso deve ser estudada mas na maioria dos eventos, implanta-se a unidade fabril no site ou próximo desta. Uma vez concluído o projeto, a unidade fabril é transportada para outro site, o que é feito com bastante simplicidade.Nada impede entretanto, que uma fábrica atenda a pedidos que se situem nas suas proximidades. E o frete não é impedimento ou adicional de custo que possa impedir a execução de um projeto por Estruturas Multilaminares


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O ESTOQUE E AS EMERGENCIAS

Uma das características deste projeto, é que, á a possibilidade de se produzir, e estocar. Assim nos casos

emergenciais, a empresa estocada tem condição de atendimento emergencial. Por estarem situados em locais

definidos, os estoques de imóveis convencionais, padecem da adequação ao interesse do mutuário. Como as

pesquisas do mercado podem sofrer modificações ao longo do processo construtivo, pode um projeto convencional

atender às necessidades do mutuário no ato da pesquisa e não atendê-lo depois de concluído.

Às vezes é necessário se adaptar o projeto às condições locais do investimento, e estas adaptações ou o

efeito da concorrência, podem não suprir os efeitos e as tendências detectadas numa pesquisa, extemporânea,

produzindo estoques que nem sempre são comercializados, na pretensão do investidor.

CAP XX- CONCEITUAÇÃO

O MODERNO CONCEITO DA SUSTENTABILIDADE

A idéia da construção SUSTENTÁVEL, muito embora seja hoje o tema mais atuante na nossa sociedade, nem

sempre existiu, pois o homem ao habitar naturalmente as cavernas não interferia no ecossistema.

À partir do momento em que a humanidade passou a modelar os elementos naturais, como o barro, os cimentos,

e o aço, transformando o meio ambiente para edificar moradias, o que era natural e aceitável, passou a impor ã

natureza danos irreversíveis.

Pode se dizer, que os princípios da agressão sistemática ao meio ambiente nasceram com primeiros os núcleos

habitacionais, e se tornaram agressivamente incontroláveis com a Revolução Industrial, quando a capacidade do

ser humano de explorar os recursos naturais assumiu um caráter predatório, superando suas necessidades básicas

de comer, vestir-se, morar e proteger-se.

Por outro lado, observa-se que a consciência ecológica está em constante evolução, amadurecendo

gradativamente, com a modernidade cultural dos povos. Como conseqüência imediata, as sociedades mais

informadas aumentam suas exigências, em favor da natureza, pois já fizeram sua opção pela preservação

ambiental.

Portanto, dentro da realidade atual, uma habitação sustentável não se assemelha a uma caverna, uma casa de

barro, ou uma moradia instalada numa árvore, acessada por um cipó. Uma habitação sutentável é uma casa

tradicional, porém dotada de inovações que visam a sustentabilidade.

Concluindo, não devemos esquecer, que muito embora representativo no âmbito das habitações uni familiares, o

conceito de sustentabilidade e de construções ecológicas, não se restringe ao projeto em si.

A sustentabilidade de um projeto, se inicia com os estudos do aproveitamento das condições naturais de sua

localização. Com a simples orientação de um projeto em ralação ao sol, podemos economizar até trinta por cento


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da energia necessária à sua manutenção. Com um simples posicionamento de um projeto junto a uma barreira de

proteção natural, poderemos diminuir drasticamente os materiais necessários à sua proteção.

Como sabemos que em média, a energia despendida de um projeto durante sua vida útil, é quatro vezes maior do

que a energia despendida na sua construção, os detalhes de sua adequação ao ambiente, são tão imprescindíveis

como a tecnologia utilizada na sua edificação.

DO CUSTO, DA TECNOLOGIA E DO RESULTADO

O projeto final de uma UHSAI,convencional, não difere do custo padrão de uma casa do PAC, pois resulta da construção de unidades habitacionais produzidas por industrialização, obedecendo rigorosamente os seguintes requisitos:

1- O Custo por metro quadrado do projeto básico, deverá ser igual ou inferior ao valor médio do custo da habitação CEF, de acordo com as regiões do mercado nacional.

2- O Custo por metro quadrado do projeto dotado de itens de segurança, com todos os acessórios descritos acima, desenvolvidos na pesquisa, deverá ser igual ou no máximo vinte e cinco por cento a mais do valor médio do custo da habitação CEF, no mercado nacional.

3- O Custo operacional da unidade habitacional construída, quando comparada com uma unidade convencional CEF, deverá obrigatoriamente se enquadrar nos seguintes parâmetros:

3.1- Consumo de água potável: Redução de 20 a 30%3.2- Consumo de energia de rede externa: Redução de 20 a 30%

RESERVAS ESTRATÉGICAS

A UHSAI tem uma característica para qual todos nossos mandatários deveriam voltar suas atenções. Num país tão extenso como o Brasil, onde o clima quente e úmido do Norte Amazônico, provoca chuvas torrenciais e conseqüentes inundações de minuto, que se estendem até ao Sudeste e o frio do extremo do sul, capaz de gear e nevar, está normalmente associado a vendavais e recentes tufões oceânicos, é de se esperar que situações emergenciais ocorram para desespero de populações deste vasto território.

A proposta de unidades habitacionais em Reservas Estratégicas é uma novidade no processo habitacional, mas deve ser encarada com um aspecto da seriedade que a vida humana é merecedora.

Em sendo o projeto montável em poucas horas, e desmontável se necessário, a aquisição pelo governo em processos licitatórios convencionais, sem o desconforto da dispensa justificada, de unidades habitacionais denominadas Reservas Estratégicas, seria uma forma de mostrar que os governos podem ser prestativos, atuantes e resolutos no caso de calamidades públicas, afim de que as populações mais carentes possam ter uma cobertura imediata de suas necessidades.

Ademais, uma vez cessado o evento, e não havendo necessidade de permanência destas unidades montadas para este fim, elas podem ser desmontadas e reservadas novamente para eventos futuros.

ENG. ANSELMO DUARTE

[email protected]


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unidade habitacional de alto impacto

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