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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE
Por: Reginaldo Oliveira Rodrigues
Orientador
Prof. Mestre Adélia Maria Araújo
Rio de Janeiro
Janeiro / 2005
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Gestão Estratégica e Qualidade.
3
AGRADECIMENTOS
....aos meus familiares, em especial à
minha Esposa pela compreensão das
ausências.
4
DEDICATÓRIA
.....dedico este trabalho a todos que de
alguma maneira contribuiu para esta obra.
5
Que quer dizer “cativar” ?
- (...) significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és
ainda para mim senão um garoto
inteiramente igual a outros cem mil
garotos. E eu não tenho necessidade de
ti. E tu também não tem necessidade de
mim. Não passo aos teus olhos de uma
raposa igual a outras cem mil raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos
necessidade um do outro. Serás para
mim único no mundo. E eu serei para ti
única no mundo.
Saint – Exupéry (O Pequeno Príncipe)
RESUMO
6
Em um mercado cada vez mais competitivo, só sobrevive quem sabe
ouvir e respeitar a vontade do cliente. Este conceito vem sendo utilizado como
base dos treinamentos promovidos por empresas que deixaram de dirigir seus
investimentos apenas para a melhoria da qualidade do produto e direcionaram-
se para um investimento altamente lucrativo, qualidade no atendimento ao
cliente.
O tipo de atendimento, o ambiente, a atenção dedicada ao cliente
podem em questão de minutos, reverter a imagem de organização, seriedade
e respeito construídos ao longo do tempo. Um cliente mal atendido certamente
passará sua insatisfação aos seus amigos e familiares e estes para seus
amigos, com isso a credibilidade junto aos clientes despenca, causando
grandes prejuízos à organização.
Hoje em dia cada vez mais é o cliente quem determina o valor do
produto ou serviço e a organização moderna precisa adaptar-se a estas
mudanças, pois toda empresa visa direta ou indiretamente satisfazer o cliente.
Em busca de cativar e satisfazer as necessidades dos clientes, as
organizações devem implementar sistemas de qualidade, melhorar o ambiente
de trabalho dos seus funcionários, para que estes possam prestar um
atendimento com qualidade e cumprir os prazos estabelecidos com os clientes
para não perder credibilidade.
Em fim a organização deve fazer de tudo para prestar um excelente
atendimento ao cliente, pois sem ele a empresa não existe, mas com ele a
empresa certamente terá sucesso e uma vida longa.
SUMÁRIO
7
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Uma abordagem conceitual da Qualidade 11
CAPÍTULO II - Serviços: Histórico e evolução da noção de serviços 20
CAPÍTULO III – O novo contexto e o atendimento de qualidade ao Cliente de
serviços. 25
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 36
INTRODUÇÃO
8
Qualidade é uma palavra-chave na atualidade. As empresas que não
investirem na qualidade não têm maiores oportunidades no mercado. A
concorrência é acirrada.
O foco principal é o cliente. Ele deve estar sempre em primeiro lugar.
Sua confiança é de vital importância para o desenvolvimento da empresa e ela
é adquirida através da satisfação das necessidades do cliente. Daí surgem os
trabalhos voltados para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos.
O fornecedor, seja ele de produtos ou de serviços, deve identificar a real
necessidade de seu cliente e procurar superar suas expectativas, de forma a
mantê-lo sempre satisfeito. Necessidade que deve ser avaliada não em função
do preço, comodidade entre outros, mas também, devem ser estudados os
motivos que levam os clientes a optarem por um produto ou serviço. A busca
do cliente pela qualidade é fundamentalmente baseada em preços, condições
físicas do produto e informações (referências) de outros clientes. Por isso, é
importante a imagem de uma empresa, como ela se comporta no mercado e
como presta os seus serviços.
Qualidade e preço compatíveis na era da globalização, ainda são
diferenciais competitivos, mas estão se tornando obrigatórios e até mesmo
comuns diante de tantas opções existentes no mercado. O grande diferencial
que os clientes estão exigindo além da qualidade e preço é o serviço. Quanto
mais rápido os gestores entenderem esta premissa, melhor situarão suas
empresas no cenário competitivo nacional e internacional. O crescente
conhecimento dos direitos do consumidor pela população, em geral aliado a
modernização da Legislação, fará com que os clientes se tornem cada vez
mais exigentes com a qualidade.
O cliente quer ser bem atendido, quer respostas para todas as suas
perguntas, tem a necessidade de ser ouvido, quer optar por melhores
condições de pagamento e para isso, a empresa precisa de profissionais
9
capacitados para desempenhar os respectivos papéis, saberem como e
quando agir de forma a não gerar a tão indesejada insatisfação no cliente.
Qualidade não é uma moda passageira. Ela veio para ficar. E quando se
fala em qualidade em serviços, é muito mais complicado que na indústria, uma
vez que se pode retrabalhar um produto defeituoso. No entanto, com serviços
nem sempre se tem a oportunidade de consertar um mau atendimento, uma
vez que o cliente quase sempre não volta mais.
Não se faz qualidade por fazer, se faz para sobreviver. Já foi o tempo
folclórico do início da industrialização, onde se dizia que “a pessoa poderia
escolher qualquer cor de carro, desde que fosse preto”, frase atribuída a Henry
Ford.
O que se pretende mostrar neste trabalho é uma melhor forma de
satisfazer e superar as expectativas dos clientes, com programas de qualidade
para desenvolvimento profissional dos atendentes, que ficam na linha de
frente, e conseqüentemente para a organização. Estudar os processos da
qualidade no atendimento ao cliente, suas implicações e a importância da
qualidade no atendimento como estratégia competitiva.
No capítulo I falaremos sobre os conceitos da qualidade, qualidade
intrínseca, custo, entrega / atendimento, qualidade em serviços, qualidade no
atendimento, planejamento estratégico da qualidade, avaliação de
desempenho, controle de qualidade e auditoria / melhoria da qualidade.
No capítulo II iremos abordar os conceitos de serviços, as
características dos serviços, mercado, concorrência, produto, cultura da
organização, treinamento e capacitação dos funcionários, motivação dos
funcionários e comunicação com os clientes internos e externos.
10
No capítulo III veremos os conceitos e tipos de clientes, suas
expectativas e necessidades, satisfação do cliente e atendimento
personalizado.
CAPÍTULO I
UMA ABORGAGEM CONCEITUAL DA QUALIDADE
...Deus é maior que todos os obstáculos.
11
Segundo Juran (1997) qualidade é “adequação ao uso”, para ele essa
adequação bifurca-se em duas diferentes direções: Características que
satisfazem as necessidades do cliente; Ausência de falhas.
Goldbarg (1995), define a qualidade como a satisfação experimentada
por um cliente ao desfrutar um produto ou um serviço.
O Termo “Qualidade” na linguagem corrente tem muitas vezes
significados distintos para cada pessoa. A preferência pelos serviços de uma
determinada empresa, prende-se a um conjunto de características de
qualidade que agregam valor ao serviço prestado e que ultrapassam a simples
ausência de falhas. Hoje em dia cada vez mais é o cliente quem determina o
valor do produto ou serviço e a empresa precisa se adaptar a estas mudanças,
ou seja, toda empresa visa satisfazer clientes, empregados, acionistas e
vizinhos (sociedade), esta satisfação é traduzida em termos de qualidade
através do equilíbrio entre 3 fatores: Qualidade intrínseca, Custo e
Entrega/Atendimento.
1.1 – Qualidade Intrínseca
A qualidade intrínseca refere-se especificamente às características do
produto ou serviço, capazes de dar satisfação ao consumidor, ou seja, é a
propriedade que o serviço da empresa, em si mesmo, tem de satisfazer seus
clientes. Isto implica num conjunto de elementos, tais como ausência de
defeitos, perdas, adequação ao uso, erros ou falhas, presença de
características que interessem ao cliente, entre elas confiabilidade,
previsibilidade, etc.
1.2 – Custo
12
Pensar que custo é custo e qualidade é qualidade já não é o bastante,
estes conceitos não são excludentes.
Mesmo um produto de alta qualidade pode gerar insatisfação ao
cliente, se o seu preço for inacessível. É evidente que quanto menor é o preço
do produto, mantendo-se a qualidade, maior é a satisfação do consumidor. Há
uma forte influência de valor imposto pelo consumidor e que determina o
quanto ele estaria disposto a pagar pelo produto ou serviço.
1.3 – Entrega/Atendimento
O melhor atendimento é aquele que supera as expectativas do cliente
e satisfaz suas necessidades, que vão além daquelas supridas pelo produto
em si, gerando contentamento, confiança e credibilidade.
O cliente deve ser atendido com boa vontade, cortesia e amabilidade,
lembrando que ele espera receber o produto no prazo certo, no local certo e na
quantidade certa.
1.4 – Qualidade em Serviços
Na virada do século, pode-se perceber mudanças fundamentais no
paradigma da mentalidade da administração e no ambiente empresarial com
um todo.
Com o acirramento da concorrência, a implantação de sistemas de
qualidade em serviços se faz rigorosamente necessária, uma vez que esta
área sofre diversos problemas. Os chamados “sete pecados do serviço” são
muitas das vezes os “vilões” da deficiência da qualidade em serviços:
1. Apatia
2. Má vontade
3. Frieza
13
4. Desdém
5. Automatismo
6. Demasiado apego às regras
7. Jogo de responsabilidade
Na opinião de Albrech (2000), das coisas a respeito das quais os
clientes reclamam, pode-se observar que há apenas umas poucas que
realmente os incomodam, quando se trata de serviços a serem prestados.
Neste sentido, o autor identificou categorias as quais denominou de
“fatores de reclamação”, que serve para ilustrar as diferentes formas de
comportamento do atendente perante o usuário.
Um dos fatores é a “apatia”, verificada quando uma atitude de pouco
caso por parte da pessoa responsável pelo atendimento ao cliente. Outro fator
de reclamação identificado pelo autor é a “dispensa”, ou seja, procurar livrar-
se do cliente desprezando suas necessidades ou problemas. Um terceiro fator
seria a “frieza”, que se traduz por uma espécie de hostilidade gélida, rispidez,
tratamento inamistoso, desatenção ou impaciência com o cliente, parecendo
dizer: “você é um estorvo; por favor, desapareça!”. O fator “automatismo”,
identificado quando o funcionário, completamente mecanizado, coloca todo
cliente no mesmo programa, com os mesmos movimentos e frases
padronizadas; “obrigado – tenha um bom dia”, sem qualquer calor ou indício de
individualidade, coloca as normas da organização acima da satisfação do
cliente. O fator de maior reclamação, segundo o autor é o “passeio”, que
ocorre quando o cliente percorre todos os setores da organização à procura da
solução do seu problema e só ouve a frase: “desculpe, mas você precisa
procurar fulano. Aqui não resolvemos este problema”. O autor afirma que
muitas organizações não escolhem cuidadosamente a pessoa que vai atender
o cliente, este também é um outro motivo do mau atendimento, trazendo
grandes prejuízos à organização.
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Macedo (1995), ao analisar os diversos aspectos que interferem sobre a
percepção e a ação dos funcionários de uma organização em relação aos
clientes, apresenta as seguintes características:
“Os funcionários são extremamente desmotivados, quando não tem formação adequada e não são treinados; recebem salários irrisórios e atravessam dificuldades financeiras; não lhes são proporcionadas condições de trabalho adequadas e; são mal gerenciados. Por conta dessa falta de motivação e condições de trabalho, o atendimento é de péssima qualidade”. (p60)
Pelas razões expostas acima, as organizações que quiserem se manter
no mercado, deverão dar muita atenção aos seu funcionários, dando-lhes
condições de trabalho, para que os clientes atendidos por eles possam sentir
um fantástico atendimento, sentindo-se cativado pela organização.
Peters & Waterman (2004), definiram os oito “fatores de excelência”,
que representam armas poderosas no combate à deficiência em serviços, em
termos de qualidade:
1. Predisposição para ação
2. Aproximação com o cliente
3. Autonomia e empreendimento
4. Produtividade através de pessoas
5. Atuação orientada por padrão de qualidade
6. Fidelidade de projeto de empresa original
7. Simplicidade, “staff” enxuto
8. Flexibilidade
A ISO 9004-2 (2004), é a base de orientação para um sistema de
qualidade em serviços, ou empresas de transformação que possuam
15
atividades de serviços embutidas no fornecimento de seus produtos,
estabelecendo diretrizes para a gestão da qualidade. Um sistema de qualidade
deve envolver todos os processos necessários ao fornecimento de um serviço,
indo do marketing à entrega e à análise dos serviços prestados.
Toda atenção deve ser dada à criação e à manutenção de uma
sistemática inerente a gestão da qualidade pretendida, para garantir que as
necessidades, tanto implícitas quanto explícitas dos clientes foram entendidas,
mantidas e atendidas.
Segundo a ISO 8402 (2004), a qualidade dos serviços podem ser
medidas pela:
• Acessibilidade – Está associada à facilidade de acesso a um serviço, à
proximidade de um determinado serviço, ao tempo de espera para ser
atendido, etc.
• Credibilidade – Significa levar em consideração os interesses específicos dos
clientes.
• Cortesia / presteza – Está associada aos contatos amistosos e pela
disposição pessoal ao atender os clientes.
• Competência – É avaliada pela demonstração de conhecimento por parte do
pessoal de contato ao elucidar dúvidas dos clientes e até mesmo ao enfatizar
aspectos importantes do serviço que não tenham sido demonstrados.
• Comunicação – Os contatos devem ser mantidos em linguagem
compreensível pelos clientes, o cliente deve sempre ser ouvido.
• Pontualidade – Capacidade da empresa de cumprir os prazos e metas
acordadas com os clientes.
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• Rapidez de resposta / precisão – Não deixar que o cliente fique horas sem
resposta e passar informações seguras.
• Reconhecimento – O cliente habitual de um serviço gosta de ser distinguido,
pois se sente merecedor de uma atenção especial.
• Tangível – Embora os serviços sejam vistos como desempenhos, existem
características tangíveis como as instalações, o pessoal, os uniformes, etc.
1.5 – Qualidade no Atendimento
Um sistema de melhoria de qualidade é importante para qualquer
organização que esteja comprometida com um serviço e deseje melhorar a
qualidade de seu trabalho, aumentar a produção, tudo isso a custos reduzidos.
Segundo Deming (1990), a ineficiência de uma organização de
serviços, ou industrial, eleva os preços ao consumidor e reduz seu padrão de
vida.
De acordo com Macedo (1995), o diferencial para um bom atendimento
está na formação educacional do atendente:
“A deficiência na formação acadêmica dos atendentes, o baixo nível de treinamento para o exercício específico da função de atendimento e a falta de critérios para alocação dos funcionários entre os setores administrativos explicam o alto contingente de atendentes despreparados ou sem perfil adequado para o contato com o público. Isso tem impacto direto tanto sobre a qualidade do atendimento como sobre as motivações do funcionário, o qual, dadas as ausências de treinamento e vocação para o cargo, trabalha sob constante pressão psicológica”. (p71)
1.6 – Planejamento Estratégico da Qualidade
17
Segundo Juran (1997), Planejamento é a atividade de (a) estabelecer
metas e (b) estabelecer os meios necessários à realização dessas metas.
As características dos produtos e os índices de falhas são
determinados, em grande parte, durante o planejamento para a qualidade.
As causas motivantes para o planejamento da qualidade são a perda
de participação no mercado, uma sociedade tecnológica que nos induz a uma
melhoria contínua da qualidade dos bens e serviços que estão envolvidos na
sociedade e a conscientização das empresas em função das constantes
perdas ligadas a falta de qualidade.
O Planejamento da qualidade é necessário a numerosos processos,
muitos dos quais são processos internos da empresa. Ele é a atividade
necessária para desenvolver os produtos e serviços exigidos para a satisfação
das necessidades dos clientes.
De acordo com a Trilogia de Juran, o planejamento da qualidade tem o
propósito de fornecer aos meios operacionais a capacidade técnica e
econômica de fazer produtos/serviços que atendam às necessidades dos
clientes internos e externos, passando pelas etapas de identificação dos
clientes e de suas necessidades; desenvolvimento de produto que atenda a
estas necessidades; desenvolvimento de processo capaz de gerar tal produto.
1.7 – Avaliação de Desempenho e Controle da Qualidade
De acordo com Vergara e Branco (1994), verifica-se que a Avaliação
de desempenho busca uma apreciação sistemática do desempenho de cada
pessoa em função das atividades que ela executa, das metas e resultados a
serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. É um processo que
serve para julgar ou estimar o valor, a excelência, as qualidades de uma
pessoa e sobretudo, a sua contribuição para a organização.
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O controle da qualidade deve ser estruturado de forma clara e
mensurável, de modo a contribuir para a rentabilidade e o fluxo de caixa
positivo dos negócios.
De acordo com a Trilogia de Juran (1997), o controle da qualidade
deve conduzir a operação de acordo com o planejamento da qualidade,
permitindo a obtenção de resultados previsíveis, passando pelas etapas de
estabelecimento do que medir; de padrões de desempenho; comparação entre
real e padrão; ação sobre as diferenças.
A característica do direcionamento da qualidade como principal
estratégia empresarial é que o programa de controle da qualidade deve
encorajar sólido crescimento econômico de forma decidida e concreta, deverá
proporcionar vantagem competitiva mais significativa à companhia.
O ponto de partida é o estabelecimento dos meios para avaliação do
desempenho em relação às metas estratégicas, isso requer um acordo a
respeito daquilo que deve ser avaliado, das unidades de medidas, dos
métodos de medição e assim por diante.
A avaliação da qualidade de serviços inclui algumas unidades
“objetivas” de medida, um exemplo bem conhecido é a presteza, que é medida
pelo termo em dias, horas, etc. A qualidade dos serviços também envolve
características como cortesia do pessoal que o presta, a decoração ambiental
e a legibilidade dos relatórios.
1.8 – Auditoria e Melhoria da Qualidade
A finalidade da auditoria é fornecer informações independentes e
imparciais, não apenas às cabeças operacionais. Mas também a todos os
envolvidos no processo.
19
Segundo Juran (1997), “a melhoria da qualidade deve ser analisada passo-a-passo, pois cada etapa do processo afeta a próxima etapa e assim por diante. Quando um produto ou serviço passa de um empregado para o outro, o receptor do serviço é um cliente neste relacionamento, e o processo torna-se um encontro de necessidades”(p101).
De acordo com a Trilogia de Juran, a melhoria da qualidade deve
conduzir a operação a um nível de desempenho sempre superior ao verificado
no passado, as etapas para a condução da melhoria da qualidade são: prova
da necessidade de melhoria; desenvolvimento da infra-estrutura de apoio; e
descoberta das causas dos problemas, do ataque a eles e manutenção das
melhorias obtidas (padronização).
CAPÍTULO II
SERVIÇOS: HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DE SERVIÇOS
“Os serviços não são subprodutos, eles são o próprio produto”.
(Claus Moller)
Kotler (1998), define serviço como toda atividade ou benefício
essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não
resulta na posse de nenhum bem.
“Dentre os serviços prestados ao cliente, o atendimento destaca-se como forte instrumento de diferenciação”.(p55)
Na opinião de Sasser (1998), os serviços são os sistemas organizados
de aparelhos, ferramentas e/ou empregados para realizar certas atividades
20
exigidas pelo público, ou como a execução de quaisquer tarefas ou trabalhos
para alguém.
2.1 – Características dos Serviços
Segundo Kotler (1998) são quatro as características dos serviços:
• Intangibilidades – Não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos ou
cheirados antes de serem comprados.
• Inseparabilidade – Os produtos físicos são fabricados, estocados, mais tarde
vendidos e por fim, consumidos. Já os serviços são primeiro vendidos, depois
produzidos e consumidos ao mesmo tempo.
• Variabilidade – Sua qualidade depende de quem os proporciona e de quando,
onde e como são proporcionados.
• Perecibilidade – Não podem ser estocados para venda ou uso futuro.
2.2 – A Concorrência
De acordo com Aloe (1995), a concorrência tem ficado cada vez mais
acirrada, pois não há empresa de sucesso que não esteja atenta aos seus
concorrentes.
Porter (1986) define a concorrência como a rivalidade ampliada.
Clientes, fornecedores, substitutos e os entrantes potenciais são todos
“concorrentes” para as empresas, podendo ter maior ou menor importância,
dependendo das circunstâncias particulares.
21
As empresas que querem se manter no mercado devem estar à frente
de seus concorrentes, no caso dos serviços, prestando um excelente
atendimento ao cliente a empresa estará se diferenciando da concorrência.
2.3 – O Produto
Segundo Juran (1997), um produto é o resultado de qualquer processo.
Os economistas definem “produtos”, como sendo bens e serviços.
De acordo com Juran, característica é uma propriedade que um produto
tem, a qual pretende atender a determinadas necessidades do cliente e assim
prover sua satisfação.
Kotler (1998), define produto como qualquer coisa que possa ser
oferecida ao mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo.
2.4 - O Preço
Os clientes têm consciência do preço. Eles freqüentemente trocam de
marcas ou fornecedores, simplesmente porque tem uma vantagem de preço.
Gerson (1999), afirma que podemos garantir essa vantagem fornecendo
um atendimento de qualidade aos clientes e utilizando estratégias para sua
manutenção. Para ele, estabelecer um relacionamento pessoal com os clientes
mantém uma certa lealdade.
2.5 – A Cultura da Organização
Goldbarg (1995), define cultura como o resultado acumulativo de
microeventos que ocorrem diariamente dentro da organização. Para ele, as
22
crenças produzem normas que condicionam poderosamente as atitudes e os
comportamentos, constituindo-se, ao longo do tempo, em paradigmas muito
fortes.
Segundo Téboul (1999), uma visão clara e uma cultura forte, permitem
aos dirigentes dar orientações precisas e objetivos estimulantes, não só no
plano financeiro e da eficácia, mas igualmente em termos de prestação de
serviços e de resultados percebidos.
2.6 – Treinamento e Capacitação dos Funcionários
Segundo Chiavenato (1999), treinamento é o processo de desenvolver
qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e
contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais.
“O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos pelos seus cargos, influenciando seus comportamentos. Os programas de desenvolvimento estão mais relacionados com a educação e orientação do funcionário para o futuro. São experiências não necessariamente relacionadas com o cargo atual, mas com o crescimento pessoal do funcionário e à sua carreira futura. Além de motivadores, proporcionam oportunidades para o crescimento e desenvolvimento profissional.”(p89)
O método de treinamento da organização dependerá da sua natureza,
de pessoal e do objetivo da mesma. O conteúdo do treinamento pode ser tão
importante quanto o seu mecanismo.
Segundo Albrecht (1992), o treinamento de serviço ao cliente está
voltado para a obtenção de habilidades necessárias para executar uma função
com trabalho emocional sem que haja um excesso de tensão ou fadiga.
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As habilidades do trabalho emocional incluem o desenvolvimento e
manutenção de um relacionamento com o cliente, lidar com situações difíceis e
resolver problemas especiais dos clientes.
Bons programas de atendimento e acompanhamento a clientes só
podem ser realizados por pessoal competente e qualificado.
De acordo com Téboul (1999), a satisfação dos funcionários ocasiona
não somente uma melhor qualidade de serviço, mas também uma menor
rotatividade de funcionários e uma maior produtividade.
2.7 – Motivação dos Funcionários
De acordo com Gerson (1999), um funcionário bem remunerado, é em
parte, um funcionário motivado. Para ele o reconhecimento pelo cumprimento
das tarefas deve ser realizado através de prêmios, incentivos financeiros e
psicológicos.
Segundo Téboul (1999), o reconhecimento de um funcionário também
deve ser recompensado através de uma ação imediata, um reconhecimento
público.
Sem motivação, não será possível uma implementação do sistema de
qualidade na organização. Como o sistema de qualidade abrange a
globalidade da empresa, ou seja, é um processo circular sem começo e sem
fim, é preciso que todos estejam motivados para atingir os objetivos
2.8 – Comunicação
A comunicação deve existir na organização para que dentre outros
motivos, em especial neste caso, a qualidade seja compreendida por todos
que fazem parte da mesma. Sem a comunicação, as pessoas experimentam
uma falha no relacionamento e uma menor realização.
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De acordo com Goldbarg (1995), comunicação é o entendimento entre
pessoas, não necessariamente a concordância de opiniões. A forma de
desenvolver a comunicação é muito dependente da cultura da organização,
podendo representar uma importante barreira organizacional.
Todo produto de qualidade deve ser capaz de desempenhar sua função,
para Goldbarg (1995), praticar o que se prega é o primeiro passo. O
relacionamento com os clientes internos e externos deve ser baseado na
verdade e na confiança mútua, transmitida através da comunicação com estes.
Estimular as reclamações dos clientes internos e externos, é a forma
mais prática de detectar os problemas que escaparam do controle da empresa.
CAPÍTULO III
O NOVO CONTEXO E O ATENDIMENTO DE
QUALIDADE AO CLIENTE DE SERVIÇOS
Juran (1997) define um cliente como qualquer pessoa que seja
impactada pelo produto ou processo.
Segundo Goldbarg (1995) cliente é aquele que sustenta financeira e
psicologicamente a atividade financeira. O Cliente é de extrema importância no
processo empresarial, ele é a base de todo o processo. À medida que ele
percebe a sua importância, torna-se cada vez mais exigente e influente.
3.1 – Tipos de Clientes
São três os tipos de clientes: Externos, Internos e Potenciais.
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3.1.1 - Clientes Externos: De acordo com Juran (1997), estes são impactados
pelo produto, mas não são membros da empresa que fazem o produto. Os
clientes externos incluem aqueles que compram o produto, os departamentos
reguladores do governo e o público (que pode ser impactado devido a produtos
inseguros ou a danos causados ao ambiente).
3.1.2 - Clientes Internos: Estes são impactados pelo produto e são também
da empresa que o produz. Eles costumam ser chamados de “clientes”, a
despeito do fato de não o serem no sentido estrito da palavra.
3.1.3 - Clientes Potenciais: São aqueles que entram em contato com o
produto ou serviço sem adquiri-lo naquele momento, mas que um dia poderão
necessitar de tal produto ou serviço e voltar ou não para comprá-lo.
Para Whiteley (1992) após a escolha dos clientes pela organização, esta
deve empenhar-se ao máximo para compreender estes clientes. A pesquisa
deverá ser feita através de perguntas sobre suas expectativas e necessidades,
além de informações sobre nossos concorrentes / competidores.
3.2 – As Expectativas e Necessidades dos Clientes
De acordo com Téboul (1999), é preciso às vezes ir além para fornecer
o inesperado que irá satisfazer plenamente o cliente, em vez de simplesmente
satisfazê-lo. Este algo mais pode ser um detalhe, porém, se ultrapassar as
expectativas e surpreender o cliente, ele constituirá uma vantagem competitiva
decisiva.
Os clientes querem, com efeito, não somente resultados em
conformidade com suas expectativas, mas igualmente uma interação
agradável.
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Além das duas dimensões básicas da qualidade – o que e o como – que
estão sempre nas mentes dos clientes, observamos que a qualidade é em
grande parte percebida subjetivamente, mas o processo de percepção da
qualidade é ainda mais complexo.
Boa qualidade percebida poderá ser obtida quando a qualidade
experimentada atende às expectativas do cliente, ou seja, à qualidade
esperada. Se as expectativas forem realistas, a qualidade total percebida será
baixa mesmo se a qualidade experimentada, medida de forma objetiva, for
boa.
Deve-se pensar em ver o cliente como um consultor que dá retorno,
indica os pontos para melhoria, dá opiniões e sugere novos produtos ou
serviços, mas como na prática este consultor pode ajudar? O que de fato
pode-se aprender com o cliente?
Para a organização, é muito importante saber as razões que levam o
cliente a consumir um determinado produto ou serviço, pois assim estará mais
perto de atendê-lo com qualidade.
Ao saber exatamente quais sãos as necessidades dos clientes, a
organização passa a trabalhar de forma mais eficiente e produtiva,
direcionando seus esforços em busca do encantamento do cliente e superação
das suas expectativas.
3.3 – A Satisfação do Cliente
O cliente deve efetivamente sentir a plena satisfação de suas
expectativas, ou mesmo a própria superação daquilo que espera obter como
resultado do serviço aplicado, viabilizando a agregação de valor no que
pretende realizar. A empresa pode até pensar que o serviço / produto oferecido
27
é de alto nível, mas se o cliente discorda dessa posição, tem-se a evidência de
que os problemas existem na qualidade do serviço / produto.
De acordo com a pesquisa conduzida pela Fórum Corporation (2003)
para definir e medir práticas de sucesso que distinguem empresas voltadas
para o cliente, foram observados que:
• Quase 70% das razões identificáveis, pelas quais os clientes abandonaram
as companhias nada tinha a ver com o produto;
• Apenas 15% dos clientes mudaram por ter encontrado melhores produtos;
• Outros 15% mudaram por encontrar produtos mais baratos;
• 20% mudaram pela falta de contato e de atenção individual;
• 49% mudaram pela falta de atenção recebida (atendimento de baixa
qualidade);
3.4 – Atendimento Personalizado
Téboul (1999) diz que através da informatização é possível individualizar
a oferta, o cliente poderá selecionar as informações que lhe interessam e que
lhe serão transmitidas nas home-pages personalizadas que poderão ser
acessadas através do seu computador. As vantagens oferecidas são o custo
mais baixo, pois uma vez criadas e armazenadas, as informações podem ser
facilmente distribuídas aos clientes. Além disso, o ganho de tempo é muito
significativo.
O SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) é uma importantíssima
ferramenta para um atendimento personalizado, pois geralmente é implantado
para atender opiniões, sugestões e reclamações dos consumidores a respeito
28
de determinado produto / serviço. O SAC envolve o atendimento telefônico e a
comunicação escrita personalizada aos consumidores.
Ao lidar com clientes ao telefone, perde-se todas as informações
importantes que são obtidas através do contato pessoal, conseqüentemente as
palavras recebem maior destaque e o que é ainda mais importante, a forma de
utilização da voz se torna fundamental.
O telefone tem se tornado cada vez mais, o balcão de negócios das organizações
voltadas para o cliente, ainda mais com a implantação do Código de Defesa co
Consumidor que obrigou as empresas a montarem centrais de atendimento visando uma
maior satisfação e rapidez no atendimento ao cliente.
CONCLUSÃO
Podemos concluir qualidade não é uma moda passageira, ela veio
para ficar. A qualidade em serviços, em especial no atendimento ao cliente,
deve ser uma busca constante das organizações, através de programas de
qualidade e desenvolvimento profissional de todos os envolvidos no processo.
Nos dias atuais, o mercado está cada vez mais agressivo e
competitivo, cada empresa deve tentar manter seu espaço conquistado e
buscar aumentar sua fatia de mercado, para tanto se deve desenvolver
metodologias próprias para a capitação de novos clientes e manutenção dos já
existentes, não é possível fechar os olhos a esta realidade, nem tampouco,
agir sem planejamento.
Como qualquer empresa precisa dispor de uma clientela, a qualidade
deve estar sempre orientada para o cliente, uma vez que é para ele e para a
satisfação das suas necessidades que a empresa trabalha e existe.
29
Hoje os clientes desejam fazer negócios com empresas prestadoras de
serviço que ofereçam serviços agregados a seus produtos antes, durante e
após a venda. Eles procuram um relacionamento de longo prazo, onde as
necessidades individuais possam ser atendidas não somente hoje, mas
também no futuro.
Sendo serviço de natureza intangível, o mesmo deverá ser bem
administrado, pois o serviço é o produto fundamental, é o diferencial entre as
empresas. O sucesso da organização, dependerá da forma como esta cria
valor para seu cliente, uma combinação de tangíveis e intangíveis no contexto
do serviço.
O futuro exigirá organizações de qualidade e mudanças estruturais(de
natureza organizacional) serão necessárias para o alcance efetivo da
qualidade. O crescimento e desenvolvimento dependerão de uma postura das
organizações para implementar ações que garantam:
- A compreensão das necessidades dos clientes;
- O tratamento dos clientes como parceiros;
- Que os colaboradores satisfaçam as necessidades dos consumidores;
- Que os clientes recebam produtos / serviços com a melhor qualidade
possível, integrado a sua necessidade individual. Enfim, que clientes e
fornecedores construam relacionamentos produtivos com benefícios mútuos.
Existem três características que fazem parte das empresas que tem
excelência em atendimento: Uma visão ou estratégia do serviço; Pessoal de
linha de frente orientada para o cliente; Sistemas voltados para o cliente.
30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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ALBRECHT ,Karl e Bradford, Lawrence J. - Serviços com Qualidade: A
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31
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Clientes por Toda a Vida - Tradução de Eduardo Fortuna. Rio de Janeiro. Ed.
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FINCH, Lloyd C – Cortesia ao Telefone e Atendimento ao Cliente – Tradução
de Michele Casquilho – ED. Qualitymark. (1999)
ÍNDICE
33
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Uma Abordagem Conceitual da Qualidade 11
1.1 – Qualidade Intrínseca 11
1.2 – Custo 12
1.3 – Entrega / Atendimento 12
1.4 – Qualidade em Serviço 12
1.5 – Qualidade no Atendimento 16
1.6 – Planejamento Estratégico da Qualidade 16
1.7 – Avaliação de Desempenho e Controle da Qualidade 17
1.8 – Auditoria e Melhoria da Qualidade 18
CAPÍTULO II
Serviços: Histórico e Evolução da Noção de Serviços 20
2.1 – Características dos Serviços 20
2.2 – A Concorrência 21
2.3 – O Produto 21
2.4 – O Preço 22
2.5 – A Cultura Organizacional 22
2.6 – Treinamento e Capacitação dos Funcionários 22
2.7 – Motivação dos Funcionários 23
2.8 – Comunicação 24
CAPÍTULO III
O contexto e o atendimento de qualidade ao cliente de serviços 25
3.1 – Tipos de Clientes 25
34
3.1.1 – Clientes Externos 25
3.1.2 – Clientes Internos 25
3.1.3 – Clientes Potenciais 25
3.2 – As Expectativas e Necessidades dos Clientes 26
3.3 – A Satisfação do Cliente 27
3.4 – Atendimento Personalizado 28
CONCLUSÃO 29
BIBILIOGRAFIA CONSULTADA 31
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes / Projeto AVM
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Título da Monografia: Qualidade no Atendimento ao Cliente
Autor: Reginaldo Oliveira Rodrigues
Data da entrega: 29/01/2005
Avaliado por: Conceito: