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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA CROMATOGRAFIA Colocar os nomes completos do componente dos componentes do grupo, em ordem alfabética Orientador: Prof. Dr. Luciano da Silva Momesso Assis / SP 2015

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

CROMATOGRAFIA

Colocar os nomes completos do componente dos componentes do grupo, em ordem alfabética

Orientador: Prof. Dr. Luciano da Silva Momesso

Assis / SP2015

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• 1. INTRODUÇÃOUm assunto de relevante interesse será abordado neste trabalho. A referida pesquisa

tratará sobre seguinte tema: “Cromatografia.” Discorrendo, ainda que de forma sucinta, sobre o

que é cromatografia, além de dissertar sobre Cromatografia em Coluna e Cromatografia em

camada delgada.

Antes, porém, o trabalho buscará através de uma análise critica discorrer sobre dois

artigos, com os títulos Cromatografia: um breve ensaio e Óleo essencial de limão no ensino da

cromatografia em camada delgada.

As informações levantadas através da presente pesquisa aperfeiçoarão o estudo do

tema supramencionado e posteriormente serão utilizadas como base para elaboração de

outras produções textuais.

2. ANÁLISE CRÍTICA2.1. CROMATOGRAFIA: UM BREVE ENSAIO (DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998)

Neste artigo pode-se afirmar que os autores trouxeram a apresentação do tema

cromatografia, descortinando o assunto de uma forma simples, no entanto eficiente. De

maneira resumida abordaram a matéria falando a primeira aparição do assunto em 1906

através de um Russo que atuava na área da botânica.

É importante salientar que no decorrer do texto foi discursado sobre as diversas

classificações do sistema cromatográfico, tratando de variáveis como: classificação pela forma

física do sistema cromatográfico, classificação pela fase móvel empregada, classificação pela

fase estacionária utilizada e ainda sobre classificação pelo modo de separação.

Não obstante, o texto ainda aborda o que é a cromatografia planar, por fim ressaltou-se

o assunto cromatografia em coluna. Dessa forma, fica claro que o artigo conseguiu cumprir

com seu objetivo trazendo luz, ainda que de forma bem resumida a este tema de suma

importância e objeto de nossos estudos.

• 2.2. ÓLEO ESSENCIAL DE LIMÃO NO ENSINO DA CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (SILVA et al., 2009)

Neste artigo foi observado que diferentemente do anterior (DEGANI; CASS; VIEIRA,

1998), ele traz uma abordagem mais prática do tema cromatografia demonstrando através de

uma aula experimental de fácil execução o uso de CCD e suas variáveis, sendo que esta

também pode ser articulada com diferentes métodos de laboratórios.

Pode-se dizer que o tema, cromatografia em camada delgada (CCD), trata-se de uma

ferramenta na qual se busca uma análise qualitativa que avalia a pureza das amostras simples.

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Partindo deste pressuposto, os autores demonstraram utilizando um alimento comum da

nossa culinária, o limão, uma experiência na qual através do método (CCD) foram feitas várias

separações dos constituintes do óleo de limão.

É interessante destacar que o método prático deste artigo nos aproxima da realidade do

texto, o que deixa o tema mais agradável e de fácil compreensão.

3. O QUE É CROMATOGRAFIA?Pela primeira vez empregado em 1906, por um russo, o assunto cromatografia ganhou

destaque, de acordo com Degani et al (1998) por se tratar de “um método físico químico de

separação.”

Ainda de acordo com Fogaça (2015) “A cromatografia é um processo físico-químico de

separação de misturas, mais especificamente, de sólidos em uma solução (mistura homogênea

de duas ou mais substâncias).”

Dito isto, pode-se dizer que a cromatografia pode ser classificada em diversas formas,

sendo que se devem levar em consideração os critérios para sua utilização, divididas em

diversas classificações como demonstradas a seguir:

a. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico

b. Classificação pela fase móvel empregada

c. Classificação pela fase estacionária utilizada

d. Classificação pelo modo de separação

Contudo, como objeto deste estudo abordar-se-á apenas a classificação pela forma

física do sistema cromatográfico. (DEGANI; CASS; VIEIRA; 1998)

• 3.2. Cromatografia em coluna Pode-se afirmar que a cromatografia foi bastante utilizada no passado em áreas como

toxicologia, análise de corantes e determinação de metais.

De acordo com Diária (2012), também chamada de cromatografia de adsorção é o

processo mais simples depois da cromatografia em camada delgada. É feita em uma coluna de

vidro preenchida por um fase estacionária e na ponta da coluna existe uma torneira permitindo

o controle da vazão da fase móvel, como as buretas possuem. Inclusive buretas podem ser

usadas para constituir a coluna caso a quantidade de material cromatografado seja pequena. Sendo a fase estacionária uma substância sólida a vazão por ela dependerá da polaridade, se

a fase estacionária for polar terá uma atração e adsorção maior e rápida de compostos polares

da fase móvel e da amostra carregados pela fase móvel. Ficando esses compostos polares da

amostra retidos por mais tempo na coluna.

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Conforme Degani et al (1998) “Esta técnica é muito utilizada para isolamento de

produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas.”

Já na perspectiva de Silva e Silva (2009), a cromatografia em coluna é uma técnica de

partição entre duas fases, sólida e líquida, baseada na capacidade de adsorção e solubilidade.

O sólido deve ser um material insolúvel na fase líquida associada, sendo que os mais utilizados

são a sílica gel (SiO2) e alumina (Al2O3), geralmente na forma de pó.

Silva e SIlva (2009) ainda ressaltam que os diferentes componentes presentes na

mistura devem se mover com velocidades distintas, contudo isso depende de sua afinidade

relativa pelo adsorvente, assim como pelo eluente.

Dessa forma pode-se dizer que a medida em que os compostos são separados zonas

móveis começam a ser formadas, sendo que cada banda passa conter apenas um composto.

•• 3.3. Cromatografia em camada delgada

A cromatografia em camada delgada é conhecida como uma técnica bastante simples e

além de tudo barata. Esta técnica é muito utilizada para separações rápidas e análises de

quantidades pequenas de material.

De acordo com Pereira et al (2012), ela é usada para determinar a pureza do composto,

identificar componentes em uma mistura comparando-os com padrões, acompanhar o curso de

uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para

isolar componentes puros de uma mistura.

Segundo Rêgo et al. (1999), a camada delgada em sua fase liquida ascende através de

uma camada fina de adsorvente estendida sobre um suporte. Feito isso é necessário um tempo

para que ocorra a secagem. No momento em que a placa fina é colocada de forma vertical em

um recipiente fechado que já contém uma pequena quantidade de solvente, se verificará que

este eluirá pela camada adsorvente por ação capilar.

•• 4. APLICAÇÃO ESPECIFICA DA CROMATOGRAFIA

Como já fora visto anteriormente a cromatografia é um processo físico-químico de

separação de misturas, dessa maneira se faz importante trazer um exemplo para elucidar este

tipo de aplicação.

Entre os vários exemplos que poderiam ser citados, neste texto será apresentada uma

experiência realizada com limões, por se tratar de um objeto de estudo bem conhecido e que

possui uma razoável diversidade de grupos funcionais.

Conforme Silva et al. (2009), devido à composição química do óleo essencial obtido de

cascas de limão, que consiste principalmente de monoterpenoides, com uma razoável

diversidade de grupos funcionais, é possível, em apenas uma aula experimental, abordar a

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cromatografia em camada delgada sob diferentes aspectos, tais como poder de eluição e poder

de resolução de solventes, reveladores versus estrutura química e fator de retenção versus

estrutura química.

A cromatografia foi feita através do processo de extração de óleo por ação mecânica,

onde as cascas dos limões foram cuidadosamente arrancadas manualmente e coletadas em

um tubo de ensaio. A outra maneira foi através da extração por arraste a vapor, nessa ocasião

através de uma aparelhagem de destilação simples adaptada em um funil de adição simples é

realizado o arraste a vapor com codestilação. (SILVA et al., 2009).

Os resultados desta cromatografia realizada com o óleo das cascas de limão fornecem

em ambos os estilos (extração mecânica e por arraste à vapor) resultados bem parecidos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi tratado no trabalho um assunto de muito interesse, e que tem sido bastante

pesquisado nos últimos anos, o texto teve por tema: “CROMATOGRAFIA”

Assim sendo pode-se dizer que de inicio o trabalho buscou fazer uma analise critica de

dois artigos Cromatografia: Um Breve Ensaio e Óleo Essencial De Limão No Ensino Da

Cromatografia Em Camada Delgada. Destacando que o primeiro artigo traz uma abordagem

mais teórica, enquanto o segundo aborda o texto de uma forma prática, o que traz uma melhor

compreensão do mesmo.

Logo após a análise crítica, o texto discorreu de forma sucinta sobre o assunto

cromatografia, trazendo a toma o conceito sobre o que é cromatografia e destacando duas

subdivisões deste tema, que são a cromatografia em coluna e a cromatografia em camada

delgada. Por fim foi demonstrada uma aplicação especifica da cromatografia.

Assim sendo, pode-se declarar que as informações levantadas através da presente

pesquisa tiveram como objetivo aperfeiçoar o estudo do tema supramencionado e

posteriormente ser utilizadas como base para elaboração de outras produções textuais.

6. REFERÊNCIAS

DEGANI, A.L.G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P.C. Cromatografia: Um breve ensaio. Química Nova na Escola, n. 7, 1998.

DIÁRIA. Portal Farmácia. Cromatografia em Camada Delgada e em Coluna. 2012. Disponível em: <http://diariodefarmacia2010.blogspot.com.br/2012/08/cromatografia-em-camada-delgada-e-em.html>. Acesso em: 11 maio 2015.

FOGAÇA, J.R.V. Análise Cromatográfica ou Cromatografia. 2015.Disponível em:<http://www.mundoeducacao.com/quimica/analise-cromatografica-ou-cromatografia.htm>. Acesso em: 11 maio 2015.

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PEREIRA, F.K.D.; FACCIO, M.T.; DUTRA, L.M.G. Extração líquido-líquido do β-caroteno e licopeno da polpa do tomate e análise por CCD (Cromatografia de Camada Delgada). 2012. Disponível em:<http://www.editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_294.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015.

RÊGO, E.R.; FINGER, F.L.; CASALI, V.W.D. Qualidade de frutos de tomate da cv. Santa Clara, mutante de fruto amarelo e seus híbridos F1. Horticultura Brasileira, v.17, n.2, 1999.

SILVA, B.B.; SILVA, L.C. Cromatografia em Coluna. 2009. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAjJwAK/apostila-cromatografia-coluna>. Acesso em: 11 maio 2015.

SILVA, R.S.; RIBEIRO, C.M.R.; BORGES, M.N.;BLOIS, G.S.O. Óleo essencial de limão no ensino da cromatografia em camada delgada. Química Nova, v.32, n.8, 2234-2237, 2009.