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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” EM FINANÇAS E
GESTÃO CORPORATIVAINSTITUTO A VEZ DO MESTRE
COMO SABER EM QUE MOMENTO PODE ATRIBUIR À
RETENÇÃO NA FONTE DOS IMPOSTOS SOBRE AS
NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO?
Monique Monteiro Almeida
Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” EM FINANÇAS E
GESTÃO CORPORATIVAINSTITUTO A VEZ DO MESTRE
COMO SABER EM QUE MOMENTO PODE ATRIBUIR À
RETENÇÃO NA FONTE DOS IMPOSTOS SOBRE AS
NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO?
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre como requisito parcial no curso de Finanças e Gestão Corporativa, para obtenção do titulo de Pós-graduação.
Rio de Janeiro
2012
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiramente a
Deus pela oportunidade de
conseguir realizar meu sonho e
objetivo, aos meus pais e o meu
esposo por tudo que me
proporcionou.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a Deus, por todas as
benções que tem concretizado
em minha vida, pois sem fé não
nada disso teria acontecido.
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RESUMO Esclarecer as duvidas sobre tributos, retenção de impostos na fonte (
Pis, Confins, CSLL, IR, ISS e INSS) advento das Instruções Normativas dos
Órgãos Públicos Federais de 2004 e Municipais de 2005. Atualmente nas
organizações os profissionais tem duvidas ao fazer a retenção de impostos na
fonte e com crescimento das empresas os colaboradores não tem idéia da
importância e da responsabilidade que as mesmas tem junto ao governo e
município. Com isso tornando uma forma eficaz e eficiente as empresas
precisa estabelecer regras para evitar custos e despesas no não cumprimento
da retenção. O controle interno tem como principal objetivo aperfeiçoar os
gastos, sendo assim criar métodos para evitar decisões equivocadas, bem
como favorecer as organizações nos seus recolhimentos de impostos.
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METODOLOGIA
A presente monografia tem como finalidade demonstrar e ajudar de
forma clara e especifica sobre a retenção de imposto, para tal, foi utilizada a
leitura de livros específicos ao tema, informativos, apostilas e técnica de coleta
de dados na internet, pode-se dizer a importância das retenção de imposto na
fonte. O presente trabalho não utilizou de pesquisa de campo, basearam-se em
bibliotecas, pesquisas na internet, através de leituras qualificadas e de
importante relevância ao tema que procurou ajudar no desenvolvimento do
mesmo.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................8
2. OS SERVIÇOS SUJEITO OU NÃO A RETENÇÃO DOS TRIBUTOS......9
3. RESPONSABILIDADE E CONSEQUENCIA NA FALTA DE RETENÇÃO
DO IMPOSTO RETIDO NA FONTE........................................................16
4. QUAL O FATO GERADOR E O ELEMENTO PRINCIPAL DO ISS.........22
5. REGRA GERAL SOBRE INSS................................................................27
6. CONCLUSÃO..........................................................................................35
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS ........................................................37
8. ANEXO...................................................................................................39
9. INDICE ..................................................................................................44
10. FOLHA DE AVALIAÇÃO..........................................................................46
8
INTRODUÇÃO
Um dos principais objetivos esclarecerem as duvida dos seguintes
impostos: PIS, CONFINS, CSLL, IR, ISS e INSS. São tributos que incidem
sobre os serviços prestados de pessoas físicas e pessoas jurídicas.
Os tributos são obrigatoriamente descontados e recolhidos pela empresa
tomadora de serviço conforme a (art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e IN SRF nº
459/2004). Para assim evitar problemas junto ao fisco, visto que traz um forte
conhecimento e adequado para empresa.
Atualmente, com o crescimento das organizações observamos a
necessidade de adquirir novos profissionais mais capacitados de conhecer
melhor a importância da tributação.
Nesse sentido o não recolhimento dos devidos impostos na fonte
pagadora para os cofres públicos acarretara o pagamento de juros e multa
após ser constatado pelo fisco o não cumprimento dos respectivos pagamentos
e também de maneira adequada observar sempre as normas e legislação que
regulam os tributos municipais e federais.
Partindo dessa premissa, as organizações devem observar melhor seu
procedimento, sendo assim evitando custos e despesas extras no resultado da
empresa. Portando, para o devido crescimento a empresa precisa buscar
profissionais preparados para evitar desperdícios tributários.
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2 – Os serviços sujeito ou não a retenção dos tributos
(PIS, CONFINS, CSLL).
A tomadora de serviço tem que fazer a analise na nota fiscal, verificar se
o prestador de serviço é NÃO OPTANTE PELO SIMPLES e se o serviço
prestado constar na lista “vira logo abaixo” e embora os serviços sejam sujeitos
ao desconto do PIS, CONFINS e CSLL a empresa tomadora não poderá reter
essas contribuições caso o valor a ser pago for igual ou inferior a R$5.000,00
dentro do mesmo mês.
SERVIÇOS (Sujeito ao desconto das contribuições) 1. 40 serviços de profissão regulamentadora 2. Serviços de Limpeza, Conservação ou Zeladoria de Imóveis 3. Manutenção e Conservação de Moveis e Imóveis, exceto conserto; 4. Segurança e/ou vigilância 5. Locação de Mão de Obra; 6. Transporte de valores 7. Cooperativa de Trabalho 8. Factoring 9. Auto peças
10. Prestação de serviço de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de credito, seleção e risco, administração de contas a pagar e a receber
Os serviços que NÃO sofrem o desconto das contribuições são: quando
o prestador de serviço for OPTANTE PELO SIMPLES, devera apresentar a
tomadora de serviço uma declaração de enquadramento, para fins de não
incidência na fonte das contribuições, como exemplo os serviços recebidos a
titulo de comissão, transporte de valores por empresas estrangeiras, pessoa
física, propaganda e publicidade, transporte interestadual ou intermunicipal de
cargas ou passageiros, cooperativas, obras de construção, hospitais, aluguel
de imóveis entre outros.
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2.1– Alíquotas de percentual de 4,65%
O percentual aplicável sobre o valor pago a titulo de PIS, CONFINS e
CSLL corresponde a 4,65% que é representado da seguinte forme (PIS –
0,65% / CONFINS – 3% e CSLL – 1% = 4,65% no total). O recolhimento será
feito em DARF, com código 5952.
Osmar Reis Azevedo¹ confirma que o percentual de 4,65% somente é
aplicado quando o valor pago for superior a R$5.000,00, dentro do mesmo
mês, caso contrario fica dispensada da retenção dos tributos.
LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.
Art. 31. O valor da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, de
que trata o art. 30, será determinado mediante a aplicação, sobre o montante a
ser pago, do percentual de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco
centésimos por cento), correspondente à soma das alíquotas de 1% (um por
cento), 3% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento),
respectivamente.
§ 1o As alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três
por cento) aplicam-se inclusive
na hipótese de a prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.
§ 2o No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da legislação
específica, de uma ou mais das contribuições de que trata este artigo, a
retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente
às contribuições não alcançadas pela isenção.
§ 3o É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$
5.000,00 (cinco mil reais). (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004) (Vide Lei nº
10.925, de 2004).
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§ 4o Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa
jurídica, deverá ser efetuada a soma
de todos os valores pagos no mês para efeito de cálculo do limite de retenção
previsto no § 3o deste artigo, compensando-se o valor retido anteriormente.
(Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004) (Vide Lei nº 10.925, de 2004)
As contribuições do PIS, Confins e CSLL
deverão ser descontas pela tomadora do serviço
somente quando o serviço for efetivamente
pago.Se o serviço vier a ser pago em
parcelas/prestações, a retenção das
contribuições será feita somente no momento do
pagamento de cada parcela/prestação.É
facultado à fonte pagadora do rendimento
antecipar a retenção e o recolhimento dessas
contribuições, em vez de aguardar o dia do
pagamento rendimento.Como argumenta Glauco
Marchezin (2011, p.280). Em relação aos
pagamentos antecipados dos rendimentos, por
conta de aquisições de bens pó prestação de
serviços para entrega futura, a fonte pagadora
está obrigada a efetuar a respectiva retenção na
fonte (ADI nº 10/2004).
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2.2 – Qual o prazo e Local de recolhimento do (PIS, CONFINS e
CSLL)
Segundo Portal de Auditoria² os valores retidos na quinzena deverão ser
recolhidos ao Tesouro Nacional, de forma centralizada, pela tomadora de
serviço até o ultimo dia útil da quinzena subseqüente aquela quinzena em que
tiver ocorrido o pagamento para prestadora de serviço. Esse novo prazo
iniciou-se a partir de 1º.01.2006 (art. 74 da Lei nº11.196/2005).
Exemplo: Quando apurados os valores na 1ª quinzena de janeiro/2012
devera ser recolhido até o dia 31/01/2012.
Quando apurados os valores na 2ª quinzena de janeiro/2012 devera ser
recolhido até o dia 15/02/2012.
O formulário a ser pago é o DARF e o período de apuração será
preenchido com a data correspondente ao ultimo dia da quinzena de apuração.
2.3 – Quando é Compensado a Contribuição.
Conforme Renato Mendes³ quando o prestados de serviço sofre o
desconto na fonte, poderá compensá-las com contribuições da mesma forma.
Para o PIS e CONFINS o fato gerador ocorre mensalmente e para a CSLL
ocorre mensal ou trimestral embora o regime tributário: Lucro real ou
presumido.
Se, por outro lado, a fonte pagadora vier a
efetuar o pagamento do serviço e a retenção
na fonte das contribuições no mês seguinte, a
prestadora de serviço poderá compensá-las
somente com as contribuições a serem pagas.
Renato Mendes (2011, p.281).
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A empresa prestadora de serviço é obrigada informar no corpo da Nota
Fiscal os valores correspondentes à retenção dos impostos federais.
2.4 – A importância da Prestação de Serviço nas empresas.
Vejamos o que nos diz Caio Mario da Silva Pereira (apud FORTES,
2005) a prestação de serviço tem sua responsabilidade de executar suas
atividades com a finalidade de atingir a um objetivo determinado com
competência e eficiência, logo o tomador de serviço tem sua responsabilidade
de remunerar pelo serviço executado, mediante a um contrato.
“A Lei nº 10.406/2002, do código cível Brasileiro, nos relata a sua maior
importância da Prestação de Serviço.”
Art. 594. Toda a Espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial,
pode ser contratada mediante retribuição.
Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não
souber ler, nem, escrever, o instrumento poderá ser assinado e rogo e subscrito
por duas testemunhas.
Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á
por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço
e sua qualidade.
Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por
convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestação.
Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de
quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de divida de
quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste
caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não
concluída a obra.
Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do
artigo 47 prévio aviso, pode resolver o contrato.
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Segue abaixo o modelo de contrato de prestação de serviço:
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2.5 – Como devem ser contabilizadas as retenções na
prestadora de serviço e na pagadora de serviço.
Segundo Oliveira “Serv.Contábeis” a prestadora de serviço terá que
considerar e avaliar os valores descontados na fonte da seguinte forma: Como
antecipação das contribuições ao PIS, CONFINS e CSLL devido pela
prestadora de serviço.
Por fim, a prestadora de serviço, deverá contabilizar as contribuições a
recuperar classificado em Ativo Circulante de forma individualizada para que em
seguida as respectivas contribuições sejam compensadas.
A contabilização da retenção na fonte
das contribuições deverá ser feita
somente no momento do efetivo
recebimento do numerário (regime
caixa), pois é nessa ocasião que se
dará o desconto das retenções e não
pelo regime de competência.
A tomadora do serviço que tem a obrigação de reter e recolher as
contribuições de forma unificada do serviço a ser pago no percentual de 4,65%.
E assim classificados no registro contábil no Passivo Circulante na conta de
contribuições na Fonte a recolher.
A contabilização das contribuições na
fonte deverá ser feita somente no
momento do efetivo pagamento do
numerário (regime caixa), pois é nessa
ocasião que se dará o desconto das
retenções e não pelo regime de
competência.
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3 – Responsabilidade e Conseqüência na falta de
retenção do imposto retido na fonte.
A retenção e o pagamento do imposto de renda na fonte é de
responsabilidade das pessoas jurídicas (fonte pagadora) e repassarem para o
Governo, logo o imposto é apurado mensalmente ou trimestralmente conforme
o seu regime de tributação.
É importante enfatizar que existem duas formas de arrecadação do
Imposto de Renda na fonte são os seguintes:
IR Fonte por antecipação: é o imposto
descontado que pode ser deduzido daquele
apurado na Declaração de Ajuste Anual
(pessoa física) ou na Declaração de pessoa
jurídica (DIPJ) (ex.: salários, honorários, pró-
labore, férias serviços profissionais prestados
por pessoas jurídicas, etc.); e IR Fonte
conhecido como “exclusivo na fonte” ou por
“tributação definitiva”, em que o beneficiário
de rendimento não pode compensar o
imposto que foi descontado na Declaração de
ajuste Anual ou na DIPJ (ex.: 13º Salário,
loteria, aplicação financeira - beneficiaria
pessoa física, venda de bens - beneficiaria
pessoa física, etc.), Glauco Marchezin (2011,
p.16).
Ressalta-se que de um modo geral a fonte pagadora devera analisar e
observar a legislação vigente, para que se cumpram as normas vigentes da
legislação, a mesma (tomadora de serviço) que pagar o valor liquida ao
(prestador de serviço).
Todavia, não retenção do imposto acarretara uma penalidade para
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empresa fonte pagadora que é enquadrado no crime de apropriação indébita,
previsto no art.11 da Lei nº4.357/1964, visto que estará sujeita ao pagamento
do valor principal do imposto com juros de mora e multa de oficio, assim diz
Centro de Orientação Fiscal.
3.1 – Alíquotas de percentual do Importo de renda conforme o
serviço prestado.
A alíquota do Imposto de Renda varia de acordo com o serviço prestado.
É importante enfatizar que existem alguns tipos de serviços que a alíquota é
diferenciada conforme a tabela consolidada abaixo.
Serviços sujeito ao desconto do IR Fonte de 1,5% - As importâncias
pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de
serviços caracterizadamente de natureza profissional sujeitam-se à tributação
na fonte mediante aplicação da alíquota de 1,5% (art. 647 do RIR/99 e Lei nº
9.064/95 art. 6º).
RIR/99 art. 647 e seguintes
Estão sujeitas ao desconto do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 1,5%,
as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de
natureza profissional, relacionados na lista estampada no item seguinte (art.
647 do RIR/99).
a) da qualificação profissional dos sócios da sociedade beneficiária e do fato de
esta auferir receitas de
quaisquer outras atividades, seja qual for o valor dos serviços em relação à
receita total (§ 2º do art.647 do RIR/99);
b) de os serviços serem prestados pessoalmente por sócios de sociedade civil
ou explorados empresarialmente por intermédio de sociedade mercantil
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mediante o concurso de profissionais contratados (PN CST nº 8/86 e Decisão
nº 3/97, da 8ª Região Fiscal); e
c) de os serviços se referirem ao exercício de profissão legalmente
regulamentada ou não (PN CST nº 8/86).
1. Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de
bens) 2.
Advocacia 3.
Análise clínica laboratorial 4.
Análises técnicas 5.
Arquitetura 6.
Assessoria e consultoria técnica (exceto serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorados pelo prestador do serviço)
7. Assistência social
8. Auditoria
9. Avaliação e perícia
10. Biologia e biomedicina
11. Cálculo em geral
12. Consultoria
13. Contabilidade
14. Desenho técnico
15. Economia
16. Elaboração de projetos
17. Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas)
18. Ensino e treinamento
19. Estatística
20. Fisioterapia
21. Fonoaudiólogia
22. Geologia
23. Leilão
24. Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro)
25. Nutricionismo e dietética
26. Odontologia
27. Organização de feiras e amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres
28. Pesquisa em geral
29. Planejamento
30. Programação
31. Prótese
32. Psicologia e psicanálise
33. Química
34. Raio X e radioterapia
35. Relações públicas
36. Serviço de despachante
37. Terapêutica ocupacional
38. Tradução ou interpretação comercial
39. Urbanismo
40. Veterinária
41. Comissões e Corretagem, Serviços de Recrutamento e Seleção
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Os serviços prestados de Limpeza, Conservação, Segurança e Locação
de Mão de Obra prestados por pessoa jurídica a alíquota é de 1% conforme o
artigo 649 do Decreto nº 3.000/99.
O referido imposto não é obrigado destacar no documento fiscal o IRRF
no corpo da Nota Fiscal, logo se essa informação não seja destacada não
desobriga a fonte pagadora de reter e recolher o devido imposto.
Conforme IN RF nº 765/2007,
art..1º, “Fica dispensada a
retenção do imposto de renda na
fonte sobre as importâncias
pagas ou creditada a pessoa
jurídica inscrita no Regime
Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas
Micro-empresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples
Nacional.
3.2 – Quais são os critérios e como deve ser pago o Imposto de
Renda.
O valor do Imposto de Renda Retido na Fonte, deverá ser recolhido
através do DARF, até o terceiro dia útil da semana subseqüente àquela do fato
gerador do imposto, ou seja, do pagamento ou crédito dos rendimentos,
mediante utilização do código 1708 no campo 04 do DARF.
É importante mencionar que o valor retido na fonte for inferior a R$10,00
(Dez Reais) a fonte pagadora esta dispensada de reter e recolher i imposto. A
fonte pagadora deve sempre observar a legislação vigente para assim cumprir
as normas fiscais conforme a lei.
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As empresas prestadoras de serviços quando optante pelo simples
deverá cumprir normalmente as obrigações de retenção do imposto de renda,
quando cabível.
Assim, as retenções na fonte
previstas nos art.647 e seguintes
do RIR/99 (Decreto nº3.000 de
1999), quando o prestador do
serviço for optante pelo simples
nacional, estão dispensadas,
devendo o tomador de serviço
efetuar o pagamento pelo valor
bruto, ou seja, sem o desconto
de 1% ou 1,5% relativo ai
IRRF.Atende-se que a referida
dispensa de retenção não se
aplica ao imposto de renda
relativo aos rendimentos ou
ganhos líquidos auferidos em
aplicações de renda fixa ou
variável.
3.3 – Prazo de recolhimento do Imposto de Renda,
Recolhimento a Maior, a menor ou indevido e Recolhimento
Fora do Prazo.
O valor do imposto de renda deverá ser recolhido até o ultimo dia útil do
segundo decêndio do mês seguinte, conforme o exemplo: Competência da
Nota Janeiro/2012 – Rendimento, recolhe o IR na fonte até o dia 20 de
fevereiro/2012.
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No caso da Prestação de Serviço por
pessoa jurídica a outra pessoa jurídica,
civis, ou mercantis, o fato gerador so
IRRF é o credito, pagamento, emprego,
entrega ou remessa dos respectivos
rendimentos (Solução de consulta
nº76/2009, editado pela RFB).
Recolhimento a maior e Recolhimento Indevido somente poderá recolher
o valor do imposto de renda no mês subseqüentes do período apurado. E o
recolhimento a menor a diferença deverá ser recolhida com acréscimo.
Os débitos não pagos dentro do prazo serão acrescidos de multa de
mora, calculada à taxa de 0,33 % ao dia por atraso e a multa aplicada é de
20% os juros obtidos serão pela taxa referencial da Selic.
A partir de 1º de janeiro de 1996, a
compensação ou restituição será
acrescida de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) para
títulos federais, acumulada
mensalmente, calculados e para partir
da data do pagamento indevido ou a
maior até o mês anterior ao da
compensação ou restituição e de 1%
relativamente ao mês em que estiver
sendo efetuada.
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4 – Qual o fato gerador e o elemento principal do ISS
(Imposto sobre serviço).
O conceito de incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza, correspondentes aos Municípios e do Distrito Federal, desde que
esse serviço esteja relacionado na lista , visto que todo contribuinte prestador
de serviço, inscrito ou não, que exerça atividade prevista como fato gerador do
ISS.
Para Leandro Tavares (CenoFisco), o
momento de ocorrência do fato gerador
indica o momento em que o imposto
passa a incidir em relação a
determinada prestação de serviço.
O elemento principal do ISS ele é um imposto municipal que incide sobre
a prestação de serviço, ou seja, cabendo ao contribuinte observar a legislação
vigente de sua região para assim aplicar de forma correta conforme o
procedimento exposto pelo município.
No município do Rio de Janeiro, O ISS
está regulamentado pelo Decreto nº
10.514/91, com as alterações de
Decreto 23.753/03, que observe as
disposições da Lei complementar nº
116/03 e da Lei Municipal nº691/84,
com as alterações dadas pela Lei
Municipal nº 3.691/03.
Toda pessoa física e jurídica regulamente inscrita ou não no cadastro do
município e que executa atividades previstas na lista da Lei Complementar nº
116/2003.
23
4.1 – Local de Pagamento do ISS (Imposto sobre Serviço).
O ISS é devido no local da prestação de serviço conforme a Lei
Complementar nº 116/2003, art.3º. “O serviço considera-se prestado e o
imposto devido no local da efetiva prestação e do estabelecimento do prestador
ou, na falta do estabelecimento, no local do domicilio do prestador, exceto nas
hipóteses previstas nos incisos I a XXII.” Recaindo conseqüentemente a
obrigação do recolhimento ao tomador de serviço.
Seguem abaixo alguns exemplos de prestação de serviço para melhor
visualizar a retenção do ISS.
• O prestador de serviço é da cidade de Niterói, o Tomador do
serviço é da cidade do Rio de Janeiro, onde o serviço foi
realizado. Logo a responsabilidade pelo recolhimento do tributo é
do Tomador do Serviço
• O prestador de serviço é da cidade do Rio de Janeiro, o Tomador
do serviço é de Niterói, o serviço foi realizado no Rio de Janeiro.
Logo a responsabilidade pelo recolhimento do tributo é do
Prestador de Serviço.
Quando o serviço é contratado deve ser observado a Lei do local para
identificar onde o ISS é devido, para saber, se a obrigação da retenção do
tributo é ou não do prestador ou do tomador.
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Fica a critério de cada município o destaque do imposto no corpo da
Nota Fiscal, logo não existe nenhuma regra que o destaque do imposto tem
que estar indicado, nem o valor do imposto retido. Somente as empresas
Optante pelo Simples.
Partindo dessa premissa, visto que quando o percentual da retenção
esteja destacado no documento fiscal emitido pela empresa prestadora de
serviço. As empresas Optantes pelo Simples têm seu percentual de alíquota
menor; esse percentual deve representar a alíquota sobre a qual a empresa
está sendo tributada na apuração do imposto simplificado. Se a empresa não
destacar o percentual da alíquota na Nota Fiscal, a retenção terá que reter o
percentual de 5%, pois é a alíquota genérica a maior para tributação do ISS no
Simples Nacional.
Segue abaixo as regras do Código Tributário Nacional, lei nº 5.172 de
outubro de 1966 nos artigos 123 e 128.
Art.123. Salvo disposição da lei em
contrario, as convenções particulares,
relativa à responsabilidade pelo
pagamento de tributos, não podem ser
opostas a Fazenda Publica, para
modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributarias
correspondentes.
Art.128. Sem prejuízo do disposto
neste capitulo, a lei pode atribuir de
modo expresso a responsabilidade pelo
credito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a
responsabilidade de contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo
do cumprimento total ou parcial da
referida obrigação.
25
4.2 – Alíquota e regra da retenção do ISS (Imposto sobre
Serviço).
Conforme estabelecido pelo município à alíquota aplicada e praticada
onde o imposto será recolhido. No município do Rio de Janeiro temos como
alíquota previstas pelo art.33 da Lei nº 691/84 e suas alterações,
regulamentado pelo art.19 do decreto nº 10.514/91.
• Alíquota Genérica – 5%
• Alíquota Especificas – varia de acordo com o serviço
prestado que é de 3% a 2%
O imposto retido devera ser recolhido e pago nos bancos autorizados,
até o quinto dia útil do mês seguinte ao do pagamento do serviço prestado.
Como regra as pessoas físicas ou jurídicas com inscrição municipal terá
que utilizar o documento de arrecadação municipal (DARM) seguindo os
códigos 101-5 Movimento Econômico / 109-0 Retenção de Terceiros / 110-4
Substituição / 126-0 Retenção – Lei 4.452/06 / 128-7 Retenção dos Optantes
pelo Simples Nacional, a inscrição própria. As pessoas físicas ou jurídicas não
inscritas no município do Rio de Janeiro deverão utilizar no documento de
arrecadação municipal (DARM) a inscrição genérica nº 9.999.992-6.
Quando o prestador de serviço for de outro município e for inscrito no
CEPOM do Rio de janeiro o mesmo fica isento da retenção do tributo ISS.
Nele será inscrita a pessoa jurídica que
presta serviço para tomador
estabelecido no município do Rio de
Janeiro, com emissão de documento
fiscal autorizado por outro município.
26
4.3 – Não incidências do ISS (Imposto sobre Serviços).
As hipóteses em que o imposto não conforme a o art.2º da lei
complementar Federal nº 116/03. O prestador de serviço presta o serviço que,
em situações normais, seria devido, no entanto, por determinação expressa da
lei, o mesmo não é cobrado.
• exportações de serviços para o exterior, observando-se que, em
relação aos serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado se
verifique no território nacional, o imposto será devido, ainda que o
pagamento do serviço tomado seja feito por pessoa residente em
outro país;
• a prestação de serviços em relação de emprego, dos
trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho
consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, seus
sócios-gerentes e gerentes-delegados;
• o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o
valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos
moratórios relativos a operações de credito realizadas por
instituições financeiras.
Quando a exportação for solicitada pelo tomador no exterior e paga pelo
mesmo, logo o resultado da prestação ocorrer no Brasil, o tributo será devido,
mas na realidade não houve a efetiva exportação do serviço.
Para finalizar a locação de Bens Móveis o que fez com que,
definitivamente, não tivesse mais a incidência do ISS sobre a locação de bens
móveis, encerrando-se todas as discussões conforme o publicado no DJO de
25/05/2001. Assim visto, que o ISS somente pode incidir sobre obrigações de
fazer, cuja matriz conceitual não se ajusta a figura contratual da locação de
bens móveis.
27
5 – Regra geral sobre INSS (Instituto Nacional do
seguro Social)
Segundo Marcos César Mota a pessoa jurídica prestadora de serviço
que execute a cessão de mão-de-obra ou empreitada que a mesma deverá
mencionar no corpo do documento fiscal a titulo de retenção na fonte do INSS
correspondente a 11% sobre o valor da mão - de –obra. A tomadora tem a
obrigatoriedade de verificar se a empresa prestadora de serviço se enquadra
na IN RFB nº 971/09 sendo assim a tomadora deverá reter o equivalente a 11%
a titulo do INSS somente sobre o serviço descriminado mão-de-obra ou
empreitada.
A responsabilidade de reter o INSS é do tomador de serviço, que
perante a legislação previdenciária pelo tal recolhimento da contribuição social.
Quando o prestador de serviço for cooperativa o INSS devera ser tratado
como encargo para tomadora do serviço à alíquota de 15%.
Para prestação de serviço de pessoa física, a empresa tomadora do
serviço estará sujeita ao pagamento do INSS como encargo equivalente 20%
do valor total do serviço.
No caso de pessoa física alem do encardo do INSS, a tomadora devera
reter da prestadora de serviço (pessoa física) o equivalente a 11% de INSS e
descontar do mesmo, não podendo ultrapassar o limite Maximo determinado
pela tabela de incidência do INSS.
Por fim, a empresa tomadora de serviço sujeito a retenção do INSS tem
que estar alertar para informar os valores retidos a titulo de contribuição
previdenciária através da GFIP mensal.
A empresa responsável pela retenção, deve-se observar sempre a
legislação vigente para que não efetue o pagamento indevido, e assim tomar
os cuidados cabíveis para minimizar os custos pela contratação de uma pessoa
física podendo contratar uma pessoa jurídica.
28
5.1 – Alíquota aplicada do INSS para prestador de serviço
pessoa jurídica e pessoa física.
Aplica-se alíquota de 11% para prestadora de serviço pessoa jurídica
sobre o valor bruto da nota fiscal mediante a empreitada de mão-de-obra.
Aplica-se alíquota de 11% para prestadora de serviço pessoa física
sobre o valor bruto da nota fiscal mediante a empreitada de mão-de-obra.
Art.112 A empresa contratante de
serviços prestados mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, inclusive
em regime de trabalho temporário, a
partir da competência , deverá reter
11% do valor bruto da nota fiscal, da
fatura, ou do recibo de prestação de
serviços e recolher à Previdência
Social a importância retida, em
documento de arrecadação identificado
com a denominação social e o CNPJ
da empresa contratada, observando o
disposto no art.79 e no art.145.
Considerando que o valor bruto da nota fiscal seja de R$2.000,00,
teremos:
Valor Bruto – R$2.000,00
INSS Retido – (R$220,00)
Valor Liquida – R$1.780,00
29
5.2 – Prazo de recolhimento e Documento de Arrecadação do
INSS.
A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o
dia 20 do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal.
O documento de arrecadação é a Guia de Previdência Social (GPS) no
Código 2631 tem que constar no CNPJ do estabelecido da empresa contratada
(prestadora de serviço) a denominação social tem que consta em nome da
empresa contratante (fonte pagadora do rendimento).
Caso o documento de arrecadação (GPS) não seja pago no dia do
vencimento, ou seja, com atraso deverá ser pago com multa de mora prevista
no art.35 da Lei nº 8.212 de 1991.
A falta de recolhimento, no prazo legal,
das importâncias retidas configura, em
tese, crime contra Previdência Social
previsto no art.168-A do Código Penal,
introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de
julho de 2000, ensejando a emissão de
Representação Fiscal para fins penais
(RFFP).
É importante enfatizar que quando a prestadora de serviço emitir mais
de uma nota fiscal dentro do mesmo mês de competência poderá efetuar
somente um recolhimento em um único documento de arrecadação. Caso efetue o pagamento com diferença de valor a menor da retenção,
o recolhimento desse valor deverá ser efetuado em nome e no CNPJ da
empresa responsável pela retenção, e pagamento a maior poderá compensar
com as contribuições devidas à Previdência Social ou pedir restituição na forma
prevista em ato próprio da RFB.
30
5.3 – Quando a empresa fica dispensada da retenção do INSS?
Quando o valor dos serviços prestados correspondentes a 11% for
inferior a R$29,00 (Art.120, I da INRFB nº 971/2009 e art.1º da Resolução
INSS/DC 006Eº 39/2000). Segundo a Previdência Social quando o prestador
de serviço emitir varias notas fiscais dentro do mesmo mês os valores deverão
ser somados para efeito desse limite, quando então deverá ser recolhido no
prazo de vencimento estabelecido pela legislação para este ultimo calculo do
mês.
I – A contratada não possui empregados, o serviço for prestado
pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual
ou inferior a duas vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,
cumulativamente;
II – A contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao
exercício de profissão regulamentada por legislação federal ou serviços de
treinamento e ensino, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o
concurso de empregados ou outros contribuintes individuais.
É preciso que a empresa prestadora de serviço deverá apresentar uma
declaração assinada por seu representante legal para tomadora de serviço que
não tem empregados e seu faturamento no mês anterior for igual ou inferior a
duas vezes o limite máximo do salário-de-contribuição.
Por fim são os serviços profissionais regulamentados pela legislação
federal, dentre outros, “ administradores, advogados, aeronautas, aeroviários,
agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes
sociais, atuários, auxiliares de laboratórios, bibliotecários, biólogos, biomédicos,
cirurgiões dentistas, contabilistas, etc.
31
5.4 – Obrigações da Empresa Contratada e Contratante e
emissão da Nota Fiscal.
Para Jose Carlos Fortes no momento que o prestador de serviço for
emitir a nota fiscal devera destacar a retenção com o titulo “RETENÇÃO PARA
A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, logo após a descrição do serviço
Conforme Lei nº 971/2009, artigo 126, a contratada deve destacar o
valor da retenção no corpo do documento fiscal. A falta desse destaque
poderá caracterizar infração por parte da contratada.
Se ocorrer subcontratação, o valor da retenção deve ser deduzido a ser
efetuada pela empresa contratante, logo a empresa contratada devera
comprovar o recolhimento, visto que o documento seja do mesmo mês de
competência e ao mesmo serviço.
Segue abaixo a forma como a contratada devera destacar na nota fiscal
de prestação de serviço as retenções:
I – retenção para a Previdência Social:
informar o valor correspondente a 11%
do valor bruto dos serviços.
II – dedução de valores retidos de
subcontratadas: informar o valor total
correspondente aos valores retidos e
recolhidos relativos aos serviços
subcontratados.
III – valor retido para a Previdência
Social: informar o valor correspondente
à diferença entre a retenção, apurada
na forma do item I, e a dedução
efetuada conforme o item II, que
indicará o valor a ser efetivamente
retido pelo contratante.
32
As obrigações da empresa contratada é elaborar folha de pagamento
resumida para cada serviço prestado da empresa contratante, onde conste na
relação o nome de todos os colaboradores alocados na prestação de serviço.
A GFIP deve constar com as informações do tomador de serviço, visto
que a guia tem que estar com os códigos de recolhimento da atividade própria,
conforme as normas previstas no manual da GFIP.
Ressalte-se, também, que a contratada
legalmente obrigada a manter
escrituração contábil formalizada esta
obrigada a registrar mensalmente, em
contas individualizadas, todos os fatos
geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor da
prestação de serviços.
Já a contratante, legalmente obrigada a
manter escrituração contábil
formalizada, está obrigada a registrar
mensalmente, em contas
individualizadas, todos os fatos
geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor dos
serviços contratados.
Logo a empresa contratante quando dispensada devera entregar um
demonstrativo mensal, assinado pelo representante legal , referente a cada
contrato, contendo as seguintes informações:
33
• a denominação social e o CNPJ da contratada
• o numero e a data da emissão da nota fiscal
• o valor bruto, a retenção e o valor liquido pago relativo a nota fiscal
• a totalização dos valores e sua consolidação
É importante lembrar que o prestador de serviço quando não discriminado o
tipo de serviço no corpo da nota fiscal a contratante (tomadora de serviço)
aplica-se a retenção a todos os serviços contratados.
5.5 – Como compensar ou restituir os valores retidos.
A empresa prestadora de serviço poderá compensar os valores retidos
juntamente do décimo terceiro salário, desde que a retenção esteja:
I – declarada em GFIP na competência
da emissão da nota fiscal
II – destacada na nota fiscal de
prestação de serviços ou que a
contratante tenha efetuado o
recolhimento desse valor.
O imposto quando recolhido indevidamente para o Simples Nacional não
poderá compensar as contribuições. O valor retido deve ser compensado por
qualquer estabelecimento da empresa cedente.
A partir de 1º de fevereiro de 1999,
caso a opção seja pela compensação
em competências subseqüentes, o
credito em favor da empresa
prestadora de serviços, acrescido de
juros, não esta sujeito ao limite de 30%,
34
que foi aplicável por ocasião da
compensação de recolhimento
indevidos ou a maior, até a revogação
do 3º do art. 89 da Lei nº8.212/1991
pela MP nº 499/2008, posteriormente
convertida na Lei nº 11.941/2009.
Para finalizar a prestadora de serviço que sofreu a retenção do INSS no
momento da quitação da nota fiscal, que não escolher pela compensação ou
caso restar saldo em seu favor tem a opção de requerer a restituição do valor
não compensado, somente se a retenção estiver destacada no corpo da nota
fiscal e declarada em guia de recolhimento do Fundo de Garantia de tempo de
serviço e informações à Previdência Social (GFIP).
35
CONCLUSÃO
Os tributos para pessoa jurídica e para pessoa física prestadoras de
serviço, como base toda metodologia descrita no trabalho acima são de
fundamental importância, logo toda prestadora de serviço e tomadora de
serviço deve agir de acordo com as normas e procedimentos das leis que
regem cada tributo, para que se evitem prejuízos financeiros para empresa.
Não resta dúvida que a empresa deve estar sempre alinhada e
organizada com os seus tributos, desta forma, aplicando as retenções
corretamente terá seus objetivos alcançados.
O objetivo principal deste foi dar esclarecimento e entendimento sobre a
importância dos tributos nas empresas, visto que devemos observar sempre a
legislação vigente no Estado e no Município, mostrando assim um conteúdo
simples que buscasse um interesse maior para interpretação correta da sua
aplicabilidade e tirar as duvidas do dia a dia das pessoas nas organizações.
Em termos mais precisos, primeiramente o estudo foi realizado através
da legislação tributaria atual e os impostos praticados atuais que podem
influenciar nas atividades e nas localizações do prestador de serviço, logo as
decisões quando tomada erroneamente pode prejudicar o resultado da
empresa. Entretatando, devemos ter sempre uma ótima estratégia e um ótimo
planejamento tributário e assim evitando fraudes quanto as responsabilidades
fiscais.
É importante ressaltar que os tributos como PIS, CONFINS, CSLL, IR,
ISS e INSS se destaca nas empresas prestadoras de serviços, pois trata-se de
uma responsabilidade do recolhimento correto e devido, logo a legislação exige
um cuidado mais apurado por ambas as partes, para não correr o risco de falta
clareza nas interpretações das regras no momento da retenções de ter
sonegação, que acaba provocando um transtorno e credibilidade junto aos
órgãos Federais e Municipais.
36
Ficou evidenciado que os tributos como PIS, CONFINS, CSLL e IR são
tributos que incidem sobre o faturamento das pessoas jurídicas dentre as
incidências a legislação determinou o recolhimento das prestadoras de serviços
onde alguns fatores são exigidos e quando a empresa é eficiente acaba
gerando condição para um crescimento.
No caso do ISS é um imposto municipal onde a tomadora de serviço tem
a responsabilidade de analisar o documento fiscal, observando a legislação do
município para quando a empresa passar por fiscalização ter uma maior
eficiência e a certeza que os seus impostos foram efetivamente pagos
corretamente.
Outro tributo como INSS é uma obrigação muito importante a serem
cumpridas pela empresa, pois o não cumprimento acarreta uma penalidade
junto à legislação tributaria.
Por fim os objetivos apresentados neste trabalho,foi alcançado,
ajudando auxiliar nas duvidas sobre os tributos envolvidos (PIS, CONFINS,
CSLL, IR, ISS E INSS) nos serviços sujeitos à retenção na fonte, mostrando as
obrigações tributarias das prestadoras de serviços e da tomadora de serviço.
Apresentaram-se os processos de retenções das esferas federais e
municipais em seus recolhimentos como DARF e GPS tanto para pessoa
jurídica como para pessoa física. Por meio dos dados coletados e analisados
foram apresentadas as suas respectivas alíquotas e de forma clara e pratica
também foi apresentado como são retidos e pagos os tributos.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1966.http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/codtributnaci/ctn.htm>
Acesso 19 jun.2010.
BRASIL. Lei n 8.137, de 27 de dezembro de 1990.
http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8137.htm> Acesso em: 19 jun. 2010.
BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3000.htm> Acesso em: 24 mai.
2010.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm> Acesso em: 19 jun.
2010.
BRASIL. Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp116.htm> Acesso em: 24 mai.
2010.
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http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2004/in4592004.htm> Acesso
em: 24 mai.2010.13
BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
http://.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm
> Acesso em:2 ago.2010.
38
BRASIL. Instrução Normativa SRF nº 765, de 2 de agosto de 2007.
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Ins/2007/in7652007.htm> Acesso
em: 2. ago.2010.
BRASIL. Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Ins/2009/in9712009.htm> Acesso
em: 24 mai.2010
FORTES, José Carlos. A prestação de serviço.
http://www.fortesadvogados.com.br/artigos.view.php?id=533> Acesso em: 19
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JUNIOR, José Julberto Meira. Substituição Tributária no ISS.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5591> Acesso em: 19 jun. 2010.
MARCHEZIN, Glauco; AZEVEDO, Osmar Reis; CONCÓRDIA, Renato Mendes.
Manual prático de retenção de impostos e contribuições: como a fonte
pagadora deve descontar:IR – INSS – ISS – Cofins – PIS/Pasep, CSLL e
Cide. 10.ed. São Paulo: IOB, 2010,
RRF, CSLL, COFINS e PIS
39
Espécie de Serviço CONTRIBUIÇÕES IRRF TOTAL
CSLL PIS COFINS SOMA Alíquota
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber (IRPJ a partir de 01/2004)
1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Limpeza 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%
Conservação* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%
Manutenção* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% - 4,65%
Segurança 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%
Vigilância 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%
Locação de mão-de-obra 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,0% 5,65%
Transporte de valores* 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% - 4,65%
Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens) 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Advocacia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Análise clínica laboratorial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Análises técnicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Arquitetura 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço)
1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Assistência social 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Auditoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Avaliação e perícia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
biologia e biomedicina 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Cálculo em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Consultoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Contabilidade 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
40
Desenho técnico 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Economia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Elaboração de projetos 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas) 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Ensino e treinamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Estatística 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Fisioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Fonoaudiologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Geologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Leilão 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro)
1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Nutricionismo e dietética 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Odontologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Pesquisa em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Planejamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Programação 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Prótese 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Psicologia e psicanálise 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Química 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Radiologia e radioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Relações públicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Serviço de despachante 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
41
Terapêutica ocupacional 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Tradução ou interpretação comercial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Urbanismo 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
Veterinária. 1,0% 0,65% 3,0% 4,65% 1,5% 6,15%
42
43
44
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO .............................................................................................2
AGRADECIMENTO .............................................................................................3
DEDICATÓRIA.....................................................................................................4
RESUMO.............................................................................................................5
METODOLOGIA..................................................................................................6
SUMÁRIO............................................................................................................7
INTRODUÇÃO.....................................................................................................8
1. Os serviços sujeito ou não a retenção dos tributos (PIS, CONFINS,
CSLL).........................................................................................................9
1.1 Alíquotas de percentual de 4,65%...............................................10
1.2 Qual o prazo e Local de recolhimento do (PIS, CONFINS e CSLL)
......................................................................................................12
1.3 Quando é Compensado a Contribuição ......................................12
1.4 A importância da Prestação de Serviço nas empresas ...............13
1.5 Como devem ser contabilizadas as retenções na prestadora de
serviço e na pagadora de serviço.................................................15
2. Responsabilidade e Conseqüência na falta de retenção do imposto retido
na fonte ....................................................................................................16
2.1 Alíquotas de percentual do Importo de renda conforme o serviço
prestado........................................................................................17
2.2 Quais são os critérios e como deve ser pago o Imposto de
Renda...........................................................................................19
2.3 Prazo de recolhimento do Imposto de Renda, Recolhimento a
Maior, a menor ou indevido e Recolhimento Fora do Prazo........20
3. Qual o fato gerador e o elemento principal do ISS (Imposto sobre
serviço)....................................................................................................22
3.1 Local de Pagamento do ISS (Imposto sobre Serviço)..................23
3.2 Alíquota e regra da retenção do ISS (Imposto sobre Serviço).....25
45
3.3 Não incidências do ISS (Imposto sobre Serviços)........................26
4. Regra geral sobre INSS (Instituto Nacional do seguro Social)...............27
4.1 Alíquota aplicada do INSS para prestador de serviço pessoa
jurídica e pessoa física.................................................................28
4.2 Prazo de recolhimento e Documento de Arrecadação do INSS...29
4.3 Quando a empresa fica dispensada da retenção do INSS?........29
4.4 Obrigações da Empresa Contratada e Contratante e emissão da
Nota Fiscal....................................................................................31
4.5 Como compensar ou restituir os valores retidos..........................33
5 – CONCLUSÃO ...............................................................................................35
6 – REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS ................................................................37
7 – ANEXO........................................... ...............................................................39
7 – ÍNDICE.........................................................................................................44
8 – FOLHA DE AVALIAÇÃO...............................................................................46
46
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
do por: Conceito: